Alergia: quando o medicamento vira risco
Uma dor de cabeça poderia ter sido apenas um incômodo para Vinícius Couto, 55 anos, não fossem outras reações que ele passou a apresentar ao tomar remédios para dor. Ainda jovem, ele começou a perceber que algo não estava certo sempre que usava esse tipo de medicamento. Primeiro surgiu um formigamento discreto, depois manchas vermelhas espalhadas pela pele. “Por volta de 1992, quando eu tinha 22 anos, comecei a sentir um formigamento estranho sempre que tomava remédio para dor”, lembra. A comparação entre os medicamentos que usava revelou o gatilho da reação: a dipirona. “Com paracetamol não acontecia nada. Já com dipirona, a reação surgia e ficava cada vez mais intensa.” Cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento; no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves no Brasil foram desencadeadas por remédios | Fotos: Divulgação/IgesDF Mesmo atento, acabou ingerindo o medicamento sem querer algumas vezes, e os sintomas retornavam imediatamente. O episódio mais grave aconteceu anos depois, durante uma viagem de carro. Para aliviar uma dor de cabeça, ele tomou um comprimido sem verificar a composição. Minutos após o uso, a reação começou, e não havia farmácia por perto. “Demorei mais de uma hora para achar um antialérgico, e a reação evoluiu. Tive erupção, bolhas e descamação pelo corpo. Algumas manchas permanecem até hoje”, relata. Desde então, a prevenção passou a ser regra. “Nunca mais tomei nenhum medicamento sem verificar antes. E sempre confirmo com os médicos os componentes do que me prescrevem”, afirma. Casos como o de Vinícius são mais frequentes do que se imagina. O alergologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Vítor Pinheiro, alerta que cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento. Dados do Registro Brasileiro de Anafilaxia mostram que, no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves foram desencadeadas por remédios, o que reforça a gravidade do tema. A data de 14 de dezembro, Dia do Alergista, funciona como um lembrete da importância desses profissionais no cuidado diário, especialmente em um cenário em que a automedicação e a falta de informação ainda colocam vidas em risco. Vítor Pinheiro, alergologista do IgesDF: "Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas" O que é alergia a medicamentos? Segundo Vítor Pinheiro, as reações de hipersensibilidade a medicamentos, popularmente chamadas de alergias medicamentosas, são respostas adversas inesperadas que podem ocorrer mesmo quando o remédio é utilizado na dose correta. “Essa reação pode surgir com medicamentos comuns, como antibióticos e anti-inflamatórios. Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas”, explica. [LEIA_TAMBEM]Pacientes que já tiveram algum episódio de alergia apresentam maior probabilidade de desenvolver novas reações com outros medicamentos. O especialista reforça que o uso contínuo de várias medicações aumenta o risco de interações e efeitos colaterais inesperados. Medicamentos que mais causam reações Entre os fármacos mais associados a quadros de hipersensibilidade estão: • Antibióticos, como penicilinas, sulfonamidas e macrolídeos; • Anti-inflamatórios não esteroidais, como dipirona, paracetamol e aspirina; • Quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer; • Anestésicos. Arte: IgesDF Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, que considera os sintomas e o histórico do paciente. Primeiro, são verificados os medicamentos suspeitos e o tipo de reação. Depois, podem ser necessários exames complementares. “Os testes cutâneos são hoje o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras. Esses exames devem ser feitos em centros especializados e por profissionais capacitados”, orienta o especialista. Os testes permitem identificar o princípio ativo que desencadeou a reação e evitam que o paciente seja exposto novamente ao agente causador. Vítor reforça que reconhecer e comunicar a alergia é parte essencial do cuidado. “Em caso de suspeita, é importante registrar tudo o que ocorreu. Guardar as caixas dos medicamentos usados, fotografar as lesões, anotar o início e a duração dos sintomas e levar essas informações para a consulta. Orientar a rede de apoio também é fundamental, porque, em uma emergência, isso pode salvar vidas.” Testes cutâneos são o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras Fique atento Se você ou alguém da sua família já apresentou alguma reação suspeita após o uso de um medicamento, procure um alergologista. Apenas esse especialista pode avaliar os riscos e indicar os testes adequados. Quando a alergia é confirmada, evitar a automedicação torna-se indispensável. Uma vez estabelecido o diagnóstico, é importante lembrar que a alergia a determinado medicamento costuma acompanhar o paciente por toda a vida. “Por isso, é essencial evitar qualquer produto que contenha o mesmo princípio ativo, seja em creme, colírio, comprimido, solução oral ou injetável. Informar sua condição aos profissionais de saúde pode ser a diferença entre um tratamento seguro e uma reação grave”, alerta o médico. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Ocorrências com pipas na rede elétrica sobem 14% e afetam fornecimento de energia no DF
A Neoenergia Brasília registrou um aumento significativo nos incidentes envolvendo pipas na rede elétrica durante este ano. De janeiro a novembro, foram contabilizadas 411 ocorrências, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 360. O número de consumidores impactados também cresceu: 138,5 mil clientes foram afetados neste ano, ante 120,4 mil no ano anterior. O número de ocorrências envolvendo pipas na rede elétrica cresceu 14% de 2024 para 2025, no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Neoenergia Com a chegada das férias escolares, cresce o tempo que crianças e adolescentes passam em casa e em áreas de lazer, período em que a prática de soltar pipas se intensifica. Essa brincadeira, quando realizada perto da rede elétrica, pode provocar curtos-circuitos, rompimento de cabos e interrupções no fornecimento. O risco surge quando a linha se enrosca em postes, transformadores ou fiações. “A pipa deve ser empinada apenas em locais amplos e longe da rede elétrica, como campos, parques e áreas descampadas”, alerta Jorge Frota, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Brasília. “Jamais tente retirar uma pipa presa na fiação. E nunca utilize cerol ou linha chilena, que, além de perigosos para a população, podem danificar os cabos.” A distribuidora reforça que a retirada de pipas presas na rede é uma tarefa exclusiva de profissionais autorizados e treinados. Entrar em subestações, mesmo para buscar brinquedos, é terminantemente proibido e representa grave ameaça à vida. "A pipa deve ser empinada apenas em locais amplos e longe da rede elétrica, como campos, parques e áreas descampadas" Jorge Frota, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Brasília Dicas para prevenir acidentes com pipas • Evite o uso de fios metálicos ou papel laminado, que podem conduzir energia • Nunca tente retirar pipas enroscadas em cabos • Não utilize cerol ou linha chilena • Não arremesse objetos na rede elétrica, como arames ou correntes • Não solte pipas durante chuva ou ventos fortes; recolha imediatamente em caso de relâmpagos • Atenção redobrada para motociclistas e ciclistas, que podem ser atingidos pela linha. Cuidados no ambiente doméstico Durante as férias, aumenta também o uso de smartphones, videogames e outros eletrônicos. A Neoenergia Brasília orienta que equipamentos só sejam conectados ou desconectados por adultos, sempre segurando o plugue e jamais puxando o fio. Tomadas devem ter protetores, e cabos danificados não devem ser utilizados. “O acompanhamento dos responsáveis é fundamental para evitar acidentes envolvendo eletricidade”, reforça Jorge Frota. Ele destaca a importância de revisar instalações internas e conferir o estado dos fios e aparelhos. [LEIA_TAMBEM]Crianças não devem manusear eletrônicos enquanto carregam as baterias. Em condomínios ou casas, o acesso a quadros de energia, geradores e salas de força deve ser restrito a profissionais habilitados. Em caso de acidentes, a orientação é desligar a chave geral ou o disjuntor e acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou o Samu (192). Situações envolvendo a rede de distribuição devem ser comunicadas à Neoenergia Brasília pelo número 116. *Com informações da Neoenergia
Ler mais...
