Festival de Brasília do Cinema Brasileiro leva cultura para além do Plano Piloto
O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro está cumprindo seu propósito de descentralizar o acesso à cultura cinematográfica levando exibições, oficinas e debates a localidades periféricas. Nesta edição, além do Cine Brasília, o evento ocorre em Planaltina, Gama e Ceilândia — e os números dos participantes comprovam que há demanda e entusiasmo onde antes havia silêncio. Públicos conectados As sessões itinerantes em Planaltina, Gama e Ceilândia levam filmes a locais onde o público jovem não costuma encontrar programação cultural diversificada. Essa descentralização aproxima o cinema da comunidade, reduz distâncias físicas e simbólicas, contemplando realidades culturais distintas dentro do mesmo Distrito Federal. A descentralização do Festival de Cinema no Distrito Federal tem impacto direto na formação de novos públicos e na democratização do acesso à cultura. Ao chegar a cidades como Planaltina, Gama e Ceilândia, o evento rompe barreiras históricas e promove pertencimento, permitindo que crianças e adolescentes se vejam representados nas telas e percebam a possibilidade de também se tornarem protagonistas do universo audiovisual. A descentralização do Festival de Cinema no Distrito Federal tem impacto direto na formação de novos públicos e na democratização do acesso à cultura | Foto: Divulgação/Secec-DF A experiência aponta ainda perspectivas de longo prazo: consolidação do modelo itinerante como política cultural estruturante, fortalecimento de vocações locais e redução das desigualdades no acesso à arte. "A comunidade vem aderindo cada dia mais e nós fizemos uma campanha muito forte de mobilização junto às escolas. Trazer o cinema para as RAs é fundamental”, afirma a secretária adjunta de Cultura e Economia Criativa, Patrícia Paraguassu. A dirigente destaca que levar o cinema para além do centro não é gesto caridoso: é reparador, é educativo, é forma de cidadania. “O Festival do DF está mostrando que cultura pública de qualidade se faz com presença — física, simbólica — nas cidades do Distrito Federal”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Governador convida população a participar da Festa do Divino Espírito Santo de Planaltina
O governador Ibaneis Rocha convocou a população a prestigiar a 143ª edição da Festa do Divino Espírito Santo, em Planaltina, que será realizada entre 30 de maio e 8 de junho. Ele recebeu o convite das festividades nesta terça-feira (27), em seu gabinete, das mãos do secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, do imperador da festa Veluziano Neto e da imperatriz Vanessa de Castro. A festividade relembra a descida do Espírito Santo sobre os 12 apóstolos de Jesus Cristo, em Pentecostes, sete semanas após a Páscoa. A celebração é a segunda maior da região administrativa, atrás apenas da Via Sacra do Morro da Capelinha, e foi instituída patrimônio cultural imaterial por meio do Decreto nº 34.370/2013. O governador Ibaneis Rocha recebeu o convite das festividades nesta terça (27), em seu gabinete, das mãos do secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes; do imperador da festa, Veluziano Neto; e da imperatriz Vanessa de Castro | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Presença garantida em mais uma edição, o governador Ibaneis Rocha convidou a população a comparecer ao festejo. “É uma festa muito tradicional da nossa cidade, um momento tão importante de religiosidade que nós temos que festejar no Distrito Federal. Quero fazer um convite muito especial. A festa é muito bonita, as pessoas recebem com muito carinho. Vale a pena. Quem não conhece a Festa do Divino de Planaltina, compareça, nós estaremos lá para o encontro das bandeiras. Venham todos, que vocês vão ficar muito felizes com o que vocês vão ver”, disse. Ao convidar Ibaneis Rocha, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, lembrou que a festa é uma tradição secular, que vem desde a participação dos portugueses entrando pelo interior do país, sendo considerada uma manifestação cultural e religiosa muito forte, que envolve toda a comunidade. Ele também afirmou que o GDF apoia o evento com um termo de fomento de aproximadamente R$ 1 milhão. [LEIA_TAMBEM]”A festa do Divino Espírito Santo é registrada como patrimônio cultural do Distrito Federal, sendo uma das poucas festas com uma tradição tão grande, que mobiliza não só Planaltina, mas também Arapoanga e regiões de Goiás”, lembrou. “Ela mantém essa tradição viva, amparada em uma fé muito forte e numa religiosidade bem vivida pela população, que se traduz em atos concretos, como as procissões, missas, novenas e leilões”, finalizou. Veluziano Neto, um dos organizadores do evento na função de imperador, destacou a vocação da cidade para receber a festa. “Planaltina é conhecida como a Cidade do Espírito Santo, então nós iniciamos as novenas, tanto na igreja com a missa no dia 20, até o dia 8 de junho. No sábado, dia 7 de junho, temos o encontro das bandeiras, que reúne todas as paróquias de Planaltina, unindo a folia da roça, que vem de Água Fria (GO), com os cavalos. Esperamos de 10 a 20 mil pessoas nesse encontro, que marca a devoção e fé da comunidade, além de ser um momento de solidariedade, com trabalho voluntário de todas as equipes. São 143 anos de festa, e a presença do governador é sempre muito importante para fortalecer essa tradição”, pontuou. Vanessa de Castro, imperatriz da festa, destacou a importância do apoio do governo. “É fundamental, pois a festa é muito fervorosa, reúne pessoas de todo o Brasil. A festa do Divino vem crescendo, então essa união, com o apoio do governo e das paróquias, enriquece ainda mais a festa”, avaliou.
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Secec-DF lança chamamento público para realização do programa "Férias na Cultura"
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no DODF de 22 de maio, o Edital nº 12/2025 - um chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) para, em parceria, executar o programa "Férias na Cultura", que visa à realização de 48 colônias de férias em seis espaços culturais da pasta. Os objetivos da parceria são oferecer acesso gratuito às atividades culturais durante o período de férias escolares da rede pública de ensino do DF; contribuir para o fortalecimento da identidade cultural local, incentivando o desenvolvimento de talentos artísticos e melhorando a qualidade de vida das crianças e adolescentes participantes do programa; e divulgar os espaços culturais da Secec-DF para que as crianças e adolescentes descumbram esses espaços públicos e voltem a visitá-los com suas famílias nos finais de semana. O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 a 14 anos | Foto: Divulgação/Secec-DF O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 a 14 anos, oferecendo, no mínimo, oito colônias de férias para cada equipamento cultural (Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga, Complexo Cultural de Samambaia, Complexo Cultural de Planaltina, Casa do Cantador e a Biblioteca Nacional de Brasília), em oito semanas nos meses de janeiro, fevereiro e julho de 2026. A organização vencedora deverá planejar atividades das colônias de férias de forma a garantir a inclusão, acessibilidade e a participação ativa de todos os participantes, incluindo na programação, entre outras atividades, oficinas de artes (pintura, desenho, escultura etc.); atividades de cultura popular; teatro e dramatização; música e dança; jogos e brincadeiras lúdicas (RPG e jogos de mesa); atividades de educação ambiental e patrimonial; atividades de leitura e contação de histórias; e exposições e visitas guiadas. O valor de referência ou de teto estimado para a realização do objeto é de R$ 2 milhões. As OSC’s interessadas poderão se inscrever entre os dias 23 de maio e 23 de junho de 2025, no site das Parcerias GDF MROSC. O edital completo e anexos podem ser encontrados aqui.
