Exposição no CEF 410 Norte revela transformações pela arte e ancestralidade
A exposição Entre Olhares da Arte, Detalhes que Encantam e Histórias que Inspiram, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte, apresenta trabalhos que transformaram a forma como os estudantes do 9º ano relacionam-se com a arte, integrando literatura, história e artes visuais. Eles criaram obras que dialogam com a ancestralidade, a diversidade e as práticas antirracistas, ampliando o seu olhar sobre o mundo. A coordenadora pedagógica, Andréia Modtkowski, explica que a mostra marcou uma mudança importante na postura dos alunos ao longo do ano. Para ela, o principal avanço é que os estudantes reconheceram o valor da criação: “Eles entenderam que a arte transforma e mostra que todos são capazes de produzir. Não se trata de ser excelente, mas de perceber que conseguem fazer coisas incríveis. A exposição mostra que esse reconhecimento é construído aos poucos.” O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte apresenta trabalhos dos alunos, integrando literatura, história e artes visuais. | Fotos: Mary Leal/SEEDF Os trabalhos expostos dialogam com eixos transversais definidos pelos docentes de literatura, história e artes, com ênfase na leitura de autoras negras e na investigação de temas relacionados às ancestralidades. Referências de criadores negros e pesquisas sobre símbolos culturais, como o Baobá, aprofundado pelo professor e pesquisador André Lúcio Bento, ampliaram o repertório desenvolvido em sala de aula. Para a professora de português, Luane Almeida, essa integração entre áreas é fundamental para expandir a leitura de mundo dos estudantes. “Quando você fala de eixos transversais, fala da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo em Movimento, que cobram eixos da educação inclusiva. Trabalhamos com múltiplas linguagens, pintura, visual, gestual, icônico, porque não há como desenvolver uma perspectiva artística integrada sem considerar essas semióticas, como vemos nas telas expostas”, explica. Oliver Ciro Teixeira Silva destaca que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira Aprendizagem e identidade A produção dos estudantes evidencia diversidade, inclusão e práticas antirracistas, temas presentes no cotidiano escolar. A docente destaca ainda que o projeto segue rigorosamente as orientações pedagógicas do componente curricular. “O Currículo em Movimento pede que os alunos saiam do 9º ano com um repertório crítico fundamentado. Nada mais interessante do que trazer projetos que tornem isso visível na prática. Seguimos o currículo e cruzamos esses eixos com a legislação que torna obrigatório o ensino das matrizes africanas e afro-brasileiras. Esse compromisso ficou muito evidente no desenvolvimento da mostra”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Estudante do 9º ano, Oliver Ciro Teixeira Silva, de 14 anos, relata que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira. “Eu acho que é muito importante a gente estudar bastante sobre isso, saber e aprender sobre essa cultura, que é muito importante tanto para o Brasil quanto para muitos acontecimentos históricos. Acho que dessa forma a gente está resgatando e valorizando as origens da cultura brasileira”, afirma. O aluno participou de diferentes etapas da mostra e desenvolveu diversas obras ao longo do ano. “Eu fiz o cartaz do afro, como se fosse uma árvore, e também trabalhei com realismo, pintando flores e plantas de forma mais detalhada. Teve ainda um trabalho de nome artístico, em que a gente desenhava o nosso nome com letras artísticas, grafite, várias expressões diferentes”, conta. O processo criativo da mostra envolveu estudo teórico, análise de contos e criação de interpretações visuais sobre as temáticas propostas. As obras reforçam o papel da linguagem visual como forma de expressão e reflexão, especialmente em um contexto social marcado pela força das imagens. A exposição permanece aberta ao público escolar até 17 de janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação
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Feira Cultural do CEL exalta diversidade e protagonismo estudantil
