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Centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia é reformado e amplia atendimento

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está prestes a entregar à população o novo centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Fechado desde agosto para reforma, o espaço retorna com capacidade ampliada em 50%, segundo a pasta. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de mil cirurgias foram feitas no local, e, durante o período de interdição, os pacientes já convocados para operar receberam assistência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde 110 procedimentos puderam ser feitos. Obras feitas no hospital não impediram o atendimento aos pacientes; cirurgias eletivas foram feitas, provisoriamente, no HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo durante a renovação, o hospital não deixou de prestar assistência. Segundo a diretora hospitalar Elielma Almeida, foram mantidos os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e os serviços das três UTIs da unidade. As cirurgias eletivas foram efetuadas provisoriamente no HRT, para onde a equipe, composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e técnicos de enfermagem, foi deslocada, a fim de dar continuidade aos procedimentos. Após operarem em Taguatinga, os pacientes retornaram ao HRSam para a recuperação.   Atendimento ampliado Com a entrega das novas salas, haverá aumento do número de cirurgias e também a incorporação de um equipamento de arco cirúrgico, que permite procedimentos como colangiografia, pancreatografia, ressonância intraoperatória e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital. Novas salas de cirurgia vão receber ainda equipamentos mais modernos A direção explica que o preparo para o exame de CPRE, um dos principais avanços dessa reforma, é igual ao de uma cirurgia. Antes, o CPRE era feito apenas no Hospital de Base, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e no Hospital Regional de Taguatinga. Agora, o HRSam passa a oferecer o serviço. Como a unidade já é referência em cirurgias de vesícula e hérnia, o novo equipamento permite diagnosticar e tratar esses casos no próprio hospital, que traz mais agilidade e resolutividade ao atendimento. O centro cirúrgico do HRSam faz cirurgias de colecistectomia, hernioplastia, vasectomia e procedimentos ginecológicos, como histerectomia, sling, correções do períneo e laqueadura tubária. Além disso, a equipe oferece suporte aos pacientes de UTI, casos de pós-operatório vindos de outros hospitais e cirurgias de emergência e traqueostomias quando necessário. Ampliação A enfermeira Aparecida Silva comemora as reformas: “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes” A diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Izabela Alves, explica que os espaços onde agora funcionam as novas salas estavam sendo utilizados anteriormente para áreas administrativas, mas foram totalmente adaptados para atender às necessidades do centro cirúrgico. Um dos principais avanços foi a adequação e ampliação da infraestrutura, especialmente da sala necessária para o CPRE. Outro ponto destacado pela diretora é a ampliação da sala de recuperação anestésica. Como antes havia menos salas de cirurgia, também era menor a capacidade de recuperação. Agora, com a devolução desses espaços à função original, foi possível aumentar esse suporte essencial. Isso garante fluxo, segurança e qualidade no pós-operatório, evitando gargalos. “Não adianta ter várias salas de cirurgia se não há onde recuperar adequadamente o paciente”, explica. Sobre a finalização da obra, ela informa que a parte assistencial já está praticamente concluída. Faltam apenas ajustes finais de base de apoio. Os equipamentos das novas salas mais específicas já estão em produção e chegarão em breve. Como são equipamentos confeccionados sob medida, não podem simplesmente ser instalados, pois exigem gabarito, medições precisas e montagem técnica especializada. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o centro cirúrgico passou por uma ampla reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu novo sistema de ar-condicionado, gases medicinais, estrutura física e painéis técnicos. Todo o piso da área também foi renovado, para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Quem precisou se deslocar para o Hospital de Taguatinga durante a manutenção corretiva comemora o retorno ao HRSam. A enfermeira Aparecida Keilly Silva conta que, apesar da boa recepção na unidade temporária, nada se compara à sensação de estar “de volta para casa”. Ela destaca que o centro cirúrgico está mais amplo, com mais salas abertas e mais leitos na sala de recuperação pós-anestésica. “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes”, afirma. Quem aguarda cirurgia também vê com bons olhos a transformação do hospital. A paciente Ana Paula Martins, 50 anos, ainda realiza os últimos exames antes de marcar o procedimento e afirma que a nova ala representa um avanço importante. Para ela, a mudança, com salas novas, ar-condicionado, piso renovado e mais leitos, traz esperança e agilidade. “É tudo novo, inovador”, celebra. “Isso é importante para acelerar as cirurgias. Tem muita gente esperando”. Ana Paula acredita que a reestruturação ajudará a reduzir a fila e melhorar o atendimento para todos.  

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Hospital Regional de Santa Maria atinge recorde de cirurgias e melhor desempenho em dois anos

Em julho deste ano, o morador do bairro Lunabel, em Novo Gama (GO), Kayran Nunes da Silva, de 31 anos, sofreu um acidente de moto que resultou em uma lesão no braço. Após procurar atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), os médicos constataram a necessidade de cirurgia. Em 24 horas, Kayran deu entrada no centro cirúrgico, passou pela cirurgia e já recebeu indicação de alta. “Eu não tenho do que reclamar. Achei que, por se tratar de uma cirurgia, ficaria mais tempo internado, mas me surpreendi com a rapidez de todo o processo”, conta. A agilidade reflete mudanças na rotina do centro cirúrgico do HRSM, que adotou o Projeto Lean, metodologia de gestão implementada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em maio de 2024. Desde então, o hospital vem reorganizando fluxos, reduzindo desperdícios e ampliando a eficiência das equipes. O resultado já aparece nos números: em outubro, o centro cirúrgico geral e obstétrico bateu recorde e realizou 502 cirurgias — o maior volume dos últimos dois anos. O crescimento é consistente: foram 497 intervenções cirúrgicas em agosto, 494 em setembro e 502 em outubro, sem contar os partos. Organização e produtividade Para a coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, Isabel Lima, o desempenho é resultado de uma gestão mais eficiente e focada em eliminar desperdícios. “O Centro Cirúrgico Obstétrico passou a contar com uma equipe dedicada, incluindo anestesistas exclusivos. Implementamos protocolos assistenciais e rounds multidisciplinares, fortalecendo a integração entre as equipes. Focamos em otimizar os recursos existentes sem novas contratações ou aumento de salas operatórias”, explica. De acordo com o chefe dos Serviços Cirúrgicos do HRSM, Júlio Borges, a mudança trouxe mais previsibilidade e organização. “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana”, destaca. Júlio Borges: “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana” O Projeto Lean inclui em seus objetivos a padronização do início das cirurgias até 7h30, o aumento da produtividade e a redução dos cancelamentos. Reuniões semanais, protocolos padronizados e capacitação contínua fortalecem o engajamento das equipes. Mesmo com o aumento no volume cirúrgico, os indicadores de qualidade se mantêm estáveis. Até agosto de 2025, não houve aumento na taxa de infecção de sítio cirúrgico, segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “O foco em gestão, integração e organização garante agilidade sem abrir mão da segurança e da humanização”, afirma Borges. “Os resultados refletem o compromisso do hospital com uma assistência eficiente e de qualidade para a população”.   *Com informações do IgesDF