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Agentes culturais e servidores terão oficinas de acessibilidade
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) promove, nos próximos dias 15 e 16, oficinas virtuais de acessibilidade cultural. Gratuitas, elas têm o intuito de capacitar os agentes culturais e os servidores da pasta no tratamento às pessoas com deficiência, na acessibilidade de projetos e espaços culturais e na comunicação acessível. A iniciativa faz parte de uma série de ações da Secec no sentido de fortalecer a Política de Acessibilidade Cultural do Distrito Federal, instituída este ano por meio do Decreto Distrital n° 43.811/2022. Em novembro, foi realizada consulta pública para ouvir a população do DF sobre acessibilidade nas ações culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretaria vem, desde 2021, trazendo cotas e garantindo vagas para agentes culturais com deficiência nos editais de chamamento público. Também abriu, em outubro, chamamento público para seleção de organização da sociedade civil (OSC) para implementação do projeto Sala Cássia Eller – Acessibilidade Cultural Integrada, tornando o espaço cultural, localizado no Eixo Cultural Ibero-americano, o primeiro totalmente acessível do DF. Nesta nova etapa de atividades, as oficinas serão realizadas pela plataforma Zoom e contarão com intérprete de Libras e estenotipia (legenda ao vivo). No dia 15, a parte da manhã trará o tema Eliminação de Barreiras Atitudinais. À tarde, será discutida a acessibilidade em projetos e espaços culturais. Já a capacitação do dia 16 será dedicada à comunicação acessível e audiodescrição. Os interessados devem efetuar inscrição até as 17h da próxima quarta-feira (14), por meio de formulário virtual. O link para acesso ao Zoom será enviado ao e-mail cadastrado no formulário. Serviço Oficinas de Acessibilidade Cultural – Dia 15/12 – 9h às 12h – Eliminação de barreiras atitudinais – Dia 15/12 – 14h às 17h – Acessibilidade em projetos e espaços culturais – Dia 16/12 – 9h às 12h – Comunicação acessível e audiodescrição – Via plataforma Zoom Inscrições: até as 17h de 14/12, neste link. *Com informações da Secec
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FAC Multicultural I contempla 278 projetos com recursos de R$ 32 milhões
A lista dos novos contemplados do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) ficou disponível nesta quarta-feira (7). Foram 278 projetos contemplados no edital FAC Brasília Multicultural I, que possui um valor total de R$ 32 milhões. O resultado final foi publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Olho texto=”“O FAC é um orgulho e um modelo para todo o Brasil. Está presente em todos os cantos, aonde a gente vai está lá o FAC mostrando os resultados desse investimento forte em cultura que o GDF vem fazendo”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “O FAC é um orgulho e um modelo para todo o Brasil. Está presente em todos os cantos, aonde a gente vai está lá o FAC mostrando os resultados desse investimento forte em cultura que o Governo do Distrito Federal vem fazendo”, diz o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Os novos contemplados, certamente, vão seguir por esse caminho, movimentando toda a cadeia da cultura e da economia criativa e, principalmente, mostrando por meio da arte o que a nossa gente tem de melhor e de mais singular”, ele ressalta. Ao todo, foram 1.618 projetos apresentados no certame, passando pela etapa de mérito cultural e, então, pela etapa de admissibilidade, conforme os critérios previstos no edital, e classificando-se segundo a distribuição e remanejamento dos recursos. O edital destina R$ 1 milhão para a organização do desfile das escolas de samba de Brasília em 2023, que não ocorre há oito anos | Foto: Ascom/Secec-DF Lançado em abril deste ano, o FAC Brasília Multicultural I trouxe um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e dividido em três categorias: Cultura de Todo Tipo, Meu Primeiro FAC e Jeito Carnavalesco. Dos proponentes, 92 vão acessar pela primeira vez os recursos do fundo, tendo seus projetos aprovados no Meu Primeiro FAC. Na categoria Cultura de Todo Tipo, foram inscritos 978 projetos, sendo 152 deles admitidos. Já na categoria Jeito Carnavalesco, foram 49 inscritos, sendo 34 admitidos. Serão destinados R$ 1 milhão para a organização do desfile das escolas de samba de Brasília em 2023, que não ocorre há oito anos. Ao todo, serão investidos quase R$ 5 milhões no próximo carnaval do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O resultado do Multicultural I 2022 reflete o que o próprio nome sugere: é diverso, porque abrange várias linguagens; é descentralizado, porque leva a cultura para diferentes regiões administrativas; é desconcentrado, porque beneficia agentes culturais que nunca acessaram recursos do FAC; e é inclusivo, porque contempla agentes culturais com mais de 60 anos e pessoas com deficiência. É uma grande conquista para o setor cultural e para o Distrito Federal”, destaca a subsecretária substituta de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, Mariana Resende. Próximos passos No prazo de 30 dias corridos, a partir do dia 12 de dezembro de 2022, para os proponentes de projetos identificados como “Admitido” ou “Admitido com glosa”, deverá ser comprovado o atendimento aos requisitos descritos nos itens 4 e 13.1 do edital. O resultado final de admissibilidade traz uma série de documentos que necessitam ser enviados por meio do endereço eletrônico http://www.fac.df.gov.br/. O agente cultural beneficiário que não cumprir com os prazos previstos no edital terá seu processo arquivado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Orquestra Sinfônica apresenta último concerto didático de 2022
Na manhã desta quinta-feira (1º), estudantes de seis escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram uma experiência inesquecível embalada pelo som da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). A apresentação gratuita ocorreu no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano, e fez parte do projeto Concertos Didáticos, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e pela Secretaria de Educação. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte | Fotos: André Luís/Secec O evento foi o último concerto do projeto a ser realizado em 2022 e teve como objetivo compartilhar com os estudantes a magia da música, a cultura das apresentações de orquestra e ainda apresentar o som dos diversos instrumentos que a compõem, abrindo caminhos para a formação de plateia. [Olho texto=”“Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças, desde o começo. É um momento ímpar”” assinatura=” Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF,” esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto reúne crianças de escolas públicas e até de algumas áreas rurais do Distrito Federal, que nem sempre têm oportunidade de acompanhar uma apresentação da orquestra. Aqui a gente apresenta e mostra os instrumentos para que elas saibam como funciona, na prática, um concerto musical. Além disso, é uma oportunidade de apresentar esse espaço, o Teatro Plínio Marcos, para a comunidade”, explica o maestro Claudio Cohen. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte. A apresentação durou cerca de duas horas e emocionou a todos. No programa, estiveram trilhas sonoras de filmes e grandes nomes da música nacional e internacional, como a banda de rock britânica Beatles e o compositor e cantor brasileiro Luiz Gonzaga. O projeto dos Concertos Didáticos acontece desde 2016 e já atendeu a mais de 12 mil estudantes em todo o DF. A iniciativa, no entanto, foi interrompida por causa da pandemia de covid-19. Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF, explica que foram sete apresentações no segundo semestre de 2022, atendendo a mais de 3 mil crianças. No concerto, os estudantes têm oportunidade de conhecer os instrumentos e saber como funciona, na prática, um concerto musical “Estamos retomando o projeto neste período pós-pandemia e tem sido muito bom. Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças desde o começo. É um momento ímpar”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Miriam Alves, coordenadora pedagógica da Escola Classe 01 Porto Rico, de Santa Maria, esse tipo de programação é enriquecedor e de grande valia. “As crianças só têm acesso a um tipo de música. E o projeto é ótimo para o crescimento pessoal, uma experiência diferente, para que, ao crescer, elas possam escolher por ter vivenciado isso”, comemora. Os Concertos Didáticos continuam suas atividades em 2023, dando continuidade a uma ação de sucesso que já atendeu mais de 12 mil estudantes. A participação das escolas é feita por agendamento e segue uma lista de espera organizada pela Secretaria de Educação. A intenção, segundo o maestro Cláudio Cohen, é ampliar o programa, com a realização de mais apresentações ao longo do ano. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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DF Cultural leva atrações a Ceilândia e Cruzeiro a partir desta sexta (25)
A cultura do Distrito Federal, em suas diversas representações e manifestações artísticas, vai ser o foco da programação do DF Cultural, projeto realizado por meio de termo de colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a organização da sociedade civil (OSC) Grêmio Recreativo Carnavalesco Cacique do Cruzeiro. As atividades começam neste fim de semana – de sexta (25) a domingo (27) –, com atrações em Ceilândia e no Cruzeiro. O samba, que veio para Brasília com os primeiros servidores públicos, é uma das manifestações que serão celebradas no projeto | Foto: Hugo Lira/Secec Escolhida por meio de chamamento público, a proposta da instituição vem reconhecer e valorizar a contribuição das diversas culturas para o fortalecimento da identidade do DF como um todo. Para representar toda essa riqueza, o projeto escolheu celebrar especialmente o samba, o forró e a arte urbana. “O projeto tem a sensibilidade de trabalhar com essas três manifestações que mobilizam a cidade e movimentam gerações”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. [Olho texto=”“Estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade” ” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foram valorizadas identidades de algumas manifestações que formaram a cidade e são bem importantes, como o samba, que veio com os primeiros servidores públicos, e o forró, marca da cultura nordestina que se estabeleceu em Ceilândia. E, por fim, a cultura urbana, que é essa manifestação tão fundamental e que tomou a cidade. Então, estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade”, afirma a subsecretária. Programação Em Ceilândia, o local escolhido para receber o DF Cultural foi a Casa do Cantador, equipamento gerido pela Secec e que comemora, neste mês, 36 anos. Considerada o Palácio da Poesia, por ser o principal ponto de encontro da literatura de cordel e do repente no DF, a Casa do Cantador nasceu da necessidade de os artistas locais terem um espaço próprio para manifestar suas formas de expressão e seu trabalho, que trazem nas raízes os traços da cultura nordestina. A programação prevista para o local inclui shows de forró e apresentações de repente, além de um debate com mestres do forró e participação de cerca de 100 alunos do ensino médio de escolas de Ceilândia. A ideia é que, no encontro, eles possam aprender mais sobre a manifestação, que é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil, e sua importância na preservação da cultura nordestina no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os jovens estudantes também fazem parte da programação preparada para o Cruzeiro. Mais de 50 alunos do Centro de Ensino 01 estão, ao longo de toda a semana, passando por uma oficina de percussão, que destaca as raízes e as práticas do samba no Distrito Federal. A proposta celebra a teoria e a prática do ritmo, que envolve música, dança e toda uma tradição cultural que aterrissou no Cruzeiro desde os anos 1960, ainda nos tempos da criação de Brasília. As rodas de samba dos primeiros servidores públicos candangos se espalharam pela cidade, muitas viraram escolas de samba e um de seus principais polos segue sendo a região administrativa. No sábado (26), o projeto ganha ares de festa, e a Feira Permanente do Cruzeiro recebe cinco atrações musicais. Acompanhe a programação completa e os próximos passos do DF Cultural pelas redes sociais do projeto DF Cultural. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Concluído processo de licitação para reforma do Teatro Nacional
