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PMDF garante segurança durante visita da vice-secretária-geral da ONU a Brasília

Na terça-feira (14), a vice-secretária-geral da Organização das Nações Unidas, Amina Mohammed, esteve em Brasília para participar da reunião ministerial preparatória para a COP 30, além de cumprir outros compromissos oficiais na capital federal. A Polícia Militar do Distrito Federal foi responsável pela segurança e escolta da segunda mais alta autoridade da ONU, assegurando a tranquilidade e a eficiência de toda a operação. O planejamento foi coordenado pelo Departamento de Operações (DOP), com execução do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM) — responsável pela segurança no aeroporto e no hotel — e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPtran), responsável pelas escoltas oficiais. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Encontro discute ações para garantir saúde reprodutiva de jovens do DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (19), de uma reunião estratégica com o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa/ONU). O encontro buscou debater possibilidades de cooperação na área de saúde reprodutiva de jovens do DF. “O Brasil enfrenta múltiplos desafios e, sem uma colaboração conjunta, as chances de sucesso se reduzem. Como médico, já tive experiências com famílias em situações de vulnerabilidade, muitas vezes com adolescentes se tornando mães muito cedo, o que impacta diretamente a vida delas e perpetua ciclos de dificuldades. É fundamental integrar saúde, educação e assistência social para mudar essa realidade”, avalia o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Discussão foi pautada nas metas globais do Unfpa até 2030 | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde [LEIA_TAMBEM]Representante do Unfpa no Brasil, Florbela Fernandes afirma enxergar uma oportunidade palpável para reduzir a gravidez não intencional de adolescentes, impactando diretamente o índice da mortalidade materna no DF: "Muitas jovens não têm acesso à informação e aos serviços necessários, o que acaba comprometendo sua escolarização, profissionalização e futuro. Queremos oferecer meios para que façam escolhas embasadas e possam ter uma vida digna e feliz".  Os três zeros A discussão foi pautada nas metas globais do Unfpa de três zeros até 2030: zero necessidades insatisfeitas de contracepção; zero mortes maternas evitáveis; e zero violências ou práticas nocivas contra mulheres e meninas. Para o coordenador da Atenção Primária à Saúde (APS) da SES-DF, Fernando Erick Moreira, essas metas dialogam diretamente com as linhas de cuidado da rede pública. “Nosso foco é justamente ampliar a oferta de serviços a adolescentes e jovens em territórios mais vulneráveis, abordando temas como gravidez e casamento precoces, dignidade menstrual, etc. Precisamos aperfeiçoar esse olhar e avançar”, aponta.  O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda (em frente à bandeira da ONU), ao lado de representantes do Unfpa e da Secretaria de Saúde: "O Brasil enfrenta múltiplos desafios e, sem uma colaboração conjunta, as chances de sucesso ficam reduzidas" Parceria de sucesso A colaboração entre a SES-DF e o Unfpa já se materializou em outras ações, como o Selo Chega Mais da ONU, que premiou serviços públicos de saúde com atendimento qualificado e acolhedor voltado ao público adolescente; e a entrega dos kits dignidade, compostos por itens de higiene pessoal e íntima, distribuídos pelas equipes do Consultório na Rua (eCR) a populações do DF em maior situação de vulnerabilidade.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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PMDF recebe palestra Mais Brasileiros pela Paz, com foco em missões da ONU

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) recebeu, nesta segunda-feira (30), a palestra Mais Brasileiros pela Paz, ministrada pelo coronel de Artilharia Flávio Henrique Pinheiro da Costa, assessor da Inspetoria-Geral das Polícias Militares (IGPM) do Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro. O encontro, realizado no auditório do Quartel do Comando-Geral da corporação, reuniu capitães do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO). A PMDF promoveu a palestra Mais Brasileiros pela Paz, que buscou incentivar a participação de policiais nas operações de paz da ONU | Foto: Divulgação/PMDF A apresentação trouxe um panorama da participação do Brasil em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), com destaque para o papel do componente policial, os critérios exigidos e os procedimentos para ingresso voluntário. O objetivo foi incentivar a participação de policiais da PMDF nessas operações internacionais. O coronel Flávio destacou a importância da presença brasileira em cenários de pacificação global e parabenizou a PMDF pelo interesse e preparo dos seus oficiais. Durante a palestra, os participantes puderam tirar dúvidas e conhecer os caminhos para se voluntariarem junto à ONU. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Adasa apresenta Projeto Mina em evento na sede da Unesco em Paris

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) participou, na quarta-feira (11), da celebração dos 50 anos do Programa Hidrológico Intergovernamental (IHP) da Unesco. Realizado na sede da organização, em Paris, o evento destacou os avanços promovidos pelo IHP nas áreas de ciência, educação e formulação de políticas públicas voltadas à gestão da água.  Durante a cerimônia, a Adasa foi representada pelo diretor Rogério Rosso, que apresentou o Projeto Memorial Internacional da Água (Mina) acompanhado do ouvidor da Agência, Fernando Martins. O Mina integra a programação graças à afiliação da Adasa à Rede Global de Museus da Água (WAMU-NET). Durante a cerimônia, a Adasa foi representada pelo diretor Rogério Rosso, que apresentou o Projeto Memorial Internacional da Água (Mina) | Foto: Divulgação/Adasa Coordenador do projeto dentro da Agência, Rosso ressaltou o papel do Mina como ferramenta de educação e cooperação internacional. “O Mina é um chamado global à proteção da água. Será um centro onde pessoas de todo o mundo poderão aprender, inovar e colaborar para preservar esse recurso vital. Precisamos de um espaço onde jovens, educadores e especialistas, vindos de diferentes culturas, possam se encontrar para trocar experiências sobre o nosso recurso natural mais importante: a água.”, afirmou.  Acompanhando a delegação da Adasa, o conselheiro para Ciências Naturais na delegação permanente do Brasil junto à Unesco, Sérgio Benevides, destacou a relevância internacional do Mina, ressaltando sua sintonia com os compromissos globais da organização  “O projeto do Museu da Água, o Mina, está perfeitamente alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Representa um passo importante na promoção da educação ambiental e na conscientização sobre a importância da água. Estamos muito felizes em ver esse projeto avançar”, declarou.  Reconhecimento Internacional [LEIA_TAMBEM]O reconhecimento internacional do Mina foi consolidado durante o evento. O projeto da Adasa foi o único a receber destaque na solenidade comemorativa dos 50 anos do IHP. A apresentação emocionou os participantes e gerou reações positivas entre representantes de diversos países, que apontaram a proposta como modelo de gestão participativa e sustentável da água. De acordo com Sérgio Benevides, a repercussão entre os ministros presentes foi bastante positiva, consolidando o protagonismo do projeto no cenário global. A iniciativa também chamou atenção da imprensa internacional reafirmando seu protagonismo no cenário global. As Vozes da Água  A missão da Adasa na capital francesa continua nos próximos dias, com participação no evento promovido pela WAMU-NET, “As Vozes da Água”, nesta quinta-feira (12). O objetivo é valorizar as culturas hídricas ancestrais e hidrotecnologias tradicionais como soluções sustentáveis para os desafios contemporâneos da água e das mudanças climáticas. A programação inclui uma programação com debates e a exibição de curtas-metragens produzidos por museus, escolas e comunidades.  A Adasa atua como parceira estratégica do evento e será responsável pela apresentação oficial Mina, na ocasião. Também será divulgado o prêmio internacional Water Film Prize “De Volta ao Nosso Futuro”, promovido em parceria com o projeto Let’s Talk About Water. A premiação será realizada em novembro durante a 6ª Conferência Internacional da WAMU-NET, que contará com a coorganização da Adasa e acontecerá em Brasília. O objetivo é incentivar produções audiovisuais que explorem a relação das sociedades com a água, promovendo o engajamento de jovens, pesquisadores e comunidades na construção de novas narrativas sobre o tema. *Com informações da Adasa

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Políticas de prevenção à violência incentivam cultura de paz no Distrito Federal