Chuvas intensas e calor acendem alerta para o combate ao mosquito da dengue no DF
Com a chegada da temporada de chuvas ao Distrito Federal, o alerta contra o mosquito Aedes aegypti volta a soar. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do inseto transmissor de arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. É o momento ideal para que a população redobre os cuidados e elimine criadouros domésticos, principal foco de reprodução do vetor. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), até a 47ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 23,4 mil casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, dos quais 11,4 mil foram classificados como prováveis. Apesar da redução de mais de 93% nos registros em comparação com o mesmo período do ano passado, o risco de nova alta é real com o retorno das chuvas. “O mosquito se aproveita de pequenas quantidades de água parada para se reproduzir. Por isso, é fundamental manter caixas d’água vedadas, calhas limpas e vasos sem acúmulo de água. Um simples descuido pode colocar toda uma vizinhança em risco”, alerta Thaynnara Pires, farmacêutica e epidemiologista de campo do Hospital de Base. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito da dengue | Fotos: Divulgação/IgesDF Ambiente doméstico é o principal foco De acordo com o Ministério da Saúde, oito em cada dez criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências, em locais como pratos de vasos de plantas, pneus, garrafas, ralos, calhas entupidas e caixas-d’água abertas. O publicitário Bruno Tavares, morador de Águas Claras, lembra que teve dengue em 2023, e o caso foi grave. Ele precisou ser internado, chegou a apresentar plaquetas muito baixas e a doença quase evoluiu para uma dengue hemorrágica. “Se eu não tivesse procurado atendimento rápido, poderia ter sido pior”, conta. Desde então, Bruno vive em estado de alerta. “Meu cuidado é redobrado, principalmente com a minha filha de apenas 2 anos. Passo repelente duas vezes ao dia, nela e em mim, todos os dias”, relata. Ele também se mantém atento ao ambiente onde vive: “Faço registros no condomínio sempre que percebo que o mato está alto e já acionei a vigilância sanitária algumas vezes. Em Águas Claras temos muitos problemas com obras abandonadas, então é preciso estar sempre vigilante”. O repelente pode ser uma das arnas contra dengue, já que o mosquito trasmissor da doença, muitas vezes, se prolifera na casa das pessoas Sintomas A dengue pode começar com sintomas parecidos com os de uma gripe: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos. Mas há sinais que exigem atenção imediata, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e tontura. Nesses casos, o paciente deve procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou o hospital mais próximo. “A hidratação é essencial. O uso de medicamentos deve ser feito somente com orientação médica, pois alguns remédios podem agravar o quadro”, explica o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni. [LEIA_TAMBEM]Medidas que fazem a diferença • Esvazie e lave com escova e sabão recipientes que acumulam água. • Tampe caixas-d’água e reservatórios. • Evite acúmulo de lixo e entulho em quintais e calçadas. • Limpe calhas e ralos regularmente. • Coloque areia nos pratos de plantas. • Use repelente e instale telas de proteção em janelas. Os wolbitos, mosquitos inoculados com a bactéria wolbachia, são aliados no combate à dengue Wolbitos: aliados tecnológicos no combate à dengue Com tecnologia inédita e produção própria de mosquitos com wolbachia, o Distrito Federal entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, reduzindo a circulação viral e ampliando as estratégias de proteção à população. Além das ações de conscientização, a SES-DF ampliou o uso de uma tecnologia inovadora no controle do Aedes aegypti: os wolbitos. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consiste na liberação de mosquitos infectados com a bactéria wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A técnica não elimina o mosquito, mas o torna incapaz de transmitir as doenças, reduzindo de forma significativa a circulação viral. A wolbachia é uma bactéria presente naturalmente em muitos insetos e não oferece risco para humanos, animais ou para o meio ambiente. “É um método sustentável e seguro. Os wolbitos, mosquitos inoculados com wolbachia, se reproduzem com os da natureza e, ao longo do tempo, essa característica se espalha pela população local, reduzindo a circulação viral”, explica Thaynnara. A capital federal conta com uma biofábrica própria, inaugurada em setembro de 2025, capaz de produzir milhões de wolbitos por semana. As primeiras solturas estão ocorrendo em dez regiões administrativas, com expansão prevista para todo o território até 2026. “Os wolbitos são uma ferramenta complementar. Mas o combate à dengue continua dependendo do engajamento da população. O poder público faz a parte dele, e cada cidadão precisa fazer a sua”, reforça Thaynnara. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Alunos do Sol Nascente/Pôr do Sol participam de palestras sobre cuidado no período chuvoso
Foram realizadas nesta terça-feira (11), no Colégio JK, no Trecho 3 do Sol Nascente, duas palestras sobre prevenção e cuidados durante o período chuvoso, realizadas em parceria entre Defesa Civil e Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol. Os dois eventos iniciais ocorreram no dia 30 de outubro, no Centro de Ensino Fundamental 32 do Pôr do Sol. As palestras, que são realizadas uma a cada período (matutino e vespertino), são formatadas observando conceitos pedagógicos, que incluem atividades lúdicas e linguagem direcionada ao público infantil e infanto-juvenil, utilizando recursos audiovisuais, distribuição de cartilha ilustrada e incentivo à ampla participação dos alunos. A atividade é mais uma etapa do conjunto de ações que fazem parte da força-tarefa, instituída por iniciativa da administração regional desde setembro deste ano, e da qual fazem parte a Defesa Civil, Secretaria de Obras e Infraesterutura, Novacap, SLU e Regional de Ensino da Ceilândia. A força-tarefa vem desenvolvendo ações de limpeza de bocas de lobo, poda de árvores, mutirões de limpeza e campanhas de conscientização da população, palestras nas escolas, entre outras. Em sua participação durante a palestra, o administrador em exercício, Felipe Lira, falou sobre a importância da parceria entre os órgãos do GDF para atuar de forma conjunta no atendimento às demandas da comunidade, além de reforçar o papel dos alunos na prevenção de problemas de alagamentos e inundações. "A participação de todos vocês é muito importante, conversem com seus amigos e parentes sobre o perigo de jogar lixo em locais inadequados e que possam ser levados pela correnteza da chuva, causando alagamentos." Já para o tenente Cairo Souza, da Defesa Civil, "é extremamente gratificante e positivo esse trabalho de prevenção realizado com os alunos. Eles prestam a atenção, participam ativamente, e com certeza são um excelente caminho para a informação chegar até os seus familiares". Confira o calendário de palestras nas escolas do Sol Nascente/ Pôr do Sol: - 17/11/2025 - EC 40 - P Norte / Trecho II de Sol Nascente; - 20/11/2025 - EC P Norte - Trecho II de Sol Nascente; - 25/11/2025 - CEF 28 - Trecho III de Sol Nascente; - 27/11/2025 - EC 66 - Trecho III de Sol Nascente. *Com informações da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol
Ler mais...
Cuidados com trilhas e cachoeiras no período chuvoso garantem segurança a visitantes
Com o início do período chuvoso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforça o alerta para os cuidados necessários ao visitar trilhas e cachoeiras. Nesta época do ano, o aumento do volume de água nos rios e quedas-d’água eleva o risco de deslizamentos de terra, escorregamentos, quedas e afogamentos. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas dicas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a corporação, a principal forma de evitar acidentes é por meio da prevenção. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas atividades que fazem a diferença na segurança de quem busca lazer em áreas abertas. Prepare-se “É importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego” Major Walmir Oliveira, do CBMDF De acordo com o major Walmir Oliveira, do CBMDF, as ocorrências envolvendo cabeças-d’água são recorrentes no Distrito Federal, principalmente durante o período de chuvas mais intensas. “Esses acidentes ocorrem por causa de enxurradas fortes e repentinas, e, infelizmente, é comum registrarmos casos de pessoas levadas pela força da correnteza", aponta. “A cabeça-d’água se forma quando a chuva cai na cabeceira do rio e aumenta o volume e a velocidade da água, mesmo a quilômetros de distância do local onde o visitante está; por isso, é importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego”, complementa o major. Aqui no Distrito Federal, entre os pontos que já registraram incidentes estão trechos do Rio Paranoá, próximo da barragem, e córregos nas regiões do P Norte e P Sul. O major Walmir Oliveira destaca que, ao chegar em um local de banho, é essencial observar o nível da água, identificar possíveis rotas de fuga e combinar sinais sonoros de emergência, como o uso de apito. [LEIA_TAMBEM]“É importante estudar o local antes de ir, verificar as orientações do próprio atrativo e, se for um espaço pouco conhecido, pesquisar mapas, riscos e a melhor época para a visita — e, claro, se houver qualquer mudança repentina na previsão do tempo, o mais prudente é adiar o passeio e não se colocar em risco”, reforça o militar.
