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Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa debate o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”

A velocidade das inovações tecnológicas já transformou o mundo, e a saúde pública não ficou para trás. No Distrito Federal, avanços em digitalização, pesquisa aplicada e novos modelos de cuidado mostram que o futuro deixou de ser projeção para se tornar realidade. É nesse contexto de transformação acelerada que o V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep 2025) do Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do DF (IgesDF) começou na segunda-feira (17), reforçando que, na saúde do DF, o futuro é agora. O Ciep vai até a próxima quarta-feira (19) com uma programação dedicada à ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde. O evento reúne autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes para debater soluções que impulsionam a modernização do SUS. A cada edição, o Congresso cresce de forma consistente. Neste ano, atingiu seu maior público: mais de 1.800 inscritos, superando o número do ano anterior. O resultado consolida o evento como uma das maiores referências em inovação em saúde no Distrito Federal. O Ciep vai até a próxima quarta-feira (19) com uma programação dedicada à ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde | Fotos: Fábio Porto/IgesDF A solenidade contou com a presença da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão; do presidente do IgesDF, Cleber Monteiro; da diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado; do vice-presidente do IgesDF, Rubens Pimentel; do secretário de Economia, Daniel de Carvalho; do presidente da FAP-DF, Leonardo Reisman; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino; e da diretora da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), Viviane Peterle. Conectando ciência, gestão e inovação O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, destacou que o Ciep marca um novo ciclo de colaboração institucional e uso estratégico da tecnologia. “Hoje estamos reunidos para mais do que uma troca de conhecimentos: queremos transformar ciência e tecnologia em ação concreta no SUS. Cada inovação discutida aqui, cada ferramenta e cada parceria firmada nos aproxima de uma rede mais humana, moderna e eficiente”, comenta. Para a diretora da Diep, Emanuela Dourado, o congresso reforça o papel do IgesDF como articulador de soluções que aproximam conhecimento científico da prática assistencial. “Conectar saberes significa integrar pesquisa, ensino e prática clínica. Este congresso é uma ponte entre o presente da gestão e o futuro tecnológico da saúde”, afirma. A vice-governadora Celina Leão destacou o compromisso do Executivo com a qualificação da saúde. “O DF avança quando unimos ciência, gestão e compromisso público para oferecer uma saúde mais digna e eficiente à população”, reforça. O secretário de Economia, Daniel de Carvalho, lembrou que a inovação depende de políticas públicas modernas e investimentos estratégicos. “Inovação é olhar para o que já existe sob uma nova perspectiva. Espaços como este nos permitem repensar processos e qualificar as políticas públicas”, aponta. O presidente da FAP-DF, Leonardo Reisman, comentou que o Distrito Federal possui uma produção científica consolidada e crescente. “Temos grande produção científica em saúde no DF. O desafio agora é fazer com que esse conhecimento chegue à prática assistencial e transforme a vida das pessoas”. Além das discussões técnicas, o Ciep 2025 oferece programação diversificada, incluindo feira tecnológica, atividades multicêntricas, apresentações científicas e espaços de integração entre estudantes, profissionais e especialistas. O Futuro é Agora O historiador Leandro Karnal conduziu a palestra magna do Ciep 2025, instigando reflexões sobre responsabilidade, adaptação e protagonismo diante dos desafios da saúde pública. Ao apresentar o tema O Futuro é Agora, enfatizou que a inovação deve ser uma prática diária: “O seu tempo é hoje. A inovação na saúde exige preparo, responsabilidade e adaptação contínua”, ressalta. Karnal também evocou a frase do psiquiatra Carl Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”, lembrando que, mesmo diante dos avanços tecnológicos, o cuidado humanizado permanece no centro das ações em saúde. FAP-DF reforça aposta na inovação em saúde Parceira histórica do congresso, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) reafirmou seu compromisso com a ciência aplicada à saúde. Os investimentos recentes incluem projetos voltados à modernização da gestão, inovação tecnológica e desenvolvimento de soluções para a rede pública. O historiador Leandro Karnal conduziu a palestra magna do Ciep 2025, instigando reflexões sobre responsabilidade, adaptação e protagonismo diante dos desafios da saúde pública A cooperação com o IgesDF permitiu avanços em pesquisas clínicas, programas de capacitação e iniciativas de fomento que impactam diretamente o cuidado aos pacientes. Com previsão de novos editais e linhas de financiamento para 2025, a FAP-DF sinaliza continuidade no apoio às iniciativas que ampliam o alcance e a qualidade das ações em saúde. Quatro anos de história consolidam o CIEP como referência no país Desde sua primeira edição, o CIEP se consolidou como um dos principais eventos da saúde pública no Distrito Federal. Em quatro anos, reuniu milhares de participantes, impulsionou a produção científica, promoveu debates estratégicos e aproximou universidades, centros de referência e profissionais da rede pública. O crescimento constante, coroado com o recorde de mais de 1.800 inscritos em 2025, reforça a força e a credibilidade do evento no cenário nacional. Entre os temas já abordados estão humanização, tecnologia, governança, pesquisa aplicada e formação multiprofissional. Em 2025, o Ciep chega à sua quinta edição mais estruturado, articulado e alinhado aos desafios contemporâneos da saúde pública, reafirmando seu papel como vitrine de conhecimento e transformação. O que esperar dos próximos dias A programação segue com conversas, workshops, sessões científicas, debates temáticos, rodas de conversa e atividades práticas que abordam inteligência artificial na saúde, inovações assistenciais, qualificação da gestão e tecnologias emergentes. O público poderá ainda visitar a feira tecnológica, participar de experiências interativas e acompanhar a exposição de trabalhos científicos que demonstram o potencial de transformação da saúde pública no DF. *Com informações do Instituto de Gestação Estratégia de Saúde do DF (IgesDF)

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Dia do Servidor: Profissional completa 50 anos de trabalho no Hospital Regional de Brazlândia