As ações de prevenção ao racismo e a violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal estão no escopo das políticas da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejus-DF). Essas iniciativas vão ao encontro do que propõe o Dia Mundial da Não-Violência e Cultura de Paz, celebrado nesta quinta-feira (30). A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e escolhida em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, assassinado nesse dia em 1948. Programas coordenados pela Secretaria de Justiça e Cidadania promovem ações de prevenção contra o racismo e violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Os programas da pasta começam desde a formação das crianças e adolescentes, com atividades dentro das salas de aula, por meio do programa Cidadania nas Escolas, que leva debates e campanhas de temas sobre prevenção ao bullying, às drogas, à violência doméstica, exploração sexual e ao uso indevido da internet. Fabiana Souza, mãe de Gabriel, 9 anos, e Bárbara, 10, alunos da rede pública do DF, afirma que o programa é fundamental para seus filhos terem contato com a cidadania. “Desde pequenos, eles estão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais”, disse. Os filhos de Fabiana também são frequentadores das aulas de karatê da Praça dos Direitos do Itapoã, um dos equipamentos públicos da Sejus-DF, que incentiva jovens, moradores de regiões vulneráveis, a buscarem alternativas de desenvolvimento social por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. “Se não fosse essa oportunidade, eles estariam na rua, correndo risco de tomarem um caminho errado”, completou. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, diz a venezuelana Katiusca Alcar Em outra frente, a Sejus-DF trabalha com ações voltadas ao combate à xenofobia,  desenvolvendo atividades educativas em órgãos públicos, eventos e campanhas com finalidade de como acolher e reconhecer a importância dos migrantes e imigrantes que desembarcam no DF. Uma das beneficiadas das ações de acolhimento, a venezuelana Katiusca Alcar, que chegou ao DF há três anos após fugir da crise econômica enfrentada no seu país, exalta a importância destas políticas destinadas para a população estrangeira. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, disse. Ela ressaltou ainda que, desde o primeiro momento, se sentiu amparada pelos cursos de capacitação e suporte psicológico ofertados pela Sejus. Inclusive, esse trabalho de orientação aos estrangeiros sobre o acesso a direitos sociais e serviços públicos consagrou o DF com o selo MigraCidades, da Organização das Nações Unidas (ONU). Combate à violência contra a mulher A secretária Marcela Passamani diz que o programa Direito Delas oferece proteção e oportunidades reais para mulheres viverem com autonomia e dignidade Outro relevante programa para cultura de paz é o Direito Delas, que ajuda vítimas de violência doméstica e de gênero a identificarem essas situações e romperem o ciclo de violência. “O Direito Delas é um marco essencial na prevenção à violência contra a mulher, pois oferece suporte integral para que elas rompam o ciclo de agressões e reconstruam suas vidas com autonomia e dignidade. Garantir esse acolhimento significa dar voz, proteção e oportunidades reais para que nenhuma mulher precise enfrentar sozinha essa dura realidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Destacam-se, ainda, outras políticas públicas de combate à violência contra a mulher, como o Conversa Com Eles, programa que tem o objetivo de dialogar com homens trabalhadores da construção civil sobre a necessidade de eliminar a agressividade contra elas. Ao longo do último ano, 994 homens participaram das palestras. Em 2025, a pasta vai intensificar essas ações e levar esta iniciativa para outros setores. Nesta mesma linha, a pasta trabalha ainda com medidas para reduzir as desigualdades raciais e ações de combate à violência contra pessoas idosas. Com o projeto Viver 60+, por exemplo, esse público aprende, por meio de palestras com especialistas, a prevenir golpes e exploração econômica, recebendo instruções de como denunciar as violações de direitos, entre outras atividades. *Com informações da Sejus-DF  

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DF recebe selo internacional de excelência por ações voltadas aos migrantes, refugiados e apátridas

O Distrito Federal é uma referência internacional em ações pela integração social de pessoas migrantes. O reconhecimento destas iniciativas, coordenadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), será feito nesta quinta-feira (16), em reunião online, quando será entregue o selo MigraCidades, de iniciativa da Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência da Organização das Nações Unidas (ONU). O processo de certificação reconhece o engajamento de governos locais na melhoria da governança migratória no Brasil e destaca os bons exemplos de acolhimento a migrantes e refugiados. O selo MigraCidades é concedido a unidades da Federação que contribuíram para a construção e gestão de políticas migratórias de forma qualificada e planejada, ao encontro da Meta 10.7 das Nações Unidas. Ao longo do ano de 2024, a Sejus intensificou as demandas, com destaque para a instituição do Comitê Distrital para Apoio a Migrantes, Refugiados e Apátridas, que irá identificar as necessidades desta população para assegurar medidas de integração; e a capacitação dos servidores do GDF que fazem atendimento nos serviços oferecidos sobre a Lei de Migrações (Lei Nº 13.445, de 24 de maio de 2017). O selo MigraCidades é concedido a unidades da Federação que contribuíram para a construção e gestão de políticas migratórias de forma qualificada e planejada | Foto: Divulgação/Sejus-DF Vivência Delas capacita migrantes A secretaria realizou ainda o projeto Vivência Delas, com o objetivo de integrar mulheres migrantes, refugiadas e apátridas no contexto social brasileiro. Por meio de oficinas de capacitação e rodas de conversas, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), OIM e Caixa Econômica Federal, mais de 60 mulheres de outras nações, como Venezuela e Afeganistão, foram incentivadas ao empreendedorismo e algumas delas foram encaminhadas ao mercado de trabalho. A iniciativa também culminou com a Feira do Migrante, com desfile, exposição e venda de produtos confeccionados por elas, que mobilizou mais de 200 pessoas. Por fim, foi ampliado o número de palestras de conscientização, com registro, por exemplo, de 16 palestras na rede pública de ensino sobre tráfico de pessoas e combate à xenofobia, que alcançou mais de 2,3 mil pessoas. A venezuelana Katiusca Alcar elogia o Vivência Delas: “Eu aprendi noções de empreendedorismo, de artesanato e várias outras chances de trabalho. Me sinto muito acolhida e com muita expectativa de reconstruir minha vida aqui” Há três anos, a venezuelana Katiusca Alcar saiu do seu país pelas dificuldades sociais e políticas e apostou toda a sua esperança na situação econômica do DF. Ela comenta como o Vivência Delas mudou a vida dela: “Eu considero uma oportunidade única. Eu aprendi noções de empreendedorismo, de artesanato e várias outras chances de trabalho. Me sinto muito acolhida e com muita expectativa de reconstruir minha vida aqui”. “Esse reconhecimento mostra que estamos no caminho certo, de intensificar nossas ações para melhorar a situação destas pessoas que têm tanto a contribuir, e, ao mesmo tempo, passam por tantas vulnerabilidades. Este selo é uma honra que reforça nosso compromisso com a dignidade, inclusão e acolhimento de migrantes e refugiados”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O evento de entrega do selo MigraCidades ocorrerá no dia 16 de janeiro, às 14h (horário de Brasília) e será aberto ao público via Plataforma Zoom. *Com informações da Sejus-DF

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DF participa do 5º Encontro Técnico Internacional do Projeto Cidades Inclusivas para Famílias Sustentáveis

O Distrito Federal participa do 5º Encontro Técnico Internacional do Projeto Cidades Inclusivas para Famílias Sustentáveis, que será realizado nos dias 6 e 7 de novembro, de forma online, das 11h às 13h30. O evento é organizado pela International Federation for Family (IFFD – Federação Internacional da Família) com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ-DF). Na ocasião, será celebrado o Dia Mundial das Cidades e também será apresentado o Relatório Anual de Monitoramento a ser enviado à Organização das Nações Unidas (ONU). Painel em que o secretário Rodrigo Delmasso participou, na Cidade do México, sobre o tema Boas Práticas de Políticas Públicas para as Famílias, em agosto deste ano, onde apresentou o Plano Distrital da Família | Foto: Divulgação/SEFJ-DF A reunião conta com a participação de líderes de várias partes do mundo para discutir políticas públicas, desafios enfrentados, oportunidades de ação e as boas práticas realizadas pelos signatários para as suas cidades representadas. Os apresentadores são técnicos de desenvolvimento urbano que desenham, implementam e avaliam políticas com uma perspectiva familiar como forma eficaz de acompanhar os dez compromissos firmados na Declaração de Veneza, que incluem as áreas de habitação, novas tecnologias, educação, saúde, segurança, ar limpo, transporte, acessibilidade, lazer, turismo e famílias vulneráveis. “O governo Ibaneis Rocha, mais uma vez, é reconhecido pelo trabalho que tem dedicado às famílias brasilienses. Eventos dessa importância, na capital do país, servem também como um instrumento de incentivo para que outras cidades brasileiras passem a incorporar as premissas da Declaração de Veneza como norte para as suas políticas públicas, assim como já ocorre no DF”                        Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude O encontro internacional ocorre uma vez por ano em cidades ou territórios que aderiram ao projeto e tem o objetivo de promover a troca de conhecimentos e experiências sobre políticas de apoio às famílias e fomentar a disseminação desse conhecimento. “Essa é uma excelente oportunidade no fortalecimento das políticas públicas voltadas para as famílias, para que se promovam cada vez mais debates como esse no Brasil. O governo Ibaneis Rocha, mais uma vez, é reconhecido pelo trabalho que tem dedicado às famílias brasilienses. Eventos dessa importância, na capital do país, servem também como um instrumento de incentivo para que outras cidades brasileiras passem a incorporar as premissas da Declaração de Veneza como norte para as suas políticas públicas, assim como já ocorre no DF”, destacou, Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude do DF, sobre as ações da pasta. A secretaria implantou o primeiro Fórum Distrital de Políticas para Famílias Sustentáveis do país, que conta com a participação da sociedade civil e do governo no acompanhamento das políticas públicas voltadas para as famílias. Atualmente, o Fórum elabora o Plano Distrital da Família (PDF), que inclui, além das metas estabelecidas na Declaração de Veneza, mais sete eixos temáticos. Sobre a Declaração de Veneza Trata-se de dez compromissos estabelecidos na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em 25 de setembro de 2015, mais de 150 líderes adotaram a nova Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e uma meta dedicada ao desenvolvimento urbano, ODS11, que clama por “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”. As dez metas incluem as áreas de: habitação, novas tecnologias, educação, saúde, segurança, ar limpo, transporte, acessibilidade, lazer e turismo, famílias vulneráveis. Confira a íntegra da Declaração de Veneza *Com informações da SEFJ-DF

