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Serviço de cirurgia plástica do Hran soma quase mil atendimentos mensais

Funcionando há quase 40 anos, o serviço de cirurgia plástica no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) acumula histórias de superação. São pacientes que tiveram a vida reconstruída após procedimentos reparadores. Atualmente, a equipe presta quase mil atendimentos por mês, abrangendo casos de diferentes complexidades. Maria das Graças Gomes fez reconstrução mamária no Hran: . “A equipe trouxe minha autoestima de volta” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética” Antônio José Pacheco, cirurgião plástico do Hran Maria do Socorro, 59 anos, é uma dessas pacientes. Ela foi atendida há nove anos, após um acidente de carro que causou múltiplos traumas pelo corpo. Desde então, segue acompanhada pelo setor de cirurgia plástica do Hran. “Sinto muita gratidão a toda a equipe responsável pelo tratamento; todos ajudam com amor e carinho”, comenta. O cirurgião plástico Antônio José Pacheco, do Hran, lembra que o impacto dos procedimentos vai além da saúde física: “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética. As pessoas sofrem com a aparência e com a rejeição da sociedade”. É o caso da Maria das Graças Gomes, 76, que passou por uma reconstrução mamária depois de enfrentar um câncer agressivo. “A equipe trouxe minha autoestima de volta”, relatou. “Fiquei mutilada por dois anos. Eu não me olhava no espelho, não me arrumava. Hoje, coloco biquíni, vou à praia e curto”. Como ser atendido [LEIA_TAMBEM]As cirurgias plásticas realizadas no Hran incluem os procedimentos em membros, como pernas e braços, contemplando também pacientes queimados, fissurados, sequelas de acidentes, além de casos de câncer de pele. Com frequência, a equipe ainda recebe casos de mordidas de animais, principalmente de cachorros. Por se tratar de um serviço especializado, o encaminhamento para a cirurgia plástica é feito por meio do Complexo Regulador. O acesso começa nas unidades básicas de saúde (UBSs), que direcionam o paciente à consulta com a equipe de cirurgia plástica. Após a avaliação da equipe especializada, dependendo da necessidade, é feita a inserção na lista de espera. *Com informações da Secretaria de Saúde     

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Palácio do Buriti é iluminado de azul em alerta contra o câncer de colo do útero

O Palácio do Buriti foi iluminado de azul nesta segunda-feira (17) para marcar o Illumination Day, ação global que une países na luta pela eliminação do câncer de colo do útero. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), tendo como foco a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Coloração faz referência à campanha de conscientização sobre a importância de vacinar contra o HPV | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã” Daniele Assad, ginecologista Gustavo Ribas, referência técnica distrital (RTD) em oncologia e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, lembra que a data simboliza o compromisso do Distrito Federal com a redução drástica dos casos de câncer de colo do útero por meio de vacinação, rastreamento e tratamento oportuno. “Agradecemos às instituições parceiras e aos profissionais que tornam este movimento possível”, afirma o médico. “Vamos juntos avançar na proteção da saúde das mulheres, com conscientização e ciência.” Atendendo ao chamado da Organização Mundial da Saúde (OMS), Brasília tem buscado ampliar a visibilidade do tema e reforçar a importância da imunização contra o HPV, principal causa do câncer cervical. “Estamos falando de uma doença prevenível”, pontua a oncologista Daniele Assad, também integrante do EVA. “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã”. Conscientização A escolha do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), busca ampliar a visibilidade da causa e lembrar que o exame citopatológico conhecido como papanicolau está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. O procedimento é rápido, simples e continua sendo a principal estratégia para identificar alterações que podem evoluir para o câncer cervical. [LEIA_TAMBEM]Segundo dados da SES-DF, até agosto deste ano, foram registrados no DF 40 mil exames citopatológicos cervico-vaginais/microflora de rastreamento, além de mais de 15 mil colposcopias. O exame é utilizado para investigar resultados anormais do Papanicolau, sangramentos irregulares e verrugas genitais, bem como para diagnosticar e monitorar lesões benignas, pré-cancerosas ou malignas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico de câncer de colo do útero no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, reforçando a necessidade de campanhas contínuas de conscientização. A SES-DF reforça que manter o preventivo em dia é fundamental. O exame é indicado para mulheres de 25 a 64 anos. A imunização também é essencial e está disponível para pessoas de 9 a 14 anos em todas as UBSs do DF. Entre abril e agosto deste ano, após a ampliação do público-alvo, apenas 10,9% das meninas e 6% dos meninos de 15 a 19 anos receberam a vacina. Na faixa etária de 9 a 14 anos, a cobertura alcança 81,5% para meninas e 61,8% para meninos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital da Criança de Brasília e Abrace promovem encontro de reflexões sobre o luto

