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Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Simulado testa prontidão do DF para incidentes envolvendo o sistema penitenciário federal

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) coordenou, na noite dessa quarta-feira (10), mais uma edição do simulado integrado da operação Óbidos, protocolo distrital que regula a atuação conjunta de órgãos federais e distritais em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília. O treinamento ocorreu nas áreas adjacentes à Papuda e contou com o envolvimento direto de instituições do Sistema de Segurança Pública. A operação foi criada para ser acionada em cenários críticos, como amotinamentos, tentativas de fuga, resgates de internos, incêndios ou ações violentas associadas ao crime organizado, e estabelece um modelo de resposta rápida, coordenada e interinstitucional. A operação Óbidos foi criada para ser acionada em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, o exercício operacional permitiu avaliar com precisão o nível de prontidão das instituições. “O objetivo central é garantir que todos os envolvidos estejam perfeitamente alinhados caso uma crise real seja deflagrada. O simulado nos permite medir tempos, corrigir protocolos, ajustar procedimentos e, acima de tudo, fortalecer a cooperação entre os órgãos envolvidos”, destacou. Avelar reitera que a operação é um fator estratégico para a proteção do DF. “Quando treinamos juntos, mostramos que temos capacidade de resposta rápida, integrada e qualificada. Isso inibe a ação de grupos criminosos e reforça a segurança da população. O Distrito Federal investe em planejamento, articulação e inteligência para proteger seu território”, afirmou. Nesta edição do simulado, o foco recaiu sobre o eixo Mobilidade, que compreende a ocupação tática do terreno e o bloqueio de vias estaduais e federais para conter a circulação de possíveis criminosos e impedir rotas de fuga. As áreas impactadas (AIs) incluíram São Sebastião, o entorno do Complexo Prisional e trechos de rodovias estratégicas. A juíza Leila Cury, há 11 anos à frente da Vara de Execuções Penais do DF, esteve no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), de onde a operação foi monitorada e enfatizou: “Esta é uma operação que vem sendo coordenada pela SSP-DF, envolvendo as forças de segurança, e é importantíssima, porque diz respeito ao combate ao crime organizado. Essa união de todos os órgãos é fundamental para troca de informações e combate efetivo ao crime organizado”. Todo o monitoramento é feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) Treinamento para resposta real Coordenada pela SSP-DF, a operação teve participação das secretarias de Administração Penitenciária (Seape-DF) e de Saúde (SES-DF/Samu), das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e de instituições federais como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional. “O exercício reproduziu o acionamento inicial da crise pela Penitenciária Federal, como ocorreria em um incidente real. A integração entre os órgãos federais e distritais permitiu exercitar, de forma fiel ao ambiente real, as ações que seriam necessárias em um episódio de elevada complexidade”, ressaltou o subsecretário de Operações Integradas, coronel Carlos Melo. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, simulados como este são fundamentais para validar protocolos, ajustar fluxos de comunicação e garantir que todas as instituições atuem de forma integrada e coordenada. “Dessa forma, asseguramos que o DF esteja preparado para enfrentar cenários críticos com mais eficiência.” Para o chefe da Divisão de Segurança e Disciplina da Penitenciária Federal em Brasília, Enoque de Oliveira, a ação mostrou a efetividade da atuação integrada: “O DF está preparado para coibir situação ou eventualidade que ocorra na Penitenciária Federal de Brasília”. O nome faz referência à cidade fortificada portuguesa de Óbidos — analogia às muralhas que circundam a Penitenciária Federal em Brasília. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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DF apresenta práticas de referência no enfrentamento ao feminicídio em evento no Espírito Santo

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) participou do XV Encontro Nacional da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Copevid). O evento, em formato híbrido, reuniu membros do Ministério Público brasileiro e instituições do sistema de justiça para dois dias de debates, reflexões e alinhamentos estratégicos voltados ao enfrentamento das violências de gênero. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal participou do XV Encontro Nacional da Copevid | Foto: Divulgação/SSP-DF A SSP-DF foi a única secretaria convidada a participar, sendo representada pelo coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), Marcelo Zago, que apresentou a palestra “Do dado à ação: estratégias de enfrentamento ao feminicídio no DF e o efeito copycat”. Ele destacou o papel pioneiro do Distrito Federal na análise qualificada de feminicídios consumados e tentados, além do uso de dados criminais, judiciais e periciais como base para decisões estratégicas. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a presença da SSP-DF em fóruns nacionais reforça o compromisso da pasta com políticas públicas fundamentadas em evidências e articuladas entre os diversos órgãos do sistema. “O enfrentamento à violência contra a mulher exige preparo técnico, sensibilidade institucional e decisões rápidas. A participação da CTMHF em espaços como este reafirma nosso compromisso de liderar, em âmbito nacional, uma agenda de proteção baseada em dados, integração e responsabilidade pública”, destacou. [LEIA_TAMBEM]De acordo com Zago, o uso rigoroso de dados criminais, judiciais e periciais é essencial para identificar padrões, antecipar riscos e subsidiar políticas públicas eficazes de prevenção ao feminicídio. “Com o estudo ‘Violência Imitada? Evidências Preliminares do Efeito Copycat no DF (2015–2025)’, demonstramos que a divulgação de casos deve ser acompanhada de cuidado técnico e contextualização, sob pena de incentivar comportamentos imitativos. Por isso, defendemos uma divulgação consciente, que combine transparência e responsabilidade, informando não apenas os fatos, mas também os riscos e os caminhos institucionais de proteção”, explicou. A Copevid integra o Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH), do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), reunindo representantes dos ministérios públicos estaduais, Federal, Militar, do Trabalho e do Distrito Federal e Territórios. Ao longo de 12 anos de atuação, tem contribuído para o aperfeiçoamento das políticas públicas nacionais e para a atuação coordenada no enfrentamento à violência doméstica e familiar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Escolas de gestão compartilhada do Distrito Federal passam a integrar projeto Jovem Eleitor

Em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), escolas de gestão compartilhada passam a integrar o projeto Jovem Eleitor. Nessa quarta-feira (12), 139 alunos do Centro Educacional 01 (CED 01) da Estrutural participaram da primeira atividade conjunta do programa. Destes, 112 realizaram o alistamento eleitoral, tornando-se aptos a votar já nas próximas eleições. Os estudantes utilizaram a infraestrutura da nova Central de Atendimento ao Eleitor do TRE-DF, inaugurada recentemente, e tiveram uma experiência completa sobre democracia, tecnologia e participação social. Nessa quarta (12), alunos do CED 01 da Estrutural participaram da primeira atividade conjunta do projeto Jovem Eleitor | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a parceria é um marco na formação cidadã. “Garantir que nossos jovens tenham acesso à informação, à cidadania e ao pleno exercício de seus direitos é também uma forma de protegê-los. Proporcionar dignidade é oferecer oportunidades, e este projeto é exatamente sobre isso: abrir caminhos para que cada estudante compreenda seu papel e sua potência na construção do futuro. Além disso, iniciar esse projeto pelo CED 01 da Estrutural, que foi a primeira escola a fazer parte do programa de escolas compartilhadas, é muito significativo.” Durante a visita, os jovens acompanharam palestras e demonstrações das urnas eletrônicas, além de percorrerem o Centro de Memória da Corte Eleitoral. O conteúdo abordou temas como segurança e auditabilidade do processo de votação, transparência, história das eleições e a importância do voto consciente. Especialistas do tribunal conduziram as atividades. “A presença dos nossos estudantes no TRE-DF representa muito mais do que o alistamento eleitoral. É a oportunidade de vivenciarem, na prática, os valores da cidadania, da responsabilidade e da participação democrática. Quando abrimos as portas, mostramos a esses jovens que eles têm voz, têm direitos e podem decidir os rumos da sociedade em que vivem. Essa parceria fortalece nossa missão de formar cidadãos conscientes, críticos e protagonistas do próprio futuro”, afirma o subsecretário de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro. Em visita ao TRE-DF, os jovens acompanharam palestras e demonstrações das urnas eletrônicas, além de percorrerem o Centro de Memória da Corte Eleitoral O programa permite que jovens com 15 anos solicitem o título de eleitor. Após a devida análise e aprovação da Justiça Eleitoral, a solicitação será efetivada, sendo o voto facultativo somente quando o eleitor completar 16 anos. Para a diretora da escola, Vanessa Nogueira, a ação foi fundamental para a formação cidadã dos alunos. [LEIA_TAMBEM]“Estamos inseridos em um contexto de vulnerabilidade social e, por isso, proporcionar aos nossos estudantes a oportunidade de conhecer um órgão tão relevante é algo muito significativo. Eles puderam sair da nossa comunidade e vislumbrar as infinitas possibilidades que têm pela frente. Os estudantes participaram de palestras, painéis interativos e até de uma simulação de eleição com candidatos fictícios criados por eles, o que ampliou seu conhecimento sobre a importância do voto e da participação democrática — especialmente neste mês, em que muitos estão realizando o Enem e refletindo sobre seus futuros.” Para a professora que acompanhou os estudantes durante a visita, Fernanda Marques, a experiência proporcionou uma visão clara sobre o funcionamento da Justiça Eleitoral. “Fomos recebidos por servidores que apresentaram as principais atividades do órgão e destacaram a importância do voto como instrumento de cidadania. Os profissionais ressaltaram o compromisso do TRE com a transparência e a segurança do processo eleitoral, além de incentivar os jovens a participarem ativamente da vida política do país”, conclui. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Mais de 300 celulares recuperados são devolvidos aos proprietários no DF

