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aleitamento materno

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Políticas públicas protegem mães e bebês de interferências na prática da amamentação

Já percebeu que não existem propagandas em nenhum meio de comunicação de produtos destinados a recém-nascidos? Isso não é por acaso. Há várias normas, mundialmente, que buscam proteger mães e bebês de interferências na prática de aleitamento materno. A rede pública de saúde do Distrito Federal, enquanto referência mundial em eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação, integra-se a esses esforços. Bancos de leite humano do DF seguem a orientação da política distrital de aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O uso inapropriado de fórmulas infantis, assim como quaisquer bicos artificiais, mamadeiras e chupetas, provoca interferência na amamentação. A política distrital estabelece que orientações sobre os efeitos negativos do uso de mamadeiras para a continuidade do aleitamento materno são parte de suas ações programáticas. “O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros”  Mariane Curado, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde  Além disso, é proibido o uso de qualquer utensílio para administração de alimentação a lactentes que induza à perda do reflexo de sucção nos hospitais do DF, bem como a divulgação, a propaganda e o comércio desses produtos nas unidades de saúde da rede pública. A justificativa para a restrição é bastante simples, como explica a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, Mariane Curado: o uso de bicos artificiais suscita uma série de prejuízos ao crescimento e desenvolvimento infantil. Contato com o seio “Quando o bebê utiliza bicos artificiais, ele pode fazer 'confusão de bicos' e isso pode levar ao desmame precoce”, aponta a gestora. “Sugar o seio requer mais força da musculatura da face da criança. O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros.” Nas unidades neonatais, nos casos de bebês internados que não podem ser amamentados diretamente ao seio, o leite humano - preferencialmente o da própria mãe ou, quando necessário, proveniente de bancos de leite humano (BLHs) - é oferecido por vias seguras e adequadas. Quando o bebê não consegue sugar o seio da mãe, hospitais administram o leite materno por outras vias  As formas mais comuns de administração são por sonda, com o auxílio de bomba de infusão ou, quando possível, por meio de copinho, estimulando o desenvolvimento da sucção e facilitando a futura transição para a amamentação. Ainda assim, quando há necessidade de outros artifícios para a alimentação, essas condutas são discutidas e definidas por uma equipe interdisciplinar, visando sempre à segurança e bem-estar do bebê. Alimento vivo A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) descreve o leite materno como um “alimento vivo”. Sua composição é dinâmica, rica em compostos nutricionais que se adaptam às necessidades do bebê, além de conter anticorpos que, transmitidos pela mãe, não podem ser reproduzidos industrialmente. Trata-se de uma prática natural, renovável e ambientalmente segura; afinal, não gera resíduos e contribui para mitigar o impacto climático causado pela produção de fórmulas infantis.  [LEIA_TAMBEM]O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter, conforme define o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), organização dedicada a defender e proteger os direitos de crianças e adolescentes. O Ministério da Saúde estima que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes infantis - nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. Em aleitamento materno exclusivo não é preciso oferecer água, suco ou chá. O leite materno já contém toda a água e nutrientes que o bebê necessita até os seis meses de vida. Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem-nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.  Por isso, políticas públicas que promovam, protegem e incentivam o aleitamento materno são fundamentais. “Se a gente tem crianças, mulheres e famílias mais saudáveis, isso gera um impacto muito grande em toda a sociedade, além de trazer também mais economia aos serviços de saúde”, pontua Mariane Curado. Apoio ao aleitamento No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, mães têm direito a alimentar o bebê no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança.Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano e postos de coleta de leite humano. Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferece suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, basta entrar em contato com a unidade mais próxima de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Campanha promove Agosto Dourado com vídeo institucional sobre a importância do aleitamento materno

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lançou, nesta segunda-feira (25), um vídeo institucional para marcar a campanha Agosto Dourado, período dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. A medida integra o eixo Servidor Mais Seguro – QVT 360, do Programa Segurança Integral. O objetivo é sensibilizar servidores e servidoras sobre a importância da amamentação para a saúde da criança, o bem-estar da mãe e o fortalecimento dos vínculos familiares. A campanha, ainda, ressalta o papel do aleitamento materno para a saúde. O vídeo institucional destaca o aleitamento materno como fator essencial para o desenvolvimento físico e emocional da criança, além de ser um ato de cuidado que promove bem-estar e aproximação familiar | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Com essa campanha, reforçamos o compromisso da SSP-DF com a valorização das servidoras e de suas famílias. Por meio do Programa Segurança Integral, temos um eixo específico, que é o Servidor Mais Seguro, em que buscamos conscientizar a todos sobre saúde e bem-estar”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O vídeo institucional destaca o aleitamento materno como fator essencial para o desenvolvimento físico e emocional da criança, além de ser um ato de cuidado que promove bem-estar e aproximação familiar. “Nossa prioridade é cuidar de quem cuida. Ao investir em campanhas como o Agosto Dourado, reafirmamos nosso compromisso com a saúde e a qualidade de vida dos nossos servidores. Queremos que nossas servidoras saibam que têm apoio para amamentar e que a SSP/DF é um espaço que valoriza essa escolha”, ressalta o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas da SSP/DF, Marcos Leôncio. Assista ao vídeo neste link. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)  

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Hospital Regional de Santa Maria promove seminário em celebração ao Agosto Dourado

Em celebração ao Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno –, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, na última sexta-feira (22), um seminário no auditório da unidade. O encontro teve como tema central “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, em alinhamento à campanha internacional. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês. Entre os tópicos, estiveram a complementação de leite no recém-nascido, a colostroterapia – uso das primeiras gotas de leite materno para fortalecer a imunidade dos prematuros –, além da importância da “hora ouro”, que é o contato pele a pele e a primeira amamentação na primeira hora após o parto. Também foram abordadas orientações sobre o frênulo lingual (pequena membrana sob a língua que pode dificultar a sucção), a pega correta e o estímulo à produção de leite. Durante o seminário, especialistas reforçaram os inúmeros benefícios do aleitamento materno. De acordo com a chefe do Banco de Leite Humano (BLH) do HRSM, Maria Helena, o leite da mãe protege contra diarreias, infecções e doenças crônicas, além de fortalecer o vínculo afetivo com o bebê. “Favorece o desenvolvimento físico e emocional da criança e ainda é um alimento natural, acessível, renovável e sustentável, que não gera poluição nem resíduos. Para a saúde da mulher, também traz vantagens, como a redução do risco de câncer de mama, ovário e útero”, destaca. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês | Foto: Divulgação/IgesDF Maria Helena lembrou ainda do impacto ambiental positivo. “Diferente das fórmulas infantis, o leite materno já vem pronto, específico para o bebê, não exige transporte, embalagens, papel ou lata, o que reduz significativamente o uso de água, combustível e energia". Segundo ela, a dedicação da equipe é diária. “No Hospital de Santa Maria, nossos profissionais se empenham em acolher mães, orientar famílias e garantir que cada bebê tenha o melhor começo de vida possível. Celebrar o Agosto Dourado é reafirmar nosso compromisso com a saúde e o futuro das crianças”, completa a enfermeira. O evento reuniu colaboradores e comunidade. Entre os participantes estava Susana Durangue, moradora de Brazlândia e estudante de enfermagem. “Estou começando meu estágio e tenho muito interesse pela área de pediatria. Participar dessas palestras amplia meu conhecimento e fortalece minha vontade de atuar no cuidado das crianças”, conta. Selo Hospital Amigo da Criança O HRSM está em processo para conquistar a certificação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), título concedido a hospitais que adotam práticas voltadas ao bem-estar materno-infantil, com foco especial no aleitamento materno. A chefe do Centro Obstétrico, Priscila Pinheiro, destacou a relevância da conquista. “Este selo simboliza um cuidado que transforma vidas. Nosso propósito é garantir às mães e aos bebês um atendimento humanizado, seguro e de excelência. É fundamental que todos participem do curso, pois fortalece nossa capacidade de oferecer ainda mais suporte às famílias”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Seminário sobre aleitamento materno oferece mais de 30 palestras