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (16) que já está concluído o processo de licitação da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nos próximos dias, será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o nome da empresa vencedora. O espaço está sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a reforma será executada com a coordenação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A reforma começará pela Sala Martins Pena, com recursos de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do GDF | Fotos: Junior Aragão/ Secom Secec-DF A empresa selecionada pelo certame público vai executar a reforma da Sala Martins Pena, com recursos no valor de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do Governo do Distrito Federal (GDF). Recentemente reconduzido à gestão da pasta pelo governador Ibaneis Rocha, o secretário afirmou que a obra é a principal prioridade da gestão para o próximo mandato. “Estamos caminhando para quase nove anos com o teatro fechado, e não fomos nós que fechamos, mas somos nós que vamos reabri-lo”, garantiu. [Olho texto=”“Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Bartolomeu explicou que, após a divulgação do nome da empresa vencedora e da assinatura do contrato, até o fim deste mês, o espaço cultural, um dos mais importantes da cidade, já terá uma placa de “estamos em obras”. Segundo ele, tudo que precisava ser feito para a concretização do processo foi cumprido, inclusive alguns óbices jurídicos já solucionados. “Vamos começar pela Sala Martins Pena e, na semana que vem, estaremos reunidos com a equipe da Novacap para traçarmos o plano de trabalho para a etapa de obras da Sala Villa-Lobos, que contará com recursos do BRB”, adiantou o secretário. “Vou me sentir realizado, e tenho certeza que o governador também, em trazer de volta o Teatro Nacional Claudio Santoro, esse símbolo da cultura de Brasília e do mundo inteiro”. O secretário Bartolomeu Rodrigues destacou ainda que, além do Teatro Nacional, outros espaços culturais do DF estão no foco da atenção da gestão, como o Cine Itapuã, no Gama, e a Sala Cássia Eller, localizada no Eixo Cultural Ibero-americano, no Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre esta, especificamente, ele reforçou que está em aberto chamamento público que pretende trabalhar a retomada do equipamento, transformando-o no primeiro teatro brasileiro totalmente acessível e destinado a obras de artistas com deficiência. “Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”, garantiu. Na ocasião, Bartolomeu falou ainda sobre a importância da economia criativa para o desenvolvimento do DF, destacando movimentos importantes como o do Carnaval, que tem sido amplamente trabalhado pela Secec por meio de projetos como a Escola de Carnaval. “Brasília não deixa a desejar a nenhuma cidade em relação à cultura. Somos uma cidade eminentemente cultural. E é isso o que queremos para os próximos anos: consolidar o DF como uma usina de criatividade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Festival retoma o formato presencial em noite de emoção e reencontros
Político, lírico e esperançoso. Assim foi o discurso do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, na primeira noite da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), na noite de terça-feira (14), no Cine Brasília. A abertura da mostra foi uma noite de reencontros, retorno e celebração do novo. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e o cineasta Jorge Bodanzky, um dos homenageados desta edição | Fotos: Hugo Lira/Ascom Secec-DF Exaltando o “público maravilhoso” do festival, o legado do professor e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes (idealizador do FBCB) , o gestor alertou sobre a necessidade de acabar com a fome e a miséria no país, as insanidades irascíveis das redes sociais e impunidades contra as minorias, convocando todos à construção de um novo Brasil. Um Brasil democrático que diz não às atrocidades e injustiças. Ainda no palco, Bartô teceu loas ao grande homenageado da noite, o cineasta e diretor de fotografia Jorge Bodanzky, que em dezembro completará 80 anos. Emocionado, o diretor de pérolas do cinema brasileiro, como Iracema, uma Transa Amazônica (1975), lembrou os tempos de estudante da segunda turma de cinema da Universidade de Brasília (UnB), quando foi aluno de Paulo Emílio e Luís Humberto. [Olho texto=”“Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”” assinatura=” Jorge Bodanzky, cineasta homenageado” esquerda_direita_centro=”direita”] Bodanzky agradeceu pela exibição de quatros filmes de sua carreira no festival – Amazônia, A Nova Minamata? (2022), Distopia Utopia (2020), Brasília em Super 8 (2020) e Compasso de Espera (1969), de Antunes Filho, no qual ele assina a fotografia – e finalizou com declaração de amor à capital: “Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”. Coube à diretora artística do FBCB, Sara Rocha prestar tributo a outro nome importante do cinema brasileiro: o pesquisador e conservador-chefe da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Hernani Heffner. “É uma honra receber esta homenagem aqui neste Festival porque, embora eu não tenha conhecido Paulo Emílio Salles Gomes, ele mudou a minha vida”, disse o restaurador, com 40 anos de estrada, lembrando do pai do FBCB. Outro homenageado foi Manoel Messias Filho, técnico de cinema com carreira consolidada no Distrito Federal, que teve seu talento e profissionalismo lembrados pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. No palco, a equipe de ‘Mato Seco em Chamas’: ambientado no Sol Nascente, filme de Joana Prudente e Adirley Queiróz abriu a mostra competitiva de longas Mostra competitiva Filmes inclusivos, marcados por um olhar especial, sensível e original para aqueles que vivem à margem da sociedade marcaram a noite de abertura da mostra competitiva do 55º FBCB. Coprodução mineira e potiguar, o drama Big Bang, de Carlos Segundo, trouxe como protagonista Chico, anão que ganha a vida consertando fogões e fornos e vê o destino lhe dar uma nova chance ao escapar ileso de um inusitado acidente de carro. “Big Bang é um marco na minha vida, primeiro protagonista que faço em 15 anos de carreira e um dos poucos personagens com dramaticidade, longe dos estereótipos cômicos que são acostumados a enxergar os corpos com nanismo”, destacou o ator Giovanni Venturini. “Queria agradecer o (diretor) Carlos Segundo pela empatia, o filme é sobre os corpos que são invisibilizados na sociedade, então espero que Big Bang explode a cabeça de vocês para trazer mais protagonistas com deficiência para as telas de cinema”, desabafou Venturini. O ator Giovanni Venturini protagoniza o curta-metragem em competição ‘Big Bang’, coprodução mineiro-potiguar: “Um marco na minha vida” Drama afetivo sobre a reconstrução no seio familiar, o segundo curta da noite, o carioca Ave Maria recorre ao poderoso elenco feminino para contar uma história marcada por traumas, perdas e memórias dolorosas. A diretora Pê Moreira dedicou a sessão do filme à avó, recém-falecida. “O filme é muito, principalmente, sobre a textura da relação de nossos ancestrais dentro de nós”, explicou. Um dos filmes brasilienses mais esperados dos últimos tempos, o drama futurista Mato Seco em Chamas mistura o clássico Mad Max, protagonizado por Mel Gibson, com referências distópicas do cinema e da literatura para falar sobre um grupo de “minas das quebradas” que descobrem petróleo em pleno Sol Nascente, periferia de Ceilândia. Com bela direção de arte e fotografia, o filme da dupla Joana Pimenta e Adirley Queirós mais uma vez ressignifica o entorno do DF com um olhar autoral norteado por questões sociais. Público emocionado O retorno presencial do público à mostra cinematográfica mais importante do país emocionou muita gente. Bonito de ver as 606 poltronas do Cine Brasília tomadas por amantes da sétima arte e as luzes dos holofotes bailando, novamente, pelo teto do Cine Brasília e pelos rostos da plateia, em meio ao burburinho de vozes e som ambiente. O retorno presencial do público ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro emocionou muitas das pessoas que lotaram as 606 poltronas do Cine Brasília Entre os habitués de longa data, estavam a pesquisadora Berê Bahia, entusiasta do evento e das produções realizadas na cidade. “Temos que tomar ainda as devidas precauções, por conta da covid, mas como estou feliz de ter voltado presencialmente”, confidenciou. “Aqui é o meu templo, o cinema é a minha religião e a tela do Cine Brasília o meu altar, com os técnicos e os artistas como santos”, se declara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretora de Meu Nome É Gal, cinebiografia sobre uma das vozes mais marcantes do país – a cantora Gal Costa, recentemente falecida –, que deve estrear em 2023, Dandara Ferreira, filha do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, fala do reencontro com a mítica sala e marcante festival. “Gosto muito deste lugar, é um dos meus festivais preferidos, pela importância política, pela importância para o cinema brasileiro e estou muito feliz por estar de volta”, destaca. Jovem diretor e produtor engajado com a cena cinematográfica de Brasília, João Paulo Procópio, atualmente morando em São Paulo, acredita que esta edição de número 55 do festival é um divisor de águas para a cultura brasileira. “Acho que esta retomada do público do Cine Brasília marca um reencontro da cultura bem importante”, observa. “A característica do Festival de Brasília é dialogar sobre as políticas culturais, um momento efervescente, com muita coisa acontecendo”, avalia.