A quarta edição da Operação Rastreamento Final, realizada nesta terça-feira (11), resultou na devolução de 313 celulares recuperados a seus legítimos proprietários. A ação é coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) — a entrega aos proprietários foi realizada no auditório do edifício-sede da Delegacia-Geral. Os aparelhos foram localizados com o apoio de tecnologias de rastreamento e cruzamento de dados. “A devolução desses aparelhos demonstra a importância da tecnologia para nos ajudar a solucionar crimes. Cada aparelho devolvido reforça o compromisso da nossa gestão com o cuidado com a população, por meio de respostas rápidas e eficientes que unem tecnologia e inteligência da Polícia Civil em prol dos cidadãos”, comentou a vice-governadora Celina Leão. Operação Rastreamento Final devolveu 313 celulares roubados a seus legítimos proprietários, neste terça (11) | Fotos: Divulgação/PCDF Desde a primeira edição da ação, em outubro de 2024, um total de 1.062 aparelhos foram restituídos (contando com as devoluções desta terça). As entregas também são realizadas no dia a dia, com a identificação dos proprietários feita pelas delegacias de área, independentemente da realização da Operação Rastreamento. Para que o celular possa voltar para as mãos do dono, é fundamental registrar a ocorrência na delegacia mais próxima ou por meio da Delegacia Eletrônica. A população também pode contribuir com investigações por meio do 197 — o sigilo é resguardado. Desde 2023, 14 mil celulares foram recuperados. [LEIA_TAMBEM]“A devolução dos aparelhos é uma vitória para as famílias e demonstra a eficiência do trabalho integrado das forças de segurança. A Secretaria de Segurança Pública está realizando uma campanha informativa nas redes sociais para alertar a população sobre a importância de exigir nota fiscal, consultar o IMEI e não comprar celulares de origem suspeita. Quando alguém compra um aparelho roubado, está financiando o crime. Segurança pública se constrói com ação do Estado e consciência coletiva. Ou seja, esta é uma responsabilidade compartilhada”, ressaltou o titular da pasta, Sandro Avelar. Para ampliar a prevenção e a segurança na compra de aparelhos, a PCDF disponibiliza o serviço Consulta Imei, que permite verificar se há registro de furto ou roubo antes da compra. Para que o celular possa voltar para as mãos do dono, é fundamental registrar a ocorrência na delegacia mais próxima ou por meio da Delegacia Eletrônica O delegado-geral da PCDF, José Werick, ressalta que a operação é fundamental. “Essa ação vai além da simples devolução de um bem material. Cada celular restituído representa a recuperação de parte da vida do cidadão. Seus dados, suas informações, suas lembranças… É devolver dignidade às pessoas. Todas as delegacias do Distrito Federal estão empenhadas neste trabalho, e hoje vemos o resultado concreto desse esforço coletivo.” Morador do Gama, Henrique Moreira de Lima relatou emoção ao recuperar o aparelho levado há um ano, enquanto trabalhava com caminhão-pipa. “Eu me senti acolhido. Muita gente critica a polícia, mas aqui fui bem tratado e vi o esforço para devolver o que é da gente. Hoje estou feliz em receber meu celular de volta.” Outra beneficiada, Josenita Pedro Santos destacou a importância de registrar a ocorrência no momento do furto. “Eu nem imaginava que ia receber meu celular de volta. Já tinha um ano. Fiquei feliz quando me avisaram. Se eu não tivesse feito a ocorrência, não teria como encontrar.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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GDF promove encontro com lideranças religiosas para fortalecer ações de enfrentamento à violência contra a mulher

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) promove, nesta quarta-feira (29), a partir das 19h, o encontro formativo Aliança Protetiva, no Recanto das Emas. O evento reunirá cerca de 70 lideranças religiosas e sociais, além de representantes de órgãos públicos, em um espaço de diálogo, escuta e integração voltado ao enfrentamento da violência contra a mulher. A ação é realizada por meio da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec) e integra o programa Segurança Integral, política estruturante do Governo do Distrito Federal (GDF) que prioriza o fortalecimento das redes de prevenção e o engajamento social na construção de comunidades mais seguras. Encontro reunirá cerca de 70 lideranças religiosas e sociais em um espaço de diálogo voltado ao enfrentamento da violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o evento simboliza a atuação integrada e humana da pasta no combate à violência de gênero. “A segurança pública precisa estar onde as pessoas estão. Ao unir instituições religiosas, lideranças sociais e forças de segurança, reforçamos que a prevenção começa com o diálogo e com a escuta. A Aliança Protetiva é um exemplo de como a fé, o acolhimento e a ação coordenada podem salvar vidas e romper ciclos de violência”, afirma. A Aliança Protetiva tem como objetivo fortalecer os vínculos de confiança entre Estado e comunidade, consolidando um movimento de mobilização social em defesa da vida e da dignidade das mulheres A programação inclui palestras que abordam o tema sob diferentes perspectivas, com foco no olhar técnico da segurança pública e na importância da participação popular no atendimento às vítimas de violência. Abrindo o ciclo de palestras, o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), Marcelo Zago Gomes Ferreira, apresentará o painel “Quando os dados contam histórias: O olhar da Câmara Técnica sobre a prevenção da violência letal contra mulheres”. Ele trará análises sobre os indicadores criminais e o impacto das políticas públicas voltadas à redução dos casos de feminicídio no Distrito Federal. Na sequência, a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira Rozal, conduzirá a palestra “A relevância da participação social no enfrentamento à violência contra a mulher”, destacando o protagonismo das lideranças religiosas e comunitárias. “A Aliança Protetiva é uma iniciativa que amplia o olhar da segurança pública, reconhecendo a força que as lideranças comunitárias e religiosas têm na proteção das mulheres. Quando todos compreendem seu papel nesse enfrentamento, a resposta da rede se torna mais ágil, humana e eficaz”, ressalta. A agente de polícia Fernanda Gláucia de Moura Melo, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam I), abordará o tema “Atendimento policial especializado e proteção às mulheres vítimas de violência”, compartilhando experiências práticas sobre a importância da escuta qualificada e da atuação integrada com a rede de proteção. [LEIA_TAMBEM]Encerrando o ciclo formativo, a tenente-coronel Renata Cardoso, coordenadora do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid/PMDF), apresentará o trabalho desenvolvido pela Polícia Militar do Distrito Federal no acompanhamento de vítimas e agressores, reforçando o papel da corporação na prevenção e na proteção das mulheres. Proteção e mobilização A Aliança Protetiva tem como objetivo fortalecer os vínculos de confiança entre Estado e comunidade, consolidando um movimento de mobilização social em defesa da vida e da dignidade das mulheres. O modelo formativo prevê que cada região administrativa receba um encontro adaptado à sua realidade local, valorizando as lideranças que já atuam como agentes de transformação dentro das comunidades. “O diálogo com a sociedade é fundamental para a política Segurança Integral”, conclui o secretário Sandro Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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CEF 14 de Taguatinga aprova implantação do modelo de gestão compartilhada de ensino

A comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e Educação (SEEDF). O resultado obteve 79,01% de aprovação entre pais, estudantes, professores e servidores. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo. A iniciativa, instituída em 2019, tem como foco oferecer educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, promovendo a cultura de paz e o fortalecimento dos vínculos comunitários. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo cívico-militar | Fotos: Divulgação/SEEDF O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou o apoio do Governo do Distrito Federal e o compromisso de ampliar o programa. “A gestão compartilhada é uma das políticas mais transformadoras do nosso governo porque une o que há de mais essencial: segurança, educação e oportunidade. Compartilho com o governador Ibaneis o entendimento de que investir na escola é investir no futuro”, afirmou. Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o resultado reforça a confiança da comunidade no projeto. “Levamos esse modelo para regiões de maior vulnerabilidade social, onde o mapa da violência apontava altos índices de criminalidade. Quando a segurança pública entra como parceira da educação, o cenário muda. As escolas tornam-se espaços de convivência, disciplina e oportunidades, o que faz diferença real na vida dos jovens”, ressaltou. Atualmente, as escolas de gestão compartilhada contam com o apoio de equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que atuam de forma integrada com os educadores. Além da disciplina e do fortalecimento dos valores cívicos, as unidades promovem atividades esportivas, culturais e musicais, reforçando a formação integral dos estudantes. Entre as 15 escolas que integram o projeto há mais tempo, três figuram entre os melhores desempenhos da rede pública no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): o CEF 1 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo Atualmente, cerca de 28 mil alunos estudam em unidades que adotam o modelo de gestão compartilhada. São elas: · Centro Educacional 3, de Sobradinho · Centro Educacional 1, da Estrutural · Centro Educacional 7, da Ceilândia · Centro Educacional 308, do Recanto das Emas · Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia · Centro Educacional 1, do Itapoã · Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante · Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II [LEIA_TAMBEM]· Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá · Centro Educacional 2, de Brazlândia · Centro Educacional 416, de Santa Maria · Centro de Ensino Fundamental 5, do Gama · Centro de Ensino Fundamental 507, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 1, do Lago Norte · Centro de Ensino Médio 1, do Riacho Fundo · Centro de Ensino Fundamental 16, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 17, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 12, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 427, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, do Guará · Centro Educacional Myriam Ervilha, de Água Quente · Centro de Ensino Fundamental 103, de Santa Maria *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) 