O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do Distrito Federal ofereceram conteúdo a centenas de pessoas ao longo de cinco dias de encontro. O evento educativo ocorreu entre 11 e 15 de agosto, na sede do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Quase 160 pessoas, em média, participaram diariamente das atividades presenciais nos turnos da manhã e da tarde. As transmissões online estenderam a interação com representantes de Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Em quase 30 palestras, foram apresentados temas que percorrem do nascimento à primeira infância da criança, passando pela relação entre mãe e bebê, parentalidade e introdução alimentar | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Os seminários reuniram profissionais e estudantes de diversas áreas da saúde, como enfermeiros e técnicos em enfermagem, médicos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, farmacêuticos, nutricionistas e doulas, além de assistentes sociais, pedagogos e advogados. Em 32 palestras, foram apresentados temas que percorrem do nascimento à primeira infância da criança, passando pela relação entre mãe e bebê, pela parentalidade e pela introdução alimentar. Para a nutricionista do Banco de Leite Humano (BLH) de Planaltina, Marina Biaggini, os novos conteúdos trouxeram ainda mais ânimo aos profissionais da rede de saúde pública. “No nosso serviço, a gente já vai discutir algumas práticas, pensar maneiras de melhorar o nosso serviço e elaborar novos projetos”, elenca. [LEIA_TAMBEM]A oportunidade também serviu para evidenciar a eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação no DF, estruturadas em torno de uma rede de apoio intersetorial. Mesmo atuando há 31 anos na Secretaria de Saúde (SES-DF), a neonatologista do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Kátia Souza ainda se surpreende: “É impressionante ver a quantidade de profissionais e projetos reunidos em torno desta causa aqui na capital federal”. Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. Os eventos também contaram com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), da Polícia Civil (PCDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), além do Ministério da Saúde, da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal e do Cofen. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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UBS 1 do Varjão promove conversa com gestantes

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Varjão realizou, neste sábado (16), uma conversa com gestantes em celebração ao Agosto Dourado, mês dedicado à promoção do aleitamento materno e à conscientização sobre a importância dessa prática para a saúde da mãe e da criança. Durante encontro, foram abordados as fases do trabalho de parto e as vantagens da amamentação | Foto: Divulgação/SES-DF  Durante o encontro, foram abordadas as fases do trabalho de parto e as vantagens da amamentação, tanto para a saúde materna quanto para o desenvolvimento do bebê. A atividade, voltada para gestantes e puérperas da região, é realizada todo segundo sábado do mês, das 9h às 12h. Para participar, basta procurar a equipe da UBS. Segundo a enfermeira de família e comunidade Isadora Ribeiro, a proposta vai além da troca de informações. “A conversa é um espaço de acolhimento no qual as gestantes podem compartilhar dúvidas e experiências, além de fortalecer o vínculo com a equipe de saúde. Isso faz toda diferença no preparo para o parto e para a amamentação”, destacou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Qualificação do incentivo ao aleitamento materno é tema de reunião

Com o objetivo de fortalecer o trabalho em rede e a assistência multiprofissional, as equipes de Atenção Primária e da Atenção Especializada da Região de Saúde Sudoeste, que compreende as regiões administrativas de Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente,  participaram de uma reunião de qualificação técnica.  O evento contou com palestras de profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o esclarecimento de dúvidas e a construção de propostas relacionadas às boas práticas para apoio ao aleitamento materno.  O evento contou com palestras de profissionais experientes e ambiente para o esclarecimento de dúvidas e a construção de propostas relacionadas às boas práticas para apoio ao aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF   Sistemas de apoio sustentáveis O aleitamento materno é uma prática essencial para a saúde, o desenvolvimento e a equidade, além de ser uma ação com impactos positivos para o meio ambiente. Isso é o que propõe reafirmar a Semana Mundial da Amamentação 2025, que foi aberta no dia 1º e segue até esta quinta (7). O tema deste ano é “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. Mariane Curado destaca que o aleitamento é uma prática benéfica para a mãe, o bebê, a família, além de ser sustentável A coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado, ressalta os benefícios globais da prática do aleitamento. “É benéfico para a mãe, para o bebê, para a família... mas também é muito valioso para a sociedade e para o meio ambiente. É totalmente sustentável: não desperdiça água ou energia, não produz resíduo, como latas ou lixo, está ali pronto e à disposição. Além de tudo, é o melhor alimento que pode existir para aquela criança”, conclui. Referência para o mundo [LEIA_TAMBEM]O DF é referência mundial no que diz respeito à eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação. O conjunto das estratégias implementadas a partir da política distrital de aleitamento materno assegura as condições para que o leite materno seja ofertado de forma exclusiva até os seis meses, mantendo a continuidade da amamentação até os dois anos de idade em índices superiores às médias nacionais.  Brasília é autossuficiente em leite materno. Isso quer dizer que todos os bebês internados em unidades da rede pública de saúde contam com o alimento oferecido pelo banco de leite humano (BLH) - além dos recém-nascidos prematuros de baixo peso. Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem também um BLH ou posto de coleta de leite humano (PCLH). O serviço conta com o apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF)  para a coleta em domicílio e transporte do leite doado. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Agosto Dourado: Unidades de saúde do DF reforçam atividades sobre aleitamento materno

