Colegiado fortalece a preservação do patrimônio cultural do Distrito Federal
Em 2025, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac) consolidou seu papel na proteção do patrimônio cultural do DF, promovendo discussões e ações voltadas à preservação da história, da arte e da identidade local. Ao longo do ano, o colegiado realizou oito reuniões ordinárias e uma extraordinária, com foco em processos e projetos decisivos para o futuro cultural da região. Para o próximo ano, o conselho projeta novos desafios, como a finalização de processos em andamento e a consolidação das diretrizes para intervenções | Foto: Divulgação/Secec-DF Entre as ações de destaque estão a reavaliação do tombamento do Teatro Dulcina de Moraes e a proteção de seus acervos, incluindo o reconhecimento do Ideário de Dulcina como Patrimônio Imaterial do DF. Além disso, o registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste – Mamulengo, também como patrimônio imaterial, reflete o esforço contínuo para manter vivas as manifestações culturais regionais. O conselho também esteve envolvido em processos relevantes, como a análise da requalificação urbana do percurso turístico-cultural de Planaltina e o projeto de restauro da Praça dos Três Poderes, sob coordenação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Intervenções em áreas sensíveis, como o pilotis do Bloco J da Superquadra Sul 307 e a incineração da cabeça da imagem do orixá Ogum, na Praça dos Orixás, também estiveram entre as deliberações do ano. [LEIA_TAMBEM]“O trabalho do Condepac reflete o nosso compromisso com a preservação da identidade cultural do Distrito Federal, e os avanços de 2025 são fundamentais para o fortalecimento de nossa memória coletiva. Continuaremos a avançar com o olhar atento às necessidades da nossa população e ao nosso patrimônio”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF e presidente do Condepac, Claudio Abrantes. Além disso, o conselho deu início à criação de grupos de trabalho estratégicos, como o GT Vila Cultural Cobra Coral e o GT Patrimônio Ambiental, e avançou na atualização e revisão do Regimento Interno, bem como na elaboração de novas diretrizes para intervenções em áreas tombadas. Para 2026, o colegiado projeta novos desafios, como a finalização de processos em andamento e a consolidação das diretrizes para intervenções, além da continuidade das ações de valorização e proteção dos bens culturais que integram a identidade de Brasília e do entorno. O trabalho coletivo desenvolvido ao longo de 2025 reafirma a importância do Condepac como órgão técnico e deliberativo que, com o apoio da sociedade civil e de parceiros institucionais, atua para garantir que o patrimônio cultural do Distrito Federal seja preservado, valorizado e protegido para as futuras gerações. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional leva clássicos natalinos à Esplanada dos Ministérios
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro será a grande protagonista do Natal Sinfônico deste ano, evento que integra a programação do Nosso Natal 2025. Sob a regência do maestro Cláudio Cohen, o concerto promete emocionar o público com um repertório especial de obras natalinas e clássicas, apresentadas na Esplanada dos Ministérios. As apresentações ocorrerão na quinta-feira (18), às 20h, e no domingo (21), às 19h. O projeto Natal Sinfônico levará obras clássicas e natalinas à Esplanada dos Ministérios | Foto: Divulgação/Secec-DF O público poderá ouvir composições de renomados autores, como Leroy Anderson, Tchaikovsky, Johann Strauss, Claude Debussy, Ennio Morricone, John Williams e Ludwig van Beethoven. As peças selecionadas celebram o espírito natalino e as grandes tradições da música clássica, criando uma atmosfera de magia e encanto para as festividades de fim de ano. [LEIA_TAMBEM]A entrada é gratuita, e a expectativa é de que o evento atraia milhares de pessoas, unindo a magia do Natal à grandiosidade da música clássica. O Natal Sinfônico é uma das principais atrações do Nosso Natal 2025, evento que, neste ano, promete ser uma das maiores comemorações natalinas da história do Distrito Federal. Natal Sinfônico | Obras clássicas e natalinas Local: Nosso Natal 2025 (Esplanada dos Ministérios) Datas: Quinta-feira (18), às 20h, e domingo (21), às 19h *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Michel Teló faz show gratuito no Nosso Natal 2025 nesta sexta-feira (19)
O cantor Michel Teló será uma das atrações do Nosso Natal 2025, evento realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), com apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. O artista se apresenta nesta sexta-feira (19), às 19h30, em show gratuito na Esplanada dos Ministérios, prometendo animar o público com sucessos que marcaram sua carreira. Conhecido pela forte conexão com o público, Michel Teló é um dos artistas brasileiros de maior projeção nacional e internacional. Cantor, compositor e instrumentista, ganhou reconhecimento mundial com o hit Ai Se Eu Te Pego, que alcançou o topo das paradas em diversos países. Ao longo da carreira, consolidou-se como um dos principais nomes da música popular brasileira contemporânea, acumulando prêmios, milhões de visualizações nas plataformas digitais e uma trajetória marcada pela mistura de sertanejo, pop e elementos da música regional. Sua apresentação no Nosso Natal 2025 reforça o caráter democrático e plural do evento, que leva grandes atrações gratuitas ao público do Distrito Federal. O cantor Michel Teló se apresenta no Nosso Natal nesta sexta (19), às 19h30; a entrada é gratuita | Foto: Divulgação O Nosso Natal 2025 conta com programação diária das 17h às 23h, reunindo atividades culturais, artísticas e de lazer voltadas para toda a família. A partir das 17h, o público pode aproveitar atrações como Trenzinho, Casa do Papai Noel, pista de gelo, carrossel e roda-gigante, além de oficinas infantis com turmas às 17h30, 18h35, 19h40 e 20h45. A programação inclui ainda teatro infantil, com espetáculo às 18h, seguido de uma atração lúdica às 20h30. No Palco Principal, as atividades começam às 17h, com DJ e abertura do dia. Às 18h, a banda Posers sobe ao palco, seguida pelo retorno do DJ às 18h40. As filas para os brinquedos se encerram às 22h, e não haverá atividades nos dias 24 e 31 de dezembro. [LEIA_TAMBEM]Além das atrações culturais, o evento oferece uma praça de alimentação diversificada, com opções gastronômicas que valorizam negócios familiares, empreendedoras de diferentes regiões administrativas e empresas lideradas por mulheres. Todos os expositores disponibilizam ao menos uma opção com preço social, reforçando o compromisso do Nosso Natal com a inclusão e o fortalecimento da economia local. Nosso Natal 2025 Data: 8 de dezembro a 4 de janeiro (exceto dias 24 e 31 de dezembro) Horário: das 17h às 23h Local: Esplanada dos Ministérios Mais informações: @nataldebrasilia ou pelo site institutomissaohoje.com.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Investimento de R$ 15 milhões no Nosso Natal 2025 deve gerar retorno de R$ 45 milhões para o DF
Um investimento público de R$ 15 milhões se transforma em R$ 45 milhões de impacto econômico. Essa é a previsão para o Nosso Natal 2025, que até 4 de janeiro transforma a Esplanada dos Ministérios no maior circuito natalino gratuito já realizado no Distrito Federal. O evento, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais, reúne infraestrutura de grande porte, programação artística diversa e ações sociais em 26 dias consecutivos de funcionamento. O Instituto Missão Hoje (IMJ) foi a OSC vencedora do chamamento público para o Nosso Natal 2025, cabendo a ela fazer a montagem da festa, a execução e a manutenção durante todo o evento. Os números refletem o alcance do projeto — são 5.492 empregos diretos gerados desde a pré-produção até o encerramento, além de 3.500 contratações indiretas que movimentam cadeias produtivas em setores como gastronomia, artesanato, logística e serviços culturais. O festival também abre espaço para empreendedores familiares e mulheres que lideram iniciativas em alimentação e comércio, fortalecendo a economia criativa local. O Nosso Natal 2025, maior circuito natalino gratuito já realizado no Distrito Federal, fica na Esplanada dos Ministérios até 4 de janeiro | Foto: Divulgação/Secec-DF "O Nosso Natal 2025 é uma demonstração prática de como o investimento em cultura gera desenvolvimento econômico e social", afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. "Quando destinamos recursos públicos para projetos culturais dessa magnitude, não estamos apenas oferecendo entretenimento. Estamos criando empregos, fortalecendo negócios locais, valorizando artistas brasilienses e garantindo que todas as famílias, independentemente de sua condição social, tenham acesso a uma experiência de qualidade. É cultura a serviço do interesse público." "Ao oferecer um circuito dessa dimensão totalmente gratuito, reafirmamos que cultura também é política social. Ela acolhe, aproxima e cria oportunidades reais para as famílias" Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF O projeto ocupa 64.590 m² na Esplanada, com estruturas que incluem uma árvore de 30 metros de altura, pista de patinação de 240 m², roda-gigante de 22 metros, teatro infantil de 400 m² e palco principal de 800 m². A vila cenográfica abriga 17 casinhas que reúnem empreendedores locais na Vila dos Doces e na Vila dos Elfos, enquanto a praça de alimentação de 5.000 m² oferece opções a preço social. A programação prevê 78 apresentações lúdicas, 26 espetáculos teatrais, 26 shows de artistas locais, 26 performances de DJs e 78 oficinas criativas. Personagens temáticos circulam pelo espaço diariamente, e todas as atrações, incluindo pista de gelo, roda-gigante e teatro, são gratuitas. O palco principal recebe nomes como Arautos, Dan Leandro, Walber da Matta, Filhos de Lourdes e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, além de apresentações com interpretação em Libras. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, destaca o caráter inclusivo do projeto: "Ao oferecer um circuito dessa dimensão totalmente gratuito, reafirmamos que cultura também é política social. Ela acolhe, aproxima e cria oportunidades reais para as famílias. Cada detalhe foi pensado para promover inclusão e proporcionar experiências que toquem o coração das pessoas", reforça. Valores justificados Todas as contratações seguiram a Lei nº 13.019/2014 e o Decreto Distrital nº 37.843/2016, que regulam parcerias com organizações da sociedade civil. Os valores foram aprovados em plano de trabalho e submetidos a controle administrativo e judicial antes da execução. O profissional que interpreta o Papai Noel, por exemplo, recebe R$ 83 por hora, totalizando R$ 13 mil por 26 diárias de seis horas. O valor está abaixo da média nacional, que pode chegar a até R$ 15 mil mensais em shoppings e campanhas publicitárias, segundo levantamento da Revista Exame. O profissional contratado mantém barba natural durante todo o ano, possui treinamento em performance cênica e atua no evento há três edições consecutivas, garantindo continuidade e reconhecimento do público. [LEIA_TAMBEM]A estrutura cenográfica da Casa do Papai Noel, por sua vez, envolve decoração externa com LED, duas árvores cônicas, trono estofado, guirlandas, iluminação e piso revestido, além de montagem, desmontagem e equipe técnica durante 26 dias. O custo diário de R$ 500 está compatível com estruturas decorativas de grande circulação. As apresentações artísticas mobilizam 12 profissionais diariamente, incluindo atores, dançarinos, artistas circenses em perna de pau, diretor artístico, coreógrafo, locutor, editor musical e equipe de cabelo e maquiagem. O investimento de R$ 250 mil resulta em diária de R$ 800 por artista, valor que cobre remuneração, encargos, figurino, preparação e logística — compatível com eventos cênicos de médio e grande porte. Outros itens, como as dez árvores cenográficas em MDF de dois metros de altura, custam R$ 86,50 por dia quando considerado o período completo de 26 dias, incluindo montagem, iluminação e manutenção. Impacto social e inclusão O Nosso Natal foi estruturado como projeto cultural e social. Além de acessibilidade garantida, com intérpretes de Libras, audiodescrição e cabine adaptada na roda-gigante, o evento promove arrecadação de brinquedos, roupas e alimentos para distribuição a famílias vulneráveis. Todo o circuito conta com monitores treinados e protocolos de segurança. "Este evento não apenas celebra o espírito natalino, mas também fortalece a economia local, gera empregos e promove o desenvolvimento da economia criativa, que é fundamental para o nosso Distrito Federal”, enfatiza Claudio Abrantes. O Nosso Natal 2025 funciona diariamente das 17h às 23h, com pausa nos dias 24 e 31 de dezembro. A entrada é gratuita e aberta a todas as idades. Nosso Natal 2025 Data: Até 4 de janeiro (sem atividades nos dias 24 e 31 de dezembro) Horário: 17h às 23h Local: Esplanada dos Ministérios Entrada: Gratuita Informações: @nataldebrasilia ou institutomissaohoje.com.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital 10 – FAC I
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A lista reúne as iniciativas consideradas habilitadas e inabilitadas, organizadas nos anexos regionalizados e na modalidade de ampla concorrência. O resultado marca uma fase central do processo seletivo, pois confirma quais propostas atenderam a todas as exigências formais previstas no edital. O processo contempla diferentes categorias de seleção: Regionalizado I por RA, Regionalizado I entre RAs, Regionalizado II e Ampla Concorrência, distribuídas nos anexos I, II e III. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a etapa é fundamental para garantir transparência e previsibilidade aos proponentes. “O FAC é a principal política pública de fomento à cultura do DF. Ao divulgar o resultado preliminar com clareza e permitir que todos acompanhem cada passo, reforçamos nosso compromisso com a transparência, com a democratização dos recursos e com o fortalecimento da produção cultural em todas as regiões da cidade”, afirmou. Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o FAC | Foto: Divulgação/Secec-DF Recursos De acordo com o edital, foram considerados inabilitados os projetos que deixaram de cumprir qualquer dispositivo previsto no item 12 da seleção. As fichas de avaliação da habilitação podem ser consultadas no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic). Os proponentes que desejarem contestar o resultado podem apresentar recurso fundamentado, destinado ao subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, no prazo de cinco dias corridos a partir do primeiro dia útil após a publicação. Após essa etapa, não caberá novo recurso administrativo. O resultado final da habilitação será divulgado após a análise dos recursos apresentados dentro do prazo. [LEIA_TAMBEM]Cultura do DF O Edital nº 10/2025 – FAC I representa uma das principais portas de entrada para artistas, coletivos, produtores e agentes culturais que buscam financiamento público para desenvolver projetos que movimentam a economia criativa, ampliam o acesso à cultura e fortalecem iniciativas em diferentes regiões administrativas. “Mais do que distribuir recursos, o FAC impulsiona trajetórias e fortalece o ecossistema cultural do Distrito Federal. Cada edital que avançamos com transparência e segurança jurídica contribui para que mais pessoas possam criar, trabalhar e transformar suas comunidades por meio da cultura”, destacou o titular da Secec-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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GDF abre processo eleitoral para representantes da sociedade civil no Comitê Permanente do Hip Hop
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) abriu, nesta quarta-feira (26), o processo eleitoral para selecionar representantes da sociedade civil que vão compor o Comitê Permanente do Hip Hop (CPH2). O chamamento — estabelecido pelo Edital nº 32/2025 e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) — marca um passo importante na consolidação das políticas públicas voltadas à cultura hip-hop no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride). O CPH2 terá oito vagas destinadas à sociedade civil, com mandato de três anos, distribuídas entre os elementos da cultura hip-hop — DJ, breaking, rap, batalhas de rima, conhecimento, casas do hip-hop e graffiti. O comitê atuará como instância deliberativa, consultiva e fiscalizadora vinculada ao Conselho de Cultura do DF, contribuindo para a formulação, o acompanhamento e a implementação das políticas para o setor. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a abertura do processo reforça o compromisso com o diálogo e a participação social. “O hip-hop é uma das expressões culturais mais representativas do DF. É território de identidade, juventude, resistência e criação. Garantir que seus agentes participem diretamente das decisões é fortalecer políticas públicas que nascem da escuta e da vivência real das comunidades”, afirmou. O CPH2 terá oito vagas destinadas à sociedade civil, com mandato de três anos, distribuídas entre os elementos da cultura hip-hop | Foto: Divulgação/Secec-DF Quem pode se candidatar A participação no comitê é considerada serviço público relevante e não remunerado. Para concorrer, é necessário cumprir requisitos como: ter 18 anos ou mais na data da inscrição; comprovar, no mínimo, dois anos de residência no DF ou na Ride; e apresentar, no mínimo, dois anos de atuação comprovada nos elementos do hip-hop (rap, DJ, breaking, graffiti ou conhecimento). O edital também garante a paridade de gênero, destinando quatro vagas para mulheres, e reserva ao menos uma vaga para pessoa com deficiência, conforme legislação vigente. "Estamos criando um espaço de decisão que reconhece a potência do hip-hop em nossas cidades. Quando o governo escuta, compartilha e constrói junto, quem ganha é a população e a própria democracia cultural" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Processo de inscrição As inscrições devem ser feitas exclusivamente de forma digital, a partir desta quinta-feira (27) até o dia 7 de dezembro, pelo formulário disponível neste link. Os candidatos devem enviar documento de identificação, comprovante de residência e portfólio que demonstre atuação na cultura hip-hop, como releases, fotos, matérias de jornal, cartazes, notas fiscais e outros registros. Após a etapa de habilitação preliminar, os candidatos poderão apresentar recursos no prazo de cinco dias. A comissão eleitoral analisará as contestações e divulgará o resultado definitivo no DODF e no site da secretaria. Os candidatos habilitados participarão de uma eleição virtual, secreta e facultativa, restrita aos agentes culturais que atuam no hip-hop. Em caso de empate, prevalecerá o candidato com maior tempo de atuação no movimento; depois, maior tempo de residência no DF; por fim, maior idade. Relevância para a política cultural A criação do CPH2 está prevista na Lei nº 7.274/2023 e na Resolução nº 02/2025 do Conselho de Cultura, reafirmando o reconhecimento da cultura hip-hop como campo estratégico para políticas públicas no DF. O colegiado também dialoga com a Política de Valorização do Grafite, instituída pelo Decreto nº 39.174/2018. [LEIA_TAMBEM]“O processo eleitoral é mais do que formalidade. Estamos criando um espaço de decisão que reconhece a potência do hip-hop em nossas cidades. Quando o governo escuta, compartilha e constrói junto, quem ganha é a população e a própria democracia cultural”, destacou o titular da Secec-DF. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail comitehiphopdf@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Divulgado resultado definitivo de chamamento público para o projeto Nosso Natal 2025