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Com reformas e novos aparelhos, Hospital Regional de Santa Maria registra mais de 460 cirurgias em um mês

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 466 cirurgias em agosto. O número está acima da média mensal de 320, representando um crescimento de mais de 45%. O salto se deve, principalmente, à modernização do centro cirúrgico, que recebeu novos aparelhos de laparoscopia, focos cirúrgicos, equipamentos de anestesia e ultrassom. O investimento de R$ 550 mil reduziu o tempo de operações como retirada de vesícula e hérnia de uma hora para apenas 15 minutos, melhorando o fluxo de procedimentos feitos no local. Modernização do centro cirúrgico do HRSM aumento em mais de 45% o número de cirurgias, crescimento registrado em agosto deste ano | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além dos avanços no centro cirúrgico, o hospital, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), também passou por reformas em diferentes áreas. Reconhecida pela atenção à saúde da mulher, a unidade ganhou um novo jardim da obstetrícia. O local é de cunho terapêutico, dedicado à aplicação de técnicas que estimulam a evolução do parto normal. [LEIA_TAMBEM]Com relação à segurança na unidade de saúde, o HRSM conta agora com uma central de monitoramento. O investimento de R$ 81 mil permite integrar, em tempo real, informações sobre leitos e atendimentos, facilitando a tomada de decisão pela administração. Além disso, a unidade iniciou a reforma da sala que vai abrigar um novo tomógrafo, com previsão de R$ 130 mil em obras. Segundo a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, o conjunto de investimentos traz impacto direto na qualidade da assistência. “Santa Maria é uma referência importante para a região Sul e para o Entorno. Esses equipamentos permitem otimizar o tempo cirúrgico, melhorar o acesso e garantir segurança ao paciente. O GDF investir aqui é investir na saúde pública, garantindo que o usuário seja atendido com qualidade, permitindo que dê continuidade ao cuidado”, afirmou. Com seis salas de cirurgia geral e três obstétricas, o centro cirúrgico do hospital ampliou sua capacidade de atender tanto procedimentos eletivos quanto urgências/emergências. “Mesmo durante as reformas, nunca bloqueamos as salas. Fizemos a gestão de forma a manter os atendimentos. Hoje, com os novos equipamentos, conseguimos reduzir o tempo de cirurgia de quatro horas para uma hora e meia, o que amplia a nossa capacidade de resposta para a população”, detalhou a gestora. No novo jardim da obstetrícia da unidade de saúde, técnicas são aplicadas por fisioterapeutas para estimular a evolução do parto normal | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Alta rotatividade Referência na linha materno-infantil, o HRSM conta com 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), banco de leite humano e 40 leitos de alojamento conjunto, além de leitos de estabilização materna e recuperação pós-anestésica. A unidade também registra alta demanda: são mais de 22 mil atendimentos por mês no pronto-socorro e cerca de 40 mil consultas anuais em ambulatório. “As reformas e novos espaços mostram como o hospital, mesmo jovem, tem estrutura facilitadora para se reorganizar e atender melhor a população. Nosso objetivo é ampliar o acesso e melhorar a qualidade de vida das pessoas que dependem do SUS”, concluiu Eliane Abreu.

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Serviço de diagnóstico de doenças do aparelho gastrointestinal é ampliado no HRT

Técnica inovadora utilizada no diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho gastrointestinal, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas, a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) teve seu serviço mais que dobrado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Desde julho, o exame — também chamado de colangiografia endoscópica — passou a ser ofertado duas vezes por semana, às terças e às quintas-feiras, aumentando de sete para 16 o número de atendimentos semanais. Procedimento é indicado a quem tem cálculos na bile ou a pessoas que, após um transplante, passem a apresentar necessidades especiais | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Trata-se de um procedimento moderno, que envolve simultaneamente um exame radiológico e outro endoscópico”, detalha o endoscopista André Luiz Ferreira, da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Este último consiste em um aparelho semelhante ao da endoscopia gástrica, mas que, por ter uma visão lateral —  e não frontal — , permite visualizar uma estrutura no duodeno chamada de papila duodenal.” Indicações A CPRE é indicada a pacientes com presença de cálculos (pedras) na bile ou que, após um transplante, apresentem necessidades especiais. Em um único exame, são executadas a fluoroscopia — que permite visualizar estruturas do corpo em movimento e em tempo real —  e a duodenoscopia – caracterizada pela inserção de um tubo fino e flexível acoplado a uma microcâmera. [LEIA_TAMBEM]Por ser versátil, a colangiografia endoscópica dispensa cirurgias ou outros procedimentos mais invasivos. Com a técnica, é possível remover cálculos, fazer biópsias, drenagens e desobstruir a via biliar (a chamada papilotomia), além de diagnosticar cálculos e tumores. “Com a ampliação da oferta dos serviços de CPRE, a Secretaria de Saúde desafoga a fila de um exame extremamente importante, realizado apenas no HRT e no Hospital de Base, garantindo uma assistência mais segura e assertiva aos pacientes”, enfatiza Diego Caires, gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico do HRT. Novos exames O equipamento também permitiu que o hospital passasse a oferecer exames de videodeglutograma, técnica utilizada para avaliação de estruturas anatômicas, como esôfago e boca, durante o processo de deglutição de alimentos. O exame de pacientes internados no HRT é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogos, técnicos e médicos radiologistas. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospital de Base bate recorde histórico de cirurgias em julho

