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Samu

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Confira os serviços de saúde disponíveis no feriado da Proclamação da República

Comemorado neste sábado (15), o Dia da Proclamação da República vai trazer mudanças no funcionamento de unidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Samu: Atendimento 24 horas pelo telefone 192 Emergências: As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24 horas UBSs: A rede de unidades básicas de saúde (UBSs) fica fechada durante o feriado, abrindo em horário normal na segunda-feira (17) Vacinação: Haverá vacinação durante o evento GDF Mais Perto do Cidadão, na Estrutural, e na Farmácia Comunitária do Itapoã Parque. Já o Carro da Vacina estará no Trecho 3 do Sol Nascente. Confira a lista dos locais e horários no site da SES-DF Saúde bucal: A assistência nas UBSs e nos centros de especialidades odontológicas (CEOs) será interrompida no sábado (15), retornando ao atendimento normal na segunda (17). Contudo, a urgência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) funciona em plantão 24 horas, todos os dias. No Hospital Regional do Gama (HRG) e no de Hospital Regional de Taguatinga (HRT), a urgência odontológica fica disponível das 19h à 1h.  Caps: Os centros de atenção psicossocial (Caps) do tipo III e os centros de atenção psicossocial álcool e outras drogas (Caps AD) III estarão abertos 24 horas, todos os dias. Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem nos fins de semana Farmácias de alto custo: As unidades do componente especializado da assistência farmacêutica não vão abrir neste sábado (15). O atendimento retorna na segunda (17), às 8h Ambulatórios e policlínicas: Os ambulatórios e as policlínicas não funcionam aos sábados e domingos *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Eixão do Lazer terá vacinação para todas as idades neste domingo (26)

Bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e até cães e gatos. Neste fim de semana, as famílias brasilienses poderão atualizar suas cadernetas de vacinação. No sábado (25), estarão disponíveis 48 locais com imunizantes para humanos e outros 125 pontos de atendimento na campanha antirrábica, exclusiva para cães e gatos. Parque Bosque do Sudoeste, Terminal Rodoviário de Sobradinho e Feira Permanente da M Norte oferecem vacinação de animais das 9h às 17h. ​ No domingo, a Secretaria de Saúde enviará equipe ao Eixão do Lazer, das 9h às 17h, para vacinação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No domingo (26), o destaque é a vacinação humana. No Eixão, na altura da quadra 207 Norte, uma equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) oferecerá imunização das 9h às 17h. Estarão disponíveis todas as vacinas atualmente aplicadas, com exceção da dengue e da BCG. A orientação é levar documento de identificação e a caderneta de vacinação. [LEIA_TAMBEM]Já na segunda-feira (27), unidades da SES-DF terão funcionamento alterado por conta da antecipação do ponto facultativo do Dia do Servidor Público, celebrado oficialmente na terça-feira (28). Serviços de urgência e emergência funcionam normalmente. Confira a lista completa dos locais.  *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Samu completa 20 anos no DF como referência para a população

Salvar vidas. Há 20 anos, completados neste domingo (24), essa é a principal meta dos 513 servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) lotados no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu DF). O grupo de profissionais atua 24 horas por dia, com cerca de 186 acionamentos diários — aproximadamente 7,5 por hora —, o que representa mais de 68,6 mil ocorrências em um ano. Os profissionais do Samu DF de forma ininterrupta, com cerca de 186 acionamentos diários — aproximadamente 7,5 por hora | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF E essa é apenas uma parte do serviço. O telefone 192 não para. Dez atendentes, chamados pela sigla Tarm (de Técnico Auxiliar de Regulação Médica), estão na linha de frente do atendimento. Em um tempo médio de 97 segundos, eles identificam paciente, solicitante, endereço e característica principal da ocorrência. Em seguida, a chamada vai para um dos seis médicos reguladores que, em cerca de 127 segundos, decidem que tipo de suporte será enviado: uma das 38 ambulâncias, uma das 11 duplas de motolâncias espalhadas por 22 bases no DF ou mesmo a equipe de suporte aeromédico, que voa em helicópteros do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Esse trabalho de comando e controle é realizado em uma sala localizada na Central de Regulação Médica de Urgências, sede do Samu DF, no SIA. [LEIA_TAMBEM]"O Samu hoje é visto como recurso essencial para a população, e o profissional aqui veste a camisa, é um profissional que tem uma missão, tem um grupo de valores", afirma o diretor do Samu DF, Victor Arimatea. O sentimento de dever a ser cumprido se espalha pela equipe. "É difícil não vestir esse macacão com muito orgulho", completa a médica Larissa Michetti, que já atuou tanto a bordo de helicópteros e ambulâncias quanto na regulação de casos. Gestante, a servidora da SES-DF está afastada das ruas, mas mantém o mesmo espírito ao receber ligações telefônicas. Às vezes, o atendimento se prolonga. "Há casos de parada cardiorrespiratória em que você fica no telefone até a equipe chegar", conta. Em outras situações, ciente de onde está cada ambulância, ela permanece na linha enquanto o paciente é levado até um hospital próximo. "Orientar sobre como deve ser colocado o paciente em um carro e passar a informação para onde ele deve ser levado é uma conduta médica", explica. Apesar de nenhum dia ser igual ao outro, a experiência em jornadas de trabalho ajuda a criar alguns padrões de atendimento. "O perfil da noite de Natal é mais para pacientes cardiopatas, antes e durante a ceia, às vezes por conta de brigas de família. Já a noite do Réveillon é muito agitada, sobretudo depois da meia-noite", exemplifica. Na rotina diária, perguntas específicas ajudam a traçar o perfil das ocorrências. Uma das opções à disposição dos médicos reguladores é o atendimento em saúde mental. "Nós fazemos a escuta e ajudamos na solução do caso", conta a psicóloga Marina Dias. Ela pode tanto conversar com pacientes ao telefone quanto orientar outra pessoa. "Uma vez, fui fazer uma palestra e, ao final, fui abordada por uma professora que eu havia orientado a como ajudar um estudante", lembra. O serviço funciona 24h e realiza atendimentos de urgência e emergência em qualquer lugar, como residências, locais de trabalho e vias públicas, mediante acionamento pelo telefone 192 Nem sempre, porém, as ligações trazem histórias positivas. Somente em 2024, o Samu DF recebeu 9.495 chamadas classificadas como engano, 27.972 pedidos de informação e 7.313 trotes. "A gente fica com raiva. Quando é trote, a pessoa já fala uma besteira ou fica só calada. Tem uma pessoa, que até já bloquearam o número, que ligava e ficava sussurrando", revela o supervisor dos Tarm, Diego Sampaio. O próprio sistema eletrônico já começou a barrar trotes automaticamente, com base em alguns perfis de ligação. No ano passado, foram 5.391 chamadas bloqueadas. Isso ajudou a reduzir o problema, já que em 2021 foram 68.002 ligações falsas. Essas ocorrências são tratadas como ameaças ao serviço, pois, além de atrapalhar os operadores, podem congestionar a linha e impedir o atendimento real. Em casos mais extremos, ambulâncias chegaram a ser enviadas para ocorrências inexistentes. "Temos observado uma redução no número de trotes. Mas nosso objetivo não é ficar satisfeito com redução grande, é ter o trote zero", afirma o diretor do Samu DF. O Samu DF tem 38 ambulâncias e 11 duplas de motolâncias, espalhadas por 22 bases no Distrito Federal | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Velocidade de atendimento Depois do sinal verde do médico regulador, as equipes correm contra o tempo. Apesar de vinculados a bases específicas, os veículos se deslocam por todo o Distrito Federal conforme as demandas. O médico Luiz Henrique Costa, por exemplo, que atua tanto como regulador na central quanto como integrante das equipes de atendimento, conta que em um único dia pode ser acionado para múltiplas ocorrências. "Nós somos da base do Riacho Fundo. Hoje, deixamos um paciente na Asa Sul e depois atendemos a uma situação de capotamento no Taquari", relata. O trabalho dos condutores também é marcante. Com cursos específicos para direção de veículos de emergência, eles têm técnicas para reduzir o tempo de deslocamento, incluindo ultrapassar semáforo vermelho, utilizar a contramão ou até passar sobre obstáculos. Quando necessário, também participam dos atendimentos, sendo capacitados, por exemplo, para realizar reanimação cardiopulmonar. Investimentos A importância do Samu DF tem se refletido em projetos de expansão. "Precisamos acompanhar o desenvolvimento das regiões administrativas e ter bases posicionadas no território de forma a reduzir o tempo de resposta", explica Victor Arimatea. Nos últimos cinco anos, foram criadas novas bases no Plano Piloto (Asa Norte), em Taguatinga (QNJ), Águas Claras e Samambaia. Já há projeto para construção de outras cinco, em Sobradinho, Ceilândia, Guará, Riacho Fundo II e mais uma no Plano Piloto. Somente em 2024, o Samu DF recebeu 9.495 chamadas classificadas como engano, 27.972 pedidos de informação e 7.313 trotes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Em paralelo, investimentos têm permitido a manutenção do número de ambulâncias equipadas. As 30 de suporte básico, que geralmente saem com pelo menos um condutor e dois técnicos de enfermagem, têm medicamentos e insumos para atendimentos iniciais. Já as sete avançadas, que incorporam um médico à equipe, contam com equipamentos para intubação, ventilação, infusão e outros procedimentos. O serviço aeromédico é classificado como avançado. Há ainda uma ambulância específica para situações de saúde mental. Já as motolâncias, que tiveram a frota 100% renovada em 2023, são pilotadas por técnicos de enfermagem ou enfermeiros, levando na garupa medicamentos básicos. Em 2025, também houve investimento na troca dos computadores do Samu DF, utilizados tanto na central quanto nas bases. Treinamento As competências de atendimento in loco e de coordenação dos recursos são temas de cursos no Centro de Treinamento do Núcleo de Educação em Urgências do Samu DF. As capacitações replicam cenários realísticos e levam para novos servidores situações vivenciadas por colegas mais experientes. Essa troca de experiências será intensificada entre 17 e 19 de setembro, quando ocorre o 1º Congresso Internacional do Samu DF. Criado para comemorar os 20 anos do serviço, o evento será no Museu da República e terá programação que inclui troca de vivências entre profissionais e apresentação de trabalhos científicos. Outro destaque é o projeto Samuzinho, que leva capacitação em primeiros socorros para escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Depoimentos de quem faz o Samu DF Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "Foi marcante o parto de um bebê prematuro em uma casa que nem luz tinha direito. O bebê nasceu com 29 semanas e estava quase parando. Consegui fazer a manobra de reanimação, fazer acesso, entubar e levamos para a UTIneo. Esse bebê ficou bem e conseguimos visitar ele" — Luiz Henrique Costa, médico Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "Um paciente estava em frente a uma rodovia e estava com ambivalência, entre querer viver e querer morrer. A todo momento, ele fazia ameaças. Conseguimos abordá-lo, acalmá-lo e levá-lo até uma unidade de saúde. Quando chegamos, ele segurou na minha mão, olhou nos meus olhos e disse: você me salvou" — Marina Dias, psicóloga Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "No aeromédico, tivemos que pousar em uma área restrita e a vítima era uma criança, um quase afogamento. Tivemos que atuar de forma imediata, tive que entubar, fazer todos os procedimentos necessários. Criança marca muito a gente. É uma gratificação muito grande quando chega depois a notícia do desfecho positivo" — Victor Arimatea, médico Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "A ocorrência era uma parada cardiorrespiratória. Era um professor meu. É uma hora em que você tem que tentar tirar a parte emocional e ser profissional. Trabalhando na regulação, quando tinha uma ocorrência próximo da casa dos meus pais, eu ficava apreensiva. Um colega foi atender a um acidente e era a mãe dele. Quem trabalha com emergência tem esse risco" — Larissa Michetti, médica Quando chamar o Samu? O serviço funciona 24h e realiza atendimentos de urgência e emergência em qualquer lugar, como residências, locais de trabalho e vias públicas, mediante acionamento pelo telefone 192. Uma equipe é responsável por receber as chamadas e classificá-las conforme a necessidade e a urgência. É indicado chamar o Samu em situações que exigem atuação especializada de profissionais de saúde, como problemas cardiorrespiratórios, intoxicações ou queimaduras graves, maus-tratos, trabalhos de parto com risco de morte da mãe ou do feto, tentativas de suicídio, crises hipertensivas, acidentes com vítimas, afogamentos, choques elétricos e acidentes com produtos perigosos. O Samu também deve ser acionado para transferências entre unidades hospitalares de pacientes com risco de morte. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Audiência virtual discutirá equipamentos públicos no Plano Piloto