Você se lembra ou tem ideia de como era o mundo meio século atrás? Em 1975, o estado da Guanabara deixava de existir, o já bicampeão da Fórmula 1 Emerson Fittipaldi disputava ponto a ponto com o austríaco Niki Lauda, Pelé começava a jogar no New York Cosmos e, na televisão, a primeira versão da novela Roque Santeiro era proibida de ir ao ar pela ditadura militar. No Distrito Federal, uma jovem de apenas 20 anos começava a trabalhar no recém-inaugurado Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). “Naquela época havia pouquíssimos funcionários. Era só um médico, e ele fazia tudo — atuava na ginecologia, na maternidade, na pediatria, na clínica médica, na ortopedia…”, lembra a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Marilene de Abreu, hoje com 70 anos, dos quais 50 foram dedicados ao HRBz. Marilene de Abreu começou a trabalhar no Hospital Regional de Brazlândia em 1975 | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde DF “No começo eu achava que ia permanecer pouco tempo, porque eu pensava: ‘Não posso ficar, não, essa é uma profissão muito sofrida, muito difícil’”, admite Marilene. “Mas, daí, comecei a ver como os pacientes que chegavam dependiam do nosso trabalho —  até hoje, as pessoas são bem necessitadas. Então, a gente tinha que fazer de tudo: executava o serviço técnico, de enfermagem, atuava como psicólogo, como assistente social… Com o tempo, fui me apegando àquilo, tomando gosto mesmo, e fiquei.” Nascida em Brazlândia, Marilene entrou no HRBz como atendente de enfermagem — cargo que já não existe mais na SES-DF —, mas, em poucos meses, conseguiu uma bolsa de estudos para se tornar auxiliar de enfermagem. Não muito tempo depois, concluiu outra capacitação e subiu mais um degrau, tornando-se técnica de enfermagem. Durante todo esse período, dedicou-se à unidade pediátrica do hospital, auxiliando no nascimento e na recuperação de incontáveis novos brasilienses. Em setembro, a servidora ganhou uma placa em homenagem aos serviços prestados Pacientes e colegas de trabalho Por um acaso do destino, um dos bebês a receber seus cuidados foi Alessandra Correa, hoje gerente de enfermagem do próprio HRBz. “Marilene me deu assistência no meu primeiro mês de nascida, quando minha mãe me trazia à pediatria. Eu tinha asma e vivia sendo atendida aqui”, conta. Alessandra também faz questão de falar da emoção que é trabalhar ao lado daquela que considera sua “diva”. “Para mim é uma honra, porque mostra a excelência do trabalho da enfermagem — a Marilene é sinônimo de compromisso, responsabilidade e cuidado. Ela tem o coração muito grande e conhece todos pelo nome. Ela não trata os pacientes pelo número do leito, faz questão de aprender o nome das crianças, das mães, dos acompanhantes.” Homenagem Quando Marilene completou 50 anos de serviços prestados à população de Brazlândia, em setembro, os servidores do HRBz organizaram uma festa de comemoração. Fizeram uma vaquinha, mandaram confeccionar uma placa de homenagem e encomendaram uma joia dedicada à servidora, como lembrança dos amigos do hospital. Marilene afirma que são muitas as memórias do local, formadas ao longo de cinco décadas — além dos inúmeros pacientes, foi também no HRBz que nasceram seus três filhos e, mais tarde, seus sete netos. [LEIA_TAMBEM]Mas há outro nascimento que desperta o mesmo orgulho em Marilene: ela viu surgir o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde do mundo. Marilene conta que a implementação do SUS “trouxe a ideia de que a saúde é direito de todos e dever do Estado”. Ela continua: “Antes havia o INPS [Instituto Nacional de Previdência Social]. Naquela época, quem pagava o INPS tinha prioridade de atendimento sobre quem não podia pagar. Só depois que todos os que tinham o INPS eram atendidos é que se podia socorrer quem não tinha. Muitas vezes, quem não tinha dinheiro morria sem atendimento”, recorda. Com a criação do SUS, Marilene é categórica ao afirmar que o HRBz, a SES-DF e a saúde pública brasileira passaram por uma revolução. “Foi uma transformação profunda. Passou a vir gente de todo canto para ser acolhida aqui. Foi a partir da universalização do acesso que passou a existir a humanização do atendimento. Eu sou fã número 1 do SUS.” Os colegas de trabalho do HRBz organizaram uma festa em comemoração aos 50 anos de Marilene no hospital: "Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória" Lição de vida Hoje, com o dia da aposentadoria se aproximando, Marilene de Abreu põe na balança da própria história os dias dedicados à missão maior da enfermagem: estar sempre na linha de frente do cuidado à população. “Acho que fiz parte da história do hospital, com ética, amor, coragem e humor, todos os dias”, conta. “E acho que sempre trabalhei fazendo o melhor que eu podia, até hoje. Ser útil com amor, com coragem… Acho que o legado que eu vou deixar é esse”. Questionada sobre o que aconselharia às novas gerações que pensam em trilhar o mesmo caminho iniciado há 50 anos, a servidora não hesita em responder. “Eu digo que estudem e que nunca deixem o afeto de lado. A técnica cura o corpo, mas o cuidado cura a alma. E que o SUS continue gratuito, humano e acessível. É importante que nós façamos o melhor — o mundo precisa de humanidade, de amor, de carinho, de gratidão. Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória.” *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Secretaria de Saúde e IgesDF iniciam retorno de servidores

A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deram início ao processo de retorno de servidores cedidos pela pasta nos últimos anos. A medida contempla, inicialmente, cerca de 390 servidores. O retorno dos servidores também atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que, após auditoria no Contrato de Gestão entre Secretaria e IgesDF, recomendou ações de controle e acompanhamento dos gastos com pessoal, incluindo a observância do limite contratual de despesas com recursos humanos e a adequação dos repasses financeiros ao instituto. Cerca de 390 servidores cedidos ao IgesDF vão retornar para a Secretaria de Saúde | Fotos: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Esses trabalhadores foram cedidos há seis anos, na criação do IgesDF, e agora voltam a compor o quadro ativo da SES-DF. A decisão tem como objetivo otimizar a gestão de pessoal e melhorar a cobertura de atendimento em todo o sistema de saúde pública do Distrito Federal. “A recomposição do quadro da Secretaria com profissionais experientes é uma medida estratégica, que fortalece diretamente a atenção à população. Estamos falando de um reforço importante, principalmente em áreas com maior necessidade de pessoal”, destaca o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. "O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O processo será realizado de forma gradual e coordenada, garantindo a continuidade dos serviços nas unidades geridas pelo IgesDF. À medida que os servidores retornarem à SES, o instituto poderá convocar profissionais do cadastro reserva ou abrir novos processos seletivos para reposição das vagas. “Esse movimento é positivo para todos. Fazermos o retorno dos servidores à SES, que precisa deles, e, ao mesmo tempo, conseguimos recompor nosso quadro com novas contratações. Estamos alinhados com a secretaria para garantir que nenhuma unidade fique descoberta”, afirmou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Na primeira etapa do retorno, aproximadamente 390 servidores, incluindo equipes de enfermagem, multiprofissional e do setor administrativo, voltam à Secretaria de Saúde. O cronograma será escalonado, e cada vaga liberada será preenchida em tempo real, sem deixar a população desassistida. [LEIA_TAMBEM]“O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade”, conclui o secretário de Saúde. Sobre o IgesDF Criado para modernizar a gestão do Hospital de Base e de outras unidades de saúde do DF, o IgesDF adota um modelo baseado em metas, resultados e eficiência, inspirado em boas práticas do setor privado. O instituto busca garantir mais agilidade, qualidade e transparência nos serviços prestados à população dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Oficina Regional Centro-Oeste reúne escolas de saúde pública em Brasília

O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, nesta terça-feira (12), representantes de instituições formadoras de educação em saúde para a Oficina Regional Centro-Oeste. Organizado pela Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), com apoio da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), o evento tem dois dias de duração e apresenta como objetivo principal o fortalecimento e desenvolvimento de novas estratégias na formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). O evento é uma oportunidade de trabalhar um planejamento conjunto para 2025, segundo a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta terça-feira (12), primeiro dia do encontro, foram apresentadas as mesas-redondas ‘’O Papel das Escolas na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde” e “Fortalecimento das Escolas na Região Centro-Oeste: Desafios e avanços das Escolas de Saúde Pública e vivências da Comissão de Integração Ensino-Serviço”, além de atividades dos grupos de trabalho que realizaram um planejamento das escolas do Centro-Oeste para o ano de 2025. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados” Inocência Rocha Fernandes, diretora-executiva da Fepecs Já no segundo dia de oficina, as discussões serão voltadas para os projetos das escolas em interface com o Ministério da Saúde (MS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Também serão consolidadas as atividades realizadas nas discussões dos grupos de trabalho e apresentada uma carta para a RedEscola, contendo os desafios e perspectivas das escolas, levando em consideração as realidades locais dos estados da região. Na abertura do encontro, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, expressou sua satisfação em receber o evento na Fundação e destacou que há mais de 20 anos a instituição trabalha na especialização, formação e qualificação dos profissionais da saúde. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados, assim como também poderemos aprender com as experiências deles. Que possamos sair daqui com uma belíssima carta para levar para o encontro no final do mês, no Rio de Janeiro”, afirmou. A diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, lembrou que o evento vem sendo pensado ao longo de um ano e demonstra uma grande representatividade para as escolas envolvidas, já que é uma oportunidade de “trabalhar um planejamento conjunto para 2025, e pensar o que as escolas podem fazer juntas”. Ela destacou, ainda, que a oficina tem também o papel de reforçar a importância das escolas de saúde pública e no avanço da educação em saúde no Brasil.“É um passo importante e muito especial para nós, pois esse é o primeiro ano de realização do evento após a formalização da ESP-DF”, disse. Realizada, a diretora concluiu: “nos orgulhamos de sediar o evento na região Centro-Oeste”. Presente à solenidade de abertura, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, classificou o momento como único e lembrou o empenho durante todo o processo de formalização para a criação da escola de saúde pública do DF. Também fizeram parte da mesa de abertura a coordenadora da Secretaria Técnica e Executiva da RedEscola, Márcia Cristina Rodrigues Fausto, e a representante do Ministério da Saúde (MS), Lorena Albuquerque. Reunindo representantes das escolas de saúde pública do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o evento conta com uma programação de mesas-redondas, apresentações de grupos de trabalho e cultural, além de momentos de debate, sempre abordando questões estratégicas para o fortalecimento das escolas do SUS na região Centro-Oeste e fomentando a troca de experiências. *Com informações da Fepecs  