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Divulgado resultado final de mérito do FAC Multicultural I
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou nesta sexta-feira (11) o resultado final de mérito cultural das propostas inscritas no primeiro bloco de editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de 2022, por meio do edital FAC Brasília Multicultural I. Ao todo, foram 1.618 projetos apresentados. A partir de agora, os projetos classificados nas vagas previstas no edital seguem para a etapa de admissibilidade. Confira a lista completa dos projetos aptos. A análise dos projetos inscritos foi realizada por comissões específicas indicadas pelo Conselho de Administração do FAC e designadas pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, sendo atribuídas notas aos quesitos de avaliação gerais e específicos descritos no edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado final de mérito corresponde às análises após a finalização da etapa de recursos. Serão analisados agora, na etapa de admissibilidade, somente os projetos que, após a fase de mérito cultural, obtiveram classificação que os colocam em condição de contemplação, considerando os critérios de distribuição e remanejamento dos recursos. Brasília Multicultural I 2022 Lançado em abril deste ano, o certame tem o valor de R$ 32 milhões e um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e categorias voltadas especificamente para o carnaval e para agentes culturais nunca antes contemplados pelo FAC-DF. Ao todo, são três categorias: Cultura de Todo Tipo, Meu Primeiro FAC e Jeito Carnavalesco. Na primeira, foram 978 projetos inscritos, sendo 159 deles considerados aptos para a próxima etapa. Na categoria Meu Primeiro FAC foram inscritos 591 propostas, sendo 102 delas aptas. Para a categoria Jeito Carnavalesco foram 49 inscritos, sendo 42 aptos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Confira a programação cultural no DF neste fim de semana
Exposição de pinturas, mostra de filmes para crianças até 5 anos, espetáculos de música e dança exaltando a cultura negra, apresentação de orquestras para crianças e estreias cinematográficas. Eis algumas das atrações culturais que os brasilienses e os turistas podem conferir neste fim de semana pela cidade. No Cine Brasília, desde quinta-feira (13), é possível conferir o drama histórico japonês A Mulher de um Espião (2022), às 18h30, e o documentário brasileiro Fé e Fúria, de Marcos Pimentel, e às 20h40. Este último aborda a intolerância em relação às religiões de matrizes africanas. Em estreia no Cine Brasília, o documentário Fé e Fúria aborda a intolerância em relação às religiões de matrizes africanas | Foto: Divulgação No Complexo Cultural de Samambaia, de sexta (14) a domingo (16), sempre das 14h às 21h30, tem um festival de encontros artísticos num projeto idealizado para valorizar, empoderar e dar voz à contagiante cultura negra por meio de várias atrações artísticas de Brasília. Assim promete ser o Festival Magia Negra, iniciativa que conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), criado pela atriz, dançarina e gestora cultural Suene Karin. Numa mescla do que é ancestral e contemporâneo, a mostra conta com performances de artistas que abraçam gêneros que vão do rap, hip-hop e poesia urbana até manifestações culturais como o cacuriá e o tambor de crioula, oriundos do Maranhão; o jongo praticado no Rio de Janeiro e em São Paulo, e os brincantes do mamulengo. Expressões que terão como protagonistas nomes locais como Gleide Firmino, Filhos de Dona Maria, Fugazzi MC, Zenga Baque Angola, Markão Aborígene e Xique Chico. A I Mostra BebeLume ocupa o Panteão da Pátria e é voltada a crianças de até 5 anos Abençoado pela beleza translúcida dos painéis da artista plástica Marianne Peretti (falecida em abril), o Panteão da Pátria recebe neste fim de semana uma atração para lá de fofa. Trata-se da I Mostra BebeLume, uma experiência audiovisual sensível à primeira infância, incentivada pelo FAC, que promete encantar pais e filhos. Realizado até o dia 23 de outubro, sempre de quinta a domingo, a partir das 10h, com entrada franca e capacidade para 80 pessoas por sessão, apresentações de shows, projeções em vídeo, enfim, um festival de cores, sons, gestos, expressões e movimentos vão instigar e atrair o olhar deste público sensível que acabou de vir ao mundo. “Buscamos, através de uma poesia visual, nutrir a inteligência emotiva, corporal e semântica das e dos bebês de maneira a colaborar com o desenvolvimento cognitivo de suas sensibilidades e competências”, destaca Clarice Cardell, diretora artística da mostra. Em ‘A Nova História de João e Maria’, a Cia de Cantores Líricos de Brasília reinventa o clássico conto infantil com suporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Também realizado com o apoio do FAC, o musical A Nova História de João e Maria, montagem da Cia de Cantores Líricos de Brasília, apresenta uma versão lírica e lúdica sobre a clássica história dos Irmãos Grimm publicada no início do século 19. As apresentações, com entrada gratuita, ocorrem sábado e domingo, sempre às 18h. “A ideia com essa montagem é conquistar as crianças e os jovens a irem ao teatro a assistir a esse tipo de montagem, que mistura ópera, teatro e recursos audiovisuais, como desenhos animados e trechos de filmes”, explica Renata Dourado, integrante da companhia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 15 de outubro o Espaço Oscar Niemeyer (EON) recebe a exposição Espelho de um Percurso – Pinturas de José Maciel, que reúne 64 obras do advogado porto-alegrense, pioneiro radicado em Brasília em 1960, onde tem escritório de advocacia. A mostra no espaço cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), na Praça dos Três Poderes, tem entrada gratuita. São quadros, desenhos e pinturas em cerâmica num estilo que, segundo a curadora Danielle Athayde, “aproxima-se mais do expressionismo e do cubismo”. Daniele divide o trabalho curatorial com Cláudio Pereira. Graduada em comunicação e marketing, com mestrado em gestão cultural e idealizadora do projeto Brasília, Museu Aberto, ela destaca no processo criativo de Maciel “a espontaneidade, a informalidade e a variedade da paleta de cores.”
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Conexão Cultura vai apoiar projetos entre capitais ibero-americanas
Brasília, 8 de setembro de 2022 – A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai apoiar a difusão e circulação de projetos artísticos e culturais entre Brasília e os demais membros da União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), compreendendo 29 cidades, em edital específico do Programa Conexão Cultura DF. O certame prevê a destinação de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) que somam R$ 525 mil e as inscrições se encerram às 18h desta sexta-feira (9). [Olho texto=”Cada projeto poderá solicitar, no máximo, R$ 105 mil, respeitados os limites de R$ 7.500 por beneficiário em ações nacionais e R$ 15 mil em ações internacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão duas linhas de apoio: R$ 210 mil para uma linha interna, que trará artistas estrangeiros ao Brasil, e R$ 315 mil para custear a apresentação de agentes culturais do DF lá fora. A primeira linha, que permite que artistas das cidades da UCCI venham ao Brasil compor programação artística e formativa de atividades culturais variadas, deve ter inscrição de projetos realizada por proponente residente no Distrito Federal e com Cadastro de Ente e Agente Cultural (CEAC) válido, sendo o responsável pela instituição ou evento que receberá o agente cultural vindo das demais cidades. Poderão ser apoiadas ações previstas para ocorrer entre os meses de dezembro deste ano até o fim de 2023. Cada projeto poderá solicitar, no máximo, R$ 105 mil, respeitados os limites de R$ 7.500 por beneficiário em ações nacionais e R$ 15 mil em ações internacionais. [Olho texto=”Todos os proponentes devem apresentar em seus projetos estruturas físicas e/ou logísticas acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Inscrições Os projetos culturais, com toda documentação obrigatória, deverão ser enviados via protocolo virtual da Secec, por meio do e-mail protocolo@cultura.df.gov.br. No formulário de inscrição, os proponentes deverão apresentar uma contrapartida, propondo uma ação que vise o compartilhamento do conhecimento adquirido ou da experiência vivida na participação no programa, devendo estar também relacionada ao tema da proposta geral do projeto. Todos os proponentes devem apresentar em seus projetos estruturas físicas e/ou logísticas acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. É vedado o acesso aos recursos a projetos que sejam discriminatórios, incentivem violência ou tragam constrangimentos a mulheres, pessoas do segmento LGBTQIA+, idosas ou que, na visão da comissão de julgamento de mérito das propostas, façam qualquer outro tipo de discriminação. A comissão será formada por dois membros, um da sociedade civil e outro do quadro da Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Abertas oficinas de teatro gratuitas no Espaço Cultural Renato Russo