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) convoca toda a população do Plano Piloto a participar de audiência pública, no dia 5 de agosto, para discutir a regularização e adequação das áreas ocupadas por cinco equipamentos públicos na região. O evento será realizado às 19h, pela plataforma Zoom. Os interessados também poderão acompanhar a audiência pelo canal do YouTube Conexão Seduh. Na ocasião, estarão em debate a ampliação do lote do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a regularização do espaço ocupado pelo Samu/DF e a adequação da sede da Prefeitura Comunitária da SQN/SCLN 407. Também será discutida a relocação e criação de lotes para as prefeituras comunitárias da SQN 313 e da SQS 202, respectivamente.  No caso do lote do Superior Tribunal de Justiça, localizado no Setor de Administração Federal Sul, a proposta é ampliá-lo em 7.843 m², incorporando áreas adjacentes | Foto: Divulgação/Seduh-DF “Esta audiência será um momento para que a população conheça e opine sobre as propostas de alterações nos parcelamentos registrados, o que garante a participação pública na adequação e regularização desses lotes destinados a equipamentos públicos”, explica o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura, Vitor Freire. O aviso do evento foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (4). Detalhes dos projetos No caso do lote do Superior Tribunal de Justiça, localizado no Setor de Administração Federal Sul, a proposta é ampliá-lo em 7.843 m², incorporando áreas adjacentes. A mudança visa viabilizar a construção do Bloco G — projeto de Oscar Niemeyer e Hermano Montenegro — e regularizar estruturas como guaritas e torres de resfriamento. Já a sede do Samu-DF ocupa informalmente uma edificação na W4 Sul, considerada estratégica para o atendimento à população. A proposta prevê a criação de um lote de 105 m², a fim de regularizar o uso.  [LEIA_TAMBEM]O lote original da Prefeitura Comunitária da SQN 313 encontra-se ocupado por uma quadra poliesportiva. A proposta é realocar a sede para outro ponto da mesma quadra, liberando o espaço de convívio e mobiliário urbano. O novo lote terá 32 m², mesma metragem que será desafetada do terreno atual. No caso da Prefeitura Comunitária da SQN/SCLN 407, o equipamento permanecerá no local atual, mas com o lote redimensionado para 32 m², conforme o padrão estabelecido. A área excedente, de 268 m², será revertida para uso público comum. A proposta leva em conta interferências nas redes de drenagem e iluminação da região. Já a sede da Prefeitura Comunitária da SQS 202, embora prevista em projeto urbanístico, nunca foi oficialmente registrada. A proposta é criar um lote de 32 m² no local onde já existe a edificação, nos fundos do Centro de Atendimento ao Visitante (CAV). Transparência O material técnico referente aos projetos estará disponível no site da Seduh, na aba Participação > Audiências Públicas.  Durante o evento, perguntas e sugestões poderão ser enviadas via chat. Após a audiência, as contribuições serão analisadas pela equipe técnica e poderão ser incorporadas às propostas, que seguirão para análise do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan). Se aprovadas, as medidas serão incluídas em projeto de lei complementar e encaminhadas à Câmara Legislativa do DF (CLDF). Serviço Audiência pública sobre equipamentos públicos no Plano Piloto Data: 5 de agosto Horário: 19h Acesso: Plataforma Zoom e canal Conexão Seduh no YouTube *Com informações da Seduh-DF  

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Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes

A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades, como hospitais, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps), farmácias, bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e unidades básicas de saúde (UBSs). Câmeras de monitoramento terão a segurança reforçada com a aquisição de leitores biométricos e fechaduras eletromagnéticas, além de serviço de segurança armada e desarmada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde  Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aquisição aliada à contratação do serviço de segurança desarmada e armada.  Quem trabalha diretamente com os pacientes elogia a novidade. “A instalação das câmeras traz uma segurança maior tanto para servidores quanto para usuários e seus acompanhantes”, afirma a diretora do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Keyla Blair. “Fiquei extremamente feliz quando soube que nossas unidades poderiam contar com esse recurso”. O hospital, que recebeu os equipamentos no fim de maio, será o local de funcionamento de uma das 11 centrais de monitoramento regionais, com acompanhamento e armazenamento das imagens.  Melhoria no atendimento O diretor do Hospital Regional do Gama (HRG), Ruber Gomes, avalia que a iniciativa significa melhor atendimento aos pacientes: “É um investimento em tranquilidade, cuidado e eficiência. A medida reflete a prioridade em garantir ambientes mais seguros, humanizados e preparados para acolher a todos com dignidade”. [LEIA_TAMBEM]Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Rafael Guimuzzi, ressalta o grande número de equipamentos em instalação, garantindo uma ampla cobertura: “Haverá monitoramento de todos os espaços do hospital, algo importantíssimo para uma unidade como o HRT, com várias entradas e saídas. Será possível coibir várias ocorrências, como furtos e depredação”. A capacidade de ter imagens registradas também é vista como uma proteção para os servidores públicos. “A presença de câmeras contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo casos de violência contra os profissionais de saúde”, sinaliza o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Henrique Gondim. “O armazenamento das imagens permite gravar incidentes, conflitos ou situações emergenciais, podendo ser usadas como evidência”. O hospital recebeu os primeiros equipamentos no início de maio. Controle e vigilância O investimento em segurança conta ainda com ferramentas mais tradicionais. Haverá 592 novas cancelas de acesso com leitores faciais, e, em 36 locais, serão instalados detectores de metal. O número de vigilantes vai aumentar: de dia, haverá 780 postos de trabalho, sendo 125 com profissionais armados. À noite, serão 609 postos, incluindo 131 com profissionais armados. Além disso, tanto no período diurno quanto no noturno, haverá 13 profissionais motorizados.  A distribuição dos vigilantes e dos equipamentos em cada unidade de saúde terá como base as características de cada local, variando conforme área total, acessos e pontos considerados sensíveis, como setores de acesso restrito, almoxarifado e farmácias. A Subsecretaria de Infraestrutura da SES-DF também fez a adaptação de pontos de energia, dutos, suportes e de redes de dados para permitir a instalação dos novos equipamentos.   *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Festa junina com segurança: Como evitar acidentes com fogo e eletricidade

“Pula a fogueira, iaiá, pula a fogueira, ioiô. Cuidado para não se queimar…” O clássico das festas juninas embala uma das épocas mais animadas do ano, marcada por música, dança, comidas típicas e, claro, fogueiras e fogos de artifícios. Mas, apesar do clima de celebração, essa combinação pode representar riscos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) atende, em média, oito casos de queimaduras por mês. O período junino não apresenta aumento significativo no número de atendimentos, mas os acidentes que acontecem nessa época costumam ser mais graves, principalmente quando envolvem fogos de artifício. Os acidentes mais graves de queimadura costumam ocorrer nessa época de festas juninas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Quem for curtir as festas juninas também precisa estar atento a situações de emergência. A população deve acionar o serviço pelo número 192 sempre que se deparar com uma vítima inconsciente, ou seja, quando a pessoa não responde aos chamados ou responde de forma inadequada. Segundo a chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu no DF, Carolina de Azevedo, também é importante ligar caso a vítima apresente dificuldade respiratória, palidez acentuada, coloração arroxeada na boca ou ainda lesões extensas e sangramentos abundantes. Em caso de necessidade, ao ligar para o 192, o atendente da central telefônica realiza o primeiro contato e coleta informações essenciais, como nome, idade da vítima, endereço completo e ponto de referência. Em seguida, a ligação é transferida para o médico regulador, que fará perguntas básicas: se o paciente está consciente, se respira normalmente, se há sangramentos ou se a queimadura atinge uma área extensa ou compromete a via aérea. Carolina explica que, enquanto a equipe do Samu não chega, é importante adotar alguns cuidados de primeiros socorros: afastar a vítima da fonte de calor, resfriar o local da lesão com água limpa e fria, sem tentar remover a pele se ela estiver aderida ao corpo. Também é necessário retirar metais, como anéis, relógios ou correntes, que podem continuar retendo calor ou dificultar a circulação em caso de inchaço. As bolhas nunca devem ser rompidas, pois a pele protegida ajuda a evitar infecções. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos graves de queimaduras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em relação às queimaduras, tanto o Corpo de Bombeiros (CBMDF) quanto o Samu podem ser acionados. “O Samu atende casos clínicos, como mal súbito e paradas cardíacas. O Corpo de Bombeiros atua principalmente em casos de trauma. Mas, quando se trata de queimaduras, ambos os serviços estão aptos a atender”, explica o oficial de Informação Pública do CBMDF, Charles Palomino. Os acidentes com fogos de artifício são os mais comuns nesse período. “Apesar de serem produtos regulamentados e, em geral, seguros, muitos acidentes ocorrem pelo uso inadequado e desrespeito às normas de segurança”, ressalta Charles. “É essencial comprar fogos apenas em comércios autorizados, com certificação do Inmetro, e soltar em locais abertos, longe de casas, vegetação e da rede elétrica”, pontua. Além disso, o oficial orienta a nunca direcionar os fogos para outras pessoas, nem reutilizar artefatos que falharam. “Se um foguete não explodir, aguarde um ou dois minutos, coloque-o em um balde com água e descarte com segurança. E nunca, em hipótese alguma, manuseie fogos de artifício sob efeito de álcool”. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos mais graves de queimaduras. Já os casos leves podem ser tratados em qualquer unidade de pronto atendimento da rede pública. Caso o transporte seja feito por terceiros, é fundamental proteger a lesão com um tecido limpo e evitar remover objetos colados à pele, exceto metais, que devem ser retirados logo após o acidente para evitar agravamentos causados pelo calor retido. Orientações de segurança Bandeirinhas, faixas e outros adereços típicos de festa junina devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia Além dos cuidados com fogueiras e fogos de artifícios durante as festas juninas, a população deve estar atenta às instalações elétricas na hora de decorar espaços públicos e residências. Para orientar a população, a Neoenergia Brasília elaborou um guia com recomendações de segurança para quem pretende montar estruturas decorativas no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Segundo o supervisor da Neoenergia Brasília, Néviton Xavier, é necessário manter, no mínimo, 2,5 metros de distância da rede ao instalar bandeirolas e iluminação. Também é fundamental nunca utilizar postes ou fios existentes como suporte para os enfeites, além de optar por materiais que não conduzam eletricidade, como tecidos leves ou plásticos. Néviton alerta ainda para o uso de cordões de luz, que devem ser instalados por profissionais habilitados, com produtos certificados pelo Inmetro. “É importante evitar o uso de materiais de procedência duvidosa e, sobretudo, não realizar ligações clandestinas, os chamados “gatos”, pontua. “Quando a festa envolve barracas de alimentação ou estruturas maiores, o ideal é solicitar à distribuidora uma ligação provisória segura”, explica. Ele ressalta também os riscos associados às fogueiras e aos fogos de artifício, que devem ser mantidos longe da rede elétrica. Em algumas regiões administrativas do DF, o uso desses itens é proibido, por isso, é necessário verificar as normas locais antes de utilizá-los. Quanto aos balões, Néviton lembra que soltar balão é crime e pode provocar incêndios, tanto na rede elétrica quanto em residências. Dentro de casa, os cuidados também são essenciais: evitar sobrecarga nas tomadas, não improvisar emendas em fios, substituir benjamins por filtros de linha e nunca manusear equipamentos elétricos com o corpo molhado são medidas básicas, mas fundamentais para evitar choques ou incêndios. Em casos de emergência, como fios partidos, curto-circuitos ou acidentes com choque elétrico, a orientação é acionar imediatamente a Neoenergia pelo número 116.