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Projeto forma jovens multiplicadores da cultura de paz e prevenção à violência em Taguatinga

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), realiza nesta segunda (20) e na terça-feira (21), no Teatro do Sesi de Taguatinga, a 5ª edição do Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã, voltada a estudantes de Brazlândia. Última edição do projeto, realizada no Recanto das Emas em setembro, reuniu 540 jovens | Foto: Divulgação/SSP-DF O evento reunirá cerca de 480 adolescentes do ensino médio de escolas públicas da região e tem como objetivo formar multiplicadores da cultura de paz e da cidadania, fortalecendo a prevenção à violência por meio da educação e do protagonismo juvenil. A programação inclui palestras, oficinas, apresentações culturais e dinâmicas educativas sobre temas como bullying, cyberbullying, violência no namoro, violência sexual infantojuvenil, convivência saudável e uso responsável das redes sociais. A edição contará com palestras de representantes da Polícia Federal, das polícias Civil e Militar (PCDF e PMDF) e da própria SSP-DF. [LEIA_TAMBEM]Desde o início de 2025, o programa já capacitou 1.220 estudantes em diferentes regiões do Distrito Federal, consolidando-se como uma iniciativa de referência na promoção da cultura de paz e da prevenção à criminalidade nas escolas públicas. A ação integra o eixo Escola Mais Segura, do Programa Segurança Integral – DF Mais Seguro, reafirmando o compromisso da SSP-DF com uma abordagem preventiva, educativa e participativa na construção de comunidades mais seguras. 5ª Edição do Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã · Data: 20 e 21 de outubro · Horário: 14h · Local: Teatro do Sesi de Taguatinga (QNF 24, Taguatinga Norte) · Público: Estudantes de Brazlândia

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Com 94% dos casos solucionados, DF mantém alto índice de localização de pessoas desaparecidas em 2025

O Distrito Federal mantém um dos maiores percentuais de localização de pessoas desaparecidas do país, com 94% dos casos solucionados entre janeiro e setembro de 2025, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Em 2024, o índice anual havia alcançado 98%, consolidando o DF como referência nacional no enfrentamento a esse tipo de ocorrência. “A forma como a família age nas primeiras horas pode definir o desfecho do caso. Por isso, pedimos que o registro seja feito imediatamente e da maneira mais completa possível. Não espere 24 horas”, orienta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O Distrito Federal solucionou 94% dos casos de desaparecimento entre janeiro e setembro de 2025 | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O resultado decorre de uma rede de atenção humanizada e de uma política pública integrada, que reúne tecnologia, agilidade e suporte às famílias desde os primeiros momentos após o desaparecimento. Ainda assim, o desafio persiste: apenas 42% dos casos são registrados nas primeiras 24 horas, período considerado decisivo para o sucesso das buscas. “O percentual de localização acima de 90% é resultado de um trabalho integrado e de uma política pública sólida, que coloca cada vida como prioridade. O programa de desaparecidos demonstra que, com união e comprometimento, é possível transformar dor em reencontros e esperança. Por trás de cada número está uma história, uma família e uma vida reencontrada”, reforça a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Para o secretário-executivo institucional de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Vieira, os números mostram a importância das ações conjuntas entre o poder público e a sociedade civil. “Essa parceria vem garantindo avanços no enfrentamento ao desaparecimento de pessoas no DF. Com tecnologia, acolhimento e prevenção, não tenho dúvida de que vamos garantir respostas cada vez mais rápidas e humanizadas às famílias que vivem essa dor.” A SSP-DF reforça que não é necessário aguardar 24 horas para comunicar um desaparecimento Primeiras horas são decisivas A SSP-DF reforça que não é necessário aguardar 24 horas para comunicar um desaparecimento. Assim que a ausência repentina de uma pessoa for percebida, independentemente da idade, o familiar ou responsável deve ligar para o 190 ou procurar a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência, que também pode ser feito pela Delegacia Eletrônica. No registro, é essencial incluir o máximo de informações possíveis, como foto recente, características físicas, roupas usadas no momento do desaparecimento, condições médicas ou emocionais e o último local onde a pessoa foi vista. O detalhamento do relato contribui diretamente para as chances de localização rápida. Dados e perfil dos casos Entre janeiro e setembro de 2025, foram registrados 1.666 desaparecimentos, com 1.573 pessoas localizadas. O tempo médio para registro foi de 93 horas e 20 minutos, e 42% das ocorrências ocorreram nas primeiras 24 horas. O perfil das vítimas mostra que 64% são homens e 36% mulheres; 43% têm entre 30 e 59 anos, e 24% são menores de idade. As regiões administrativas com maior número absoluto de casos são Ceilândia, Planaltina, Brasília e Samambaia. Já os dias de maior incidência são sexta-feira (17%), sábado (17%) e domingo (14%). A taxa de sucesso na localização de desaparecidos decorre de uma rede de atenção humanizada e de uma política pública integrada, que reúne tecnologia, agilidade e suporte às famílias | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Divulgação responsável e segurança digital A SSP-DF alerta que a divulgação de fotos e informações nas redes sociais deve ser feita com responsabilidade e sempre em alinhamento com as autoridades policiais. A publicação de dados, como imagens e contatos, deve ocorrer por meio do perfil oficial @desaparecidos_df, administrado pela Subsecretaria de Integração em Políticas de Segurança Pública (Subisp) da SSP-DF, responsável pela divulgação padronizada dos templates de pessoas desaparecidas e localizadas. “O compartilhamento de telefones pessoais da vítima ou de familiares não é recomendado, a fim de evitar golpes e preservar a segurança. É fundamental que a família e amigos divulguem informações em conformidade com as autoridades policiais, para que não se tornem vítimas de chantagens e extorsões”, destaca o subsecretário de Integração em Políticas de Segurança Pública, Jasiel Fernandes. Entre as iniciativas de destaque estão a Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas e o Protocolo Sinal de Busca Imediata, que compartilha em poucos minutos a imagem do desaparecido com mais de 30 órgãos do DF e de outros estados, ampliando as chances de localização. Destacam-se ainda o trabalho investigativo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Procedimento Operacional Padrão (POP) para tratamento de pessoas desaparecidas, executado pelas delegacias e pelos institutos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), como o IPDNA, IML, II e IC. [LEIA_TAMBEM]Comunicação do reencontro Quando a pessoa é localizada, seja por contato direto com a família ou por ação das forças de segurança, é fundamental informar à autoridade policial para que o boletim seja atualizado. Essa comunicação encerra formalmente a ocorrência, evita duplicidade de esforços e melhora a qualidade dos dados sobre desaparecimentos no DF. A informação da localização também é publicada pelo perfil institucional no Instagram. “Estamos promovendo uma política pública humanizada e integrada, que inclui desde ações preventivas até o apoio jurídico e psicológico às famílias. Mas essa atuação só é efetiva quando há registro imediato e colaboração com os órgãos oficiais”, completa Fernandes. Rede humanizada e tecnologia O Distrito Federal se destaca pelo modelo de gestão baseado em integração, tecnologia e acolhimento às famílias. Entre as principais iniciativas estão: • A Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas, que oferece suporte jurídico e psicológico aos familiares; • O Protocolo Sinal de Busca Imediata, que aciona automaticamente mais de 30 órgãos públicos logo após o registro do boletim de ocorrência; • O perfil oficial @desaparecidos_df, que padroniza e divulga os templates de desaparecimentos e localização, mobilizando a sociedade e ampliando o alcance das informações, sem configurar cadastro oficial. “Esse conjunto de ações e o engajamento da sociedade fazem com que o DF avance na consolidação de uma política pública sólida, tecnológica e humanizada, reafirmando o compromisso da SSP-DF com a proteção da vida e a busca ativa de cada pessoa desaparecida”, ressalta Sandro Avelar. O DF participou da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, em agosto | Foto: Divulgação/SSP-DF Campanha Nacional Em agosto, o DF participou da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A Polícia Civil do DF (PCDF), por meio do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), realizou a coleta do material. Com esse material, os peritos podem realizar o exame de DNA para inclusão dos dados no banco de perfis genéticos do IPDNA/PCDF e no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). As amostras permitem o cruzamento de dados entre pessoas vivas e pessoas falecidas não identificadas. Neste ano, 56 familiares de pessoas desaparecidas doaram amostras biológicas (DNA), correspondendo a 42 famílias vinculadas às coletas. “Considerando que houve campanhas em 2021, 2024 e 2025, e levando em conta o número de ocorrências policiais de desaparecimento de pessoas no DF, as coletas realizadas durante a campanha de 2025 ficaram dentro do estimado”, ressalta o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira. Banco de dados O material colhido é exclusivo para fins de localização de pessoas desaparecidas e não é compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa, como a criminal. “As campanhas de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas são fundamentais para divulgar o tema e mobilizar familiares, instituições, sociedade e mídia. Mas é importante ressaltar que as coletas de material genético são rotineiras e podem ser feitas normalmente, independentemente das campanhas, de segunda a sexta-feira, no próprio instituto”, completa o diretor. O material colhido é exclusivo para fins de localização de pessoas desaparecidas e não é compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa | Foto: Divulgação/SSP-DF Para agendar a coleta, os familiares devem registrar a ocorrência de desaparecimento em uma delegacia de polícia. A própria unidade poderá realizar o agendamento no IPDNA. Canais para agendamento • Telefones: (61) 3207-4365 / 4367 • Celular / WhatsApp: (61) 98253-8016 • E-mail: ipdna-desaparecidos@pcdf.df.gov.br “No Distrito Federal, cada reencontro representa mais do que um dado estatístico — é a prova de que a integração entre tecnologia, sensibilidade e compromisso público pode transformar dor em reencontro e esperança em política de Estado", conclui Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Eficiência de programas de proteção a mulheres resulta em 38 prisões neste ano, no DF