Brasília, 25 de agosto de 2022 – O Espaço Cultural Renato Russo, equipamento cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), está com inscrições abertas até 6 de setembro para duas novas oficinas de teatro: O Corpo Rítmico, destinada ao público infanto-juvenil, e Fundamentos Técnicos de Hugo Rodas, para o público adulto. São várias turmas e horários disponíveis para aulas gratuitas e as vagas são limitadas. A oficina de teatro O Corpo Rítmico é coordenada pela atriz, musicista e arte-educadora Dani Neri. São 20 vagas por turma, destinadas a alunos de 7 a 14 anos, com aulas nos períodos matutino e vespertino. As aulas visam incentivar a consciência corporal; coordenação motora, reflexo, orientação espacial e temporal; sensibilidade, atenção e percepção; ritmo e musicalidade; memória e pensamento lógico; socialização, capacidade de adaptação, integração e cooperação, além de outras habilidades individuais e coletivas. O Núcleo de Formação d’Amacaca oferece aos adultos oficina estruturada nos fundamentos da técnica muscular do diretor Hugo Rodas | Foto: Divulgação “A partir de laboratórios cênicos, jogos e brincadeiras da cultura popular, exercícios de voz e de desenvolvimento rítmico, a oficina vai ampliar a capacidade criativa e expressiva dos alunos com relação ao uso da linguagem musical, cênica e corporal”, explica Dani Neri. Para adultos a partir de 18 anos, o Núcleo de Formação d’Amacaca oferece uma oficina teatral estruturada nos fundamentos da técnica muscular desenvolvida pelo mestre e diretor Hugo Rodas, falecido recentemente. Hugo Rodas, diretor teatral uruguaio radicado em Brasília, é uma referência na arte cênica do país e uma importante personalidade do teatro no Distrito Federal. Após trabalhar com o diretor por 12 anos, a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) propõe, para a comunidade de Brasília, um percurso pedagógico pelos princípios técnicos que fundamentam a linguagem teatral da companhia. O curso propõe o domínio dos princípios como tempo, espaço, planos, frentes, características formais, tônicas musculares, permeabilidade, criatividade e disponibilidade, bases da técnica de Hugo Rodas, capacitando o aluno ao desenvolvimento de sua expressão e das suas potencialidades criativas. Os cursos ofertados pelo Espaço Cultural Renato Russo são realizados pelo Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade e a Secec, por meio do Programa Pedagógico-Formativo previsto no Termo de Colaboração nº 02/2022. Dúvidas e questionamentos podem ser enviados para o e-mail cursos508@institutojanelas.com.br. Mais informações e inscrições pelo site do Espaço Cultural Renato Russo. Serviço Oficinas de teatro do Espaço Cultural Renato Russo Inscrições até 6 de setembro Oficina O Corpo Rítmico, com Dani Neri Turma 1 – Matutino (para crianças e jovens de 10 a 13 anos) Todas as quintas, das 9h30 às 11h30 Turma 2 – Vespertino (para crianças de 7 a 10 anos) Todas as quartas, das 14h às 16h Turma 3 – Vespertino (para crianças e jovens de 11 a 14 anos) Todas as quartas, das 16h às 18h Oficina Fundamentos Técnicos de Hugo Rodas, com Núcleo de Formação D’Amacaca 30 vagas disponíveis Todas as terças, de 13/9 a 13/12, das 19h às 21h30 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Museu da República traz arte urbana e experimentação em novas exposições
Brasília, 18 de agosto de 2022 – O Museu Nacional da República (MUN) recebe duas novas exposições a partir desta sexta-feira (19), que abarcam a arte mural e a experimentação com linguagem a partir de técnicas seminais do registro fotográfico, envolvendo também pintura, instalações e objetos. Ambas poderão ser visitadas pelo público, gratuitamente, até 2 de outubro. NALUTA/NALATA traz o trabalho de 16 artistas (15 brasileiros e um americano) que exploram o espírito das ruas. Com curadoria de Simon Watson, associado à Luan Cardoso, a coletiva será montada no piso expositivo principal e pretende mostrar as diversas formas de que uma nova geração de artistas se utiliza para criar em espaços públicos e ateliês. Obra de Fefé Talavera que compõe a coletiva NALATA/NALUTA | Foto: Reprodução A outra exposição é Estratégias para o naufrágio: rumo azul e outras manobras, do artista visual André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja. Instalada na Galeria Mezanino, a exposição apresenta ao público um recorte da produção do carioca radicado em Brasília, realizada entre 2007 e 2022, propondo ao público paisagens com uma gama de sensações de natureza exterior e interior e experimentações na linguagem visual com retorno à cianotipia. Na luta NALUTA/NALATA é uma exposição coletiva que celebra a dinâmica da cultura de rua do Brasil a partir do grafite, da música urbana e da dança, composta por trabalhos de Alberto Pereira, Bella, Bruno Pastore, Cacá Fonseca, Cláudio “Ise” Duarte, Diego Aliados, Djan “Cripta” Ivson com Círculo Forte Brasil, Marcus “Enivo” Vinícius Teixeira Ramos da Silva, Fefé Talavera, Felipe Risada/Os Mais Chave, Mag Magrela, Mundano, Martha Cooper, Alex “Onesto” Hornest com Andy Hope e Cusco Rebel, e Walter “Tinho” Tada Nomura. Os eixos da curadoria levam em conta o fato de o Brasil ter uma cultura urbana rica e vibrante, com seus murais de rua, performances, grafite e engajamento de comunidades; a diversidade da população, com seus lastros culturais; a interseção entre sustentabilidade e criatividade, com a recuperação e reaproveitamento de refugos tão diversos quanto bicicletas quebradas, pneus e materiais de construção, que se tornam arte; a proposta de um diálogo entre culturas dos povos originários, corpos tatuados e paredes de pedra pintadas e, não menos importante, a comunidade de artistas de rua com sua generosa troca de experiências. Curador independente e consultor de arte, Simon Watson possui 35 anos de experiência, tendo realizado centenas de exposições para diversas galerias e museus. Ele vem, nos últimos anos, trabalhando com artistas com menor visibilidade pública. Assinando o trabalho junto a Watson está Luan Cardoso, um dos principais produtores profissionais de murais de rua e arte pública e também curador de festivais de arte de rua e projetos ao ar livre, como o NaLata – Festival Internacional de Arte. André Santangelo faz pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos | Foto: Julia Lucena/Divulgação Naufrágio Já a exposição de André Santangelo, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), traz uma pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos. O artista funde duas imagens para criar mundos originais. A predominância do tom de azul decorre de um retorno de André à cianotipia, um processo de impressão fotográfica do final do século 19. Ele explica que digitaliza detalhes de pinturas (sua formação original) com tinta a óleo e aquarela, as amplia e funde com imagens do céu da capital federal, formando quadros de 1,40 metros. O artista também pesquisa a vertigem da produção digital presente no Google e no Instagram e acredita que seu trabalho passa pela proposta de diálogos entre o analógico do papel fotográfico, com seus grãos e sua química, e os registros digitais e seus pixels (menores pontos de um arquivo digital). “A experimentação faz parte de uma arte de vanguarda. Algo semelhante ao que também acontece na ciência ou na filosofia”, arremata. A mostra tem a curadoria de Renata Azambuja, que explica que o artista vem de um percurso criador que abarca extenso processo de experimentação e pesquisa com diferentes meios, linguagens e técnicas. “Em um determinado momento de sua trajetória, em meados da década de 2000, Santangelo chegou a um lugar de suas experimentações que agradaram o seu percurso poético, consistindo em mesclar realidades (imagens) no mesmo plano fotográfico, gerando uma segunda imagem”, explica. Serviço: NALUTA/NALATA Museu Nacional da República – Galeria Principal Mostra coletiva com curadoria de Simon Watson e Luan Cardoso Estratégias para o naufrágio: Rumo azul e outras manobras Museu Nacional da República – Galeria Mezanino De André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja Abertura das duas mostras: 19 de agosto Visitação até 2 de outubro Terça-feira a domingo, das 9h às 18h30 Entrada gratuita Livre para todos os públicos *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Espaço Oscar Niemeyer recebe exposição de obras de arquitetura e urbanismo
Brasília, 28 de julho de 2022 – O Espaço Oscar Niemeyer (EON), na Praça dos Três Poderes, recebe até 4 de agosto a exposição FAU Premiada, como parte das manifestações em comemoração aos 60 anos da Universidade de Brasília (UnB) e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). “A exposição apresentará o papel e a importância da UnB e da FAU na formação do futuro profissional de arquitetas e arquitetos”, registra a carta-convite assinada pela vice-diretora da FAU, Cláudia Garcia. “O Espaço Oscar Niemeyer tem a missão institucional de trabalhar com a arquitetura e o urbanismo de Brasília, uma cidade que nasce com o coroamento nessas duas áreas. Além disso, o equipamento cultural também vem ajudar na formação de jovens arquitetos, promovendo suas ideias e originalidades”, justifica o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner. A exposição visa à divulgação de trabalhos finais do curso de Arquitetura e Urbanismo que pensam e projetam transformações para Brasília. Eles estão organizados em quatro eixos temáticos: 1) Políticas governamentais e práticas territoriais: conflitos e alinhamentos; 2) Projeto, tecnologia, infraestrutura e questões socioambientais; 3) História, historiografia e crítica e 4) Patrimônio, escalas e processos. A exposição divulga trabalhos finais do curso de Arquitetura e Urbanismo que pensam e projetam transformações para Brasília | Foto: Ramón Rodriguez/ Divulgação Essas ênfases seguem a produção de trabalhos a partir de chamadas do Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (Enanparq), evento bianual de pesquisadores dessas áreas. “Os eixos se pautam nas distintas áreas de atuação do arquiteto e urbanista. Os trabalhos que estão expostos são indicados por uma seleção interna. Todos são extremamente representativos e revelam o compromisso de nossos estudantes com o futuro desenvolvimento profissional”, explica Cláudia Garcia. “A mostra tem o objetivo de apresentar para a comunidade brasiliense o compromisso da FAU/UnB com o ensino de qualidade e excelência, além de estimular jovens que se interessem em ingressar em nosso curso futuramente”, completa a docente. Serviço Exposição FAU Premiada Espaço Oscar Niemeyer Praça dos Três Poderes Telefone: (61) 3224-5605 Mais informações: joao.arq.unb@gmail.com *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Projeto democratiza cultura, levando arte e informação a todo o DF