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Saúde oferece atendimento ao público da Festa de Pentecostes

A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai oferecer serviços de saúde aos milhares de participantes da celebração de Pentecostes no Taguaparque, que começa nesta sexta-feira (6) e vai até domingo (8). Motolâncias do Samu também estarão à disposição do público | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Equipes compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem vão prestar atendimentos de urgência e emergência aos fiéis. Casos mais graves serão encaminhados a hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) de referência. Além disso, equipes de imunização vão oferecer a vacina contra influenza. Três duplas com motolâncias e uma unidade de suporte básico (USB) estarão disponíveis pelo Samu, segundo a Gerência de Atendimento Pré-Hospitalar  Móvel da SES-DF. Em local fora da área do evento, haverá ainda unidade de suporte de múltiplas vítimas (USMV).  Os atendimentos em saúde serão prestados na tenda da SES-DF, ao lado direito do palco. Caso haja a necessidade de remoção com as viaturas do Samu, os pacientes serão levados às unidades de referência para o evento, que são os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Samambaia (Hrsam) e de Ceilândia (HRC). Em casos de atendimento de suspeita de infarto, insolação, hipertensão, o encaminhamento será feito para as UPAs de Vicente Pires, Samambaia e Ceilândia (UPA I e II).   Além do suporte clínico, haverá aplicação da vacina contra a influenza na tenda da SES-DF, montada próxima à entrada principal. A imunização estará disponível das 14h às 22h, durante todo os dias do evento. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina. Desde o mês passado, a vacina contra a gripe está disponível para toda a população com mais de seis meses de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Servidores do Samu se capacitam em preservação de cenas de crime

Cerca de 80 profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) participaram do Curso de Preservação de Cena de Crime. A capacitação – realizada na terça-feira (27), no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília, em parceria com a Polícia Civil –reuniu enfermeiros, técnicos de enfermagem, condutores socorristas e gestores da rede. Profissionais do participaram de curso sobre preservação de cena de crime, realizado em parceria com a Polícia Civil | Foto: Divulgação/SES-DF O objetivo é preparar as equipes para atuar de forma técnica em situações com indícios de violência. “A atuação do Samu em cenas de crime é pautada tanto pela necessidade de prestar um atendimento adequado à vítima quanto pela responsabilidade de preservar o local para investigações futuras", explica a chefe do Núcleo de Educação em Urgências (NEU) do Samu-DF, Carolina Cunha. Com carga horária de 10 horas, o curso abordou temas como local de crime, exame pericial, conceitos básicos de legislação, cadeia de custódia de vestígios e procedimentos de isolamento. [LEIA_TAMBEM]Atuação do Samu Na prática, ao chegarem ao local da ocorrência, as equipes do Samu-DF já são treinadas para identificar sinais que possam indicar a prática de um crime – como lesões por arma branca ou de fogo, agressões físicas, quedas suspeitas ou tentativa de autoextermínio. Quando há suspeita de violência, é solicitado o apoio policial e a Central de Regulação de Urgências é imediatamente acionada. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Novos médicos generalistas reforçam o atendimento do Hran

Na manhã de quarta-feira (14), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu os novos médicos generalistas que atuarão na unidade. Foram admitidos dez especialistas em clínica médica com carga horária de 20 horas semanais, em contratos de seis meses prorrogáveis por igual período pela Secretaria de Saúde (SES-DF).  Núcleo de Patologia Clínica, onde são feitas as coletas de exames, foi reformado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde  O diretor do hospital, Paulo Henrique Gondim, aponta que a chegada dos novos médicos vem aprimorar o serviço prestado rotineiramente na unidade: “Esses profissionais fortalecerão o atendimento à população no âmbito do pronto-socorro de clínica médica, trazendo reforço assistencial às equipes nos períodos matutino, vespertino e noturno”. No evento de recepção, os novos contratados foram acolhidos pela psicóloga Andréa Chaves, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192). A profissional ministrou uma breve palestra sobre a saúde mental dos trabalhadores de saúde, enfatizando a importância das ações de autocuidado pela equipe médica. “Eles precisam ter habilidades emocionais para que consigam ser efetivos para a população”, reforça. “Nossa intenção é dizer o quanto eles são importantes para a Secretaria de Saúde, é ‘cuidar de quem cuida’”. Núcleo de Patologia Clínica [LEIA_TAMBEM]Na mesma ocasião, foi oficialmente inaugurado o novo Núcleo de Patologia Clínica do Hran. O laboratório realiza exames dos pacientes atendidos no próprio hospital e daqueles originários das unidades básicas de saúde(UBSs) do Lago Norte e da Granja do Torto, do Centro de Doenças Infecciosas (Cedin), do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) e do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). Com a reforma, o ambiente ganhou espaços individualizados para a coleta de amostras, móveis e equipamentos mais modernos, assim como áreas mais amplas e bem iluminadas. A gerente de Assistência Multidisciplinar do Hospital, Vanuza Sá, lembra que as melhorias conferem mais conforto tanto ao paciente quanto aos servidores da unidade: “Essas instalações proporcionam um ambiente mais acolhedor, funcional, moderno e humanizado, oferecendo melhores condições de trabalho aos servidores e um acolhimento mais qualificado aos pacientes atendidos na unidade”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Tem ambulância no trânsito? Seja cidadão e ajude a salvar vidas

Um ou dois minutos podem não fazer tanta diferença no dia a dia, mas para quem está em situação grave, podem significar a chance de sobrevivência ou de redução de sequelas. O atendimento rápido é prioritário nessas ocasiões. É por esse motivo que os condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) contam com o apoio de todos os motoristas para cumprirem uma missão nobre: salvar vidas.  Rodrigo Amaral, condutor da motolância do Samu de Ceilândia, orienta: “É ter atenção e compaixão com a pessoa que está em atendimento. Esse mérito também é do motorista que abre caminho” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Indiretamente, os motoristas que dão passagem aos veículos de urgência estão ajudando a salvar muitas vidas”, reforça o condutor Rodrigo Amaral, que atua no Samu em Ceilândia. “É ter atenção e compaixão com a pessoa que está em atendimento. Esse mérito também é do motorista que abre caminho.” Segundo ele, a dica é se manter atento ao trânsito e, assim que visualizar um veículo de emergência, já abrir espaço para a passagem. Mantenha a atenção Diariamente, porém, os motoristas do Samu encontram uma realidade diferente. “Nós vemos muitos condutores desatentos com os celulares, sem prestar atenção ao que está ocorrendo em volta”, afirma o condutor Caetano Mateus de Moura.  Há quem não perceba a aproximação da ambulância, quem simplesmente não dê passagem e até os que até mudam para a faixa da direita, mas aceleram e impedem que outros motoristas também possam sair da via. “As pessoas têm que ter um pouco mais de atenção e olhar ao redor”, ressalta Rodrigo Amaral. Da base localizada em Ceilândia Norte, eles conseguem chegar a qualquer local na região administrativa (RA) em dez a 11 minutos. Se o deslocamento for maior, como, até o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o tempo normalmente é de 23 minutos, em horário de pico. “Cada segundo conta; o paciente que está em parada cardiorrespiratória, por exemplo, a cada minuto ele perde chance de ter uma sobrevida melhor”, detalha Caetano Mateus.  Com cursos específicos para conduzir ambulâncias, os motoristas avaliam o momento de ultrapassar o semáforo vermelho, utilizar a contramão ou até passar sobre obstáculos. “A todo tempo nós trabalhamos com segurança, pensando não só na nossa equipe, mas também no paciente e em todos os veículos”, explica.  Vou levar uma multa? O gerente da Escola Pública de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, lembra que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dá prioridade para veículos em serviço de urgência. “Deixar de dar passagem a ambulância - quando em serviço de urgência e emergência e devidamente identificada - é uma infração gravíssima, sujeita a multa e pontos na carteira de motorista, conforme artigo 189 do CTB”, adverte.  Condutores também são capacitados para atuar no atendimento a vítimas De acordo com o órgão de trânsito, a orientação para os motoristas é deslocar o veículo para a direita da via, mesmo que para isso seja preciso ultrapassar a faixa contínua ou o acostamento. É importante que essa manobra não comprometa a segurança de outros usuários da pista. Também é indicado reduzir a velocidade do veículo para facilitar a manobra da ambulância e, se necessário, parar o veículo em segurança, aguardando a passagem completa do transporte do Samu. Marcelo Granja pontua que, em caso de passar um sinal vermelho ou avançar sobre faixa de pedestres para dar passagem à ambulância, a multa não será aplicada, caso se configure como a única maneira segura e imediata de liberar a via. “Em caso de autuação, é fundamental que você recorra da multa, explicando a situação e, se possível, fornecendo evidências - como testemunhas ou imagens, caso as tenha”, orienta. “A justificativa de estar facilitando a passagem de uma ambulância em emergência deve ser considerada pelas autoridades de trânsito.”  Quando chamar o Samu? Caetano Moura, condutor: “As pessoas têm que ter um pouco mais de atenção e olhar ao redor” O Samu do Distrito Federal conta, atualmente, com 23 bases descentralizadas, 31 ambulâncias de suporte básico, oito de suporte avançado e dez duplas de motolâncias, além do serviço aeromédico. A equipe padrão para os atendimentos é composta por um condutor e dois técnicos de enfermagem, e as unidades avançadas levam ainda um médico e um enfermeiro. Os condutores também participam dos atendimentos, sendo capacitados, entre outras ações, para fazer reanimação cardiopulmonar.  [LEIA_TAMBEM] O serviço funciona 24h e presta atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar, como residências, locais de trabalho e vias públicas, podendo ser acionado por meio do telefone 192. Uma equipe é responsável por receber as chamadas e classificar conforme a necessidade de ordem de urgência. É indicado chamar o Samu para situações em que há necessidade de atuação especializada de profissionais de saúde, como problemas cardiorrespiratórios, intoxicações ou queimaduras graves, maus-tratos, trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto, tentativas de suicídio, crises hipertensivas, acidentes/trauma com vítimas, afogamentos, choque elétrico e acidentes com produtos perigosos. O Samu também deve ser acionado para transferências entre unidades hospitalares de pacientes com risco de morte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Profissionais da rede pública de saúde são capacitados em emergências obstétricas