Em evento aberto à comunidade, o Centro Educacional do Lago (CEL) promoveu, na terça-feira passada (18), a Feira Cultural Raízes do Saber, com projetos desenvolvidos ao longo deste ano por estudantes e professores. A programação reuniu produções autorais, apresentações artísticas, práticas pedagógicas e atividades que valorizam a diversidade cultural, o protagonismo estudantil e as múltiplas linguagens presentes no cotidiano escolar. Entre as atividades desenvolvidas durante a feira, a maior parte teve como foco a conscientização sobre a importância do combate ao racismo | Fotos: Bruno Grossi/SEEDF O diretor do CEL, Vitor Rios, lembrou que a feira marca a consolidação de um trabalho contínuo composto por diferentes projetos. Para ele, a formação dos estudantes precisa dialogar com as raízes culturais do povo brasileiro. “A escola tem o papel de educar no sentido contrário às práticas de racismo que se disseminam nas redes”, disse. “Nosso trabalho valoriza a diversidade cultural e étnica, reconhecendo que a história do Brasil é indissociável das culturas indígenas, africanas e europeias.” “Nosso objetivo é que cada estudante compreenda o valor de ser uma pessoa antirracista, por isso reunimos exposições, palestras e apresentações que dialogam com a lei, com a cultura e com a vida da população negra” Deise Souza, supervisora pedagógica Famílias, parceiros e visitantes aproveitaram um grande espaço de convivência, com troca de saberes e celebração das identidades que compõem a comunidade escolar. A iniciativa foi planejada como oportunidade de socialização dos trabalhos e de integração entre escola e território, reforçando o compromisso do CEL com uma educação inclusiva e antirracista. Antirracismo como prática pedagógica A supervisora pedagógica da escola, Deise Souza, reforçou que a feira é resultado de um trabalho estruturado para fortalecer, durante todo o ano letivo, práticas educativas alinhadas ao combate ao racismo: “Nosso objetivo é que cada estudante compreenda o valor de ser uma pessoa antirracista, por isso reunimos exposições, palestras e apresentações que dialogam com a lei, com a cultura e com a vida da população negra”. A programação levou à escola convidados de religiões de matriz africana, com bate-papos sobre saúde mental da população negra e empreendedorismo. Também houve apresentações culturais, como a do grupo de percussão Congoná. “Não poderia faltar a capoeira, que é uma expressão viva da resistência e da ancestralidade presentes na formação do nosso país”, ressaltou a supervisora. “Trabalhamos para desmistificar práticas racistas que muitos consideram normais. A educação é o nosso caminho para combater essas ideias e reafirmar a dignidade das culturas negras e indígenas” Janete Silva, professora de sociologia Para a professora de sociologia Janete Silva, a valorização da cultura afro-brasileira nas escolas públicas do DF precisa ocorrer como prática contínua, integrada ao currículo e ao cotidiano pedagógico. “A culminância que vivemos hoje celebra um trabalho que acontece desde o início do ano, honrando Zumbi dos Palmares e permitindo que os estudantes exponham suas produções, aprendam uns com os outros e construam uma consciência antirracista”, lembrou. “Trabalhamos para desmistificar práticas racistas que muitos consideram normais. A educação é o nosso caminho para combater essas ideias e reafirmar a dignidade das culturas negras e indígenas.” Protagonismo e identidade A aluna Sara Reis representou o projeto Meninas.com, da UnB: “Hoje estamos aqui para dar voz a mulheres que fizeram muito pelo país” Aluna da 2ª série, Sara Reis, 17 anos, participou da feira representando o projeto Meninas.com, grupo da Universidade de Brasília (UnB) que incentiva a presença de mulheres nas áreas de tecnologia e ciência da computação. O objetivo da apresentação foi destacar a contribuição de mulheres negras e brasileiras que tiveram papel fundamental nessas áreas, mas que ainda recebem pouca visibilidade. “Mesmo com avanços, a tecnologia e a ciência ainda são majoritariamente ocupadas por homens brancos, então hoje estamos aqui para dar voz a mulheres que fizeram muito pelo país, como a pesquisadora Jaqueline Góes, responsável com sua equipe pela identificação de um novo genoma da covid”, declarou. Para ela, o contato com outras mulheres da área ampliou perspectivas profissionais e acadêmicas, fortalecendo seu desejo de seguir carreira na engenharia mecatrônica. “Esse espaço foi essencial para conhecer o mercado, ouvir experiências de quem já está na universidade e sentir que nós também podemos ocupar esses lugares; isso me inspira e incentiva muitas outras meninas da escola”, observou. Ash Lima apresentou um trabalho de preservação ambiental desenvolvido pelas comunidades quilombolas Também aluno da 2ª série, Ash Lima, 16, apresentou as maquetes produzidas na sala de recursos, que retratam diferentes quilombos e sua relação histórica e territorial com o Cerrado. O trabalho mostra como as áreas de preservação ambiental são mantidas por comunidades quilombolas. “Os quilombos surgiram como espaços de