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Participe da escolha da logomarca da Escola de Saúde Pública

A Escola de Saúde Pública (ESP-DF) lançou, nesta quarta-feira (21), uma enquete para escolha da sua logomarca com participação da comunidade, que terá papel fundamental na definição da identidade visual institucional. Mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a ESP-DF teve sua criação formalizada em junho, tendo como principal missão o fortalecimento da educação em saúde no DF. Arte: Divulgação/Fepecs Após um intenso processo criativo, a ESP apresenta quatro propostas de logo para votação de servidores, alunos, residentes e de toda a comunidade. Os interessados em escolher a que melhor representa a instituição de ensino já podem votar. Para os servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Fepecs e da própria ESP, a votação também será disponibilizada pela intranet e segue até o dia 28 deste mês, às 20h. “[A escolha de uma logo] é vital para a construção da imagem de uma escola de saúde pública, impactando sua identidade, comunicação e relacionamentos com a comunidade”, lembra a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes. Ela lembra, ainda, que uma identidade visual bem-elaborada é também um símbolo da missão, valores e reputação da instituição. “A proposta de decidir coletivamente na escolha da logo permite imprimir a identidade da escola sob a ótica da comunidade, servidores, alunos e residentes, fortalecendo a participação de todos na construção da história da ESP-DF”, reforça a diretora da ESP, Fernanda Monteiro. Logo vencedora O resultado da votação será apresentado no dia 29, durante o segundo dia de programação do III Seminário de Educação Permanente em Saúde da Fepecs, com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O encontro será realizado nos dias 28 e 29, no auditório da Fepecs, com temática voltada aos desafios e potencialidades nas vivências do Sistema Único de Saúde (SUS). Na oportunidade, a nova estrutura da ESP-DF será apresentada oficialmente aos servidores da SES-DF e de outros órgãos parceiros, como o Ministério da Saúde (MS). Para votar, basta clicar no formulário de votação. *Com informações da Fepecs

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Seminário debate oportunidades e riscos do modelo de Organizações Sociais de Saúde

O Tribunal de Contas da União (TCU) sediou, nesta segunda-feira (27), o seminário “Oportunidades e Riscos do Modelo de Organizações Sociais de Saúde”. O evento teve como objetivo debater as potencialidades e os desafios do modelo de Organizações Sociais de Saúde (OSS) do terceiro setor para o Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, que representou o Conass no evento, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O seminário foi promovido pelo TCU em parceria pelo Instituto Rui Barbosa, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross). Na mesa de abertura, a secretária-geral de Controle Externo do TCU, Ana Paula Sampaio, ressaltou a importância do encontro. “O propósito desse evento é criar um espaço para discutirmos esse modelo que comporta muitas críticas e polêmicas. Precisamos compreender os problemas, as oportunidades que esse modelo trouxe e os riscos que ele apresenta para podermos aprimorar e contribuir para que o serviço de saúde seja prestado da melhor forma possível”, afirmou. Representando o Conass, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país. “Neste fórum, obteremos segurança jurídica e aprenderemos a consolidar conhecimentos, de modo que os gestores iniciantes não tenham receios. Este modelo pode ser exitoso, desde que haja uma organização com expertise, experiência, transparência, e com o entendimento de que o objetivo maior é fortalecer o SUS. Isso envolve entregar uma saúde de qualidade, ágil, humanizada e que atenda às necessidades da nossa população”, ressaltou. Durante o evento, gestores de Organizações Sociais de Saúde e servidores de órgãos de controle interno e externo das esferas federal e estadual participaram de palestras e mesas de discussão sobre os diferentes aspectos do modelo de OSS. A secretária de Controle Externo de Desenvolvimento Sustentável do TCU, Vanessa Lopes de Lima, abriu os trabalhos com uma palestra sobre a importância de uma gestão eficiente e transparente para o sucesso do modelo. Também foram apresentados os riscos do modelo OSS e os impactos para o poder público ao implementar este formato. O ciclo de palestras seguirá nesta terça-feira (28), no Auditório Ministro Pereira Lira, no TCU. Entre os temas estão as oportunidades de melhoria na transparência do modelo OSS e congêneres e as oportunidades do modelo para o poder público e para as instituições do terceiro setor. Clique aqui e saiba mais sobre o seminário. *Com informações da SES-DF

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Conferência Distrital discute futuro do trabalho e educação na saúde

Com o tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”, a 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CDFTES) foi promovida nas regiões de saúde Sul e Centro-Sul nesta quinta-feira (23). “Daqui vão sair grandes temas para discussões no âmbito distrital e nacional”, afirma o chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, Ab-Diel Andrade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os encontros têm o objetivo de compartilhar experiências, trocar conhecimentos e buscar soluções para os desafios comuns no trabalho e na educação da saúde. Um dos principais objetivos é discutir, de forma aprofundada, a gestão do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). Na conferência da Região de Saúde Sul, Ab-Diel Andrade, chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, destacou que as etapas do DF vão subsidiar a conferência nacional do Ministério da Saúde. “Aqui são construídas as propostas que mudarão o curso da gestão do trabalho e educação em saúde. Esse espaço promove o debate, a integração da sociedade no processo de construção de uma política pública mais eficiente e mais adequada ao controle social, bem como atender as necessidades da população”, afirma. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, afirmou o usuário do Caps II Cleyton Silva | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF As propostas mais votadas na 2ª CDGTES serão apresentadas na 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (CNGTES), que será realizada em dezembro deste ano. Participação e integração Usuário do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo, Cleyton Silva acompanhou a Conferência da Região de Saúde Centro-Sul e acredita que a integração entre os profissionais e a sociedade é fundamental para o fortalecimento das políticas públicas de saúde. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, disse. Ronan Garcia, superintendente da Região Centro-Sul, destacou a importância do encontro para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “É um dos caminhos para dar maior visibilidade aos servidores da Saúde que lutam pelos seus direitos em prol de atender as necessidades da população”, afirmou. Já o Superintendente da Região Sul, Willy Pereira Silva Filho, celebrou a participação dos profissionais e da sociedade nos debates. “O evento é um tempo que a gente tem para olhar para todos os elementos que compõem o SUS. Não é só parede, não são apenas os equipamentos. Mas são pessoas, são os usuários e os servidores”. *Com informações da SES-DF

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Grupo prioritário deve se vacinar contra covid-19 e influenza no DF