As unidades de saúde do Distrito Federal iniciam, nesta semana, diversas ações sobre o aleitamento materno, voltadas a famílias e profissionais de saúde. As atividades vão até o fim deste mês, no qual é celebrado o Agosto Dourado, um incentivo à amamentação. A cor dourada representa o padrão ouro de qualidade do leite humano, o único alimento que contém todos os nutrientes e anticorpos necessários para o desenvolvimento saudável dos bebês. Neste mês, a SES-DF promove diversas ações sobre aleitamento materno, como parte da programação do Agosto Dourado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O DF é referência para o mundo em políticas públicas de apoio à amamentação. Os dados mais recentes do Boletim Informativo de Estado Nutricional e Consumo Alimentar da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que 67% dos bebês de até 6 meses recebem aleitamento exclusivo, enquanto 73,4% continuam amamentados até os 2 anos. Os índices são superiores às médias nacionais de 56% e 61%, respectivamente. "Temos uma política distrital de aleitamento materno que fortalece todas as medidas voltadas para isso. É o conjunto dessas estratégias implementadas que contribui para os nossos avanços", explica a coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado. Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem um banco de leite humano ou posto de coleta de leite humano Referência mundial Nove unidades administradas pela Secretaria de Saúde (SES-DF) têm o selo Hospital Amigo da Criança, reconhecimento concedido pelo Ministério da Saúde pelos cuidados prestados a mães e bebês, com destaque para o incentivo ao aleitamento materno. Desde que o Programa de Fortalecimento do Método Canguru foi lançado em todo o país, em 2009, a SES-DF mantém um grupo especializado de tutores capacitados para orientar e implementar a técnica nas unidades públicas da capital federal.  Com o objetivo de garantir a continuidade da amamentação e valorizar o retorno e a permanência da mãe no mercado de trabalho, o Decreto N.º 45.195 de 2023 instituiu a Sala Dourada, espaço dedicado ao aleitamento nos órgãos públicos do Governo do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Além disso, Brasília é a única cidade autossuficiente em leite materno. Isso quer dizer que todos os bebês internados em unidades da rede pública de saúde contam com o alimento oferecido pelos bancos de leite humano (BLHs). Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem um BLH ou posto de coleta de leite humano (PCLH). O serviço conta com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) para a coleta domiciliar e transporte do leite doado. "O BLH, mais do que um lugar para recebimento, pasteurização e distribuição de leite humano, é uma casa de apoio à amamentação. Todas as mulheres que ganham bebê nos nossos hospitais recebem orientações das equipes durante a sua internação. Além disso, as portas estão abertas para qualquer cidadão que queira receber informações e apoio em relação ao aleitamento materno", garante Curado. Caso desejem doar leite, necessitem de orientações sobre amamentação ou estejam com problemas nas mamas no período do aleitamento, as mães podem entrar em contato com o BLH ou PCLH mais próximo de casa. Incentivo ao aleitamento Entre os dias 11 e 15, a SES-DF promove o X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF. O intuito é estimular a formação contínua de profissionais e estudantes que atuam com famílias de lactentes (bebês que ainda recebem o leite) e crianças da primeira infância. As inscrições podem ser feitas pela página da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). Às famílias de bebês que estão sendo amamentados, bem como quaisquer interessados, diversas unidades de saúde do DF oferecem atividades de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno.  "O BLH, mais do que um lugar para recebimento, pasteurização e distribuição de leite humano, é uma casa de apoio à amamentação", reforça Mariane Curado, coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF Confira abaixo a lista com todos os eventos abertos ao público ao longo do mês de agosto: Evento do Agosto Dourado para a comunidade • Data: dia 14 • Local: UBS 7 de Taguatinga Oficina sobre amamentação com as usuárias, gestantes e puérperas • Data: Entre os dias 14 e 28  • Local: UBS 1 do Lago Norte Roda de conversa com as gestantes • Data: dia 16  • Local: UBS 1 do Varjão Palestra de amamentação e aleitamento • Data: dia 26  • Horário: 14h • Local: UBS 1 de Samambaia Sala de espera com orientações ao público sobre aleitamento materno • Data:  até o dia 31 • Local: UBS 1 do Núcleo Bandeirante *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Projeto estimula aleitamento materno nas creches do DF

Amamentar é um ato de amor e cuidado que traz benefícios duradouros para o desenvolvimento físico e emocional da criança. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a Secretaria de Educação (SEE-DF), realizou o evento Creche Amiga da Amamentação, que tem como objetivo promover e facilitar a continuidade do aleitamento materno para crianças matriculadas em creches da rede pública e conveniada. O evento ocorreu nesta sexta-feira (16) na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). A iniciativa visa garantir condições adequadas para que as mães possam continuar amamentando seus filhos, mesmo após o início da vida escolar. Para isso, estão sendo promovidas formações com profissionais das unidades educacionais, além da orientação às famílias quanto ao manejo adequado do leite materno, com destaque para a ordenha, o armazenamento e a oferta nas instituições. Cresce Amiga da Amamentação objetiva promover e facilitar a continuidade do aleitamento materno para crianças matriculadas em creches da rede pública e conveniada do DF Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde – DF “Nosso objetivo é apoiar as creches na criação de um ambiente acolhedor e preparado para receber o leite materno, criando condições que estimulem e viabilizem a manutenção do aleitamento materno até dois anos ou mais, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, explica Carolina Gama, da Coordenação de Alimentação e Nutrição (Gesnut) da SES-DF. O projeto também é uma resposta às dificuldades observadas em estudo promovido pela Secretaria de Educação, que revelou a carência de espaços apropriados para a amamentação e para o armazenamento do leite materno em algumas unidades de ensino. A partir dos dados, encontros com gestores e profissionais das creches foram realizados para sensibilizar e capacitar sobre a importância da amamentação continuada. Carolina Gama:  “Nosso objetivo é apoiar as creches na criação de um ambiente acolhedor e preparado para receber o leite materno” Hellen Paula Mota, diretora do Centro Comunitário da Criança, que atende 967 crianças de até 3 anos em regiões como Ceilândia, Por do Sol e Sol Nascente, relata as mudanças ocorridas após o início da parceria com a SES-DF. “Hoje temos salas de amamentação em todas as unidades. Realizamos rodas de conversa com as famílias e incentivamos a ordenha e o envio do leite materno. Notamos uma diferença significativa na saúde, imunidade e desenvolvimento das crianças”. A experiência mostra que, mesmo em contextos de vulnerabilidade, é possível promover boas práticas quando há informação, acolhimento e compromisso com a primeira infância. “O aleitamento é uma estratégia de proteção à saúde infantil, reduzindo o risco de doenças, fortalecendo o vínculo mãe-bebê e contribuindo para o pleno desenvolvimento cognitivo e emocional”, reforça Carolina Gama. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e como complemento até os 2 anos ou mais. No Brasil, na maior parte das empresas, a licença-maternidade é de quatro meses, o que torna a amamentação um desafio para muitas mães. “Hoje temos salas de amamentação em todas as unidades”, afirma Hellen Paula Mota O Creche Amiga da Amamentação segue em expansão, com a expectativa de beneficiar cada vez mais famílias do DF. A estimativa é que mais de cinco mil crianças sejam impactadas com as ações do projeto nas creches públicas e conveniadas da capital. Mães preparadas Para garantir a quantidade de leite materno suficiente para a criança na ausência da mãe, vale começar o estoque cerca de 15 dias antes do término da licença-maternidade. A ordenha pode ser feita manualmente, ou com a ajuda de uma bombinha (manual ou elétrica). No caso das elétricas, a lactante também tem a opção de alugar o aparelho em locais especializados ao invés de comprar. Antes de fazer a coleta, é necessário lavar as mãos e os braços até o cotovelo com água e sabão e as mamas com água. É indicado ainda cobrir os cabelos, a boca e o nariz. Os recipientes que receberão o leite devem ser fervidos e secos naturalmente descansando sobre um pano limpo. Depois de retirar o leite, basta fechar bem, anotar no frasco a data e a hora da coleta e guardá-lo na geladeira ou freezer, cuja validade é de 24 horas e de até 15 dias, respectivamente. Para descongelar, é preciso tirar o frasco com antecedência da geladeira e esperar o processo natural. Benefícios do aleitamento materno → Protege contra infecções respiratórias e diarreia → Reduz riscos de alergias e doenças crônicas → Favorece o desenvolvimento neurológico → Estimula o vínculo afetivo entre mãe e bebê *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Referência nacional, banco de leite do Hospital de Taguatinga completa 46 anos