Sentada na enfermaria, já em recuperação, Josilene Rocha da Silva, 50 anos, sorri aliviada. Mãe de quatro filhos e cuidadora de idosos, ela convivia com um tumor nas costas que cresceu rápido demais e a impedia de trabalhar. “A dor e as dificuldades eram tão grandes que eu mal conseguia dormir. Achava que ia esperar meses para operar, mas em 15 dias, entre exames e resultados, já estava na mesa de cirurgia. Hoje posso dizer que ganhei uma nova chance de viver”, conta. A cirurgia de Josilene faz parte do marco alcançado pelo Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), que em julho deste ano realizou 1.326 procedimentos, um recorde histórico desde a inauguração da unidade. Arte: IgesDF A reorganização que resultou nesses números é fruto do Projeto Lean, implementado pelo Instituto de Gestão Estratégico de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no centro cirúrgico do Hospital de Base em agosto de 2023. A ação levou mais agilidade, reduziu desperdícios e garantiu maior aproveitamento das salas.  O reflexo é claro: só em 2024, o HBDF realizou 14.106 cirurgias, um aumento de aproximadamente 35% em relação a 2022 e 21,8% a mais que em 2023. Nos primeiros cinco meses de 2025, já são 6.273 procedimentos, mantendo a média de mais de 1.250 cirurgias por mês. Com o Projeto Lean, o HBDF passou a monitorar de perto indicadores como o cumprimento do horário de início das cirurgias, programadas entre 7h e 7h30, e a taxa de cancelamentos. Também foram adotadas práticas para otimizar o uso das 16 salas cirúrgicas, o que permitiu ampliar a agenda de procedimentos. Nos primeiros cinco meses de 2025, foram feitas, em média, 1.250 cirurgias por mês | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Todo mundo abraçou a causa. Anestesistas, cirurgiões, enfermagem, técnicos, limpeza, todos trabalham para que nenhuma sala fique parada. Em 2023, tínhamos 10 ou 12 salas funcionando. Hoje são 16, reativadas com novos equipamentos e monitores. Quebramos paradigmas e mostramos que é possível fazer mais e melhor”, afirma a coordenadora do centro cirúrgico, Nadja Gloria Graça. Mais do que estatísticas Para o gerente dos Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, cada número representa uma história de superação. “Por trás de cada cirurgia realizada, existe uma vida sendo transformada, um pai, uma mãe, um filho, uma família inteira.” Josilene Rocha da Silva elogia o tratamento recebido no Hospital de Base: "É um atendimento que acolhe e conforta nos momentos mais difíceis" | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Segundo o gerente, o trabalho no centro cirúrgico não é apenas fazer procedimentos. “Nós devolvemos esperança, qualidade e tempo para que essas pessoas possam estar ao lado de quem amam. Saber que estamos contribuindo para que mais famílias tenham essa oportunidade é o maior valor da nossa profissão e a maior motivação para continuar avançando”, reforça. [LEIA_TAMBEM]Hoje, Josilene já faz planos para retomar o trabalho que tanto ama: “Depois de tudo que passei, vou voltar para casa e para o meu trabalho com ainda mais amor pelo que faço. Sou grata a cada pessoa do Hospital de Base que me devolveu a saúde. Aqui, todos me trataram com carinho e atenção, médicos, enfermeiros, cada profissional que vinha saber como eu estava. É um atendimento que acolhe e conforta nos momentos mais difíceis”. Novo centro cirúrgico O Hospital de Base, referência em atendimento cirúrgico de alta complexidade no Distrito Federal, deu mais um passo importante na modernização da estrutura. Com investimento de R$13,5 milhões, começou a ser construído um novo centro cirúrgico, equipado com 16 salas modernas e tecnologia avançada, que vai ampliar a capacidade e a qualidade dos procedimentos realizados. “Nos últimos meses, o Hospital de Base superou todos os recordes de cirurgias salvando vidas. Com o novo centro cirúrgico, vamos além: mais agilidade, mais conforto e mais segurança para que cada paciente retome sua vida o quanto antes. Esse é o nosso compromisso inegociável — cuidar de cada pessoa com a excelência e o respeito que ela merece", afirma o diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF

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Hospital da Criança recebe especialistas em técnica cirúrgica delicada

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu recentemente o Grupo Cooperativo Brasileiro Multi-Institucional para o Tratamento de Extrofia de Bexiga pela técnica de Kelley. São médicos que trabalham em hospitais de diversos estados brasileiros e que se reúnem para operar as crianças nascidas com extrofia de bexiga – malformação congênita na qual a parede abdominal inferior, os ossos da bacia e o aparelho genital não se fecham. A primeira reunião realizada no HCB foi em 2019, ano a partir do qual mais de dez pacientes já passaram pelo procedimento em Brasília. Considerada complexa, a cirurgia pela técnica de Kelley foi desenvolvida na década de 1970 e passou a ser implantada no Brasil em 2019 | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB  A técnica utilizada pelo grupo para corrigir a malformação foi desenvolvida pelo urologista pediátrico australiano Justin Kelley na década de 1970 e começou a ser empregada no Brasil em 2019, quando o médico Nicanor Macedo, do Hospital Estadual da Criança (Rio de Janeiro), reuniu outros profissionais para especializarem-se no procedimento. “Essa é uma cirurgia difícil, não é para principiantes; é a mais complexa que temos, porque vai reconstruir o que a natureza começou e não finalizou”, explica o médico. “Essa técnica tem uma preocupação muito grande em preservar o grande maestro disso, que é o nervo que conecta nossos músculos, nossa pele, nossos tecidos ao cérebro; ele dá toda a sensibilidade e as sensações da região urogenital, além da parte motora: é quem segura nosso esfíncter retal, nosso esfíncter urinário e assim por diante.” Cuidados intensivos [LEIA_TAMBEM]Incluindo os dois pacientes operados no HCB, o grupo já atendeu 143 crianças em todo o país. O médico coordenador da Cirurgia Urológica Pediátrica do HCB, Hélio Buson, explica que um fator essencial na definição dos hospitais onde os procedimentos são executados é a estrutura de cuidados intensivos pós-cirúrgicos, devido à complexidade do quadro. Depois da cirurgia, os pacientes passam cerca de 15 dias na UTI e, na primeira semana, não podem se movimentar.  “Essas crianças precisam ficar completamente paralisadas, e chamamos isso de curarização; elas ficam em um estado de relaxamento completo da sua musculatura”, detalha Buson. “Isso ajuda a cicatrização e ajuda a não ter ruptura de pontos, especialmente do fechamento da parede abdominal.” Buson ressalta que o HCB já é preparado para esse tipo de atendimento: “O Hospital da Criança de Brasília, do jeito que foi concebido, é um hospital que, desde o princípio, tem essa estrutura pós-operatória. As primeiras cirurgias de Kelley aqui em Brasília foram feitas bem no início da experiência do grupo”.  Após as cirurgias, realizadas, em 28 de junho, a equipe do HCB segue acompanhando os pacientes e monitorando, especialmente, a produção de urina de cada criança, parâmetro de boa evolução do quadro de saúde de cada uma. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

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GDF vai contratar 2,8 mil cirurgias de hérnia e vesícula na rede complementar

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) publicou, nesta quinta-feira (10), novo edital de credenciamento para ampliar a realização de cirurgias gerais na rede pública. Serão ofertadas mais de 2,8 mil vagas para procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais - cirurgias indicadas, por exemplo, para tratamento de pedras na vesícula e para correção de hérnias inguinais e incisionais. Os pacientes contemplados pelo edital já são acompanhados pela rede pública e serão direcionados conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. A contratação será feita por meio da rede complementar de saúde, com base na Lei de Licitações, incorporando experiência acumulada pela SES-DF em contratações anteriores de cirurgias eletivas. Os procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais são essenciais para evitar complicações clínicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora classificados como eletivos, esses procedimentos são essenciais para evitar complicações clínicas, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e otimizar os recursos do sistema. O edital de credenciamento completo pode ser conferido neste link. [LEIA_TAMBEM]Mais especialidades Além do edital de cirurgias gerais, na última semana a SES-DF divulgou os editais de credenciamento para os procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou amígdalas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Com estoques de sangue em níveis críticos, Hospital de Base mobiliza a população para garantir atendimentos de emergência e cirurgias