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) divulgou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (24), o resultado definitivo do Edital nº 27/2025, que selecionou a organização responsável pela execução do projeto Nosso Natal 2025. O Instituto Missão Hoje (IMH) alcançou a maior pontuação na análise técnica, com nota final de 18,75, e foi convocado para a próxima etapa do processo. A proposta do Instituto Alvorada Brasil, que obteve 17,35 pontos, não foi selecionada. O Nosso Natal prevê a realização de atividades voltadas à celebração e convivência comunitária, com programação acessível ao público de todas as idades | Foto: Divulgação/Secec-DF O edital integra o programa Parcerias GDF MROSC nº 3687 e tem como objetivo firmar Termo de Colaboração para realizar ações culturais que reforcem o espírito natalino no DF. O projeto prevê atividades voltadas à celebração, convivência comunitária e fortalecimento de vínculos sociais, com programação acessível ao público de todas as idades. Conforme o edital, o IMH deve apresentar, em até cinco dias a partir da publicação do resultado, toda a documentação prevista na etapa de habilitação. O envio dos documentos será feito exclusivamente pela plataforma Parcerias GDF MROSC. [LEIA_TAMBEM]Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o projeto cumpre um papel essencial ao aproximar a população das ações culturais promovidas pelo Governo do Distrito Federal, especialmente em um período simbólico do calendário. “O Natal é um momento em que as pessoas buscam reencontro, afeto e pertencimento. Ao apoiar iniciativas como o Nosso Natal 2025, reforçamos o compromisso de levar cultura, acolhimento e espaços de convivência a todos e todas do DF. Este edital é mais uma demonstração de que a política cultural funciona quando está a serviço da comunidade, gerando impacto real e fortalecendo nossa identidade coletiva", afirmou. A Secec-DF reforça que o acompanhamento das etapas e publicações oficiais é fundamental para as organizações participantes e para a transparência do processo. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Consciência Negra 2025 ultrapassa 100 mil pessoas em três dias de festival
O último dia do festival Consciência Negra 2025 reuniu 30 mil pessoas na área externa do Museu Nacional da República, coroando uma edição histórica que ultrapassou 100 mil visitantes ao longo dos três dias de celebrações. Consolidado como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital, a festa foi realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte, e contou com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Mais uma vez, o evento manteve um ritmo intenso de atividades gratuitas, reunindo formações, apresentações musicais, cortejos, debates, vivências, moda, feira afro e atrações para todas as idades. Um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital, o Festival da Consciência Negra 2025 reuniu mais de 100 mil pessoas em três dias de evento | Foto: Divulgação/Secec-DF "Encerramos esta edição com mais de 100 mil pessoas ocupando os espaços do Museu Nacional da República e celebrando a potência da cultura afro-brasileira no Distrito Federal. Este festival mostra, na prática, que política cultural transforma vidas quando chega ao povo com qualidade, diversidade e respeito à ancestralidade. Ver famílias inteiras circulando, artistas afirmando suas histórias, pensadores debatendo os rumos do país e uma multidão vibrando com nossa música é o maior sinal de que estamos no caminho certo. E seguimos, mais fortes e mais comprometidos, para garantir que as próximas edições ampliem ainda mais esse legado, valorizem nossa criação negra e mantenham viva a memória que nos trouxe até aqui", enfatizou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Desde a abertura das atividades, o público circulou em grande número pela exposição Retratos, que manteve fluxo constante. As crianças lotaram novamente o Espaço Kids, desta vez com contação de histórias e oficina de instrumentos de percussão, que rapidamente se tornou uma das ações mais disputadas do dia. A Feira Kitanda reuniu empreendedores negros do DF, enquanto o espaço gastronômico Sabores do Quilombo acompanhou o público até o fim da programação. A Tenda Muntu recebeu dois momentos marcantes. A roda “Ofó Mulher – O poder da palavra feminina” reuniu Cristiane Sobral, Nanda Fer Pimenta e Dandara Suburbana, mediadas por Andressa Marques, em um encontro potente sobre expressão, ancestralidade e protagonismo. O desfile Amarrações levou à rampa do Museu Nacional uma coleção vibrante, marcada por ancestralidade, força estética e identidade Na sequência, veio um dos pontos altos de todo o festival: o painel “História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos”, com o professor Nelson Inocêncio, a professora Mariléa de Almeida e Carla Akotirene. Além do debate — impulsionado pelas provocações de Akotirene —, o momento foi marcado pela emocionante homenagem à pioneira Dona Lydia Garcia, que recebeu no palco uma coroa dourada e foi ovacionada pelo público. Primeira professora de música da rede pública do DF e figura essencial do Movimento Negro, Dona Lydia emocionou ao relembrar sua chegada a Brasília em 1959 e sua trajetória múltipla como arte-educadora, militante, musicista e fundadora de coletivos como o Mulheres Negras Baobá. No fim da tarde, a rampa do museu se transformou em passarela a céu aberto com o desfile Amarrações, do estilista e artista visual brasiliense Victor Hugo Soulivier. Referência em upcycling e arte têxtil, reconhecido por acervos como o do Instituto Marielle Franco e por representar o Brasil na Semana de Moda de Camarões em 2024, Soulivier levou à rampa do Museu Nacional uma coleção vibrante, marcada por ancestralidade, força estética e identidade, em um dos momentos mais fotografados do evento. O cantor e compositor baiano Carlinhos Brown agitou o público com sucessos como 'A Namorada' e 'Água Mineral' Paralelamente, o Palco Brasilidades pulsou com a energia de artistas do Distrito Federal — espaço que, fiel ao mote “Raízes que Conectam o Futuro”, revela vozes, trajetórias e caminhos da música preta brasiliense. A multi-instrumentista Pratanes abriu a noite com frescor e originalidade; em seguida, o Trem das Cores agitou o público com clássicos populares da música brasileira; e Thiago Kallazans encerrou a programação com um show dançante que levantou a plateia. [LEIA_TAMBEM]Na Arena Dona Lydia, a noite começou com Carol Nogueira, seguida da potência de Dhi Ribeiro, veterana respeitada da música do DF. Marcelo Café encantou com um samba elegante, e Benzadeus transformou a arena em uma grande celebração, mantida pelo público até o último minuto da apresentação. Às 22h30, Carlinhos Brown entrou vestido de branco, saudando Brasília com carisma e entregando uma apresentação repleta de sucessos, de A Namorada e Água Mineral às canções dos Tribalistas. Nem a chuva dispersou a plateia, que cantou, dançou e respondeu às interações do artista. Encerrando a madrugada e todo o festival, o Psirico trouxe uma sequência de hits, incluindo Lepo Lepo e Mulher Brasileira, fechando a edição em clima de celebração. O Festival da Consciência Negra encerra sua edição 2025 reforçando o impacto de políticas culturais afirmativas e a força da cultura afro-brasileira no DF. Conteúdos extras estão disponíveis no Instagram oficial do evento: @consciencianegradf. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival Consciência Negra 2025 leva 30 mil pessoas ao Museu Nacional no segundo dia de programação