A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) reuniram famílias que perderam crianças para o câncer infantojuvenil. O evento Encontro da Saudade foi realizado no dia 24 deste mês, na Casa de Apoio da Abrace, e possibilitou a troca de experiências e reflexões sobre o luto. Thafiny Arantes, mãe de Anthony, compartilhou os sentimentos pelos quais passa desde o falecimento do filho: “Está tudo bem a gente sofrer. De repente, você não vê mais o seu filho. Apesar da dor, a gente se reinventa. O luto continua ali e se cria uma vida em volta dele. Quando fico triste, lembro do meu filho, forte”, diz.  A diretora de Assistência Social e Hospitalar da Abrace, Lysia Alarcão, confortou os familiares, garantindo que a Associação está ao lado deles tanto nos momentos felizes quanto na tristeza. “Não vou dizer que esse seja um momento gostoso, porque não é, mas é um momento de troca, de podermos nos abraçar e nos sentirmos acolhidos”, afirmou. As crianças lembradas durante o evento eram acompanhadas tanto pela equipe de oncohematologia do HCB quanto pelos profissionais de cuidados paliativos, que organizaram diversas dinâmicas para homenagear os pacientes. Em uma delas, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens. Em uma das homenagens, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens | Fotos: Ana Carolina Magela/HCB Os participantes acompanharam, também, uma palestra do psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama. “O que é o luto? É baseado num sentimento e numa emoção muito grandiosa; o amor é esse grande sentimento que faz com que ele seja tão dolorido. Talvez o luto agudo tenha um tempo de terminar, mas alguém esquece o amor?”, questionou o psicólogo. Baião aconselhou todos a celebrar a vida que as crianças tiveram e ressaltou a importância de espaços de diálogo, como o próprio Encontro da Saudade. Segundo a médica paliativista do HCB, Aline Andrade, o evento foi positivo não só para as famílias, mas também para os profissionais do Hospital. “Durante o tratamento da criança, nós acompanhamos os familiares e criamos vínculos, raízes, memórias, afetividade. Com isso, nesse momento, tanto as famílias quanto nossa equipe são fortalecidas – em cada abraço, em cada memória, em cada foto, em cada mensagem que enviamos e recebemos. Esse é um fortalecimento para que possamos seguir a nossa jornada”, afirmou Andrade. Cuidado bem antes do fim da vida A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília, da qual a médica Aline Andrade faz parte, se dedica aos pacientes da oncohematologia desde 2012. De perfil interdisciplinar, engloba atendimento ambulatorial, na internação e visitas à casa da família assistida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define os cuidados paliativos como “uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes — adultos e crianças — e suas famílias que enfrentam problemas associados a doenças potencialmente fatais”. O conceito se aplica a diversas situações em que o paciente é diagnosticado com uma doença crônica e complexa, caso do público acompanhado pelo HCB. Equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília Embora haja um preconceito de que este tipo de cuidado seja sinônimo de fim de vida, o Hospital trabalha para mudar a visão tanto de profissionais de saúde quanto de crianças e acompanhantes. “É importante que esse paciente seja cuidado desde o início do curso da sua doença. A abordagem precisa ser desde o começo e por todos os profissionais que lidam com ele”, diz o oncologista José Carlos Córdoba, coordenador de Cuidados Paliativos no HCB. O médico explica uma estratégia do Hospital para iniciar o acompanhamento paliativo mais precocemente: a equipe começou a participar das reuniões da oncologia em que os profissionais discutem os casos. Com essa proximidade, eles alcançam a integração necessária para encaminhar as crianças mais cedo. “Cada vez mais, temos pacientes admitidos precocemente no curso da doença, então estendemos nosso tempo de permanência. Isso nos permite conhecer a família, ter uma interação maior de saber os desejos e problemas”, afirma. Atualmente, 77 crianças em tratamento oncológico são assistidas pela equipe de cuidados paliativos. Quando necessário, os profissionais oferecem apoio às equipes assistenciais de outras especialidades, orientando na comunicação de notícias difíceis, controle de sintomas e no plano de cuidado dos pacientes. A equipe também mantém contato com outros profissionais da área. Em outubro, o oncologista José Carlos Córdoba, a paliativista Aline Andrade e a cirurgiã Liane Santos representaram o HCB no I Congresso de Cuidados Paliativos do Distrito Federal, realizado entre os dias 2 e 4, e promovido pela Academia Distrital de Cuidados Paliativos (ADCP). Os três participaram de mesas redondas, compartilhando experiências no tratamento paliativo de crianças e adolescentes. Psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama Durante o congresso, a presidente da ADCP, Andrea Nogueira, falou sobre o acompanhamento de crianças com o perfil dos pacientes do HCB. “Condições crônicas complexas são aquelas que estão, há mais de 12 meses, em evolução e acometem diferentes órgãos e sistemas; isso traz prejuízo e limitação funcional, tem impacto na família, na criança e no seu contexto e torna a família muito ligada ao serviço da alta complexidade. Em um modelo fragmentado, para cada órgão afetado ela tem um especialista, o que não é necessariamente bom”, disse Nogueira, reforçando a importância do cuidado interdisciplinar. Essa importância encontra eco no trabalho desenvolvido no HCB. Composta por médicos (paliativistas e oncologistas), enfermeiras exclusivas, fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, assistente social e assistentes sociais da Abrace, a equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília atua para promover a qualidade de vida dos pacientes e da família. Para cumprir esse papel, os profissionais estão atentos não só a questões físicas, como a dor, mas também ao âmbito psicossocial, levando em consideração as emoções e desejos das crianças e adolescentes. Essa atenção surpreendeu Fernanda Barreto, que acompanhou o tratamento do filho Rafael. Durante o Encontro da Saudade, ela contou como a dedicação dos profissionais a fez pensar que se tratava de uma equipe voltada apenas ao menino. “Quando estava no Hospital, achava que eu era exclusiva não só na dor, mas no amor. O Rafael também se sentiu muito amado e muito exclusivo pelo cuidado de vocês”, garantiu Fernanda, agradecendo à equipe de cuidados paliativos pelo acolhimento ofertado. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília 

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Outubro Rosa reforça mensagem de autocuidado nas unidades de saúde do DF

O diagnóstico precoce do câncer de mama salva vidas, e o Outubro Rosa é um lembrete de que o cuidado com a saúde deve fazer parte da rotina da mulher durante todo o ano. Para reforçar essa mensagem, as comissões internas de prevenção de acidentes e de assédio (Cipas) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveram, na manhã desta quarta-feira (22), ações simultâneas de conscientização, autocuidado e escuta acolhedora. Ação no Hospital Regional de Santa Maria foi realizada no hall de entrada da unidade, reunindo diversas pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF As atividades integram as iniciativas do IgesDF voltadas ao bem-estar das colaboradoras, promovendo momentos de troca, reflexão e informação. O objetivo é incentivar o conhecimento sobre o próprio corpo e reforçar a importância de buscar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta. No HRSM, a ação ocorreu no hall de entrada, com relatos emocionantes. Um deles foi o da colaboradora Géssica Camila Ferreira, 31 anos, técnica de enfermagem do centro obstétrico. Ela percebeu algo diferente há cerca de um ano, enquanto ainda amamentava o segundo filho. “Eu senti um caroço muito grande no peito e fui atrás de atendimento, mas foi um diagnóstico muito difícil, porque os ductos de leite cobriam o tumor e os exames não conseguiam identificar”, lembrou. “Passei por três médicos até conseguir fazer a biópsia.” Atenção constante “Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo” Márcia Lemos, chefe do Núcleo de Mobilidade do HRSM Apesar das dificuldades, Géssica sempre manteve o hábito de se observar, e reforça que esse foi um fator essencial para a descoberta: “Eu sempre me cuidei, sempre me toquei. O que me chamou atenção foi o tamanho do caroço. Mesmo assim, o diagnóstico não foi rápido. Então, sentir qualquer mudança já é motivo para procurar ajuda”. Presidente da Cipa e chefe do Núcleo de Mobilidade (Numob) do hospital, Márcia Darlene Lemos reforçou: “Mais do que falar sobre o câncer de mama, queremos lembrar as mulheres de que elas não estão sozinhas. Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo”. Além dos depoimentos, a ação contou com uma conversa conduzida pela mastologista do IgesDF Gabriela Feitosa, que alertou sobre a importância da mamografia a partir dos 40 anos e destacou a influência de hábitos saudáveis na redução do risco da doença. Tem cura Na unidade administrativa do IgesDF, o encontro contou com a palestra da chefe da Mastologia do Hospital de Base (HBDF), Mayra Teixeira, que ressaltou a importância do diagnóstico precoce como o principal aliado na cura do câncer de mama. [LEIA_TAMBEM]A palestra foi um momento de instrução e troca de conhecimento, com muitas perguntas das colaboradoras sobre a frequência dos exames, os hábitos que podem influenciar no surgimento da doença e os principais sinais de alerta. O foco principal foi a importância do autocuidado e do conhecimento sobre o próprio corpo. A mastologista alertou que, na população em geral, cerca de 10% a 12% das mulheres terão câncer de mama, doença que, conforme apontam pesquisas recentes, está sendo diagnosticada cada vez mais cedo. Entre 25% e 30% dos casos são detectados em mulheres com menos de 50 anos, e a estimativa é que 74 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no Brasil em 2025. Mayra Teixeira pontuou que a maioria dos casos pode ser tratada com sucesso quando identificada nos estágios iniciais, com uma taxa de cura de até 95%. “Durante muito tempo o câncer foi visto como uma condenação”, analisa. Hoje, felizmente, temos uma nova conversa sobre cura”. Segundo o presidente da Cipa da sede administrativa do IgesDF, Elton Cardoso, o Outubro Rosa é um momento essencial para divulgar informações e naturalizar o tema. “No IgesDF, onde temos um grande número de colaboradoras, promover esse alerta também é um trabalho de gestão, que demonstra cuidado com a saúde e o bem-estar de quem faz parte da instituição”, enfatiza. *Com informações do IgesDF  