Nesta quinta-feira (19), o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), referência distrital e nacional, comemorou 46 anos. Durante o evento de aniversário, foram entregues certificados de honra ao mérito aos envolvidos no processo de doação de leite, incluindo fundadores do BLH, profissionais da unidade, representantes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e da direção do HRT.  Referência distrital e nacional, o banco de leite humano do Hospital de Taguatinga realizou mais de 20 mil atendimentos, de julho de 2023 a julho de 2024 | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O BLH do HRT foi fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club. As primeiras doadoras faziam parte da Casa da Amizade de Taguatinga, uma organização dedicada a ações sociais. A médica pediatra e consultora em aleitamento materno pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Miriam dos Santos, relembrou essa trajetória e celebrou os resultados alcançados. “Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, e mais de 144 mil mulheres se tornaram doadoras. Nosso objetivo é que todas as mulheres que desejarem possam ser doadoras. Nosso trabalho visa garantir que os bebês tenham o melhor alimento”, afirmou. De julho de 2023 até julho de 2024, foram realizados mais de 20 mil atendimentos, com mais de 580 doadoras cadastradas e mais de 3 mil litros de leite coletados, beneficiando mais de 3 mil crianças. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Bancos de Leite Humano na Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado, ressaltou o empenho dos servidores e colaboradores do BLH: “Os funcionários têm um grande envolvimento com o BLH. É uma causa em que acreditamos e apoiamos. Quando falamos dos 46 anos do banco de leite do HRT, mencionamos uma rede de bancos de leite coesa, exemplo para todos.” Tatiane Cristina de Paiva Ribeiro Nunes, 42, recebeu apoio do BLH para amamentar seu filho, João Guilherme, e expressou sua gratidão pela unidade e pelos profissionais: “Sou muito grata ao Banco de Leite Humano. Eles me ajudaram imensamente com meu pequeno, pois foi uma luta para ele pegar o peito. Mas hoje, ele mama firme e forte.” Para o gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (GAMAD) do HRT, Severino da Silva, o evento teve como objetivo prestigiar não apenas o BLH, mas também os profissionais que contribuíram para a construção da unidade. “O Banco de Leite Humano se destaca entre os melhores. É nele que tudo começa. As crianças precisam do alimento, e essas mães compartilham essa vida, o leite”, explicou. Como ser doadora As mães que desejarem doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Campanha Agosto Dourado é encerrada com a promoção de diversas ações

Para fechar as ações do Agosto Dourado, as gestantes de alto risco internadas na Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de um momento de conscientização e alusão à campanha dedicada a tratar sobre a importância do aleitamento materno. Houve pintura de barriga, maquiagem, sessão de fotos e entrega de brindes para todas elas. A ação, na última sexta-feira (30), foi promovida pela equipe do Banco de Leite Humano (BLH) do HRSM em conjunto com a equipe multidisciplinar. A equipe do setor também participou do Seminário de Aleitamento Materno-Infantil Federal, passando todos por uma capacitação. Também foram promovidas palestras na maternidade, na Utin e na Ucin, além de treinamento com profissionais que lidam diariamente com as mães e bebês internados | Fotos: Divulgação/IgesDF O Agosto Dourado tem esse nome justamente pela qualidade do leite humano. Por ser o melhor alimento do mundo, segundo estudos, considera-se que “vale ouro”. Para tratar da importância do aleitamento materno, o Banco de Leite de Santa Maria realizou algumas palestras nas unidades básicas de saúde tanto de Santa Maria quanto do Entorno. “Nós visitamos, ao todo, 11 UBSs nesse mês de agosto, palestrando, fazendo a promoção e a proteção do aleitamento materno, tirando dúvida das gestantes, realizando realmente uma consultoria de amamentação, falando da importância desse alimento. E o nosso desejo é que a amamentação tenha um sucesso não só exclusivo ao sexto mês, mas até dois anos ou mais”, explica a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. Em todo o ano passado, realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê) A equipe do setor também participou do Seminário de Aleitamento Materno-Infantil Federal, passando todos por uma capacitação. Também foram promovidas palestras na maternidade, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), além de treinamento com profissionais que lidam diariamente com as mães e bebês internados. “O mês de agosto é instituído justamente pra isso, pra que a gente possa realizar essas ações e conscientizar não só a população, as gestantes, as lactantes, as puérperas, mas também, toda a sociedade e os profissionais, falando da importância da amamentação, do leite humano”, pontua. Segundo Maria Helena, neste ano, o tema da campanha foi “Reduzindo a desigualdade: apoio à amamentação para todos” e o foco do BLH do HRSM é ajudar essas pacientes em momentos de crises, catástrofes, como ocorreu este ano, em que a Rede de Bancos de Leite do Distrito Federal realizou a doação de dois grandes lotes de leite humano para o Rio Grande do Sul. O Agosto Dourado tem esse nome justamente pela qualidade do leite humano. Por ser o melhor alimento do mundo, segundo estudos, considera-se que “vale ouro” “Conseguimos também alimentar e salvar a vida daqueles bebês ali, naquele estado que passava por enchentes. E a bandeira que a gente tem levantada é isso, que a gente precisa se capacitar para que a gente possa ser capaz de ajudar sempre. Às vezes, tem mães com algum tipo de deficiência, aquelas mães que estão privadas de liberdade. Independente da situação, a gente precisa estar apoiando essa mãe, esse binômio e essa família”, conclui. Vivendo na prática Jaqueline Lannaccone é pediatra do HRSM e trabalha desde 2010 diretamente com recém-nascidos internados em unidade neonatal, quando viu na prática do dia a dia a diferença que faz e a importância do leite materno para cada bebê. Foi, então, que decidiu ser uma doadora de leite materno quando tivesse a oportunidade. “Em 2011, passei por uma perda gestacional e optei por iniciar a minha doação neste momento. Mantive por 120 dias, era uma forma de tratar um luto puerperal. Em 2012, na minha segunda gestação, meu filho passou dez dias dentro de uma Utin e necessitou do leite materno, e desde então comecei a doar o máximo de tempo que eu pudesse, então consegui por um ano e meio”, relembra. No seu terceiro filho, Jaqueline foi doadora por três anos e atingiu um total de 266,8 litros de leite materno doado no Banco de Leite Humano do HRSM, tendo iniciado suas doações em novembro de 2020 e finalizando em novembro de 2023. “Com a vivência dentro das unidades neonatais, eu vejo a diferença que faz ter estoque de leite materno disponível para cada bebê e, por isso, quis doar e incentivo todas as mães a serem doadoras”, explica. Serviço O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. O ambulatório do Banco de Leite funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h e atende de portas abertas todas as mães que precisam de ajuda com a amamentação. Em todo o ano passado, realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê). “Contamos com uma equipe multidisciplinar completa para pacientes internadas e externas, composta por fonoaudiólogo, nutricionista, pediatra, ginecologista e equipe de enfermagem para qualquer atendimento de amamentação”, informa a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM. A média mensal de leite arrecadado é de 220 litros por mês. Porém, junho e julho houve uma queda devido às férias e, por isso, chama-se a atenção pra necessidade das doações. Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite do HRSM ou, se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília. Também é possível fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. *Com informações do IgesDF

