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Obras públicas

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Entulhos reciclados são reaproveitados em obras públicas e conservação de vias não pavimentadas

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) tem dado um novo destino às cinco mil toneladas de resíduos da construção civil que chegam à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), na Estrutural. Os itens que iriam para o descarte são reaproveitados e transformados em areia, brita e rachão para serem utilizados na reforma de estradas rurais, na contenção de erosões e no aterramento de construções. Em 2024, a unidade processou 233,4 mil toneladas de material reciclado, sendo 115 mil toneladas de brita destinadas a diferentes regiões do Distrito Federal. Além disso, o material não utilizado passa por um reaproveitamento interno para recobrimento do maciço, garantindo a manutenção do aterro e a infraestrutura da própria unidade. A reutilização do entulho é uma medida econômica e sustentável | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, destaca a importância do reaproveitamento desses materiais. “Esse trabalho gera economia para os cofres públicos porque é um material que o governo não precisa comprar. Além disso, tem a questão ambiental de reutilizar o material que iria para o descarte”, explica. No Distrito Federal, os itens que chegam à URE vêm dos grandes geradores de resíduos particulares, das obras públicas e do próprio SLU, como papa-entulhos. Lá, o material bruto é processado em uma unidade de britagem e se transforma no agregado britado. “O material agregado oriundo de reaproveitamento de RCC é utilizado para cobrir vias, pátios de acesso e muito procurado pelas administrações regionais na preservação e recuperação de vias não pavimentadas”, esclarece Andréa. “O material continua sendo um resíduo da construção civil, mas em uma nova forma, sem precisar ser aterrado” Andréa Almeida, diretora técnica do SLU O processo de reaproveitamento do SLU começa com a triagem dos resíduos. O material passa por trituração e peneiramento para separação adequada, tornando-se apto para ser reutilizado. “Ele continua sendo um resíduo da construção civil, mas em uma nova forma, sem precisar ser aterrado. Com isso, economizamos espaço no aterro e evitamos a extração de novos recursos da natureza”, acrescenta a diretora. Investimentos O Governo do Distrito Federal (GDF) prepara a abertura de duas licitações, uma para a construção de mais uma URE, que ficará localizada no Recanto das Emas, entre a BR-060 e a DF-180, e outra para modernizar e ampliar a URE da Estrutural — um investimento que promete aumentar a taxa de aproveitamento de 18% para 49%. “Com relação à nova unidade do Recanto das Emas, estamos na fase de execução de projeto para lançar a licitação de quem vai executar e operar. Vai ser tudo do zero, com uma taxa de aproveitamento de 79%, considerado um nível de primeiro mundo”, conclui Andréa.

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GDF assina plano de ação que efetiva políticas para pessoas em situação de rua

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo para a implementação de políticas públicas de atendimento e inclusão social dos cidadãos em vulnerabilidade, com a oficialização do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. A concretização do protocolo se deu na manhã desta segunda-feira (27), com a assinatura do governador Ibaneis Rocha do acordo de cooperação técnica que incentiva o desenvolvimento e monitora as ações do GDF para as pessoas em situação de rua e do decreto que regulamenta a reserva mínima, para este público, de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas. “Tudo se encaminhou no sentido de que pudéssemos criar esse plano de ação para atender as pessoas em situação de rua. Tenho convicção de que esse plano servirá de exemplo para todo o Brasil” Ibaneis Rocha, governador do DF O chefe do Executivo lembrou que o plano foi criado com auxílio de todas as secretarias do GDF. “Esse é um trabalho multidisciplinar. Tudo se encaminhou no sentido de que pudéssemos criar esse plano de ação para atender as pessoas em situação de rua. Tenho convicção de que esse plano servirá de exemplo para todo o Brasil”, destacou Ibaneis Rocha. Até 2020, o DF contava com quase 3 mil pessoas em situação de rua, segundo o levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). O governador ressaltou ainda que o GDF já tem feito uma série de ações em prol das comunidades mais vulneráveis. “Temos adotado medidas importantes e os resultados vêm aparecendo e vão aparecer cada vez mais. Aumentamos o número de vagas de acolhimento no DF. Quando começamos tínhamos em torno de 300 e agora estamos com 2,9 mil. Temos um projeto importante da Secretaria de Saúde de assistência às famílias e uma parceria efetiva com a Câmara Legislativa do Distrito Federal e com a Defensoria Pública. Esse é um plano de acolhimento”, acrescentou. O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta segunda (27), acordo de cooperação técnica que incentiva o desenvolvimento e monitora as ações do GDF para as pessoas em situação de rua e decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Confira aqui o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua lançado nesta segunda-feira pelo GDF. “O plano foi pensado de uma forma diferente do que sempre foi feito no Distrito Federal e no Brasil: o tratamento da população em situação de rua” Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, complementou que o plano tem o objetivo de acolher e melhorar a situação de vida as pessoas em situação de rua levando em consideração a análise do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDF) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que também participaram da construção. “O plano foi pensado de uma forma diferente do que sempre foi feito no Distrito Federal e no Brasil: o tratamento da população em situação de rua. O plano é voltado para o acolhimento dessas pessoas, para que elas tenham condições, por meio de uma moradia digna, capacitação e profissionalização, de sair dessa situação. Criamos um grupo de trabalho e um comitê específico. São inúmeras ações que estamos desenvolvendo. Tenho certeza que vamos colher os frutos desse projeto”, afirmou. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, reforçou que todas as ações passam pela pasta. “É uma das principais em relação a esse plano que assinamos hoje. Sempre tem quer uma atuação da Secretaria de Desenvolvimento Social antes de qualquer tipo de ação ou operação que possa ser feito pelo Estado. Nós temos 28 equipes de abordagem social que atuam nesse exato momento nas ruas do DF tentando estabelecer vínculo com a pessoa que se encontra em situação de rua e demonstrar que existe um outro caminho”, afirmou. Implementação “Nós temos 28 equipes de abordagem social que atuam nesse exato momento nas ruas do DF tentando estabelecer vínculo com a pessoa que se encontra em situação de rua e demonstrar que existe um outro caminho”, disse a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra O acordo de cooperação técnica envolve o GDF, representado pela Casa Civil, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDF), por meio das Comissões de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF) e de Planejamento Estratégico (CPE), e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A resolução estabelece o plano de ações para executar políticas em assistência social, educação, saúde, cidadania, cultura, habitação, trabalho e renda voltadas para a população mais vulnerável do DF. O pacto tem o intuito de promover a defesa dos direitos das pessoas em situação de rua, bem como facilitar a troca de informações e o acompanhamento das políticas públicas pelo Ministério Público. O conselheiro nacional do MP Engels Augusto Muniz elogiou o pioneirismo do DF na criação do plano para população em situação de rua. “O DF sai na frente e parabenizo o governo nesse sentido”, afirmou. “Esse acordo vem com o intuito de proteção da pessoa em situação de rua e para compartilhar essas informações [do plano com o Ministério Público] para implementação e fiscalização dessas políticas”, completou. Desde 2020, todos os restaurantes comunitários ofertam alimentação gratuita a pessoas em situação de rua. Neste ano, o benefício foi ampliado permitindo que a comunidade tenha acesso a todas as três refeições: café da manhã, almoço e jantar, nas unidades onde elas já são oferecidas Já o decreto vem para regulamentar a Lei nº 6.128, de 1º de março de 2018, e promover a inclusão socioeconômica das pessoas em situação de rua, que terão uma reserva de 2% nas vagas das empresas contratadas para realizar serviços e obras na administração pública do Distrito Federal. Além disso, o governo anunciou um novo ciclo do RenovaDF, programa de capacitação profissional na área de construção civil, com o intuito de preparar as pessoas em situação de rua para a futura contratação. Nos próximos dias, o GDF também fará a assinatura de um acordo de cooperação técnica com a Defensoria Pública do DF. O objetivo é semelhante ao documento assinado nesta segunda-feira, acompanhamento e fiscalização das ações do governo. Ações específicas Com foco em levar dignidade à população de rua, o governo vem adotando uma série de medidas ao longo dos últimos anos. Em 2020, a comunidade foi estudada em levantamento do IPEDF, que, neste ano fará um censo específico, que já avaliará os benefícios do lançamento dos planos de ação. Desde 2020, também, todos os restaurantes comunitários ofertam alimentação gratuita a pessoas em situação de rua. Neste ano, o benefício foi ampliado permitindo que a comunidade tenha acesso a todas as três refeições: café da manhã, almoço e jantar, nas unidades onde elas já são oferecidas. A previsão é de disponibilizar cerca de 90 mil refeições por mês. Também este ano, foi criado o grupo executivo para elaborar a Política para População em Situação de Rua. O comitê atende o plano de ações e de políticas públicas específicas e é responsável pela articulação de ações intersetoriais. Como parte da execução do plano, o governo realizou duas abordagens sociais de análise em Taguatinga e na Asa Sul. As ações de acolhimento tiveram oferta de abrigo, acesso a programas e benefícios sociais e recolhimento de objetos e estruturas. O objetivo foi assegurar os direitos fundamentais e auxiliar que os cidadãos pudessem sair da situação de rua. Visando aumentar a oferta de abrigos, o GDF lançou um edital com duas mil novas vagas de acolhimento para a população em situação de rua. O chamamento público refere-se a um Termo de Colaboração com Organizações da Sociedade Civil (OSC) para ampliar as vagas do Serviço de Acolhimento para Adultos e Famílias em abrigo institucional ou pernoite. A ação vai atender adultos entre 18 e 59 anos, com pessoas e famílias em variadas composições, incluindo crianças, adolescentes e pessoas idosas, além de grupos específicos, como indígenas, refugiados, migrantes internacionais e outros grupos específicos. O DF também conta com dois Centros de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centros Pops), na 903 Sul e na QNF 24 (Taguatinga Norte). As unidades funcionam diariamente a partir das 7h. No local, são ofertadas três alimentações (café da manhã, almoço e lanche), higiene pessoal e espaço para guardar pertences. O centro também fornece documentos e viabilização de serviços, como acesso a benefícios e programas sociais. Em média, mais de 400 pessoas são atendidas por dia em cada uma das unidades. Além disso, o governo faz a aquisição de passagens interestaduais para que pessoas que sejam de outros estados possam retornar para suas cidades de origem e oferece o benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que desejam voltar para casa, mas não têm condições de pagar o aluguel.