Ler mais...
Práticas integrativas ampliam cuidados e transformam vidas na rede de saúde pública do Distrito Federal
“Eu tomava muita medicação e vivia dopada. A auriculoterapia e o reiki me ajudaram tanto que consegui reduzir quase todos os remédios. Mais do que isso: me inspiraram a estudar e hoje também sou terapeuta voluntária. Posso dizer que essa prática mudou a minha história.” O depoimento de Sheila Alves de Souza, paciente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Samambaia, resume como as práticas integrativas em saúde oferecidas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vêm transformando vidas. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais. Desde então, a SES-DF estruturou uma gerência própria: em 2010, com portaria específica, e em 2014, com a criação da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde. Atualmente, a rede da secretaria conta com as práticas de acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.). Todas elas são oferecidas por profissionais de saúde da secretaria e apoiadores voluntários cadastrados, habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas. Mais de 130 unidades básicas de saúde — cerca de 75% do total — oferecem ao menos uma dessas modalidades. Somados hospitais, Caps e policlínicas, a cobertura chega a 65% da rede da SES-DF. O DF foi pioneiro ao incorporar práticas integrativas em saúde (PIS) já em 1983, em Planaltina, com projetos de cultivo e uso de plantas medicinais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O Distrito Federal foi o primeiro território do país a implantar PIS em sua rede de saúde. Elas não substituem tratamentos convencionais, mas ampliam o cuidado, promovem bem-estar e fortalecem o vínculo entre usuários e profissionais”, afirma o médico Marcos Trajano, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF. Para ele, o investimento promovido pela secretaria revela comprometimento com a qualidade dos serviços de atenção à saúde. “Mais que isso, demonstra um sistema de saúde que promove vínculo, humanidade e respeito ao direito democrático das pessoas de escolher as suas terapêuticas preferidas”, afirma. “A oferta de práticas integrativas em saúde é uma atitude de ampliação de acesso a recursos que antes só estavam disponíveis no âmbito privado e, nesse momento, fazem parte das políticas públicas do Distrito Federal”, conclui. A política distrital estruturou também uma rede de 37 hortos agroflorestais medicinais biodinâmicos, onde são cultivadas espécies do Cerrado e de outros biomas usadas em fitoterapia. Além de fornecer insumos, os hortos funcionam como espaços educativos e de convivência comunitária, aproximando a população das unidades de saúde. Trajano destaca que as práticas integrativas em saúde fortalecem a relação entre pacientes e equipes de saúde. “Essas práticas abrem espaço para escuta e convivência. É saúde feita com humanidade, em que a pessoa não é vista apenas pela doença, mas em sua integralidade”, completa o gestor. A lista completa de unidades da SES-DF, modalidades online e materiais de apoio está disponível neste site. Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos Impacto na vida dos pacientes A aposentada Gilvanete Maria Bueno, 70 anos, encontrou alívio no reiki. “Eu cheguei com ansiedade e depressão, problemas que refletiam no meu corpo. Em duas semanas já comecei a dormir melhor e a sentir mais leveza. Hoje tomo menos remédios, inclusive para arritmia, e quando saio das sessões parece que estou flutuando.” A fisioterapeuta Luciana Escarião Soares, referência técnica distrital em reiki, relata que a procura é crescente. “Muitos pacientes chegam com depressão, ansiedade ou fibromialgia e relatam melhora significativa”, comemora. Pesquisa e formação Em 2024, a SES-DF firmou convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para investir em pesquisa, formação e desenvolvimento institucional de profissionais nos próximos quatro anos. “É um dos maiores investimentos do país em práticas integrativas em saúde. Ele garante o direito democrático de a população escolher terapêuticas de sua preferência, com segurança e qualidade”, afirma Trajano. Neste ano, a SES-DF e a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal abriram a segunda residência em atenção básica com foco em PIS do Brasil, contemplando cinco categorias e 15 residentes na primeira chamada. As categorias são: educação física, nutrição, terapia ocupacional, fisioterapia e farmácia.
Ler mais...
Rede de cuidados a idosos do Distrito Federal oferece atenção integral e foco em envelhecimento saudável
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem como prioridade a promoção do envelhecimento ativo e saudável. O primeiro ponto de contato para essa assistência é a Atenção Primária à Saúde (APS), oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) distribuídas por todas as regiões administrativas da capital. Para ampliar e qualificar o atendimento, a rede pública conta com dez Ambulatórios de Geriatria estrategicamente localizados. Nessas unidades, equipes multiprofissionais (eMulti) — formadas por geriatras, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas — realizam acompanhamentos personalizados. Além das consultas, a rede oferece ações como Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Circuito Multissensorial para prevenção de quedas, grupos contra o tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas. No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A disponibilidade dessas atividades varia de acordo com cada UBS. “Embora todas as equipes possam desenvolver ações voltadas à saúde do idoso, as unidades que contam com eMulti tendem a oferecer um número maior de atividades coletivas e atendimentos individuais”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda. Alzheimer No Brasil, estima-se que mais de 1,8 milhão de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum. Isso representa cerca de 12% da população idosa, embora haja variações regionais. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de indivíduos sejam diagnosticados no país, segundo Relatório Nacional de Demência do Ministério da Saúde. Diante do cenário, Lacerda reforça que os cuidados devem começar antes mesmo dos 60 anos, com foco na manutenção da autonomia, independência e participação social. “Nossa abordagem não se limita ao tratamento da doença. Trabalhamos com um modelo de atenção em rede, com equipes interdisciplinares, para garantir um cuidado integral, colocando a pessoa idosa no centro do processo.” A SES-DF conta com dez Ambulatórios de Geriatria e oferece práticas integrativas, circuito multissensorial contra quedas, grupos de combate ao tabagismo, atividades de promoção de hábitos saudáveis e programas voltados a doenças crônicas Os primeiros sinais da doença podem ser sutis e facilmente confundidos com outros problemas de saúde mental. Mudanças de comportamento, dificuldade para realizar tarefas cotidianas — cozinhar, dirigir ou pagar contas — e esquecimentos frequentes, como conversas recentes, estão entre os indícios. Além da memória, o Alzheimer afeta a linguagem, a capacidade de planejamento, a noção espacial e a percepção visual. Para pacientes diagnosticados precocemente, a recomendação é estimular a autonomia e adaptar atividades prazerosas e significativas à nova realidade. O acesso aos ambulatórios especializados ocorre por encaminhamento das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), via Central de Regulação, ainda nas UBSs. Clique aqui e veja qual é a UBS mais próxima da sua casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Começa a temporada dos ipês-roxos
Na SQN 216 (Asa Norte, Plano Piloto), um dos primeiros ipês-roxos do ano floriu nesta semana. A paisagem mudou, e quem convive de perto com a árvore se impressiona e admira. O porteiro José Avelino, de 70 anos, notou a transformação durante uma de suas caminhadas pela calçada. “Vi aquele ipê com flores muito lindas, fiquei feliz e lembrei logo do meu Nordeste”, afirma. “Encanta quem passa, principalmente quem vem de fora”. Estima-se que haja no DF aproximadamente 270 mil ipês, que florescem em estações específicas | Foto: Novacap A diarista Ana Rosa, 52, que costuma passar pela região a caminho do trabalho, também se emociona: “Fico apaixonada pelo roxo, pelo amarelo. Por todos. Quando está bem carregado, eu tiro fotos. Brasília fica mais linda nessa época”. Foi dada a largada para a temporada de ipês no Distrito Federal. A floração das árvores, aos poucos, colore a cidade. O primeiro a florir é o ipê-roxo, que já marca presença na Asa Norte. Em contraste com o céu seco do inverno, as flores de cores intensas chamam a atenção das pessoas, que costumam parar, admirar e registrar essa beleza memorável. Temporada colorida Também conhecido como ipê-bola, piúva, piúna, ipê-preto ou pau-d’arco, o ipê-roxo mostra sua beleza de maio a julho, podendo se estender até agosto. Sua madeira é resistente, e a casca espessa tem até 40 milímetros. Por volta de setembro, os frutos amadurecem, encerrando o ciclo. [LEIA_TAMBEM]De 2016 a 2023, foram plantados no DF 93.813 mudas de ipês variados no DF. Responsável pelo plantio e pela manutenção da arborização nas áreas públicas das regiões, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) conta com equipes profissionais da Diretoria das Cidades que garantem a preservação da paisagem, a segurança ambiental e o equilíbrio ecológico. Uma curiosidade é que o início da floração dos ipês praticamente coincide com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, reforçando a importância de proteger as áreas verdes urbanas com responsabilidade. Aplicativo Para muitos, a relação dos brasilienses com os ipês envolve memórias, rotinas e até projetos de vida. É o caso da bióloga Paula Ramos Sicsú, que criou o aplicativo Ipês App durante a pandemia. Em meio ao isolamento, ela encontrou nas floradas uma fonte de inspiração. “Sempre amei os ipês”, conta. “Pensei em criar um espaço onde a comunidade pudesse compartilhar informações de como localizá-los, a fase da floração e saber se o local tem acessibilidade”. Gratuito e disponível na Apple Store e Play Store, o Ipês App permite localizar árvores floridas por tipo e estágio da floração, visualizar e postar fotos, curtir registros de outros usuários e até indicar estruturas próximas, como banheiros e bebedouros. É um mapa colaborativo que cresce conforme a comunidade participa. Nos próximos meses, outras cores tomam as ruas da capital. Depois dos roxos, vêm os ipês-amarelos, geralmente de julho e setembro, seguidos pelos de cor rosa e os brancos, por volta de agosto a setembro. Entre câmeras atentas e olhares emocionados, Brasília, aos poucos, se transforma em flor. *Com informações da Novacap
Ler mais...