No segundo dia do Festival Consciência Negra 2025, cerca de 30 mil pessoas lotaram a área externa do Museu Nacional da República, consolidando o evento como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte e com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ação manteve o ritmo intenso de atividades gratuitas, reunindo formações, apresentações musicais, cortejos e vivências para todas as idades. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a força da cultura negra move o festival e transforma o Distrito Federal. “Cada oficina, cada apresentação, cada debate que acontece aqui reafirma um compromisso que é coletivo: construir um território onde a população negra seja respeitada, representada e celebrada todos os dias. O que vemos neste festival é a potência viva de um povo que faz da arte uma ferramenta de liberdade. É por isso que seguimos investindo, trabalhando e ampliando políticas públicas que garantam espaços de criação, memória e futuro para todas e todos", enfatizou. O segundo dia do Festival Consciência Negra 2025 levou cerca de 30 mil pessoas para a área externa do Museu Nacional da República | Foto: Divulgação/Secec-DF Durante a tarde, o público circulou pelas oficinas, pela feira e pelos espaços temáticos do festival, garantindo forte participação em todas as áreas. A oficina de Tambores de Papel, no Espaço Kids, movimentou famílias inteiras, criando um ambiente de experimentação sonora que divertiu e aproximou diferentes gerações. Já na Tenda Muntu, o painel Estética Negra — Para Além do Look foi um dos pontos altos do dia. Especialistas e ativistas discutiram ancestralidade, corpo político e os desafios contemporâneos da representatividade negra. A fala de Ruth Venceremos encerrou o encontro de forma emocionante, convocando o público a uma ação coletiva para que os sonhos da população negra sigam vivos e possíveis. [LEIA_TAMBEM]Antes do início da programação no Palco Brasilidades, o Cortejo do Grupo Cultural Obará tomou conta da área externa e se transformou em uma das cenas mais marcantes da noite. Com apresentação de capoeira, cânticos, muita percussão e um axé contagiante, o cortejo reuniu um grande público, incluindo dezenas de crianças hipnotizadas pelo ritmo e pela energia do grupo. A força simbólica da passagem abriu o caminho para as apresentações musicais e reforçou a conexão entre tradição, comunidade e celebração. No Palco Brasilidades, dedicado a destacar artistas negros do DF, a dupla Margaridas inaugurou as apresentações com um funk autêntico e cheio de personalidade, revelando a potência das novas gerações da cena local. Em seguida, com a queda da temperatura típica do Cerrado, Martinha do Coco aqueceu o público com sua presença carismática e sua musicalidade tradicional. O rapper GOG encerrou a programação com a força de sua trajetória e ainda surpreendeu ao apresentar o jovem Miguel Ângelo, de apenas 10 anos, que demonstrou desenvoltura impressionante no rap e conquistou a plateia com naturalidade e segurança de palco. Na Arena Lydia Garcia, Israel Paixão e Os Pacificadores animaram o início da noite, preparando o terreno para uma sequência de shows marcados pela energia e pela celebração da negritude. O cantor Uel trouxe carisma, humor e pagode contemporâneo, formando um elo direto com o público. Logo depois, a Timbalada transformou a arena em um verdadeiro carnaval baiano, com pinturas corporais, coreografias coletivas e a batida inconfundível dos tambores. Já na madrugada, o clima esfriou, mas o público permaneceu firme para receber Mumuzinho, que entregou um show repleto de sucessos do samba carioca, encerrando a noite com leveza, emoção e muita música. A feira criativa e a praça de alimentação mantiveram fluxo intenso durante todo o dia, reunindo empreendedores, artesãos e chefs que fortalecem a economia criativa e a gastronomia de matriz africana no DF. O evento reuniu formações, apresentações musicais, cortejos e vivências para todas as idades Último dia do festival Neste sábado (22), o evento encerra sua programação celebrando a diversidade cultural. A exposição Retratos abre das 10h às 22h. No Espaço Kids, haverá a contação Os Griôs do Amanhã e uma oficina de instrumentos de percussão. A área gastronômica segue a partir das 12h com o Sabores do Quilombo, e a Feira Afro Carius ocorre das 14h às 22h. Na Tenda Muntu, o público acompanha a roda “Ofó Mulher – O poder da palavra feminina”, o painel “História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos” e o Desfile Amarrações, com o estilista Victor Soulivier. Na Arena Dona Lydia, apresentam-se Carol Nogueira, Dhi Ribeiro, Benzadeus, Carlinhos Brown e Psirico. No Palco Brasilidades, sobem Pratanes, Trem das Cores e Thiago Kallazans. Toda a programação detalhada está disponível nas redes sociais oficiais: @consciencianegradf. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Centro Cultural Renato Russo sedia encontro de cultura e justiça climática
Nesta sexta-feira (21) e no sábado (22), o Centro Cultural Renato Russo será palco da 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, encontro promovido pela Rede Cultura Viva DF. Com o tema “Pontos de Cultura pela Justiça Climática”, a edição marca o encerramento de um ciclo de mobilização territorial e reforça o diálogo entre arte, política cultural e participação social. Durante os dois dias de programação, o público poderá acompanhar cortejos, apresentações artísticas, mesas de debate, formação de grupos de trabalho, plenárias e rodas formativas. O evento fortalece o compromisso com a Política Nacional Cultura Viva (PNCV), primeira política pública de base comunitária do país, e organiza os encaminhamentos que serão levados para a etapa nacional da Teia, marcada para março de 2026, em Aracruz (ES). O Centro Cultural Renato Russo recebe a 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, nesta sexta (21) e no sábado (22) | Foto: Divulgação/Secec-DF Celebração, diversidade e debate institucional A programação de sexta-feira será aberta às 8h, com acolhida cultural, coffee break e uma feira de economia solidária, em que Pontos de Cultura do DF irão expor produtos artesanais, ecológicos e gastronômicos. O dia será dedicado às expressões populares e às discussões sobre a institucionalidade da política cultural. Entre as atrações, o público poderá conferir palhaçaria, poesia, bumba meu boi, forró, chorinho, viola, capoeira, frevo, teatro de mamulengo e outras manifestações tradicionais. Representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e da Rede Cultura Viva DF confirmaram presença, reforçando o compromisso coletivo com o fortalecimento da PNCV e com o debate sobre justiça climática. Encontros, diretrizes e futuro da rede "Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza" Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura No sábado, os trabalhos avançam para a organização da rede e para a construção de diretrizes. A mesa “Fortalecimento da Rede Cultura Viva Distrital” abordará temas como gestão de Pontos de Cultura, elaboração de projetos e cooperação entre coletivos. Outra mesa será dedicada à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), discutindo as conexões com o Cultura Viva e as perspectivas de fomento para os próximos anos. A programação se encerra com a plenária final, quando serão escolhidos os delegados que representarão o Distrito Federal na Teia Nacional de 2026. Preparação para o encontro nacional A realização da 3ª Teia/Fórum, coordenada pela Rede Cultura Viva DF, é uma etapa decisiva na preparação para a 6ª Teia Nacional dos Pontos de Cultura. A iniciativa se articula diretamente com a Pnab, uma das principais políticas de fomento cultural do país, e reafirma o papel da sociedade civil na elaboração e execução de políticas culturais. O evento conta com apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e da Rede Distrital de Pontos de Cultura, além do suporte estratégico do OMNI – Instituto de Desenvolvimento Social. Vozes do movimento “A Teia é o nosso grande encontro: a celebração das culturas populares e de tudo o que produzimos nos Pontos de Cultura. No Fórum, construímos caminhos e diretrizes para o Estado com a força da sociedade civil. Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza”, afirma Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura. Sobre a Rede Cultura Viva DF [LEIA_TAMBEM]A Rede Cultura Viva DF reúne Pontos e Pontões de Cultura reconhecidos pelo Ministério da Cultura e atua na consolidação da Política Nacional Cultura Viva (Lei nº 13.018/2014). Cada Ponto funciona como núcleo de memória, criação e participação social, preservando e potencializando a diversidade cultural presente nos territórios do Distrito Federal. 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do DF · Tema: Pontos de Cultura pela justiça climática · Data: 21 e 22 de novembro · Local: Centro Cultural Renato Russo – Brasília · Horário: a partir das 8h · Entrada: gratuita · Redes sociais: @redeculturavivadf | @sececdf | @minc *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Premiação dos vencedores do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será nesta sexta-feira (7)