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Governador destaca a força da construção civil durante posse da nova diretoria da Asbraco

O governador Ibaneis Rocha participou da solenidade de posse do presidente reconduzido da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Afonso Assad, e da nova diretoria para o Triênio 2024/2027. A cerimônia foi realizada na sede da entidade, no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), nesta quarta-feira (24). O chefe do Executivo salientou a parceria com o setor e a promoção de obras em todas as regiões administrativas. Ele destacou a execução do maior projeto de escoamento e drenagem da capital federal, o Drenar DF, as diversas obras empenhadas pela Companhia de Água e Saneamento Básico (Caesb), que estima investimento acima de R$ 250 milhões para este ano, entre outras ações. Ibaneis Rocha destacou a execução do maior projeto de escoamento e drenagem da capital federal, o Drenar DF | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília “Nós criamos um ambiente muito importante com os empresários da nossa cidade. É um ambiente onde as portas do Palácio do Buriti estão abertas para todos. O nosso grande objetivo é transformar a cidade e fazer com que fique cada vez melhor em todas as áreas, seja na saúde, seja na educação”, disse o governador. “Fizemos muito no primeiro mandato e agora, no segundo, seguimos na mesma toada, na mesma força, com vários investimentos nas mais diversas empresas do Distrito Federal”, continuou. Ibaneis Rocha enfatizou ainda o esforço governamental em manter as contas em ordem: “Todas as empresas que trabalham para o governo do Distrito Federal recebem em dia hoje, e isso para nós é uma alegria muito grande. Isso é uma orientação nossa para todos os secretários, todos os presidentes de empresa pública. As empresas têm que receber em dia para poder manter os seus funcionários trabalhando em dia e para que a gente possa manter a cidade em dia também.” “Nós criamos um ambiente muito importante com os empresários da nossa cidade. É um ambiente onde as portas do Palácio do Buriti estão abertas para todos. O nosso grande objetivo é transformar a cidade e fazer com que fique cada vez melhor em todas as áreas, seja na saúde, na educação” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal Criada em 1982, a Asbraco é uma entidade civil de classe consultiva e representativa sem fins lucrativos. Com mais de 40 anos de experiência na construção civil, o presidente da Asbraco, Afonso Assad, afirmou que as empresas que atuam nas obras do DF atualmente empregam mais de 40 mil pessoas. “Nós trabalhamos para os pequenos empresários e para as empresas que atuam no governo do Distrito Federal, para dar esse apoio e manter um diálogo franco com o governo. Então, é muito gratificante para mim continuar na direção Asbraco com o apoio de 100% dos associados. O objetivo nosso é realmente dar voz para o pequeno empresário”, observou. “É um governo que tem diálogo com o setor produtivo, portas abertas com o setor produtivo. Pagando em dia, recebendo empresários, tentando resolver todos os problemas, então é fantástico.” O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou que a instituição também está comprometida com o desenvolvimento da capital e com a parceria junto ao setor construtivo. “O BRB cumpre a missão de estimular todos os setores de atividade econômica. Todos sabem o carinho que a gente tem pela construção civil e toda a sua definição desde o mercado imobiliário, a construção civil na parte de infraestrutura. Seguimos a orientação, a determinação do governador de apoiar o empresariado, gerar emprego, renda, criar condições de financiamento”, disse.

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Túnel Rei Pelé, a construção de um gigante

A superação de imbróglios judiciais foi apenas o primeiro desafio enfrentado para transformar o Túnel Rei Pelé em realidade. Construir uma passagem subterrânea com quase 1 km de comprimento bem no centro de Taguatinga se apresentou ainda mais complexo do que tirar do papel um projeto de mais de uma década. Isso porque as limitações impostas por um cenário urbano já consolidado foram muitas. Para a utilização do enorme maquinário empregado na construção do Túnel Rei Pelé, foi necessário o deslocamento da rede elétrica que passava por cima da obra | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?Como fazer escavações de até 20 metros de profundidade sem afetar as edificações vizinhas? Como lidar com sistemas de drenagem e redes elétricas passando exatamente pelo local da obra? O que fazer para evitar desmoronamentos ao abrir uma passagem subterrânea em um terreno tão argiloso? A equipe de engenheiros responsável pela obra encontrou na tecnologia a resposta para essas perguntas. [Olho texto=”“Lançamos mão de uma tecnologia diferenciada, que nunca foi vista em nenhuma outra obra do Distrito Federal”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] ?O Túnel Rei Pelé foi construído usando a inovadora técnica de escavação invertida. Ou seja, a passagem subterrânea só foi aberta depois que as paredes e o teto já estavam prontos. Foram 18 meses de trabalho e 65.000 m² de concreto para erguer essas estruturas que, segundo o subsecretário de Fiscalização e Acompanhamento de Obras, Ricardo Terenzi, contaram com a dedicação exclusiva de 350 trabalhadores. ?“Eram armadores, equipe de concretagem, técnicos de escavação… Muitos profissionais se envolveram nesta que foi uma das fases mais importantes da construção”, detalha Terenzi. “As paredes vêm antes de tudo. Depois de prontas, lançamos a laje em cima para travar essas estruturas, e só então começamos a abrir o túnel.” Construção das paredes da obra viária teve o uso do clamshell, equipamento que, além de escavar, lança um polímero no solo que estabiliza o terreno | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A construção dessas paredes, algumas com 20 m de profundidade, não usou uma perfuratriz convencional. “Lançamos mão de uma tecnologia diferenciada, que nunca foi vista em nenhuma outra obra do Distrito Federal”, destaca o secretário de Obras, Luciano Carvalho. O titular da pasta se refere ao clamshell. Além de escavar, o equipamento lança um polímero no solo que estabiliza o terreno e evita risco de desmoronamento. Vistorias Mesmo com toda a tecnologia garantindo uma escavação segura, a construção do Túnel Rei Pelé exigiu atenção especial com as edificações vizinhas. Vistorias cautelares foram realizadas para fazer um nivelamento topográfico de precisão nas paredes e pisos dos prédios. Assim, foi possível acompanhar se as estruturas se mantinham intactas ou se sofriam algum tipo de alteração física em consequência da obra. Nivelamento topográfico de precisão nas paredes e pisos dos prédios: averiguação não detectou nenhuma anomalia ao longo da obra | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília ?“Fizemos, diariamente, uma minuciosa inspeção dos imóveis vistoriados”, comenta o engenheiro Terenzi. “Além de fornecer a exata descrição e localização de cada um deles em relação à obra, as visitas traziam uma completa averiguação das condições estruturais dessas edificações”, completa. Ao longo da construção do Túnel Rei Pelé, nenhuma anomalia foi detectada. ?Interferências A atenção dos engenheiros responsáveis pela construção do Túnel Rei Pelé não estava concentrada apenas na superfície, nos prédios vizinhos à obra. Por debaixo do solo, sistemas de drenagem, redes elétricas e cabos de internet também preocupavam a equipe técnica. ?Uma das primeiras interferências encontradas, em maio de 2021, foi a presença de cabos de fibra ótica na área onde seriam construídas as paredes do túnel. Sob pena de deixar a região sem acesso à internet, o cabeamento precisou ser deslocado 40 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?“Depois, em junho do mesmo ano, precisamos remanejar uma rede de drenagem de águas pluviais que passava no local onde seria aberta a passagem subterrânea”, conta o engenheiro civil José Alfredo Aguiar. “As manilhas de escoamento foram transferidas e ficaram 800 metros distante do local de origem.” ?Uma das últimas intervenções que a construção do túnel fez na paisagem de Taguatinga foi o deslocamento da rede elétrica que passava por cima da obra. O maquinário usado para construir as paredes da passagem subterrânea era muito alto e ficaria perigosamente próximo dos cabos de energia. ?”Qualquer objeto metálico colocado a pelo menos três metros de distância de uma rede de média tensão sofre indução, fenômeno no qual a eletricidade passa para o metal”, alerta José Alfredo. “Para evitar acidentes, em fevereiro de 2022, fizemos com que o cabo de energia desse a volta por fora do canteiro, um deslocamento de 500 metros.”