A atuação integrada da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) na proteção de mulheres em situação de violência doméstica tem alcançado resultados expressivos. Somente em 2025, 38 agressores monitorados pelos programas de proteção da pasta foram presos, sendo três somente no mês de outubro, após violarem as áreas de exclusão determinadas pelo Judiciário. "Os resultados alcançados pelos programas de proteção da SSP-DF em conjunto com as nossas forças de segurança são a prova do nosso compromisso com a proteção e a dignidade das mulheres do Distrito Federal. Cada uma das 38 prisões efetuadas em 2025 representa uma vida protegida e a reafirmação de que a violência doméstica não será tolerada em nossa cidade. Seguiremos investindo na integração e no aprimoramento dessas ações, pois a proteção das nossas mulheres é prioridade para o Governo do Distrito Federal”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, em 2021, mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas | Fotos: Divulgação/SSP-DF As prisões resultaram de um trabalho integrado entre a SSP-DF e a Polícia Militar (PMDF), por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Os agressores foram localizados e detidos imediatamente após o descumprimento das medidas protetivas. “Só neste mês foram três prisões efetuadas, e nenhuma mulher atendida pelos nossos programas foi novamente vítima de violência enquanto assistida. Esses dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que têm como foco preservar a integridade e a vida dessas mulheres. Esta é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Monitoramento simultâneo O programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completará, em 2026, cinco anos de funcionamento. O sistema utiliza tecnologia de georreferenciamento para rastrear simultaneamente vítimas e agressores com Medida Protetiva de Urgência (MPU). [LEIA_TAMBEM]Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas por descumprimento de medidas judiciais, tanto pelo Viva Flor quanto pelo Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP). Nenhuma das mulheres acompanhadas pelos programas da SSP-DF teve a integridade física violada durante o acompanhamento. “O monitoramento contínuo, sete dias por semana e 24 horas por dia, nos permite antecipar riscos e agir de forma preventiva — impedindo a aproximação do agressor e, quando necessário, efetuando a prisão”, explica o subsecretário de Operações Integradas, Carlos Eduardo Melo. A iniciativa integra o Programa Segurança Integral, eixo estruturante da política pública de segurança do DF, e se conecta diretamente ao Eixo 5 – Mulher Mais Segura, voltado ao enfrentamento da violência de gênero. Tecnologia O sistema de proteção conta com monitoramento em tempo real, realizado por meio de tornozeleiras eletrônicas instaladas nos agressores e dispositivos de alerta entregues às vítimas, que podem ser acionados a qualquer momento em caso de perigo. No Viva Flor, um dispositivo ou aplicativo é disponibilizado para as vítimas nas delegacias. Em 2024, a estrutura operacional foi aprimorada com a inauguração da nova sala de operações da DMPP, ampliando o número de estações de monitoramento e garantindo a presença mínima de nove servidores por plantão. A nova sala de operações da DMPP ampliou o número de estações de monitoramento e garantiu a presença mínima de nove servidores por plantão Outro avanço importante foi a criação de um chat direto entre vítimas e a central de monitoramento, que permite o envio de mensagens, áudios e fotos em tempo real — otimizando o atendimento e a resposta das equipes. “A ampliação da infraestrutura e dos canais de comunicação tem sido fundamental para aumentar a eficiência das nossas ações”, explica a diretora da DMPP, Andrea Boanova. “Mesmo com a medida protetiva em vigor, alguns agressores ainda tentam violá-la. Nosso trabalho é garantir que, quando isso ocorra, a resposta do Estado seja imediata.” Como funciona A proteção é oferecida a mulheres com Medida Protetiva de Urgência em vigor, mediante decisão judicial e aceite da vítima. O monitoramento abrange todo o território do Distrito Federal. O Dispositivo de Proteção à Pessoa é indicado pelo juiz. Nesse caso, a vítima recebe um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor. O sistema identifica automaticamente aproximações indevidas e aciona as forças de segurança para uma resposta rápida. Mulheres monitoradas pelo DPP recebem um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor; em caso de aproximação indevida, as forças de segurança são acionadas Já o Viva Flor permite acionar a central caso a mulher perceba qualquer ameaça. Inicialmente, funcionava como um aplicativo instalado no celular da vítima; em 2021, passou a ser disponibilizado também por meio de um dispositivo similar a um celular. Atualmente, os dois formatos são oferecidos às mulheres com MPU concedida pelo Judiciário. A base do Viva Flor é a tecnologia: com o aplicativo instalado ou com o dispositivo eletrônico, a mulher assistida pode acionar a PMDF com apenas um toque. O alerta chega diretamente ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) ou ao Copom, que presta atendimento imediato, inclusive com a atuação do Copom Mulher, instituído no ano passado. Desde sua criação, em 2018, o Viva Flor foi expandido para Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria e Brazlândia. O projeto já funcionava em caráter piloto nas delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam) localizadas na Asa Sul e em Ceilândia, além da indicação pelo Judiciário. O Viva Flor permite acionar a PMDF com apenas um toque, seja por meio de um aplicativo, seja com a ajuda de um dispositivo entregue à vítima A entrega do dispositivo em delegacias ocorre sem prejuízo do requerimento das medidas protetivas e do encaminhamento para apreciação do Judiciário, em casos específicos como tentativas de feminicídio, descumprimento de medidas protetivas ou, excepcionalmente, quando houver indicação de risco à vítima. Ao ser acionado, o atendimento ganha prioridade e uma viatura é enviada de imediato, garantindo a proteção da vítima. “Se o celular não for compatível para a instalação do aplicativo, a secretaria fornece um dispositivo móvel, que garante prioridade máxima de atendimento pela Polícia Militar. Essa descentralização é fundamental”, detalhou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Oficina de gestão financeira encerra ciclo do programa Movimento Vida 360

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realizará, na próxima quinta-feira (16), a última edição da Oficina de Gestão Financeira do programa Movimento Vida 360. A formação será realizada no Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), a partir das 8h30. As inscrições terminam nesta terça (14). Desenvolvida em parceria com a B2 Planejamento Financeiro e a N Produções, a oficina tem como foco a inteligência financeira, reconhecendo que o equilíbrio nas finanças pessoais está diretamente ligado à saúde mental e à qualidade de vida. A programação combina uma palestra motivacional e educativa, seguida de atendimentos individuais e personalizados para os servidores. Arte: SSP-DF “A valorização dos profissionais da segurança pública também passa por ações que fortalecem a mente e a vida pessoal. Cuidar do servidor é cuidar de quem cuida da população. Quando oferecemos ferramentas de planejamento financeiro, promovemos autonomia, equilíbrio e uma vida mais saudável dentro e fora do trabalho”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Panorama Desde o início do ciclo, o Movimento Vida 360 percorreu diferentes instituições do Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal, levando a Oficina de Gestão Financeira para servidores do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Polícia Civil (PCDF), Polícia Militar (PMDF), Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), Detran-DF e da própria SSP-DF. Cerca de 170 atendimentos individuais já foram realizados. Os temas mais procurados pelos participantes foram aposentadoria tranquila, investimentos e quitação de dívidas. Financiamento imobiliário também esteve entre as principais demandas. O subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marco Leôncio, destaca o caráter transformador da iniciativa dentro da política de cuidado com o servidor: “O Movimento Vida 360 vem consolidando uma nova cultura dentro da segurança pública, em que o servidor é visto de forma integral. A gestão financeira é um dos pilares desse cuidado, porque proporciona planejamento e qualidade de vida. Encerrar este ciclo com tanto engajamento é um reflexo do compromisso da SSP-DF com a valorização das pessoas”. [LEIA_TAMBEM]O servidor Rodrigo de Castro irá participar do encontro. “Assim que vi o convite, fiz questão de me inscrever. Muitas vezes falamos em segurança apenas no sentido do trabalho, mas a segurança financeira também é fundamental para termos tranquilidade e equilíbrio. A oficina nos ajuda a repensar hábitos e enxergar o dinheiro de forma mais consciente, o que reflete diretamente na nossa saúde mental e na qualidade de vida”. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Com modelo aprovado por pais, alunos e professores, DF terá mais 25 escolas cívico-militares