sobrevivência para negros fugidos da escravidão, e mesmo depois da Lei Áurea eles não receberam apoio do Estado, por isso muitos permaneceram nesses territórios, como a comunidade Calunga no Cerrado, preservando o ambiente e a própria história”, ilustrou. Atividades constantes A coordenadora pedagógica Tessia Goulart lembrou que a feira consolida estudos, leituras e atividades que o CEL promove de forma frequente, e não apenas no mês da Consciência Negra. Ela citou iniciativas como o clube de leitura antirracista e ações de diferentes áreas do conhecimento. “A feira é um momento de conquista”, apontou. “Nada aqui foi feito por obrigação: todos estão participando porque esse trabalho faz sentido, seja nas exposições, nas falas, no plantio das sementes crioulas ou nas trocas de saberes”. Outro projeto apresentado foi o Máscaras Africanas, fruto de parceria com o Museu Baobá, acervo digital de culturas africanas, por meio de modelagens em 3D. As peças expostas foram produzidas a partir de visitas da equipe da UnB a embaixadas de países africanos, onde digitalizaram máscaras tradicionais. A iniciativa envolve estudantes de diversas áreas, como psicologia e engenharia, e é coordenada pelo projeto Homo Ludens, que desenvolve ações educacionais de impressão 3D. Tessia também chamou atenção para a participação de grupos externos, como psicólogas convidadas e estudantes da UnB que discutiram o antirracismo no campo da psicologia. Também participaram representantes do templo Rosa de Oxalá, que compartilharam experiências sobre o enfrentamento ao preconceito religioso. “Hoje é um dia de celebrar a vida da escola, de ocupar nossos espaços e reafirmar que educação e antirracismo caminham juntos”, concluiu a coordenadora. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ceilândia recebe, no próximo sábado (22), o 1° Festival Desportivo Inclusivo
A Praça dos Direitos da QNN 13, em Ceilândia, estará movimentada neste sábado (22), das 8h às 13h, com o 1° Festival Desportivo Inclusivo, que reunirá esporte, serviços gratuitos e ações de promoção da cidadania. A iniciativa é da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com o Instituto Procip e o Bravus Esporte Clube, e contempla um público numeroso, com atenção especial à comunidade LGBT+, mulheres, crianças, adolescentes, pessoas idosas e com deficiência (PcD). O Beribazu é uma das atrações confirmadas para o festival | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “Quando governo e sociedade se unem em ações como esta, construímos uma cidade mais humana, mais justa e mais inclusiva para todos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A programação inclui torneio de futebol de campo e de quadra, vôlei de areia, bem como apresentações artísticas e culturais que fortalecem o sentimento de pertencimento e diversidade. Entre as atrações, estão previstas as apresentações do Grupo de Capoeira Beribazu e a dança das Vovós do Carimbó. Também serão oferecidos diversos serviços de saúde, bem-estar e orientação — um ambiente pensado para fortalecer o respeito, a convivência comunitária e a inclusão dentro e fora das quatro linhas. Serviços gratuitos Durante toda a manhã, o público terá acesso a assistência jurídica e psicológica, aulas de defesa pessoal, corte de cabelos, equipe de enfermagem, atendimento oftalmológico, massagem, ventosa, auriculoterapia, avaliação física, bioimpedância e spa dos pés. “Quando governo e sociedade se unem em ações como esta, construímos uma cidade mais humana, mais justa e mais inclusiva para todos”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. [LEIA_TAMBEM]“Esta iniciativa mostra que o esporte também é um espaço de acolhimento e de garantia de direitos”, avalia Eduardo Fonseca, da Coordenação LGBT da Sejus-DF. “Criamos um ambiente onde todas as pessoas podem participar, se expressar e se sentir seguras. É um movimento de fortalecimento da cidadania, do respeito e da convivência com diversidade.” Parcerias O festival conta com o apoio de instituições e parceiros da sociedade civil, fundamentais para ampliar os serviços oferecidos. Estão entre os apoiadores estão Caesb, Riex-DF, Grupo Cirandinha, Alerta Saúde, Academia NewHit, Mulheres em Ação, Associação Jurídica e Social (Ajus), Uneforense, Fashion Campus, Suyanne Lorena Nutricionista, Oftalmed, Drogasil, Beyond Comunicação, De Paula – Gestão de Atendimento, Printcor DF – Comunicação Visual, Arthur Gabriel – Medicina Chinesa, Celi - Spa dos Pés e A.M. Terapia. 1º Festival Desportivo Inclusivo ⇔ Sábado (22), das 8h às 13h, na Praça dos Direitos da QNN 13 – Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Especialistas debatem inclusão, diversidade e saúde integral na UnDF