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Mais de 1 km de túnel já foi escavado nas obras do Drenar DF

O projeto de escoamento Drenar DF atingiu uma marca importante nesta semana: já foi escavado mais de 1 km de tubulação horizontal, do total de 7,6 km contratados. Em relação aos túneis verticais, chamados de poços de visita (PVs), há mais avanços registrados: 33 dos 101 previstos foram perfurados, sendo que 12 estão concluídos e 21, em andamento. O trecho mais avançado é o referente às quadras da Asa Norte 401/402 e 201/202. Representantes de entidades da construção civil e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego conheceram os detalhes do projeto do Drenar DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília ?Com investimento de R$ 174 milhões, a obra foi dividida em cinco lotes e é executada pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até as proximidades do Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, destaca as vantagens do método utilizado na escavação: “Não agredimos a cidade nem incomodamos os moradores. Não tem desvios de trânsito, não precisamos abrir valas” ?A escavação da tubulação é feita com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo. Apenas os PVs são vistos pela população. “Com isso, não agredimos a cidade nem incomodamos os moradores. Não tem desvios de trânsito, não precisamos abrir valas. O máximo que temos são aberturas pontuais e alguma sujeira devido ao transporte de terra, mas faz parte. Vamos sujando e limpando, porque a obra é assim mesmo”, explica o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior. ?A engenheira civil Jaqueline Resque, contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, observa que a metodologia tunnel liner não apresenta riscos à saúde e à segurança dos funcionários. “À medida que o túnel é escavado, são instaladas placas de proteção, que são as chapas de concreto, garantindo que a estrutura não se rompa. Além disso, a qualidade do solo também é muito boa, já que é um material mais argiloso, com mais resistência à ruptura”, explica. Contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, a engenheira civil Jaqueline Resque afirma que todos os pontos de escavação contam com engenheiros de segurança: “Esses profissionais fazem a escala de trabalho para que ninguém fique dentro do túnel mais do que o permitido para cada diâmetro” ?Segundo ela, todos os pontos de escavação contam com engenheiros de segurança, que fazem o controle de entrada e saída dos funcionários e observam a qualidade do ar na tubulação. “Esses profissionais fazem a escala de trabalho para que ninguém fique dentro do túnel mais do que o permitido para cada diâmetro. Também temos um sensor que apita quando a quantidade de oxigênio dentro de cada túnel é pequena, o que indica a necessidade de instalação de um insuflador mais potente”, completa. ?Feedback Nesta sexta-feira (28), representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília (Sticombe), do Serviço Social da Indústria da Construção Civil (Seconci) e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Distrito Federal conheceram os detalhes do projeto que promete acabar com alagamentos e enxurradas na Asa Norte. Diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho explica: “A cada semana, trazemos pessoas diferentes aos canteiros para que a informação seja propagada” ?Outras entidades já puderam conferir o andamento do trabalho, desde moradores da região a veículos de comunicação e órgãos de fiscalização. “A cada semana, trazemos pessoas diferentes aos canteiros para que a informação seja propagada. É preciso que todos saibam o que está sendo feito, já que os trabalhos praticamente não são vistos pela população, ficam no subterrâneo”, explica o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?A visita ocorreu em um dos PVs instalados na 201 Norte. “Viemos para entender a obra, com curiosidade mesmo, a convite da Terracap. Observamos como questões relacionadas à segurança estão sendo implementadas e se há alguma técnica inovadora para garantir a proteção da integridade do trabalhador”, comenta o chefe de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no DF, Marcos Gois. Presidente do Sticombe, Raimundo Salvador Braz diz que a obra demonstra a importância da mão de obra: “Percebemos a preocupação do governo no treinamento e na capacitação dos trabalhadores, para que consigam executar os serviços sem nenhum acidente ou percalço” ?Para o presidente do Sticombe, Raimundo Salvador Braz, a magnitude da intervenção demonstra a relevância da mão de obra para a sociedade. “É um projeto muito importante para o DF, que precisa de nossos trabalhadores. E percebemos a preocupação do governo no treinamento e na capacitação dos trabalhadores, para que consigam executar os serviços sem nenhum acidente ou percalço”, descreve. Gustavo Franco, diretor do Seconci: “Estou em Brasília há 62 anos e já vi muitos alagamentos. Espero que o Drenar DF venha para solucionar isso e que a população não tenha mais esse problema” ?O diretor do Seconci, Gustavo Franco, acrescenta que um problema muito antigo será resolvido. “Tenho uma expectativa muito boa com esse projeto. Estou em Brasília há 62 anos e já vi muitos alagamentos. Espero que o Drenar DF venha para solucionar isso e que a população não tenha mais esse problema”, afirma.

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Indústria e serviços fomentam economia do DF, que cresce acima da nacional

