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Atenção domiciliar de equipe multidisciplinar do Hospital Regional de Ceilândia transforma a vida de famílias

O sorriso do pequeno Heitor Miranda, de 1 ano e 2 meses, é reflexo de um cuidado afetuoso e especializado. Diagnosticado com paralisia cerebral devido a intercorrências no parto, desde dezembro de 2024 ele é acompanhado pela equipe multiprofissional do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). “Todos os benefícios que o Heitor teve até agora vieram depois do apoio do Nrad. É uma assistência que não é só para ele, é para mim também; me sinto acolhida, amparada”, conta a mãe, Ingrid Mariana Miranda, 24. "É uma assistência que não é só pra ele, é para mim também; me sinto acolhida, amparada”, conta a mãe do pequeno Heitor, Ingrid Mariana Miranda | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No HRC, o zelo com crianças como Heitor começa ainda no ambiente hospitalar, mais precisamente na Enfermaria de Cuidados Prolongados. O espaço foi pensado para acolher pacientes pediátricos que dependem de tecnologias para sobreviver e que precisam de uma transição segura entre a alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o cuidado em casa.  “Na enfermaria, os pais e responsáveis são preparados para oferecer ao filho um cuidado seguro e com qualidade em casa”, explica a pediatra paliativista Andréa Araújo. A médica ressalta que o serviço surgiu diante da demanda crescente por atenção especializada a crianças com doenças neurológicas ou crônicas complexas. “Essas crianças merecem viver com dignidade e o mínimo de sofrimento possível. Buscamos a estabilidade clínica e cuidamos do paciente em sua totalidade, incluindo o direito de brincar e estudar.” Atenção domiciliar [LEIA_TAMBEM]Após a alta, os pacientes são acolhidos pela equipe do Nrad, parte do Programa Melhor em Casa, do Ministério da Saúde. Voltado a indivíduos com limitações temporárias ou permanentes, o programa busca evitar internações prolongadas ao proporcionar tratamento no ambiente familiar, o que melhora o conforto e a recuperação. Atualmente, o HRC atende 30 crianças com cuidados paliativos em casa, cujos perfis variam entre doenças neurológicas e condições cardíacas e pulmonares. O serviço é composto por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, técnicos de enfermagem, cirurgiões-dentistas e assistentes sociais. O atendimento é rotativo e adaptado a cada caso. “Nossa missão é preparar a família para essa nova etapa, acolher a mãe e orientar sobre os cuidados em casa”, explica a fisioterapeuta Raiana Dantas. Segundo a profissional, muitas mães deixam o trabalho para ficar com os filhos. “Ceilândia tem alta vulnerabilidade social. Além do cuidado com o paciente, também olhamos para essa mãe, acolhendo e, sempre que possível, ajudando na reinserção ao mercado de trabalho”, explica. A enfermeira Laura Carreiro, que também acompanha o pequeno Heitor, reforça que a assistência vai além do técnico. “Nosso suporte é emocional. Somos o momento de escuta e orientação para mães como a Ingrid”, conta. A mãe confirma: “O Heitor sorri, tenta sentar, responde aos estímulos. Minha vida mudou mil vezes desde que a equipe entrou na nossa rotina”, celebra. Com uma atuação que vai até o fim da vida do paciente, o acompanhamento da equipe segue com apoio emocional ao luto das famílias. “Nosso trabalho não acaba com a partida do paciente. Acolher quem fica é também um gesto de cuidado”, avalia a psicóloga do Nrad, Thatiana Gimenes. *Com informações da SES-DF

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Homem com 105 anos é um dos 5 mil atendidos pelo serviço domiciliar de emissão de identidade no DF