O governador Ibaneis Rocha anunciou que a rede pública de ensino contará com mais 25 escolas cívico-militares no Distrito Federal. Atualmente, há 25 em pleno funcionamento, e a previsão de dobrar essa modalidade de ensino veio após os altos índices de aprovação entre pais, alunos, professores e servidores. “É um orgulho muito grande ver essa parceria entre Educação e Segurança dando certo. Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando. É uma prova de que esse modelo, que muitos criticaram, é exitoso e serve de exemplo para todo o país”, afirmou Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha elogiou a gestão compartilhada em visita ao Centro Educacional 1 da Estrutural: "Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As escolas de gestão compartilhada registraram avaliação positiva superior a 80% entre a comunidade escolar. Nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% — o mais alto foi obtido pelo Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga. As avaliações provêm das consultas públicas previstas na Lei de Gestão Democrática da Educação do DF, das quais debatem e votam uma média de 300 pessoas, entre professores, pais de alunos, servidores da escola e estudantes com mais de 13 anos. Cada audiência é registrada em uma ata, que pode ser acessada em cartório, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da unidade de ensino ou, ainda, por meio das ouvidorias das secretarias de Educação ou Segurança. Na Estrutural, onde os índices de criminalidade eram historicamente altos, a implementação da gestão compartilhada no Centro Educacional 1 (CED 1) mudou a realidade do ambiente escolar. “Nossa escola está em uma área de alta vulnerabilidade social, e esse modelo de gestão compartilhada com a Polícia Militar fez toda a diferença. A unidade está 100% pacificada, e os estudantes agora têm acesso a oportunidades que antes eram impossíveis, como a entrada na universidade”, destacou a diretora, Vanessa Nogueira.   Instituída em 2019 com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é oferecida em áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Antes da implantação, o projeto é apresentado à comunidade em consulta pública. “Aqui na Estrutural havia um histórico de evasão e baixos índices de aprendizagem. A escola foi escolhida para o projeto justamente por causa disso e, desde então, se transformou. A comunidade abraçou a gestão compartilhada e, hoje, há fila de pais querendo matricular os filhos”, defendeu a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Mais de 80% da comunidade escolar aprova as escolas cívico-militares; nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Disciplina e organização A estudante Maria Eduarda Dias, 13 anos, mora na Estrutural e cursa o oitavo ano no CED 1. Para ela, a chegada do modelo cívico-militar representou uma virada na rotina escolar: “Estudo aqui há três anos e aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas. A escola ficou mais segura, os policiais são maravilhosos e sempre conversam com a gente sobre bullying e convivência. Todo mundo aqui é muito dedicado”. Já a colega Byanca Barros, 17 anos, que está no terceiro ano do ensino médio, contou que a principal mudança foi na organização da instituição de ensino: “Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Os policiais ajudam muito na disciplina e organização, e a gente aprende sobre responsabilidade, postura e respeito. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores”. Maria Eduarda Dias, estudante: "Aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Educação de qualidade, segurança reforçada De acordo com dados da SSP-DF, a Estrutural teve queda significativa nos índices de criminalidade desde 2018 — foi a partir de 2019 que as escolas cívico-militares foram implementadas. O número de homicídios caiu de 20, em 2018, para 11, em 2024; os roubos a transeunte passaram de 554 para 195; os roubos em residência de 14 para 3; e os roubos em coletivo de 178 para 23. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o modelo tem impacto direto na redução da violência e na formação dos estudantes. “A escola da Estrutural foi a primeira de gestão compartilhada e se tornou exemplo de sucesso. A gente vê resultados não só na segurança, mas também na área pedagógica. Há alunos aprovados em universidades federais, inclusive em cursos de Medicina, e isso mostra que o projeto une disciplina, cultura e aprendizado de qualidade”, ressaltou. O modelo é administrado de forma conjunta pelas secretarias de Educação e de Segurança Pública, sem custos adicionais de investimento. Os militares que atuam nas escolas são da reserva remunerada, o que permite aproveitar a experiência desses profissionais sem impactar o efetivo ativo. Atualmente, o DF conta com 25 escolas cívico-militares em funcionamento — 17 administradas em parceria com o Corpo de Bombeiros e oito com a Polícia Militar. Com a ampliação anunciada, o número passará para 50 unidades em toda a capital federal. Byanca Barros, aluna do CED 1 da Estrutural: "Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Da escola para a universidade O resultado do modelo de educação cívico-militar está presente na vida de diversos jovens, que destacam a passagem nas instituições de ensino como um divisor de águas. É como descreve o universitário Abraão Ludson, que fez o ensino médio até o ano passado no Centro Educacional 07 de Ceilândia, unidade que adota o modelo cívico-militar. Atualmente, o jovem cursa o 1º semestre do curso de Engenharia Mecânica, na Universidade de Brasília (UnB). [LEIA_TAMBEM]Abraão afirmou que o foco adquirido no colégio auxilia nas aulas densas da universidade. Até os projetos dos quais participou na escola, como judô e reforço de matemática, influenciam no desempenho acadêmico. “Levo para a vida os exercícios que fazíamos de liderança, confiança, voz ativa e trabalho em equipe, que me ajudaram a ter uma comunicação mais aberta. Antes de estudar no Centro Educacional 07, eu era uma pessoa muito tímida e nem imaginava estar na universidade. De certa forma, mudou meu destino para melhor”, avaliou. Outra aluna impactada pela antiga escola é a universitária Anna Clara Martins, que atualmente cursa o primeiro semestre de Medicina Veterinária na UnB. Ela fez o ensino médio no Centro Educacional 07 de Ceilândia e compartilhou como a disciplina ensinada na escola gerou frutos que a impulsionaram para entrar no curso dos sonhos. “Me ajudou a ter uma rotina, chegar no horário e assumir responsabilidades. Eu me sinto realizada, aprendi a ir atrás do que quero e os professores ajudaram bastante na busca por materiais, nos incentivos e até nas inscrições do Enem. A presença dos policiais também é importante, porque se você vai para uma escola que se sente seguro, consegue render melhor nos estudos. Vale muito a pena todo o esforço e acredito que a UnB é uma grande porta cheia de oportunidades”, observou.

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GDF reforma passagem subterrânea da 103 Norte

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), entregou nesta quarta-feira (8) mais uma passagem subterrânea completamente reformada, desta vez na 103 Norte. A obra integra o projeto de recuperação das 16 travessias subterrâneas do Plano Piloto, que já contemplou a estrutura da 102 Sul e agora avança para as da 104 Sul e 106 Sul. O investimento total é de R$ 4 milhões, destinados à melhoria da acessibilidade, segurança e conservação desses espaços. A obra incluiu pintura, recomposição do piso, substituição de grelhas danificadas, manutenção da iluminação — em parceria com a Companhia Energética de Brasília (CEB) — e limpeza geral. O serviço foi executado pela Diretoria das Cidades da Novacap e faz parte de um cronograma contínuo de recuperação das passagens da Asa Sul e da Asa Norte. “Entregamos a 102, a 103, e as da 104 e 106 estão quase prontas. A ideia é continuar até reformar todas as travessias”, destacou o diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva. “Nosso objetivo é entregar espaços renovados, seguros e confortáveis para a população.” As obras na passagem subterrânea da 103 Norte incluíram pintura, recomposição do piso, substituição de grelhas danificadas e manutenção da iluminação | Fotos: Adriano Teixeira/Novacap Vandalismo De acordo com o presidente da Novacap, Fernando Leite, a ação reforça o compromisso do GDF com a preservação dos espaços públicos e o combate ao vandalismo. “O governo Ibaneis Rocha tem investido muito na preservação da qualidade de vida e do patrimônio urbano. As passagens subterrâneas são exemplos claros de locais que sofrem com depredações — nosso trabalho é recuperá-las e evitar que sejam novamente vandalizadas”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A Secretaria de Segurança Pública também acompanha o processo de recuperação, com foco na sensação de segurança e no monitoramento dos locais. O secretário Sandro Avelar destacou a importância da parceria com a Novacap e o impacto positivo na rotina dos brasilienses: “Estou muito feliz com essa iniciativa. Fui criado na Asa Sul e conheço bem essas passagens desde criança. É gratificante ver o cuidado com esses espaços, que antes geravam receio nas pessoas”. As obras começaram no primeiro semestre de 2025 e devem continuar ao longo dos próximos meses, contemplando todas as passagens subterrâneas do Plano Piloto. Além das melhorias estruturais, está em andamento o processo de contratação de câmeras de monitoramento e implantação de rondas regulares de vigilância nos acessos subterrâneos. A medida será executada por meio de convênio entre a Novacap e a Secretaria de Segurança Pública, garantindo manutenção e monitoramento contínuos. “Vamos implantar um sistema de vigilância 24 horas e fazer a reposição imediata de qualquer item danificado. A ideia é manter as passagens limpas, seguras e bem cuidadas para o cidadão”, reforçou Fernando Leite. *Com informações da Novacap

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DF registra terceira queda consecutiva nos homicídios após restrição de horário em distribuidoras de bebidas