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Oncoação reúne pacientes e comunidade em dia de prevenção e cuidado no HRT

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do Oncoação, evento voltado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração. O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas, destacou a importância de fortalecer a rede de atenção. “Nosso esforço é ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento desde a porta de entrada, que é a Unidade Básica de Saúde. A partir dela, o paciente percorre toda a linha de cuidado até o atendimento especializado. Trabalhamos para reduzir filas e garantir que o cuidado chegue de forma rápida e integrada”, afirmou. Programação Ao longo do dia, o público participou de rodas de conversa, orientações sobre prevenção do câncer, vacinação contra HPV para a faixa etária de 9 a 19 anos e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também houve aferição de pressão arterial e glicemia, auriculoterapia e serviços de podologia. Palestras, conversas e oficinas aproximaram pacientes, familiares e profissionais de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A programação contemplou ainda 50 consultas de rastreamento com dermatologista, cirurgião oncológico e mastologista. Outros 60 pacientes que aguardavam a primeira avaliação em oncologia também foram atendidos, reduzindo a espera e acelerando o início do tratamento. Entre os participantes estava Elaine Cristina Alves, 46 anos, em tratamento contra o câncer de mama no HRT desde março de 2024. “A iniciativa é excelente. Nos sentimos acolhidas, pois é um momento de apoio, especialmente para nós, pacientes oncológicas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Sentimos que somos valorizadas por saber que há um grupo que se preocupa conosco e nos oferece esse momento de lazer e acolhimento”, disse, emocionada. A ação contou com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF), estudantes universitários e escolas técnicas, além da “Estação Cidadania”, formada por assistentes sociais da equipe de oncologia, que deram orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Oncoação no HRT reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração O clima de leveza e confraternização foi reforçado pela banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que animou o público. Oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico completaram a programação. Para o chefe da oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior, esse formato multiplica os impactos no cuidado. “O tratamento não se limita ao aspecto clínico. Quando família e comunidade estão engajadas, o paciente se sente apoiado e isso fortalece cada etapa do processo”, explicou. A iniciativa faz parte da campanha Setembro em Flor, promovida pela SES-DF em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), com foco na prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Referência  O HRT é referência em oncologia no DF e no Centro-Oeste. Em agosto de 2025, foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Hospital Regional de Taguatinga promove ação com foco na prevenção do câncer

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promove, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do evento Oncoação, dedicado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A iniciativa também visa fortalecer os vínculos entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade, ofertando uma força-tarefa de atendimentos. Durante o evento, serão oferecidas palestras e orientações sobre prevenção da doença, além de consultas, vacinação contra HPV e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também haverá aferição de pressão arterial e glicemia. Voltado tanto para pacientes oncológicos em diferentes fases do tratamento quanto para a comunidade em geral, o Oncoação disponibilizará 50 consultas de rastreio com dermatologistas, cirurgião oncológico e mastologista. “Queremos que a população entenda melhor a linha de cuidado oncológico”, destaca Laurene Passos, gerente de assistência oncológica do HRT. Ainda segundo a gerente, 60 pacientes que aguardavam a primeira consulta em oncologia serão atendidos durante a ação, agilizando a fila de atendimento. Evento busca incentivar a prevenção e diagnóstico precoce da doença com palestras, consultas e exames de rastreio. Diversas ações estarão disponíveis para a população em geral e para pacientes já em tratamento| Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde DF O evento conta com a participação da Secretaria da Mulher (SMDF), além de estudantes universitários e escolas técnicas do DF. A “Estação Cidadania” contará com assistentes sociais da equipe de oncologia, que darão orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Além dos serviços de saúde e cidadania, os participantes poderão desfrutar de momentos de lazer e bem-estar, com oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, além de atividades para confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico. Referência em tratamento oncológico O HRT é referência no Distrito Federal e na região Centro-Oeste para tratamentos oncológicos. Em agosto de 2025, o hospital foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia de Taguatinga. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Campanha Setembro em Flor O Oncoação integra a campanha Setembro em Flor, que visa esclarecer e auxiliar mulheres no tratamento de cânceres ginecológicos. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Serviço Oncoação 2025 – 12ª Edição Data: quinta-feira (25/9) Horário: 9h às 17h Local: ambulatório de Oncologia Clínica — Hospital Regional de Taguatinga (HRT) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Tempo de espera na oncologia diminui na saúde pública do DF