Gesto individual com repercussão coletiva, a vacinação é uma das ferramentas sanitárias mais eficazes para conter a propagação da covid-19 e da influenza, protegendo não apenas o indivíduo vacinado, mas também toda a comunidade ao redor, mitigando os riscos de que as pessoas imunizadas desenvolvam quadros graves das doenças. A vacinação protege não apenas o indivíduo imunizado, mas também toda a comunidade ao redor, reduzindo os riscos de se desenvolver quadros graves das doenças | Fotos: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília No Distrito Federal e em todo país, os imunizantes contra a influenza e covid-19, além de uma série de outras vacinas de rotina, podem ser encontrados gratuitamente na rede pública de saúde e são aplicadas em dose única. No caso da gripe, a vacina adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é trivalente, ou seja, protege contra três cepas do vírus da influenza. Para o novo coronavírus, é ofertada um imunizante bivalente que atua tanto para as novas variantes quanto para a cepa original. “Muita gente está deixando de se vacinar dentro dos prazos estabelecidos pelas normas do Ministério da Saúde” Ibaneis Rocha, governador do DF De 2021 para cá, já foram aplicadas mais de 7,3 milhões de doses da vacina contra a covid-19, sendo 687.469 doses bivalentes. Já no que diz respeito à imunização contra a influenza, o DF aplicou, desde 19 de março, 89.976 doses (27% das doses disponíveis em estoque) – uma média de 5.623 aplicações por dia O governador Ibaneis Rocha destaca que, mesmo com os números expressivos, a cobertura vacinal do DF ainda está abaixo do ideal. “Nós temos que lembrar que estamos em um momento de crise por conta do aumento dos casos de dengue e da covid também, que está voltando”, diz. “Muita gente está deixando de se vacinar dentro dos prazos estabelecidos pelas normas do Ministério da Saúde”, prossegue o chefe do Executivo. Quem pode se vacinar Os prazos citados pelo governador dizem respeito ao calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), que, para este ano, restringiu a aplicação das doses bivalentes de reforço contra o novo coronavírus aos integrantes do chamado grupo de risco da doença. Isto é, pessoas com maior probabilidade de sofrer complicações graves e até mesmo irem a óbito, uma vez infectadas. Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da SES-DF: “A vacinação é ofertada exatamente para os grupos prioritários. E esse grupo é escolhido exatamente por ser composto por aquelas pessoas que mais adoecem” De acordo com especialistas, a priorização deste público-alvo é uma ação estratégica para proteger aqueles com maior vulnerabilidade e, consequentemente, reduzir a carga sobre o sistema de saúde. A escolha também contempla a sazonalidade dos vírus respiratórios. “Nessa época do ano, em que entramos no outono, esses vírus começam a circular com maior intensidade”, explica Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). “Sendo assim, a vacinação é ofertada exatamente para os grupos prioritários. E esse grupo é escolhido exatamente por ser composto por aquelas pessoas que mais adoecem, mais se hospitalizam e, infelizmente, mais vão a óbito. Então é muito importante estar com a vacinação em dia e protegido para que essas situações não aconteçam”, detalha a servidora da pasta.     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Fazem parte do grupo prioritário: idosos com idade superior a 60 anos; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas; indígenas; pessoas em situação de rua; professores do ensino básico e superior; pacientes de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do sistema portuário e rodoviário urbano; integrantes das Forças Armadas; e população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas. Especificamente no caso da covid-19, também é urgente a imunização de quem nunca se vacinou contra a doença ou que está com alguma das doses atrasadas. O mesmo vale para crianças com idades entre seis meses e seis anos, cuja infecção pelo novo coronavírus pode trazer riscos sérios e sequelas graves. O nutricionista Giovanni Rocha tomou vacina para evitar quadros graves da influenza: “Há um aumento de casos da doença nesse período agora” Foi a fim de evitar quadros graves da influenza que Giovanni Rocha, 26 anos, recorreu à Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da Asa Norte, nesta quinta-feira (4), para se imunizar contra a enfermidade. “Tomei a vacina da gripe e, como a gente sabe, há um aumento de casos da doença nesse período agora. Também sabemos que a influenza pode ser muito pior que um resfriado comum, podendo levar a casos graves de internação ou até mesmo morte entre pacientes com comorbidades e de grupos de risco”, avalia o nutricionista. Outra brasiliense que também aproveitou a oferta de vacinas na rede pública para colocar a caderneta em dia foi a professora Juliana Araújo de Paula, 36. Por estar gestante, a servidora da Secretaria de Educação também está no grupo prioritário. “Vim tomar a vacina da influenza e aproveitei para tomar a dTpa, que também é do esquema vacinal de gestantes”, narra. A professora Juliana Araújo está grávida e, além do imunizante contra a influenza, tomou a dTpa, vacina que faz parte do esquema vacinal de gestantes Para ela, vacinar-se é um ato de cidadania. “É fundamental que as pessoas se cuidem e usufruam dessa política pública tão importante. E o mesmo vale para o reforço, que também faz parte do esquema vacinal previsto; assim o corpo fica devidamente protegido das doenças”, completa. O brasiliense que estiver atrasado em relação às doses da covid-19 e que deseja, assim como Giovanni e Juliana, se imunizar contra o vírus da gripe deve procurar a UBS mais próxima de sua residência (confira aqui os endereços) com a caderneta de vacinação e um documento de identificação em mãos. Pessoas portadoras de doenças crônicas devem apresentar atestados comprovando a condição clínica. Caso faça parte do grupo de profissões previsto, é preciso comprovar a ocupação profissional com crachá ou contracheque, entre outros documentos que possam identificar o trabalhador. Arte: Agência Brasília Vacinas seguras Todas as vacinas ofertadas pelo PNI são eficazes e seguras. Cada dose é resultado de um rigoroso processo de desenvolvimento e aprovação, conduzidos por órgãos regulatórios como a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a quem compete a análise de qualidade dos imunobiológicos adquiridos e distribuídos pelo SUS. Além disso, até chegar ao braço dos brasilienses, todo imunizante passa por um complexo processo de distribuição, coordenado pelo Ministério da Saúde. Uma prova da eficácia das vacinas está justamente no controle da pandemia da covid-19, que só foi possível graças à administração das doses. Iniciada em 2021, a Campanha Nacional de Imunização viabilizou o controle dos índices de transmissibilidade, a queda de internações e de óbitos decorrentes de complicações causadas pela doença.

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População terá acesso a informações sobre estoque de medicamentos

A Secretaria de Saúde (SES-DF) está desenvolvendo um novo painel de acesso a medicamentos que permitirá a qualquer cidadão acompanhar o estoque de remédios na rede de saúde. Elaborada pela Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf), a plataforma está em fase experimental e passa por validação interna. O painel foi apresentado nesta quinta-feira (4), no auditório do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF), com lançamento marcado para maio. Profissionais de saúde conheceram o novo painel, que terá linguagem acessível e facilidade para encontrar informações | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Buscamos deixar tudo mais intuitivo, com passo a passo, campo de busca, o que fazer, em qual farmácia seu medicamento se encontra” Gabrielle Kéfrem, farmacêutica da SES-DF “Além de ser utilizado pelos profissionais, o painel poderá ser acessado pelo usuário do SUS, para que saiba onde encontrar os medicamentos, em quais farmácias e quais documentos necessários”, explicou a farmacêutica Nicole Menezes,  uma das apresentadoras do painel. A criação da plataforma levou em consideração os objetivos da Diasf, de atuar de forma a apoiar as ações que garantam acesso universal e qualificado a medicamentos. Para isso, foram avaliados fatores como disponibilidade, acessibilidade geográfica, adequação, aceitabilidade, priorizando a desburocratização do acesso. “Buscamos deixar tudo mais intuitivo, com passo a passo, campo de busca, o que fazer, em qual farmácia seu medicamento se encontra”, complementou a farmacêutica Gabrielle Kéfrem, da SES-DF, que também participou da apresentação do painel.  O evento de apresentação teve debates e mesas-redondas sobre acesso a medicamentos na rede pública. Os participantes assistiram a palestras com o professor Rafael Santana, do Departamento de Farmacêuticos da Universidade de Brasília (UnB), e com a consultora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Kathiely Martins dos Santos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF ultrapassa um milhão de cadastros atualizados no SUS