A portaria que restringe o funcionamento de bares e distribuidoras de bebidas no Distrito Federal, em vigor desde 31 de março por meio da Portaria Conjunta nº 1/2025, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e da Secretaria de Governo (Segov-DF), já apresenta reflexos significativos na criminalidade. Análise da Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI) da SSP-DF mostra que, ao longo dos três primeiros trimestres de 2025, houve redução consistente tanto no percentual de homicídios associados a esses estabelecimentos quanto no número absoluto de ocorrências em todo o DF. Antes da implementação da norma, que limitou o funcionamento dos locais para o período entre 6h e 0h, foram registrados 41 homicídios tentados e consumados no interior ou nas imediações de bares e distribuidoras, o equivalente a 20% do total no Distrito Federal. No trimestre seguinte, entre abril e junho, esse percentual caiu para 16%, representado por 27 casos. Já no terceiro trimestre, de julho a setembro, o índice recuou para 9%, com 14 ocorrências. Comparando o primeiro e o terceiro trimestres, a queda nos homicídios tentados e consumados nessas regiões representa 66%. “O resultado comprova que a decisão foi acertada e que a integração das forças de segurança está trazendo efeitos concretos para a população”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Número de homicídios tentados ou consumados no interior ou nas imediações de bares e distribuidoras caiu 66% de janeiro a setembro, no DF | Fotos: Divulgação/SSP-DF Fiscalização O efeito da portaria também se reflete na intensificação da fiscalização. Entre maio e setembro, 239 estabelecimentos foram autuados por funcionarem fora do horário permitido. Desses, 26 estavam sem alvará de funcionamento, e um foi interditado. As operações são coordenadas pela Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF, que estabeleceu um protocolo para garantir a atuação conjunta entre diferentes órgãos. “Essa integração é fundamental para assegurar a efetividade. Com planejamento único e coordenação centralizada, conseguimos mobilizar rapidamente as forças de segurança e reforçar a presença do Estado”, afirmou o subsecretário de Operações Integradas, Carlos Melo. A expressiva diminuição nos índices evidencia que a restrição de horário é uma ferramenta estratégica no enfrentamento à criminalidade Dentro desse esforço, a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) atua no cumprimento das normas urbanísticas e de licenciamento. “A fiscalização urbanística é parte essencial desse processo, pois garante que os estabelecimentos funcionem dentro da legalidade. Com a união de esforços, conseguimos dar mais segurança à população e reduzir a criminalidade associada ao consumo de álcool em horários críticos”, ressaltou o secretário de Proteção da Ordem Urbanística, Cristiano Mangueira. A Polícia Militar (PMDF) desempenha papel essencial na atuação ostensiva. “Os dados confirmam claramente a redução da criminalidade. Seguimos utilizando os dados com responsabilidade e rigor técnico para aprimorar as ações policiais sempre que necessário, em prol de estratégias de proteção aos cidadãos”, reforçou a comandante-geral, coronel Ana Paula Habka. Já a Polícia Civil (PCDF) apura os crimes que não foram possíveis evitar, incluindo a conduta de proprietários que insistiram em manter estabelecimentos abertos fora do horário. “Nossa atuação é voltada para responsabilizar quem descumpre a norma. As investigações já resultaram em procedimentos contra donos de bares e distribuidoras, reforçando que a lei será cumprida para proteger vidas”, afirmou o delegado-geral da PCDF, José Werick. Desde 31 de março, o funcionamento de bares e distribuidoras de bebidas é restrito ao período que vai das 6h à meia-noite Monitoramento e inteligência de dados Um dos pilares da medida é a análise sistemática de informações relativas a crimes violentos no Distrito Federal. O monitoramento dos casos em bares e distribuidoras de bebidas vem sendo conduzido pela SGI, que consolida dados e subsidia a formulação de estratégias de enfrentamento. [LEIA_TAMBEM]“O uso intensivo de dados é essencial para direcionar as ações estratégicas da Pasta. Quando trabalhamos com evidências, conseguimos tornar a atividade das forças de segurança pública mais efetiva em seu propósito de controlar a criminalidade no Distrito Federal”, destacou o subsecretário de Gestão da Informação da SSP-DF, George Couto. Medida confirmada judicialmente A restrição, estabelecida pela Portaria Conjunta nº 1/2025, foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que reconheceu a legalidade da norma com base em fundamentos técnicos e estatísticos. Segundo o governo, a expressiva diminuição nos índices evidencia que a restrição de horário é uma ferramenta estratégica no enfrentamento à criminalidade e na promoção da sensação de segurança da população. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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DF compartilha experiência em monitoramento de feminicídios com magistrados no Rio Grande do Sul

A experiência pioneira do Distrito Federal no monitoramento verticalizado de homicídios e feminicídios foi apresentada, nesta sexta-feira (26), a cerca de 60 magistrados gaúchos durante o Curso de Aperfeiçoamento de Magistrados (CAM). A Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), compartilhou práticas e resultados que se consolidam como referência nacional no enfrentamento da violência contra mulheres. O evento foi promovido pela Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e pela Escola da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris). Foto: Divulgação/SSP-DF O coordenador da CTMHF, Marcelo Zago, apresentou os dados durante o evento. “A CTMHF mostra que é possível transformar dados em políticas públicas eficazes. A presença em eventos nacionais reforça o papel do Distrito Federal como protagonista na construção de soluções inovadoras para reduzir a violência letal contra mulheres”, afirma. O convite para a apresentação reforça o reconhecimento da CTMHF como modelo de integração de dados empíricos e inteligência criminal para subsidiar políticas públicas baseadas em evidências. Esse protagonismo do DF tem despertado interesse em diferentes estados. A expectativa é que a troca de experiências entre magistrados, pesquisadores e gestores da segurança pública contribua para fortalecer práticas mais qualificadas e responsáveis no enfrentamento à violência de gênero em todo o país “A participação do DF no evento demonstra que o enfrentamento à violência contra a mulher precisa ser construído de forma coletiva e articulada em todo o país. Ao levarmos a experiência da CTMHF para outros estados, mostramos que a integração de dados, a inteligência e a troca de informações são ferramentas essenciais para salvar vidas. O aprendizado é sempre uma via de mão dupla: o DF compartilha seus avanços, mas também recebe contribuições valiosas das demais realidades locais. Esse diálogo federativo fortalece todo o sistema de segurança pública e consolida políticas mais efetivas no combate à violência letal de gênero”, aponta o titular da SSP-DF, Sandro Avelar. Outro tema debatido foi o eventual efeito imitativo nos crimes de feminicídio, após divulgações midiáticas massivas. Esse efeito, conhecido como copycat, foi apresentado como um desafio à prevenção da violência de gênero. Durante a exposição, foram detalhados casos emblemáticos, dados comparativos e propostas de diretrizes para reduzir o impacto desse fenômeno, com ênfase na necessidade de atuação conjunta entre imprensa, Judiciário e órgãos de segurança pública. [LEIA_TAMBEM]A discussão não é inédita: o tema já havia sido apresentado pela CTMHF em Recife, durante a XIX Jornada Maria da Penha, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Do evento resultou a Recomendação nº 10 da Carta Final, que orienta a criação de parâmetros para estimular uma cobertura midiática responsável, evitando a reprodução de condutas violentas e incentivando narrativas de superação. A juíza Madgéli Frantz Machado, presidente da mesa do painel e responsável pela sugestão do tema, ressaltou a importância do debate para a magistratura estadual: “Trazer à tona essa discussão é urgente: o risco de efeito imitativo em casos de feminicídio exige que não apenas o Judiciário, mas toda a rede institucional — imprensa, polícia, academia — esteja preparada para reagir com responsabilidade e estratégia”, afirmou a titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Porto Alegre e coordenadora do Curso de Atualização para Magistrados do RS, na temática de Violência Doméstica. A expectativa é que a troca de experiências entre magistrados, pesquisadores e gestores da segurança pública contribua para fortalecer práticas mais qualificadas e responsáveis no enfrentamento à violência de gênero em todo o país, consolidando o papel do Distrito Federal como referência em políticas públicas de segurança baseadas em evidências.

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Sistemas inovadores modernizam atendimento pelos telefones 190 e 193 no Distrito Federal