O que pode representar para muitos um simples documento tornou-se símbolo de tranquilidade e alívio para a família de Cornélio Rubem da Mata, de 105 anos, que teve a identidade emitida após 26 anos sem ela. Do interior de Xique-Xique, município baiano, o centenário chegou à capital federal nos anos 1990 com a carteira emitida no Piauí. Desde então, alegou burocracia e falta de tempo para não renovar a documentação. O cenário mudou neste ano, após a nora de Cornélio, Fernanda Amorim, 49, descobrir o serviço domiciliar de emissão de identidade. “Essa é a primeira identidade que ele emite aqui no Distrito Federal, cidade onde trabalhou na construção e fez toda a vida dele”, afirmou. Depois de 26 anos sem Carteira de Identidade, o aposentado Cornélio Rubem da Mata, de 105 anos, pôde emitir o documento sem sair de casa | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A dona de casa foi atrás do serviço após o parente ficar acamado, devido a uma forte pneumonia. “A gente ficou com muito medo dele morrer e ainda por cima de termos dificuldades na realização de processos legais e administrativos pelo fato de não ter a identidade”, explicou Fernanda, que mora em Sobradinho. A preocupação da família, porém, foi rapidamente resolvida em uma das unidades do Na Hora. “Eu relatei sobre a dificuldade de deslocamento do meu sogro para uma das atendentes, e, três dias depois, o pessoal da Polícia Civil já estava lá em casa para emitir o documento”, contou. A dona de casa Fernanda Amorim, nora de Cornélio, elogiou o serviço domiciliar de emissão de identidade: “Três dias depois, o pessoal da Polícia Civil já estava lá em casa para emitir o documento” Conforto e praticidade foram exatamente os aspectos ressaltados por Elimar Martins, 41, filho de seu Cornélio, com relação ao serviço: “[É confortável e prático] tanto para a família quanto para o nosso pai, que não precisou sair de casa, nem pegar filas para ser atendido; agora, quando ele precisar utilizar a identidade, estaremos tranquilos”. O idoso agora possui um novo formato da identidade, que unifica os dados por meio do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Eles passam a ser o único número de identificação do cidadão em todo o país. Além disso, o documento segue padrões internacionais, com QR Code para autenticação e elementos de segurança que reduzem o risco de fraudes. Filho de seu Cornélio, Elimar Martins está aliviado: “Agora, quando ele precisar utilizar a identidade, estaremos tranquilos” Mais eficiência, menos espera Em 2024, o Instituto de Identificação emitiu 345.393 carteiras de identidade. Dessas, 5.484 foram emitidas pela Seção de Operações Papiloscópicas Externas (Sope) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – o documento do seu Cornélio foi um deles. O Sope oferece um serviço exclusivo para as pessoas hospitalizadas ou com graves problemas de locomoção, garantindo mais acessibilidade e eficiência por meio de um sistema online para agendamento, que evita filas e reduz o tempo de espera. “É muito gratificante saber que podemos ajudar tantas pessoas”, comentou o chefe do Sope II, Robson Braz “Os nossos sistemas estão sendo aprimorados para que a gente consiga fazer atendimentos ainda mais ágeis, com novos computadores”, destacou o chefe da Seção de Operações Papiloscópicas Externas – II da Polícia Civil do DF, Robson Braz. Outra melhoria que a PCDF tem buscado é o adicional técnico na área. Atualmente são três equipes, com dois papiloscopistas cada para atender todo o DF. “Além de atendimentos residenciais, fazemos atendimentos hospitalares e em presídios, como também ações de identificação civil”, diz Robson. Há aproximadamente cinco anos na área, o profissional coleciona algumas histórias marcantes, entre elas a de um jovem que possuía autismo gravíssimo e cuja família não conseguiu levá-lo para tirar a identidade devido à agitação. “O único lugar onde ele ficava tranquilo era no carro da mãe, então levamos todos os equipamentos para o carro dela e fizemos o procedimento por lá”, lembra Robson. O sentimento de gratidão da família desse jovem e de tantos outros casos é a recompensa colhida todos os dias: “É muito gratificante saber que podemos ajudar tantas pessoas”. Como solicitar Para o atendimento domiciliar – oferecido a todos os cidadãos que, por motivo justificável, não possam se deslocar a uma das unidades –, é necessário preencher requerimento ou apresentar uma carta com a exposição de motivos, endereço para atendimento e telefone de contato, remetida ao diretor do Instituto de Identificação da PCDF para deliberação. Todos os cidadãos que tenham um motivo justificável podem requisitar o atendimento domiciliar para emissão de documento de identidade Tanto o requerimento como a carta devem ser entregues ao chefe de qualquer uma das unidades de atendimento ou na sede do Instituto de Identificação, situado no Complexo da Polícia Civil do DF, ao lado do Parque da Cidade. Já a solicitação em hospitais públicos deve ser feita via Sistema Eletrônico Interno (SEI), realizada por meio do serviço social do hospital, contendo os dados qualitativos do paciente, sua identificação no hospital, lugar onde o paciente se encontra internado, e contato do assistente social responsável pelo caso. Em caso de atendimento em hospitais particulares, o paciente deve preencher este requerimento e apresentar autorização prévia por escrito do hospital permitindo a entrada de pelo menos dois papiloscopistas da PCDF ao local onde o paciente encontra-se internado. O primeiro pedido da CIN é gratuito, e a documentação exigida inclui o CPF, a Certidão de Nascimento ou casamento e uma foto atualizada. Para aqueles que já possuem o modelo antigo e desejam fazer a transição, basta apresentar o documento antigo, sem necessidade de novas comprovações. A segunda via é oferecida, em regra, mediante pagamento de taxa, para quem já solicitou a CIN em outro estado ou no Distrito Federal e deseja requerer novamente o documento.