Oferecer atendimento ágil, coordenado e humano a pacientes oncológicos. Foi com esse objetivo central que o programa “O câncer não espera. O GDF também não” redesenhou a linha de cuidado na rede pública. Um dos pilares da ação é o foco na jornada do paciente oncológico, tornando-a mais rápida na rede pública.  No caminho proposto pelo programa, o tratamento tem início na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o usuário é referenciado para consulta com especialista, exames diagnósticos e inserção em fila de atendimento oncológico para que atendimento e tratamento se iniciem em um prazo de até 60 dias. Arte: Secretaria de Saúde Como funciona Após inserido na fila de regulação para primeira consulta oncológica, o paciente é acionado pela Central de Regulação do Distrito Federal, onde passa por uma triagem oncológica. Em seguida, ele pode começar o tratamento em alguma das unidades habilitadas. Tudo isso com acompanhamento contínuo e posterior retorno à UBS, conforme a evolução clínica. A equipe especializada monitora o paciente em todas as etapas: exame, cirurgia, quimioterapia e radioterapia.  É o caso de Antônia Oliveira, 46. Anualmente, ela comparecia ao Hospital de Base (HBDF) para acompanhar um nódulo no seio. Quando surgiu a suspeita de possível câncer de mama, foi realizada a biópsia para confirmação do diagnóstico e a transferência ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Fui encaminhada para continuar o tratamento com o setor oncológico e fui muito bem-recebida. Hoje, fiz quimioterapia. Na minha primeira vez na oncologia, tudo ocorreu com rapidez”, declara. A ideia é que o tratamento seja iniciado em até 60 dias após o paciente procurar a UBS | Foto: Sandro Araújo/SES-DF  Atendimento humanizado A paciente Carmen Dirce Silva, 54, também realiza o acompanhamento no HRT e sente os benefícios de uma assistência integral e humanizada. A enfermeira foi diagnosticada com câncer de mama e, desde o início deste ano, faz quimioterapia na unidade. “O acolhimento está ótimo. Tem uma equipe que te acompanha ao longo de todo o tratamento. Aqui, tenho consultas com psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e nutricionista. A gente tem até feito passeios e eventos", diz. Carmen reflete como é essencial interligar as especialidades, participar de reuniões em grupo com outras pacientes oncológicas e obter ajuda psicológica. “A palavra câncer é muito forte, e o acolhimento, até dentro da sala da quimioterapia, é muito importante. A maioria é enfermeiro e trata a gente com muito carinho”, lembra. “E para mim, que sou da área da saúde, foi muito difícil me acostumar com o diagnóstico. Sou alguém que estava acostumada a cuidar e, agora, tive que me acostumar a ser cuidada”. O programa aposta nos benefícios de uma assistência integral e humanizada Menos espera A partir de medidas estratégicas, esses usuários estão aguardando menos tempo para o tratamento. É o que mostram os números: de março a julho deste ano, a média de espera oncológica passou de 74 dias para 51 dias; já a de radioterapia foi de 54 dias para 30 dias ー  quedas de 31% e 44%, respectivamente.  A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal, no período de três meses. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que as pessoas na lista de espera pudessem começar a terapia adequada o quanto antes.  [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, ressalta como o tempo é crucial para o atendimento de pacientes diagnosticados com a doença e como o programa busca priorizar essa questão. “No início da minha gestão, tínhamos 900 pacientes aguardando e um tempo médio de 74 dias para que fossem atendidos. Com a elaboração da linha de cuidado e algumas ações internas, conseguimos, antes mesmo da implementação do programa, reduzir de forma significativa a lista e o tempo de espera”, afirma. Dados no DF No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na lista de espera. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que a capital federal passe a registrar quase 9 mil novos casos entre o triênio 2023/2025. O número aumenta para 10,3 mil novas ocorrências quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa.  Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon, reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon, reto,  traqueia, brônquio e pulmão, para homens. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF divulga editais de cirurgias eletivas

Foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) destas quinta (3) e sexta-feiras (4), os editais de credenciamento para contratação de procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares.  Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou as amígdalas. Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão atendidos conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), formado por representantes de entidades e movimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de trabalhadores da área, do governo e de prestadores de serviço.  Os editais irão contratar as empresas de saúde complementar, seguindo normas da nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em contratações anteriores de cirurgias eletivas. [LEIA_TAMBEM]Requisitos Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas.  As empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público.  Os editais completos podem ser acessados na página da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Palestra orienta sobre prevenção e tratamento de principais tipos de câncer tratados na rede pública do DF

Esta quarta-feira (2) foi marcada por mais uma apresentação do ciclo de palestras sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O tema abordou câncer de cabeça e pescoço, em alusão à campanha Julho Verde, e o de bexiga e rim, referente ao Julho Roxo. Os debates visam promover educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. O objetivo é informar os profissionais sobre políticas de promoção da saúde, medidas de prevenção primária e meios de acesso aos serviços da pasta. O ciclo de apresentações é uma iniciativa da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF e prevê a realização de palestras mensais até dezembro deste ano. As palestras promovem educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. Foto Yuri Freitas-Agência Saúde-DF “A capacitação tem o intuito de difundir a cultura de conscientização e prevenção das neoplasias (proliferação desordenada e anormal de células em tecidos ou órgãos). Dados mostram que 40% desses tumores são evitáveis por medidas de promoção da saúde e prevenção”, informa o chefe da Asccan e um dos palestrantes e organizadores do ciclo, Gustavo Ribas. [LEIA_TAMBEM]Referência técnica distrital (RTD) de Oncologia Clínica da SES-DF, Fabiane Cesário elenca precauções eficazes contra os principais cânceres. “A ideia do evento é falar da importância de abrir mão do cigarro, do abuso de bebidas alcoólicas e, especialmente, de se proteger do papilomavírus humano (HPV) na orofaringe, que é um dos principais causadores de câncer de garganta no mundo." Na capital federal, a SES-DF oferta vacina contra o HPV gratuitamente a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Neste ano, contudo, a pasta ampliou a dose para a faixa etária de 15 a 19 anos, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. Assim, jovens que, por algum motivo, não conseguiram se proteger na época estabelecida têm a chance de receber o imunizante até dezembro. Com documento de identificação e cartão de vacina em mãos, basta ir a um dos mais de 180 pontos disponíveis. Principais fatores de risco A apresentação tratou dos principais motivos para o desenvolvimento do câncer de bexiga e rim, e do câncer de cabeça e pescoço – neste último, estão incluídas estruturas como tireoide, cavidade oral, nasofaringe, glândulas salivares e pele. Para o câncer de bexiga, dentre os maiores fatores de risco estão tabagismo, histórico familiar de neoplasias malignas na bexiga, exposição a certos produtos químicos e infecções prévias do trato urinário. Já no de cabeça e pescoço, merecem atenção o consumo de álcool, o fumo, a infecção pelo vírus do HPV e a exposição solar sem proteção adequada. *Com informações da SES-DF  

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App desenvolvido no DF oferece dicas de cuidado para crianças com câncer