A cerimônia de premiação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil ocorre nesta sexta-feira (7), às 10h, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Os primeiros colocados do concurso receberão premiação em dinheiro. O evento é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de termo de colaboração. Neste ano, foram selecionados 90 poemas autorais para a coletânea, divididos em três categorias: crianças (de 6 a 12 anos), adolescentes (de 13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (de 6 a 17 anos). Os três primeiros colocados de cada categoria receberão R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A coletânea contará com mil exemplares impressos, distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. A solenidade contará com apresentação de RAPadura, artista que desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado — uma mistura contemporânea de rap com a tradição da cultura popular brasileira. Suas letras são contundentes e carregam uma linguagem poética, sem perder a identificação com o povo. Falam do Nordeste, da seca, do agricultor, da mulher rendeira e também da cidade, dos processos de urbanização e dos sentimentos contemporâneos. A cerimônia de premiação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será nesta sexta (7), na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Agência Brasília A premiação ocorre seis meses após o início das inscrições e dos encontros de estudantes com escritores, por meio de caravanas literárias que percorreram escolas públicas e privadas do DF e da Ride. A edição 2025 contabilizou um número recorde de inscrições: 1.472 poemas inscritos, alcançando quase todas as regiões administrativas, além de ampliar a participação de municípios de Goiás e Minas Gerais. O resultado consolida o Candanguinho como uma das maiores iniciativas literárias voltadas para crianças e adolescentes do país. O Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil já é considerado uma das principais ações de estímulo à literatura para crianças e jovens no Brasil, destacando-se também como uma das raras iniciativas nacionais totalmente dedicadas à produção poética infantojuvenil. “O Prêmio Candanguinho é uma das iniciativas mais bonitas que temos, porque nasce da palavra das crianças e dos jovens. É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural. Mais do que premiar, este projeto forma leitores, escritores e cidadãos conscientes do poder transformador da arte e da linguagem”, afirmou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Para o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, a participação dos estudantes e a qualidade das poesias apresentadas superaram as expectativas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desta terceira edição do Prêmio Candanguinho. Não só pela quantidade de inscritos, mas por confirmar que a poesia, quando chega cedo, transforma o olhar e o mundo das crianças. Cada poema é uma semente que floresce em diferentes escolas do DF e do Entorno, provando que a infância e a adolescência são territórios de voz, sensibilidade e imaginação”. A cerimônia de premiação contará com apresentação de RAPadura, artista que desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado | Foto: Divulgação Perfil dos participantes Foram escritos 749 poemas por estudantes de 6 a 12 anos, 667 por adolescentes de 13 a 17 anos e 56 por estudantes com deficiência. Em relação à participação por distribuição geográfica, o Plano Piloto liderou com 569 poemas, seguido de Taguatinga (98), Ceilândia (94), Sobradinho (94), Gama (73), Águas Claras (59), Samambaia (47), Riacho Fundo II (29), Guará (54), Santa Maria (26), Núcleo Bandeirante (24), Lago Norte (21), Planaltina (19), Cruzeiro (17) e Recanto das Emas (15), entre outras regiões. [LEIA_TAMBEM]Municípios de Goiás e Minas Gerais também tiveram concorrentes: Águas Lindas de Goiás (34), Valparaíso de Goiás (27), Luziânia (14), Formosa (11), Santo Antônio do Descoberto (3), Novo Gama (2), Cidade Ocidental (1) e Unaí (17). Houve ainda representatividade em regiões como Brazlândia, Jardim Botânico e São Sebastião (13 poemas cada), Itapoã e SCIA/Estrutural (9), Sobradinho II (8), Lago Sul e Sol Nascente/Pôr do Sol (6), Candangolândia, Paranoá e Park Way (5 cada), Riacho Fundo (4) e Fercal e SIA (2 cada), o que ressalta a participação descentralizada no certame. Para ver a lista completa dos vencedores, basta clicar aqui. 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil • Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) • Premiação: Sexta-feira (7), na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 10h • Publicação: Coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) • Informações: premiocandanguinhopoeta.com.br • Rede social: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Pavilhão do Parque da Cidade recebe o 20º Salão do Artesanato
O 20º Salão do Artesanato começa nesta quarta-feira (5) e segue até domingo (9), no Pavilhão do Parque da Cidade, destacando a produção do Distrito Federal. O evento também contará com a presença de diversos estados — Minas Gerais, Goiás e Paraíba chegam com curadorias institucionais, enquanto Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso estarão representados por expositores e artistas independentes, ampliando o mosaico de tradições e estilos do artesanato brasileiro. Com entrada gratuita, o evento reúne mais de 300 artesãos, oferecendo ao público oportunidades de compra e lazer, com oficinas de gastronomia e artesanato, shows, praça de alimentação, brinquedoteca, áreas de descanso e estacionamento gratuito. Começa nesta quarta (5) o 20º Salão do Artesanato, que levará mais de 300 expositores ao Pavilhão do Parque da Cidade | Foto: Divulgação/Secec-DF O Salão do Artesanato é realizado pela Rome Eventos, com patrocínio da Caixa e do governo federal, apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), do Senac-DF e participação dos Sebrae-MG e Sebrae-DF. A Setur-DF, gestora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) no Distrito Federal, levará ao Salão os artesãos e manualistas selecionados por meio de processo público de seleção. São profissionais que traduzem, em suas criações, o DNA cultural de Brasília. A diversidade se manifesta nas formas, curvas e cores inspiradas no Cerrado, nas flores e plantas da região, e no olhar criativo que faz do artesanato local uma expressão única, reconhecida por sua originalidade e por refletir a alma e a paisagem do Distrito Federal. A secretaria também abre espaço para os produtos associados ao turismo local, valorizando a produção rural, que inclui vinhos, cachaças, doces, frutas secas e outras iguarias do Cerrado brasiliense. As Oficinas do Saber Fazer, do Museu Vivo da Memória Candanga — equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) — marcam presença com peças que buscam resgatar e preservar saberes populares trazidos pelos candangos, incluindo cerâmica, costura, crochê e bordado. “O artesanato é uma das expressões mais autênticas da nossa cultura. Quando vemos as Oficinas do Saber Fazer, do Museu Vivo da Memória Candanga, participando de um evento como este, estamos preservando a memória dos candangos e garantindo que esses saberes continuem vivos e transmitidos entre gerações. É a cultura se transformando em oportunidade, renda e pertencimento para o nosso povo”, destacou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. A programação da mostra inclui oficinas de gastronomia e artesanato, shows, praça de alimentação e brinquedoteca Programação → Oficinas de artesanato | 25 a 30 vagas por oficina, inscrições no local Quarta-feira (5) · 17h às 18h — Artes da Terra: introdução à cerâmica e à escultura (Ateliê Pé-d’Água), com o escultor Rafael Sardinha (Sala 1) · 17h às 18h — Crochê em lacre (Mova), com Adriana Piau (Sala 2) · 19h às 20h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 1) · 19h às 20h — Bonecas de fuxico (Transforme-se), com Ana Lúcia (Sala 2) Quinta-feira (6) · 17h às 18h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 1) · 17h às 18h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 2) · 19h às 20h — Cerâmica: técnicas e criação de peças (Ateliê Pé-d’Água), com a ceramista Luana Botelho (Sala 1) · 19h às 20h — Fuxico (Mova), com Kátia Gonçalves (Sala 2) Sexta-feira (7) · 17h às 18h — Crochê (Mova), com Luzanira (Sala 1) · 17h às 18h — Escultura: técnicas e criação (Ateliê Pé-d’Água – Monumental Esculturas), com o escultor Carlinhos Renato (Sala 2) · 19h às 20h — Feltro (Transforme-se), com Juliana (Sala 1) · 19h às 20h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 2) Sábado (8) · 13h às 14h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 1) · 13h às 14h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 2) · 15h às 16h — Escultura: máscaras abstratas (Ateliê Pé-d’Água), com o escultor Igor Bessa (Sala 1) · 15h às 16h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 2) · 17h às 18h — Kokedamas (Transforme-se), com Maria Lara (Sala 1) · 17h às 18h — Cerâmica: criando com argila (Ateliê Pé-d’Água), com a ceramista Luana Botelho (Sala 2) · 19h às 21h — Pintura em MDF (Mova), com Maria da Conceição (Sala 1) · 19h às 21h — Como alavancar a sua marca com a inteligência artificial (Meta Lab), com Alan Andrade Alves (Sala 2) Domingo (9) · 13h às 14h — Peças decorativas em MDF (Transforme-se), com Jeanne e Joana Mendes (Sala 1) · 13h às 14h — Oficina de fuxico (Mova), com Ana Cristina (Sala 2) · 15h às 16h — Escultura: argila e imaginação (Ateliê Pé-d’Água), com Rafael Pederneiras (Sala 1) · 15h às 16h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 2) · 17h às 18h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 