Sete meses após lançar a campanha Recadastra SUS, o Distrito Federal chegou a 1.054.928 cadastros atualizados no Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho feito pela saúde pública da capital é importante para que o governo conheça os pacientes e mantenha o atendimento e a gestão no melhor funcionamento possível. Desse total de atualizações, mais de 97% foram feitas presencialmente nas unidades de saúde. Outros 13.219 cadastros foram atualizados na internet e 9.283 pelo Disque Saúde (160). A Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça que a população não precisa ir até uma unidade física para fazer esse trabalho, sendo mais confortável e prático usar o meio digital ou o telefone. Assim, a campanha segue nos canais disponibilizados, seja fisicamente, pela internet ou pela opção 5 do Disque Saúde. [Olho texto=”“É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”” assinatura=”Rodrigo Vidal, subsecretário de Planejamento em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O governo comemora a marca de um milhão de cadastros atualizados e o que essa parceria com a população reflete nos serviços. Além de garantir que o serviço de saúde seja prestado para o usuário, ter os dados dos pacientes colabora para a rede pública planejar e identificar necessidades específicas das regiões. “Temos percebido a mudança da cultura do paciente que procura a unidade de saúde. Hoje, ele se importa mais, e isso se deve à divulgação na imprensa e nas mídias sociais. Além de procurar o serviço, ele cobra a atualização do cadastro”, afirma o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal. A atualização do cadastro pode ser feita presencialmente nas unidades de saúde, pelo site portalcidadao.df.gov.br/recadastrasusdf ou pela opção 5 do Disque Saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um exemplo dessa questão dos dados em dia é ser possível mapear os casos de incidência de dengue nas regiões administrativas, onde há mais ou menos atendimentos, e agir. “Os dados cadastrais do paciente estão melhores hoje; o endereçamento dele, mais atualizado que no passado, então isso tem ajudado no enfrentamento diário da dengue e em vários outros instrumentos de planejamento”, acrescenta o subsecretário. Atendimento otimizado Embora simples ajudam muito a saúde pública o fornecimento dos contatos de e-mail, telefone, WhatsApp, especialmente, e endereço. O contato para exames e consultas, por exemplo, é feito logo após esses procedimentos serem autorizados pelo Complexo Regulador, responsável pelo agendamento dos serviços. Se o cidadão é contatado e comparece ao serviço que procurou, colabora para o funcionamento da fila de atendimento na saúde.‌ [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dados de 2023 mostram que o absenteísmo na rede pública passou da casa dos 40%. Foram 351.892 consultas, com 153.654 faltas, o que corresponde a 43% do total. No caso dos exames, foram 476.807 agendamentos, dos quais 193.141 não registraram comparecimento do paciente, ou seja, 41% de absenteísmo. O prejuízo é grande: quando um paciente não comparece e não cancela o procedimento, cria-se um espaço impossível de ser preenchido em tempo hábil pelas equipes e prejudica-se o trabalho dos profissionais destacados para exames e consultas especializadas. Como os dados cadastrados são compartilhados com a central de relacionamento responsável por avisar os pacientes dos procedimentos, mantê-los atualizados é essencial para o bom funcionamento da rede de saúde, inclusive na hora de remarcações. “É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”, aponta Rodrigo Vidal.

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DF já atende à nova lei federal de divulgação de estoques de medicamentos

O governo federal deu um passo importante para aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS), tornando obrigatória a divulgação dos estoques de medicamentos nas farmácias vinculadas ao sistema. Atenta a medidas de transparência, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) já adota a prática desde 2020. No portal InfoSaúde-DF, qualquer cidadão consegue acessar as informações. Agora obrigatória por lei, divulgação dos estoques de medicamentos das farmácias vinculadas ao SUS é praticado pela Secretaria de Saúde do DF desde 2020 | Foto: Tony Winston/Agência Saúde [Olho texto=”  “Além de aumentar a transparência das informações, essa prática oferece benefícios tanto aos usuários quanto aos profissionais da área” ” assinatura=”Mariana Mantovani, gerente das Farmácias de Alto Custo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estoques de medicamentos da Atenção Primária, que engloba as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs), e do Componente Especializado (medicamentos de alto custo) estão disponíveis para consulta. Atualizados diariamente, os painéis permitem a filtragem por unidade de saúde, tornando o acesso mais fácil e conveniente. “A divulgação dos estoques é de grande importância na garantia do acesso equitativo e eficaz à saúde”, avalia a gerente das Farmácias de Alto Custo, Mariana Mantovani. “Além de aumentar a transparência das informações, essa prática oferece benefícios tanto aos usuários quanto aos profissionais da área”. Uma vez a par da disponibilidade, explica a gestora, os profissionais podem otimizar recursos e prescrever opções que estão disponíveis na rede, garantindo o acesso do paciente ao tratamento. Como acessar Para acessar os estoques de medicamentos, basta visitar a página Sala de Situação do portal InfoSaúde-DF. Na seção “Gestão de Recursos”, a aba “Abastecimento” reúne os painéis “Medicamentos das UBSs” e “Medicamentos das farmácias especializadas (Alto Custo)”, facilitando a busca de informações para os cidadãos. A atualização ocorre de segunda a sexta-feira, três vezes ao dia. Os dados são extraídos diretamente dos bancos do Sistema Alphalink (Trakmateriais), seguindo a posição de estoque atualizada do sistema de gerenciamento de materiais. Somente em agosto, esse portal somou mais de 13 mil acessos para verificação dos níveis do estoque. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Patrícia Branco, 34, acessa a plataforma mensalmente para acompanhar informações sobre um medicamento utilizado no tratamento da filha Julia Taynara Lopes, 8. “É muito boa, me ajuda a saber o dia em que posso ir buscar a medicação e isso facilita bastante”, compartilha sobre a experiência com a ferramenta. “Essa ferramenta facilita a participação popular no acompanhamento e na fiscalização no que tange à aplicação de recursos públicos destinados à aquisição de medicamentos, além de tornar mais acessíveis as informações essenciais que compõem a rede de atendimento do SUS no DF”, resume o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica de Projetos (Agep), Vinicius Lopes. Nova lei federal Publicada em 23 de agosto deste ano, a lei federal nº 14.654 acrescenta um dispositivo à lei nº 8.080/1990, que criou o Sistema Único de Saúde (SUS). A nova legislação exige que as instâncias gestoras forneçam informações de forma acessível ao público, com atualização quinzenal, contribuindo para evitar desperdícios, desabastecimentos e práticas irregulares. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF 

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GDF lança editais para mais 4 mil cirurgias eletivas

O Governo do Distrito Federal lança, nesta quarta-feira (26), mais três editais para a realização de cirurgias eletivas na rede de saúde complementar. Serão 935 procedimentos na área de urologia (incluindo 126 de vasectomia e 510 de próstata), 2.935 em otorrinolaringologia (destaque para 2.100 retiradas de amígdalas) e 297 de coloproctologia. Nos últimos dois meses, foram lançados, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), outros editais para a contratação de cirurgias de varizes, tireoide e oftalmologia. Ao todo, serão quase 7 mil cirurgias contratadas. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade. As empresas interessadas têm até 30 dias para apresentarem propostas e precisarão passar por qualificação técnica, econômico-financeira, jurídica, fiscal, social e trabalhista. As sugestões serão avaliadas ainda por uma banca examinadora da SES. O lançamento dos editais de credenciamento, previsto na legislação de complementaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), é precedido pela autorização do Conselho de Saúde do Distrito Federal. A iniciativa conta com recursos do governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas com essa modalidade. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Além das contratações na rede complementar, os próprios hospitais da rede pública ampliaram a produção cirúrgica, com registro de 28% de aumento no número de procedimentos realizados. Fato possível por meio da contratação de novos servidores, aquisição de equipamentos, compra de insumos e melhorias na gestão. Força-tarefa Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos foram feitos em 30 dias, dentre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero e da vesícula. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. RecadastraSUS A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários do SUS. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS) é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES

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Serviços de hemodiálise no DF terão incentivo anual de R$ 5,8 milhões

Os serviços de hemodiálise realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal devem ter um reforço estimado de R$ 5,8 milhões no financiamento anual. A Secretaria de Saúde (SES-DF) homologou 12 locais que realizam o procedimento para receber incentivos adicionais do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), do Ministério da Saúde. “Esses recursos serão muito bem-vindos para a aquisição de insumos”, afirma o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. A decisão do colegiado de gestão da SES-DF foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal nesta segunda-feira (24), seguindo critério previsto na Portaria nº 762/2023 do Ministério da Saúde. O documento institui incentivo financeiro de custeio por equipamento de hemodiálise em uso no SUS. A Secretaria de Saúde homologou 12 locais que realizam hemodiálise para receberem incentivos financeiros do Ministério da Saúde | Fotos: Matheus Oliveira/Arquivo/Agência Saúde Com o incremento de recurso, será possível realizar a compra de medicamentos, agulhas e outros materiais de consumo necessários para as sessões de hemodiálise. “Isso pode permitir a ampliação dos turnos de funcionamento das unidades de hemodiálise. Em Taguatinga, por exemplo, o funcionamento noturno praticamente duplicou o consumo de insumos”, complementa o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. Em fevereiro do ano passado, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou a realizar o atendimento noturno, no horário das 19h às 23h, o que permitiu ofertar 40 vagas semanais a mais. Os hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Santa Maria e Gama também contam com ambulatórios de hemodiálise, além do Hospital de Base e do Hospital da Criança. Atendimentos Em 2022, a SES-DF realizou 167 mil sessões de hemodiálise, entre serviços oferecidos em unidades da própria rede pública e por meio de contratos em clínicas de saúde suplementar Ao todo, ao longo de 2022, a pasta realizou 167 mil sessões de hemodiálise, entre serviços oferecidos em unidades da própria rede pública e por meio de contratos em clínicas de saúde suplementar. De acordo com o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, o Distrito Federal registra anualmente cerca de 2.280 pessoas que se submetem a diálise, seja hemodiálise ou pelo método peritoneal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gerente de Controle de Credenciamento e Habilitação da Secretaria de Saúde, Karla Franco, lembra, ainda, o apoio para o custeio dos contratos com a saúde suplementar. “É a primeira vez que vamos receber o incentivo”, explica. Para ampliar a oferta de hemodiálise e liberar leitos na rede pública, a SES-DF também incluiu o serviço em contratos de prestação de serviço. A hemodiálise é um tratamento para pacientes com falência da função renal que remove impurezas do sangue. Por meio de acesso vascular, uma máquina filtra o sangue. Para acessar o serviço é preciso passar por uma avaliação inicial e ter a indicação do especialista. Feito isso, o paciente é inserido no sistema de regulação da SES-DF e, depois, chamado para realizar o procedimento. Saiba mais no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Participação popular marca abertura da 11ª Conferência Distrital de Saúde