A economia do DF cresceu 4,3% no ano passado em comparação a 2021, número acima dos 2,9% do índice nacional para o mesmo período. Esse bom desempenho se deve em parte ao trabalho dos setores de comércio e da indústria, aliado a medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a exemplo da desoneração de tributos e da concessão de benefícios fiscais. O Produto Interno Bruto, conhecido como PIB, representa a soma de todos os bens e serviços produzidos por uma cidade em um determinado período, geralmente de um ano. No caso do DF, esse resultado de 4,3% anual contou com a colaboração de grandes setores, como a Indústria (10,3%), Serviços (3,8%) e Agropecuária (1,3%). [Olho texto=”“O GDF contribuiu para esse crescimento ao realizar ações coordenadas na diminuição da carga tributária, que faz com que os recursos financeiros, que seriam arrecadados pelo Distrito Federal, permaneçam na economia local para serem reutilizados no consumo, geração do emprego e geração de renda”” assinatura=”Itamar Feitosa, secretário de Fazenda do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “É resultado de uma retomada da demanda das pessoas por esses produtos e serviços, uma vez que as pessoas voltaram a trabalhar com o arrefecimento da pandemia. Foi uma reação bastante positiva a esse retorno das atividades”, destaca o coordenador de Análise Econômica e Contas Regionais (Caeco) do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Luiz Augusto Magalhães. Magalhães explica que o fato de o DF ter um setor de serviços e a administração pública fortes colaborou nessa retomada. “O governo teve boa atuação na pandemia ao escolher, com base em critérios técnicos, quais setores e tipos de comércio seriam fechados. O DF passou por um período de readaptação na economia e gerou esse crescimento elevado, acima do nacional”, acrescenta. A colaboração da indústria no crescimento do PIB do DF em 2022 em comparação ao ano anterior foi de 10,3% | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), o aumento do PIB foi uma soma dos esforços do setor junto ao Executivo e ao Legislativo. “Acredito que esse crescimento seja resultado da união do setor produtivo, em conjunto com as ações do GDF e da Câmara Legislativa. Tivemos os programas Pró-Economia I e II, que ampliaram a linha de crédito e facilitaram o processo de retomada da economia no pós-pandemia, por exemplo. Outro aspecto importante de se destacar foi o crescimento do turismo de eventos na cidade, que teve bom resultado, principalmente no último trimestre de 2022. Acho que tudo isso reúne condições para que sigamos nesse ritmo e tenhamos um bom desempenho neste ano”, avalia o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido da Costa Freire. Já a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) analisa que em 2022 muito do consumo represado foi realizado, o que ampliou a demanda e resultou em aumento da produção industrial. “O aumento da participação da indústria na economia também ocorreu pelo crescimento da construção civil, principal setor na composição do PIB industrial do DF, impulsionado em grande parte pelas grandes obras públicas que o governo está executando na cidade”, afirma o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar. Presidente da Fibra, Jamal Bittar diz: “O aumento da participação da indústria na economia também ocorreu pelo crescimento da construção civil, principal setor na composição do PIB industrial do DF, impulsionado em grande parte pelas grandes obras públicas que o governo está executando na cidade” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O gestor da Fibra também lembrou das ações do governo para atender os endividados. Com os programas de renegociação de dívidas, o GDF vai receber, dentro de dez anos, um montante de R$ 4,1 bilhões. Os programas de recuperação fiscal Refis I e Refis II contemplaram mais de 66 mil pessoas físicas e 19,9 mil pessoas jurídicas. “Naquele momento, muitas empresas atravessavam problemas por resultado ainda da pandemia, com débitos com o governo. Ao permitir o refinanciamento, foi possível que essas empresas saíssem da inadimplência e tivessem acesso a crédito, fator que contribuiu para a melhoria das condições no setor”, ressalta Bittar. [Olho texto=”“O governo teve boa atuação na pandemia ao escolher, com base em critérios técnicos, quais setores e tipos de comércio seriam fechados. O DF passou por um período de readaptação na economia e gerou esse crescimento elevado, acima do nacional”” assinatura=”Luiz Augusto Magalhães, coordenador de Análise Econômica e Contas Regionais (Caeco) do IPEDF ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os programas do GDF também foram recordados pelo secretário de Fazenda do DF, Itamar Feitosa. O gestor também falou que o governo trabalhou na melhoria do ambiente de negócios: “O GDF contribuiu para esse crescimento ao realizar ações coordenadas na diminuição da carga tributária, que faz com que os recursos financeiros, que seriam arrecadados pelo Distrito Federal, permaneçam na economia local para serem reutilizados no consumo, geração do emprego e geração de renda”. Ainda segundo o secretário, o governo tem focado na melhoria do ambiente de negócios, cujos resultados foram mensurados pelo Índice de Concorrência dos Municípios Brasileiros (ICM), elaborado pelo Ministério da Fazenda, que recentemente trouxe Brasília em primeiro lugar do Centro-Oeste.

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Avança a construção de hospitais e novos bairros no DF

A construção de moradias e hospitais no Distrito Federal foram destacados pelo governador Ibaneis Rocha durante a comemoração de aniversário do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), nesta sexta-feira (31). O chefe do Executivo local falou da pujança do setor ao lembrar da construção de moradias na Quadra 500 do Sudoeste, o planejamento do Jóquei Clube – para 52 mil pessoas – e também de três novos hospitais públicos no DF, no Recanto das Emas, em São Sebastião e no Guará. “Temos a previsão de construir três novos hospitais, sendo que o do Guará é uma unidade maior, com 200 leitos, e o lançamento do edital será em abril. Também lançamos a Quadra 500 do Sudoeste, que estava travada há mais de 20 anos, e tem gerado muito emprego e desenvolvimento, e agora o bairro do Jóquei Clube, que está em última fase de análise”, afirmou o governador. Durante a comemoração dos 59 anos do Sinduscon-DF, nesta sexta-feira (31), o governador Ibaneis Rocha falou sobre a construção de moradias e hospitais na capital | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis Rocha também lembrou do trabalho na saúde com as 25 mil cirurgias eletivas, a contratação de 1,3 mil profissionais este ano e o aumento do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde (UBSs). Falou sobre a reforma estrutural de hospitais e a contratação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) junto a hospitais públicos para atender a população no caso de doenças respiratórias. “Continuamos firmes para recuperar a saúde da nossa cidade e locamos UTIs nos hospitais particulares para ampliar o atendimento à população”, detalhou. Setor comemora A construção civil emprega 70 mil pessoas no DF e mais 70 mil no Entorno, totalizando ao menos 140 mil trabalhadores em grandes obras públicas e particulares. Durante a celebração dos 59 anos do Sinduscon-DF, Ibaneis Rocha elogiou o trabalho desempenhado por eles. [Olho texto=”“Temos uma simbiose superpositiva para Brasília. O governador sabe da força do setor e nos ajuda muito. Temos o Noroeste em fase avançada, o projeto do Jóquei Clube que está adiantado para sair do papel e estamos discutindo o reequilíbrio de contratos”” assinatura=”Dionyzio Klavdianos, presidente do Sinduscon-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eles têm um significado muito importante, geram uma grande massa de mão de obra e distribuição de renda. Durante esse primeiro mandato, nós destravamos, junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a liberação de licenças e alvarás. Hoje em dia, as empresas conseguem dar entrada nos seus processos dentro da secretaria e ter uma resposta rápida para que a gente tenha realmente a entrega de empreendimentos e a geração de emprego”, informou. Para o presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos, o GDF tem atuado como um grande parceiro. “Temos uma simbiose superpositiva para Brasília. O governador sabe da força do setor e nos ajuda muito. Temos o Noroeste em fase avançada, o projeto do Jóquei Clube que está adiantado para sair do papel e estamos discutindo o reequilíbrio de contratos. São ações que, mesmo no início do ano, estão avançadas”, comemorou. Diretor-geral da Brasal Incorporações, Dilton Junqueira elogiou a atuação do GDF na pandemia da covid-19 e também o bom diálogo com os empresários. “Essa aproximação é importante. Hoje, todos os órgãos do governo estão abertos e isso fortalece e tira a burocracia do dia a dia”, aponta.

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Melhorias nas cidades são discutidas em reunião no Palácio do Buriti

[Olho texto=”“Reforço aos senhores o cuidado necessário com as nossas cidades, a importância de ouvir o povo. O trabalho dos administradores é primordial, é a atuação do governo na ponta”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Administradores regionais, alguns secretários de Estado e a coordenação de governo se reuniram, nesta quinta-feira (2), no Palácio do Buriti. Um momento para cada um dos 33 gestores das regiões administrativas do DF apontar carências em suas cidades e fazer um balanço após 60 dias de governo. Um encontro que contou com uma participação rápida da governadora em exercício Celina Leão. “Reforço aos senhores o cuidado necessário com as nossas cidades, a importância de ouvir o povo. O trabalho dos administradores é primordial, é a atuação do governo na ponta”, recomendou Celina aos gestores. “Portanto, além das reuniões de gabinete, é importante andar pela cidade, identificar onde podem ser feitas melhorias”, ressaltou. Durante a reunião nesta quinta (2), os administradores regionais puderam apontar carências em suas cidades e fazer um balanço após 60 dias de governo | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Coube ao secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, coordenar o encontro e dar um panorama sobre algumas obras, como o viaduto do Recanto das Emas/Riacho Fundo II – o próximo a ser inaugurado pelo governo –, o programa RenovaDF, que terá continuidade em 2023, e ouvir as demandas. “A reunião foi muito boa. Nós demos voz aos administradores como deve ser e os entrosamos com outros órgãos do governo. Foi um espaço aberto para tratarmos das demandas prioritárias e pontuais de cada cidade e ajustarmos a execução das ações diárias”, disse José Humberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Recanto das Emas, por exemplo, deve ganhar um hospital público com projeto a ser licitado em abril. “É um anseio antigo de nossos moradores e dos que moram em cidades vizinhas como o Riacho Fundo II e a região da Ponte Alta. E viria como um presente para o Recanto, que completa 30 anos em 2023”, frisou o administrador Carlos Dalvan. Já Sobradinho II tem uma reivindicação na área de lazer – um novo ginásio de esportes. “O que temos lá não atende mais à comunidade e a prática do futebol, as escolinhas de futsal são muito fortes em nossa cidade”, lembrou o administrador Diego Matos. Os secretários de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Ferreira; de Obras, Luciano Carvalho; e o diretor-presidente do DER, Fauzi Nacfur, também estiveram presentes.