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Importância do aleitamento materno é reforçada durante fiscalização da Saúde

Entre maio e julho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), fiscalizou 48 estabelecimentos do DF, entre supermercados e drogarias. O foco das ações foi verificar a conformidade com a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (Nbcal), que regula a promoção comercial e a publicidade de produtos que possam prejudicar o aleitamento materno exclusivo, como fórmulas infantis, papinhas industrializadas, bicos, chupetas e mamadeiras. Trabalho da Vigilância Sanitária, além da fiscalização de produtos, investe na conscientização | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Essas ações de fiscalização demonstram o comprometimento da Vigilância Sanitária do DF em proteger e promover o aleitamento materno, atuando de forma preventiva e educativa”             André Godoy, diretor da Vigilância Sanitária do DF Durante as visitas, os auditores orientaram os responsáveis pelos estabelecimentos sobre a importância de cumprir a legislação, enfatizando os impactos positivos do aleitamento materno na saúde das crianças. Dos 48 estabelecimentos fiscalizados, cinco foram intimados a realizar adequações relacionadas à Nbcal para evitar práticas de marketing abusivo. Coleta e análise  [LEIA_TAMBEM] Durante a operação, foram coletadas amostras de produtos para serem analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen). Os resultados foram satisfatórios, confirmando que os produtos estavam dentro dos padrões estabelecidos. “Essas ações de fiscalização demonstram o comprometimento da Vigilância Sanitária do DF em proteger e promover o aleitamento materno, atuando de forma preventiva e educativa”, explicou o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. A gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária, Dilian Silva, reforçou a importância do aleitamento materno, que é um direito da criança e deve ser protegido pelo Estado: “A fiscalização da promoção comercial é uma ação de responsabilidade da Vigilância Sanitária, assim como a participação em ações educativas para que a população – e não apenas as mães – sejam orientadas e tenham elementos para o enfrentamento da exposição ao marketing abusivo”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Sedes-DF regulamenta redução de jornada de trabalho para servidoras lactantes

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) publicou, nesta sexta-feira (23), ordem de serviço que estabelece regras para a concessão de até duas horas diárias da jornada de trabalho às servidoras lactantes da pasta, até que a criança complete 24 meses de vida. A utilização do benefício de redução da jornada diária de trabalho vale para servidoras lactantes, ocupantes de cargo efetivo ou comissionado. Sedes vai inaugurar um espaço para receber as servidoras que desejarem amamentar os bebês no trabalho | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A medida está prevista na Lei Complementar 840/2011, que disciplina o regime jurídico dos servidores civis do Distrito Federal. Atualmente, 40 servidoras lactantes da Sedes são beneficiadas com a redução de jornada. “É uma regulamentação de uma medida já prevista em lei que garante às nossas servidoras a possibilidade de estarem mais perto do filho pequeno, de fortalecer os vínculos, além de incentivar o aleitamento materno, que é tão importante para o crescimento saudável do bebê”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Conforme a regulamentação, a solicitação do benefício deverá ser realizada por meio de processo eletrônico específico, contendo: certidão de nascimento do lactente; autodeclaração da condição de lactante; quantidade de horas que deseja reduzir da jornada de trabalho diária para amamentação, no limite de até duas horas da jornada diária; assinatura da servidora e da chefia imediata. A redução do horário terá início na data do requerimento. As horas eventualmente não usufruídas durante o dia não poderão ser utilizadas em período futuro. Se houver mais de uma servidora lactante na unidade, caberá à chefia imediata ajustar os horários de afastamento, de forma a minimizar os prejuízos ao serviço. A coexistência de mais de um filho lactente não altera o limite diário de redução da jornada de até duas horas. A Sedes também irá inaugurar em breve um espaço para receber as servidoras lactantes que desejarem amamentar os bebês no trabalho. *Com informações da Sedes-DF  

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Mulheres grávidas recebem orientações sobre aleitamento

Arthur vai ser amamentado daqui a poucos dias. A mãe dele, Camila Xavier, 35 anos, se aproxima da 36ª semana de gestação e já está ansiosa para oferecer o alimento ao filho. “Eu quero amamentar, no mínimo, até uns 2 anos”, planeja. A auxiliar pedagógica faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 de Ceilândia e foi uma das 100 participantes de ação promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Casa da Mulher Brasileira. A parceria entre a secretarias de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foi realizada quarta-feira (21), como parte da programação do Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio à amamentação. O evento abordou diversos temas entre programas sociais, cuidados com o recém-nascido e com o parto, além de oferecer massagem e vacinação. O evento abordou diversos temas como programas sociais e cuidados com o recém-nascido, além de oferecer massagem e vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O grande destaque, contudo, foi a atividade de orientações sobre amamentação. “A promoção de saúde é o nosso carro-chefe e a pauta do aleitamento materno é um orgulho”, afirma a chefe substituta da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Organizada pela equipe do Banco de Leite do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a dinâmica explicou mitos a respeito do aleitamento como a crença de que existe apenas uma posição correta, a crença do “leite fraco” nos primeiros dias após o parto ou que o tamanho dos seios pode atrapalhar. Além disso, foram apresentadas dicas práticas às gestantes sobre posições para favorecer a amamentação e até como deve ficar a boca do bebê. Ao final, foi feito ainda o convite às grávidas para contar com o apoio da SES-DF: a rede de 14 bancos de leite oferece atendimento a mulheres com dificuldade de amamentar. “Saber disso é um alívio. Eu estou com o coração um pouco apreensivo, tentando entender tudo para que, na minha vez, eu faça a coisa certa”, conta a Camile Vitória Silva, 22. A analista de consórcio, atendida na UBS 12 de Ceilândia, já passou da metade da gestação de sua primeira filha, a Maristela. “O que vale para mim é o aprendizado, a segurança que estão passando de que, se eu precisar, a equipe vai me ajudar”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mães de bebês internados no HRSM participam de ação de incentivo à amamentação