1) · 17h às 18h — Cerâmica criativa (Ateliê Pé-d’Água – Almah Argilosensitive Fazeção de Cerâmica), com a ceramista Geusa Joseph (Sala 2) · 19h às 21h — Como alavancar a sua marca com a inteligência artificial (Meta Lab), com Alan Andrade Alves (Sala 1) 19h às 21h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 2) → Oficinas gastronômicas | 25 vagas por oficina, inscrições no local Quarta (5) · 19h às 20h — Sabores de Goiás e Minas: risoto de pequi com crocante de bacon e lascas de queijo canastra Quinta (6) · 19h às 20h — Vegetariano criativo: canelone de banana-da-terra com ricota temperada e molho de rapadura [LEIA_TAMBEM]Sexta (7) · 19h às 20h — Ceviche do Cerrado: tilápia com limão-cravo e coentro Sábado (8) · 15h às 16h — Brigadeiro do Cerrado: pequi e chocolate branco · 18h às 19h — Sommelier de vinhos: sabores do Cerrado e do Sertão, com harmonização de queijos Domingo (9) · 15h às 16h — Confeitaria do Cerrado: mini choux com doce de leite e baru · 18h às 19h — Drink do Cerrado: caipirinha de jabuticaba → Apresentações musicais Quarta (5) · 17h — Joe & Kiko Péres (pop rock nacional) · 20h30 — Roberta Campos (MPB, folk-pop) Quinta (6) · 18h30 — Bacurau Arretado (forró) · 20h — Fellipe Salles (sertanejo) Sexta (7) · 19h30 — Nando Dezotti (piseiro, forró) · 20h30 — Rosana Brow (samba) Sábado (8) · 13h — Leonel Laterza Quarteto (MPB e bossa nova contemporânea) · 18h30 — Orquestra Alada do Fuá do Seu Estrelo (brincantes, batuqueiros e figureiros) · 20h30 — Leon Correia (sertanejo) Domingo (9) · 13h — Gustavo Damas – Os Jorges do Brasil (MPB) · 16h — Decibelos (pop rock nacional) · 19h — Ariston Lima (voz e violão) 20º Salão do Artesanato · De 5 a 9 de novembro de 2025 · Pavilhão do Parque da Cidade – Brasília · Quarta a sexta: das 16h às 22h | Sábado e domingo: das 11h às 22h · Entrada gratuita | Classificação livre · @salaodoartesanatooficial *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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‘Sabores de Rua’, série documental com apoio do GDF, revela a alma gastronômica de Brasília
“Brasília hoje é uma cidade que não tem só nordestinos. Tem mineiros, baianos, pessoas do Sul, paulistas, tudo misturado. Tem um Brasil inteiro dentro de Brasília. Esse quadrado aqui é fora do normal. Aqui você aprende de tudo.” Assim começa Sabores de Rua, série documental produzida pela Life Studios com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Disponível no YouTube, a produção, apresentada pelo chef Gil Guimarães — à frente da Baco Pizzaria e Casa Baco, em Brasília, e da Sofi’, em Lisboa, Portugal — tem como protagonista a comida de rua. Em três episódios de 20 minutos, a série percorre feiras, lanchonetes e carrinhos que dão sabor à capital, mostrando que a gastronomia popular brasiliense é, na verdade, um retrato do Brasil inteiro. As delícias encontrada nas ruas do Distrito Federal são protagonistas da série documental 'Sabores de Rua' | Fotos: Divulgação “A primeira lembrança que eu tenho de comida de rua são as estradas de Minas Gerais. Eu lembro de um espetinho de carne de porco, pão com linguiça e de umas estufas que vendiam farofa de frango. Já em Brasília, lembro muito dos quebra-queixos e dos carrinhos de pamonha que passavam gritando. A comida de rua está muito ligada à cultura popular, à cozinha de cada lugar, às características de cada região”, diz Gil Guimarães, durante a apresentação do programa. O diretor cinematográfico da série, Gabriel Linhares, explica que a ideia surgiu após a experiência com outro projeto da produtora, Chefes Origens, que retratou cinco grandes nomes da alta gastronomia do Distrito Federal. “A gente percebeu que mesmo os grandes chefs têm uma ligação forte com a comida popular. Sabores de Rua surgiu para ser mais acessível, mais raiz e mostrar a cidade de ponta a ponta. O que descobrimos é que, em cada esquina, há histórias e sabores incríveis. Encontramos quiosques de rua com pratos que competem com a alta gastronomia. Isso abre a mente de muita gente. Não é preciso ir a um restaurante sofisticado para viver uma grande experiência gastronômica”, afirma Gabriel Linhares. O chef Gil Guimarães, à frente da Baco Pizzaria e Casa Baco, apresenta a série Segundo o diretor, a série apresenta mais de 12 estabelecimentos, entre eles chefs conhecidos como Karl Marx, de Ceilândia, que já esteve à frente de cozinhas de hotéis cinco estrelas; Bárbara Frazão, vencedora do MasterChef Profissionais e chef do restaurante Afeto, localizado no Quituart, Lago Norte; e Léo Hamu, responsável pelos sanduíches de embutidos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). “As histórias retratadas incluem pessoas que chegaram a Brasília desde o início da cidade e outras que até participaram de programas de televisão. Moro em Brasília há sete anos e percebo um certo bairrismo: muitas pessoas frequentam sempre os mesmos lugares e não exploram a cidade. Minha sugestão é que, quem se encantar com algum sabor, dê a oportunidade de conhecer esse espaço pessoalmente”, diz Gabriel Linhares. O diretor cinematográfico adianta que o último episódio foi o mais marcante para a equipe, mas recomenda não pular os outros. “Em cada local que visitamos, a produção experimentava tudo, e cada prato era melhor que o outro. Brasília é uma cidade recente, com pouco mais de 60 anos, formada por muitas pessoas não nascidas aqui. Pais ou avós de fora trouxeram suas particularidades de cada estado. Isso se reflete na cultura gastronômica: Brasília ainda está em construção, mas já é um mosaico de sabores de todo o país”, acredita Gabriel Linhares. Sobre a produtora A Life Studios, produtora responsável pela obra, foi fundada em 2019 e se especializou em comunicação e audiovisual, criando histórias que inspiram e aproximam pessoas. O projeto Sabores de Rua foi realizado por meio de Termo de Fomento (MROSC) nº 200/2024.
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Projeto Brincando com Arte leva diversão gratuita para crianças de quinta (23) a domingo (26), no Taguaparque
A segunda edição do projeto Brincando com Arte chega a Taguatinga nesta semana. Serão quatro dias de festa, de 23 a 26 de outubro, com uma programação dedicada às crianças. O evento ocorrerá na Praça do Respeito, ao lado da administração do Taguaparque, e estará aberto ao público das 9h às 18h. Shows infantis fazem parte da programação do projeto Brincando com Arte, que chega à Taguatinga nesta quinta-feira (23) | Foto: Divulgação/Secec-DF A estrutura do Brincando com Arte – 2ª edição conta com brinquedos infláveis e pedal kart para a diversão das crianças, além de um espaço gamer, com jogos de computador, e pintura de rosto. Diversas atrações culturais se apresentarão nos quatro dias, com shows infantis para entreter toda a família. As crianças que participarem poderão ainda ganhar um kit lanche e uma camiseta do evento. [LEIA_TAMBEM]O Brincando com Arte é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e do Instituto Acolher. Para o titular da pasta, Claudio Abrantes, o projeto é mais do que um evento infantil. “Na verdade, é uma ação que valoriza o lazer, a convivência familiar e o acesso democrático à cultura. Quando o governo investe em projetos como este, fortalece o vínculo das crianças com as artes e estimula a criatividade desde cedo”, destacou. “O brincar é uma parte fundamental de uma infância saudável. Esse evento oferece às crianças diferentes opções de diversão de forma gratuita, enquanto promove a cultura e a economia criativa. Convidamos pais, responsáveis e educadores a acompanhar as crianças e se divertirem também na atmosfera lúdica do Brincando com Arte”, disse a presidente do Instituto Acolher, Tamires Rodrigues. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival ExpoMix chega à sexta edição e agita Sobradinho com atrações musicais
O Festival ExpoMix Brasil, já consagrado como um dos maiores eventos do gênero no país, chega à sua sexta edição entre os dias 24 e 26, em Sobradinho, no estacionamento do estádio Augustinho Lima. O evento promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) reunirá artistas de renome nacional em três dias de festa — a entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos pela plataforma parceira, a partir deste sábado (18), e doação de 2 kg de alimentos não perecíveis. Por meio de mecanismo que permitem a contratação direta de artistas, a Secec-DF tem levado grandes festivais a várias regiões administrativas, incentivando a descentralização cultural e o fortalecimento da economia criativa local. “O ExpoMix já faz parte do calendário cultural do Distrito Federal e reafirma o potencial de Sobradinho como um polo de grandes eventos. É uma celebração da diversidade musical e da força da cultura como geradora de oportunidades, lazer e desenvolvimento para a comunidade”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. Festival ExpoMix Brasil chega a Sobradinho para sua sexta edição, com atrações musicais gratuitas | Foto: Divulgação/Secec-DF Na sexta-feira (24), os portões abrem às 18h. A programação terá como destaque a dupla Matheus & Kauan, um dos nomes mais consagrados da música sertaneja nacional, além das apresentações de Nego Rainer, Paulo Sergio e Tay Gomes. A festa continua no sábado (25), com uma noite marcada pelo piseiro e pelo sertanejo universitário. A partir das 18h, sobem ao palco artistas como Vitor Fernandes e Luan Pereira, para brindar os fãs brasilienses com seus principais hits. Duda Martins e Caio Fonseca completam a programação da noite. O último dia do festival, domingo (26), terá início mais cedo, às 15h, e será dedicado a um line-up plural e festivo. A programação conta com o talento de Natanzinho Lima, Paulo Pires, Miozin do Goiás, Preazinho, Ju Marques e Guterres, artistas que prometem encerrar a edição em clima de celebração popular. [LEIA_TAMBEM]O ExpoMix Brasil contará com um megapalco exclusivo, dois camarotes ornamentados, vila gastronômica com ampla variedade de sabores, bar temático e banheiros climatizados. O espaço ainda terá uma área coberta, parque de diversões e praça iluminada com áreas instagramáveis. A animação também ficará por conta dos apresentadores Marcos Alencar, o Marcão, e Edilaine, a Patroa, além do comando das pick-ups com o DJ Calixto. A organização é da produtora Emerson Piw Artistas e Eventos, com idealização de Emerson Primo. 