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Viaduto do Recanto das Emas recebe calçadas largas e 20 palmeiras

Órgãos integrados entregam obras otimizadas para a população. O viaduto localizado na Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho de intersecção entre o Recanto das Emas e o Riacho Fundo II, já está na fase de implantação de sinalização pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), com calçamento e paisagismo realizados pela Novacap. O trabalho conjunto vai proporcionar melhor trafegabilidade, segurança, mobilidade e qualidade de vida para os moradores da região. A Divisão de Implantação de Áreas Verdes (Diave), do Departamento de Parques e Jardins da Novacap já deu início às obras da ornamentação do balão | Fotos: Kiko Paz/Novacap Os novos 700 metros de calçadas do Viaduto do Recanto das Emas transformarão a maneira como os moradores da região se locomovem. Antes das obras, as calçadas convencionais, de apenas dois metros de largura, faziam com que os pedestres disputassem espaço com os ciclistas, aumentando o risco de acidentes. Agora, a Novacap está executando calçadas especiais, que terão o dobro da largura e possibilitarão o compartilhamento seguro entre pedestres e ciclistas. Estão sendo investidos cerca de R$ 500 mil. Também pensando na qualidade de vida da população, a Divisão de Implantação de Áreas Verdes (Diave), do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, iniciou na quinta-feira (23) a ornamentação do balão. Os 140 m² de área verde contarão com cinco canteiros de flores resistentes ao clima do cerrado, como agapanthus e barba-de-serpente, e o plantio de 20 palmeiras triangulares. Para o serviço, a companhia também contará com a mão de obra da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Os 140 m² de área verde contarão com cinco canteiros de flores resistentes ao clima do cerrado, como agapanthus e barba-de-serpente, e o plantio de 20 palmeiras triangulares De acordo com o chefe da Diave, José Antônio Licassali, o plano de arborização do viaduto foi elaborado para que as pessoas sintam bem-estar ao transitar pelo local. “Sabemos a importância que tem para a população a sensação de que a cidade está sendo bem-cuidada, está bonita. Embelezar as áreas públicas, com grande circulação, é um trabalho que a Diave faz para levar a beleza das flores, as cores e os cheiros dos viveiros, para os canteiros. E isso proporciona, para quem transita nessas áreas, alegria, melhorando assim o seu dia a dia”, ressaltou. Em paralelo, a equipe do DER-DF faz o plantio de grama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Histórico A construção do Viaduto do Recanto das Emas foi iniciada em março de 2021, com investimento de R$ 30,9 milhões. Na primeira fase dos trabalhos, foram executadas as estruturas de concreto e a liberação das vias marginais, abertas para o trânsito em outubro de 2021. Na etapa seguinte, foi efetuada a escavação do terreno, por onde passam os veículos nos dois sentidos da DF-001. Na terceira fase, no segundo semestre de 2022, foi feita a liberação da parte inferior do viaduto para o tráfego. No início deste mês, houve a liberação do tráfego na parte superior do elevado. Com a conclusão desta etapa, cerca de 30 mil motoristas que transitam entre as duas cidades ou em direção ao Plano Piloto ou ao Gama foram beneficiados. *Com informações da Novacap

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Alça para ônibus do Túnel de Taguatinga será sustentada por muralhas

A alça que ligará o viaduto exclusivo para ônibus do Túnel de Taguatinga à Avenida Elmo Serejo será sustentada por duas grandes muralhas. Em processo de construção, cada uma dessas robustas estruturas de contenção terá 80 metros de comprimento. O lado sul, mais avançado, já tem 60 metros concretados. No lado norte, a concretagem atingiu os 50 metros de extensão. Os engenheiros dividiram a estrutura em oito muros de 10 m cada. Os sete maiores, com altura máxima chegando a 4 m, serão concretados in loco | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por conta do tamanho das muralhas, a obra tem sido executada em etapas. Os engenheiros dividiram a estrutura em oito muros de 10 m cada. Os sete maiores, com altura máxima chegando a 4 m, serão concretados in loco. Os demais, pré-moldados, já estão prontos para ser instalados. O engenheiro civil Samuel Teles, responsável por supervisionar a obra do Túnel de Taguatinga, detalha a evolução do serviço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos fazendo a base do sétimo muro no lado sul”, conta. “Já no lado norte, começamos a erguer o quinto muro. A armação do sexto está praticamente pronta, e o sétimo já está com a forma montada”. Alturas superiores a 2 m não podem ser concretadas de uma só vez, sob pena de o cimento se separar da brita quando o concreto é lançado pela parte superior da fôrma. As duas muralhas vão apoiar a alça do BRT até que ela esteja a cerca de um metro da superfície. “O restante da pista não precisa de contenção”, explica o engenheiro civil José Alfredo Aguiar, um dos responsáveis pela construção do Túnel de Taguatinga. “Os últimos cinco metros serão feitos em cima de um aterro até que a via encontre as faixas de rolamento da Elmo Serejo”.

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Um passeio pelo boulevard do Túnel de Taguatinga

O piso superior do Túnel de Taguatinga tem chamado a atenção dos motoristas que trafegam pelo centro da cidade. Desde o fim de dezembro, com a retirada dos tapumes que protegiam a obra, as largas pistas revestidas de concreto e os canteiros verdes do boulevard podem ser apreciados no trecho que vai da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até a Avenida Comercial. Acompanhe a equipe de vídeo da Agência Brasília neste passeio pelo corredor exclusivo para ônibus.

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Novo trecho da Avenida N3, no Riacho Fundo II, será asfaltado