Conheça orientações para identificação de crianças e prevenção de desaparecimentos no Carnaval
Com o aumento do fluxo de pessoas em eventos públicos e espaços de grande circulação durante o Carnaval, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforça a importância da identificação de crianças como medida essencial para evitar desaparecimentos e garantir a segurança dos pequenos foliões. Crianças devem ser devidamente identificadas, tanto pela carteirinha quanto pelas pulseiras que serão distribuídas nos blocos infantis | Foto: Divulgação/PMDF A orientação principal é que os responsáveis identifiquem as crianças de maneira visível e segura. Para tanto, seguem abaixo alguns procedimentos importantes. ⇒ Carteirinha de Identificação Infantil – Disponível no site da PMDF, pode ser impressa e anexada à roupa da criança ou usada como crachá. O documento contém o nome e telefone de contato dos responsáveis ⇒ Pulseiras de identificação – Distribuídas gratuitamente pela PMDF em pontos estratégicos de blocos voltados para o público infantil, essas pulseiras são resistentes e ajudam na rápida localização dos responsáveis Além da identificação, a PMDF reforça a importância de nunca deixar as crianças desacompanhadas e seguir recomendações de segurança durante as festividades. Em caso de desaparecimento, veja o que fazer. ⇒ Informe um policial militar ou procure um dos pontos de apoio da PMDF. A comunicação rápida aumenta as chances de reencontro seguro ⇒ Descreva a criança com detalhes, incluindo nome, idade e as características das roupas usadas no dia ⇒ Evite pânico e siga as instruções dos agentes de segurança, que estão preparados para atuar nesses casos. Além das medidas adotadas pela PMDF, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SBPCA), desenvolveu um protocolo especial em parceria com blocos de Carnaval e agentes de segurança para garantir a proteção e acolhimento de crianças desacompanhadas durante as festividades. Se encontrar uma criança perdida, a recomendação é mantê-la calma e acionar imediatamente um policial militar ou um ponto de apoio. A PMDF ressalta que a colaboração da população é fundamental para prevenir incidentes e assegurar a proteção dos pequenos foliões. *Com informações da PMDF
Ler mais...
Mutirão de limpeza ajuda a eliminar focos do mosquito da dengue no Park Way
Cuidar para que a dengue não se espalhe pela capital federal é mais que uma obrigação de todo brasiliense; é também um compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF), que percorre as regiões administrativas promovendo mutirões de limpeza e conscientizando a população sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti – vetor da doença. Recentemente, foi a vez de o Park Way receber a presença das equipes do GDF. Diversas frentes de trabalho tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Sob coordenação da Administração Regional do Park Way, a ação conta com a participação de equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Os trabalhos tiveram início na segunda-feira (11) e seguem até 20 de dezembro. São diversas frentes de trabalho, como a coleta de restos de poda, inservíveis e outros objetos descartados clandestinamente nas ruas que, durante as chuvas, podem acumular água parada e se tornarem potenciais criadouros do mosquito. Além disso, a Vigilância Ambiental tem oferecido orientações à população sobre como prevenir o acúmulo de água parada nas residências e áreas ao redor. Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo Segundo o administrador da cidade, Abdon Luiz de Barros, este é o segundo ciclo do mutirão na cidade. Apenas na primeira etapa da força-tarefa, foram removidos das ruas mais de 150 toneladas de lixo. “Começamos com esse serviço há sete semanas e, hoje, estamos atendendo as quadras 14 a 17, com o recolhimento de inservíveis e dos resíduos descartados irregularmente em área pública”, detalha. Confira o cronograma da ação – 11/11 a 16/11: SMPW, Quadras 14 a 17 – 18/11 a 22/11: SMPW, Quadra 17, Vargem Bonita e Núcleo Rural – 25/11 a 29/11: SMPW, Quadras 18 a 25 – 2/12 a 6/12: SMPW, Quadras 26 a 29 e Núcleo Rural Córrego da Onça – 9/12 a 13/12: SMPW, Quadras 6 a 13 e Núcleo Rural Ipê Coqueiros – 16/12 a 20/12: SMPW, Quadras 1 a 5 e Bernardo Sayão Para Walter Alkimim, presidente do Conseg do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade Área verde Barros explica que o Park Way, com seus 11.840,55 hectares de extensão, abriga uma vasta área territorial caracterizada principalmente pela presença de grandes condomínios e casas cercadas por muita área verde. Com essa predominância de vegetação, a cidade gera uma quantidade significativa de resíduos orgânicos, resultado das podas e da manutenção frequente dos jardins, o que exige atenção redobrada para evitar o acúmulo de água em folhas e galhos descartados, potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. “O nosso plano de ação contra a dengue tem o objetivo de eliminar o máximo de criadouros do mosquito, mas a gente sabe que o cuidado precisa começar ainda dentro de casa. Por isso, estamos, em conjunto com alguns órgãos, elaborando uma cartilha com orientações para a população”, completa o administrador. Cuidado este que o cirurgião-dentista Mauro Rocha, 48 anos, fez questão de incluir na sua rotina. “É difícil ter um cidadão com o mínimo de consciência que não tome os devidos cuidados para evitar a proliferação de dengue. Somos muito cuidadosos no condomínio e tenho por rotina, seja na seca ou na chuva, olhar locais que podem vir a ser focos de criadouros de mosquito”, relata. Para Walter Alkimim, 62 anos, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Park Way, as ações preventivas contra a dengue realizadas pelo GDF são fundamentais em uma região com as características da cidade. “É uma ação excelente. Nós produzimos muito resíduos orgânicos e restos de poda verde e sabemos que isso, para a dengue, é um celeiro; uma fonte de criadouros de mosquito”, afirma.
Ler mais...