Dois importantes avanços tecnológicos marcam uma nova etapa no atendimento das chamadas de emergência no Distrito Federal: o Sistema Hefesto — plataforma que possibilita a otimização do tempo-resposta e melhora a qualidade das informações coletadas — e o Sistema de Notificação Automática via WhatsApp — que permitirá ao cidadão acompanhar, em tempo real, o andamento do atendimento pelo 190 e 193. Desenvolvidos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), os novos recursos proporcionam mais eficiência e rapidez nos atendimentos. Por terem sido desenvolvidos por equipe própria, os sistemas e integrações tiveram custo zero. A utilização do WhatsApp para envio das mensagens ocorreu por meio de contratação realizada pela Secretaria de Economia (Seec-DF), que já utiliza o serviço em outras áreas do Governo do Distrito Federal (GDF). “Essas novas funcionalidades representam um marco histórico para a Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Mais do que tecnologia, estamos falando de uma transformação na forma como atendemos o cidadão. Esse resultado só foi possível porque trabalhamos de forma integrada, somando esforços de diferentes órgãos e equipes que, com dedicação e visão estratégica, desenvolveram uma solução totalmente customizada às nossas necessidades”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Novas tecnologias — como o Sistema Hefesto e o Sistema de Notificação Automática via WhatsApp — melhoram o atendimento das chamadas de emergência no Distrito Federal | Fotos: Divulgação/SSP-DF Os sistemas foram desenvolvidos em parceria com a Polícia Militar (PMDF), o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), a Anatel, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e a Secretaria de Economia (Seec-DF). “Atuamos de maneira colaborativa para entregar políticas públicas mais eficientes, modernas e humanizadas aos moradores do DF. O Hefesto e as notificações via WhatsApp são símbolos da inovação com a marca da integralidade que norteia nosso programa de segurança: cada órgão contribuindo com sua expertise, para um DF cada vez mais seguro. Esta é a diretriz do governador Ibaneis Rocha: trabalharmos juntos, de forma integrada”, completa Avelar. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, destaca a importância do canal de comunicação entre a corporação e os cidadãos que utilizam o serviço 190. “Essa interação é essencial para garantir que as demandas sejam registradas de forma ágil e que nossa resposta seja rápida e eficiente. A mensagem enviada ao solicitante reforça a transparência no atendimento, fornecendo informações relevantes e claras, como o protocolo de acompanhamento e a confirmação do endereço. É um compromisso da PMDF garantir que todos que buscam ajuda pelo 190 tenham não apenas atendimento técnico de qualidade, mas também uma comunicação respeitosa e humanizada. A segurança é construída com uma relação de confiança, e esse canal automático é mais uma ferramenta que demonstra nossa seriedade em servir e proteger a sociedade do Distrito Federal." A transparência no atendimento é ressaltada pelo comandante-geral do CBMDF, coronel Moisés Barcelos. “Essa iniciativa une transparência e eficiência operacional. O cidadão poderá acompanhar o atendimento da ocorrência em tempo real, o que eleva a credibilidade e fortalece o vínculo de confiança. Do ponto de vista técnico, esta ferramenta agilizará nosso trabalho, permitindo que nossas equipes atuem com maior precisão e eficácia no local da emergência. Estamos adicionando a tecnologia em nosso serviço em favor da vida, para salvar mais e melhor." Os sistemas foram desenvolvidos em parceria com a PMDF, o Corpo de Bombeiros, a Anatel, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e a Secretaria de Economia (Seec-DF) Sistema Hefesto O Hefesto é uma solução desenvolvida pela Subsecretaria de Modernização Tecnológica (SMT), da SSP-DF. Entre os diferenciais estão a agilidade no atendimento e a geolocalização precisa do solicitante via GPS, substituindo métodos imprecisos de triangulação de antenas. A unificação de sistemas é uma mudança significativa. Antes, o atendente precisava operar duas plataformas diferentes para concluir um registro de ocorrência. Agora, com a integração do Hefesto à central telefônica, todo o fluxo de atendimento ocorre em uma única tela, que recebe a chamada, exibe os dados do solicitante e permite o registro completo da ocorrência. Além de simplificar o trabalho, o sistema possibilita a geração de relatórios unificados, cruzando informações telefônicas e operacionais para subsidiar análises estratégicas. O formato permite criar relatórios gerenciais e de produtividade, auxiliando no planejamento e no monitoramento da eficiência das centrais de emergência. "As notificações via WhatsApp asseguram transparência, aumentam a confiança da população e dão ao cidadão a possibilidade de acompanhar o andamento de sua solicitação" Gustavo Tarrago, subsecretário de Modernização da SSP-DF Outro destaque é a integração com outros módulos internos da SSP-DF e com o Sinesp-CAD, sistema nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, assegurando conformidade e visão sistêmica do atendimento. “O Hefesto proporciona rapidez no atendimento, precisão na localização do solicitante, padronização e qualificação das ocorrências, além de relatórios estratégicos que fortalecem a gestão. Desta forma, será possível, por exemplo, gerar relatórios de produtividade e ajustar o número de atendentes a partir da avaliação de atendimentos”, ressalta o secretário-executivo, Thiago Costa. WhatsApp Outro avanço é o envio automático de mensagens pelo WhatsApp com a confirmação do registro da ocorrência. Essa inovação oferece ao cidadão mais confiança e transparência no atendimento, além de reduzir chamadas de acompanhamento que sobrecarregam as centrais. Por razões de segurança, ocorrências de violência doméstica e casos protegidos por protocolos especiais, como o Viva Flor, não receberão notificações automáticas, evitando riscos adicionais às vítimas. O projeto só foi viabilizado devido à parceria com a Subsecretaria de Governança Digital da Seec-DF, que garantiu a integração com o WhatsApp do Governo do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]“As notificações via WhatsApp asseguram transparência, aumentam a confiança da população e dão ao cidadão a possibilidade de acompanhar o andamento de sua solicitação. Ao mesmo tempo, a iniciativa protege vítimas em situações sensíveis, ao adotar protocolos que garantem a segurança e a integridade de quem pede ajuda”, explica o subsecretário de Modernização, Gustavo Tarrago. Retorno de chamadas Por fim, mais uma novidade promete melhorar o atendimento das emergência no DF: as ligações feitas enquanto as linhas estiverem ocupadas ficam registradas em tela, possibilitando o retorno pelo atendente. “Potencializar a transformação digital no DF, agregando cada vez mais valor ao serviço público entregue ao cidadão, é o que tem movido a nossa Subsecretaria de Governança Digital. A atuação conjunta entre a Secretaria de Economia e a Secretaria de Segurança Pública demonstrou sinergia e compromisso com a população, tornando os serviços mais acessíveis e fáceis. Outras novidades como essas ainda estão por vir”, conclui Adriana Rodrigues, subsecretária de Governança Digital.  *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Com recorde de público, Ceilândia recebe palestras sobre proteção à mulher

A maior região administrativa do Distrito Federal também registrou a maior participação popular no Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, promovido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O evento, realizado nesta terça-feira (9) por meio dos Consegs, reuniu 420 pessoas em Ceilândia e se tornou o maior público desta edição até agora. A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e faz parte da campanha Agosto Lilás, dedicada à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. O encontro contou com apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol, regiões que apresentam desafios significativos, mas também potentes redes comunitárias de apoio. Antes de Ceilândia, o Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública passou pela Cidade Estrutural e por Vicente Pires  | Foto: Divulgação/SSP-DF “Fazer esse ciclo chegar a Ceilândia, e com esse engajamento, mostra o quanto a comunidade está pronta para ser aliada na proteção das mulheres. A violência doméstica não é invisível — ela está presente no cotidiano de muitas famílias. Levar informação, acolhimento e orientação jurídica e psicológica é essencial para romper esse ciclo. Esse é um trabalho que começou no Agosto Lilás, mas que precisa continuar o ano inteiro”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A programação reuniu especialistas da SSP-DF, forças de segurança, Ministério Público do DF, Secretaria da Mulher, Sebrae e representantes da sociedade civil. Foram abordados temas como tipos de violência doméstica, empoderamento feminino, autonomia econômica e emocional, redes de acolhimento e canais de denúncia. "Nosso objetivo é transformar essa mobilização em mudanças reais para essas comunidades" Paulo André Vieira Monteiro, subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança Para o subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança, Paulo André Vieira Monteiro, o ciclo tem papel fundamental ao colocar a violência de gênero no centro do debate público. “Realizamos hoje um evento à altura de Ceilândia, região estratégica no enfrentamento à violência contra a mulher. Graças ao empenho dos três Consegs locais, reunimos um público diverso — estudantes, comunidade LGBTQIAP+, idosos e moradores em geral. Nosso objetivo é transformar essa mobilização em mudanças reais para essas comunidades.” A moradora de Ceilândia Joceni Assis reforçou a importância da participação popular. “Achei bem interessante esse trabalho, porque eu sei que muitas mulheres têm vivido a violência. Muitas se calam por medo, outras por dependência financeira. Eu acho importante a gente ter esse conhecimento e passar para outras colegas que nós não somos inimigas, e sim amigas das mulheres.” Sobre o ciclo [LEIA_TAMBEM]O I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública é uma das principais iniciativas do eixo Mulher Mais Segura, voltado à prevenção da violência de gênero e à ampliação da rede de proteção às mulheres. A proposta é levar formação prática, acessível e descentralizada a diferentes regiões administrativas, em diálogo direto com as comunidades. A edição de Ceilândia foi a terceira realizada este ano. Antes dela, o ciclo passou pela Cidade Estrutural e por Vicente Pires. A próxima parada será o Guará, em 30 de setembro. Próximos encontros confirmados: • 30 de setembro – Guará • 9 de outubro – Gama • 23 de outubro – São Sebastião *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Monitoramento de segurança no DF é reforçado com drones de alta tecnologia

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) tem investido continuamente em inovação tecnológica para ampliar a eficiência das operações integradas. Além do monitoramento feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 31 instituições, organizações e agências (IOAs), além de órgãos convidados em situações específicas, a pasta tem recorrido cada vez mais ao uso de drones. Esses equipamentos se consolidaram como ferramentas estratégicas para vigilância, prevenção e resposta em grandes eventos, operações especiais e ocorrências emergenciais. Neste ano, foram adquiridos nove novos drones, equipados com câmeras de alta resolução, zoom de até 200 vezes, sensores térmicos e inteligência artificial embarcada. Com autonomia de 45 minutos de voo e capacidade de transmissão em tempo real, eles permitem identificar pessoas, veículos e até embarcações em locais de difícil acesso ou com baixa iluminação. A Secretaria de Segurança Pública adquiriu nove novos drones, equipados com câmeras de alta resolução, zoom, sensores térmicos e inteligência artificial | Fotos: Breno Fortes/SSP-DF Além de reforçar a consciência situacional, os drones podem ser utilizados em resgates e no acompanhamento de incêndios estruturais e florestais, bem como em missões de patrulhamento preventivo. O monitoramento aéreo complementa o trabalho das equipes em solo, oferecendo informações estratégicas que tornam o direcionamento do efetivo mais ágil e preciso. As imagens captadas são enviadas ao vivo ao Ciob e aos centros de comando e controle das corporações em grandes eventos, como o Carnaval e o Réveillon. “A segurança da população é nossa prioridade e, para isso, precisamos utilizar o que há de melhor em tecnologia disponível. Os drones ampliam nossa capacidade de vigilância e resposta, garantindo um trabalho mais integrado e eficiente das forças de segurança. Trata-se de um recurso que fortalece nossa capacidade operacional. Com os drones, conseguimos cobrir áreas extensas, identificar riscos de maneira antecipada e dar suporte às equipes em solo de forma imediata e estratégica”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. [LEIA_TAMBEM]O monitoramento aéreo com drones está previsto no Protocolo de Operações Integradas (POI), elaborado em reuniões de alinhamento. A ferramenta permite visualizar toda a operação em uma única tela, favorecendo a interação entre as equipes. “Ampliamos a capacidade de monitoramento de multidões e áreas de difícil acesso, o que nos permite identificar comportamentos suspeitos e dar resposta rápida em situações de emergência. Essa tecnologia reforça a integração das forças e garante mais segurança para a população”, completa o chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos da SSP-DF, Marcio Lobo. Além de grandes eventos, as aeronaves não tripuladas já são empregadas pela SSP-DF em operações especiais, missões de salvamento, ocorrências de incêndio e manifestações públicas, consolidando-se como recurso essencial para a segurança do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Programa Viva Flor é expandido para mais delegacias do Distrito Federal