Em alusão à campanha Agosto Dourado, mês que visa estimular o aleitamento materno e promover informações acerca da sua importância, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (21), dois momentos de conscientização com as mamães que ficam internadas nos leitos Mãe Nutriz, acompanhando seus recém-nascidos em tratamento. O objetivo da campanha Agosto Dourado é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade | Fotos: Divulgação/IgesDF Promovida pela terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery, a atividade teve dois momentos. O primeiro foi uma conversa em que se abordou a importância do leite materno e da amamentação para os bebês, principalmente os prematuros. Houve uma oficina de arte e as mães confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos. Depois, no segundo momento, foi realizado um ‘canguruzaço’, em que todas as mamães participaram colocando seus bebês no colo para ter o contato pele a pele e colocaram a gota confeccionada no paninho que cobria os recém-nascidos. “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional O Método Canguru consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. “Como a gente fica com as mães nos leitos do Mãe Nutriz, é importante que a gente sempre esteja sensibilizando elas tanto com relação à ordenha, quanto da importância da amamentação, da participação em todos os horários, da doação de leite materno também para aquelas mães que ainda não estão conseguindo dar o leite para o seu bebê, mas para continuar tendo a produção”, explica Maria Helena. O momento da oficina proporcionou às mães a interação entre elas, o bate-papo, descontração, troca de experiências e o protagonismo delas dentro da amamentação. Além de cada uma poder falar um pouco da sua experiência e evolução com relação ao aleitamento materno. Em oficina de arte, mães de recém-nascidos internados confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin, que são as nossas gotinhas de amor, que elas levam para eles e os bebês melhoram e alcançam a alta”, destaca a terapeuta ocupacional. Segundo Maria Helena, como a maioria dos bebês internados na Utin não conseguem ir para o peito, isso torna o processo de amamentação mais difícil para as mães, que precisam ficar ordenhando o leite. Além disso, o estresse e a preocupação devido ao estado de saúde dos filhos também prejudica, e muitas vezes, diminui ou acaba com a produção do leite. Monalisa Tavares, de 31 anos é mãe da pequena Mel, de apenas sete dias de vida. Devido a uma incompatibilidade sanguínea, a recém-nascida teve que ficar internada tratando a icterícia. Ela participou da atividade e achou extremamente necessário o momento. “A amamentação é muito importante, minha filha de 5 anos mamou até 1 ano e sete meses, essa aqui também pretendo amamentar o máximo possível. Graças a Deus ela nasceu bem, já mama no peito e tenho leite pra ela”, relata. “É incrível pegar meu filho no colo pela primeira vez, sentir ele coladinho em mim. Estou tirando meu leite e conseguindo dar pra ele tomar, o que vai ajudar na evolução dele”, destaca Mariana Ramos, 19 anos, mãe de primeira viagem e que teve um parto prematuro com apenas 34 semanas. Cryslaine Araújo, 31 anos, está com a pequena Alice, de 23 dias de vida, internada na Utin do HRSM e gostou muito da oficina e do momento de debate sobre a amamentação. “É bom ter eventos assim porque distrai a cabeça, é legal, algo diferente. Estou conseguindo tirar o leite e minha filha está desmamando da sonda pra podermos receber alta e irmos para casa”, afirma. A pequena Ísis, de um mês e meio de vida, nasceu prematura extrema, pesando apenas 670 gramas. Hoje, com 1,27 kg, a bebê já se alimenta com o leite que sua mãe, Jennifer Oliveira, 22 anos, ordenha e tira para ela. “Eu tento fazer com que ela se alimente única e exclusivamente com meu leite, porque é o melhor para ela. Mas infelizmente, devido aos estresses da internação e os momentos de preocupação com a saúde dela, meu leite diminuiu muito. Porém, quando formos para casa, pretendo amamentá-la o máximo que eu conseguir”. A cor dourada do Agosto Dourado simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno. O objetivo da campanha é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade. *Com informações do IgesDF

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Casa da Mulher Brasileira recebe evento em alusão ao Agosto Dourado

Nesta quarta-feira (21), a Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, foi palco de um evento em alusão ao Agosto Dourado, organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF). A ação reuniu cerca de 100 gestantes acompanhadas nas unidades básicas de saúde (UBSs), com o objetivo de promover a saúde materna e destacar a importância do aleitamento. Ao longo da tarde, elas foram acolhidas com diversas atividades de cuidado e bem-estar. Massagistas estiveram à disposição para proporcionar momentos de relaxamento, e o Instituto Matriúsca ofereceu pintura de barriga, uma prática simbólica e celebrativa que destaca a beleza da gestação. Durante o evento, cada gestante recebeu um kit especial composto por uma almofada para amamentação, um kit de higiene e fraldas, além de materiais informativos sobre acolhimento a mulheres em situação de vulnerabilidade. Cerca de 100 gestantes aproveitaram atividades de cuidados e bem-estar na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O evento também ressaltou a necessidade de divulgar e orientar sobre a importância da amamentação, garantindo que todas as gestantes, inclusive aquelas que já têm mais de um filho, possam se beneficiar desse conhecimento. Giselle Ferreira: “Amamentar é um ato de amor e saúde. O Agosto Dourado é uma oportunidade de reforçarmos o compromisso com a saúde materna e o aleitamento materno” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do evento como uma celebração do vínculo entre as mulheres e os filhos. “Amamentar é um ato de amor e saúde. O Agosto Dourado é uma oportunidade de reforçarmos o compromisso com a saúde materna e o aleitamento materno. Estamos aqui para apoiar as gestantes em todas as etapas desse processo, garantindo que elas tenham acesso às informações e ao suporte necessário para cuidar delas e de seus bebês da melhor forma possível”, afirmou a secretária. Além das atividades de acolhimento, o evento ofereceu palestras sobre temas essenciais para a maternidade, como o sono do bebê, a importância do aleitamento materno, técnicas de shantala e orientações sobre a preparação para o parto. Essas iniciativas foram fundamentais para esclarecer dúvidas, fortalecer a confiança das gestantes e prepará-las para o período pós-parto. Tainara Pereira: “Me senti muito acolhida e amada. Aprendi muito hoje sobre a amamentação e o pós-parto” Tainara Pereira, de 23 anos e grávida de 8 meses, destacou que na reta final da gravidez o evento foi muito valioso. “Não é fácil encontrar ações como essas. Me senti muito acolhida e amada. Aprendi muito hoje sobre a amamentação e o pós-parto. Agora me sinto melhor preparada para esperar meu filho nascer com muita saúde”, disse. Representando a Diretoria de Atenção Primária da Regional de Saúde Oeste, Deisyelly Borba ressaltou a importância de ações como essa, que envolvem a parceria entre a Casa da Mulher Brasileira e as unidades de saúde. “Convidamos gestantes de todas as UBS, especialmente as 27 da Regional Oeste, para aprender mais sobre amamentação e aleitamento materno. A primeira vacina que o bebê toma é o contato com o leite materno. Além de ser um alimento essencial, o leite materno cria um vínculo fundamental entre mãe e filho”, explicou Deisyelly. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) também marcou presença, orientando as participantes sobre a garantia de direitos e fornecendo informações sobre o programa Bolsa Maternidade, que visa apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade social, garantindo-lhes acesso a recursos essenciais durante e após a gestação. *Com informações da SMDF

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Agosto Dourado reforça a importância da amamentação