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Horta comunitária no Parque dos Ipês desperta interesse internacional

Nesta quinta-feira (4), a Codhab acompanhou a Organização das Nações Unidas (ONU), a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) para conhecer o projeto Horta Linda. Com o espaço, os moradores do Parque dos Ipês-Crixá estão podendo colher e plantar as próprias hortaliças, bem ao lado de suas moradias. As famílias deste empreendimento estão tendo a oportunidade de aprender mais sobre cultivo e plantio. O projeto técnico-social desenvolvido em parceria com o Instituto Brasil Adentro permite que os moradores do local plantem e colham as próprias hortaliças, bem ao lado de suas moradias | Foto: Divulgação/Codhab-DF A Codhab desenvolve um projeto técnico-social que implica em um conjunto de estratégias e ações realizadas com a participação dos moradores. A funcionária Valdete Andrade, uma das responsáveis à frente desse trabalho realizado pela companhia, conta que é muito importante conhecer essas famílias e apresentar para elas a importância de cada um no condomínio. “É ótimo quando realizamos um trabalho assim e a gente é enxergado dessa maneira”, contou. No Parque dos Ipês-Crixá, o projeto técnico-social conta com o apoio do Instituto Brasil Adentro (IBA). A horta comunitária é apenas uma entre as diversas atividades desenvolvidas no empreendimento. [Olho texto=”“É completamente diferente para quem organiza e cuida da horta. Você vai saber que a alface produzida aqui é muito mais fresca e saudável. Isso muda a relação de ver e interagir com a comida”” assinatura=”Jay Amistel, representante da ONU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A moradora e também síndica do Condomínio IV, Celia de Araújo, contou que se sente agradecida por proporcionarem esse projeto aos moradores. “Vamos abraçar essa ideia, porque a horta é um espaço ótimo”, disse. Um dos representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), Jay Amistel parabenizou a iniciativa de desenvolver projetos sociais nos empreendimentos e destacou a importância de os moradores participarem dessas ações ambientais e sobre como podem impactar positivamente na vida de cada um. “É completamente diferente para quem organiza e cuida da horta. Você vai saber que a alface produzida aqui é muito mais fresca e saudável. Isso muda a relação de ver e interagir com a comida”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conheça o projeto Horta Linda  O projeto Horta Linda foi criado pelo empresário Juarez Martins e, atualmente, no Crixá, conta com o apoio dos moradores, da ONG Moradia e Cidadania e da Caixa Econômica Federal (CEF). Está sendo desenvolvido nos condomínios I, III e IV, desde 2020. “Além de oferecer hortaliças que os moradores irão consumir, o Horta Linda pode ser um lugar de aprendizado e formação”, contou Juarez. Juarez lembra, ainda, que a horta no Crixá precisou ser adaptada com mecanismos que dessem acessibilidade. Por isso, ele contou que precisou desenvolver o espaço com rampas e corredores largos que não tivessem dificuldades de locomoção. *Com informações da Codhab-DF

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Servidores dos Cras e Creas recebem capacitação da ONU

O curso foi idealizado em razão do aumento de demandas nas unidades de assistência social do DF e da necessidade de uma capacitação para nivelar informações, aprimorando o atendimento de forma a minimizar as barreiras culturais, jurídicas e sociais que podem afetar a acolhida e integração desta população Foto: Renato Raphael/Sedes Foi realizada nesta terça-feira (7), uma oficina para aprimorar o atendimento a refugiados e migrantes no Distrito Federal. O “Curso de Introdução ao Atendimento de Imigrantes e Refugiados” foi ministrado por representantes da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), em parceria com servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). [Olho texto=”No Distrito Federal, pelos dados do Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids), gerido pela Sedes, são atendidos mais de 104 mil migrantes de diversas nacionalidades, como venezuelanos, haitianos, paquistaneses e outros” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O intuito da capacitação foi compartilhar informações sobre atendimento dentro do Sistema Único de Assistência Social do DF (Suas) de pessoas que solicitam o reconhecimento da condição de refugiado após serem forçadas a deixarem o seu país de origem, em especial os que chegam em razão de crises humanitárias ou políticas, e que desconhecem a política pública social. No Distrito Federal, pelos dados do Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids), gerido pela Sedes, são atendidos mais de 104 mil migrantes de diversas nacionalidades, como venezuelanos, haitianos, paquistaneses e outros. O curso foi idealizado em razão do aumento de demandas nas unidades de assistência social do DF e da necessidade de uma capacitação para nivelar informações, aprimorando o atendimento de forma a minimizar as barreiras culturais, jurídicas e sociais que podem afetar a acolhida e integração desta população. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que essa parceria com as agências internacionais de atendimento humanitário e entidades da sociedade civil é de grande importância e que vem para fortalecer ainda mais a política de proteção social no Distrito Federal. “Para inserir um imigrante ou refugiado no Suas é necessário realizar uma escuta qualificada, o que requer uma sensibilidade ainda maior por parte dos agentes sociais. E essas instituições da ONU estão compartilhando esse conhecimento com as nossas equipes, ação muito enriquecedora para os profissionais da rede pública, como também para os usuários da política”. [Olho texto=” [Olho texto=”“Para inserir um imigrante ou refugiado no SUAS é necessário realizar uma escuta qualificada, o que requer uma sensibilidade ainda maior por parte dos agentes sociais. E essas instituições da ONU estão compartilhando esse conhecimento com as nossas equipes”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o debate, foram levantadas questões importantes sobre o atendimento e acolhimento socioassistencial para refugiados e migrantes, como por exemplo, a documentação; a entrevista e abordagem; e, em quais ações comunitárias que essas pessoas podem ser inseridas. O acolhimento foi a questão mais debatida pelos participantes, já que os migrantes e refugiados, além de estarem em situação de extrema vulnerabilidade, ainda vivenciam o contexto emergencial e, muitas vezes, de luto associado à saída do país de origem. E, após a identificação pessoal, também são analisadas as demandas nas quais o refugiado e o migrante se inserem, que se dividem em: emergenciais – que identifica a saúde, o perfil socioeconômico, a alimentação e abrigamento e situação de violência; e detalhadas – que averiguam informações subjetivas, como o interesse de estar no país, as perspectivas de futuro e possíveis situações de risco como, por exemplo, vítima de tráfico humano e exploração sexual, trabalho escravo e outras violações de direitos humanos. A assistente sênior de Proteção do Acnur, Giulianna Serricella, alerta que essas pessoas chegam no país fragilizadas e com barreiras, principalmente a cultural. “O idioma pode ser uma das principais barreiras, a pessoa teve rompimento de vínculos, deixou familiares em seu país de origem ou até mesmo perdeu familiares. Algumas pessoas chegam em situação de pobreza extrema e de insegurança alimentar. Ainda podem enfrentar situações de xenofobia e o desconhecimento sobre serviços públicos, por isso é importante que a rede local se fortaleça e que iniciativas como a de hoje continuem ocorrendo”, detalha. No que se refere à legislação, houve uma exposição e esclarecimentos sobre as normativas legais referentes à documentação no Brasil, incluindo a solicitação do reconhecimento da condição de refugiado, refugiados reconhecidos, residência temporária e a acolhida humanitária. Essa população, mesmo não tendo nacionalidade brasileira, possui direitos e deveres. E mesmo estando em situação irregular em solo brasileiro, tem o direito de receber atendimento pela Política de Assistência Social. A diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, Ir. Rosita Milesi, além de contribuir com as exposições do dia e o esclarecimento de aspectos jurídicos referentes à regularização migratória, manifestou apoio à proposta que vem sendo tratada pela Sedes de implementar um Centro de Referência Especializado de Assistência Social voltado ao atendimento aos migrantes e refugiados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quatro verbos – acolher, proteger, promover e integrar – resumem um programa completo de atenção aos migrantes e refugiados e é muito animador ver e sentir na disposição de tantos profissionais a abertura para, em conjunto, parceiros com a Agência da ONU para Refugiados, com o IMDH e a sociedade, buscarmos a implementação deste programa de efetiva acolhida humanitária”, explicou Milesi. O especialista em assistência social da Sedes, André Peredo, afirma que o Brasil tem um histórico de recebimento de fluxo migratório, e após as crises humanitárias, intensificou o número de pessoas nessa situação, o que se faz necessário ter uma governança temática. “Não basta ter apenas a assistência social para os migrantes, é importante ter uma política intersetorial e um comitê com representantes das entidades envolvidas. Esse é apenas um desafio, e não um problema”, finaliza André. *Com informações da Sedes