Promover um ambiente universitário que consolide uma cultura acadêmica baseada no respeito, na diversidade e na humanização. Esse e outros desafios presentes no ensino superior serão discutidos durante a 2ª Semana da Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, entre segunda (22) e sexta-feira (26), no Campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). O evento é gratuito e aberto à população. A programação contará com a presença de especialistas no painel de discussão Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, além de ter o lançamento do projeto de extensão Saúde em Foco: Reflexões e Ações, que oferecerá oficinas e atividades práticas voltadas à promoção da saúde integral, também na perspectiva interseccional. Abordagem crítica “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais" Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF Refletir sobre inclusão, diversidade e saúde mental a partir de uma perspectiva crítica e interseccional é fundamental para ir além das soluções superficiais e combater as raízes dos problemas. “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais. Simultaneamente, a lente interseccional reconhece que as identidades das pessoas se sobrepõem (como gênero, raça ou deficiência), gerando experiências únicas e combinadas de discriminação e vulnerabilidade, que são mais complexas do que a soma de suas partes”, explica Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF. Raquel lembra que a semana tem como meta fortalecer uma abordagem crítica, coletiva e sistêmica, entendendo a universidade como um todo. “Isso significa engajar todas as esferas da comunidade — estudantes, professores e demais servidores — na promoção de um espaço que assegure a acessibilidade e a permanência dos estudantes, integrando a diversidade em sua essência”, conclui. Acolhimento estudantil Cerca de 200 alunos da UnDF são atendidos em projetos da instituições voltados ao acolhimento da comunidade | Foto: Divulgação/UnDF [LEIA_TAMBEM]A GAHE desempenha um papel central e estratégico no suporte à trajetória acadêmica dos estudantes da UnDF, é um ponto de apoio e referência, oferecendo acolhimento, escuta, orientação e encaminhamento, conforme as situações que impactam a vida dos estudantes. Isso, com o objetivo de contribuir para que todos que necessitam tenham condições de desenvolver melhor seu potencial acadêmico e humano dentro da instituição. O público assistido atualmente pela gerência, seja por meio dos projetos, seja do apoio individualizado, se aproxima de 200 estudantes, sendo eles com necessidades educacionais específicas; ou com transtornos psicológicos/psiquiátricos; ou em condições temporárias decorrentes de questões pedagógicas ou de saúde; além dos que enfrentam dificuldades de adaptação à vida universitária; ou que lidam com barreiras de inclusão relacionadas a questões étnico-raciais, gênero, idade, localização geográfica ou vulnerabilidade socioeconômica. *Com informações da UnDF
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Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial promove acesso ao mercado de trabalho
Com o objetivo de viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, foi lançado, nesta terça-feira (19), o Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial. Destinada a ex-alunos da rede pública do Distrito Federal, a iniciativa foi desenvolvida pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) e com o apoio da Universidade de Brasília (UnB). O projeto é mais uma porta que se abre à inclusão, uma vez que oferece curso de formação e contrato de trabalho a pessoas com deficiência que preencham outros dois pré-requisitos: ter mais de 18 anos e ter concluído o ensino médio em alguma unidade da rede de ensino público do Distrito Federal. Iniciativa visa à inserção profissional de ex-estudantes da rede pública de ensino | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Barros, descreveu a parceria como uma oportunidade de promover uma verdadeira cultura de inclusão. “Estamos num momento muito especial, no início de um processo extremamente importante de inclusão. A partir de agora, os nossos estudantes podem apresentar os seus talentos, as suas vocações. Estamos reafirmando um compromisso de garantir que cada pessoa com deficiência seja vista pelo que pode fazer, que seu valor seja medido pelo talento e dedicação, e não por preconceitos ou estereótipos." [LEIA_TAMBEM]Parceria O programa tem uma metodologia, que envolve a triagem inicial dos candidatos e a elaboração dos currículos, atividades desenvolvidas em conjunto pela Subin e pelo Senac. Na fase seguinte, ocorre o encaminhamento para as empresas, que avaliam o perfil dos candidatos e a viabilidade de acessibilidade no ambiente laboral. Os aprovados passam para a última fase, iniciando a formação já contratados, com todos os direitos trabalhistas assegurados. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da união entre os diferentes agentes sociais para promover a inclusão no mercado de trabalho: “A educação se faz com parcerias. E quando se trata de um aluno com deficiência, é preciso sensibilizar as empresas para recebê-los. Não basta formar os estudantes, é preciso garantir oportunidades de emprego também”. Mudança de vida Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que o projeto é uma oportunidade de mudar de vida: “Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades” A primeira turma é composta por 13 participantes que terão aulas híbridas para o cargo de assistente administrativo, e já estão em processo admissional com carteira assinada em empresas como Hospital Daher, Comper, Fort Atacadista e Confederal. O curso tem carga horária de 160 horas e duração aproximada de dois meses. Segundo os representantes da SEEDF e do Senac, há previsão de novas turmas ainda este ano, e a expectativa é de que seja uma ação de longo prazo. O estudante Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que está diante de uma possibilidade única de mudar sua vida. “Começaremos trabalhando e, ao mesmo tempo, faremos o curso. Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades. De repente, as coisas foram se concretizando. Eu me inscrevi pelo site e meu currículo foi selecionado. Sou muito grato por estar ingressando nesta empresa. Estou muito feliz, muito feliz mesmo e ansioso para começar as aulas”, celebrou. *Com informações da Secretaria de Educação
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FAPDF apoia publicação científica e participação internacional em congresso sobre diversidade e políticas públicas
O pesquisador João Vitor Rodrigues Gonçalves, doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV e em Direitos Humanos e Cidadania pela Universidade de Brasília (UnB), teve recentemente um artigo publicado na revista internacional Development Policy Review. O trabalho foi viabilizado com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, por meio do Edital FAPDF Publica (2023), voltado à divulgação de iniciativas científicas. Professor João Vitor Rodrigues Gonçalves apresenta estudo sobre inclusão social de pessoas trans no Congresso em Portugal, com apoio da FAPDF à mobilidade científica | Foto: Divulgação/FAPDF O artigo de João Vitor, que atua como professor voluntário em cursos de graduação na UnB e como professor assistente no mestrado da FGV-Brasília, analisa o Programa Transcidadania, da Prefeitura de São Paulo, como modelo de reintegração social voltado à população trans em situação de vulnerabilidade. Baseado em entrevistas e análises institucionais, o estudo propõe a replicação do modelo em outros contextos urbanos do Sul Global - conceito que abrange os países que enfrentaram, historicamente, maior desigualdade econômica, colonização ou marginalização geopolítica -, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas e eficazes. [LEIA_TAMBEM]O pesquisador destaca a importância de políticas públicas estruturadas para a população trans. “A sociedade brasileira tem uma dívida histórica com essa comunidade. O programa, em atividade há mais de uma década, representa um ponto de partida possível para políticas de reinserção social com base na educação e na independência socioeconômica.” João Vitor também participou, com apoio da FAPDF, do congresso internacional realizado em Lisboa, Portugal, onde apresentou um novo estudo com temática semelhante, ainda inédito, voltado à diversidade e às políticas públicas de inclusão. A viagem foi fomentada por meio da 3ª Chamada do Edital 2024 – FAPDF Participa (Difusão Científica), que incentiva a mobilidade científica e a inserção internacional de pesquisadores do Distrito Federal. Desde a graduação, João Vitor já percebia a ausência de iniciativas voltadas à diversidade sexual e de gênero nas universidades. “Minha indignação acadêmica se transformou em uma agenda de pesquisa que busca reverberar os dilemas da população LGBTQIA+ por meio de instrumentos capazes de promover mudança e alguma equidade social”, afirma. João Vitor também destaca o papel da Fundação na valorização de projetos científicos com impacto social. “A FAPDF tem sido protagonista ao investir em pesquisas de alto impacto e ao apoiar jovens pesquisadores. Sem esse suporte, projetos como o Transcidadania dificilmente teriam a visibilidade e o alcance que alcançaram.” *Com informações da FAPDF