Brasília é sede, até esta quarta-feira (31), da 11ª Conferência Distrital de Saúde, etapa preparatória para a 17ª Conferência Nacional de Saúde. O evento, realizado a cada quatro anos, é um dos mais importantes espaços de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o tema Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã vai ser outro dia, a conferência está organizada em torno de quatro eixos: O Brasil que temos. O Brasil que queremos; O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas; Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia; e Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas. O caráter participativo e democrático da gestão do SUS marcou as falas da abertura, na noite de segunda (29). A solenidade começou com a assinatura por representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) do 3º Termo de Ajuste ao 111º Termo de Cooperação, que trata do fortalecimento do controle e da participação social no SUS na capital federal. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do engajamento público para a construção do SUS | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde “Este é o SUS que a gente sonha, que desde a redemocratização a gente quis que acontecesse: que é do povo, para o povo e pelo povo e que continuará honrando e orgulhando a todos nós. Não apenas salvando vidas, mas também fortalecendo a democracia participativa”, ressaltou a presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Jeovânia Rodrigues Silva, ao inaugurar a série de discursos. [Olho texto=”“Essa mesa é realmente plural e democrática. Porém, ela, junto com esse público que está aqui presente, tem um único objetivo: discutir saúde, uma saúde de qualidade”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A representante dos trabalhadores foi homenageada pela secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, em nome do CSDF. Também receberam homenagens a secretária executiva do CSDF, Andressa Cristina de Oliveira Silva Cavalcante, e toda a comissão organizadora da 11° Conferência Distrital de Saúde. Lucilene destacou a importância do engajamento público para a construção do SUS. “Lembremos que os desafios enfrentados pelo sistema de saúde são políticos, pois não podem ser resolvidos somente na esfera técnica. Esses só poderão ser solucionados com os esforços conjuntos dos indivíduos e da sociedade brasileira, exigindo um engajamento contínuo. O SUS é da sociedade e somente ela pode defendê-lo”, enfatizou. A abertura da conferência contou com a participação dos três poderes, de entidades continentais, nacionais e distritais e da sociedade civil A mesa de abertura contou com a participação de 18 integrantes, representantes dos três poderes; de entidades continentais, nacionais e distritais; e da sociedade civil. “Essa mesa é realmente plural e democrática. Porém, ela, junto com esse público que está aqui presente, tem um único objetivo: discutir saúde, uma saúde de qualidade”, afirmou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Preparativos para a 17ª Conferência Nacional de Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os grupos de trabalho atuarão durante todo o segundo dia para a entrega das moções. As diretrizes e propostas do DF serão lidas e aprovadas na Plenária Deliberativa na manhã do terceiro dia. Ao fim do evento, serão eleitas as pessoas delegadas para a 17ª Conferência Nacional de Saúde. As deliberações emitidas na conferência nacional, a ser realizada de 2 a 5 de julho deste ano, devem ser contempladas no próximo ciclo de planejamento da União e servir de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual, de 2024- 2027. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Assistente social na Saúde promove direitos e políticas públicas

Com 250 profissionais em seus quadros, o Serviço Social da Secretaria de Saúde (SES) marca presença em diferentes setores para viabilizar o acesso da população a direitos e políticas públicas. Neste Dia do Assistente Social (15), destaca-se o papel do setor que, na rede pública, carrega a responsabilidade de assegurar garantias básicas aos pacientes. Waleska Fernandes, do Caps AD III de Samambaia: “Não faço nada no lugar do paciente; ofereço o caminho para que ele seja o sujeito de suas próprias ações” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde “O assistente social, no cenário da proteção social, é um profissional que vai contribuir para a materialização e para o fortalecimento dos princípios do SUS [Sistema Único de Saúde], para a universalidade, a integralidade e a equidade da política pública de saúde”, resume e assinala a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco. O trabalho de profissionais do serviço social deve ser articulado com equipes multiprofissionais. “Minha atuação busca promover a inserção social, o fortalecimento do protagonismo do indivíduo, da sua autonomia e da sua cidadania”, exemplifica a assistente social Waleska Fernandes, que há dez anos trabalha no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia. “Não faço nada no lugar do paciente; ofereço o caminho para que ele seja o sujeito de suas próprias ações”. A rotina no Caps é ampla. A unidade funciona 24 horas e recebe pacientes por demanda espontânea ou encaminhamento de outras unidades de saúde. O exercício da assistência social em atendimentos individuais ou grupos terapêuticos permite desde a obtenção de documentos essenciais até o acesso a políticas públicas voltadas à alimentação, à moradia e ao emprego para as pessoas que se encontram em tratamento. Jamila Trevizan, do Hospital de Apoio: “Quando cuidamos de um paciente, estamos lidando com a saúde do todo, de toda uma família, de uma comunidade inteira” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde integrada Uma das oito profissionais do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), a assistente social Jamila Trevizan dedica-se desde 2017 ao atendimento em cuidados paliativos. “Preocupamo-nos para além da dor física dos pacientes – não só com o próprio tratamento, mas com os filhos, com o sustento da família, com as intervenções que possam vir a receber”, pontua. “Quando cuidamos de um paciente, estamos lidando com a saúde do todo, de toda uma família, de uma comunidade inteira. Cada pessoa é um mundo específico”. Para quem trabalha nessa área, o cotidiano segue a observância ao conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) segundo o qual “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Cuidar, a maior missão da enfermagem na rede pública