6º Festival ExpoMix Brasil · Datas: 24 a 26 de outubro · Local: Estacionamento do estádio Augustinho Lima · Horário: Sexta (24) e sábado (25), a partir das 18h; domingo (26), a partir das 15h · Entrada: franca, mediante retirada de ingressos pela plataforma parceira, a partir deste sábado (18), e doação de 2 kg de alimentos não perecíveis · Classificação indicativa: Livre *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Corpo de Baile do DF homenageia legado da professora e bailarina Gisèle Santoro
O Corpo de Baile do Distrito Federal dedicou suas primeiras aulas no recém-nomeado Centro de Dança do DF à professora e bailarina Gisèle Santoro. Após seu falecimento, em 9 de outubro, o Governo do Distrito Federal (GDF) oficializou a mudança, que rebatizou o espaço como Centro de Dança Gisèle Santoro, por meio do Decreto nº 47.806, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A decisão reconhece a importância da artista na história da dança em Brasília, na formação de bailarinos e no fortalecimento da cultura local. “O legado de Gisèle Santoro deve ser perpetuado através de iniciativas que fomentem a dança em toda sua potência. Mais ainda, Gisèle nos inspira a transformar a capital do país na capital da dança”, declarou o subsecretário do Patrimônio Cultural do DF, Felipe Ramón. Em suas primeiras aulas no recém-batizado Centro de Dança Gisèle Santoro, bailarinos compartilham momentos e aprendizados vividos ao lado da artista, falecida em 9 de outubro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Formada na Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Gisèle chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e promoveu importantes iniciativas de música e dança. Após o golpe militar de 1964, o casal se exilou na França e depois na Alemanha, onde Gisèle integrou por sete anos o Teatro Municipal de Heidelberg. De volta ao Brasil em 1978, ela participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também fundou o Ballet de Câmara Gisèle Santoro e o Ballet de Brasília, escolas que marcaram a formação de bailarinos e professores ao longo de décadas. Além disso, organizou eventos de grande impacto, como a Mostra de Dança de Brasília e o Seminário Internacional de Dança. Luis Ruben Gonzalez, diretor artístico do Corpo de Baile do DF: "A Gisèle era nossa segunda mãe na dança, nos passou esse amor imenso pela arte. O que a gente é hoje e o que vai continuar sendo vem dela também" Novos talentos como herança O Centro de Dança Gisèle Santoro, vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), atua na formação de novos talentos, especialmente jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo aulas gratuitas no contraturno escolar pela Escola de Formação Bailarinos de Brasília. Em fevereiro deste ano, o espaço inaugurou o primeiro Corpo de Baile profissional do DF, composto por 16 bailarinos que se preparam para apresentar, em dezembro, o tradicional espetáculo O Quebra-Nozes. [LEIA_TAMBEM]O diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez, destacou que o equipamento público funciona de forma estratégica para a dança em Brasília, oferecendo estrutura adequada e acolhimento aos profissionais. “Todo mundo tem acesso a várias modalidades, não só balé clássico, com um piso de qualidade, salas climatizadas, camarins, banheiros, refeitório e toda a estrutura necessária para tantas horas de trabalho intenso no corpo, que é bom em todos os aspectos, inclusive o mental”, explicou. Ele também ressaltou a importância da herança deixada pela professora: “A Gisèle era nossa segunda mãe na dança, nos passou esse amor imenso pela arte. O que a gente é hoje e o que vai continuar sendo vem dela também. Eu cheguei em Brasília como convidado em 2003, ela me abraçou e me ajudou profissionalmente. Um dos grandes sonhos dela era ter um corpo de baile, e é um orgulho poder dirigir artisticamente esse projeto, onde ela tem muito protagonismo”. O bailarino Lucas Nascimento Moreira Pio Teixeira guarda boas recordações de Gisèle Santoro: "Com ela vi pela primeira vez profissionais de balé, quando eu tinha 8 anos" Para o bailarino Lucas Nascimento Moreira Pio Teixeira, 24 anos, a professora foi determinante para que a dança se tornasse profissão: “Ela foi a primeira professora que eu tive. Com ela vi pela primeira vez profissionais de balé, quando eu tinha 8 anos. Ela me mostrou que era o que eu queria e que essa porta poderia ser um trabalho, não só um hobby”. O bailarino Renato da Silva, 32, lembra da última vez que encontrou a mestra: “Um dos últimos pedidos dela ao governo foi a fundação de um corpo de baile no DF. Na última apresentação que fizemos, na Ermida Dom Bosco, a Gisèle estava lá e viu o corpo de baile acontecer. Acho mais que merecido o Centro levar o nome dela, porque ela é a figura mais alta da representação da dança na cidade. Brasília, Gisèle Santoro e a dança se unem, se fundem”, relatou.
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Projeto Circula Cultura se despede com apresentação em Sobradinho II
De quinta-feira (9) a sábado (11), Sobradinho II recebe a última edição do projeto Circula Cultura, iniciativa que leva arte, música e lazer à comunidade. O evento gratuito será realizado ao lado da administração regional e contará com uma programação variada, que inclui bazar, exposição de artesanato, gincanas, brinquedos infláveis e apresentações culturais de artistas do Distrito Federal. As atividades do Circula Cultura em Sobradinho II começam na quinta com uma programação especial voltada ao público infantil. Na sexta, o dia também será repleto de atrações culturais para as crianças, enquanto a noite terá shows de música ao vivo, feira de artesanato e bazar. No sábado, quando Sobradinho II celebra 36 anos, o Circula Cultura se soma às comemorações com mais apresentações musicais e estrutura completa para as famílias aproveitarem o evento. A partir desta quinta (9), Sobradinho II recebe a última edição do projeto Circula Cultura, que levará arte, música e lazer de graça à cidade | Foto: Divulgação/Secec-DF Sobre o Circula Cultura Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Acolher e com apoio da administração regional, o projeto tem como objetivo promover atividades culturais acessíveis e fortalecer o empreendedorismo criativo. O titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, destaca: “Ao levar arte e música para as diversas cidades do Distrito Federal, democratizamos o acesso à cultura, valorizamos os talentos locais e fomentamos o comércio e a economia criativa, comprovando que a arte realmente transforma vidas”. Confira abaixo a programação completa. Quinta-feira (9) | Público infantil · 8h – Início do evento, com exposições de artesanato, bazar, brinquedos infláveis e apresentação do DJ Galvão · 8h30 – Tia Sashá (20 min) · 10h – Tia Sashá (20 min) · 15h – Palhágico Chouchou (20 min) · 16h – Palhágico Chouchou (20 min) · 18h – Encerramento [LEIA_TAMBEM]Sexta-feira (10) | Apresentações musicais · 8h – Início do evento, com exposições de artesanato, bazar e apresentação do DJ Raul · 8h às 12h – Gincana · 9h – Bonde do Coringa · 15h – Artetude · 16h – Turma do Tonzinho · 19h – Resiliência Negra · 20h – Forró do Dengo · 21h – Stilo de Rua · 22h30 – Encerramento Sábado (11) | Apresentações musicais · 17h – Início do evento, com exposições de artesanato, bazar e apresentação do DJ Holl · 18h – Banda Ciméria · 19h – João Barone · 20h – Felipe Sales · 21h – Rafael Silva · 22h – Fael Castro · 23h – Hudson e Felipe · 0h30 – Encerramento Circula Cultura – Edição Sobradinho II · Data: 9, 10 e 11 de outubro · Local: Ao lado da Administração Regional de Sobradinho II · Entrada gratuita · Informações: Rede social do projeto *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Prazo para indicações ao Conselho de Cinema e Audiovisual do DF é prorrogado até 10 de outubro