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Atuação de equipes de Saúde da Família garante atendimento médico domiciliar a quem mais precisa

As lágrimas que escorriam pelo rosto de João Antônio Rodrigues, de 71 anos, não eram de tristeza, mas de profunda gratidão. Morador do Guará, o aposentado se emocionou com a visita de profissionais de saúde que integram uma das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3. A enfermeira Ana Maria Padue faz visita domiciliar aposentado João Antônio Rodrigues, que se emociona: “Como que não chora? A gente fica muito feliz com esse cuidado” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Devido a limitações físicas, o idoso não pode se deslocar até o equipamento público atrás de atendimento. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), através do Sistema Único de Saúde (SUS), demonstra que cuidar da saúde de todos, sem exceção, é uma missão levada a sério pelos profissionais da rede pública. Como João Antônio não pode ir à UBS, uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, se deslocou até a sua residência. A visita incluiu uma checagem completa da saúde de João, orientações sobre cuidados diários e a entrega de medicamentos necessários. Foi o esforço e a dedicação dos servidores da Secretaria de Saúde que emocionaram o idoso: “Como que não chora? É especial para mim. A gente fica muito feliz com esse cuidado”, diz o aposentado. Além da atenção e cuidado, a comodidade de ser atendido em casa também faz a diferença. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila. Geralmente, na UBS, está mais cheio e poder ser atendido no conforto de casa é melhor”, acrescenta a esposa de João Antônio, Silvia Rodrigues, 70. Os equipamentos públicos de saúde da capital contam atualmente com 634 equipes de saúde da família, sendo cada uma delas responsável pelo atendimento de pelo menos quatro mil usuários por área de abrangência Atenção básica Atualmente, os equipamentos públicos de saúde da capital contam com 634 equipes de saúde da família distribuídas entre 176 UBSs. Os números representam uma cobertura de 70,7% em todo território do DF, sendo cada equipe responsável pelo atendimento de, pelo menos, quatro mil usuários por área de abrangência. Um dos integrantes dessa importante rede de assistência básica é Octávio Gomes de Jesus. O agente de saúde atuou no atendimento a João Antônio e Silvia e é dele a responsabilidade de realizar uma busca ativa entre os pacientes do SUS para garantir assistência médica àqueles que mais precisam. “Eu faço o primeiro contato da equipe com a família. Tenho uma população descrita a mim e sou responsável por essa intermediação, por cadastrar as pessoas da minha área, identificá-las durante as visitas e entender suas necessidades”, detalha. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila”, diz Silvia Rodrigues A enfermeira Ana Maria Padue é a coordenadora da equipe na qual Octávio faz parte. Segundo ela, há 4,2 mil pacientes cadastrados na área de atendimento sob responsabilidade dos profissionais. “Uma vez feito o cadastro, a equipe já agenda uma consulta e, nessa primeira avaliação, o incluímos nas nossas planilhas, onde conseguimos um olhar mais detalhado das necessidades de atendimento”, explica. “Muitas vezes, o paciente não consegue vir até a UBS para fazer esse cadastro. Então, familiares nos procuram e indicam que há um membro da família com mais dificuldade de acessar os serviços do SUS. No próprio domicílio, fazemos de tudo para facilitar e agilizar o atendimento a esse paciente”, prossegue a servidora.