Imaginar os efeitos do tratamento de uma doença como o câncer já é tarefa desafiadora quando falamos de pacientes adultos. A missão requer ainda mais cuidado quando o assunto são crianças. Foi pensando nesse público que a professora do curso de Farmácia, Patrícia Medeiros, submeteu o estudo que originou o aplicativo PedOnco à Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O estudo foi atendido pelo Edital nº 4/2021 Demanda Espontânea da FAPDF. Para o presidente da Fundação, Marco Antônio Costa Júnior, este projeto representa “um olhar profissional e abrangente na saúde e faz toda diferença no cotidiano do atendimento público. A FAPDF se orgulha em fazer parte desse estudo que transforma a maneira de olhar para o tratamento do câncer seja do ponto de vista da família, seja a partir das necessidades da criança”, conclui o presidente. O PedOnco aproxima o paciente, a família dele e o médico e ajuda no tratamento do câncer | Foto: Divulgação/FAPDF Antes do desenvolvimento, o projeto foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). “Ao identificar as principais barreiras de adesão, notamos que os familiares tinham dificuldade para entender as nomenclaturas dos medicamentos. Em seguida, percebi que todas as famílias tinham acesso ao celular. Fomos muito bem recebidos pelas famílias. Notamos que, inclusive, muitas crianças tinham nível maior de letramento digital que os próprios pais ou cuidadores”, explica a pesquisadora. O projeto também atendeu a demandas do Hospital do Câncer O processo estabelecido por Patrícia incluiu a validação dos desenhos que ilustram o PedOnco, nos quais as crianças podiam explicar se entendiam ou não o que cada figura representava dentro do tratamento feito. O método também foi aplicado na instituição católica Casa Pio, que realiza atendimento em saúde nas regiões administrativas Estrutural e Sol Nascente. “Foram feitos diversos capítulos para atender as demandas que coletamos, além de folders com receitas que as crianças da oncologia podiam fazer em casa. Às vezes, uma criança sente vontade de comer uma coxinha vendo outra criança. Incluí receitas adequadas para evitar que essa criança se sinta excluída e possa fazer em casa. Tem receita de pizza, suco laxante, suco constipante etc.”, explica Patrícia. A professora aponta, ainda, que a demanda da enfermagem do Hospital do Câncer também foi atendida com o projeto. “Abordamos no material o cuidado ao administrar sondas em casa, sobre os medicamentos fotossensíveis que podem agredir a pele. Entramos muito na parte de segurança dos pacientes”, completa. Ferramentas disponibilizadas no aplicativo permitem a acessibilidade de pessoas com baixo letramento ou cegos Linguagem e acessibilidade O aplicativo foi traduzido para o inglês e é possível a transição de idioma de maneira acessível e intuitiva. A linguagem utilizada é simples, lúdica e ilustrada. Tudo isso foi observado no intuito de diminuir a barreira de adesão estabelecida pelo comitê de ética previamente consultado. “Uma ex-aluna da Nigéria participou dos testes do projeto e aplicou a metodologia em postos de saúde por lá. Percebi alguns dos meus alunos estagiários acompanhando os pacientes que usavam o ombro desses estudantes como auxílio para caminhar. Foi quando eles me fizeram perceber a quantidade de pacientes com deficiência visual que estavam no Hospital do Câncer”, relembrou a profissional. A partir deste episódio, Patrícia entendeu que seria necessário também um material que pudesse incluir as crianças com deficiência. “Implementamos na ferramenta um sistema em que o texto transcrito sai em formato de áudio. Esse mesmo sistema está sendo utilizado para mães de pacientes com baixo letramento. Fica mais fácil a compreensão quando elas estão escutando”. A fase também inclui testes na Escola de Cegos e o resultado foi um corpo médico relatando o sentimento de inclusão, o que também foi pontuado pelos alunos. “Até que enfim fomos lembrados”, foi a frase descrita pela professora ao relembrar da troca com os alunos. A iniciativa do aplicativo PedOnco alcança a meta número três da Organização Mundial de Saúde, que prevê o engajamento da família e dos pacientes. “Os profissionais se sentiram extremamente satisfeitos, a diretora do hospital no final da apresentação me incentivou a fazer um próximo projeto que possa medir o impacto entre o antes e o depois, quando detectado o problema, as medidas tomadas e o impacto dessa ação. Notamos um aumento muito grande no empoderamento da família e na autoestima dos pacientes”, finaliza Patrícia. *Com informações da FAPDF

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Oncologia, desafios e avanços no SUS são temas de debates em Brasília

Com os temas voltados à oncologia e aos desafios e soluções para a jornada do paciente dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o 6º Fórum Global Fronteiras da Saúde, começou em Brasília, nesta quarta-feira (27). Até sexta (29), os participantes debatem sobre ameaças à saúde, propostas para criação de um futuro mais sólido, em especial diante do aumento da expectativa de vida no Brasil. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, destacou a importância da imunização: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos”, disse. Lucilene Florêncio: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde O diagnóstico precoce é fundamental para o processo de cura. No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem aplicado diferentes estratégias, como a coleta da citologia mucosa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a imunização. As doses em combate ao papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês) têm especial destaque. Elas protegem contra o câncer de colo de útero e de pênis, entre outras enfermidades. Ao longo deste ano, para alcançar mais pessoas, equipes da pasta levaram as vacinas a locais de grande circulação como shoppings, escolas, feiras, supermercados, igrejas, etc. A SES-DF também ofertou o maior número de mamografias na rede pública. O Hospital de Base (HBDF), por exemplo, bateu um recorde de 5 mil exames do tipo, apenas em 2024. Os usuários contam, ainda, com o trabalho de duas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) – uma no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e outra no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Problema de saúde pública O diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Roberto de Almeida Gil, enfatizou a importância de se abrir espaço para discutir sobre o assunto de forma mais direcionada. “O câncer tem sido a segunda causa de mortalidade no país e há estados brasileiros nos quais essas doenças já são a principal causa de óbitos. Há muitos problemas estruturais e esse evento permite que olhemos todos.” Além da oncologia, o fórum expandiu os debates para diversos assuntos relacionados à saúde. “Nesta edição, os temas incluem prevenção, imunização, nutrição e financiamento. Também falaremos sobre ameaças globais, determinantes sociais e outros pontos”, elencou a fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida – um dos organizadores do evento -, Marlene Oliveira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF é referência nacional de notificação obrigatória de câncer