No Distrito Federal, atuam 600 equipes de Saúde da Família (eSF) – cada uma encarregada do atendimento de até 4.000 pessoas. Em sua composição, que vai além da recomendação nacional, estão o médico, dois técnicos de enfermagem, quatro agentes comunitários e o enfermeiro. Nesta sexta-feira (12) é comemorado o Dia Internacional do Enfermeiro. Entre os eventos programados, representantes da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) participam da 84ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn), que este ano tem como tema “A valorização do trabalho em enfermagem com desenvolvimento sustentável e bem viver”. Em 2022, a categoria foi responsável por 56% dos quase três milhões de atendimentos individuais (consultas e de urgência) na Atenção Primária à Saúde (APS) distrital. Os dados são do InfoSaúde. Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o maior e mais complexo sistema de saúde pública do mundo, há diferentes níveis de assistência. Uma delas é a APS, a porta de entrada para o atendimento. Para que boa parte do trabalho desenvolvido pela assistência primária flua, existem as unidades básicas de saúde (UBSs), espaços dedicados a ações e atendimentos de prevenção e de promoção à saúde comunitária. Para além da assistência clínica, o foco é estar próximo às pessoas e promover a qualidade de vida da população. Essa atenção integral, que considera o cuidado sua maior missão, é característica inerente à profissão de enfermagem. “Quando analisamos a história do SUS e do trabalho do enfermeiro, identificamos uma completa afinidade. A Estratégia de Saúde da Família existe para melhorar a saúde da comunidade sob sua responsabilidade – o que exige um olhar para o território, o ambiente e o contexto em que o indivíduo está inserido”, explica o gerente de serviços de enfermagem na APS, Ávallus André Alves Araújo. Ávallus Araújo explica que o enfoque no cuidado sempre manteve a enfermagem em associação com a Estratégia de Saúde da Família | Fotos: Tony Winston/ Agência Saúde Coordenação de equipe O papel do enfermeiro transita por diversas vias. Entre elas, o acolhimento a uma família inteira: acompanha o crescimento da criança, afere a pressão do pai, aplica a vacina na avó, participa dos exames de rotina da mãe, puxa a orelha do avô que não apareceu na consulta. Na outra ponta da rotina, está a gestão, habilidade que desponta de forma espontânea nos papéis de coordenação. O usuário assistido pela Equipe 7 (Roxa) da UBS 1 de Águas Claras, por exemplo, ao buscar o primeiro atendimento, além do cadastro regular nos sistemas oficiais, tem também os seus dados incluídos em uma planilha própria. Assim, o enfermeiro Edmon Martins Pereira consegue estruturar o perfil populacional e monitorar as demandas previsíveis de cada uma das mais de três mil pessoas atendidas pela equipe. Um grupo na rede WhatsApp – criado pelo enfermeiro para abrigar toda a comunidade – contribui para o esclarecimento de dúvidas e apresentação de informações sobre a rotina e os eventos da UBS. “Por esse meio, a equipe consegue sanar boa parte das questões apresentadas pela população. Estando bem-informada, às vezes a pessoa sequer precisa vir até a unidade”, explica Edmon. Para ele, nem sempre é necessário ao paciente procurar o atendimento no hospital. “Se ele chegou lá, alguma falha minha existiu. Sou eu quem deve encaminhá-lo para a assistência hospitalar – e apenas quando não consigo resolver a demanda na unidade”, complementa. No último ano, a equipe do enfermeiro foi a que atendeu ao menor número de demandas espontâneas da UBS 1 de Águas Claras. A população atendida pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saif) do Areal faz parte do território assistido pela equipe multiprofissional. Assim que passou a trabalhar na unidade, em dezembro de 2019, Edmon empreendeu a instalação de um consultório dentro do estabelecimento de assistência social. A população vulnerável, com dificuldade de adesão aos cuidados prestados na UBS, possui, desde o início de 2020, um espaço próprio para exames e consultas com a equipe de saúde. “O atendimento, sendo prestado aqui no consultório ou lá na UBS, é sempre de ótima qualidade. Sempre que nos encontramos, um simples cumprimento já faz toda a diferença”, atesta Waldemir José Braga de Souza, morador do Saif Areal. O enfermeiro Edmon Pereira monitora de perto os mais de 3.000 pacientes que atende na UBS 1 de Águas Claras Vínculo e capacidade de iniciativa Entre a grande variedade de cenários em que o profissional de enfermagem da atenção primária trabalha, a zona rural apresenta uma realidade particular. A enfermeira Carine Quadros de Melo atua desde 2014 junto à população da Fercal – situada às margens da Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa. É tempo suficiente para que ela tenha participação efetiva na história da comunidade. “Ela acompanhou minha primeira gravidez em 2017, na UBS 2, do pré-natal até os anos iniciais de crescimento do meu filho. Na gestação seguinte,que apresentava risco, foi ela que também me recebeu na UBS 3 e esteve presente durante todo o processo”, conta Cleidiane da Silva da Cruz, mãe de Murilo e Benício. “Posso dizer que a enfermeira Carine faz parte da minha vida e da minha família. Eu tenho plena confiança em tudo o que ela faz.” Recentemente, a enfermeira comprou um chip telefônico para melhorar o contato direto com os pacientes. Além disso, com o intuito de expandir o leque de serviços à comunidade, Carine se organizou com a equipe para fim de coletar material para exames laboratoriais. Em um acordo com o Hospital de Sobradinho (a 10 km da UBS), as amostras são recolhidas semanalmente, às quintas-feiras, para análise clínica. “Qualquer coisa que a gente consiga para aprimorar o dia a dia da assistência é uma grande vitória. Enche-me de orgulho ser enfermeira e poder contribuir diretamente para a melhoria da vida das pessoas”, afirma Carine. A enfermeira Carine de Melo acompanhou a gestação e crescimento dos dois filhos de Claudiane da Cruz Olhar sistêmico e afetivo A relação de proximidade com o paciente exige da enfermagem atenção e zelo. Além do cumprimento do calendário vacinal, a equipe de imunização de que participa a enfermeira Gabriela Barasuol, da UBS 3 do Guará 2, busca informar e atender as mais diversas queixas da população. “A cada dia, a comunidade demonstra essa necessidade de instrução. Normalmente, quem chega aqui busca uma vacina específica. Nós conferimos e, se for o caso, oferecemos também outra que esteja liberada para a pessoa. Trata-se não só de dar aquilo que ela vem procurar; mas também estar atenta a tudo que pode ser ofertado ao usuário do serviço”, assegura a profissional. A equipe da sala de vacina da UBS 3 do Guará 2 conta com a contribuição de duas técnicas de enfermagem. Ellen Gonçalves de Carvalho é uma delas e dedica-se há 12 anos à imunização. Nessa trajetória, entre as várias melhorias no serviço, a presença obrigatória do enfermeiro como responsável técnico na sala de vacina recebe destaque. “Hoje, conseguimos manter uma relação direta com a farmácia. Com isso, aumentamos a possibilidade de atender ao usuário e apresentar soluções aqui mesmo. Nós e o serviço ganhamos muito com essa autonomia profissional”, destaca. A autonomia profissional favorece o trabalho em equipe da enfermeira Gabriela Barasuol e da técnica de enfermagem Ellen de Carvalho Inspirar para transformar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A competência e a presteza manifestada em serviço pelos profissionais da enfermagem inspiram os colegas que atuam ao redor. “São pessoas com essa vontade e determinação, que fazem a diferença, que nos fazem seguir firmes e confiantes nesse trabalho de construção do SUS”,, diz a supervisora de Serviços de Atenção Primária da  Gestores dos Serviços de Atenção Primária à Saúde (Gsap) 01 de Águas Claras, Wânia Lúcia Gomes, entusiasmada pelo bom desempenho da Equipe 7, da qual faz parte o enfermeiro Edmon Pereira. Todo enfermeiro, cada um de acordo com as especificidades do seu cenário de atuação, desempenha atividades gerenciais, zelando pela comunidade em que trabalha. “O profissional da enfermagem é esse que busca algo a mais. Ele quer fazer a diferença, transformar a realidade. A intenção não é unicamente ‘tratar a doença’ e dispensar o paciente. Busca-se, por meio do vínculo, melhorar todas as condições comunitárias que favoreçam ao indivíduo o pleno progresso em saúde”, resume o gerente Ávallus Araújo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF vai ganhar unidade da Santa Casa de Misericórdia