Após entregar a duplicação de um trecho da Avenida N3, no Riacho Fundo II, o Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a recuperação de mais 1 km de pavimentação da via até a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075). A ordem de serviço foi assinada nesta quinta-feira (19) pela governadora em exercício Celina Leão durante agenda na cidade. O Riacho Fundo II, que completará 28 anos em 6 de maio, é uma das cidades que mais cresce no DF e conta com mais de 72 mil habitantes, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). É também a região administrativa que mais recebeu imigrantes internos no DF. Por isso, obras como a da duplicação da N3 são mais do que necessárias para dar infraestrutura à cidade. No caso da duplicação já entregue, o serviço contou com a duplicação de um trecho de 1,2 km e aporte de R$ 2,8 milhões. Além do asfalto, foram feitas ciclovias, calçadas, paisagismo, drenagem, rampas de acessibilidade e paradas de ônibus. Serviço executado pelas mãos da Novacap, que também fará mais este 1 km no trecho antigo da via, com investimento de R$ 1,1 milhão. A duplicação de um trecho de 1,2 km da Avenida N3 já foi entregue: obra teve aporte de R$ 2,8 milhões | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Tínhamos várias obras estruturantes para terminar aqui na cidade e que tiveram continuidade ou iniciaram em 2019. Quando era deputada federal, colocamos várias emendas parlamentares para estruturar o Riacho Fundo II. Fizemos a UPA, UBS e o CIL. Tudo isso fez com que a cidade não seja mais uma cidade-dormitório”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a governadora em exercício Celina Leão, os investimentos provam que o Riacho Fundo II deixou de ser apenas uma cidade-dormitório. “Tínhamos várias obras estruturantes para terminar aqui na cidade e que tiveram continuidade ou iniciaram em 2019. Quando era deputada federal, colocamos várias emendas parlamentares para estruturar o Riacho Fundo II. Fizemos a UPA, UBS e o CIL. Tudo isso fez com que a cidade não seja mais uma cidade-dormitório. Agora vamos achar uma solução para trazer o Banco de Brasília para cá porque nós somos um time que trabalha e entrega”, afirma. Já o presidente da Novacap, Fernando Leite, lembra que a obra atende a um clamor da população. “Essa obra é um atalho, uma saída para o Plano Piloto ou Goiânia e era uma reclamação há muito tempo. É uma obra total, com as pistas bem-cuidadas, canteiro arborizado, calçadas, ciclovias”, explica. O trecho de 1,2 km já duplicado vai da rotatória da Avenida N3 até a DF-075: além do asfalto, foram feitas ciclovias, calçadas, paisagismo, drenagem, rampas de acessibilidade e paradas de ônibus A duplicação da Avenida N3 tem uma história por trás. Ela aconteceu após o governo decidir premiar a região administrativa que tapasse mais buracos em suas vias. “Pegamos uma cidade desmontada, cheia de buracos. E lá em 2019 o governador Ibaneis Rocha lançou o SOS DF, que era um programa para recuperar as cidades. O Riacho Fundo II foi a cidade que tapou os buracos mais rápido entre as regiões administrativas e o governador determinou como prêmio uma obra, que é essa da duplicação da Avenida N3 que nós entregamos hoje”, conta o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Mais infraestrutura Desde 2019, o GDF tem investido mais de R$ 110 milhões em obras no Riacho Fundo II. Na saúde, entregou uma UPA e uma UBS; na educação, abriu as portas de um amplo Centro Interescolar de Línguas (CIL). A Feira Permanente da cidade também foi reformada e liberada aos feirantes após passar por problemas na concorrência pública feita em 2018. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fizemos muito nos primeiros quatro anos. O governador Ibaneis Rocha entregou muito para a cidade e vamos entregar muito mais”, reforçou Celina Leão. O Skate Park também foi reformado, assim como quatro quilômetros de calçadas construídas e 1,2 mil lâmpadas de LED instaladas. Outra grande obra em andamento é o viaduto que liga o Riacho Fundo II ao Recanto das Emas. A estrutura será inaugurada no primeiro semestre e vai colaborar para reduzir o tempo que a população leva para ir e voltar do trabalho. Segundo o IPEDF, 55,2% dos moradores demoram de 30 minutos a 1h15 para chegar ao trabalho atualmente, enquanto 40,9% passam de até 15 minutos a até 30 minutos para o mesmo deslocamento.

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FOCO, DETERMINAÇÃO, INTEGRAÇÃO E RESULTADOS MARCAM GESTÃO IBANEIS ROCHA

Foram quatro anos de muito trabalho em equipe, marcado pela integração dos órgãos e foco nos resultados. Assim, o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires de Araújo, define o primeiro mandato do governador Ibaneis Rocha. De uma transição para outra, muita coisa mudou. De nenhum projeto disponível para execução quando assumiu o governo na gestão passada, o segundo mandato conta com mais de 1.100 propostas, novas e outras já em andamento, para serem implementadas e fazer de Brasília uma cidade mais desenvolvida, urbanizada e acolhedora. “A gente teria que ficar o dia praticamente inteiro para falar de tudo o que aconteceu em muitas áreas do governo. Mas, por exemplo, estamos terminando o ano com mais de R$ 150 milhões em obras de complementação do BRT Oeste, que vai ter um impacto muito forte para a região central de Brasília. Temos o DrenarDF, que graças a Deus está saindo do papel”, ressaltou o secretário de Governo em sua retrospectiva sobre o primeiro mandato. Confira. Secretário de Governo, José Humberto, destaca: “Conseguimos terminar muitas obras importantes, como o sistema viário norte Joaquim Roriz, tirar do papel o tão sonhado Túnel de Taguatinga, fazer vários viadutos que estavam programados e outros ainda em construção” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – O senhor coordenou a transição do governo em 2018 e agora para o segundo mandato. Como estava o governo e como está agora? JOSÉ HUMBERTO PIRES DE ARAÚJO – Felizmente houve a coincidência de participar das duas transições, o que nos deu a possibilidade de traçar um paralelo entre o que nós recebemos e o que estamos passando para nós mesmos. Quando recebemos a gestão do governo passado, tivemos profundas dificuldades em levantar os dados, em ter na nossa mão a real situação financeira e econômica. Também tivemos dificuldades em levantar os projetos existentes para que pudéssemos dar encaminhamento nas licitações e nas obras que eram necessárias. Pegamos um período muito ruim, porque as obras estavam paradas em sua maioria e onde começaram, causavam grandes transtornos à população. Como exemplo, Vicente Pires, que foi feita sem a programação adequada. Mas o importante não é ficar olhando no retrovisor e sim olhar o que foi feito. O governador formou uma boa equipe, conseguiu destravar as obras e os financiamentos que estavam parados, implantar uma gestão unida e muito integrada, com foco nos resultados e nos objetivos, fazendo um alargamento do governo de uma maneira mais horizontalizada para que pudesse atuar nas pontas e não centralizado apenas no Palácio e nas estruturas maiores. AB – Qual foi o maior desafio da primeira gestão do governador Ibaneis? JHPA – Foi tirar do papel as ideias dos programas e colocar nos projetos para que nós pudéssemos ter os resultados que tivemos. Foi transformar as ideias em realizações. Túnel de Taguatinga: um dos muitos projetos que saíram do papel nestes quatro anos | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília AB – O senhor acompanhou de perto a execução das grandes obras que foram entregues e outras em andamento. Como está o DF hoje em termos de obras públicas? JHPA – Conseguimos terminar muitas obras importantes, como o sistema viário norte Joaquim Roriz, tirar do papel o tão sonhado Túnel de Taguatinga, fazer vários viadutos que estavam programados e outros ainda em construção. Fizemos a duplicação da DF-250 e da DF-140. Toda a área de infraestrutura, seja do ponto de vista de urbanização ou de mobilidade urbana, realmente foi muito forte. Uma que ficou na história é Vicente Pires, que conseguimos transformar numa cidade totalmente urbanizada e longe dos transtornos que tinha no passado. AB – E nas demais áreas, quais foram as maiores conquistas para a população do DF? JHPA – O Distrito Federal vem alcançando índices maravilhosos na segurança pública. Melhorou em todos os sentidos e a integração das forças, todas sob a coordenação da Secretaria de Segurança, foi fundamental. Na saúde, houve ampliação com as inaugurações das UPAs [unidades de pronto atendimento] e reformas dos hospitais. Foi feito reforço das equipes com a contratação de mais de oito mil profissionais. Ainda há um desafio grande, o fato é que nós atravessamos uma pandemia com um desempenho bom. Na educação, andamos muito bem com as escolas todas reformadas. Mesmo com a pandemia, o governo não parou e estas reformas trouxeram mais conforto para os alunos e professores no retorno à sala de aula. Ótimo avanço também na área social. Havia a entrega de uma cesta básica com valor pequeno e o governador instituiu o Cartão Prato Cheio, que já está atendendo mais de 80 mil pessoas. Em se tratando de segurança alimentar, o DF é hoje exemplo, porque ampliou bastante a linha de proteção da população mais carente. [Olho texto=”“O governador formou uma boa equipe, conseguiu destravar as obras e os financiamentos que estavam parados, implantar uma gestão unida e muito integrada”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi a primeira unidade da federação a adotar o Vale Gás, medida depois seguida pelo governo federal. Nos restaurantes comunitários tivemos a redução do preço da refeição, com o café da manhã por 50 centavos. Ainda na área humana, a Secretaria da Mulher com a Casa da Mulher Brasileira e a Secretaria de Justiça com as ações mais próximas dos cidadãos e as reformas dos postos do Na Hora. No desenvolvimento econômico, o marcante foi o DesenvolveDF ao criar condições para que os proprietários ou ocupantes dos lotes do PróDF 1, 2, 3 e 4 pudessem receber a escritura com tranquilidade. Quanto ao emprego e renda, o DF alcançou números muito bons no combate ao desemprego por conta do ambiente criado para a melhoria da economia. Tivemos um avanço com o RenovaDF, programa vencedor que deu para a cidade condições das suas pequenas e médias obras serem feitas. Quando assumiu, o governador defendeu como pilares a segurança jurídica, a simplificação e a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento. Um dos grandes pontos é a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação que fez redução substancial do prazo de aprovação dos empreendimentos. Houve uma melhoria significativa tanto na Junta Comercial como na própria Seduh para liberação do Habite-se, aprovação de projetos e dos novos setores habitacionais. Realmente houve uma revolução em função dessa simplificação e trabalho com foco na segurança jurídica e incentivo ao setor privado.  Na saúde, houve ampliação com inaugurações de UPAs e reformas de hospitais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília AB – O GDF Presente se consolidou como um programa de apoio às ações das administrações regionais na zeladoria das cidades. Qual a importância da iniciativa? JHPA – É o programa do meu coração. Os polos fizeram com que as demandas da população, que chegam por meio da Administração 24 Horas, sejam atendidas com muito mais rapidez. O GDF Presente tem uma parceria maravilhosa com todos os órgãos do DF para que possamos melhor atender a população e cuidar com mais eficácia da zeladoria das cidades. AB – Qual a marca desta primeira gestão? JHPA – Foco, determinação, integração e resultados. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Segov