Com o objetivo de aprimorar o atendimento a gestantes e reduzir riscos para mães e bebês, profissionais da rede pública de saúde do Distrito Federal participaram, nesta segunda-feira (31/3), de um curso de capacitação em emergências obstétricas. As aulas foram ministradas no Centro de Treinamentos do Núcleo de Educação e Urgências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com uso da metodologia de simulação realística para treinar habilidades essenciais no enfrentamento de complicações maternas e neonatais. Profissionais da rede pública do DF passam por treinamento em emergências obstétricas para garantir um atendimento mais seguro e eficaz a gestantes e bebês | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para o enfermeiro Renato Lopes Santos, que trabalha na Secretaria de Saúde (SES-DF) há seis anos e participou do curso, a iniciativa é fundamental para garantir um atendimento mais seguro e eficaz. “Essa é uma oportunidade fantástica de atualização. A secretaria nos oferece essa capacitação, que está diretamente alinhada com nossa prática diária. O treinamento nos prepara para situações em que uma intervenção rápida pode salvar vidas”, afirma. Nesta edição, 30 médicos e enfermeiros de diversos centros obstétricos da rede pública participaram da capacitação. De acordo com a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF, Gabrielle Oliveira de Mendonça, mais de 250 profissionais foram treinados desde 2019. Para o enfermeiro Renato Lopes Santos, que participou do curso, a iniciativa é fundamental para garantir um atendimento mais seguro e eficaz Ela detalha que a capacitação busca atuar diretamente sobre as chamadas “três demoras”, apontadas como principais causas de óbito materno: a demora em perceber a necessidade de atendimento, a dificuldade de acesso à assistência e a tardia intervenção hospitalar. “Nosso objetivo é preparar os profissionais para agir no momento correto, garantindo uma resposta rápida e eficaz dentro das unidades de saúde”, enfatiza. “Fui voluntária para dar aulas nesse curso pela primeira vez em 2019, quando a mortalidade materna estava alta no DF. A capacitação teve um impacto significativo”, relata a voluntária e ginecologista Lucila Nagata Foco na prevenção A formação abordou temas críticos, como hemorragia pós-parto, hipertensão gestacional e sepse materna. A ginecologista aposentada Lucila Nagata, voluntária no curso, ressalta a importância da reciclagem profissional. “Fui voluntária para dar aulas nesse curso pela primeira vez em 2019, quando a mortalidade materna estava alta no Distrito Federal. A capacitação teve um impacto significativo, reduzindo os óbitos no ano seguinte. Desde então, seguimos aprimorando o curso para garantir mais segurança a gestantes e bebês”, explica. Para a voluntária e médica intensivista Samara Godelho, a informação é um dos pilares essenciais para a prevenção. Segundo a profissional, as gestantes devem estar atentas à própria saúde, buscar acompanhamento pré-natal adequado e se manter informadas sobre os sinais de alerta que indicam a necessidade de atendimento imediato. “O mais importante é que as gestantes estejam bem informadas e engajadas no próprio pré-natal. Elas devem conversar com seus médicos para entender sua condição de saúde, conhecer os sinais de alerta. Ter essa consciência e acesso às informações corretas pode salvar vidas”, conclui. *Com informações da SES-DF  

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Saúde pública do DF terá esquema especial de atendimento no feriado de Carnaval

Para garantir uma assistência médica eficiente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) organizou um esquema especial para o Carnaval. O Serviço de Atendimento Móvel (Samu), por exemplo, terá ambulâncias e motolâncias posicionadas em pontos estratégicos da Esplanada dos Ministérios. Já os hospitais da rede pública e das unidades de pronto atendimento (UPAs) vão funcionar 24 horas por dia. O Hemocentro e as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) terão serviços em horários diferenciados. Samu disponibilizará ambulâncias e motolâncias em locais estratégicos do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Samu Durante as festividades, os foliões contarão com o apoio do Samu, que prestará suporte direto aos blocos carnavalescos, além de manter o teleatendimento pelo telefone 192. Neste último, as chamadas serão atendidas por médicos reguladores, que farão a triagem dos casos, fornecendo orientações ou acionando equipes móveis para assistência no local. “Vamos deixar um veículo de atendimento a múltiplas vítimas disponível na ‘cidade da segurança’, localizada próximo ao Museu Nacional”, destaca a gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (GAPHM), da SES-DF, Vanessa Rocha da Silva. Atendimento emergencial Como a maior parte dos eventos ocorre na região central do Plano Piloto, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será o local indicado para a assistência em casos de clínica médica, cirurgia geral, queimados e emergência em odontologia. O Hospital de Base (HBDF) atenderá ocorrências de politraumas e traumas cranioencefálicos. Apesar dos pontos centrais, todos os outros hospitais da SES-DF  vão funcionar 24h, com portas abertas para urgências e emergências. Além disso, o Distrito Federal conta com a atuação de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), também com funcionamento 24h. Centros de Atenção Psicossocial No feriado prolongado, estarão abertas em esquema 24h as seguintes unidades de saúde mental Caps III Samambaia, Caps AD Ceilândia, Caps AD Samambaia e Caps AD Brasília. Para atendimentos emergenciais em psiquiatria, as referências são o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o HBDF. Hemocentro Hemocentro terá horários diferentes neste Carnaval | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Quem quiser doar sangue neste Carnaval, atenção, pois o Hemocentro terá alterações nos horários. No sábado (1º), o funcionamento será normal, das 7h15 às 18h. Domingo (2) o local fecha, reabrindo na segunda-feira (3), somente pelo período da manhã, das 7h15 às 12h. Na terça (3), a unidade não funciona, voltando às atividades na quarta (4), a partir das 14h15. Vacinação Quem quiser atualizar o cartão de vacinação durante o Carnaval pode procurar as salas de vacina de UBSs que funcionam aos sábados. No sábado, os locais estarão abertos com imunizantes do calendário de rotina, dengue e covid-19. A lista dos pontos que realizam vacinação nesse dia está disponível no site da SES-DF. As demais salas voltam a funcionar normalmente na quarta (5), a partir das 14h. Odontologia A emergência odontológica do Hran mantém atendimento normal ao longo de todo o feriado, com assistência 24h. Haverá atendimento também no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no sábado e no domingo das 7h às 19h. Já no Hospital Regional do Gama (HRG), os horários de Carnaval serão os seguintes: no sábado, das 13h às 19h; no domingo, das 7h às 19h; e na terça-feira, das 19h à 1h. Farmácias de Alto Custo As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de Alto Custo, funcionam no sábado, das 7h às 12h, fechando no domingo, na segunda e na terça. O atendimento retorna na quarta, às 14h. Ambulatórios e policlínicas Não haverá atendimento de sábado a terça (4) nos ambulatórios e nas policlínicas. As unidades reabrem na quarta, a partir das 14h. Unidades básicas de saúde As UBSs seguirão o calendário oficial de feriados do Governo do Distrito Federal (GDF) e ficarão fechadas. Já as 63 UBSs tipo II, que atendem aos sábados, vão funcionar no sábado até as 12h. *Com informações da SES-DF  