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) prorrogou até 10 de outubro o prazo para recebimento de indicações de representantes da sociedade civil ao Conselho Consultivo de Cinema e Audiovisual do Distrito Federal (Conciavi-DF). A data limite inicial era 20 de setembro. Todas as demais condições do Edital nº 21/2025 permanecem inalteradas. Candidatos a uma das vagas do Conciavi-DF devem comprovar experiência mínima de dois anos na área escolhida, não podem ser servidores efetivos ou comissionados do GDF nem participar de outro conselho de deliberação coletiva | Foto: Divulgação/Secec-DF O chamamento público tem como objetivo compor o Conciavi-DF para o triênio 2025-2027. O conselho é um órgão colegiado, permanente e consultivo, vinculado à Secec-DF, com a função de ampliar a participação democrática da sociedade civil na formulação, desenvolvimento e monitoramento de políticas públicas para o audiovisual. Estão abertas vagas para representantes de diferentes áreas do setor, como cinema comunitário, cineclubismo, difusão e distribuição, internacionalização e cooperação internacional, jogos eletrônicos e novas mídias, pesquisa e memória, produção, realização e trabalhadores técnicos. Cada área contará com um titular e um suplente, além da formação de cadastro reserva. [LEIA_TAMBEM]As indicações podem ser feitas por segmentos organizados da sociedade civil — coletivos, associações, fóruns e grupos com atuação no audiovisual — ou por autoindicação. Os candidatos devem comprovar experiência mínima de dois anos na área escolhida, não podem ser servidores efetivos ou comissionados do Executivo local, nem participar de outro conselho de deliberação coletiva. A documentação exigida deve ser enviada por meio do sistema E-Protocolo do GDF. A análise das indicações será feita por comissão específica da Secec-DF, que avaliará critérios como experiência, representatividade e atuação em regiões de menor IDH, além de garantir diversidade de gênero. O resultado final será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa após a conclusão do processo seletivo. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival Brinca Brasília celebra a infância e a cultura popular no Guará
A Escola Técnica do Guará foi palco, entre os dias 17 e 19 de setembro, de uma celebração da infância e da cultura popular. Realizado em parceria pela Secretaria de Educação (SEEDF), pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e pelo Instituto Moviment-Ações, o Festival Brinca Brasília ofereceu aos estudantes da rede pública um espaço de aprendizado, diversão e convivência. Sob o tema Brincar É Coisa Séria, o festival reuniu 31 ações culturais, incluindo espetáculos literários, apresentações musicais e circenses, oficinas criativas, contação de histórias e experiências interativas. Ao longo dos três dias, o evento recebeu 2.800 estudantes das Coordenações Regionais de Ensino do Guará, Taguatinga e Recanto das Emas. Em três dias de evento, estudantes da rede pública participaram de oficinas e atividades lúdicas durante a 1ª edição do Brinca Brasília Festival | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa buscou promover o direito de brincar, reconhecendo a arte e a cultura como dimensões essenciais para o desenvolvimento humano. Em visita ao festival na última sexta-feira (19), a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou de atividades com os estudantes e celebrou o projeto. "Fico muito feliz com a parceria com o Festival Brincar Brasília, que nos lembra de algo fundamental: o brincar é coisa séria. Ao promovermos a interação e a ludicidade, estamos reforçando nosso compromisso com uma educação que vai além da sala de aula e que investe em habilidades essenciais para a vida, formando cidadãos mais criativos, colaborativos e felizes", afirmou a gestora. [LEIA_TAMBEM]Formação integral O festival foi estruturado para oferecer um ambiente lúdico e seguro, no qual as crianças pudessem se conectar com a cultura brasileira e interagir entre si, fortalecendo os laços comunitários. A proposta é valorizar o brincar não apenas como forma de desenvolvimento cognitivo, mas também como exercício afetivo e social indispensável para a formação integral. "Nós estamos muito felizes com o convite para participar deste evento. É uma iniciativa de suma importância para todas as crianças, porque o brincar é realmente coisa séria. É neste momento que a criança desenvolve a criatividade, suas habilidades sociais e também seu aspecto emocional e afetivo", destacou a coordenadora do bloco de alfabetização do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 do Guará, Clévia Amorim. Durante o festival, as crianças ganharam pipoca e algodão doce, além de assitirem a uma apresentação teatral de palhaçaria Parceria Segundo o Instituto Moviment-Ações, o projeto nasceu para atender à demanda do público infantil pelo direito ao jogo, à brincadeira e ao lúdico. A iniciativa se soma aos esforços do Governo do Distrito Federal em oferecer gratuitamente às crianças a oportunidade de contato com atividades da cultura popular. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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'Futuro Futuro' vence o Troféu Candango de melhor longa no 58º Festival de Brasília
O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao fim na noite deste sábado (20), após nove dias de programação intensa marcada pela celebração dos 60 anos da primeira Semana do Cinema Brasileiro, realizada em 1965. A edição de 2025 reuniu 80 filmes — entre curtas e longas — selecionados a partir de mais de 1,7 mil inscritos. Além do Cine Brasília, as exibições chegaram a Planaltina, Gama e Ceilândia, reafirmando o compromisso com a descentralização cultural e a acessibilidade, com sessões que incluíram audiodescrição, legendagem descritiva e Libras. Após nove dias de programação, acabou na noite deste sábado (20) o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro | Fotos: Divulgação/Secec-DF O grande vencedor O Troféu Candango de melhor longa-metragem da Mostra Competitiva foi entregue a Futuro Futuro, de Davi Pretto. O filme se passa em um futuro próximo no qual a inteligência artificial e uma nova síndrome neurológica impactam a vida de um homem de 40 anos que perdeu a memória. A narrativa explora como os avanços tecnológicos alteram a percepção da realidade e a vida em sociedade. A produção também conquistou os prêmios de melhor roteiro e de melhor montagem, assinada por Bruno Carboni. A entrega do prêmio foi feita pelo coordenador de Audiovisual da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Júnior Ribeiro, em nome do secretário Claudio Abrantes. “A entrega do Candango de melhor longa é um momento simbólico, porque representa o reconhecimento da força criativa do cinema brasileiro. O Festival de Brasília continua sendo um espaço de resistência e de projeção nacional e internacional da nossa produção audiovisual”, destacou Abrantes. A edição de 2025 reuniu 80 filmes selecionados a partir de mais de 1,7 mil inscritos Outros destaques A Mostra Competitiva premiou ainda Aqui Não Entra Luz, de Karol Maia, com Melhor Direção, e Quatro Meninas, de Karen Suzane, que recebeu o Prêmio Especial do Júri. Entre os intérpretes, Murilo Benício foi eleito Melhor Ator por Assalto à Brasileira, enquanto Dhara Lopes venceu como Melhor Atriz por Quatro Meninas. Nos prêmios técnicos, Corpo da Paz, de Torquato Joel, conquistou quatro troféus: edição de som, trilha sonora, direção de arte e fotografia. Na Mostra Brasília – Troféu Câmara Legislativa, o longa Maré Viva, Maré Morta, de Cláudia Daibert, foi o grande vencedor, levando o prêmio do júri oficial e o júri popular, além de categorias técnicas como edição de som. Entre os curtas, Rainha, de Raul de Lima, se destacou com os prêmios de melhor curta (júri oficial), montagem e trilha sonora. Premiações especiais Nas mostras paralelas, Uma Baleia Pode Ser Despedaçada Como uma Escola de Samba, de Marina Meliande e Felipe Bragança, venceu o prêmio da crítica internacional (Fipresci). O Prêmio de Temática Afirmativa foi para Adelina e a Felicidade Guerreira, de Milena Manfredini, enquanto Aqui Não Entra Luz recebeu o Prêmio Zózimo Bulbul de Melhor Longa. O Troféu Saruê, concedido pelo Correio Braziliense ao melhor “momento” do Festival, foi entregue ao cineasta José Eduardo Belmonte. O Prêmio Jean-Claude Bernardet do Júri Jovem UnB da Mostra Caleidoscópio foi para Atravessa Minha Carne, de Marcela Borela. O Prêmio Canal Brasil de Curtas ficou com Couraça, de Susan Kalik e Daniel Arcades. Já Sérgio Mamberti – Memórias do Brasil, de Evaldo Mocarzel, conquistou o Prêmio Marco Antônio Guimarães. Memória e renovação A edição também prestou homenagem a Fernanda Montenegro que, aos 95 anos, recebeu o Troféu Candango pelo conjunto da obra. A atriz, premiada na primeira edição do festival em 1965, enviou um vídeo emocionado de agradecimento. [LEIA_TAMBEM]Para a diretora do Festival, Sara Rocha, esta foi uma edição que conciliou tradição e inovação. “Celebrar os 60 anos do Festival de Brasília foi uma oportunidade de revisitar a nossa história e, ao mesmo tempo, apontar caminhos para o futuro. Tivemos uma programação diversa, com filmes potentes, debates e oficinas que reforçam o papel do festival como vitrine e espaço de formação para o cinema brasileiro”, afirmou. O festival encerrou-se com a exibição do longa A natureza das coisas invisíveis, dirigido por Rafaela Camelo. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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