Durante o Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação regular de sangue, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) enfrenta um dos momentos mais delicados do ano. Os estoques dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro. A situação se agravou com o aumento de casos de influenza neste outono, o que impactou diretamente a quantidade de doadores. Segundo o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base, o DF enfrenta um desafio único. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, mas dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores de sangue para termos os estoques disponíveis para distribuição pela Fundação Hemocentro de Brasília”, explica. Os estoques no Hospital de Base de sangue dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A chegada do outono e o aumento de casos de infecções respiratórias, como a Influenza, têm afastado doadores regulares, já que sintomas gripais impedem temporariamente a doação. “Temos um cadastro de doadores com tipos sanguíneos raros, que são acionados com frequência. Mas, com a alta circulação de vírus, muitos acabam inaptos para doar nesse período. Por isso é fundamental ampliar o número de voluntários”, destaca. Diante da situação, o especialista faz um apelo: “Estamos em um momento de contingência. O sangue não é produzido em laboratório, ele é 100% doado. Dependemos única e exclusivamente da generosidade das pessoas”. Parceria com o Hemocentro Para reforçar os estoques, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa) do Hospital de Base promove uma campanha especial de doação de sangue nesta segunda-feira (16), em parceria com o Hemocentro de Brasília. A ação integra o Junho Vermelho e busca sensibilizar tanto os profissionais da saúde quanto a população em geral. Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte A mobilização já garantiu a participação de 15 voluntários, que preencheram os formulários e estão aptos a doar. O Hemocentro disponibilizará transporte aos doadores no dia da campanha. “Já temos um grupo inicial confirmado, mas isso é só o começo. Precisamos mobilizar todo o Distrito Federal. Cada doação pode salvar até quatro vidas”, reforça Luiz Henrique. Um dos idealizadores da ação, Márcio Pascoal, integrante da Cipa destaca a proposta de engajamento. “A ideia é que cada um de nós seja multiplicador dessa causa. Doar sangue é um gesto simples, rápido e salva vidas”. [LEIA_TAMBEM]O designer Paulo Inglês, 23 anos, doador frequente desde os 17, também apoia a campanha. “Desde a minha primeira doação, entendi o impacto que isso tem. Sempre penso que poderia ser alguém da minha família precisando. É seguro, fácil e faz toda a diferença”. Quem pode doar sangue? A doação é segura, rápida e segue critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Para doar, é necessário: → Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização); → Pesar acima de 51 kg e ter IMC maior que 18,5; → Estar saudável e alimentado; → Não apresentar sintomas gripais ou de covid-19; → Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas; → Ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior; → Respeitar o intervalo mínimo entre doações (2 meses para homens e 3 meses para mulheres); → Evitar fumar nas duas horas anteriores à doação. Como participar? Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte, próxima ao Hran e à Fepecs. A unidade funciona de segunda a sábado para doações regulares e também estará envolvida na ação especial do dia 16 de junho. Mais informações estão disponíveis no site oficial da Fundação. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base alcança recorde histórico de cirurgias em um único mês

Dois dias após a histerectomia, Maria Edite Sales Oliveira aguardava a notícia da alta médica. Ela foi uma das 1.294 pessoas operadas no Centro Cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) no mês de maio – o maior número mensal já registrado pela unidade. “Queria agradecer a todos os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais que me atenderam. Foram muito atenciosos e cuidadosos comigo. Estou muito feliz”, comentou Maria. O Hospital de Base bateu recorde de cirurgias em maio: foram 1.294 pessoas operadas, o maior número mensal já registrado pela unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o HBDF mantém alta produtividade: foram 6.273 procedimentos nos primeiros cinco meses deste ano – média superior a 1.250 cirurgias por mês. “Esse recorde é resultado de um trabalho coletivo e de gestão estratégica. Com o apoio fundamental do Projeto Lean, a recomposição das equipes e o pleno funcionamento das salas cirúrgicas, mostramos que eficiência e qualidade são nossas prioridades”, destacou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Até então, o melhor desempenho havia sido registrado em outubro de 2024, com 1.291 cirurgias. Ao longo do ano passado, foram realizados 14.106 procedimentos. O crescimento tem sido consistente: em 2022, foram 10.452 cirurgias, número que subiu para 11.581 em 2023 – um aumento de 21,5%. [LEIA_TAMBEM]Para o gerente de Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, o avanço é resultado de uma gestão focada na eficiência e na qualidade assistencial: “Temos trabalhado com foco na eficiência, e o Projeto Lean no Centro Cirúrgico tem sido fundamental nesse processo. Com ele, conseguimos organizar melhor os fluxos, reduzir cancelamentos e garantir mais rigor no cumprimento dos horários de início das cirurgias”. Implantado em 2023, o Projeto Lean busca otimizar continuamente a rotina do centro cirúrgico. Entre os objetivos estão o melhor aproveitamento das salas, o aumento do número de procedimentos diários, a redução de cancelamentos e a pontualidade no início das cirurgias, que devem começar entre 7h e 7h30. Outro fator decisivo para os bons resultados foi o funcionamento pleno das salas cirúrgicas, aliado à recomposição das equipes e à regularização no fornecimento de medicamentos e insumos. “As salas funcionam de forma rotativa. Isso significa que, assim que termina um procedimento eletivo, é possível iniciar rapidamente uma cirurgia de urgência, se necessário”, destacou Nadja Glória, coordenadora do Centro Cirúrgico e responsável pela gestão estratégica dos espaços. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Projeto aumenta número de cirurgias no Hospital de Base em 35% em dois anos