Se, como afirmou Milton Nascimento, todo artista tem de ir aonde o povo está, é também para lá que devem ir as políticas públicas e ações de apoio e difusão da cultura. Foi com esse princípio que o projeto Cultura nas Cidades foi implementado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Por meio de edital publicado no final de 2021, a iniciativa destinou recursos de R$ 3,6 milhões para ações de capacitação cultural, descentralização de serviços e apoio às atividades culturais promovidas pelas Gerências de Cultura das regiões administrativas do DF. Show musical em Brazlândia, realizado dentro do projeto promovido pela Secec | Fotos: Divulgação/Secec “Nosso foco com o Cultura nas Cidades sempre foi o de democratizar o acesso à cultura e levar informações sobre os serviços e as possibilidades de fomento e apoio que a secretaria oferece aos cidadãos de todas as regiões do Distrito Federal, sem exceção”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Funciona assim: projeto dá todo apoio em infraestrutura e recursos para que os gerentes de cultura das RAs realizem shows, peças e atrações diversas, integrando e envolvendo a comunidade local e os artistas de cada região por meio da arte e da cultura. Além disso, as 15 RAs de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ainda recebem outros dois eixos de ação, com atividades de capacitação e formação para artistas, agentes culturais ou mesmo moradores sem experiência na área, mas que têm o interesse despertado pela possibilidade de aprender e se profissionalizar na área cultural. [Numeralha titulo_grande=”R$ 3,6″ texto=”milhões estão destinados à realização do Cultura nas Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] População atendida As atividades começaram a ser executadas em março e seguem até novembro deste ano. Até o momento, o Cultura nas Cidades já passou por 14 regiões, sendo que sete receberam a etapa de formação: Ceilândia, Estrutural, Varjão, Riacho Fundo II, Brazlândia, São Sebastião e Santa Maria. No atendimento à população, foram mais de 700 pessoas atendidas com a prestação de diversos serviços, como apoio para abertura de Microempreendedor Individual (MEI) ou do Cadastro de Ente e Agente Cultural (Ceac), e orientações sobre Fundo de Apoio à Cultura (FAC), Lei de Incentivo à Cultura (LIC), entre outros editais e termos de fomento e colaboração da Secec. Além disso, durante cinco dias seguidos, as cidades recebem um curso de Gestão e Produção Cultural, com aulas sobre empreendedorismo, economia criativa, comunicação para projetos culturais, acessibilidade, captação e gestão de recursos. Atividade para a população no Varjão: “Houve um contentamento geral da comunidade”, diz o gerente de cultura local “A Secec identificou, depois de várias discussões e debates com essas comunidades, que muitas pessoas não tinham acesso aos recursos e ações da secretaria. Foi então desenvolvido um projeto que vai até essas pessoas, descentralizando não só os recursos, mas também as informações para essas cidades”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. A gestão do projeto é do Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (InCS-DF), que pretende atender, até o fim do ano, cerca de duas mil pessoas. Além disso, segundo o coordenador do Cultura nas Cidades, Fabiano Castro, a cada parada nas RAs são gerados cerca de 50 empregos diretos e indiretos. Isso envolve professores, profissionais de segurança, limpeza, atendimento, montagem, entre outras atividades, o que permite a movimentação de toda a cadeia da economia criativa. [Olho texto=”“O projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento”” assinatura=”Marcos Jr. Gong, gerente de cultura da Candangolândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gerências de Cultura Outro ponto importante do projeto é o fortalecimento do trabalho dos gerentes de cultura. A Lei Orgânica da Cultura (LOC) trouxe a importância e a presença dessas gerências para as políticas culturais, mas, para eles, ter a oportunidade de produzir eventos e mobilizar os artistas locais é algo inédito ou muito raro. No Varjão, por exemplo, há muitos anos não era realizado nenhum evento como esse, como relatou o gerente de cultura Mestre Aladin. Na RA, foram realizados três dias inteiros de atividades diversificadas, coincidindo com as celebrações do aniversário da cidade e reunindo cerca de quatro mil pessoas. Também foi oferecido um espaço para que as pessoas da comunidade vendessem bebidas e alimentos, gerando renda para a população. “Depois do evento, foi possível perceber um contentamento geral da comunidade, muitos dizendo que foi o melhor evento já realizado no Varjão”, conta Mestre Aladin. “Os artistas se sentiram mais motivados e valorizados, pois, por meio das parcerias e do próprio projeto, foi possível pagar a todos, recebê-los com lanche, camarim, toda uma estrutura adequada. Todos os artistas que se inscreveram para participar puderam subir ao palco”, completa o gerente de cultura. Oficina em São Sebastião, uma das sete regiões que tiveram atividades de formação até agora Marcos Jr. Gong é o gerente de cultura da Candangolândia, que também recebeu o Cultura nas Cidades com muita festa. Segundo ele, foram 16 artistas se apresentando em uma programação eclética e plural, que foi do funk ao sertanejo, do dance hall à viola caipira, a maior parte de projetos autorais. Assim, as atrações agradaram todo tipo de público, que prestigiou em peso o evento. “Além disso, o projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento. Foi cheio todos os dias. Que venha o próximo Cultura nas Cidades, trazendo esse impacto positivo e de grande valia para todo mundo”, destaca. Reconhecimento e aprendizado Durante as oficinas em São Sebastião, o músico Sady Carmo foi um dos que prestigiou todas as aulas. Segundo ele, o curso “é muito válido e a gente evolui participando dessas discussões. Além disso, tem toda essa questão dos incentivos da secretaria que estamos descobrindo. Essa linha Meu Primeiro FAC, por exemplo, é uma sacada muito legal, porque beneficia quem ainda não tinha essa oportunidade, amplia muito o acesso.” [Olho texto=”“O projeto é uma via de mão dupla: permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”” assinatura=”Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O jornalista e cinegrafista Fábio Costa também é morador da região e conta que fazer a capacitação oferecida pelo projeto permitiu que ele percebesse, mesmo depois de 25 anos de profissão, que ele também é um produto. “A gente vai seguindo e trabalhando e não percebe os detalhes, mas agora estamos tendo essa oportunidade de entender que ainda temos muita coisa para aprender”, diz ele. Nesse sentido ele cita a parte da acessibilidade e da inclusão. “Ainda precisamos melhorar muito o diálogo com esse público. Outra coisa é que nós falávamos sempre do FAC, mas não sabíamos que existiam tantas outras possibilidades de apoio da secretaria”, relata. Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec, explica que o Cultura nas Cidades tem intenção de atingir públicos distintos, incluindo o cidadão comum, que se interesse pelas apresentações artísticas ou pela formação, assim como os artistas, profissionalizados ou não. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não adianta traçarmos uma política pública sem essas pessoas na ponta, dizendo pra gente se aquilo funciona ou não. Então o projeto é também uma via de mão dupla: porque permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”, explica. “Sempre converso com os alunos ao final do curso e perguntei para um dos participantes o que ele tinha aprendido ali. Ele respondeu: aprendi que eu fazia cultura e não sabia. É isso que a gente quer, que a pessoa entenda que pode se profissionalizar, que pode obter recursos a partir do que ela já faz e que ela possa, a partir da arte, expandir suas possibilidades”, conclui Leandro. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Arte urbana dá novas cores ao Eixo Cultural Ibero-americano
As paredes externas da sala Cássia Eller, no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), ganharam novas cores e significados. Foi inaugurado nesta quinta-feira (30) um mural confeccionado por artistas participantes do projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social. Produção do mural envolveu as artistas Key Amorim (Brasília), MADA (Bogotá), Agus Rúcula (Buenos Aires) e Lynliet (Lima) | Fotos: Ananda Ribeiro/EAI A iniciativa, do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) em parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é apoiada pela União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). Além disso, ocorre no contexto de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas 2022 (CIC 2022) e da vice-presidência temática de Cultura. “É uma honra para Brasília liderar esse projeto de cooperação internacional, pensado no âmbito da CIC 2022 em parceria com Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina) e Lima (Peru), para tratar de um tema tão importante que é a história de mulheres na cultura ibero-americana. Isso é um presente para nossa cidade e um legado para nossa população”, comemora a chefe do EAI, Renata Zuquim. [Olho texto=”“Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, concorda: “Quero transformar os agradecimentos em parabéns a todos os envolvidos neste projeto, às mulheres e às artistas. Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não. As cores permanecerão sempre vivas”, afirma o secretário. Já a representante da UCCI, Johanna Rodriguez, destaca a relevância do projeto para a união das cidades envolvidas. “Este espaço significa algo muito importante, que é a ratificação do entendimento entre nossas cidades e o conhecimento firme da UCCI sobre a importância em apoiar esse tipo de iniciativa, que nos interpela como sociedade e nos impulsiona a gerar mudanças transformadoras em nossa sociedade e nossos territórios”, observa. Mulheres Inspiradoras O projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social teve início na última segunda-feira (27) com um seminário, realizado pelo professor Raphael Spode, no Espaço Cultural Renato Russo, sobre 12 mulheres notáveis na Ibero-América. As artistas produziram o mural na parte externa da sala Cássia Eller em dois dias, terça (28) e quarta (29) No mesmo dia, a artista brasiliense Key Amorim ministrou uma oficina de arte urbana e personalização de ecobags, capacitando mulheres de Brasília com o objetivo de fornecer mais uma ferramenta de empreendedorismo e geração de renda. Já na terça (28) e quarta (29), as quatro artistas integrantes do projeto – convidadas por seus respectivos governos locais, também integrantes da UCCI – trabalharam na confecção dos murais na parte externa da sala Cássia Eller. Além de Key Amorim e da mestre de arte popular Martinha do Coco, participaram as artistas MADA (Maria Daniela), de Bogotá; Agus Rúcula (Agustina Parravicini), de Buenos Aires; e Lynliet (Ailyn Yulye), de Lima. Representando os governos das cidades participantes, estiveram Diana Muñoz, coordenadora de arte em espaço público da Secretaria de Cultura, Recreação e Esporte de Bogotá; Magdalena Juricic, representante do Ministério da Cultura do governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires; e Fabiola Figueroa, gerente de Cultura da municipalidade de Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das assessoras especiais do EAI que participaram diretamente da organização do projeto, Louise Alves destaca os resultados alcançados. “Foi incrível ver tudo o que a cooperação internacional entre as cidades, a troca de experiências, vivências e realidades podem proporcionar”, afirma. “Por meio da história dessas 16 mulheres inspiradoras – as 12 constantes da pesquisa, representadas aqui pela Martinha do Coco, e as quatro incríveis artistas que nos presentearam com este painel – pudemos ver que a arte é a mais legítima forma de expressão das principais inquietudes das nossas cidades. Hoje, pudemos apresentar essas mulheres e registrar o legado de suas obras por meio da arte urbana”, conclui. O projeto Mulheres Inspiradoras contou também com a colaboração da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Espaço Renato Russo e do Eixo Cultural Ibero-americano. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF
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Começa no Paranoá a 13ª edição do Jornada Literária do DF
E quando as histórias de um livro acabam, tipo assim…, sem um final? Esse é o desafio do livro de contos Cadeiras Proibidas, do escritor Ignácio de Loyola Brandão, atração este ano da abertura da 13ª Jornada Literária do Distrito Federal, realizada até terça-feira (28), no Paranoá, na sede da Associação Cultural Jornada Literária do DF, no prédio do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã. Na abertura da Jornada Literária no Paranoá, os estudantes tiveram oportunidade de conversar com o escritor Ignácio de Loyola Brandão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento, realizado com fomento de R$ 400 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é uma iniciativa da Associação Cultural Jornada Literária e tem o objetivo de entrelaçar, num mesmo ambiente físico, autores, livros e leitores. [Olho texto=”“É fascinante ver as pessoas encantadas pela leitura e isso que fazemos, sair pelo Brasil hipnotizando as pessoas para a literatura, para mim é um ganho. E, como eu, tem muitos. Ser escritor não é só escrever”” assinatura=”Ignácio de Loyola Brandão, escritor” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Jornada Literária promove o encontro do autor, do livro e do leitor”, resume Marilda Bezerra, idealizadora e curadora do encontro. “Desde o princípio, o projeto consiste em levar literatura para regiões fora do eixo do Plano Piloto, descentralizando o acesso aos livros, à literatura”, destaca. Na manhã desta segunda-feira (20), cerca de 500 alunos de duas instituições de ensino do Paranoá e do Itapoã bateram um papo com o renomado autor de obras célebres como Zero (1975), Não Verás País Nenhum (1981) e Cadeiras Proibidas. “Sempre digo por toda parte que eventos como esse representam resistência e seus realizadores são heróis. Então, falar para essa garotada é um prazer muito grande. Para cada grupo desses, se três despertarem, se encantarem pela leitura, já é uma coisa muito boa”, afirma o escritor paulista de 86 anos. Para Ignácio de Loyola Brandão, eventos como a Jornada Literária do DF representam resistência e seus realizadores são heróis “É fascinante ver as pessoas encantadas pela leitura e isso que fazemos, sair pelo Brasil hipnotizando as pessoas para a literatura, para mim é um ganho. E, como eu, tem muitos. Ser escritor não é só escrever”, explica o literato veterano. [Olho texto=”“É o que a gente sempre diz, FAC não é só cultura, FAC é emprego, FAC é renda e é isso que vemos nesse projeto”” assinatura=”João Roberto Moro, subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma dessas leitoras que foram hipnotizadas pelo encanto dos livros e da arte de escrever foi Sthefanny Barbosa, 16 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns, do Itapoã. “Amo ler, me faz bem depois da morte da minha mãe, as histórias de romance e mistério nos envolvem”, confessa a jovem. Sthefanny ficou intrigada com os desfechos dos contos do livro Cadeiras Proibidas, de Ignácio de Loyola. “Como assim? A gente leu, só que não tem fim, ficou o mistério, ficamos intrigadas e quisemos conhecer o autor pessoalmente”, suspira ela, junto com as amigas Enny Maria, 14, e Ana Júlia Passos, 13. As estudantes Sthefanny, Ana Júlia e Enny Maíra estão entre os que ficaram hipnotizados pelo encanto dos livros e da arte de escrever Aquecimento cultural A cada ano, desde que começou, em 2016, o Jornada Literária do Distrito Federal ocorre em uma cidade diferente do entorno do DF. Em 2021, foi em Sobradinho; em 2020, em Ceilândia e Paranoá. A cada edição, além de nomes consagrados da literatura nacional, são destaques na programação autores locais como Adriana Nunes, João Bosco Bezerra Bonfim, Ádyla Maciel e Nanda Fer Pimenta, além da jornalista Conceição Freitas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A grande parte da programação são encontros entre autores com leitores”, explica a curadora Marilda Bezerra. “Os leitores receberam os livros desses autores que foram distribuídos nas escolas, os professores trabalham com os alunos esses títulos e, depois, eles vêm aqui se encontrar com os autores. As atividades estão abertas para toda a comunidade”, detalha. Para o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, João Roberto Moro, o projeto Jornada Literária é um reflexo positivo de que a economia criativa do DF está voltando a se aquecer. “É o que a gente sempre diz, FAC não é só cultura, FAC é emprego, FAC é renda e é isso que vemos nesse projeto”, avalia. “Além de fazer parte de dois blocos de editais voltados para a descentralização e democratização de projetos no DF”, constata. Confira a programação completa:
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Autores de cinco países lusófonos disputam o Candango de Literatura
Três continentes participam da seleção do I Prêmio Candango de Literatura, concurso concebido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Foram 1.984 inscritos, com 1.907 candidatos e candidatas brasileiros. Quatro países que têm o português como língua oficial tiveram inscritos: Portugal (34), Angola (28), Moçambique (9) e Cabo Verde (6). A curadoria do I Prêmio Candango de Literatura é do escritor Ignácio de Loyola Brandão | Foto: Fernando Rabelo/Divulgação A extensão de candidaturas revela a capilaridade da seleção para o universo de nove países lusófonos, num total de 290 milhões de falantes. Entre os concorrentes, está o autor moçambicano Mia Couto, ganhador do Prêmio Camões de 2013. O concurso coloca Brasília no calendário mundial de certames literários. O resultado será divulgado em 21 de setembro. “A língua portuguesa é a quinta mais falada no mundo, a terceira mais falada no Ocidente e a primeira quando se trata apenas do hemisfério sul. Esses números comprovam o acerto da aposta de apoiar a produção literária em nossa bela língua onde quer que seja falada”, afirma o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, autor do livro 3 Contos de Réis. Quando analisados detalhadamente, os números do I Prêmio Candango de Literatura impressionam. A poesia mostra sua força em tempos de sofrimento e dor planetária. Foi o gênero com mais inscrições (673), seguida de romance (525) e contos (302). A participação feminina caminhou para equidade com 41% em relação ao total. [Olho texto=”“O Prêmio Candango é uma luz no fim desse túnel que se tornou a área cultural no nosso país. Aplausos para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por essa iniciativa oportuna e necessária”” assinatura=”Antônio Torres, escritor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre o crescimento da visibilidade de autoras, a escritora Beth Fernandes, assessora de Relações Institucionais da Secec, afirma que essa é a percepção qualitativa do coletivo literário feminista Mulherio das Letras, que reúne cerca de 7 mil escritoras, editoras, ilustradoras e outras mulheres ligadas à cadeia criativa da produção literária no Brasil. O prêmio, que foi pensado para destacar a produção literária em português lançada no mercado em 2021, superou as expectativas da organização. O presidente do Instituto