Cruzeiro intensifica ações preventivas para o período de chuvas
Com suas belas árvores que adornam ruas e praças, o Cruzeiro é reconhecido como uma das regiões mais arborizadas do Distrito Federal. Além de embelezar a cidade e melhorar a qualidade do ar, essa vegetação exige cuidados redobrados, especialmente com a aproximação do período de chuvas, quando a queda de folhas e galhos pode causar obstruções no sistema de drenagem, levando a alagamentos. Para enfrentar os desafios da temporada chuvosa, a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), já está colocando em prática um conjunto de ações preventivas. Além da intensificação da limpeza de folhas e da zeladoria urbana, podas de árvores estão sendo realizadas em trechos específicos, garantindo que galhos não ofereçam riscos de queda ou obstruam o escoamento das águas. Para enfrentar os desafios da temporada chuvosa, a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), já está colocando em prática um conjunto de ações preventivas | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro “A arborização do Cruzeiro é um patrimônio que cuidamos com muito zelo, mas é necessário agir preventivamente para garantir a segurança e a fluidez da drenagem urbana. Estamos intensificando a limpeza diária, não apenas para prevenir alagamentos, mas também para deixar a cidade mais bela e organizada. Essas ações são fundamentais para o bem-estar dos moradores durante o período chuvoso”, afirmou Gustavo Aires, administrador regional do Cruzeiro. O SLU está atuando diariamente nas ruas, realizando a varrição, a coleta de folhas. Equipes de obras da administração, já desobstruiu mais de 100 bocas de lobo, enquanto as equipes da Novacap executam as podas necessárias para evitar riscos de quedas de árvores e galhos durante as chuvas mais intensas. A previsão é que as chuvas comecem nas próximas semanas, e a Administração Regional do Cruzeiro tem intensificado o monitoramento das áreas mais vulneráveis, além de reforçar as equipes para assegurar que todas as ações preventivas sejam concluídas a tempo. A participação da comunidade é igualmente essencial, e os moradores são incentivados a evitar o descarte de lixo nas vias, ajudando a manter o sistema de drenagem em pleno funcionamento. Com essas medidas coordenadas, o Cruzeiro se prepara de forma eficaz para o período de chuvas, garantindo a segurança, o bem-estar, e a preservação da beleza natural da cidade. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
Ler mais...
Paciente se emociona ao comemorar aniversário no Hospital Regional de Santa Maria
Um gesto de amor, carinho e delicadeza emocionou a paciente Zilá Guedes, internada na enfermaria da clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Nesta quinta-feira (1º), ela completou 80 anos, e seu esposo, Otávio Guedes, 93, fez questão de levar flores de presente de aniversário para sua amada, com quem é casado há 63 anos. Otávio Guedes com a esposa, Zilá, e a filha caçula, Gisele: “Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la” | Foto: Divulgação/IgesDF “Estou triste de ela estar doente e internada”, afirmou. “Acordo de madrugada e não consigo dormir pensando na minha esposa. Eu sinto muita falta da minha companheira ao meu lado. Nesta data tão especial, não podia deixar de presenteá-la. Não podia deixar de agradá-la, queria estar aqui mais vezes.” Internada há 20 dias com um problema intestinal, Zilá ficou feliz com o gesto. “Eu gostei muito das flores”, disse ela, que segue esperançosa de ir para casa em breve. “Todos nós da família somos muito unidos”, contou a filha caçula do casal, Gisele Guedes, 55. “Meu pai acaba sofrendo mais com essa internação, porque se pudesse, ele estaria aqui sendo o acompanhante dela. Mamãe sempre usou mais medicamentos e tem a saúde mais frágil. Mas estamos confiantes que a alta dela sairá logo”. Rede de apoio A psicóloga Soraya Ramos, da enfermaria da clínica médica do HRSM, observou: “Geralmente, na internação, os pacientes ficam realmente mais fragilizados, têm aquele pensamento de que talvez sozinho não consiga [ter alta]. E aí vem o apoio do hospital, da equipe multidisciplinar, da psicologia e principalmente, da rede familiar. Sem a rede de apoio, a gente não conseguiria ter tanto êxito”. De acordo com Soraya, situações como essa, de celebrar o aniversário em um hospital, mesmo sendo um momento triste, conseguem ressaltar para os pacientes o lado positivo do qual terão lembranças positivas posteriormente. “O hospital é um momento de adoecimento, mas a gente pode trazer também como um momento de vida, em que a pessoa vai sair daqui com expectativas melhores”, reforçou. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Ampla rede de cuidados com a saúde mental do GDF atende de crianças a idosos
Após perder o pai, a pequena Nicole, de 7 anos, passou por momentos muito difíceis. Sem conseguir lidar com o luto, ela teve dificuldade para acompanhar os conteúdos ensinados em sala de aula, só queria ficar sozinha e adotou um tom agressivo com os colegas de escola. Sem saber como ajudar a filha, a empregada doméstica Beatriz Fernandes de Souza, 32, moradora de Águas Lindas (GO), decidiu procurar a coordenadora e a assistente social da Escola Classe 114 Sul, onde a filha estuda. O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que a população receba os cuidados com foco em saúde mental e bem-estar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Elas perguntaram se eu conseguiria pagar terapia para a Nicole, mas é muito caro. Pouco depois, me ligaram da Ciranda do Coração, para que ela fosse todas as terças-feiras participar do projeto no Cesas”, disse, ao se referir ao projeto desenvolvido pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF), no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas), localizado na 602 Sul. Nicole recebe acompanhamento há sete meses na Ciranda do Coração. O projeto é direcionado aos estudantes da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental e promove o acolhimento das crianças, além de estimulá-las para que possam desenvolver suas habilidades socioemocionais desde cedo. “É um trabalho que tem produzido resultados no campo da saúde mental. Uma série de situações podem ser manejadas no contexto escolar como violências, bullying a partir de projetos voltados à promoção de saúde mental para todos os estudantes” Larisse Cavalcante, gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante “Nicole estava muito agitada, não obedecia. Eu sofria muito, chorava, ficava perdida, achando que não daria conta de criar minha filha. Agora, melhorou 100%”, conta, aliviada, a mãe. Essa é apenas uma das frentes em que o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que a população receba os cuidados com foco em saúde mental e bem-estar. O projeto Ciranda do Coração, por exemplo, faz parte do Programa de Saúde Mental dos Estudantes, iniciativa da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), por meio da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease) da SEEDF. A gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Larisse Cavalcante, explica que o acompanhamento psicológico na rede pública de ensino é realizado por meio de projetos que buscam atender as diferentes demandas dos estudantes e de toda a comunidade escolar. Além da Ciranda do Coração, do qual participa Nicole, os estudantes também contam com os projetos Acolhendo Corações Jovens, voltado para alunos das séries finais do ensino fundamental e ensino médio; Prevenção aos Dispositivos Eletrônicos de Fumar, presente em 40 escolas que o solicitaram, e o Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver, que faz a intervenção em casos de crises ou situações extremas. Como parte da atenção secundária à saúde, os Caps são voltados para pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial | Foto: Divulgação/Agência Saúde “É um trabalho que tem produzido resultados no campo da saúde mental. Uma série de situações podem ser manejadas no contexto escolar como violências, bullying a partir de projetos voltados à promoção de saúde mental para todos os estudantes. O intuito é promover um ambiente saudável dentro das escolas, de confiança e diálogo”, observa a gerente. Portas abertas As portas de entrada para receber atendimento psicossocial são diversas e variam conforme as necessidades de cada pessoa. A rede pública de saúde segue como uma das principais, e o atendimento psicossocial é realizado em todos os níveis de atenção. A gerente de Psicologia da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Renata Kaiser, explica que, na Atenção Primária, o atendimento é feito a partir das unidades básicas de saúde (UBSs), e os psicólogos compõem as equipes multidisciplinares junto aos assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e farmacêuticos. O serviço também é ofertado pelas equipes do programa Consultórios na Rua, voltado para as pessoas em situação de rua, e dentro do sistema prisional, para os apenados. “Somos agentes de promoção de saúde e prevenção de doenças para a manutenção de uma vida saudável, em busca do bem-estar das pessoas e para facilitar o seu ajustamento diante dos desafios