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atingiu a marca de 14.106 cirurgias no ano de 2024. Se comparado ao ano de 2022, quando foram realizados 10.452 procedimentos, o número de cirurgias aumentou em aproximadamente 35%. Já em 2023 foram realizados 11.581 procedimentos, o que dá um aumento de 21,8% em 2024. Esse resultado foi alcançado graças ao Projeto Lean, iniciado em agosto de 2023 no centro cirúrgico do hospital com o objetivo de aprimorar a eficiência das operações realizadas na unidade. Além de otimizar o uso das salas cirúrgicas, o que propicia a realização de mais procedimentos por dia, o projeto reduz o cancelamento de procedimentos e cumpre o horário de início das cirurgias agendadas, com início programado entre 7h e 7h30. Arte: Divulgação/IgesDF “Além da mudança no modelo de funcionamento com a implementação do Lean, contribuíram para esse resultado a ativação de salas cirúrgicas, a reposição de profissionais e a regularidade no fornecimento de medicamentos e insumos”, explica o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio. Antes do Projeto Lean, entre janeiro e agosto de 2023, o HBDF realizava, em média, 922 cirurgias mensais. “Após a implementação do projeto, pode-se observar avanço para a média de 1.222 cirurgias realizadas no terceiro quadrimestre de 2024, o que representa um aumento de 33%”, conta Porfírio. Cirurgias canceladas Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, em 2024 esse número caiu para 1.202, uma queda de 30% | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Dentro do número de cirurgias canceladas, o resultado também foi positivo. Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, no ano de 2024, esse número caiu para 1.202, uma queda de 30%. Apesar de ainda ser um número alto, esse desempenho de queda, também reflexo da implementação do Lean, demonstra o compromisso e a dedicação de toda a equipe envolvida, sempre com a prioridade voltada para o cuidado e a segurança do paciente, que é o foco principal. “Os motivos para o cancelamento de uma cirurgia são variados, sendo que a maioria é em razão do não comparecimento do paciente para a internação no dia anterior. Mas [os cancelamentos] podem ser em razão de algum pedido médico devido à segurança do paciente como uma descompensação em comorbidade, piora no quadro clínico ou jejum inadequado”, explica a anestesiologista responsável pela coordenação assistencial do Centro Cirúrgico (COASS), Nadja Gloria Correa Graça. De acordo com Guilherme Porfírio, a diminuição no número de procedimentos cancelados reflete o empenho e dedicação das 17 especialidades cirúrgicas, em colaboração com a equipe do Centro Cirúrgico, composta por profissionais de enfermagem, anestesiologistas, técnicos, colaboradores da limpeza, entre outros. “Desde a avaliação pré-operatória até os cuidados pós-cirúrgicos, cada etapa é crucial para prevenir complicações e garantir a recuperação rápida e eficaz do paciente”, completou. Outra meta do Lean no centro cirúrgico envolve iniciar as cirurgias até as 7h30. Esse marco inicial é estabelecido como o momento em que tanto o paciente, quanto o cirurgião e o anestesista estão presentes na sala de operação. Foi possível observar um aumento expressivo de 142% em comparação aos índices registrados antes da implementação do projeto. Antes do projeto, apenas 7,5% das cirurgias eram iniciadas até esse horário. Hoje, o índice já é de 18,2%. De acordo com a anestesiologista Nadja Gloria, a otimização na utilização e a maior rotatividade das salas cirúrgicas são os maiores benefícios alcançados com essa medida. “A redução do tempo de inatividade das salas reflete o comprometimento em maximizar recursos, o que acaba promovendo um fluxo operacional mais ágil e organizado”, completou. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional do Gama abre terceiro turno para atender pacientes de ortopedia

O Hospital Regional do Gama (HRG) começou a realizar cirurgias ortopédicas em um terceiro turno. Os procedimentos durante a noite têm por objetivo reduzir a espera de pacientes internados. No primeiro final de semana da ação, que ocorreu no dia 9, foram operados 12 pacientes. A iniciativa segue neste final de semana, com previsão de continuar nas próximas. Referência em ortopedia e trauma, Hospital Regional do Gama investe na ampliação do turno para garantir a qualidade do atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde  “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo” Ruber Paulo de Oliveira Gomes, diretor do HRG “Essa medida é fundamental para garantir que todos os pacientes recebam o cuidado necessário o mais rápido possível”,  avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A colaboração entre nossas equipes tem sido essencial para o sucesso dessa iniciativa e para a melhoria contínua do serviço prestado à população, e essas ações não param por aqui: já estão em andamento em outros hospitais, como os da Região Leste [Paranoá], Ceilândia e Taguatinga”, anuncia a gestora. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, lembra que a unidade é referência em ortopedia e trauma, recebendo pacientes de diversas regiões de saúde, incluindo o entorno sul do Distrito Federal. Isso torna essencial a ampliação dos procedimentos cirúrgicos. “O hospital atende, em média, 400 pessoas por dia na ortopedia, muitas delas com traumas e fraturas expostas”, aponta. “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo.” Rotatividade O superintendente da Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), Willy Pereira Filho, explica que a região está trabalhando para integrar as equipes de ortopedia, anestesia e outras áreas essenciais, como enfermagem, farmácia, à Central de Materiais Esterilizados (CME). “Também temos a cooperação da Gestão de Leitos e da Gerência de Emergência, garantindo que as cirurgias ocorram de forma eficiente e assim, podemos atender um maior número de pacientes”, pontua.  A iniciativa já mostra resultados aumentando a rotatividade dos leitos e agilizando as altas hospitalares. De acordo com o diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, o novo turno permite atender de três a quatro pacientes por noite, complementando os procedimentos realizados durante o dia. “Organizamos nossa equipe para incluir essas cirurgias no terceiro turno, reduzindo o número de pacientes internados e agilizando o atendimento”, detalha. Ao todo, o HRG conta com 29 médicos ortopedistas. Madalena Martins fraturou o braço e fez a cirurgia na noite de sexta-feira: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom” Madalena Martins, 59, uma das pacientes beneficiadas pelas cirurgias realizadas no período noturno, elogia o rápido atendimento: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom”. A aposentada, que caiu em casa e fraturou o braço, fez a cirurgia na noite desta sexta (17), quando foram registrados no hospital mais quatro procedimentos, entre esses dois de grande porte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Força-tarefa do Hospital de Sobradinho promove dez cirurgias de retirada do útero 