Casa de Autores, instituição responsável pelo termo de colaboração em parceria com a Secec, Maurício Melo Júnior, disse que a organização esperava cerca de mil interessados. “É um sucesso indiscutível”, comemora. “O Prêmio Candango é uma luz no fim desse túnel que se tornou a área cultural no nosso país. Aplausos para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por essa iniciativa oportuna e necessária”, endossa o escritor Antônio Torres, membro da Academia Brasileira de Letras na cadeira que foi de Jorge Amado e que tem 12 romances e um livro de contos publicados. Maurício Melo, da organização, conta que “suou” para dar conta dos pedidos de informação | Foto: Rogério Alves/Divulgação O Candango de Literatura entra agora na fase em que jurados vão ler o material, que ainda envolve as categorias Prêmio Brasília (prêmio local, com 71 inscrições), Melhor Capa (275), Melhor Projeto Gráfico (114), Incentivo à Leitura (23) e Pessoas com Deficiência (PCD, uma inscrição). Os vencedores das categorias de Melhor Romance, Livro de Poesia, Livro de Contos e Autor Residente no DF receberão R$ 30 mil cada um. Para as categorias Melhor Capa e Projeto Gráfico, o valor será de R$ 12 mil, e de R$ 15 mil para as categorias Melhor Iniciativa de Incentivo à Leitura Geral e PCD. Prestígio entre autores Nascido em Cuiabá, o poeta Nicolas Behr é um dos concorrentes do certame. Mudou-se para Brasília aos 10 anos com a família. Sua biografia registra que queria ser geólogo, mas as belezas do cerrado, que o fizeram produzir mudas nativas, e o amor pelas palavras, que se combinam em poemas, o levaram para outras bandas. [Olho texto=”Além dos prêmios em dinheiro, os contemplados vão ganhar troféu concebido por André Cerino, conhecido artista plástico e ilustrador nascido em Recife (PE) e radicado na capital” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Prêmio Candango de Literatura é muito importante. Não apenas para o Brasil, mas para os países de língua portuguesa. Principalmente, porque vai dar visibilidade para muita gente em suas várias categorias. É bom para o leitor, para o escritor, para o mercado editorial e a economia criativa”, diz o escritor. A poeta Noélia Ribeiro diz que o prêmio “representa excelente oportunidade para que nós, escritoras e escritores de língua portuguesa, tenhamos nossas obras reconhecidas”. Segundo ela, “é uma bela iniciativa que alcançará destaque entre os prêmios literários nacionais e internacionais. Queremos nossos livros nas mãos de mais e mais leitores.” Maurício Melo conta que “suou muito” para dar conta dos pedidos de informação que chegaram pelo e-mail do concurso, com solicitações de esclarecimentos, muitos dos quais acerca da data de publicação para a obra poder concorrer. Para a poeta Noélia Ribeiro, prêmio é oportunidade de autores e autoras terem obras reconhecidas | Foto: Acervo pessoal O edital frisa que só livros publicados em 2021 poderiam tomar parte. “Foi uma decisão do edital que teve como foco dar um panorama da produção literária recente”, defende. Um júri com 11 membros, entre professores, estudiosos e pessoas envolvidas com o ofício da escrita vão se debruçar a partir de agora para escolher os ganhadores. Além dos prêmios em dinheiro, os contemplados vão ganhar um belo troféu, concebido por André Cerino, conhecido artista plástico e ilustrador nascido em Recife (PE) e também radicado na capital. A escultura de 30 centímetros de altura e oito centímetros de largura, em bronze ou aço (a definição vai depender de orçamentos nas duas ligas, que serão entregues esta semana) inspira-se na obra de arte Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, na Praça dos Três Poderes, conhecida popularmente como Dois Candangos. [Olho texto=”O Prêmio Candango faz parte das ações da Secec que comemoram a escolha de Brasília como Capital Ibero-Americana das Culturas de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A curadoria do I Prêmio Candango de Literatura é do escritor Ignácio de Loyola Brandão, contista, romancista, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras. “Em momento de sufoco para a cultura brasileira, o Prêmio Candango nos faz respirar e acreditar que é possível enfrentar, seguir, criar, produzir”, diz o autor de Zero (1975). O Candango também faz parte das ações da Secec que comemoram a escolha de Brasília como Capital Ibero-Americana das Culturas de 2022, em Madri, em novembro do ano passado, pela União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI). A organização escolhe a cada ano uma capital que recebe a incumbência de promover a diversidade cultural ibero-americana, fomentar o diálogo intercultural e ações de intercâmbio. Candanguinho A formação da vocação literária de Brasília também é objeto de fomento, com a edição do II Prêmio Candanguinho no segundo semestre. O certame vai premiar 30 poesias em língua portuguesa produzidas por crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Será dividido em três categorias: de 6 a 12 anos, de 13 a 17 anos e para pessoas com deficiência (PCD). Neste momento, a Secec lançou edital para selecionar uma instituição que vai gerir a premiação por meio de termo de colaboração no valor de R$ 250 mil. Para o diretor interino da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Rodrigo Mendes, “a nossa expectativa é de consolidação das políticas públicas de incentivo à escrita, à leitura e à produção literária”. Ele explica que, desta vez, a temática será livre. A primeira edição do Candanguinho teve como tema “Mala do livro: uma viagem na cultura.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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A africanidade de Josafá Neves em exposição no Museu Vivo
A riqueza estética das religiões de matriz africana ganha destaque na exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves, que chega ao Museu Vivo da Memória Candanga neste sábado (11). A mostra, que conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é parte da programação que celebra os 32 anos do equipamento cultural, gerenciado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Nascido no Gama, o artista Josafá Neves participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do Brasil e no exterior, em países como Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos | Foto: Divulgação/Secec “Uma produção artística que propõe diálogo com a memória, a identidade e a cultura afro-brasileira. A exposição é uma oferenda de composição, cores e movimento aos orixás, às forças da natureza e à comunidade”, define Josafá Neves. Para o artista, é uma honra que a exposição, depois de rodar por outros espaços culturais do país, seja reaberta agora no Museu Vivo da Memória Candanga, localizado no Núcleo Bandeirante, região onde ele estabeleceu seu ateliê há mais de 20 anos, produzindo obras muitas vezes inspiradas pelo ambiente cultural que o cerca. [Olho texto=”“A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”” assinatura=”Josafá Neves, artista plástico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”, destaca. Josafá Neves nasceu no Gama e começou a desenhar aos 5 anos de idade, nas calçadas e ruas da vizinhança. Depois, mudou-se para Goiânia (GO), e foi ali que passou a se dedicar integralmente às artes plásticas, tendo como característica marcante em sua obra as pinceladas negras de traços distintos, que expressam seus sentimentos e ancestralidade. Reconhecido internacionalmente, ele participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do país, assim como em Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No evento de abertura da exposição, das 15h às 17h do sábado, o artista plástico fará, ao lado do curador da mostra, Marcus Lontra, fará uma visita guiada com o público presente. O trabalho também conta com a participação da escritora Cristiane Sobral, relacionando as peças com poemas que fazem referência às divindades da umbanda e do candomblé. O projeto vai ainda oferecer oficina de montagem de um painel afro-indígena para os alunos da rede pública, sobretudo das regiões do Núcleo Bandeirante e Candangolândia. A oficina será realizada pela arte-educadora Tainã Cristina, que trabalha, tanto em sua pesquisa quanto em sua prática artística, as estéticas das artes de tradição africanas e ameríndias. A ideia é que o painel produzido pelos alunos seja doado ao Museu Vivo da Memória Candanga ou a uma instituição indicada pelo espaço. Museu Vivo da Memória Candanga 32 anos do Museu Vivo O Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado em 1990, nas casas que correspondiam ao primeiro hospital do Distrito Federal, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Atualmente, elas formam o mais fiel conjunto de arquitetura de madeira do período da construção da capital e abrigam um espaço cultural destinado ao resgate e valorização da cultura local e das tradições dos candangos. [Olho texto=”Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não poderíamos deixar passar em branco os 32 anos deste espaço, que é tão importante para o registro, a preservação e a difusão das histórias e da cultura candanga. O Museu Vivo cumpre seu papel social, propondo e realizando ações que contribuem para a sociedade, se consolidando como um espaço de transformação social e desenvolvimento educacional e cultural da sociedade”, celebra Eliane Rodrigues, gerente do equipamento. Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas pelo acervo permanente do equipamento, entre outros. Confira mais informações em @museuvivodamemoriacandanga. Arte: Divulgação/Secec Serviço Exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves Local: Museu Vivo da Memória Candanga Abertura: sábado (11), 15h Em cartaz até 13 de agosto 9h às 17h, de segunda a sábado *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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