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1.000 OBRAS POR TODO O DF

Fundada em 1956, a Novacap nasceu para construir a nova capital do Brasil. Hoje, no Governo Ibaneis Rocha, passou a ser uma empresa que cuida não só de Brasília, mas também de todo o Distrito Federal. Com a missão de construir, recuperar, zelar, plantar e florir, a companhia realizou, nesses últimos quatro anos, obras de grande importância para oferecer melhor qualidade de vida aos moradores do DF. A pandemia do coronavírus foi um motivo a mais para a retomada de obras paradas, a execução de novos empreendimentos e a conclusão de diversos projetos. O resultado se vê por todo o DF: grandes complexos viários, ampliação e recuperação da malha rodoviária, mais ciclovias e calçadas, novas unidades de saúde e escolas. Obras que ajudaram a manter a economia do DF aquecida, gerando emprego e renda para milhares de trabalhadores. Nesta entrevista, o presidente da Novacap, Fernando Leite, garante que muito mais será feito no segundo Governo Ibaneis Rocha. Confira. Todas as tesourinhas da Asa Norte foram recuperadas pela Novacap | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – Qual foi o resultado do trabalho da Novacap nesses últimos anos? FERNANDO LEITE – Muitas obras foram retomadas, iniciadas e concluídas. Entre 2019 e 2022, entregamos 1.002 obras de considerável importância, coordenadas pelas diretorias de Urbanização e Edificações. Entre elas, destaco a implantação de 293.230,45 m² de pavimentação asfáltica e 302,48 km de calçadas; construção da Clínica da Mulher e do posto-base do Samu; entrega de nove unidades básicas de saúde (UBS), 15 creches e 200 pontos de encontro comunitários (PEC). Recuperamos todas as tesourinhas da Asa Norte e estamos concluindo a recuperação das tesourinhas da Asa Sul. Também modernizamos a Avenida W3 Sul, o Setor de Rádio e TV Sul, além disso, criamos a Avenida W9 do Noroeste. E mais: implantamos a rede de drenagem de Vicente Pires. Estamos concluindo a reforma da Ponte Honestino Guimarães (antiga Costa e Silva) e em 2023 pretendemos começar a reforma da Ponte JK. Brasília, enfim, vive um grande ciclo de grandes obras. Outra obra entregue à população do Distrito Federal foi a do Setor de Rádio e TV Sul | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília AB – A Novacap tem se preocupado também com a manutenção dos equipamentos públicos, como praças? FL – Sim. A Novacap tem realizado grandes obras, mas também cuida das nossas cidades. Atuamos em parceria com todas as administrações regionais. São pequenas obras de reparo e manutenção que impactam no dia a dia dos moradores. Serviços como recuperar o asfalto de ruas e avenidas; desobstruir bocas de lobo; podar árvores; cuidar de canteiros e jardins das praças e parques públicos… Enfim, zelar pelo mobiliário urbano para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de cada região administrativa. AB – Como a Novacap enfrentou o período mais crítico da pandemia do coronavírus? FL – A ordem do governador Ibaneis Rocha foi para que a Novacap mantivesse os canteiros de obras ativos, que as obras não fossem paralisadas. Foi o que fizemos. Apenas para atender pacientes vítimas da covid-19, construímos três hospitais de campanha em apenas 20 dias com investimentos de R$ 36 milhões. Fernando Leite antecipa: “A Novacap vai continuar começando e concluindo obras em todo o Distrito Federal” | Foto: Divulgação/Novacap AB – E por falar em saúde, como estão as obras do futuro Hospital Oncológico de Brasília? FL – Essa é uma megaobra. Estão sendo investidos R$ 119,7 milhões na construção desse hospital. O terreno tem 41.000m², sendo 31.000m² de área construída. Contará com 172 leitos, 152 leitos de internação e 20 unidades de terapia intensiva (UTI). Estamos trabalhando para que as obras do Hospital Oncológico sejam concluídas ainda no primeiro semestre de 2023. AB – E o que mais os brasilienses podem esperar da Novacap para os próximos quatro anos? FL – A Novacap terá uma extensa agenda de entrega de obras relevantes que começaram no primeiro mandato do governador Ibaneis Rocha e que serão concluídas no próximo mandato. Obras como a reforma da Unidade Básica de Saúde do Gama e a modernização da subestação do Hospital Regional de Brazlândia. Vamos concluir a reforma do Restaurante Comunitário de Arniqueira-Areal e entregar o Restaurante Comunitário do Sol Nascente. Vamos entregar também 13 novos Centros de Educação da Primeira Infância. Enfim, a Novacap vai continuar começando e concluindo obras em todo o Distrito Federal. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Novacap

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Concreto e aço são a base do Túnel de Taguatinga

O concreto armado é presença constante no Túnel de Taguatinga. A obra consumiu, até agora, 7.179,747,13 kg de aço em forma de vergalhões, usado para reforçar as estruturas da construção. Já o consumo de concreto está em 79.824,17 m³. Boa parte desse volume foi produzido pela usina erguida no canteiro de obras da passagem.

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Com obra iniciada, modernização da Estrutural custará R$ 55 milhões

Máquinas pesadas do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) já estão em ação na obra de pavimentação em concreto rígido na Via Estrutural. Com investimento de R$ 55 milhões, o projeto de modernização da pista de ligação entre o Plano Piloto e cidades como Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e Vicente Pires, Samambaia e Cidade Estrutural, indo até Águas Lindas de Goiás, é inédito no DF e promete beneficiar cerca de 95 mil usuários. A primeira etapa compreende um trecho de 2,5 km no sentido Ceilândia-Brasília | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília A camada de concreto terá 21 cm de espessura ao longo de toda a pista nos quase 13 km, no sentido Plano Piloto-Ceilândia, assim como no sentido inverso. “É uma obra que vai mudar todo o paradigma de execução de pavimentação aqui no DF. É a primeira via totalmente implantada, construída com pavimento rígido de concreto”, assegura o superintendente de Obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante. [Olho texto=”“É um material com durabilidade de 20 anos. O que isso significa, que o tempo de manutenção aumenta bastante, reduzindo custos”” assinatura=”Cristiano Cavalcante, superintendente de obras do DER-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito concreto, muito serviço, uma obra muito grande do governo Ibaneis que vai ficar para a história e mudar completamente a vida das pessoas que passam por aqui”, observa. A previsão do DER-DF é que toda a obra seja concluída num prazo de 12 meses, ou seja um ano. A primeira etapa dos trabalhos, que compreende um trecho de 2,5 km, será feita no sentido Ceilândia-Brasília, próximo ao viaduto do Pistão Norte até o segundo balão da Via Marginal Sul da Estrutural, no entroncamento com a Rua 10B (Castelo Forte). Concluída essa fase no prazo previsto de dois meses, terá início a segunda etapa da obra, ou seja, outro trecho de 2,5 km que vai até a pista do Jóquei Clube, a DF-087. Ao todo, 200 homens trabalham no local. Segundo o superintendente de Obras do DER-DF, o pavimento de concreto tem maior durabilidade, o que trará mais conforto e segurança para os motoristas, além de economia ao GDF. Vendedora de material de acabamento numa loja localizada próxima à Via Estrutural, Regina Araújo Ribeiro está esperançosa em relação aos impactos da obra “É um material com durabilidade de 20 anos. O que isso significa, que o tempo de manutenção aumenta bastante, reduzindo custos”, observa o engenheiro do DER-DF. “Além de trazer qualidade de vida para os usuários que passam pela via diariamente”, reforça. Moradora de Vicente Pires e vendedora de material de acabamento numa loja localizada próxima à Via Estrutural, Regina Araújo Ribeiro, 53 anos, está esperançosa em relação à obra. “Quando ficar pronto, vai melhorar para todo mundo, inclusive para os meus clientes que vêm do Plano, Lago Sul, Lago Norte, e têm que fazer esse trajeto todo”, torce. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O servidor público federal José Nildo Lau Pereira, 66 anos, mora em Vicente Pires há um ano e meio, mas tem uma ligação de longa data com a Estrutural. Transita pelo local desde a época em que a pista nem era asfaltada e sempre usa a via para ir ao trabalho. Ele acredita que a obra marca uma evolução importante para milhares de motoristas do DF. “A Estrutural estava precisando há muito tempo dessa reforma, vai melhorar bastante”, acredita. “É uma camada de concreto bem consistente que acho que vai ter uma durabilidade muito superior ao asfalto. Vai acabar com aquelas complicações de buraco, pneus estourados”, avalia.