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Especialista em trauma alerta para aumento de acidentes de trânsito durante o Carnaval

O Carnaval é sinônimo de muita festa e diversão, mas também é época em que há um aumento considerável no número de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito e agressões no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). De acordo com o cirurgião de trauma da unidade, Rodrigo Caselli, a combinação de imprudência e consumo excessivo de álcool impacta diretamente as emergências hospitalares durante a folia. Centro de Trauma do Hospital de Base do DF é referência nem atendimento nessa área | Fotos: Divulgação/IgesDF “Acidentes de motocicleta, atropelamentos e colisões de carro são os casos mais frequentes neste período”, aponta. “Estima-se que entre 30% e 50% dos acidentes de trânsito estejam relacionados ao abuso de álcool.” O especialista destaca que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também está associado a um aumento na violência, incluindo homicídios e agressões físicas. Ferimentos e acidentes De acordo com Caselli, as lesões mais comuns decorrentes desses acidentes incluem traumatismos cranianos, traumas torácicos e abdominais, além de fraturas nos membros inferiores. Nos casos de agressão, os ferimentos mais frequentes são por arma branca e fraturas de face, devido a brigas. Chefe do Centro de Trauma do HBDF, o médico Renato Lins fala sobre a implementação do Protocolo de Onda Vermelha: “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma” Durante esta semana, a equipe de trauma do HBDF está implementando o Protocolo de Onda Vermelha. “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma”, explica Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do hospital.  Com esse protocolo, explica o médico, há um acionamento imediato de setores cruciais do hospital, como o Centro Cirúrgico, o Banco de Sangue e a Radiologia. “Dessa maneira, o cuidado completo do paciente se inicia logo na chegada, o que melhora, sobremaneira, a sobrevida desses pacientes”, conclui. Prevenção e prudência  “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF Para evitar tragédias, o especialista reforça a importância da prevenção e do cumprimento das leis de trânsito: “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização. O uso de capacete e cinto de segurança salva vidas, pois previne as principais causas de morte nessas vítimas, como traumatismos cranianos e hemorragias”.   Rodrigo Caselli, cirurgião de trauma, recomenda, em caso de acidentes, acionar o Samu ou o Corpo de Bombeiros: “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial” Entre as principais recomendações do chefe do Centro de Trauma do HBDF estão evitar a direção sob efeito de álcool ou drogas, não fazer o uso do celular ao volante, respeitar os limites de velocidade e utilizar corretamente os dispositivos de segurança, como cintos, capacetes e cadeirinhas para crianças. Além disso, ele alerta para o perigo das brigas de rua, que também se tornam mais comuns durante as festividades. “Muitas dessas agressões ocorrem por discussões banais, potencializadas pelo efeito do álcool e outras substâncias”, pontua. Em caso de ferimentos, ele recomenda buscar atendimento imediato para lesões em regiões sensíveis, como pescoço, tórax e abdome, ou para ferimentos em membros que apresentem sangramento persistente ou exposição óssea. Idosos e crianças que batem a cabeça em quedas também sejam avaliados por médicos, mesmo que não apresentem sintomas. Centro de referência O HBDF, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é referência para traumas graves. É importante que acidentados ou acompanhantes acionem imediatamente o Samu (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) para atendimento especializado. “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial”, aponta Caselli. Mas o mais importante mesmo, ressalta o médico, é prevenir-se e ter consciência, para evitar fazer parte da estatística e não estragar a participação na folia. “A equipe do Trauma do Hospital de Base está com escala reforçada e pronta para receber os pacientes, mas esperamos que não tenhamos nenhum atendimento e que os foliões aproveitem o Carnaval”, lembra. Ele complementa que é importante aproveitar a festa com muita responsabilidade.  *Com informações do IgesDF

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Complexo Regulador, Samu e Central de Transplantes recebem mais de 170 computadores

Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) receberam, nesta quinta-feira (13), 177 novos computadores. Foram contemplados nessa fase o Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Central de Transplantes e a Diretoria Administrativa. As máquinas fazem parte da renovação do parque tecnológico da pasta, que já adquiriu cerca de 2,5 mil desses equipamentos. “Nosso objetivo é ter um parque tecnológico moderno no órgão, refletindo em uma assistência de qualidade ao paciente, que, às vezes, pode até ser o nosso próprio familiar ou amigo. Somos a capital federal, não podemos ter menos que o melhor”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Com os novos equipamentos, o atendimento na rede pública de Saúde poderá ser mais rápido e eficiente | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O intuito é auxiliar os profissionais e dar celeridade a atendimentos e encaminhamentos dentro da rede pública. O CRDF, por exemplo, é responsável, entre outras atribuições, por regular o acesso referente à Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES-DF, como consultas e cirurgias. Já o Samu cuida de toda a assistência móvel de urgência no DF. É na Central Estadual de Transplantes que é feita toda a coordenação dos transplantes realizados na capital federal, abrangendo o gerenciamento dos cadastros de receptores e a organização logística das doações e captações, bem como a distribuição dos órgãos ou tecidos removidos do DF. A intenção da Samu é ter um serviço “sem papel” em 2025 Diretora-geral do CRDF, Maria Aurilene Pedroza acredita que um bom suporte tecnológico é diferencial para a atuação dos servidores: “O volume de trabalho que temos na diretoria é grande e depende da agilidade do computador e dos sistemas para podermos dar respostas à população.” Além da agilidade, os equipamentos modernizam os serviços ofertados pela SES-DF. “Queremos um Samu em 2025 sem papel. Um parque tecnológico onde todos os servidores de todas as bases terão computadores, otimizando as respostas a quem precisa”, afirma o diretor do Samu, Victor Arimatea. Parte da verba da aquisição dos computadores recebidos pelas unidades é proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. O total foi complementado pelo recurso do programa de trabalho da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação (Ctinf) da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde mental: Samu 192 também atende casos de crises psíquicas

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Distrito Federal é referência nacional no atendimento de crises psíquicas. Somente em 2024, foram registrados 7,5 mil acionamentos de unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. O serviço integra a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES-DF).  Equipe multiprofissional do Samu agiliza atendimento e, quando necessário, encaminha pacientes a unidades específicas de tratamento | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “As situações de crise são as mais desafiadoras para a nossa rede e para as famílias”. pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Poder contar com o atendimento especializado da equipe do Samu 192 enriquece muito o cuidado que é oferecido para a população do Distrito Federal.” 301 Total de atendimentos em saúde mental prestados pelo Samu em 2024 O atendimento ocorre conforme a necessidade. Há situações que exigem a contenção física do paciente, por apresentar riscos à própria vida ou a de outros. “Os atendimentos do Núcleo de Saúde Mental [Nusam] do Samu 192 abrangem crises de ansiedade, crises psicóticas, ideações ou tentativas de suicídio, pessoas vítimas de violência, casos de dependência química grave e pessoas que se encontram em situação de emergência por necessidade de cuidados psicossociais”, detalha a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Christina Porfirio. O Samu conta com uma equipe multiprofissional que, composta por assistente social, psicólogo, enfermeiro e condutor socorrista, encaminha corretamente o paciente ao serviço adequado a fim de evitar uma internação hospitalar injustificada. Essa equipe atuou em 301 atendimentos em 2024. A Raps atualmente envolve desde o atendimento de rotina às urgências e emergências, em unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (Upas) das policlínicas e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O Hospital de Base (HBDF) também atua nesse segmento. Acolhimento e escuta qualificada  “A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação” Christina Porfirio, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial O atendimento psicossocial é prestado nos mesmos moldes dos demais. O solicitante aciona o serviço pelo número 192, a ligação passa pelo técnico auxiliar de regulação médica e este cadastra e transfere a chamada para o médico regulador, responsável pelo caso. O profissional analisa a situação, e, sendo identificada uma emergência na área, pode contar com o apoio de equipe especializada em saúde mental. Em seguida, é definida a melhor maneira de interceder, sendo alguns casos resolvidos até mesmo pelo telefone. A gerente da Ceitap lembra que cada ocorrência é única e demanda ações próprias. “Às vezes, é necessário que a equipe vá até o paciente”, exemplifica. “Nem sempre ele será removido para um ambiente hospitalar, nem sempre ele precisará de medicação. A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação. Vai tentar identificar também todos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar aquela pessoa em uma determinada localidade, e isso pode levar em consideração se ela está acompanhada ou não, se está com a família, se está em alguma situação de vulnerabilidade, entre outros motivos”. Muitas vezes a ocorrência é concluída no local, quando o atendimento é suficiente para estabilizar a crise, com o posterior encaminhamento por escrito a uma unidade para continuidade do tratamento. Há casos, porém, em que não é possível finalizar o atendimento no local, sendo necessária a remoção do paciente para um ambiente hospitalar.  Onde buscar atendimento Além do Samu, a Raps tem outras portas de entrada para os tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 UBSs, indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Zoológico terá vacinação no Dia das Crianças