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lança, nesta quinta-feira (28), mais uma etapa da expansão do Programa Viva Flor, que passa a ser implementado também em delegacias circunscricionais. A expansão do programa Viva Flor para outras regiões administrativas do DF levou em conta dados de incidência de violência doméstica | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Criado para reforçar a proteção de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, o programa já funcionava em caráter piloto nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) e agora alcança novas regiões administrativas, garantindo maior capilaridade e acesso à ferramenta. A escolha das unidades levou em conta dados de incidência de violência doméstica e a necessidade de oferecer resposta imediata às vítimas. [LEIA_TAMBEM]Para assegurar a efetividade da iniciativa, cerca de 300 policiais civis e militares foram capacitados, incluindo agentes da Polícia Civil e equipes do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). O treinamento abordou protocolos de atendimento atualizados, com foco em práticas humanizadas, acolhedoras e não revitimizadoras, em conformidade com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). A ampliação do Viva Flor tem como meta reduzir a vulnerabilidade das mulheres no período crítico entre o registro da ocorrência e a concessão das medidas protetivas pela Justiça, oferecendo uma solução ágil, preventiva e humanizada, capaz de salvar vidas. Expansão do programa Viva Flor para delegacias circunscricionais • Data: Quinta-feira (28), às 10h • Local: Centro Integrado de Operações de Brasília *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Primeira fase do curso Ressignificar já capacitou mais de 16 mil servidores para o enfrentamento à violência contra a mulher

Servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) participaram, nessa terça-feira (26), do curso “Ressignificar: proteção integral às mulheres”, programa voltado à capacitação no enfrentamento à violência contra a mulher. A etapa final ocorreu no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A turma contou também com integrantes das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do Detran-DF. A formação tem alcançado resultados expressivos: no primeiro ano, foram nove turmas e mais de 12 mil alunos formados. Até julho deste ano, mais de 16.800 servidores já concluíram a primeira fase e mais de 9.100 finalizaram a fase presencial. A meta do programa é formar 24 mil profissionais até dezembro de 2025, sendo 20 mil das forças de segurança. Na terça (26), o curso Ressignificar capacitou servidores da Segurança Pública no atendimento a mulheres vítimas de violência | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a subsecretária de Prevenção Criminal, Regilene Siqueira, a capacitação atende especialmente os servidores das duas unidades que atuam diretamente no acolhimento e proteção de mulheres em situação de violência, encaminhadas pelo judiciário ou pela polícia: a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) e a Superintendência de Prevenção, Reabilitação e Combate à Violência (Suprec), responsável por coordenar os atendimentos do Programa Viva Flor. “O curso fala sobre o que é a violência, quais os tipos, como identificar, como acolher e questões anteriores à própria violência. Tudo isso no sentido de sensibilizar os servidores a respeito dessa temática”, destaca a subsecretária de Prevenção Criminal, Regilene Siqueira. Regilene Siqueira, subsecretária de Prevenção Criminal: "A forma como os servidores saem do curso é completamente diferente da forma como entram. Muitos não tinham noção do que é violência e passam a perceber que situações do cotidiano também podem configurar agressão" Etapas do curso A formação é dividida em duas fases: uma etapa a distância, de 20 horas/aula, oferecida virtualmente pela Escola de Governo (Egov), e outra presencial de 15 horas/aula, organizada por cada força de segurança, de acordo com suas especificidades. Os conteúdos abordam desde a história e contexto social da violência de gênero, formas de identificação e acolhimento até as políticas públicas, ações concretas e estratégias institucionais do GDF ligadas ao combate. “A forma como os servidores saem do curso é completamente diferente da forma como entram. Muitos não tinham noção do que é violência e passam a perceber que situações do cotidiano também podem configurar agressão. Essa sensibilização é fundamental”, destacou Regilene Siqueira. [LEIA_TAMBEM]Transformação de postura Os participantes ressaltam que o curso tem impacto direto em suas rotinas profissionais. Para Cosme Augusto Santos Rauzis, servidor da Gestão Estratégica e Projetos da SSP há seis anos, a principal transformação é na forma de olhar para as vítimas. “Aprendi sobre a empatia de tratamento para melhorar a nossa conduta de maneira assertiva em relação a essas questões específicas das mulheres”, afirmou o servidor. Já para o tenente-coronel Rodrigo Almeida Freitas, bombeiro militar há 23 anos e atualmente cedido à SSP, a capacitação evidencia como o problema de violência contra as mulheres é complexo e multifatorial. “O curso nos mostra a estrutura em rede para acolhimento, proteção e prevenção de crimes contra a mulher, e como toda a solução requer uma ação articulada, com a integração de vários órgãos”, relatou o servidor. Segundo a servidora Solange Victor dos Santos, o curso é fundamental para aprimorar o conhecimento e atuação das forças de segurança. “Eu já trabalhei com mulheres que foram vítimas de violência. Cada uma tem uma história, mas tem algumas coisas que são muito comuns e que elas não sabem que é uma forma de violência”, relembrou a servidora. Cosme Augusto Santos Rauzis, servidor da SSP-DF: “Aprendi sobre a empatia de tratamento para melhorar a nossa conduta de maneira assertiva em relação a essas questões específicas das mulheres” Capacitação O Programa Ressignificar foi criado em janeiro de 2024 pelo Decreto nº 45.404, com o objetivo de capacitar profissionais das forças de segurança para o efetivo combate à violência contra a mulher e sofisticar os processos de trabalho relacionados a esse tipo de crime. O público prioritário são os profissionais das forças de segurança, da Secretaria de Administração Penitenciária e da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania. O curso também está aberto a servidores de outros órgãos públicos que tenham interesse no tema.

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Segurança lança campanha de conscientização contra a violência doméstica no Agosto Lilás

Com o objetivo de chamar a atenção para a importância do enfrentamento à violência doméstica e familiar, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) lança, neste mês de agosto, uma campanha de conscientização que reforça o papel de toda a sociedade na proteção das mulheres. A iniciativa integra as ações do Agosto Lilás, período dedicado à prevenção da violência de gênero, e será veiculada principalmente pelas redes sociais da pasta. O primeiro vídeo da campanha já está disponível e convida cada cidadão a refletir sobre seu papel na construção de um Distrito Federal mais seguro para as mulheres. “A violência doméstica atinge todas as camadas da sociedade, e o enfrentamento precisa ser coletivo. Essa campanha reforça nosso compromisso de unir forças, mobilizar a população e fortalecer as políticas públicas que protegem as mulheres”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Campanha da Secretaria de Segurança Pública busca conscientizar a sociedade sobre seu papel no combate à violência contra as mulheres | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Compromisso o ano todo Esta não é a primeira campanha com foco na prevenção da violência doméstica e proteção das mulheres. A SSP-DF desenvolve ações integradas, como campanhas permanentes de conscientização, capacitações de servidores e programas estratégicos, a exemplo do Ressignificar, que já qualificou mais de 26 mil profissionais da segurança pública para um atendimento mais humanizado às vítimas. “Mais do que uma mobilização pontual no Agosto Lilás, reforçamos que prevenir e combater a violência contra a mulher é um compromisso diário, que orienta nossas políticas públicas e o trabalho de todo o sistema de segurança do Distrito Federal”, completa Avelar. "Campanhas publicitárias preventivas desempenham um papel fundamental, pois sensibilizam a população sobre o comportamento responsável" Paulo Henrique Albuquerque, chefe da Assessoria de Comunicação da SSP-DF Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, a nova campanha é um convite à reflexão, à denúncia e à ação. “Ao colocar todos como corresponsáveis, a SSP-DF reforça que proteger as mulheres é um dever coletivo, e que Brasília pode ser um exemplo nacional na luta pelo fim da violência doméstica”. Integração entre forças e órgãos A campanha mobiliza órgãos do Governo do Distrito Federal e forças de segurança. Desta forma, o trabalho conjunto permite que a mensagem alcance o maior número possível de pessoas e fortaleça os canais de denúncia e acolhimento. O material também será distribuído aos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), com objetivo de que seja criada uma rede de conscientização ainda mais ampla. [LEIA_TAMBEM]As equipes de comunicação de cada uma das forças de segurança — polícias Civil e Militar (PCDF e PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) — também estão divulgando a campanha em suas redes e produzindo materiais específicos. “A campanha conjunta, com a divulgação dos canais de denúncia, complementa o trabalho que a Segurança Pública realiza. Campanhas publicitárias preventivas desempenham um papel fundamental, pois sensibilizam a população sobre o comportamento responsável”, finaliza o chefe da Assessoria de Comunicação da SSP-DF, Paulo Henrique Albuquerque. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)  

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