Em alusão à campanha Agosto Dourado, que conscientiza sobre a importância do aleitamento materno para o pleno desenvolvimento das crianças, as secretarias da Mulher (SMDF) e de Saúde (SES), promovem a exposição itinerante Amamentar é uma arte. São fotos doadas pelo artista Matheus Oliveira, com cliques da beleza de mães amamentando em pontos turísticos de Brasília. Durante todo este mês, a mostra pode ser vista no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, das 9h às 17h. Exposição com fotos de Matheus Oliveira pode ser vista no Anexo do Buriti até o fim deste mês | Reprodução A cor dourada simboliza o valor do leite materno, que é considerado o melhor alimento para os recém-nascidos e tem benefícios importantes para a saúde dos bebês e das mães. “Os benefícios para as mulheres são diversos; além da formação do vínculo mãe-bebê, também ajudam em termos de saúde física e emocional”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.  Pesquisas mostram que bebês amamentados por seis meses têm desenvolvimento melhor em comportamento, aprendizado, função cerebral e emoções. No âmbito do trabalho, o comprometimento das empresas é fundamental para garantir que as mães tenham o apoio e as condições necessárias para continuar amamentando após o retorno ao trabalho. A manutenção de locais adequados para amamentação ou coleta de leite materno é uma estratégia inteligente para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Sala Dourada Por meio do Decreto nº 45.195/23, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu a obrigatoriedade da instalação de salas de amamentação nos órgãos públicos, com o objetivo de garantir a manutenção do aleitamento materno e valorizar o retorno e permanência da mãe no mercado de trabalho. Conhecidos como salas douradas, esses espaços se destinam às servidoras e empregadas terceirizadas em estágio de amamentação que necessitem coletar ou armazenar o leite materno durante o horário do expediente. As salas de apoio à amamentação devem ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade. Precisam proporcionar um ambiente tranquilo, que permita a adequada acomodação da nutriz, sem interrupções e interferências externas. Como forma de reconhecimento, a SMDF concede anualmente o Selo Dourado aos órgãos que atendam aos requisitos na implementação dos espaços. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF  

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Semana Mundial de Aleitamento Materno incentiva amamentação e doação

Agosto começou com a campanha da Semana Mundial da Amamentação, lançada nesta quinta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde (MS), com foco no incentivo ao ato que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar de crianças. Bancos de leite espalhados pelo DF são fundamentais para a coleta, processamento e doação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Este ano, o tema busca realçar a necessidade de melhorar o apoio à amamentação, reduzindo as desigualdades que existem em nossa sociedade”, afirma a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Mariane Curado Borges. As mães contam com o apoio e orientação de unidades da SES tanto para superarem os desafios de amamentar quanto para serem doadoras de leite. O tema é abordado ainda durante o pré-natal, exame realizado nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs), e reforçado enquanto as mães estão nas maternidades após o parto, como em hospitais regionais e na Casa de Parto de São Sebastião. Bancos de leite Essas mulheres também recebem acolhimento e orientações gerais na rede de 14 bancos de leite em funcionamento no DF, além de tratamento para casos de dores, fissuras ou outras complicações. O atendimento é feito por equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Os bancos de leite, localizados nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Asa Norte (Hran), Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Região Leste (HRL), localizado no Paranoá e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), também são polos para doação e armazenagem do leite doado. Para doar, basta entrar em contato com número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. O Distrito Federal se destaca por ser a única unidade federativa onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. Este ano, o DF foi pioneiro em doação para o Rio Grande do Sul, quando enviou 66 litros para repor estoques dos bancos de leite no estado, após as enchentes. Graças às doadoras, não há risco de desabastecimento no DF, pois, somente em junho, foram coletados mais de 1,7 mil litros. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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GDF envia segunda remessa de leite humano para o Rio Grande do Sul

Chegou a Porto Alegre (RS), no final da noite dessa quinta-feira (11), a segunda remessa de leite humano pasteurizado doado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os bancos de leite do Distrito Federal reuniram 117 frascos, totalizando 30,4 litros de leite humano, para auxiliar às mães na alimentação de crianças e recém-nascidos vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os frascos foram acondicionados em uma caixa térmica específica para o transporte, que foi coberta por gelo seco e lacrada, o que garante a conservação e a segurança do leite doado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A ação foi conduzida pelo Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), centro de referência em aleitamento materno no DF, e teve apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Força Aérea do Brasil (FAB), além da união das regionais da rede de saúde. Além do Leite, a SES também enviou a doação de 237 frascos adequados para a captação em banco de leite humano, uma doação dupla, para estimular as doações locais | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF A chefe do Banco de Leite Humano do HRT, Natália Conceição, destaca a satisfação da equipe em contribuir com os bebês gaúchos nesse momento de dificuldade. “Estamos muito felizes com essa doação, com toda essa mobilização no Distrito Federal, principalmente, por saber que vamos auxiliar na alimentação de bebês tão pequenos, numa região que está sofrendo tanto nesse momento”, disse. A chefe do banco de leite destaca a parceira de outras instituições, com ênfase à união dos bancos de leite da Asa Norte, Brazlândia, Planaltina, Paranoá e Taguatinga, que reforçam o cuidado para manter a segurança do leite para a doação. “O leite doado chegou no centro de referência no HRT já pasteurizado e congelado, por meio de transporte organizado pelo Corpo de Bombeiros”, explicou. “Apesar de o Rio Grande do Sul já ter se organizado para fazer a coleta domiciliar, e as doadoras estão voltando para suas casas, nesse momento eles ainda estão precisando desse nosso apoio” Miriam Santos, representante da Fiocruz Segundo Natália, após uma triagem, os frascos são acondicionados em caixa térmica específica para o transporte, que foi revestida por gelo seco e lacrada, o que garante a conservação e a segurança do leite doado. “A primeira doação que fizemos ao Rio Grande do Sul (no dia 11 de junho) foi um sucesso e nós conseguimos garantir que esse leite chegasse com segurança e qualidade”, ressalta. A representante da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano da Fiocruz, Miriam Santos, explica que o pedido de ajuda foi feito por meio da rede e prontamente atendido pela Saúde do DF. “Apesar de o Rio Grande do Sul já ter se organizado para fazer a coleta domiciliar, e as doadoras estão voltando para suas casas, nesse momento eles ainda estão precisando desse nosso apoio”, explica. A segunda remessa de leite humano pasteurizado doado pela Secretaria de Saúde contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Força Aérea do Brasil (FAB), além da união dos bancos de leite de várias regionais da rede de saúde Na capital gaúcha, a doação do DF foi recebida pela equipe do Banco de Leite Humano, da Secretaria de Saúde do RS. A chefa da Equipe de Aleitamento Materno, Kátia Rospide, destacou “a felicidade do povo gaúcho com a doação da SES-DF, nesse momento. É muito bem-vinda, pois ajuda na nutrição das nossas crianças que, na falta do leite humano, se alimentam apenas com as fórmulas infantis”. A doação foi encaminhada para a Santa Casa de Porto Alegre, que é referência de bancos de leite do estado. Com essa segunda remessa, a Secretaria de Saúde do DF já contribuiu com 63,4 litros de leite humano pasteurizado para os bebês e crianças do Rio Grande do Sul. Além do leite, a SES também doou 237 frascos adequados para a captação do leite humano para estimular as doações locais. Calcula-se que um frasco de leite humano pode alimentar até 10 bebês ou, por meio de dieta fracionada, a nutrição serviria para alimentar 23 bebês por até 8 dias. Como doar no DF Os bancos de leite de cada Região de Saúde do DF atendem às mães e bebês recém-nascidos para auxílio e orientação na amamentação. Eles são acompanhados pelos profissionais para permitir uma boa nutrição para as crianças. Além disso, o banco realiza todo o processamento do leite humano doado, desde o recebimento, testes, triagem, pasteurização e congelamento. As mães que desejam doar podem entrar em contato pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília e fazer um cadastro. Em seguida, a equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para acolhimento, orientação e distribuição do kit de coleta, que consiste em frasco esterilizado, máscara, gorro e material informativo. A coleta é feita na casa da mãe doadora, pelo Corpo de Bombeiro do DF, e encaminhada para o banco de leite para processamento e posteriormente doação. *Com informações da SES-DF