Há cerca de um ano e meio a técnica de enfermagem Lucélia Pereira das Almas, 40 anos, convivia com os transtornos causados pelo crescimento de miomas no útero. Sangramentos repentinos, dores abdominais e anemia eram parte do cotidiano da moradora de Planaltina. Os problemas foram cessados graças à força-tarefa de retirada de útero do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), realizada no dia 14. No total, dez mulheres foram contempladas com o procedimento, tecnicamente intitulado como histerectomia. “Ter a oportunidade de tratar uma doença é muito importante, principalmente no caso dos miomas, que causam sangramentos irregulares e muitas dores, impactando a qualidade de vida”, destaca Lucélia, que acompanhava o estado dos miomas no útero há cerca de seis anos e usava anticoncepcional contínuo, o que, no entanto, não impediu o aumento dos tumores. Além disso, também tratava a anemia decorrente da perda de sangue com o uso contínuo do sulfato ferroso. A técnica de enfermagem Lucélia Pereira das Almas foi uma das beneficiadas pela força-tarefa no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). “Sou muito grata por todo o atendimento, desde a primeira consulta até o pós-operatório”, afirma | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em abril, ela foi consultada na rede pública de saúde e, nos meses seguintes, passou por uma série de exames ginecológicos que apontaram a necessidade de cirurgia. Em setembro, entrou para a lista de espera e, no dia 14, passou pela operação. “Sou muito grata por todo o atendimento, desde a primeira consulta até o pós-operatório, que tem sido tranquilo. O cuidado da equipe com as pacientes foi muito especial”, agradece. “Estava dependente de medicamentos, mas, agora, acredito que isso ficou para trás, é vida nova.” Qualidade de vida Esta foi a primeira força-tarefa de histerectomia do HRS, idealizada com o objetivo de reduzir a fila de espera pelo procedimento. Foram contempladas pacientes com residência na Região de Saúde Norte indicadas pelo sistema regulador de saúde, conforme os protocolos vigentes. Uma equipe multiprofissional esteve à frente do movimento, incluindo anestesistas – sendo uma médica cedida pelo Hospital Regional de Planaltina -, ginecologistas, residentes, técnicos de enfermagem e servidores administrativo. Segundo o diretor do Hospital de Sobradinho, Bruno Guedes, o movimento exige um planejamento de insumos e recursos humanos para otimizar a operação e atender o máximo de pessoas possível. “São cirurgias de risco, principalmente de sangramento, já que o útero é um órgão muito irrigado. Então, dentro do planejamento, nós consideramos desde a carga horária dos médicos e a disponibilidade de materiais, até a oferta de leito para a paciente no pós-operatório”, explica. As mulheres ficaram internadas por 24 horas após o procedimento e receberam alta. Diante do sucesso da primeira edição, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, revela que outras forças-tarefas serão implementadas no ano que vem. “Estamos empenhados em reduzir a espera por esse tipo de cirurgia e essa tem sido uma estratégia eficaz, que vem possibilitando uma maior celeridade ao atendimento das pacientes”, salienta. “Já temos uma outra ação para a Região de Saúde Norte que engloba as cidades de Sobradinho e Sobradinho II, Fercal, Planaltina e Arapoanga, para ser realizada até março de 2025. Nesse mesmo modelo que foi realizado agora em Sobradinho.” Florêncio, que é ginecologista de formação, ressalta o impacto da retirada do órgão para a vida das pacientes, que, na maioria dos casos, convivem com transtornos como anemia, dores e sangramentos repentinos. “A saúde da mulher é uma prioridade para a secretaria, e a força-tarefa de cirurgias de histerectomia representa um avanço significativo no enfrentamento das filas e na garantia da melhoria da qualidade de vida de nossas pacientes”, observa. “Estamos comprometidos com o planejamento de ações que atendam a curto, médio e longo prazo, de modo que possamos, de fato, oferecer um serviço de saúde ainda mais justo e acessível para todas as mulheres do Distrito Federal.”

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Tecnologia avançada para cirurgias mais precisas chega ao Hospital da Região Leste

De olho no melhor atendimento à população e no que há de mais moderno, a Secretaria de Saúde (SES-DF) fez mais uma entrega nesta segunda-feira (24). Dessa vez, à Unidade de Ortopedia e Traumatologia do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. A novidade é o OPMI Pentero 800, um microscópio de alta complexidade que permite procedimentos com técnicas microcirúrgicas e de alto sucesso resolutivo. Com o novo aparelho, o Hospital da Região Leste pode se tornar a primeira unidade a fazer implantes de mão e dedo na rede pública do DF | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O equipamento oferece uma visão mais clara, estável e otimizada às operações – principalmente as que envolvem coluna e mãos – e 20% mais iluminação aos cirurgiões, todos treinados para mexer no OPMI. “É um aparelho extremamente tecnológico, capaz de entregar mais celeridade e precisão aos procedimentos”, explica a diretora do HRL, Tatiana Sanches. A melhoria das técnicas, segundo a profissional, reduz o tempo cirúrgico, diminui o trauma tecidual, propicia uma visualização aprimorada das estruturas neurais, possibilitando análises mais precisas e controle mais eficaz de sangramentos, por exemplo. Além disso, o microscópio armazena fotos e vídeos das cirurgias para futuros estudos e checagens. Potencial “Os pacientes terão cirurgias mais seguras e seremos capazes de ampliar as técnicas ofertadas como a remoção de tumores na coluna”, afirma a colaboradora da RTD em Neurocirurgia de Coluna, Rosana Coccoli | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Fruto de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, por intermédio da SES-DF no processo de solicitação, a aquisição do equipamento reforça ainda a capacidade de novas cirurgias. “Com o microscópio, o HRL poderá, por exemplo, se tornar a primeira unidade a realizar implantes de mão e de dedo na rede pública de saúde do Distrito Federal”, revela a diretora. Além de expandir o leque de técnicas cirúrgicas ofertadas aos usuários, como a remoção de tumores na coluna, o aparelho amplia também a qualidade técnica dos médicos. É o que afirma a colaboradora da referência técnica distrital (RTD) em Neurocirurgia de Coluna, Rosana Coccoli: “O OPMI admite uma visualização mais precisa das estruturas nervosas. Dessa forma, é possível ter uma cirurgia ainda mais acurada e a redução dos riscos de lesões”, avalia. O HRL é referência em cirurgias de mão e de coluna em todo DF e Entorno. Em funcionamento há 11 anos, o hospital realizou, em 2023, mais de 430 procedimentos de coluna e 360 de mão. Em geral, são operações que podem durar até 12 horas e que contam com a atuação de uma equipe formada por 11 profissionais qualificados, entre ortopedistas e neurocirurgiões. *Com informações da SES  

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Rede pública de saúde realiza mais de 100 mil cirurgias de janeiro de 2023 a março deste ano

Entre janeiro de 2023 e março deste ano, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) realizou mais de cem mil cirurgias eletivas e de urgência. Foram investidos cerca de R$ 20 milhões no custeio de procedimentos contratados na rede complementar. Como reflexo, em 2024, as equipes atenderam 20.527 pessoas em apenas três meses. Em 2023, a rede pública de saúde do DF registrou um aumento de mais de 3 mil operações em relação ao ano anterior | Foto: Arquivo/ Agência Saúde-DF Os números representam o esforço do Governo do Distrito Federal na redução das listas de espera na rede pública. Os contratos fechados pela SES permitiram a realização de forças-tarefas, especialmente em cirurgias eletivas. Se comparado ao ano anterior, 2023 registrou um aumento de mais de 3 mil operações, com um total de 86.943 procedimentos. “Operamos com afinco no último ano e, em 2024, estamos mantendo o ritmo. Com a chegada dos 150 novos anestesistas, devemos realizar ainda mais. São cerca de 26 mil procedimentos contratados”, garante a diretora de Serviços de Urgência e Cirurgia da SES, Juliana Leão. Nos últimos anos, o GDF, por meio da SES, empenhou ainda R$ 30 milhões na contratação de novos profissionais, resultando no aumento da oferta de atendimentos e cirurgias. Até abril de 2024, o Distrito Federal já havia chegado à marca de mais de 27 mil trabalhadores contratados para compor o quadro da pasta, entre os quais estão cerca de 7 mil médicos. O serralheiro Francisco Guimarães, 56, passou por uma cirurgia de hérnia inguinal no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), em maio deste ano. A esposa dele, Norma Guimarães, destaca que o processo foi rápido. “Em menos de um mês a cirurgia foi marcada. Chegamos às 8h no HRC, o médico explicou todos os detalhes de como tudo iria acontecer. Às 15h, já estávamos acomodados no quarto para esperar a recuperação dele”, conta. “O cuidado e a atenção da equipe médica e dos enfermeiros foi excepcional”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF de Ponto a Ponto: ‘Governo tem apresentado prioridade em nomeações’, diz secretária de Saúde

Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (20), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que a gestão do governador Ibaneis Rocha tem como prioridade a saúde pública da capital. Segundo ela, o governo está ciente da necessidade de reforçar e recompor o quadro de funcionários da área e vem trabalhando para nomear mais servidores. Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, participou, nesta quinta-feira (20), do podcast GDF de Ponto a Ponto | Fotos: Agência Brasília A secretária citou a nomeação, nesta semana, de mais de 200 candidatos aprovados no concurso público para a carreira de enfermeiro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). No início de junho, o Governo do Distrito Federal (GDF) já havia nomeado outros 187 novos servidores da saúde pública do DF. “Nós estamos num momento de nomeação, reforçando, recebendo mais médicos de comunidade. O governo tem apresentado essa prioridade. Nós temos que fazer uma equação entre a despesa e a receita. Aos concursados, tenham tranquilidade, a necessidade existe e o governo tem trabalhado nessa recomposição”, afirmou Lucilene. Durante a entrevista, a chefe da pasta sanitária ressaltou que o GDF tem aumentado o investimento na área de Saúde desde 2019. Os recursos têm sido destinados a construções e reformas de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, contratação de cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. “Nós tivemos um aumento [nos investimentos]. De 2019 para cá, foram R$ 48 bilhões de investimentos. Hoje nós temos um quantitativo de servidores na Secretaria de Saúde, ativos, em torno de 32 mil servidores”, informou Lucilene. A secretária ainda celebrou o aumento no número de leitos nos hospitais do DF. Segundo ela, atualmente a capital conta com 604 leitos. “Há dois anos eram 303. Praticamente dobrou. Isso foi possível pela contratualização, pelo desbloqueio de leitos, pela prioridade à saúde pelo GDF. É um conjunto de monitoramento de gestão”, pontuou. Lucilene Florêncio destacou os investimentos feitos pelo GDF na área da saúde pública: “De 2019 para cá, foram R$ 48 bilhões” Novo equipamento no Hospital do Paranoá Referência em cirurgias de coluna, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, deve receber um novo microscópio para procedimentos. “Esse equipamento já está no hospital, a equipe já está em treinamento e nós poderemos avançar nessa questão de cirurgias de coluna”, disse. O Hospital do Paranoá deu início a procedimentos considerados de alta complexidade há 10 anos. A unidade conta com uma equipe especializada de mais de 1.300 servidores e chega a fazer 300 procedimentos de coluna por ano.

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Hospitais da rede pública recebem 11 novos aparelhos de anestesia

A capacidade de realização de cirurgias da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) foi ampliada esta semana. Onze novos aparelhos de anestesia foram entregues a hospitais da rede pública para ampliar a segurança durante os procedimentos. O investimento é de R$ 3,2 milhões. Aparelhos poderão ser utilizados em diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde “São equipamentos de última geração, com capacidade de monitorar os pacientes ao longo de todo o procedimento”, afirma o gerente de equipamentos médicos da SES, Amaury Medeiros. Cinco unidades foram destinadas ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), onde poderão ser utilizados para cirurgias em bebês que, classificados como “prematuros extremos” –  com peso a partir de meio quilo -, muitas vezes precisam de intervenções cirúrgicas logo após o parto. A aquisição dos 11 aparelhos completa o lote inicial de 64 unidades recebidas em julho do ano passado, quando a SES fez um investimento de R$ 18 milhões. Agora, todas as salas de cirurgia contarão com o equipamento, que tem recebido elogios dos profissionais da área. “Nós fazemos anestesia com muita segurança”, conta a anestesiologista Lucila Baldiotti, referência técnica distrital (RTD) nesta área. “Temos recebido inúmeros elogios dos colegas, inclusive dos que não são do quadro da secretaria, mas gostariam de trabalhar com equipamentos como os nossos.” Os equipamentos podem ser utilizados em cirurgias de diversas especialidades, incluindo as de emergência e as de alta complexidade, que podem chegar a dez horas de duração. Os aparelhos, ressalta a especialista, permitem atuar com monitorização completa e ventiladores modernos na atenção a todos os tipos de pacientes Contratação de serviços Em maio, a SES contratou cerca de 48 mil procedimentos de anestesiologia em cirurgias eletivas a serem executadas por 12 meses, totalizando um investimento de R$ 14,1 milhões. Os procedimentos contratados serão  realizados com os novos equipamentos adquiridos pela pasta. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Unidade de Queimados do Hran realiza mais de 3 mil atendimentos em 2024

Um fim de tarde mudaria a vida de Ricardo Amorim da Silva, 37. Em 2022, o produtor rural realizava mais um passeio de paramotor, até sofrer um acidente. Devido a uma peça com defeito de fábrica, trocada na revisão, o escapamento encostou no tanque de gasolina e entrou em chamas. O produtor rural Ricardo Amorim da Silva sofreu acidente enquanto passeava de paramotor em 2022. Ele teve 50% do corpo queimado | Foto: Arquivo Pessoal O corpo do morador de Formosa (GO) ficou 50% queimado. Foram 19 cirurgias e diversos “banhos” – procedimento feito com a pessoa sedada quando se limpam as feridas. O primeiro atendimento e a recuperação, que incluiu muitas sessões de fisioterapia, foram realizados no Hospital Regional de Asa Norte (Hran). “Quando aconteceu, fui logo medicado e, na mesma noite, fiz a primeira cirurgia. Tenho certeza de que a assistência rápida e de referência foi crucial para a minha sobrevivência”, declara. De acordo com dados da Unidade de Queimados do Hran, em 2024, já foram realizados 1.041 atendimentos no pronto-socorro; 2.026 no ambulatório e 202 cirurgias. No ano passado, foram quase 3 mil na emergência e 8,7 mil no ambulatório – os maiores números em seis anos. Ainda em 2023, 557 cirurgias ocorreram no hospital relacionadas a queimaduras graves. Na avaliação do chefe da unidade, Ricardo de Lauro, os números devem ser superados este ano. O local se destaca pela busca de tratamento completo, com equipe multidisciplinar, equipamentos de anestesia, sala de cirurgia própria, sala de curativos, espaço de fisioterapia e Farmácia Clínica. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável” Ricardo de Lauro, Unidade de Queimados do Hran “O Hran oferece atendimento tanto ao queimado agudo como à pessoa que sofre pelas sequelas. É um tratamento integral, observando as muitas necessidades do paciente, desde a parte clínica, de fisioterapia e de nutrição, até o suporte psicológico e de assistência social”, explica o gestor. Acidentes mais comuns Segundo o especialista, historicamente, as causas mais habituais de queimaduras ocorrem pelo contato com líquidos quentes e chamas diretas. O local mais perigoso costuma ser a cozinha. De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de um milhão de casos por ano, muitos resultando em óbitos. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável”, avalia de Lauro. As causas mais comuns de queimaduras costumam ser contato com líquidos quentes e com chamas diretas. Festividades merecem atenção | Foto: Breno Esaki/Arquivo/Agência Saúde-DF No Hran, observa-se um aumento da quantidade de pacientes no auge da seca, entre agosto e setembro. No entanto, as festividades – como festas juninas – em geral também são motivo de atenção. “Em datas comemorativas, há uma combinação altamente inflamável: pessoas em locais limitados, com possível grau de embriaguez, presença de alimentos e bebidas quentes e situações ambientais que favorecem o surgimento de acidentes”, acrescenta o profissional. Como evitar? Nesta quinta-feira (6), é celebrado o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Instituída pela Lei nº 12.026/2009, a data busca promover a ideia de que o melhor caminho é a prevenção. Entre os cuidados na cozinha, por exemplo, estão: assistência e vigilância constantes das crianças; lembrar de desligar fogão e forno, especialmente aqueles sem chamas; não trabalhar na cozinha com roupas inadequadas ou despido; prender os cabelos compridos ao cozinhar; não tentar apagar o fogo em panelas de fritura com água fria; não fritar alimentos molhados em gordura quente etc. O que fazer? Em casos de acidente, o primeiro passo é interromper o processo de queimadura com água limpa em abundância ou abafando o local. Em seguida, resfriar a região com água em temperatura ambiente ou fria por pelo menos 20 minutos – sem necessidade de ser gelada. Por fim, procurar imediatamente o serviço de saúde, podendo ser uma das 176 unidades básicas de saúde (UBS) ou o pronto-socorro dos hospitais regionais. A equipe irá avaliar as feridas, medicar a dor, fazer os curativos necessários e checar a vacinação antitetânica. *Com informações da SES-DF