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Oxigenoterapia é ampliada para mais 347 pacientes

A Secretaria de Saúde (SES) assinou o contrato para fornecimento de concentradores e demais equipamentos necessários para prover a oxigenoterapia a mais 347 pacientes em atendimento domiciliar. O tratamento específico é indicado para quem sofre com insuficiência respiratória crônica causada por lesões pulmonares irreversíveis, como bronquiectasia e fibrose cística, entre outras. Secretaria de Saúde já oferece o serviço de oxigenoterapia para outros 1.200 pacientes em tratamento domiciliar. Mas houve aumento dessas solicitações, sobretudo após a pandemia de covid-19, que deixou muitas pessoas com sequelas respiratória | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF De acordo com a gerente de Serviços de Atenção Domiciliar da Secretaria de Saúde, Bianca Lima, o novo contrato assinado nesta terça-feira (28) vai reduzir a procura por unidades de saúde e até permitir alta de pacientes que dependem desse tratamento. “Temos pacientes hoje aguardando nas enfermarias para ter alta só por conta da oxigenoterapia”, conta. Com o contrato, a expectativa é, inclusive, liberar leitos para outras necessidades. [Olho texto=”“Nós estamos tendo um aumento da sobrevida da população do Distrito Federal, com aumento de doenças crônicas, doenças renais e diabetes. Vamos precisar de leitos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Bianca Lima lembra que a Secretaria de Saúde já oferece o serviço de oxigenoterapia para outros 1.200 pacientes em tratamento domiciliar e que houve aumento dessas solicitações, sobretudo após a pandemia de covid-19, que deixou muitas pessoas com sequelas respiratórias. “Houve um aumento da demanda em nível mundial”, explica. No DF, os pacientes são acompanhados por equipes de saúde, conforme a complexidade de cada caso. Dependendo da evolução, o tratamento com oxigenoterapia pode ser descontinuado ou requerer internação, quando houver necessidade. Contrato regular [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a equipe de gestores trabalha hoje para assinar mais um contrato de oxigenoterapia, dessa vez do tipo regular, com prazo de um ano, renovável por mais cinco. O foco será atender tanto os pacientes atuais quanto ampliar a possibilidade de incluir mais pessoas no tratamento domiciliar. De acordo com a gestora, é preciso reforçar opções como tratamento domiciliar por conta das futuras pressões previstas sobre o sistema de saúde pública. “Nós estamos tendo um aumento da sobrevida da população do Distrito Federal, com aumento de doenças crônicas, doenças renais e diabetes. Vamos precisar de leitos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Pacientes em internação domiciliar ganham presente  