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Leite materno: posto de coleta do HRSam faz homenagens às mães doadoras

Próximo ao Dia das Mães e da data em alusão à doação de leite humano, comemorado no próximo dia 19, o posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) homenageou as lactantes e doadoras. O evento, realizado nesta semana, lembrou a importância do ato e buscou incentivar o aleitamento materno. Posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia homenageou doadoras de leite humano. O evento lembrou a importância do ato e buscou incentivar o aleitamento materno | Foto: Sandro Araújo/Ascom SES-DF O encontro contou com sessão de conversa, sensibilização sobre o autocuidado, orientações sobre shantala (massagem para bebês), dança materna, entrega de certificados, brindes e um lanche especial para as mães. “Aconselhamos a mãe e conduzimos o ajuste da pega ou posição. Quando a lactante relata algum desconforto ao amamentar, orientamos como realizar a extração manual, deixando as mamas mais macias, evitando também o ingurgitamento mamário, dentre outras informações relevantes para cada caso” Patrícia Milhomem, chefe do Núcleo do Banco de Leite Patrícia Milhomem, chefe do Núcleo do Banco de Leite da unidade hospitalar, avalia o gesto de doação. “Contribui com a nutrição e recuperação de muitos bebês internados nas unidades neonatais, como os de baixo peso e bebês prematuros. Leite materno é vida para quem recebe”, afirma. Mãe do pequeno Jailson Júnior, de um ano, Marcia Lima de Mello, 45, concorda com a profissional. Ela utilizou o banco de leite para alimentar o filho. “Tive uma gravidez de risco e meu filho nasceu prematuro. Ele precisou do leite doado durante 20 dias, período que ficou internado. Esse leite foi essencial”, elogia. Para ela, as mães que doam leite materno são heroínas. Já Catarine dos Santos, 32, que doa leite humano, ressalta o apoio da equipe do posto de coleta no início do seu processo de amamentação do filho Arthur, de 10 meses. “Hoje, tenho orgulho em poder ajudar outras mães. Por meio de um alimento tão importante, a gente tem a possibilidade de salvar vidas. É um ato de generosidade”, conta. Marcia Lima de Mello agradeceu e elogiou as mães que doam leite materno. “São heroínas!” Posto de coleta A unidade localizada no HRSam coleta 160 litros de leite, em média, por mês. O alimento recebido é encaminhado ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), onde passa por todo o processo de pasteurização, para ser distribuído aos bebês internados. A doação é proveniente de 114 lactantes cadastradas, moradoras das Regiões Administrativas (RAs) de Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. A equipe do setor – composta por profissionais da área de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogas e ginecologistas – está pronta para ajudar as mães e os bebês internados ou que vão ao hospital em busca de orientações. “Aconselhamos a mãe e conduzimos o ajuste da pega ou posição. Quando a lactante relata algum desconforto ao amamentar, orientamos como realizar a extração manual, deixando as mamas mais macias, evitando também o ingurgitamento mamário, dentre outras informações relevantes para cada caso”, explica Patrícia. A comemoração também contou com a participação da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que recolhe o material nas casas das doadoras. Os militares agradeceram às lactantes e lembraram da parceria entre Secretaria de Saúde (SES-DF) e a corporação, que em 2024 completa 35 anos. Campanha 2024 O tema da campanha mundial de doação de leite materno deste ano é “Amor em cada gota doada, vida em cada gota recebida”. A ação é realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, com o objetivo de ressaltar a importância da doação de leite materno e aumentar o número de doadoras e dos estoques de leite materno nos bancos de leite em todo o país. Para as mães que desejam se tornar doadoras, basta acessar o site Amamenta Brasília, ou ligar para o 160 e escolher a opção 4. *Com informações da SES-DF

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Ajude a escolher o slogan da campanha mundial de doação de leite materno

Estão abertas as inscrições para o concurso que definirá o slogan da campanha mundial de doação de leite materno para 2024. A competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil. As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas pelo portal da rBLH até as 12h (horário de Brasília) do dia 22 deste mês. A participação é aberta a toda e qualquer pessoa física sensível à causa. O slogan deve ter no máximo 80 caracteres, incluindo espaçamentos, e pode ser redigido em português, inglês ou espanhol. O ideal é que a frase seja de fácil memorização e objetiva. Aquelas que forem identificadas como plágio serão desclassificadas. Essa é a quarta edição da campanha; em 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília As propostas serão submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que vai selecionar as 30 melhores ideias. Os finalistas seguirão para votação popular, realizada entre 4 e 10 de abril no portal da rBLH. Cada pessoa tem direito a computar um voto. A divulgação do vencedor será feita às 18h de 10 de abril no mesmo site. O autor da frase campeã receberá um certificado emitido pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, como reconhecimento pela contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. Além disso, o slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado em outras iniciativas da rede. A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, ressalta a importância de unir esforços da sociedade em prol da doação de leite materno. “Nos últimos anos, saíram várias teses que corroboram a importância do aleitamento materno tanto para o crescimento físico, como para a imunidade do bebê e para a vida adulta. É essencial que estejamos todos juntos nesse objetivo, para que mais bebês tenham acesso ao leite materno e possam se desenvolver de forma saudável”, explica. Esta é a quarta edição da campanha. Nos anos de 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina. Já em 2022, a frase escolhida foi escrita por uma cidadã do México. Juntas, as três campanhas receberam 1.843 slogans e computaram 9.680 votos. A expectativa é que neste ano sejam alcançados novos recordes de participação. Veja os slogans anteriores da campanha “Nos últimos anos, saíram várias teses que corroboram a importância do aleitamento materno tanto para o crescimento físico, como para a imunidade do bebê e para a vida adulta” Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF 2021 – Doação de leite humano: a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança 2022 – Doação de leite humano: Gotas de amor para um mundo melhor! 2023 – Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: Doe leite materno! ‌Ficou interessado em participar? Acesse aqui o edital do concurso.

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