que se impõem”, ressalta a gerente. Rosangela Shirley Ferreira de Oliveira, moradora do Setor de Chácaras do Paranoá, conseguiu entender na atenção secundária da SES-DF o ciclo de violência que ela e sua filha viviam em casa | Foto: Arquivo Pessoal Rompendo ciclos Foi na Atenção Secundária da SES-DF que a chefe de cozinha Rosangela Shirley Ferreira de Oliveira, 53, moradora do Setor de Chácaras do Paranoá, conseguiu entender o ciclo de violência que ela e sua filha viviam em casa. Após 15 anos de casamento, em 2021 ela teve forças para dar um basta na relação cheia de abusos à qual era submetida pelo ex-marido. E conseguiu encontrar apoio no Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica da Região Leste, o Cepav Girassol. “No Cepav Girassol, além do acolhimento, você conversa com várias mulheres que passaram até por situações piores do que passei. Muitas falam coisas que ajudam as outras porque nesse tipo de relacionamento sempre colocam as mulheres como malucas”, relembra Rosangela. Há três anos ela tem acompanhamento terapêutico para tentar retomar a vida após sofrer violência física, psicológica e patrimonial por parte do ex-marido. A filha de Rosangela, que à época da separação tinha 12 anos, foi acolhida no Adolescentro, unidade de saúde de referência do Distrito Federal para o atendimento de adolescentes entre 12 e 17 anos, que fica na Asa Sul. Mãe e filha ainda têm um longo caminho a percorrer para deixar o passado de violência para trás. Rosangela, porém, está confiante. “Existe uma escala de abuso que vai aumentando. Começa com desrespeito, xingamentos, até chegar uma hora em que passa para a violência física. Mas eu e minha filha estamos nos fortalecendo. Aos poucos estamos começando a conseguir sair e nos divertir”, conta. Acolhimento Um dos mais conhecidos serviços de acolhimento é realizado pelas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Como parte da atenção secundária à saúde, são voltados para pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação psicossocial. Maria do Socorro Rodrigues, moradora do Riacho Fundo, conseguiu apoio para lidar com a depressão no Caps | Foto: Arquivo Pessoal Foi lá que a aposentada Maria do Socorro Rodrigues, 61, moradora do Riacho Fundo, conseguiu apoio para lidar com a depressão. Um tempo depois de sofrer grandes perdas, com a morte da mãe e dois de seus irmãos, além de uma separação, veio uma forte crise, em 2018. Após Socorro passar três dias trancada sozinha em casa sem dar notícias a ninguém, a irmã dela chamou os bombeiros para conseguir tirá-la de lá. A única coisa que ficou na lembrança dela foi abrir a porta e desmaiar. O Corpo de Bombeiros a levou para o Hospital de Base, onde ficou internada por dez dias. A depressão somada à medicação por conta própria resultou em uma perda de memória. Do Hospital de Base, Socorro foi encaminhada para o Caps II do Riacho Fundo, aonde vai todas as semanas, desde então. Ela conta que faz terapia e recebe acompanhamento psiquiátrico, além de participar das atividades realizadas no local, como rodas de mulheres e de criatividade. “O que eu mais gosto é o acolhimento. Quando uma pessoa não está bem, a outra se importa. Para o pessoal [que frequenta o Caps II], é a segunda casa deles”, afirma. Para Socorro, o cuidado recebido na instituição faz toda a diferença, inclusive, para o autocuidado de cada um dos usuários, que têm aulas como automassagem, yoga e tai chi chuan, e contribui para as relações que vão se construindo ao longo do tempo. “A mente da gente é uma coisa muito séria. Quando você está com a pessoa de que você gosta, você fica boa”, resume, ao se referir aos demais usuários do espaço, aos profissionais que atuam no Caps e à sua própria família. “É um trabalho muito importante porque essa abordagem qualificada é sigilosa. Muitas pessoas têm receio de socializar a fragilidade com medo de represálias do agressor. O ambiente institucional traz segurança para as vítimas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Rede de cuidados O atendimento psicossocial é muito amplo e está presente também em programas da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Secretaria da Mulher (SMDF) e Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Em toda a rede pública, o atendimento é prestado por equipes multidisciplinares. Na Sejus, o atendimento é oferecido por meio de programas como o Direito Delas e GDF Mais Perto do Cidadão. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, explica que o acolhimento institucional é voltado para o enfrentamento de situações de violência e vulnerabilidade. “É um trabalho muito importante porque essa abordagem qualificada é sigilosa. Muitas pessoas têm receio de socializar a fragilidade com medo de represálias do agressor. O ambiente institucional traz segurança para as vítimas”, ressalta. Na SMDF, o serviço é oferecido nas unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e na Casa da Mulher Brasileira. O foco são as mulheres, especialmente, vítimas de violência. Mas também há todo um trabalho desenvolvido com os homens. “O trabalho com os homens é no sentido de fazê-los entender que a violência é muito maior que a violência física. Quando a gente fala da violência doméstica, estamos falando de um problema social, do machismo”, afirma Paloma Fernandes, psicóloga e especialista em assistência social da SMDF. Na Sedes, o atendimento psicossocial é oferecido nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), como parte do Serviço de Proteção Integral à Família, que de âmbito nacional. “O atendimento envolve os aspectos de acesso da família aos serviços e benefícios, além da acolhida. Nesse acompanhamento, a gente identifica situações para a pessoa desenvolver sua autonomia. O psicólogo vai sugerir formas de proporcionar esse desenvolvimento, quais intervenções favorecem e trabalhar o conhecimento sobre os próprios direitos. Às vezes, as pessoas tratam como algo natural viver em situação de pobreza ou violência”, explica Yuri de Albuquerque Ferreira Gomes, especialista em desenvolvimento e assistência social da Sedes.
Ler mais...
Chegada do inverno acende alerta sobre doenças respiratórias no DF
É no período mais frio do ano que as doenças respiratórias aparecem com mais frequência, devido à maior circulação dos vírus e bactérias que provocam as enfermidades, mais fáceis de serem transmitidas em ambientes com aglomeração. A chegada do inverno, neste fim de junho, acende o alerta sobre os problemas de saúde típicos do tempo frio e seco. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a pneumologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Gilda Elizabeth , este é o momento de caprichar na ingestão de líquidos, frutas e procurar uma alimentação mais leve, além de umidificar o ambiente. “Com o tempo mais seco, as crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas sofrem mais pela dificuldade de respiração”, explica a médica. Ela também chama atenção para a ferramenta de combate mais importante para a prevenção de quadros mais graves: a imunização. Arte: Fábio Nascimento “É importantíssima, especialmente no tempo certo, contra a disseminação de vírus. Nessa época, a procura no consultório aumenta demais e a vacinação diminui muitos casos graves, como pacientes que vão para a UTI ou precisam de intubação, que é o que preocupa”, ressalta a especialista. “Além de manter as doenças crônicas sob controle, é preciso que a população procure as unidades básicas de saúde mais próximas, com o cartão de vacina e documento, para colocar o calendário vacinal em dia. Especialmente os grupos prioritários”, reforça a gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF, Tereza Luiza. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes, 40, já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul. Trabalhando na área da saúde e já tendo vivido diversas epidemias, ela ressalta a importância de manter as vacinas em dia e o benefício de ser um serviço gratuito disponível para toda a comunidade. “É uma questão de prevenção dos casos mais graves da influenza, então todo ano a gente mantém a questão vacinal, porque todo ano o vírus se reformula e a gente precisa tomar novamente a vacina. Se a gente não tivesse acesso pela rede pública, talvez a gente não tivesse também essa proteção, porque a vacina é uma coisa cara. A gente paga com imposto, então acho que as pessoas deveriam aproveitar esse acesso”, observa. “É muito importante todo mundo estar vacinado, ainda mais nesse tempo de seca. Muitas crianças e adultos têm doenças respiratórias como rinite e sinusite nesse período, que podem agravar os quadros. E não é em todo lugar que você encontra essas vacinas. Aqui a população mais pobre e todo mundo consegue ter acesso. Sem o SUS e os postos de saúde, a maioria não estaria vacinada”, reforça a enfermeira Bruna Cabral, 28, que também se vacinou contra a covid-19 na UBS da Asa Sul. Para frear possíveis infecções graves resultando em internações hospitalares e prevenir novos casos, diversas vacinas estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde. Confira a seguir as doenças respiratórias mais comuns e como se prevenir de cada uma.
Ler mais...