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Separador vai melhorar qualidade da água captada pelo Túnel de Taguatinga

A preocupação com o meio ambiente faz parte da rotina do Túnel de Taguatinga. Por isso, o sistema de drenagem do complexo viário terá um separador instalado na parte final da rede. A estrutura tem o importante papel de melhorar a qualidade da água captada na passagem antes que ela chegue ao seu destino final, o Córrego do Cortado. Instalado na parte final da rede, o separador tem papel de melhorar a qualidade da água captada antes que ela chegue ao destino final | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília O separador nada mais é do que um reservatório com barreiras superiores que seguram os resíduos que boiam na água. Engenheiro florestal do Túnel de Taguatinga, Nelson Amaral explica que a chuva escoada pela rede de drenagem da construção trará consigo o óleo liberado na pista pelos veículos. “As águas pluviais também costumam carregar graxa e resíduos de pneu que ficam no pavimento”, explica Nelson. “Daí a importância de haver um sistema de separação que evite lançar esses efluentes na natureza. Postos de gasolina e oficinas mecânicas também costumam ter um.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do separador, o sistema de escoamento do Túnel de Taguatinga contará também com dois dissipadores, um na entrada da bacia de retenção e outro na saída. O dispositivo ajuda a reduzir a força da água captada pela rede, impedindo que a alta pressão provoque erosão no solo. A bacia do Túnel de Taguatinga ficará a 500 metros da passagem, em um terreno que ladeia o Córrego do Cortado. O tanque terá 2,5 metros de profundidade, com volume total de 4.600 m³. A entrada da água será feita por manilhas de concreto com 1,2 metro de diâmetro. Na saída, tubulações de menor calibre desaguam no Cortado.  

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Começam obras na Via Estrutural e trânsito é alterado na área

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) iniciou nesta terça-feira (20) a obra de troca do pavimento da Via Estrutural (DF-095), por onde passam diariamente 95 mil motoristas. Para a realização do trabalho foi necessária a interdição do trânsito em parte das faixas. O trecho todo da Estrutural, com 12,6 km de extensão, receberá pavimento rígido, com vida útil estimada em 20 anos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A primeira etapa da obra compreende um trecho de 2,5 km no sentido Ceilândia-Brasília. Para isso, ocorreu a interdição do trecho. Com o objetivo de minimizar o engarrafamento causado pela mudança, o DER está liberando no período da manhã a Via Marginal Sul da Estrutural, ao lado da cidade de Vicente Pires, em sentido único. A obra que acaba de ser iniciada tem um custo de R$ 55 milhões e está gerando 200 empregos. À tarde, quando o fluxo é maior no sentido Taguatinga-Ceilândia, a logística é invertida. A faixa da direita da via expressa passa a ser no sentido Brasília-Ceilândia e as duas faixas da marginal são invertidas para a Ceilândia. Quem se dirige a Vicente Pires pode acessar a cidade por meio da alça construída pelo DER-DF. [Olho texto=”Para que as mudanças no trânsito sejam entendidas pelos motoristas que trafegam pelo local, foram implantadas 32 placas de regulamentação do sentido da via” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para que as mudanças no trânsito sejam entendidas pelos motoristas que trafegam pelo local, foram implantadas 32 placas de regulamentação do sentido da via, com informações educativas distribuídas ao longo do percurso, em painéis front light e de LED. Haverá mensagens informando acerca da obra e dos desvios. Quando a primeira etapa da pavimentação for concluída, terá início a segunda parte da obra, nos 2 km seguintes, até chegar à pista do Jóquei Clube e, finalmente, ao início da via, no cruzamento com a Epia, sempre no sentido Ceilândia-Brasília. Depois de concluída essa pista, o trabalho deverá ser iniciado no sentido Brasília-Ceilândia. O trecho todo da Estrutural conta com 12,6 km de extensão, que receberá pavimento rígido, com vida útil estimada em 20 anos, superior ao asfalto, que tem duração entre cinco e dez anos.

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GDF Presente usa 70 toneladas de brita em manutenção de estrada rural

O programa GDF Presente está executando a terraplanagem da via de acesso da área rural Cabeceira do Valo, na Estrutural. O trecho vicinal tem extensão superior a 1,7 km e é usado diariamente por centenas de motoristas e pedestres. Participam da ação mais de dez pessoas, com apoio de três caminhões caçamba, uma pá carregadeira e uma motoniveladora. A terraplanagem consiste na aplicação de brita, composta por resíduos de construção civil, e compactação no solo com o maquinário | Foto: Divulgação/GDF Presente “A pista estava em situação precária, muito destruída. Era difícil dirigir e as pessoas não se sentiam seguras. Estamos trabalhando para devolver o conforto às pessoas e garantir a trafegabilidade de todos”, salienta o coordenador do Polo Central, Carlos Alberto. A terraplanagem consiste na aplicação de brita, composta por resíduos de construção civil (RCC), e compactação no solo com o maquinário. Em 15 dias de serviço, foram usadas mais de 70 toneladas de material, doado e triturado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “Primeiro, a motoniveladora passa na via, justamente nivelando a área. Depois, após o descarregamento dos caminhões, a pá carregadeira espalha a brita”, afirma a diretora de Obras da Administração Regional da Estrutural, Rafaela Pereira Valentim. Também está em andamento a retirada da mata que cresce sobre a via vicinal, com uso de maquinário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Valentim, a ação faz parte do plano estratégico de serviços corretivos e preventivos para o período de chuvas, além de atender a uma demanda registrada por um morador na Ouvidoria. “O objetivo é melhorar a trafegabilidade dos moradores e, principalmente, dos ônibus escolares”, pontua. Ela acrescenta ainda que os servidores da administração começaram o trabalho na primeira semana deste mês e, a partir do dia 12, receberam apoio dos servidores do GDF Presente. “A equipe continuará na área até a conclusão do serviço em toda a extensão da cabeceira”, finaliza.

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Números demonstram a dimensão da obra do Túnel de Taguatinga

O Túnel de Taguatinga é considerado a maior obra viária do Brasil na atualidade, um título sustentado por números tão robustos quanto a construção em si. O volume de concreto usado, a quantidade de refletores que vão iluminar a passagem, a área revestida em pavimento rígido… Os quantitativos impressionam até engenheiros civis experientes. “A complexidade do projeto e a grandiosidade dos números só demonstram a importância do túnel para a cidade”, avalia o secretário de Obras, Luciano Carvalho de Oliveira. “Vamos desafogar o trânsito no centro de Taguatinga, dar fluidez ao transporte público e contribuir com a melhora na qualidade de vida de milhares de pessoas que circulam diariamente pela região.” Arte: Agência Brasília  

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