Quem for passear no Zoológico de Brasília no Dia das Crianças, neste sábado (12), feriado de Nossa Senhora de Aparecida, terá a oportunidade de atualizar a caderneta de vacinação. A Secretaria de Saúde (SES-DF) montará no local um ponto para atendimento de crianças e adultos, com funcionamento das 9h às 16h. Ação no zoo faz parte do engajamento do GDF na conscientização sobre a importância de se imunizar | Foto: Arquivo/Agência Saúde “Comemorar o Dia das Crianças também significa cuidar, e levar os pequenos para se vacinar é uma forma de cuidado”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A orientação aos pais ou responsáveis é levar o documento de identificação da criança e a caderneta de vacinação. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, reforça a importância dessa parceria: “No Dia das Crianças, além de proporcionar momentos de lazer e aprendizado sobre a biodiversidade, queremos contribuir para a saúde pública, oferecendo a vacinação infantil em um ambiente acolhedor e de fácil acesso”. Vacinas disponíveis Uma equipe de 13 servidores da SES-DF vai avaliar a caderneta de vacinação e indicar quais as vacinas a serem tomadas para cada criança, conforme a faixa etária. Haverá disponibilidade de imunizantes contra a covid-19 para adultos dos grupos prioritários e da gripe (influenza) para pessoas de todas as idades, a partir dos seis meses. Não haverá vacinação contra a dengue nem a aplicação da BCG. O feriado de 12 de outubro vai alterar o funcionamento de serviços da Secretaria de Saúde. Confira abaixo. ⇒ Samu – Atendimento 24 horas pelo telefone 192. ⇒ Emergências – As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h. ⇒ Saúde bucal – Não haverá atendimento odontológico nas UBSs nem nos centros de especialidades odontológicas (CEOs) no feriado e no domingo (13). Três prontos-socorros odontológicos funcionam normalmente: no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), 24 horas; e nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e do Gama (HRG), das 7h às 19h.  ⇒ UBSs – As unidades básicas de saúde não abrem no feriado de sábado nem no domingo. O atendimento retorna na segunda-feira (14).  ⇒ Vacinação – A lista dos locais de vacinação para o fim de semana está disponível no site da Secretaria de Saúde. ⇒ Caps – As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionam normalmente, com acolhimento 24 horas, durante o feriado e o domingo (13). Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) não abrem no fim de semana. ⇒ Farmácias de alto custo – As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como Farmácias de Alto Custo, fecham no sábado e no domingo, retornando às atividades na segunda-feira (14). ⇒ Ambulatórios e policlínicas – Os ambulatórios e as policlínicas fecham no sábado e no domingo, retornando às atividades na segunda-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Com investimento de R$ 17,8 milhões, GDF adquire 62 novas ambulâncias

A frota de ambulâncias da rede pública será ampliada e modernizada. O Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu 62 novos veículos para compor os hospitais regionais, a área de infraestrutura da Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Trinta das novas viaturas foram entregues na manhã desta terça-feira (30) em solenidade na Praça do Buriti. Foram investidos R$ 17.888.530 com recursos da Fonte 138 (Sistema Único de Saúde) e de emendas parlamentares para a aquisição dos veículos, sendo 50 ambulâncias de suporte básico tipo B para transporte intra-hospitalar e 12 ambulâncias padrão para serem utilizadas pelo Samu. O primeiro modelo beneficiará os hospitais da Asa Norte (Hran), do Guará (HRGU), Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRP), de Brazlândia (HRBZ), do Gama (HRG), de Apoio de Brasília (HAB) e Materno Infantil de Brasília (Hmib). Todas as ambulâncias vão passar pelos processos de conferência de equipamentos, documentação e emplacamento junto ao Departamento de Trânsito (Detran-DF) e de elaboração do seguro. Celina Leão: “A Saúde é estratégica e tem que ser vista com outro olhar, o olhar do cuidado, das necessidades dos servidores” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante a entrega dos equipamentos, a vice-governadora Celina Leão destacou o trabalho pela Saúde em todas as áreas. “Fomos eleitos a melhor cidade para se viver e um desses quesitos foi a Saúde. Sabemos que temos problemas, mas esse governo não se esconde, ele assume as responsabilidades. A Saúde é estratégica e tem que ser vista com outro olhar, o olhar do cuidado, das necessidades dos servidores. Estamos investindo nas UBSs, contratando pessoal, somos a unidade da Federação que faz mais transplantes. Estamos cuidando da tecnologia também para dar conforto aos usuários”, enumerou. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, as novas viaturas vão aliviar o trabalho prestado pelo Samu e dentro dos hospitais. “Todas as nossas regiões de saúde e hospitais serão contemplados. São 50 ambulâncias brancas (tipo B) e 12 para o Samu. Essas ambulâncias brancas têm mais equipamentos e suporte e são tripuladas com mais servidores. As do Samu são para o atendimento pré-hospitalar, para as emergências nas ruas. Nosso desejo é que o Samu tenha o melhor tempo de atendimento de resposta do país e que essas ambulâncias brancas fiquem concentradas no transporte intra-hospitalar”, detalhou. As novas viaturas vão aliviar o trabalho prestado pelo Samu e dentro dos hospitais Presente na cerimônia, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, endossou a fala da vice-governadora. “Nós temos que estruturar a Saúde em todos os sentidos. Estamos fazendo, como já fizemos, várias UBSs, as UPAs, já estamos licitando os novos hospitais, reformando os hospitais que precisavam ser reformados e equipando os hospitais. Isso é muito importante. Além disso, é preciso que tenha um socorro mais rápido, um atendimento mais rápido ao cidadão quando é preciso deslocar de um local para outro. Isso é muito importante. Essas ambulâncias vêm exatamente para isso, para dar maior condições de que o cidadão possa ser socorrido e atendido na hora que precisa”, complementa o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Transformação na Saúde Essa é mais uma medida do governo para equipar e modernizar as unidades de saúde. Em 16 de julho, o GDF iniciou a instalação de aparelhos de ar-condicionado de um total de 1.100 adquiridos com investimento de R$ 2,48 milhões. A meta é cobrir toda a rede pública de saúde com climatização adequada. A distribuição da primeira remessa começou pelo Hmib, onde foram instalados 130 novos aparelhos. Este GDF também reformou a cozinha de diversas unidades e nomeou milhares de servidores públicos. Desde 2019, o governo já destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos de saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos e contratação de profissionais.