Na diversão ao ar livre, confira quatro dicas para não voltar para casa com carrapatos
O período de estiagem chegou ao Distrito Federal (DF), e a baixa umidade aliada ao clima desértico (frio no início da manhã e à noite e calor durante o dia) cria condições perfeitas para o ciclo reprodutivo dos carrapatos. Por isso, algumas recomendações precisam ser levadas em consideração por quem quer evitar ser alvo do aracnídeo parasita ao visitar parques, zoológicos ou qualquer área de vegetação natural preservada. Capivaras e outros animais de vida livre que costumam entrar no zoo podem levar carrapatos para o local | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Por fazer divisa com uma área de preservação ambiental, o Zoológico de Brasília é procurado por diversos animais de vida livre, como macacos-prego e capivaras, o que facilita a entrada de carrapatos no parque. Por isso, as ações preventivas contra os parasitas ocorrem durante o ano todo, como dedetização em todo o local. Os animais assistidos pela instituição também tomam remédios para evitar infestações. Ações contra esses parasitas são executadas durante todo o ano, mas é sempre bom se prevenir para evitar contato | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente seguro e agradável para todos que visitam o zoológico, por isso adotamos uma série de medidas preventivas contra os carrapatos, especialmente no período de seca”, afirma o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Raios solares O controle desses ectoparasitas ocorre também por meio da capina mecânica, que evita touceiras de grama e aumenta a exposição direta a raios solares, normalmente fatal para os carrapatos. Como no período reprodutivo – a seca – aumenta a quantidade de carrapatos no zoo, a recomendação é que visitantes também fiquem atentos para que o passeio ocorra sem intercorrências. Confira, abaixo, os cuidados que devem ser tomados ao se visitar qualquer parque que contenha área de vegetação natural preservada. ⇒ Ande pelas calçadas. Os carrapatos ficam na grama, portanto, use os passeios asfaltados ou cimentados para se deslocar dentro dos parques ⇒ Não faça piqueniques na grama. Você pode se reunir com amigos e familiares nas mesas apropriadas espalhadas por todo o Zoológico de Brasília e nos parques do Distrito Federal ⇒ Vista-se com roupas adequadas. Para ficar menos exposto e evitar riscos, é recomendado utilizar blusas de manga longa e calças compridas, além de sapatos fechados. Roupas brancas podem ser uma boa alternativa, já que facilitam encontrar um eventual carrapato que esteja em você ⇒ Passe repelente por todo o corpo e também nas crianças.
Ler mais...
Vigilância Sanitária intensifica fiscalização para a Semana Santa
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), está executando, nesta semana, mais de 100 ações de fiscalização de estabelecimentos de comércio de pescados. Auditores visitam feiras, supermercados e lojas de rua para orientar, indicar melhorias e, se necessário, fazer apreensões ou até aplicar multas que variam de R$2 mil a R$ 1,5 milhão. Gerente de uma peixaria, Luís Mesquita destacou a importância da fiscalização: “Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Como é Semana Santa, os riscos são maiores, com mais venda de pescados; por isso estamos fazendo ações em todo o Distrito Federal”, explicou o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. Servidores dos 22 núcleos foram mobilizados para intensificar as fiscalizações, feitas sem aviso prévio. Para a servidora pública Cibele Landim, 49, as inspeções são importantes. “Eu me sinto protegida”, afirmou. “Quando um produto tem algum problema, prejudica a nossa saúde e acaba com a Páscoa da família”. Ela estava nesta terça-feira (26) na Feira do Guará, onde uma equipe da Vigilância Sanitária visitou os quiosques que vendem pescados. Boas condições De acordo com os auditores, todos os pontos de vendas vistoriados nesta quarta-feira estavam em condições adequadas de funcionamento. Foram necessárias apenas orientações para a manutenção, manuseio e transparência para o cliente. “Um camarão, por exemplo, não pode ser descongelado e vendido como se fosse fresco”, exemplificou André Godoy. “Essa informação precisa estar clara para o consumidor”. O descongelamento também não pode ser feito a temperatura ambiente, mas dentro de geladeiras. Gerente de uma das lojas vistoriadas, Luís Mesquita lembrou que, mais que evitar multas ou apreensões, a ação garante a qualidade do produto a ser vendido. “Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo”, afirmou. Mesquita contou que sua escolha tem sido priorizar fornecedores próximos, de Goiás ou do próprio DF. A cautela vai desde a pesca até a venda, com cuidados específicos no transporte, acondicionamento e na regulagem do freezer. “O peixe tem que ser bem tratado para seguir com excelência para o nosso cliente”, ressaltou. Arte: Agência Saúde *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Uso correto dos faróis garante a segurança no trânsito em dias de chuva
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que o mês de março será marcado por uma virada no tempo. Se os últimos dias foram de calor intenso na capital federal, a previsão é de queda de temperatura com o retorno das fortes chuvas. Diante desse cenário, é crucial que os motoristas estejam atentos aos cuidados necessários para preservar a visibilidade e segurança do trânsito nas vias e rodovias do Distrito Federal. [Olho texto=”“O uso de farol alto só é permitido e obrigatório em vias não iluminadas. O condutor não deve, em condições normais e ainda que adversas, utilizar o farol alto, a menos que tenha a intenção de sinalizar algo a outro motoristas, como uma eventual ultrapassagem”” assinatura=”Clever de Farias, diretor de Policiamento e Fiscalização” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), em condições climáticas adversas, ou seja, durante as chuvas, neblina, cerração, o uso do farol baixo deixa de ser facultativo e passa a ser obrigatório. “Essa é uma norma prevista no artigo 40 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O mesmo vale para deslocamentos em túneis”, enfatiza o diretor de Policiamento e Fiscalização, Clever de Farias. O equipamento já é de uso obrigatório a todo instante em alguns veículos, como motocicletas, ônibus e ciclomotores. “No caso dos carros, a utilização constante do farol baixo não é obrigatória e não há nenhuma proibição. Na verdade, seu uso rotineiro é até recomendado para a segurança de trânsito.” O CTB classifica como infração de natureza média quando o veículo em movimento “deixar de manter acesa a luz baixa durante a noite, neblina, cerração ou no interior de túneis”. A penalidade prevista é de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 130,16 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O servidor destaca que não é recomendado utilizar o farol alto nessas circunstâncias, mesmo que a visibilidade esteja prejudicada. “O uso de farol alto só é permitido e obrigatório em vias não iluminadas. O condutor não deve, em condições normais e ainda que adversas, utilizar o farol alto, a menos que tenha a intenção de sinalizar algo a outro motoristas, como uma eventual ultrapassagem”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O artigo 250, inciso I, do CTB classifica como infração de natureza média quando o veículo em movimento “deixar de manter acesa a luz baixa durante a noite, neblina, cerração ou no interior de túneis”. A penalidade prevista é de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 130,16. Mais dicas Outra orientação para ampliar a visibilidade nas vias em condições adversas é manter o limpador de para-brisa em bom estado. Por isso, é importante verificar regularmente as condições das palhetas e substituí-las se necessário. O embaçamento do vidro também pode representar um sério risco à segurança. Para evitar que isso aconteça, é recomendado o uso adequado do sistema de ventilação do veículo, mantendo sempre os vidros livres da umidade. Os desembaçadores também ajudam a garantir a visão desobstruída mesmo em condições climáticas desafiadoras.
Ler mais...