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HBDF já realizou mais de 1.200 cirurgias oftalmológicas em 2024

Esta terça-feira (7) marca o Dia Mundial do Oftalmologista, uma celebração que destaca a importância desses profissionais e a vitalidade dos cuidados oculares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), único no SUS a oferecer subespecialidades oftalmológicas específicas, essa data ganha ainda mais relevância. Hospital de Base do DF é referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Durante o ano de 2023, o serviço de Oftalmologia do HBDF realizou 2.030 cirurgias eletivas e 305 cirurgias de urgência e emergência. Em 2024, já foram realizadas 1.200 cirurgias eletivas e 90 cirurgias de urgência e emergência apenas nos primeiros quatro meses do ano. Quanto às consultas, em 2023 foram 21.232, número que já alcançou 7.700 entre janeiro e abril de 2024. O chefe do Serviço de Oftalmologia do HBDF, Danillo Almeida, ressalta a importância do hospital como uma referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde. “Oferecemos subespecialidades oftalmológicas como transplante de córnea, cirurgia de órbita, implante de tubo de drenagem para glaucomas avançados, cirurgia de vitrectomia (retina), entre outras; além de atendimento de urgência pelo pronto-socorro e internações”, destaca o médico. Nesta data especial, Danillo Almeida faz um apelo à população: a realização de consultas oftalmológicas periódicas é fundamental para prevenir doenças oculares que podem levar à cegueira. Ele enfatiza que medidas simples, como alimentação balanceada, bom consumo de vitaminas e uso adequado de óculos de sol, podem ser protetoras da saúde ocular. “A intenção é prevenir algumas doenças ou tratá-las precocemente para evitar complicações futuras”, conclui o especialista. *Com informações do IgesDF  

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Campanha mensal de castração gratuita do GDF beneficiará 2 mil pets

A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF), por meio da Subsecretaria de Proteção Animal (Supan), anunciou a abertura de 2 mil vagas para a castração gratuita de cães e gatos. Sempre na última quarta e quinta-feira de cada mês, são disponibilizadas novas vagas, por meio do site Agenda-DF. A iniciativa, que busca controlar a população de animais e promover a saúde pública, abrirá os agendamentos online nos dias 24 e 25 de abril. No dia 24, às 9h, os agendamentos estarão disponíveis para gatos e, às 14h, para gatas. No dia 25, às 9h, será a vez dos cachorros e, às 14h, das cadelas. “Este programa de castração gratuita é essencial não apenas para o controle populacional, mas também para a prevenção de doenças em animais e humanos. É uma iniciativa que reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal, no que diz respeito à sustentabilidade e ao bem-estar dos animais” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal As cirurgias serão realizadas entre os dias 2 e 28 de maio. Esta é uma oportunidade excepcional para os proprietários de animais do Distrito Federal garantirem o bem-estar de seus pets, ao mesmo tempo em que contribuem para a saúde pública e o meio ambiente. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, destacou a importância desta iniciativa. “Este programa de castração gratuita é essencial não apenas para o controle populacional, mas também para a prevenção de doenças em animais e humanos. É uma iniciativa que reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal, no que diz respeito à sustentabilidade e ao bem-estar dos animais”, frisou o secretário. A subsecretária de Proteção Animal do DF, Edilene Cerqueira, comentou sobre o processo de agendamento. “Organizamos o sistema de agendamento online para ser o mais acessível possível, tendo em vista a alta procura pelo serviço. A participação da comunidade é crucial. Ao castrar seus pets, os moradores contribuem para a redução do número de animais abandonados e para uma cidade mais saudável”, destacou. Arte: Ascom/Sema-DF Processo de Agendamento Online Para garantir uma vaga, os donos dos pets devem seguir os passos abaixo: 1 – Registrar-se no sistema Participa-DF: Primeiro, acesse este link para criar uma conta, se ainda não possuir 2 – Acessar o site de agendamento: Entre no site www.agenda.df.gov.br e clique no ícone da SEMA 3 – Escolher uma clínica conveniada: O site lista várias clínicas onde os procedimentos podem ser realizados. Escolha a que melhor atende às suas necessidades 4 – Selecionar data e hora: no calendário do site, selecione o mês de maio, escolha uma data e depois um horário disponíveis. Confirmar o agendamento: Após ler todas as orientações, clique em ‘Agendar’ 5 – Verificar e concluir: Revise todas as informações, siga as orientações restantes, baixe o comprovante de agendamento e prepare-se para o dia do procedimento Datas importantes de liberação para agendamento – 24/04, 9h: Vagas para gatos – 24/04, 14h: Vagas para gatas – 25/04, 9h: Vagas para cachorros – 25/04, 14h: Vagas para cadelas Apenas os dois primeiros agendamentos por CPF serão aceitos. Agendamentos adicionais serão cancelados para assegurar a distribuição equitativa das vagas. Documentação Necessária No dia da castração, é obrigatório levar documento de identidade com foto, comprovante de residência no DF e o comprovante de agendamento. *Com informações da Sema-DF

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