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Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos

Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde  Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF

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Trotes nos serviços de urgência e emergência geram prejuízos financeiros e sociais

Funcionando 24h por dia, durante os sete dias da semana, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebe quase um milhão de ligações por ano pelo 192, prestando socorro em todo o Distrito Federal. Em cada ligação, o atendente tem uma média de 30 segundos a um minuto para entender a situação e tomar decisões importantes que salvarão vidas. E, em meio a tudo isso, os profissionais ainda precisam lidar com grandes vilões do atendimento emergencial: os trotes. Os trotes atrapalham o atendimento de urgência, podendo custar vidas pelo tempo perdido em casos falsos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São milhares de ligações enganosas por ano – não apenas para o Samu, mas também para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e outras forças de segurança – que além de desperdiçar recursos públicos, atrapalham o atendimento de urgência, podendo custar vidas pelo tempo perdido em casos falsos. “Quando alguém liga para uma central de emergência e está realmente em perigo, qualquer segundo é muito importante e capaz de salvar uma vida”, destaca o chefe do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), tenente-coronel Ricardo Kotama. Ricardo Kotama destaca que “qualquer segundo é muito importante e capaz de salvar uma vida” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ele exemplifica que, no caso da PMDF, quando há uma chamada indevida ou um acionamento acidental, o policial que está atendendo o telefone pode gastar tempo ouvindo o que está acontecendo no ambiente para tentar entender se aquela pessoa não está sendo vítima de um sequestro, roubo ou de alguma violência. “Isso tudo demanda tempo, congestiona as nossas linhas e impede que uma chamada prioritária de uma emergência real seja atendida o mais rápido possível. Os recursos de qualquer instituição têm um número limitado e nós temos sempre que priorizar as pessoas em situação de emergência e que correm risco de vida”, afirma o tenente coronel. Redução de casos De acordo com diretor do Samu, Victor Arimateia, o hábito de passar trotes tem diminuído ao longo do tempo. Se em 2023 foram entre 12 e 13 mil trotes no DF pelo 192, em 2022 o Samu registrou mais de 15 mil ligações falsas. “Teve um declínio significativo. Mas o objetivo do serviço, como de qualquer serviço de atendimento pré-hospitalar móvel de urgência, é o trote zero”, afirma o diretor. Diretor do Samu, Victor Arimateia conta que o hábito de passar trotes tem diminuído ao longo do tempo | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Para ele, além do próprio monitoramento no filtro de atendimentos, ações que incluem a fala com a mídia e o projeto Samuzinho podem influenciar diretamente na queda de trotes. “É onde a gente tem a oportunidade de alcançar a população, explicar a importância de evitar o trote e de passar informações mais fidedignas para a tomada de decisão, sempre muito muito atentos ao fato do serviço de urgência lidar com uma quantidade de recursos restrita. É preciso chegar na vítima que mais necessita desse recurso”, detalha. Filtros de atendimento No caso do Samu, as ligações que de fato são convertidas em intervenções móveis giram em torno de 75 mil por ano. Isso porque um sistema foi estabelecido para direcionar o atendimento para aquele paciente que mais precisa, de acordo com avaliação feita pela equipe especializada da central de regulação, que conta com 23 postos de atendimento e cerca de 300 pessoas trabalhando na sede no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Ao ligar no 192, o primeiro atendente é o técnico auxiliar de regulação médica, que muitas vezes já constata ligações que não são pertinentes ao Samu, podendo direcioná-las a outros órgãos, como a polícia ou os bombeiros. “É como se fosse um filtro, onde ele também já identifica a maior parte dos trotes, que geralmente param ali”, explica Arimateia. Contudo, o diretor ressalta que há trotes que forjam situações de socorro e acabam disparando equipes sem necessidade. “Enquanto o telefonista esteve engajado nessa chamada, outras ficaram sem o atendimento devido ou acabaram recebendo uma unidade móvel que estava muito mais distante, o que compromete o tempo de resposta”, observa o diretor. A PMDF recebe aproximadamente 2 milhões de ligações por ano. São entre 160 mil e 180 mil ligações por mês; dessas, em torno de 30 mil são trotes, chamadas acidentais e acionamentos indevidos Outra forma de não desperdiçar recursos é o trabalho em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O bombeiro que fica na sede do Samu comunica à corporação ou ao próprio Samu se viaturas já foram enviadas ao local, para evitar atendimentos duplos. O filtro também existe no sistema operacional da polícia – os atendentes procuram identificar os números que ligam várias vezes para o 190 com algum tipo de brincadeira . “Nós passamos a ter uma postura mais combativa, de tentar identificar os autores dessa chamada. Com isso, chegamos ao ponto de dizer que, hoje, o trote para a Polícia Militar atrapalha menos do que o acionamento indevido feito por empresas de segurança particular”, detalha Ricardo Kotama. A PMDF recebe aproximadamente 2 milhões de ligações por ano. São entre 160 mil e 180 mil ligações por mês; dessas, em torno de 30 mil são trotes, chamadas acidentais e acionamentos indevidos. Cerca de 10% desse número está relacionado a empresas de segurança que criam os conhecidos “botões do pânico” e vendem o acionamento da Polícia Militar de forma terceirizada – são de 3 a 4 mil acionamentos por mês. O Samu trabalha com um sistema que direciona o atendimento para aquele paciente que mais precisa | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Hoje as empresas privadas tentam terceirizar o serviço de acionamento da Polícia Militar, algo que não poderia nem deveria acontecer. Quando a pessoa contrata esse serviço e testa para ver se, de fato, o que ela contratou está funcionando, ela está fazendo um acionamento indevido da central de emergência, inclusive o passível de multa”, alerta o policial. “Esses equipamentos falham e acionam por inúmeros motivos. É um pássaro, um gato, o próprio balançar do vento numa janela; e aí a polícia está deslocando recurso, gastando tempo e deixando de priorizar um atendimento de uma emergência para, na verdade, verificar a falha de um equipamento.” Contra a lei As chamadas indevidas atrapalham desde o atendimento das demandas, ocupando as linhas telefônicas, até a assistência às vítimas, com o deslocamento de viaturas e equipes para onde não há ocorrências reais. A publicação do Decreto nº 44.427, que prevê punição com multa a autores de trotes, deve ajudar a coibir as ligações, garantindo os recursos – equipe e viatura – a quem realmente precisa de atendimento. As multas podem chegar a R$ 4 mil, o equivalente a três salários mínimos, caso as forças de segurança pública sejam efetivamente acionadas e se desloquem para atender denúncias que venham a se comprovar falsas. “Essa lei é considerada realmente um avanço significativo, uma vez que nos dá um resguardo legal para estabelecer a devida consequência para quem age dessa forma”, ressalta o diretor do Samu.

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Emergências, Samu, Caps III e mais de 30 unidades básicas de saúde funcionarão no feriado

No feriado de Corpus Christi, nesta quinta-feira (30), e no ponto facultativo desta sexta-feira (31), emergências, Samu, Caps III e mais de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS) funcionarão no Distrito Federal. Campanhas de vacinação contra dengue, gripe, poliomielite e covid-19 também continuam nas UBSs. No sábado (1º) e domingo (2), será mantida a rotina prevista aos fins de semana. Na segunda-feira (3), a rede de 176 UBSs da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) volta a funcionar normalmente, a partir das 7h, em todo o Distrito Federal. As emergências dos hospitais regionais, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Confira como fica o funcionamento das unidades de saúde durante o feriado Samu – Atendimento 24 horas pelo telefone 192 Emergências – As emergências dos hospitais regionais, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h Pacientes com dengue – Diariamente, sem interrupções, pessoas com sintomas da doença contam com as 11 tendas de atendimento, sendo três (Gama, Guará e Paranoá) com funcionamento 24 horas, e oito (Planaltina, Varjão, Plano Piloto, Vicente Pires, Arniqueira, Taguatinga, Samambaia e Ceilândia) com atendimento das 7h às 18h. Pacientes com síndromes respiratórias – Pessoas com sintomas de síndromes respiratórias contarão com mais de 30 UBSs em funcionamento de quinta-feira (30) a sexta (31), das 7h às 19h. Informações completas com horários e endereços estão disponíveis no site da SES-DF. Na segunda-feira (1º), a rede de 176 UBSs volta a funcionar normalmente. Saúde bucal – Não haverá atendimento odontológico nas UBSs nem nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) ao longo do feriado. Dois prontos-socorros odontológicos funcionam normalmente: 24h todos os dias, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), e das 7h às 19h, sábado (1º) e domingo (2), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Vacinação – Vacinas contra dengue, gripe, covid-19 e outras doenças, conforme seus públicos prioritários e o calendário nacional de vacinação, estarão disponíveis. CAPS – Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionam normalmente, com acolhimento 24 horas, ao longo de todos os dias do feriado. Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem de quinta-feira (30) a domingo (2). Farmácias de alto custo – As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como Farmácias de Alto Custo, fecham nos dias 30 (quinta-feira), 31 (sexta-feira) e 2 (domingo). No sábado (1º), o atendimento será das 7h às 12h. Ambulatórios e policlínicas – Os ambulatórios e as policlínicas não abrem de quinta-feira (30) a domingo (2), voltando ao atendimento normal na segunda-feira (3). *Com informações da Secretaria de Saúde

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