Oferecer um momento de alegria, de descontração e de esperança, tirar o foco da doença e valorizar a saúde. Esses foram os objetivos da cantata de Natal realizada, na manhã desta segunda-feira (20), pelo Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nrad) da Região Centro-sul para pacientes em internação domiciliar. A ação contou com a participação do músico voluntário Hugo Moura, que, por meio das canções, animou as casas dos pacientes visitados. Cantata de Natal, nesta segunda-feira (20), levou alegria e presentes a pacientes em internação domiciliar | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Com doações oferecidas pela organização não governamental Moradia e Cidadania, a equipe do Nrad pôde colorir o Natal de diversas crianças. Em cada residência, os pequenos recebiam brinquedos entregues pelos servidores. Ao todo, 11 pacientes receberam a cantata de Natal e 26 crianças ganharam presentes. “O destaque não é para os presentes em si, mas para a lembrança que eles trazem para as pessoas. É uma demonstração de que nos importamos com cada um. Nosso intuito é levar alegria e passar uma mensagem de união e comunhão, aproveitando o espírito natalino. É gratificante proporcionar tudo isso e participar deste momento com os nossos pacientes e seus familiares”, destacou a chefe do Nrad da Região Centro-sul, Andréia Brasil. A primeira casa a ser visitada, na invasão Lúcio Costa, foi a do paciente Antônio Carlos Pereira da Costa, 47 anos, acompanhado há quase 14 anos pela equipe do Nrad em virtude das sequelas de um acidente vascular cerebral. No local, quatro crianças receberam presentes. “Foi muito bom, alegre, trouxe ânimo para nós”, contou a esposa do Antônio Carlos, Irinésia Vieira de Carvalho. Com doações oferecidas pela organização não governamental Moradia e Cidadania, a equipe do Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar pôde colorir o Natal de diversas crianças A seguir, a equipe levou a cantata até Santa Luzia, na Estrutural. Lá, a família da pequena Cecília, de apenas nove meses, recebeu com entusiasmo a ação. Desde outubro, a bebê, portadora de síndrome rara, tem acompanhamento domiciliar pelo Nrad. A mãe da criança, Mayara Alves de Lima, 29 anos, elogiou a equipe. “Sempre fomos recebidos com muito amor e carinho. Toda vez que eles vêm aqui são alegres, sorridentes. Só tenho a agradecer. Eles praticamente fazem parte da nossa família”, disse. Foi a primeira vez que o músico Hugo Moura participou da ação, mas conta que procura fazer trabalhos voluntários ao longo do ano. “Acredito que sempre podemos ajudar alguém, levar nem que seja esperança e alegria. Eu me sinto bem participando de ações como essa”, afirma o morador do Gama, que há 26 anos trabalha como músico. Ao longo da manhã, a equipe seguiu para outras casas. “O Nrad tem esse privilégio de trabalhar dentro da casa das pessoas. Conhecemos a realidade além da doença. Nos casos dos pacientes que recebem esse atendimento no lar, a família envolve-se para que seja promovida saúde integral a ele. É muito bom poder proporcionar isso”, falou a médica do Nrad Michelle Lopes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Equipe multidisciplinar Atualmente são cerca de 100 pacientes atendidos em domicílio na Região Centro-Sul, englobando Guará, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo I e II. A equipe multidisciplinar é formada por nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, médico, fonoaudiólogo, técnico administrativo e motorista. Durante a pandemia, eles não pararam os atendimentos. Michelle informou que 100% dos pacientes atendidos pelo núcleo receberam a vacina contra a covid-19 em casa. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Atenção Primária oferece atendimento humanizado em casa

Pacientes acamados ou que necessitam de atendimento específico, mas que não conseguem se deslocar até a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de onde moram, podem contar com atendimento domiciliar realizado pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Aqueles que residem na área de abrangência de cada unidade básica de saúde são monitorados pelos agentes comunitários de saúde que avaliam as necessidades particulares de cada um, e comunicam às equipes sobre cada caso. Após essa informação chegar até a equipe, é feito um planejamento para que esse atendimento seja realizado o mais breve possível. Patrícia Fonteles, 30 anos, está no puerpério e recebeu em casa a visita da equipe de Saúde da Família da UBS 12 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF** “A possibilidade de essa equipe conseguir ir até o domicílio do paciente fortalece ainda mais a relação da população com o serviço de saúde, garantindo que o paciente seja assistido por uma equipe multiprofissional competente e compromissada” explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. As equipes que atuam nesses atendimentos são compostas por quatro profissionais: um médico de família, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário. [Olho texto=”“Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. A equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”” assinatura=”Patrícia Fonteles, 30 anos, mãe da pequena Kiara” esquerda_direita_centro=”direita”] Visita bem-vinda Paciente da rede pública de saúde, Patrícia Fonteles, de 30 anos, é moradora da região de Sol Nascente e teve a pequena Kiara há 20 dias no Hospital Regional de Ceilândia. Ela, que está no puerpério, recebeu a visita da equipe de Saúde da Família da UBS 12, na última terça-feira (24). “Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. Estou muito feliz, a equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”, ressalta. Fernando Erick considera que a visita domiciliar no momento de puerpério, que dura até 45 dias após o parto, é um dos momentos mais delicados da vida da criança, e de toda família. “O nascimento de um filho é um ciclo de vida para a família. E esse é o momento de uma sobrecarga emocional, quando a família precisa do apoio das equipes de saúde. Essa primeira orientação é de fundamental importância para a recuperação da mãe. E eu acredito que a possibilidade de as equipes conseguirem realizar esse serviço na residência da pessoa faz toda a diferença”, destaca Fernando Erick. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A paciente Patrícia recebeu as orientações quanto ao aleitamento materno, primeiras vacinas do bebê, teste do pezinho, cuidados com o umbigo e com a alimentação da bebê, e com o próprio corpo, no período de resguardo. *Com informações da Secretaria de Saúde **Fotos tiradas em casa, em ambiente controlado  

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