Entenda a importância de se hidratar durante os dias de folia
Cuidar da saúde durante o Carnaval é um dos requisitos para uma diversão segura e prolongada. Aderir a cuidados simples pode ajudar a prevenir problemas, além de garantir saúde para curtir melhor os dias de folia. A hidratação adequada do corpo é um dos cuidados fundamentais. As altas temperaturas desta época do ano, o aumento da transpiração e a habitual ingestão de bebidas alcoólicas formam uma combinação que pode acabar mal. Consumo de água com fartura é aconselhável durante a folia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=” “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente” ” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Um dos efeitos do álcool é o de inibir o hormônio antidiurético, responsável por reter água no corpo”, afirma a médica Alice Ponte, referência técnica distrital (RTD) de Medicina da Família e Comunidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Com a inibição desse hormônio, o corpo libera mais água pela urina, podendo levar a um estado de desidratação.” Por isso, é preciso ficar atento aos possíveis sinais de desidratação, que podem ser sede intensa, boca seca, redução do volume urinário, urina escura, dor de cabeça, tonturas e fadiga. Ingestão de líquidos Para evitar esses problemas, a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama, aponta algumas dicas. “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente”, recomenda. Ela lembra que sucos naturais e água de coco também são opções para manter a hidratação nos dias de folia. “Na presença de qualquer sintoma de intoxicação pelo álcool, recomenda-se suspender a ingestão e hidratar-se”, complementa. Outra orientação importante, atenta a especialista, é que pessoas que estão com dengue não devem ingerir nenhuma quantidade de álcool. A procedência do líquido que será consumido também é um detalhe importante. De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária (Divisa) da SES-DF, André Godoy, a água contaminada pode levar a sérios problemas. “Existe o perigo de contrair doenças transmitidas pela água, a exemplo de verminoses, gastroenterites e até a hepatite infecciosa”, aponta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Levar a própria água para a folia é uma maneira de evitar a contaminação. Se isso não for possível, o gestor aconselha a compra apenas de água engarrafada, e indica quais detalhes aos quais é preciso prestar atenção: “Tampa devidamente lacrada, embalagem íntegra com informações do fabricante e data de fabricação e validade vigente. Observar ausência de cor, sabor, odor e qualquer substância”. Fique atento Caso o folião sofra uma redução grave da coordenação motora ou mesmo da consciência, é preciso procurar atendimento médico de urgência nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e emergências dos hospitais mais próximos da rede. Em caso de perda completa da consciência, é necessário acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio do número 192. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Folião precavido curte os bloquinhos com atenção à segurança
O feriadão de Carnaval tem festejos que levam milhares de pessoas às ruas de Brasília. Além de folia e blocos na rua, a ocasião requer cuidados, principalmente, em relação aos celulares. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), entre os crimes registrados no Carnaval de 2023, o furto de celulares se destacou com 56% dos registros, seguido pelas ocorrências de furtos diversos (14%) e pelos roubos a transeuntes (4%). Juntos, os três crimes concentram 74% do total de ocorrências registradas durante o período. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dá algumas dicas para que a população possa curtir segurança. Entre as orientações, conferir itens como celular, documentos e dinheiro, que devem estar guardados em bolsas pequenas por segurança, como pochetes e doleiras, ou até escondido dentro da calça, sem estar visível no bolso ou na bolsa. “No Carnaval tem uma grande aglomeração de pessoas, consumo de bebida alcoólica e as pessoas estão mais relaxadas. Muita gente vai com o celular para esses eventos e fica no meio da multidão tirando foto, filmando. Daí corre muito o risco de ser furtado. A gente não aconselha a fazer isso. O melhor é levar o mínimo de objetos possível”, orienta o major Michello Bueno, da PMDF. Cuidados importantes Outro ponto importante destacado pelo major é o do autocuidado. “Muita gente passa mal porque não leva água ou um lanche leve. É bom levar também protetor solar”, reforça o militar. O major ressalta que é proibido levar objetos que possam ser usados como arma, para garantir a segurança dos foliões, como facas, por exemplo. “Isso é um perigo. A Polícia Militar vai fazer o procedimento necessário, vai prender, deter a pessoa e levá-la para o posto policial. Então, evite levar mesmo que seja por outro motivo”, frisa Michello. A PMDF também vai realizar a distribuição de pulseiras de identificação infantil em postos montados nos bloquinhos públicos infantisdireita Crianças perdidas Todo ano, a Polícia Militar divulga o programa da Carteirinha de Identificação Infantil, que fica disponível no site da PMDF. Basta preencher as informações, gerar o crachá, imprimir e colocar na criança. A PMDF também vai realizar a distribuição de pulseiras de identificação infantil em postos montados nos bloquinhos públicos infantis. A pulseirinha facilita a identificação infantil por ser melhor fixada, dificultando a perda. “Caso ela se perca, além do pai orientar para que sempre procure um policial militar em casos assim, com a identificação, a gente consegue ter facilidade de encontrar os pais da criança. Porque muitas vezes a criança não consegue ajudar porque não tem o telefone do pai, não consegue localizar os responsáveis ou onde ela mora”, explica o PM. Perdas e roubos Durante o Carnaval, é montado um completo aparato policial, conhecido como Cidade da Segurança. A estrutura ficará ao lado da Torre de TV, região de fácil acesso para os foliões. Trata-se de uma central onde as pessoas podem procurar os policiais, com várias câmeras espalhadas para que a Polícia Militar monitore todo o evento carnavalesco. Em caso de perda ou roubo de pertences durante o Carnaval, o local poderá ser procurado pela população, que também será para onde os policiais levarão as crianças perdidas. “É um local que dá um suporte para a população e tem sido uma estratégia que a gente tem usado nos últimos anos”, detalha Michello.
Ler mais...
Folião deve ficar atento aos direitos do consumidor durante o Carnaval
Para que o consumidor aproveite o período do Carnaval livre de problemas e possíveis aborrecimentos durante os dias de folia, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) levantou algumas dicas de como evitar os golpes nesta época festiva. A atenção redobrada está entre as principais orientações do órgão, tanto em relação às compras quanto às movimentações durante o evento. Ao comprar brinquedos, é importante verificar o material utilizado e a recomendação de faixa etária | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ter cuidado com as compras feitas na internet pode evitar grandes dores de cabeça. Ao comprar fantasias, ingressos para festas ou até viagens, é importante verificar se a oferta vem realmente do site oficial da empresa. O recomendado é ir diretamente à página oficial, sem abrir links aleatórios, conferindo se há um ícone de cadeado no canto inferior da página. Deve-se observar, também, se há mais de uma forma de pagamento além de Pix e boletos bancários, dando prioridade ao cartão de crédito – por meio do qual você pode contestar as compras feitas. No caso de aquisição de passagens aéreas ou pacotes de viagem, é indicado que o interessado faça uma pesquisa prévia na agência de turismo e sites de reclamação para averiguar se a empresa é confiável. Qualidade dos produtos Em algumas festas ou bloquinhos, os abadás são aquisições comuns dos foliões. O indicado pelo Procon é que as pessoas adquiram o item diretamente na loja oficial de venda. É interessante ficar atento também ao material fabricado, verificando, entre outros aspectos, se o tecido pode provocar alergias – especialmente em crianças – , tendo atenção redobrada na hora de comprar máscaras e fantasias infantis. [Olho texto=”A atenção redobrada está entre as principais orientações do órgão, tanto em relação às compras quanto às movimentações durante o evento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Evitar comprar aerossol de cambistas também é uma orientação da pasta, visto que nesses casos não são emitidas notas fiscais. Em vez disso, dê preferência sempre às lojas que fornecem os comprovantes, atentando se as embalagens não apresentam deterioração. Tratando-se de brinquedos e outros materiais, recomenda-se sempre checar a faixa etária de utilização e preferir os que possuem o selo do Inmetro, o que garante que passaram por testes e análises nos organismos acreditados para certificação. É o caso das espumas em aerossol, que devem conter o selo Inmetro e não podem ser tóxicas, e das fantasias infantis, que não podem ser feitas de tecidos inflamáveis. Alimentação e bebidas Durante os festejos de Carnaval, há sempre a parte de consumo. Por isso é importante checar as condições de alimentos prontos para degustação – inclusive bebidas -, nos quais devem ser observados itens como data de validade, temperatura e o estado de armazenamento dos produtos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em festas que incluem alimentação e bebidas, é importante observar se o que é oferecido condiz com o que foi anunciado pela organização. O consumidor também deve estar atento ao aspecto de lanches vendidos por ambulantes, já que o estado de conservação pode não ser adequado. Quem for curtir nas ruas de Brasília deve lembrar de tirar do cartão a opção de aproximação para evitar furtos e transições indesejadas, além de não entregar o cartão para o comerciante, para prevenir alteração nos valores. Existem regras preestabelecidas para os restaurantes e bares, como os locais com couvert artístico. É obrigatório que se avise sobre o serviço antes de cobrá-lo, assim que o cliente chega ao local, além de informar o valor. Outra questão é em caso de perda de comanda: o estabelecimento não pode cobrar determinado valor caso o consumidor perca o cartão ou equivalente. Além disso, não pode haver mínimo de consumação a ser cobrado. “O papel do Procon é dar apoio ao consumidor, partindo sempre da orientação. É preciso ter calma para fazer as compras e atentar aos requisitos básicos. E as orientações também se estendem aos comerciantes, para que cumpram as medidas estabelecidas”, ressalta o diretor-geral do Procon, Marcelo de Souza Nascimento.
Ler mais...