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III Seminário de Direitos Humanos e Diversidade será realizado na quinta (29)
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), promove o III Seminário de Direitos Humanos e Diversidade: Pluralidade e Inclusão na Educação na quinta-feira (29). O evento ocorrerá no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), das 9h às 17h, e tem como objetivo promover a formação continuada de profissionais da rede pública de ensino do DF, aprofundando debates sobre práticas pedagógicas que promovam a equidade, o respeito à diversidade e o combate a todas as formas de discriminação. Com foco na implementação de políticas públicas de inclusão, o seminário está alinhado às ações da SEEDF voltadas à promoção da educação antirracista, à valorização da cultura indígena, à inclusão de estudantes migrantes e ao fortalecimento de uma gestão democrática nas escolas. A iniciativa também dialoga com estratégias como a elaboração do Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista. 1º Seminário, realizado em novembro de 2023, abordou a importância da pluralidade | Foto: André Luiz Amendoeira/SEEDF Vera Barros, subsecretária da Subin, destaca a importância do evento para a formação dos profissionais atuantes na Educação: "O nosso evento tem um objetivo exatamente voltado para a formação, é dirigido a todos os professores, servidores da rede pública de ensino no Distrito Federal. Serão discutidas pautas como o conhecimento das tradições, da educação, das culturas indígenas, além da pauta étnico-racial e da política da SEEDF de acolhimento dos nossos migrantes internacionais", indica. A programação do evento inclui duas mesas temáticas com especialistas convidados. A primeira, das 9h às 12h, abordará a valorização de meninas, mulheres e conhecimentos indígenas, com participação de Liz Elainne de Silvério e Oliveira Mendes e Davi de Oliveira. Já a segunda, das 14h às 17h, tratará de educação para as relações étnico-raciais e infâncias migrantes, com as professoras Renísia Cristina Garcia Filice e Jennifer Jacomini de Jesus. Para participar, os interessados podem realizar a inscrição por meio de um formulário online. As inscrições podem ser feitas para o período matutino, vespertino ou ambos, e o evento oferecerá certificação aos participantes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Blocos para todos os gostos arrastam multidão na região central de Brasília
Carnaval é na rua, e a rua é de todos. Proporcionar uma folia na qual todo mundo se sinta confortável e seguro é uma das missões do DF Folia 2025. Na última segunda-feira (3), a região central de Brasília ferveu de tanta gente com os blocos Divinas Tetas e do Amor. Mais de 50 mil foliões vibraram com o Bloco Divinas Tetas, na última segunda-feira (3) | Fotos: Maria de Aquino/Secec-DF Quem passou por lá, viu que as palavras de ordem eram respeito e diversidade: pessoas de todas as cores, idades, gêneros e orientação sexual compartilharam o mesmo espaço para celebrar a maior festa de rua do mundo. A festa foi completada pela participação do convidado Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts, que cantou vários sucessos do grupo, botando a multidão para cantar em uníssono o reggae que nasceu na capital. No Museu Nacional da República, o Bloco Divinas Tetas comandou a folia em meio à comemoração dos 10 anos de existência do grupo com mais de 50 mil foliões. No repertório, clássicos da MPB com a levada percussiva que o público já conhece e ama. “Sempre venho, porque gosto da música. Acho tranquilo e seguro”, diz a advogada Rosana Gonçalves, 61 anos. A amiga, Vivian Piveta, 63, estava no Divinas pela primeira vez. “Muito legal e democrático. E tocam muitas músicas que eu gosto. Estou me divertindo muito. É a primeira vez que curto o Carnaval de rua de Brasília”, revela a aposentada. Rosana Gonçalves levou a amiga Vivian Piveta para conhecer o Carnaval de rua de Brasília Neste ano, o bloco contou com uma estrutura grandiosa, com um palco geodésico e um sistema de som ainda mais potente que nos anos anteriores, incluindo torres de delay para ampliar o alcance do áudio. Também foi criada uma área PcD elevada e coberta, garantindo mais conforto e acessibilidade. Além disso, estavam de prontidão uma equipe médica equipada, UTIs, mais de 300 banheiros e uma tenda dedicada ao atendimento e acolhimento do público. “O público viveu uma experiência única, curtindo o repertório