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Representante da ONU visita restaurante comunitário de São Sebastião

Às vésperas do Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, um dos programas de assistência social mais bem-sucedidos do Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu a visita da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta quinta-feira (14), o braço da entidade voltado para a Alimentação e Agricultura (FAO) foi conhecer o Restaurante Comunitário de São Sebastião. O representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, conheceu as instalações internas de produção das refeições e almoçou no Restaurante Comunitário de São Sebastião| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o espaço fornece, por dia, de segunda a sábado, cerca de 2 mil almoços a R$ 1 e, em média, 300 cafés da manhã a R$ 0,50 cada. Além de São Sebastião, outras 13 regiões administrativas contam com um restaurante comunitário. Todas as refeições seguem um cardápio nutricional balanceado, rico em legumes, verduras e frutas adquiridos da agricultura familiar. [Olho texto=”“Trata-se de uma política pública que poderia ser só assistencial, mas que vai além: oferece uma alimentação equilibrada e fomenta a agricultura familiar, evitando o êxodo rural e estimulando um dos sistemas de produção que mais geram emprego, principalmente de mulheres”” assinatura=”Rafael Zavala, representante da FAO no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] Recebido por integrantes do governo, o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, conheceu as instalações internas de produção das refeições. Além disso, foi informado de todo o processo de implantação de segurança alimentar e nutricional promovido pelo governo para a população em situação de vulnerabilidade. Zavala também almoçou no restaurante, em que o prato do dia foi um cozidão pernambucano. “Trata-se de uma política pública que poderia ser só assistencial, mas que vai além: oferece uma alimentação equilibrada e fomenta a agricultura familiar, evitando o êxodo rural e estimulando um dos sistemas de produção que mais geram emprego, principalmente de mulheres”, observou Zavala. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) é uma agência das Nações Unidas que tem como uma de suas funções liderar e articular os esforços internacionais para acabar com a fome. De acordo com a própria FAO, o objetivo da organização é alcançar a segurança alimentar de todos e garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de alta qualidade, suficientes para levar-se uma vida ativa e saudável. O casal Marcelo Albuquerque, 39 anos, e Cília Bernarda, 42 anos, almoçam no Restaurante Comunitário de São Sebastião pelo menos três vezes por semana e elogiam o serviço | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Acho pertinente e louvável uma ação como essa do restaurante comunitário, principalmente em um momento como este em que vimos relatos de pessoas brigando por ossos para se alimentar justamente no maior exportador de alimentos do mundo, que é o Brasil”, observou Rafael Zavala. Para a coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderlea Cremonini, a primeira visita da FAO a um restaurante comunitário do GDF tem um grande valor. “É o reconhecimento das ações feitas pelo GDF e a possibilidade de levar a outras instâncias as nossas ações, podendo até servi-las de modelo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há dois anos, o casal Marcelo Albuquerque, 39 anos, e Cília Bernarda, 42 anos, almoça no Restaurante Comunitário de São Sebastião pelo menos três vezes por semana. Acompanhados de quatro dos oito filhos, muitas vezes o almoço garante a janta do mesmo dia. Marido e mulher, que trabalham em uma borracharia, só veem vantagens. “É uma grande economia de tempo e de dinheiro, principalmente com o preço do gás”, disse Marcelo. “Além de a comida ser muito gostosa, eles aqui têm muita paciência com a gente”, completou Cília.

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Saúde participa de fórum sobre alimentação saudável nas escolas

A Organização das Nações Unidas (ONU) considera 2021 como o Ano Internacional das Frutas e Vegetais. O objetivo é aumentar a conscientização sobre a importância de incluir esses itens na alimentação para melhorar a saúde da população. Além disso, visa fortalecer o debate sobre a produção sustentável e a redução do desperdício de alimentos. Arte: SES-DF “Considerando que a alimentação é importante fator para prevenir doenças e que o consumo de frutas e hortaliças é fator chave para isso, a ONU escolheu o tema com o objetivo de incentivar políticas públicas voltadas a ampliar o acesso a uma alimentação saudável e variada, tendo como base o consumo adequado de frutas, legumes e verduras”, explica André Godoy, gerente de Alimentos da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) e membro do Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas. De acordo com ele, a alimentação adequada e saudável contribui não apenas para a prevenção de doenças como a obesidade, hipertensão, diabetes e câncer, mas é também fundamental para a qualidade de vida, pois ajuda a ter mais disposição e energia diária, além de melhorar o funcionamento do intestino, entre outras funções. “As políticas de promoção da alimentação saudável devem incluir desde ações que aumentem o acesso das pessoas a alimentos básicos e de qualidade, como garantia de renda para adquirir seus alimentos, passando pela disponibilidade desses, com promoção de feiras, compra de alimentos de pequenos produtores para fornecimento em instituições públicas – como na alimentação escolar, hospitais e restaurantes comunitários, além de ações de educação alimentar e nutricional em diversos ambientes, a exemplo das escolas”, avalia Godoy. O consumo de frutas ajuda a prevenir doenças como obesidade, diabetes e câncer | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Arquivo-Agência Brasília Fórum Distrital A Secretaria de Saúde tem vários representantes no Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas. Entre eles, representantes da Vigilância Sanitária, cujo papel é promover a alimentação saudável no ambiente escolar e fiscalizar o cumprimento da lei que restringe a comercialização e a publicidade de produtos ultraprocessados nas cantinas. E-book Com o intuito de compartilhar os benefícios do consumo de frutas e hortaliças, bem como apresentar estratégias para a inclusão desses itens na alimentação e reduzir o desperdício, o Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas elaborou o e-book Ano Internacional das Frutas e Vegetais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A finalidade do e-book é levar informações sobre a importância de comer frutas e hortaliças para as famílias, e além disso, mostrar estratégias de como incorporar esse hábito no dia a dia, por exemplo comprando esses alimentos em feiras, onde costumam estar frescos, de maior qualidade e com preço mais acessível, e também dando preferência aos alimentos da safra. Também é importante manter o consumo do arroz e feijão, pois é um prato brasileiro muito nutritivo”, explica Sumara de Oliveira, nutricionista da Gerência de Apoio à Saúde da Família e participante do Fórum. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Projeto acolhe população indígena da Venezuela