O Distrito Federal caminha para ter a sua primeira unidade da Santa Casa de Misericórdia, espaço de saúde dedicado a cuidar dos mais necessitados e um braço forte do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A costura do acordo ocorreu durante jantar de comemoração dos 60 anos da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), em Brasília, com a presença da governadora em exercício, Celina Leão. A construção de uma Santa Casa no DF tem como objetivo melhorar o atendimento à população no SUS. Para tirá-la do papel, o Governo do Distrito Federal (GDF) agora trabalha na formatação de um projeto e destinação de um terreno, para que posteriormente a confederação viabilize os recursos para o hospital. A chefe do Executivo local abriu as portas para a CMB expandir o serviço e atender a população do DF. Presentes no Brasil desde o século XVI, as Santas Casas são responsáveis por sustentar enfermos e inválidos e dão assistência a recém-nascidos abandonados na instituição. Segundo a CMB, dos 7,3 mil hospitais do país, 1,8 mil são Santas Casas e hospitais filantrópicos, responsáveis por mais da metade da demanda de média e alta complexidade do SUS. Ainda de acordo com a confederação, em 830 municípios brasileiros, as Santas Casas e hospitais filantrópicos são o único equipamento de saúde para atendimento. “Nós teremos uma unidade da Santa Casa. Vamos fazer a destinação do lote para que seja construído esse espaço e viabilizar a vinda dessa importante instituição de saúde para o Distrito Federal”, afirma Celina Leão. “Nós teremos uma unidade da Santa Casa. Vamos fazer a destinação do lote para que seja construído esse espaço e viabilizar a vinda dessa importante instituição de saúde para o Distrito Federal”, afirma Celina Leão | Foto: Divulgação/CMB Coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) explica que a construção não terá ônus para o GDF. Diz também que os parlamentares estão comprometidos a colaborar com emendas e a buscar mais recursos junto à sociedade civil. “O DF é a única unidade da federação que não tem uma Santa Casa. O gesto da governadora em exercício é importantíssimo para o país. É um ato de amor, de filantropia dotar Brasília de um equipamento que daqui a décadas poderá ter muitas destinações. Brasília vai entrar na rede filantrópica do Brasil e do mundo e nós, deputados, aplaudimos a iniciativa e a sensibilidade da governadora Celina Leão”, elogia Antonio Brito. “A governadora em exercício, Celina Leão, se disponibilizou a doar um terreno para a instalação de uma Santa Casa no Distrito Federal e a CMB tem interesse em construir essa unidade. Vamos enviar um ofício ao GDF para a entrada do processo de doação desse terreno e, estando essa parte concretizada, iniciarmos o projeto para viabilizar a implantação”, detalha o presidente da CMB, Mirocles Véras. Segundo o presidente, a CMB vai dialogar com o Governo Federal e as bancadas do Congresso Nacional na busca por recursos e emendas parlamentares que ajudem a construir um hospital filantrópico de alta complexidade. “Estamos trabalhando junto ao governo do DF para que a tramitação ocorra o mais rápido possível”, acrescenta. Mais pela saúde Tratada com prioridade, a saúde tem sido atendida com a construção e renovação de hospitais, modernização dos equipamentos e reforço de pessoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Recentemente, a governadora em exercício empossou mais de 1,2 mil profissionais da área – sendo 437 médicos – e anunciou a construção de um hospital de retaguarda com 200 leitos para acolher pacientes de hospitais e das unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o GDF trabalha para construir 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e quatro hospitais, um deles de especialidades oncológicas – já em execução – e os outros no Recanto das Emas, Guará e São Sebastião. Além disso, o governo planeja ter o Hospital do Servidor, para atender o funcionalismo público. Outro anúncio recente é o trabalho para a unificação de todos os sistemas utilizados pelos profissionais da saúde pública. Por fim, o GDF vai impulsionar as cirurgias eletivas, com um aporte de R$ 34 milhões, valor capaz de realizar mais de 18 mil procedimentos. Os recursos serão destinados por deputados distritais e federais.

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Publicada a convocação para a 11ª Conferência Distrital de Saúde

Brasília, 28 de setembro de 2022 – As etapas preparatórias da 11ª Conferência Distrital de Saúde (CDS) serão realizadas no período de 1º a 31 de março de 2023. A Portaria nº 626, de convocação para a conferência, foi publicada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial do Distrito Federal. A 11ª CDS é uma etapa preparatória da 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), que vai ocorrer de 1º a 31 de maio de 2023, também em Brasília. O tema da 11ª CDS e da 17ª CNS será: “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia!”. A 11ª CDS será presidida pela secretária de Saúde do Distrito Federal e, em sua ausência ou impedimento, pelo secretário adjunto de Assistência à Saúde, e será coordenada pela presidente do Conselho de Saúde do DF. O regimento e a comissão organizadora da 11ª CDS serão aprovados pelo Conselho de Saúde do DF (CSDF), homologados pela secretária de Saúde e publicados em formato de resoluções e portarias. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Audiência destaca atuação do Instituto de Cardiologia do DF

Nesta quinta-feira (25), a partir das 15h, uma comitiva formada por profissionais e pacientes do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) participará de audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para falar da importância da instituição frente ao atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, o médico e gerente geral de assistência, André Watanabe, e a superintendente do ICTDF, Valda César, apresentarão os dados do instituto. O secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, discorrerá sobre a atuação do ICTDF. A audiência pública será presidida pelo deputado distrital Jorge Vianna, membro titular da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da CLDF, e contará com depoimentos de pacientes atendidos pelo instituto. *Com informações do ICTDF

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Portal InfoSaúde-DF lança painel sobre transplantes 

A população do Distrito Federal passa a contar com mais uma ferramenta para acompanhar, de forma transparente, as informações sobre transplantes. O portal InfoSaúde-DF agora conta com o Painel de Transplantes, onde é possível consultar dados sobre os procedimentos cirúrgicos desta natureza realizados na capital federal, tais como fila de espera por órgão, número de pacientes transplantados e locais onde foram feitos cada um. “O painel foi construído de modo que se tenha clareza nos dados publicados, pensado para ser algo mais didático e cumprir com o objetivo de fornecer transparência e facilitar o acesso à informação”, destaca a diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), Camila Vieira Hirata. A CET-DF é responsável pela coordenação das atividades de transplantes no âmbito do DF que abrange a rede de saúde pública e particular. Em 2021, foram um total de 329 pacientes transplantados. Atualmente, 956 pessoas aguardam transplantes no DF. Desses, 530 esperam um rim. O cidadão pode consultar no painel a quantidade de pessoas na fila para cada órgão, lembrando que essa espera é única e engloba pacientes da rede pública e privada. [Olho texto=”Os pacientes que precisam de transplante são inseridos em uma lista única, controlada por um programa informatizado do Sistema Nacional de Transplantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A CET-DF está envolvida em toda a cadeia do processo de doação e transplante, como cadastro dos doadores para que os órgãos sejam disponibilizados para os receptores e gerenciamento da lista única de espera. Aqui no DF também temos núcleos que compõem a CET e realizam a busca ativa de doadores, promovem a cultura de doação, capacitações, credenciamento de equipes, além de todas as atividades de coordenação inerentes ao processo de doação e transplante”, esclarece Camila. Como funciona a fila de espera? De acordo com a diretora da CET-DF, os pacientes que precisam de transplante são inseridos em uma lista única, controlada por um programa informatizado do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A lista é regionalizada, ou seja, aquele potencial receptor será acompanhado pela equipe do estado onde está inscrito e vai realizar o procedimento também nessa localidade. “Primeiramente, os órgãos doados no Distrito Federal serão disponibilizados para os pacientes que precisam do transplante aqui no DF e o sistema informatizado do SNT vai fazer o cruzamento das informações considerando critérios de compatibilidade, gravidade do paciente e tempo na lista de espera”, aponta. Caso não seja identificado um receptor compatível aqui no DF, é possível fazer uma oferta para a Central Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, e se houver receptor de outro estado apto a receber, o órgão poderá ser transplantado nesse paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como entrar na fila de espera? Primeiro é preciso passar por avaliação com consultas e exames específicos com profissionais autorizados a realizar transplantes, nos estabelecimentos públicos ou privados. Se for constatado que o paciente realmente tem a indicação do transplante, ele é inserido pela própria equipe transplantadora na lista única de espera. Quem pode ser doador? Segundo Camila, existem dois tipos de doadores. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão, desde que concorde com a doação e que não haja prejuízo para a sua saúde. Pela lei, cônjuges e parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial. O doador falecido é aquele que a família autorizou a doação após o seu falecimento. São pessoas que sofreram alguma lesão cerebral irreversível decorrente, por exemplo, de acidente vascular cerebral (AVC) ou vítimas de acidentes de trânsito com trauma crânioencefálico. “Para que a doação seja realizada, é necessário a confirmação de um diagnóstico bem criterioso, chamado diagnóstico de morte encefálica, que envolve exames clínicos e de imagem realizados por médicos especializados”, afirma a diretora da CET-DF. Ela chama a atenção ainda para a importância de que as pessoas conversem com seus familiares sobre o seu desejo de ser um doador, uma vez que, no Brasil, a doação só será feita após a autorização familiar do falecido. Quais transplantes são realizados no DF? No Distrito Federal, é possível realizar, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os seguintes transplantes de órgãos e tecidos: coração, rim, fígado, córneas e medula óssea. A rede privada oferece as mesmas modalidades e mais o transplante de tecido musculoesquelético. Para mais informações sobre o assunto, acesse a Carta de Serviços – Transplantes. * Com informações da Secretaria de Saúde

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