O modelo de notificação obrigatória de câncer implementado pelo Distrito Federal, pioneiro no Brasil e regulamentado pela portaria nº 180/2019, tem chamado a atenção de outros estados, consolidando-se como referência nacional. Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa-RO), enviou uma equipe técnica ao DF para conhecer o sistema de vigilância oncológica desenvolvido pela Secretaria de Saúde (SES-DF).  Servidores da Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia vieram ao DF acompanhar os procedimentos administrados aos pacientes de câncer do Hospital Regional de Taguatinga | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Na sexta-feira (8), o grupo rondoniense visitou o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde observou de perto o funcionamento do modelo. “Ser referência na notificação compulsória de câncer é uma grande conquista para o DF”, lembrou o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. “Quanto mais dados coletamos e armazenamos adequadamente, mais qualificamos o serviço, produzimos instrumentos de divulgação e geramos conhecimento científico”. A visita fez parte de um cronograma técnico elaborado entre os dias 4 e 8 deste mês. Na programação, houve apresentações sobre o Registro de Câncer de Base Populacional do DF (RCBP-DF) e orientações acerca da notificação compulsória e práticas de monitoramento dos registros hospitalares de câncer (RHCs). “Essa vivência com o DF foi fundamental para estruturarmos nossos processos” Gilvander Gregório de Lima,  diretor-geral da Agevisa-RO “Rondônia poderá fortalecer sua própria vigilância, aprimorar o monitoramento da doença e implementar estratégias que melhorem o atendimento e a resposta à demanda de saúde em seus serviços”, apontou a coordenadora do RCBP-DF, Cristiane Bastos, lembrando o impacto do modelo utilizado no DF nas informações oncológicas. Durante o encontro, a equipe de Rondônia acompanhou a rotina das visitas técnicas de monitoramento feitas pela SES-DF, bem como o tratamento das notificações da rede privada. “Queremos alcançar uma coleta de dados mais qualificada sobre o câncer no estado e, com isso, entender a incidência da doença no território rondoniense”, avaliou o diretor-geral da Agevisa-RO, Gilvander Gregório de Lima. “Essa vivência com o DF foi fundamental para estruturarmos nossos processos”.  Avanços no DF Desde a implantação da portaria nº 180/2019, a SES-DF registra avanços significativos na notificação de câncer. Em 2019, foram 10,7 mil ocorrências na rede privada, número que saltou para 13,6 mil em 2023. Hoje, cerca de 40% das notificações provêm tanto da rede pública quanto da privada. O sistema da SES-DF permite, segundo Cristiane Bastos, uma visão abrangente e integrada entre as redes. Isso possibilita o planejamento de políticas de saúde e intervenções mais eficazes.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Feira no Parque da Cidade alerta para os cuidados de prevenção do câncer em cães e gatos

O encerramento da feira Manias Festival, no Estacionamento 11 do Parque da Cidade, neste domingo (10), contou com a participação do especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, popularmente conhecido como Dr. Pet. Apoiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o evento trouxe uma série de atividades voltadas à conscientização e prevenção de câncer em cães e gatos e reforçou a importância da adoção responsável. O evento trouxe uma série de atividades voltadas à conscientização e prevenção de câncer em cães e gatos e reforçou a importância da adoção responsável | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Rossi é referência nacional quando o assunto é bem-estar e educação de animais domésticos. A presença dos especialista atraiu muitos “pais” de pets curiosos para entender mais sobre os cuidados e a relação com seus companheiros de quatro patas. “É muito bom a gente procurar, através de datas e eventos, focar algumas doenças que são importantes e que muitas vezes são negligenciadas”, enfatizou. Foram expostos produtos confeccionados por reeducandos da Funap e da Sejus-DF. O catálogo inclui arranhadores, camas e laços para os bichinhos “Quando a gente reúne e fala sobre o assunto, a gente está cuidando da saúde da população de cães e gatos, mas também da população de humanos, pois, para muitas dessas pessoas que vêm aqui, os pets são os filhos delas. Estamos aqui para mostrar a esses tutores alguns sinais que o câncer dá e que podemos identificar no dia a dia para prevenir e até mesmo tratar nossos pets”, acrescentou Dr. Pet. Especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, popularmente conhecido como Dr. Pet., é referência nacional quando o assunto é bem-estar e educação de animais domésticos O Manias Festival teve início na sexta-feira (8) e recebeu investimento de quase R$ 400 mil da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O evento reuniu 40 expositores, que apresentaram desde artesanato dedicado aos animais a degustação de café, produtos agrícolas e mais. O secretário de Proteção Animal do Distrito Federal, Ricardo Villafane Gomes, destacou a importância do festival para promover a adoção responsável de cães e gatos Também foram expostos produtos confeccionados por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O catálogo inclui arranhadores, camas e laços para os bichinhos. Adoção responsável Presente ao evento, o secretário de Proteção Animal do Distrito Federal, Ricardo Villafane Gomes, destacou a importância do festival para promover a adoção responsável de cães e gatos. “Hoje, nosso maior desafio é cuidar dos animais de rua, e esse evento é uma forma de dar um lar para esses bichinhos, sempre de forma responsável”, ressaltou o titular da pasta. Foi justamente a possibilidade de adotar um novo amigo que motivou o instrumentador cirúrgico Matheus Douglas Silva, 24 anos, a se dirigir até o Estacionamento 11 do Parque da Cidade. “Fiquei sabendo hoje de manhã sobre a feira de adoção. Eu estava querendo adotar um cachorro há um tempo, cheguei a ir em canis, mas sem sucesso. Estou muito feliz”, disse. O engenheiro civil Iran Correia, 34, por sua vez, trouxe a pequena Beatriz, de apenas um ano, para ensinar desde cedo a importância do cuidado com os animais. “Vim passear com a família, como costumamos fazer aos domingos, e vimos a feira. Acho bacana dar a oportunidade das pessoas adotarem um pet e creio que em breve será a nossa vez”, relatou.

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Aplicativo auxilia famílias nos cuidados com crianças que têm câncer

Uma parceria desenvolvida entre o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Universidade de Brasília (UnB) resultou na criação do aplicativo PedOnco, ferramenta que busca orientar pais, mães e cuidadores de crianças com câncer sobre o tratamento. O aplicativo, desenvolvido com a contribuição da Med Health e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), foi apresentado durante a Feira de Negócios e Inovação da UnB, nos dias 24 e 25 deste mês. Aplicativo foi criado para ampliar o esclarecimento às famílias sobre os cuidados necessários no tratamento | Foto: Divulgação/HCB “O aplicativo traz soluções para o tratamento da criança em si, para a educação da família, no sentido do que falamos muito: nosso cuidado tem que ser centrado na família, no paciente”, explica a diretora técnica do hospital, Isis Magalhães. O PedOnco surgiu das dificuldades enfrentadas por familiares de crianças em tratamento oncológico. “Fizemos um trabalho com pacientes com leucemia linfoide aguda, para identificar quais eram as barreiras de adesão”, relata a professora de Farmácia, Patrícia Medeiros, da UnB. “A principal barreira foi a falta de entendimento – do que é a doença, para que o medicamento serve, quais são os efeitos adversos”.  Acessibilidade De forma acessível e com identidade visual lúdica para as crianças, o PedOnco separa os conteúdos em capítulos voltados a higiene de mãos, armazenamento de medicamentos e partição de comprimidos, entre outros assuntos ligados à rotina de cuidados com as crianças. O aplicativo funciona offline, de modo que o usuário não seja impedido de acessar os conteúdos por problemas de conexão com a internet. O HCB recebeu um livro impresso em Braille, para atender crianças ou seus responsáveis com deficiência visual, que é um espelho do aplicativo digital. Isis Magalhães ressalta a importância da parceria entre UnB e HCB, que integra a rede pública de saúde do Distrito Federal: “Estamos nessa construção há alguns anos; você vê a academia indo ao hospital, tentando entender as dificuldades na prática, procurando soluções tecnológicas e de desenvolvimento e contribuindo efetivamente, de forma prática, clara”. Durante o desenvolvimento do aplicativo, os profissionais envolvidos contaram com o Núcleo de Apoio ao Pesquisador – setor do HCB responsável pelo auxílio em questões burocráticas e documentais das pesquisas, bem como pela mediação entre pesquisadores e as diferentes áreas do hospital. Com o lançamento do PedOnco, o núcleo já verifica a possibilidade de dar continuidade ao projeto.  “Gostaríamos de testar o aplicativo com os pacientes e, ao mesmo tempo, verificar se conseguimos mensurar a melhoria da adesão terapêutica por meio do aplicativo”, afirma a gerente de Pesquisa do HCB, Cristiane Salviano. “São ideias que podem fundamentar a implementação dessa tecnologia nos protocolos de tratamento.” *Com informações do HCB