A necessidade de emigrar em busca de melhores condições de vida levou centenas de indígenas da etnia Warao, da Venezuela, a desembarcarem em Brasília no decorrer da pandemia. Ao chegarem ao Distrito Federal, as 30 famílias – que reúnem ao todo 108 pessoas – viviam em condições precárias na antiga Rodoferroviária. Isso mudou quando foram localizadas e passaram a ser atendidas por programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). No Centro para o Bem Viver Raios de Luz, em São Sebastião, as 30 famílias da etnia Warao recebem acompanhamento psicossocial, nutricional, de gestão e renda | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Desde janeiro deste ano o grupo é assistido no Centro para o Bem Viver Raios de Luz, no espaço de atendimento a migrantes e refugiados, localizado em São Sebastião e administrado pela Cáritas Arquidiocesana de Brasília. Além de vacinados contra covid-19 e contra a gripe, parte deles vai ser encaixada em novas turmas do programa Renova-DF , destinado à qualificação profissional nas áreas de construção civil e jardinagem. Muitos também têm desenvolvido o artesanato e recebido acompanhamento psicossocial, nutricional, de gestão e renda. [Olho texto=”“As equipes que atuam nesta unidade planejaram o atendimento com o objetivo de valorizar a diversidade e autodeterminação cultural dessas pessoas”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Esse trabalho é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) em conjunto com Cáritas Arquidiocesana de Brasília e é feito a várias mãos, tendo como parceiros a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH). O GDF também assiste a comunidade por meio da Secretaria de Saúde (SES), que na última quinta-feira (1º) realizou atendimento médico às crianças Warao. O projeto é pioneiro e tem como objetivo acolher essas pessoas em condições de dignidade, preservar a identidade e autodeterminação cultural; ofertar higiene, segurança e educação, além do convívio comunitário e social. “As equipes que atuam nesta unidade planejaram o atendimento com o objetivo de valorizar a diversidade e autodeterminação cultural dessas pessoas. Fizemos um trabalho de escuta qualificada desses cidadãos com o objetivo de entender suas demandas e suas peculiaridades”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Na quinta-feira (1º), as crianças da comunidade, de zero a 17 anos, receberam atendimento pediátrico de equipe da Secretaria de Saúde Atualmente, há 54 adultos acima de 18 anos acolhidos e mais 47 crianças de zero a 17 anos. Todos os que estão em idade escolar encontram-se matriculados, além de serem assistidos pelos serviços de saúde. “É uma questão humanitária. São pessoas que vêm de situações de violência e violação muito grande. Acolhemos como uma política pública e para garantir direitos mínimos”, acrescenta a subsecretária de assistência social do DF, Kariny Alves. É nesta linha que o diretor executivo da Cáritas Arquidiocesana de Brasília e coordenador do Projeto Waraos, Paulo Henrique de Morais, aponta o trabalho. “A Cáritas atua com mobilização, Economia Popular Solidária (EPS), desenvolvimento de projetos com organizações que atuam na periferia, defesa da garantia de direitos, acompanhamento de voluntariado, reivindicação de políticas públicas, entre outros. Isso ocorre no acolhimento aos indígenas no DF para que eles tenham dignidade, a história de vida preservadas, acesso à documentação civil, possam construir projetos de vida e alcançar autonomia e fortalecer vínculos comunitários”, afirma. [Olho texto=”“É muito importante este tipo de ação nas comunidades para a prevenção de doenças, acompanhar, orientar e fazer o diagnóstico para se evitar a hospitalização”” assinatura=”Helen Jane Miranda Abel, médica pediatra” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento médico Na visita das equipes da Secretaria de Saúde, quinta-feira (1º), o atendimento foi prestado por uma pediatra, duas residentes em pediatria, uma enfermeira da equipe de Saúde da Família que atende a região em que os indígenas estão morando, uma residente de enfermagem em saúde da família, uma enfermeira da Atenção Primária e uma residente de gestão. As crianças que apresentaram algum sintoma gripal foram examinadas e pesadas pelos profissionais. A médica pediatra Helen Jane Miranda Abel destaca a importância da prevenção das doenças respiratórias comuns nesta época do ano. “É muito importante este tipo de ação nas comunidades para a prevenção de doenças, acompanhar, orientar e fazer o diagnóstico para se evitar a hospitalização. Ensinando o básico da higiene e dos cuidados para essa época seca, evitamos que as crianças adoeçam”, analisa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse trabalho integrado entre as secretarias amplia a rede de proteção social. E a Saúde tem sido uma grande parceira no atendimento dos indígenas Warao”, considera Mayara Noronha. Segundo ela, as agências da ONU fornecem mantimentos e materiais para apoiar o trabalho, como a entrega dos kits de higiene e limpeza, kits de cozinha, beliches ou redes. *Com informações das Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Social  

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Em debate, o ‘Novo Mapa da Cobertura Vegetal do DF’

A Semana do Meio Ambiente foi aberta nesta terça-feira (1º), com um webinário sobre o Novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do DF promovido pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema). De acordo com o secretário Sarney Filho, o mapa é um instrumento que vai ao encontro da percepção da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu, de 2021 a 2030, a Década das Nações Unidas sobre Restauração de Ecossistemas na busca por condições que propiciem o reequilíbrio da natureza onde há degradação. “É nesse contexto que precisamos dar foco a políticas socioambientais estruturantes e inovadoras, com uma dimensão que é de Estado e não apenas de governo. Nisso reside a importância de iniciativas como o lançamento de um novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso Solo do DF”, afirmou. A recuperação da orla do Lago Paranoá foi citada pelo secretário de Meio Ambiente durante o webinário | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Meio Ambiente citou outras iniciativas da Sema que incluem a restauração de áreas de nascentes, recarga e preservação permanente, como a recuperação da orla do Lago Paranoá, e a implantação de sistemas agroflorestais mecanizados nas bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá, as principais da região. Participaram do evento o representante na América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Asher Lessels; o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jean Lima; o secretário executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes; o chefe de Articulação da Secretaria de Governo, Jairo Lopes, e o pró-reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), Edson Cortez Souza. A mediação foi feita pela secretária executiva da Sema, Marília Marreco. [Olho texto=”“O mapa vai ajudar a entender o que está acontecendo e apontar o que precisamos fazer para conservar a diversidade em meio a uma realidade complexa e que envolve muitos fatores. Com uma ferramenta assim, poderemos acompanhar, visualizar e entender como reduzir danos. O mapa será sucesso e exemplo para replicar em todo o Brasil”” assinatura=”Asher Lessels, representante para a América Latina do Pnuma” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Asher Lessels, o novo mapa tem um importante papel a desempenhar. Ele lembra que, nos últimos 25 anos, as áreas urbanas do Brasil passaram a concentrar a maior parte da população. “O mapa vai ajudar a entender o que está acontecendo e apontar o que precisamos fazer para conservar a diversidade em meio a uma realidade complexa e que envolve muitos fatores. Com uma ferramenta assim, poderemos acompanhar, visualizar e entender como reduzir danos. O mapa será sucesso e exemplo para replicar em todo o Brasil”, disse. Ferramenta O chefe de Articulação da Secretaria de Governo, Jairo Lopes, elogiou a iniciativa de formulação do projeto. “Estou feliz, já que, ao longo do tempo, acompanho com certa tristeza a ausência de mecanismos que colaborem com esforços para que cesse a ocupação desordenada no DF, e a ferramenta mostra o esforço do atual governo para a preservação e desenvolvimento sustentável. Contem com a secretaria para que a iniciativa tenha fluidez”, afirmou. Na avaliação do presidente da Codeplan, a atualização das informações é essencial para entender, planejar e monitorar políticas públicas. “Há mudanças muito rápidas acontecendo. Então, é importante responder com evidências científicas para planejar o ordenamento territorial e formular políticas ambientais. Esta ferramenta tem esse papel, além de basear vários estudos em temas relacionados”, observou Jean Lima. O secretário executivo do Brasília Ambiental, por sua vez, falou do papel fundamental que o mapa tem como instrumento para a análise e formulação de políticas públicas. “É importante olhar para o bioma cerrado, os remanescentes de vegetação nativa e unidades de conservação, com vistas a diminuir as ameaças. “Assim, o mapa vem para dar efetividade a alguns instrumentos já previstos nas legislações”, disse. A elaboração do Novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do DF conta com recursos do Projeto CITinova, coordenado pela Sema em Brasília e executado em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), com coordenação nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e gestão do Pnuma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Escala inédita Reunindo informações na escala 1:25.000, até agora inédita para o DF, o mapa mostra todas as fitofisionomias da vegetação nativa do Cerrado e os diferentes usos do solo em áreas urbanas e agrícolas do território. “Estamos disponibilizando, assim, às instituições públicas e privadas e à sociedade como um todo, um insumo básico para o monitoramento da dinâmica de ocupação, a identificação do estado da cobertura vegetal e o subsídio a ações de conservação e recomposição da vegetação natural do cerrado”, explicou Sarney Filho. Com previsão de revisões periódicas, o instrumento se manterá atualizado, servindo de suporte à gestão e ao monitoramento das atividades relacionadas aos usos do solo, contendo informações das condições do momento para a regularização fundiária e a solução dos passivos ambientais. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Brasília já é a terceira cidade mais populosa do país e a que cresce em ritmo mais acelerado. “Tais condições nos dão um status e uma responsabilidade acentuados no espectro político e socioambiental brasileiro, mas também enormes desafios em termos de sustentabilidade. A pressão sobre nossos recursos naturais pesa, especialmente, sobre a segurança hídrica e o bem-estar geral da população”, completa.   *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Semana do Meio Ambiente valoriza recursos hídricos

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Brasília Ambiental darão início na terça-feira, (1/6), à Semana do Meio Ambiente, programação alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que transcorre no próximo sábado, 5 de junho. Este ano, o tema proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), é a restauração dos ecossistemas. Sarney Filho explica que para garantir a segurança hídrica de Brasília, a terceira cidade mais populosa do país, e que cresce em ritmo acelerado, “a restauração é fundamental e urgente” | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Oficinas sobre Água, Gênero e Pertencimento à Bacia Hidrográfica, webinário sobre o Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do DF, inauguração de trilhas no Parque das Copaíbas, no Lago Sul, e o lançamento de um vídeo-documentário sobre o Projeto de Recuperação da Orla Sul do Lago Sul, estão entre as principais iniciativas. Nas redes sociais, a Sema exibirá outros vídeos sobre ações da secretaria. [Olho texto=”“Temos aquíferos que alimentam algumas das principais bacias hidrográficas do país, e nosso bioma é o Cerrado, savana mais biodiversa do Planeta”” assinatura=”Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A restauração de ecossistemas diz respeito à busca por condições que propiciem o reequilíbrio da natureza e a melhor qualidade de vida. “Na Sema cuidamos de um território que, apesar de pequeno, tem imenso valor ecossistêmico. Temos aquíferos que alimentam algumas das principais bacias hidrográficas do país, e nosso bioma é o Cerrado, savana mais biodiversa do Planeta. Para Brasília, que já é a terceira cidade mais populosa do país e cresce em ritmo acelerado, a restauração é fundamental e urgente, de forma a mitigar as mudanças climáticas e a insegurança hídrica”, afirma o secretário do Meio Ambiente Sarney Filho. De acordo com ele, a Sema desenvolve diversas ações de recuperação da vegetação nativa e proteção das águas. “Várias delas contam com o apoio do Projeto CITinova, coordenado por nós em Brasília e executado em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), com coordenação nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e gestão do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)”, diz. Recursos Hídricos Outras iniciativas da Sema incluem a restauração de áreas de nascentes, recarga e preservação permanente e a implantação de sistemas agroflorestais mecanizados, incluindo a capacitação de agricultores e extensionistas em boas práticas nas bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta também é responsável pela elaboração do novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do Distrito Federal, ferramenta de apoio à gestão ambiental e territorial. O documento vai auxiliar na revisão e no refinamento das áreas prioritárias para a conservação e restauração da biodiversidade e será tema de um webinário no dia 5. De acordo com a ONU, “o ser humano, vivendo sua natureza de ser social, usa, modifica, constrói e, infelizmente, destrói seu próprio ambiente. Por isso, ao se cuidar dos ecossistemas, protegendo e restaurando a natureza, resgata-se e garante-se seus serviços essenciais, como a produção de água, a estabilidade climática, a fertilidade do solo e a riqueza da biodiversidade, elementos indispensáveis à sobrevivência dos povos”. Década No dia 5 de junho, será lançada a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030, com o objetivo de aumentar em grande escala a restauração de ecossistemas degradados e destruídos para combater a crise climática, evitar a perda de um milhão de espécies e aumentar a segurança alimentar, o abastecimento de água e a subsistência. A Década da ONU vai de 2021 até 2030, prazo final para se atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a linha do tempo que os cientistas identificaram como crítica para evitar os piores impactos da mudança climática. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Fala, Adolescente!

O índice de gravidez na adolescência no Brasil está acima da média mundial. Em 2020, registrou-se que, a cada mil brasileiras entre 15 e 19 anos, 53 tornam-se mães. No mundo, são 41, conforme relatório lançado recentemente pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa). A média da América Latina é de 62 meninas, a cada mil, que engravidam nesta faixa etária. Os dados reforçam a necessidade de tratar a gravidez na adolescência como uma questão de saúde pública. Por isso, as secretarias da Mulher, da Saúde e da Justiça e Cidadania do Governo do Distrito Federal, em parceria com o Unfpa, criaram o projeto “Fala, Adolescente! Jornada pela Prevenção da Gravidez Não Intencional na Adolescência”. A atividade faz parte da Semana de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que será realizada nesta semana, a partir desta segunda-feira (1º) até a próxima sexta-feira (5). A ação tem como objetivo reunir adolescentes e jovens, residentes em diferentes regiões administrativas do DF, para debater e replicar medidas preventivas e educativas sobre esse tema. “Vamos dialogar diretamente com o público adolescente, garantindo que ele tenha protagonismo e voz para expor o que pensam, suas vivências, medos e até contribuir com sugestões na formulação de políticas públicas”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Esses jovens vão participar de três dias de encontro – 1°, 3 e 5 de fevereiro, quando serão realizadas palestras sobre direitos sexuais e reprodutivos; métodos contraceptivos; responsabilidade parental, além de debates sobre a escolha do melhor momento para engravidar, entre outros temas. O foco é a redução da vulnerabilidade que representa uma gravidez na adolescência, especialmente quando ela não é feita de forma consciente ou é resultado de uma situação de violência. “A gravidez quando na adolescência, desejada ou não, produz uma série de impactos na vida das jovens, tanto na área familiar, social, quanto pessoal e influencia diretamente a autonomia econômica dela no futuro. Nessa semana temos a oportunidade conscientizar a todos por meio do diálogo quanto a todas essas questões”, explica a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. [Olho texto=”A ideia é promover a inserção de adolescentes e jovens no processo de formulação, implementação e avaliação de ações voltadas à adolescência e à juventude no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, considerou a parceria com o Fundo de População das Nações Unidas um passo importante na conscientização de adolescentes quanto à prevenção da gravidez não intencional. “A gravidez na adolescência traz repercussões significativas na vida desses jovens, com interferências na formação profissional, no desenvolvimento intelectual e mesmo na saúde dessas pessoas, ao longo de todas as suas vidas”, acrescentou Okumoto. Gravidez na adolescência é mais frequente entre jovens de baixa escolaridade | Foto: Arquivo/Agência Brasília Importante ressaltar que no contexto brasileiro, o relatório acima referido aponta que a gravidez na adolescência ocorre com maior frequência entre as meninas com menores escolaridade, renda e acesso a serviços públicos, além das que estão em situação de maior vulnerabilidade social. Assim, a discussão do tema ser torna ainda mais urgente uma vez que as mães precoces tendem a ter menos acesso às informações preventivas e também estão mais expostas às práticas de violências”Não há tempo a perder quando se trata de garantir que meninas e adolescentes possam exercer direitos e aproveitar oportunidades. Investir na prevenção da gravidez precoce é investir no desenvolvimento socioeconômico e sustentável. O futuro depende disso”, disse Astrid Bant, Representante do Fundo de População da ONU no Brasil. Multiplicadores Durante as oficinas do Fala, Adolescente!, os jovens terão oportunidade dividir a própria história, os conhecimentos e as experiências sobre o tema. A partir da vivência individual e com tutoria dos organizadores, eles irão produzir vídeos sobre o que aprenderam, mas em uma linguagem que alcance outros jovens. O material será replicado nas redes sociais e em ambientes frequentados pelo público-alvo, como escolas, por exemplo. A ideia é promover a inserção de adolescentes e jovens no processo de formulação, implementação e avaliação de ações voltadas à adolescência e à juventude no Distrito Federal. Quem já está com presença confirmada nos debates (via Zoom, plataforma de conferência on-line) são adolescentes e jovens do Distrito Federal, selecionados previamente para participar da ação. *Com informações da Secretaria da Mulher e da Sejus

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Mortes em vias urbanas caem quase 50% em 2020