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Grupo de trabalho programa funcionamento do novo Centro de Infusão do Hospital de Base

A equipe de gestores do Hospital de Base (HBDF) se reuniu nesta quarta-feira (30) para discutir a etapa final para organizar o funcionamento do novo centro de infusão da unidade, cuja entrega das obras está prevista para novembro. O espaço deverá começar a atender os pacientes em breve, trazendo importantes mudanças na capacidade e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. O novo espaço, que contará com 24 poltronas, vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diversas áreas do Hospital de Base foram envolvidas para organizar o fluxo de etapas e questões que precisam ser resolvidas para garantir o início do funcionamento da área no menor tempo possível, de forma efetiva e segura. O novo espaço vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas. O espaço contará com 24 poltronas, para o conforto dos pacientes. A regulação do fluxo de pacientes continuará sendo feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio do complexo regulador, encaminhando os pacientes para seguimento com a oncologia/hematologia. Atualmente, o HBDF recebe 180 novos pacientes por mês. O novo modelo tem capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. 309,4 m² é o tamanho da área total do novo espaço, que vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas Inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão no serviço já está sendo planejada. O objetivo é estender o funcionamento para atender também aos sábados, domingos e feriados, ampliando o acesso ao tratamento de infusão. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A área conta também com dois postos completos de enfermagem, que terão ao menos um médico escalado de plantão. A recepção tem capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, com espaço reservado para cadeirantes também. O ambiente será climatizado, com aparelhos modernos, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado. O novo centro de infusão será submetido a auditorias regulares, alinhadas com rigorosos indicadores de conformidade e padrões de segurança. A prioridade será a qualidade assistencial e a segurança do paciente, com uma abordagem centrada na melhoria contínua. Para isso, haverá monitoramento constante dos indicadores de desempenho e dos processos internos, garantindo a excelência no atendimento e promovendo a melhoria contínua do atendimento ao usuário. A obra do novo centro de infusão do HBDF teve recursos da ordem de R$ 1.200.000,00 captados pela Assessoria de Relações Institucionais (ASREI) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) junto ao deputado distrital Roosevelt Vilela. *Com informações do IgesDF

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Rede pública de saúde do DF oferece tratamento contra alcoolismo

O consumo de álcool, uma prática comum em várias culturas ao redor do mundo, está associado a uma série de riscos graves à saúde. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no mês de junho, o álcool é responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes anualmente, sendo que os homens representam quase 75% desse total. A OMS aponta que o álcool causa uma em cada 20 mortes no mundo, em grande parte devido a acidentes de trânsito, dependência, doenças cardiovasculares, câncer e cirrose. DF ocupa o segundo lugar do ranking de ingestão excessiva de álcool entre as capitais brasileiras | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento contra a dependência de álcool. O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) atende pessoas maiores de 16 anos, que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. Os profissionais oferecem apoio de forma contínua, incluindo nos feriados e finais de semana, além de acolhimento noturno. O chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas, destaca que o álcool foi classificado como cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do Boletim Epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre esse tema. O resultado posiciona o DF no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, com 25,7%, atrás apenas de Salvador, com 28,9%. Embora o relatório indique uma leve redução no consumo global de álcool e nos danos associados, desde 2010, as consequências sociais e os impactos sobre os sistemas de saúde permanecem alarmantemente altos, em todo o mundo. Populações jovens são particularmente afetadas, com 13% das mortes atribuídas ao álcool ocorrendo entre indivíduos de 20 a 39 anos. “Qualquer consumo de álcool está associado a riscos de curto e longo prazo à saúde, tornando difícil a definição de limites seguros para seu consumo. Precisamos de políticas que não apenas conscientizem, mas que também ofereçam suporte às populações mais vulneráveis, para reduzir os impactos do álcool sobre a saúde global”, finaliza Ribas. Como conseguir ajuda O Caps AD II Santa Maria é uma das unidades vinculadas à Secretaria de Saúde que oferecem atendimento a dependentes de álcool | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, uma das formas de combate ao consumo de álcool da Secretaria de Saúde é o Caps AD, que atende pessoas maiores de 16 anos que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. A SES-DF mantém parceria com o grupo Alcoólicos Anônimos (AA), que funciona em algumas unidades no DF. Clique aqui e saiba mais sobre o apoio oferecido pelo Caps AD. *Com informações da SES-DF  

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Ciclo de ações conscientiza e qualifica servidores na área da oncologia

A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) iniciou na terça-feira (30) uma série de ações voltadas para os servidores da saúde na área da oncologia. Os profissionais participaram de palestra que abordou os cuidados e alertas aos diferentes tipos de câncer, bem como campanhas temáticas de prevenção e conscientização do combate ao câncer de cabeça e pescoço e ao câncer de bexiga. A campanha Agosto Branco segue no próximo mês falando sobre o câncer de pulmão. As ações se estendem até o Dezembro Laranja, com iniciativas para o cuidado com o câncer de pele. Tudo o que envolve os cuidados oncológicos é fundamental para manter a conscientização sobre a doença nas suas diversas formas, afirma a referência técnica distrital (RTD) em oncologia da SES-DF, Fabiane Cesário, para quem está comprovado o aumento da procura por exames e consultas nos meses de campanha. “Se você não especifica a doença, não cria essa temática em torno dela, a preocupação passa. Então, as campanhas, os temas, estão aí como um sinal de alerta, uma lembrança de que é preciso cuidar, fazer os exames, prevenir”, comenta a RTD. Profissionais participaram de palestra que abordou os cuidados e alertas aos diferentes tipos de câncer, bem como as campanhas temáticas. Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O mês de julho foi de atenção ao câncer de cabeça e pescoço, denominação genérica do câncer que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e palato duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais. É importante ficar atento aos sintomas persistentes, como manchas avermelhadas ou brancas na boca, aftas, lesões nos lábios que não cicatrizam, rouquidão que não melhora, nódulos no pescoço, dificuldade para engolir e mudança na voz. Fabiane Cesário: “Os temas estão aí como um sinal de alerta, uma lembrança de que é preciso cuidar, fazer os exames, prevenir” É fundamental buscar o serviço de saúde e realizar o diagnóstico precoce. “Nossas campanhas são, inclusive, um alerta aos próprios servidores, sendo uma forma de cuidar também desses profissionais. Com conhecimento e informação, quem cuida da saúde do outro replica esse aprendizado na área da saúde”, alerta o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas. Atendimento de referência Toda pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Após avaliação pelo profissional de saúde, e em caso de suspeita, o paciente será encaminhado para um centro de referência com especialista no combate a diversos tipos de câncer. Como exemplo da melhora dos serviços, ao longo de 2023, o setor de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi revitalizado para oferecer melhor atendimento aos pacientes. O ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais, e com isso, ampliou o número de procedimentos de quimioterapia para, em média, 540 por mês. A enfermaria também ganhou novos leitos. Além disso, a unidade hospitalar conta com um parque de radioterapia moderno que realiza em torno de 600 sessões de radioterapia por mês. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Criado selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer

Foi sancionada nesta quinta-feira (18) a Lei nº 7.533/2024 que cria o selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a medida concede uma certificação de reconhecimento público aos salões de beleza que promovam campanhas de incentivo aos programas de doação de cabelos para pacientes em tratamento de câncer, bem como a sua divulgação. Selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer reconhece salões de beleza que incentivem a doação de cabelos para pacientes com a doença | Foto: Arquivo/ IgesDF A autoria do projeto é do deputado distrital Martins Machado. A norma tem por objetivo sensibilizar as pessoas a doarem parte do cabelo e dar uma ampla publicidade ao trabalho realizado pelas organizações representativas, facilitando a doação no local onde a pessoa realiza o corte de cabelo. A divulgação mencionada na lei se dá mediante fixação de informativos sobre os programas de doação de cabelos para pacientes em tratamento de câncer. Com a certificação, os salões terão o direito ao título Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer, chancela oficial que pode ser utilizada em veiculações publicitárias ou em seus produtos sob a forma de selo impresso. Quem não cumprir os dispositivos da lei perde o direito do selo e deve retirá-lo dos materiais de divulgação. Estabelecimentos que desejam contar com o selo devem apresentar uma carta de compromisso em favor das pessoas em tratamento de câncer, contendo a intenção de divulgar, interna e externamente, ações informativas com o objetivo de mobilizar os clientes a doarem parte de seu cabelo para pacientes. O pedido deve ser feito junto à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O material doado é encaminhado às organizações representativas para fins de produção de perucas para pacientes que tiveram queda capilar em virtude de tratamentos oncológicos. Os itens são distribuídos para pessoas previamente cadastradas e para aquelas que se encontram em vulnerabilidade social, sendo vedada qualquer utilização comercial. Ainda segundo a norma, o selo tem validade de 2 anos, renovável por igual período, desde que observado os requisitos da lei.

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Alimentação equilibrada previne doenças crônicas como diabetes e hipertensão

Celebrado no domingo (31/3), o Dia Nacional da Saúde e Nutrição ressalta a importância de uma alimentação equilibrada para promover a saúde, contribuindo para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer.  Para desenvolver ações estratégicas de alimentação e de nutrição no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) planeja as ações por meio dos planos distritais de Promoção da Saúde, de Segurança Alimentar e Nutricional e de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), essas e outras ações são desenvolvidas por meio de grupos de hábitos de vida saudáveis. A Secretaria de Saúde recomenda consumir mais frutas, verduras e legumes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF “No contexto das UBSs, os nutricionistas ancoram suas atividades na educação alimentar e nutricional, incluindo atendimentos coletivos e individuais”, resume a gerente de Serviços de Nutrição da secretaria, Carolina Gama. “Além disso, há ações intersetoriais desenvolvidas em parceria com outras secretarias, a exemplo do Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas da rede de ensino do DF.” Qualidade e quantidade são fatores que devem ser levados em consideração, atenta a nutricionista: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso” Maysa Vieira, estudante de 15 anos, que reduziu o consumo de alimentos ultraprocessados Cuidados com a alimentação “Que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Essa frase, proferida por Hipócrates, considerado o pai da medicina, reflete a importância da nutrição como um dos principais pilares da saúde. Uma alimentação equilibrada desempenha um papel fundamental na prevenção e tratamento de doenças, influenciando diretamente o bem-estar físico e mental. Contudo, pesquisas têm demonstrado que a população brasileira continua a fazer escolhas alimentares inadequadas, com um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente entre os adolescentes, e uma diminuição no consumo de alimentos tradicionais da cultura alimentar do país, como arroz e feijão. “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), Carolina Gama. Carolina Gama: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo e a segurança alimentar e nutricional é fundamental para a promoção da saúde” | Foto: Arquivo Pessoal Segundo o boletim informativo da SES-DF sobre o perfil nutricional e de consumo alimentar da população assistida pela Atenção Primária à Saúde (APS) do DF, em 2022, 83% dos adolescentes acompanhados consumiram alimentos ultraprocessados, enquanto 68% consumiram bebidas adoçadas. Além disso, 41% ingeriram macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados, e 55% consumiram biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Outra observação apurada é o percentual crescente de crianças que, a partir dos 2 anos até a adolescência, apresentaram excesso de peso. Com histórico familiar de obesidade, a estudante Maysa Vieira, 15, costumava se alimentar de frituras, doces e fast food, até que, há um ano, decidiu mudar seus hábitos. A jovem recebe acompanhamento nutricional na UBS 4 da Estrutural e, desde então, tem percebido benefícios.  “⁠Comecei a comer mais salada, arroz, feijão e legumes”, conta. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso. Além disso, percebi muitas mudanças positivas no meu corpo e minha autoestima está melhor.” A nutricionista da SES-DF explica que uma alimentação é considerada saudável quando é composta por alimentos naturais ou minimamente processados. “A alimentação saudável inclui frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos e castanhas, livre de alimentos ultraprocessados e industrializados, que contêm corantes, conservantes e adoçantes, além de serem ricos em sódio, gordura e açúcar”. Veja abaixo recomendações da SES-DF e do Ministério da Saúde (MS) para ter uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis: • É essencial mudar o prato: menos alimentos industrializados e mais alimentos naturais; • Evitar o consumo de alimentos ricos em calorias, gordurosos e salgados; • Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões; • Beber bastante água; • Reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro; • Fazer exames preventivos e consultar o médico periodicamente; • Praticar exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana após avaliação médica; • Dormir pelo menos 8 horas num período de 24 horas. *Com informações da SES-DF  

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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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