Ações de fiscalização mantêm o ritmo, mesmo com a pandemia de Covid-19: mais segurança para a população | Fotos: Divulgação/Detran O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DF) registrou, em 2020, uma redução de 45% no número de mortes nas vias administradas pela autarquia, contabilizando 53 vítimas contra 96 em 2019. Um levantamento preliminar elaborado pela Gerência de Estatística mostrou também redução de 35% no número total de óbitos ocorridos em todo o DF – considerando as vias urbanas, as rodovias distritais e as federais: de 274, em 2019, para 177 vidas perdidas em 2020. [Numeralha titulo_grande=”45%” texto=”Índice de redução de mortes em vias urbanas do DF administradas pelo Detran” esquerda_direita_centro=”centro”] Com esses indicativos, o DF ultrapassou a meta de redução de 50% de mortes em acidentes de trânsito determinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Segurança Viária (2011 a 2020). Como em 2010 foram registradas 461 mortes nas vias do DF, para atingir o objetivo proposto pela ONU, seria necessário reduzir o número de óbitos a um patamar de 230 – e o DF registrou 177 óbitos em 2020, registrando uma redução de 61% em relação à década anterior. “Enquanto o mundo estava limitado pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19, o Detran não se furtou de sua missão institucional e manteve as ações de fiscalização, engenharia e educação de trânsito de forma ininterrupta”, destaca o diretor-adjunto da autarquia, Gustavo Amaral. “Aproveitamos o momento de crise para nos reinventar e atuar de maneira inovadora, tanto de forma isolada quanto em ações conjuntas com as demais forças de segurança, a fim de preservar vidas”.  O gestor lembra que a ONU já estabeleceu nova redução de 50% para a próxima década (2021-2030) e que o Detran vai continuar trabalhando com esse objetivo. [Olho texto=”“Aproveitamos o momento de crise para nos reinventar e atuar de maneira inovadora, tanto de forma isolada quanto em ações conjuntas com as demais forças de segurança, a fim de preservar vidas”” assinatura=”Gustavo Amaral, diretor-adjunto do Detran” esquerda_direita_centro=”centro”] Fiscalização A fiscalização segue intensa, apesar de o fluxo de veículos ter diminuído durante o início da quarentena – 19,2% menor em março, 42,1% em abril, 41,3% em maio e 32,2% em junho. Mesmo com 44% de redução no número de blitzes, em cumprimento às restrições sanitárias, os agentes adotaram estratégias diferentes de fiscalização. Ainda assim, as equipes executaram um total de 527 blitzes e recolheram ao depósito 9.932 veículos flagrados em situação de irregularidade de trânsito. “Durante o ano de 2020, inovamos na forma de atuar, trocando as blitzes tradicionais por patrulhamentos em locais previamente analisados e operações com foco específico em alguns públicos, como os motociclistas, por exemplo”, explica o diretor de Policiamento e Fiscalização do Detran, Lúcio Lahm. “Esse policiamento ostensivo inibe a prática de infrações que colocam em risco a segurança do tráfego de veículos e pessoas, aumentando a segurança da população e preservando vidas”, observa. Como resultado desse trabalho, o número de autuações por alcoolemia foi 18% maior que em 2019, passando de 13.680 para 16.112 em 2020. A quantidade de condutores não habilitados flagrados nas vias do DF também foi maior, registrando um aumento de 3% em relação a 2019: de 13.245 para 13.673 em 2020. [Numeralha titulo_grande=”16.112″ texto=”atuações por alcoolemia foram registradas em 2020, contra 13.680 em 2019″ esquerda_direita_centro=”centro”] Outras infrações apresentaram redução nos flagrantes, mas continuaram com números altos: deixar de usar o cinto de segurança (63.866) e usar o celular enquanto dirige (38.998). Em 2019, 72.243 condutores tinham sido autuados pelo Detran pela falta do cinto de segurança e 42.680 pelo uso do celular ao volante. Educação As equipes de educação também estiveram nas ruas durante todo o ano, mesmo com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Em maio, por recomendação do Denatran, o conjunto de ações de conscientização em prol da segurança do trânsito, conhecido como Maio Amarelo, foi realizado de forma digital em todos os estados. No DF, além de uma série de animações veiculadas nas mídias sociais da autarquia, com informações sobre a importância de pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores perceberem o risco e protegerem a vida, as equipes de educação de trânsito empreenderam 35 ações educativas com identificação visual e bonecos, em pontos estratégicos das cidades, para levar as mensagens de conscientização à população. “O momento de distanciamento social vivido em 2020 nos trouxe a percepção das mídias sociais como complemento das ações educativas presenciais”, ressalta o diretor de Educação e Trânsito do Detran, Marcelo Granja. “Criamos um podcast no Spotify do Detran, onde toda sexta-feira um profissional da Educação de Trânsito falava sobre temas de relevância para a segurança de pedestres, ciclistas, motociclistas e outros condutores. Vimos que a quantidade de pessoas impactadas de forma direta e indireta pelos canais digitais é imensurável, e vamos continuar com este trabalho em 2021.” No total, a Diretoria de Educação de Trânsito registrou 281 ações educativas, atendendo diretamente 148.933 pessoas, fora as campanhas de mídia veiculadas em rádio, jornal, revistas, televisão e internet. Mesmo com as aulas suspensas por quatro meses, a Escola Pública de Trânsito ofertou 264 cursos e capacitou 4.137 pessoas de forma presencial. Como forma de discutir com a população comportamentos seguros no trânsito, a Diretoria de Educação realizou ainda palestras virtuais e lives pelas redes sociais do Detran, com a participação de servidores e especialistas convidados. [Numeralha titulo_grande=”148.933″ texto=”pessoas foram atendidas em ações educativas de trânsito” esquerda_direita_centro=”centro”] Engenharia Diretoria de Engenharia: 2.549 faixas sinalizadas durante o ano Outro setor que não parou em 2020, mesmo com o isolamento social, foi a Diretoria de Engenharia, que sinalizou 2.549 faixas de pedestres, 48.230 vagas de estacionamento, 804 vagas para idoso, 707 vagas para portador de deficiência, instalou 3.905 placas de sinalização e efetuou a pintura de 92.806m² de faixas de bordo, retenção, aproximação e tracejado nas vias urbanas do DF. “Ainda mantivemos, diuturnamente, inclusive durante a pandemia, o serviço de manutenção semafórica nos 471 cruzamentos do DF, atendendo chamados da população, e aproveitamos esse período para planejar e municiar a autarquia de meios para solucionar problemas antigos de baixa visibilidade da sinalização no período da seca”, esclarece o diretor de Engenharia de Trânsito da autarquia, Pedro Paulo Barbosa.  Segundo ele, o Detran já está com uma empresa contratada para atuar, este ano, na lavagem das faixas de pedestre de todo o Distrito Federal, conferindo maior segurança viária.   * Com informações do Detran

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DF ganha prêmio que visa adequar cidades para mulheres

O projeto “Brasília, uma cidade segura para as mulheres – Gênero e planejamento urbano das cidades”, da Secretaria da Mulher do DF, foi um dos três vencedores da 14ª Capacitação Regional do Mercocidades. A iniciativa tem o objetivo de desenvolver as 26 propostas previamente selecionadas pelo Mercocidades, rede de governos da América do Sul cuja missão é reforçar a identidade e a integração locais, assegurando o desenvolvimento e o bem-estar das cidades-membro, como Brasília. Apresentado por meio do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, o projeto da Secretaria da Mulher inclui a perspectiva de gênero no planejamento das cidades e se destacou por ter como referência os itens 5 e 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Os dispositivos buscam “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”, além de “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. [Olho texto=”“Além de apresentar ao Mercosul a nossa proposta de cidade pensada na mobilidade e segurança das mulheres, agora temos a chance de torná-la realidade”” assinatura=”Erika Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”centro”] Em resumo, o projeto visa incluir a perspectiva de gênero no planejamento das cidades a partir da pactuação e da corresponsabilização de atores locais governamentais e não governamentais. A ideia é tornar as cidades inclusivas, seguras e acessíveis para as mulheres, tendo como foco a transformação dos espaços públicos. A capacitação é direcionada a funcionários, técnicos e gestores de governos locais, instituições de ensino e organizações da sociedade civil (OSCs) das cidades-membro da rede. Para a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, uma cidade segura para as mulheres é, consequentemente, um espaço de circulação de paz para toda a comunidade. Além disso, estar na lista de vencedores de um projeto que desafia a desenhar uma cidade que reflete as questões de gênero só reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a promoção e a garantia de direitos de mulheres, bem como a vontade de implementar projetos inovadores que promovam mudanças na rotina da população do Distrito Federal. Já a subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Fernanda Falcomer, autora da proposta vencedora, a seleção coroa o trabalho das instituições do DF. “Estamos muito honrados em representar a Secretaria [da Mulher] e o GDF com um projeto que tem a pretensão de trazer mas qualidade de vida para as mulheres, além de incluir a gestão e a inserção das temáticas de gênero nas políticas públicas. Nesse sentido, nosso trabalho inova e coloca nossa capital em lugar de destaque e reconhecimento pelo que fazemos”, destaca Fernanda. Chefe do Escritório de Assuntos Internacionais, Renata Zuquim diz que “a participação ativa de Brasília nas redes de cidades mostra-se cada vez mais importante, uma vez que proporciona muitas oportunidades de expor iniciativas relevantes e conhecer as melhores práticas internacionais, por meio da cooperação entre pares”. “A seleção do projeto entre os melhores é a prova de que no DF existem muitas boas ideias que merecem ganhar asas”, acrescenta a gestora. Capacitação  Durante o período de 1º de setembro a 15 de outubro, os representantes de países como Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Brasil receberam aconselhamentos e tutorias on-line, por parte do Mercocidades, para desenvolver suas propostas. E, a partir desse suporte, tornar possível sua implementação. O edital da capacitação é concebido pelo Programa de Cooperação Sul-Sul de Mercocidades, rede da qual Brasília é membro desde a criação, em 1995. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As temáticas deviam abordar questões como sustentabilidade e inclusão, meio ambiente, juventude, desenvolvimento urbano, igualdade de gênero, inclusão social, educação e saúde, entre outros. Ao final da capacitação foram escolhidas três instituições que cumpriram a participação nas aulas e se destacaram na formulação final de seus projetos. Com a seleção, representantes da Secretaria da Mulher deverão participar, em 2021, de uma visita técnica, em uma experiência semelhante à iniciativa formulada, a uma cidade membro da rede ou a uma atividade desenvolvida pela Mercocidades. Os custos de passagem aérea e alojamento são pagos pelos idealizadores da capacitação.   * Com informações da Secretaria da Mulher e do Escritório de Assuntos Internacionais

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Ações do GDF no combate ao coronavírus são destaque em agenda especial

Já se encontra disponível, na internet, a publicação GDF e a Agenda 2030: Desenvolvimento Sustentável em Tempos de Covid-19. Elaborado pelo Escritório de Relações Internacionais (EAI), o material foi lançado nesta sexta-feira (25), mesma data da primeira publicação, em 2015, da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável, produzida durante a reunião de líderes mundiais na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), para discutir um plano de ação voltado a erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que a paz e a prosperidade estejam ao alcance de todos. Considerada uma referência internacional, essa publicação original apresenta os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) discutidos durante aquela reunião internacional. O lançamento da publicação do EAI tem como objetivo demonstrar o alinhamento do Distrito Federal com a agenda global para o desenvolvimento sustentável. São diretrizes que já estavam previstas no Planejamento Estratégico 2019-2060 do DF. “Para além de descrever as ações, o relatório é uma boa introdução à Agenda 2030 para quem ainda não teve contato com ela, pois lista e descreve os objetivos e serve como exemplo para a tomada de decisões e elaboração de políticas públicas”, destaca a chefe do EAI, Renata Zuquim. As informações e imagens contidas na publicação foram compiladas a partir de material produzido pelos sites oficiais do GDF. O material elaborado pelo EAI ressalta o papel do GDF busca pelo cumprimento da Agenda 2030 da ONU. Após a introdução, que aborda os principais objetivos da agenda lançada em 2015, a publicação do EAI detalha todas as ações empreendidas pelo GDF com foco no combate ao coronavírus. O download do material está disponível no site do EAI. * Com informações do EAI

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Uma cidade mais segura contempla o público feminino

Projeto prevê uma série de intervenções em espaços públicos e serviços da cidade com foco na proteção à mulher| Foto: Arquivo/Agência Brasília Apresentado pela Secretaria da Mulher (SM), o projeto Brasília, uma Cidade Segura para Mulheres foi um dos selecionados para a 14ª Capacitação Regional do Mercocidades, uma rede de governos da América do Sul que tem a missão de reforçar a identidade e a integração local, assegurando desenvolvimento e bem-estar das cidades-membro, da qual Brasília faz parte. O projeto tem como referência os itens 5 e 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que buscam “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis” e “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. [Olho texto=”“As mulheres são a maioria da população brasiliense e não participam ou tiveram suas necessidades consideradas no desenho urbano”” assinatura=”Fernanda Falcomer, autora da proposta selecionada” esquerda_direita_centro=”centro”] A proposta da Secretaria da Mulher, por exemplo, inclui a perspectiva de gênero no planejamento das cidades e tem por objetivo transformar espaços públicos e transformar Brasília em uma cidade mais inclusiva, segura e acessível para mulheres, a partir da pactuação de atores locais governamentais e não governamentais. “Foi uma grande alegria ter nosso projeto escolhido por meio de processo seletivo, entre tantos outros. Isso permite inserir o Distrito Federal no debate da implementação de melhores políticas e de melhores práticas. Além de apresentar ao Mercosul a nossa proposta de cidade pensada na mobilidade e na segurança das mulheres, bem como oferecer a chance de torná-la realidade”, destaca a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Segundo a coordenadora de Assuntos Intersetoriais da pasta e autora da proposta, Fernanda Falcomer, a ideia é pensar o espaço urbano para fortalecer políticas públicas que consideram o gênero como fator determinante no desenho de uma cidade. “O planejamento das cidades não costuma levar em consideração a perspectiva de gênero. As mulheres são a maioria da população brasiliense e não participam ou tiveram suas necessidades consideradas no desenho urbano”, ressaltou Fernanda. A psicóloga destaca ainda que, além da violência doméstica, a vulnerabilidade das mulheres nos locais públicos limita a liberdade delas e restringe a possibilidade de que elas participem e usufruam dos espaços coletivos sem que se sintam ameaçadas em sua integridade, física, moral e psicológica. O perigo se torna ainda grave, acrescenta Fernanda, quando as políticas públicas não garantem uma cidade bem estruturada, com iluminação pública adequada, praças bem conservadas e educação de qualidade, além de acesso a ações de promoção, prevenção e cuidado em saúde, cultura, esporte, lazer e igualdade nas oportunidades de trabalho e geração de renda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para transformar essa realidade, a proposta apresentada pela equipe da Secretaria da Mulher sugere, entre outros temas, o envolvimento de instituições de governança local, comunidade acadêmica e lideranças comunitárias femininas na elaboração interferências urbanas. “Ao tornar Brasília uma cidade mais acessível para as mulheres, isso beneficia não somente o público feminino, mas toda a população. A partir do momento em que a cidade se torna mais segura para elas, se torna mais segura para toda a sociedade”, defende. Saiba mais Ao todo, foram escolhidos 26 projetos de Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Brasil. Eles abordam temáticas que envolvem questões de sustentabilidade e inclusão. Exemplos: meio ambiente, juventude, desenvolvimento urbano, igualdade de gênero, inclusão social, educação e saúde. Como critério de seleção foram consideradas a experiência dos candidatos e a pertinência do projeto. A capacitação virtual, feita na modalidade Ensino a Distância (EAD), começou no dia 1º de setembro e vai até 15 de outubro. Os selecionados receberão aconselhamentos e tutorias on-line, por parte do Mercocidades, para desenvolver as suas propostas. O objetivo é que as ideias de fato saíam do papel e possam ser implementadas. Ao final serão escolhidas três instituições que cumprirem a participação nas aulas e a formulação final de seus projetos. Se classificados, os representantes da Secretaria da Mulher deverão participar de visita técnica em 2021 – em uma experiência semelhante à iniciativa formulada – a uma cidade-membro da rede de governos ou a uma atividade desenvolvida pela Mercocidades. Os custos de passagem aérea e alojamento são pagos pelos idealizadores da capacitação.   * Com informações da Secretaria da Mulher

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Servidores do HRG contam com atendimento de saúde mental

Diretoria do HRG separou local para atendimento de saúde mental no mezanino, área próxima ao pronto-socorro | Foto: Secretaria de Saúde Os servidores que trabalham no Hospital Regional do Gama (HRG) contam com um consultório de saúde mental com atendimento de porta aberta e demanda espontânea na especialidade. O local, que funciona desde a última quinta-feira (30), atende servidores de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A equipe é composta por seis profissionais – cinco psicólogos e um psiquiatra. O projeto foi pensado antes da pandemia de Covid-19 e concretizado neste mês. A diretoria do HRG separou um local para esse atendimento no mezanino, área próxima ao pronto-socorro. Em levantamento recente sobre todos os afastamentos por atestado da unidade, 60% deles eram relativos às questões de saúde mental. Médica e diretora da unidade, Katymara Godoy quer reverter tal situação e buscar uma melhora significativa de atenção a esses profissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos em um momento muito delicado e histórico. Hoje, mais do nunca, temos que ter os olhos voltados para a saúde mental. Os servidores precisam desse apoio e nossos usuários, também. O projeto visa mitigar grandes impactos decorrentes do contexto, sejam eles imediatos, de médio ou longo prazo. Tínhamos a proposta desde 2019, a princípio como um projeto piloto, mas que foi fortalecido em decorrência da pandemia”, explica a gestora. Estrutura A equipe do projeto foi montada com servidores da própria unidade. Eles querem promover uma escuta qualificada com avaliação psicológica e atendimento psiquiátrico, quando necessário. Os profissionais acreditam que a proximidade e a comodidade de ter o serviço na própria unidade ajudarão a aliviar as demandas que têm causado afastamentos. Psicóloga e responsável pelo projeto, Jamila Abdelaziz destaca que a iniciativa comprova o compromisso da gestão em enxergar as questões sensíveis dos profissionais de saúde. “Os servidores têm um comprometimento muito grande com seus pacientes. No entanto, acabam por atropelar sinais que o corpo dá de uma mente cansada e sobrecarregada. Vemos a dedicação de cada um, mas o dia a dia é difícil na linha de frente, além de setores delicados na retaguarda. São reconhecidos como verdadeiros heróis, mas é preciso ter válvulas de escape. Cuidamos de diversas áreas, como coração, olho… Mas, esquecemos da saúde mental. Com isso, queremos mostrar a importância dessa área e tornar o acesso mais fácil”, observa a psicóloga. Saúde mental Em maio, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou os países para uma estratégia urgente em saúde mental. Documento publicado pelo órgão traça um resumo político sobre a relação da área com a Covid-19. Questões como isolamento social, medo de contágio e perda de membros da família são apontadas, assim como a perda do emprego e, consequentemente, da renda familiar. Grupos populacionais específicos correm um risco particular de sofrimento psicológico relacionado à Covid-19. De acordo com o órgão, são particularmente afetados os profissionais de saúde da linha de frente, uma vez que estão diariamente confrontados com cargas de trabalho pesadas, decisões de vida ou morte e risco de infecção. Durante a pandemia, na China, os profissionais de saúde relataram altas taxas de depressão (50%), ansiedade (45%) e insônia (34%). E, no Canadá, 47% dos profissionais de saúde relataram a necessidade de suporte psicológico. * Com informações da Secretaria de Saúde

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