tradicional do bloco, repleto de clássicos da Tropicália, e vibrando com as canções do Natiruts, que trouxeram ainda mais energia e alegria para a festa. A recepção foi incrível, e essa edição reforçou o compromisso do Divinas Tetas com a diversidade, a acessibilidade e a celebração coletiva”, comemora a produtora Paula Rios. Para todos Diversidade talvez seja a palavra que melhor descreve o Bloco do Amor, também há 10 anos no Carnaval da capital. Cerca de 70 mil pessoas lotaram a Via S2 – ao lado de onde o Divinas Tetas estava acontecendo – e curtiram axé, pop, sertanejo, eletrônico e muito mais por meio de dois trios elétricos. Bloco do Amor anima o Carnaval de Brasília há 10 anos “Gosto muito, esse é um dos blocos um dos que mais animam. Me sinto confortável e acolhido e gosto da música”, analisa Morango Araújo, 23, estudante de artes visuais. O namorado, Cris, 22, ia pela primeira vez ao bloco. “Superacessível por ser perto da rodoviária, por isso vem uma maior diversidade de pessoas e me sinto acolhido por causa disso”, observa. O autônomo Luís Henrique Beserra do Nascimento, 27, e o servidor público Célio Roberto, 54, são vizinhos da mesma rua no Gama. No Bloco do Amor, o encontro foi por acaso. “Primeira vez no bloco, e está massa. A gente gosta é de bagunça e folia”, afirma Luís. Também era a primeira vez de Célio. “Segurança, boa logística, bons banheiros, bons artistas se apresentando e diversidade de pessoas. O bom do bloco é a diversidade sem discriminação”, complementa Célio. “O DF Folia 2025 vem para mostrar que Brasília é, sim, a capital de todos os brasileiros” Stéffanie Oliveira, presidenta do Instituto Rosa dos Ventos “Contando sempre com muita performance, o Bloco do Amor trouxe para a via S2 artistas circenses, dançarines, cantores e cantoras, DJs maravilhosas e uma equipe muito empenhada em recepcionar nosso público com muito amor nessa comemoração. E conseguimos realizar um megaevento sem incidentes”, comemora a integrante do bloco Letícia Helena. Montadas O domingo de Carnaval foi de recorde na folia candanga. Também no Museu Nacional, o Bloco das Montadas reuniu cerca de 100 mil foliões, em uma festa que tem como uma das principais bandeiras o respeito pela comunidade LGBTQIA+. “O Carnaval de Brasília tem se consolidado como um espaço de celebração da diversidade, com inúmeros blocos protagonizados por pessoas LGBTQIA+, mulheres e comunidades negras. Essa multiplicidade de expressões reforça a potência e a riqueza do Carnaval no DF, tornando-o cada vez mais representativo e inclusivo”, celebra Ruth Venceremos, presidente do Distrito Drag, coletivo que promove o bloco. Folia com Respeito Secretaria de Cultura e Economia Criativa ressalta que o compromisso foi do DF Folia 2025 um Carnaval verdadeiramente inclusivo, organizado e seguro Há nove anos, a campanha Folia com Respeito trabalha com a prevenção da violência por meio da comunicação entre foliões e folionas e propõe um pacto com organizadores de blocos e trabalhadores do Carnaval por um território mais acolhedor. A campanha oferece também treinamento para trabalhadores do Carnaval e tem conseguido a diminuição de violências contra a mulher e pessoas LGBTs, racismo e demais violências durante a folia no DF. “No ano passado, não houve registro de violência sexual e assédio contra a mulher nos quatro dias de Carnaval. Essa estatística vai contra o aumento desse tipo de violência em carnavais de outros estados, o que é uma excelente conquista para nos orgulharmos”, informa Letícia Helena, que também é participante da campanha. DF Folia Todos os esforços necessários foram depositados no Carnaval de Brasília para que qualquer folião tenha uma experiência alegre e positiva, como a festa tem que ser. O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, enfatiza que o compromisso da Secec sempre foi o de fazer do DF Folia 2025 um Carnaval verdadeiramente inclusivo, organizado e seguro, no qual a diversidade seja celebrada em toda a sua riqueza. “Para isso, planejamos uma estrutura que prioriza a acessibilidade, garante mobilidade facilitada com transporte público gratuito e conta com um forte esquema de segurança. Tudo foi pensado para que foliões de todas as idades e perfis possam aproveitar a festa com conforto, respeito e tranquilidade, consolidando esta edição como uma das mais bem-preparadas da história do Distrito Federal”, destaca o secretário. “É impossível falar de Carnaval sem falar da pluralidade de corpos, crenças, comportamentos, estilos e entre outros aspectos. O DF Folia 2025 vem para mostrar que Brasília é, sim, a capital de todos os brasileiros”, complementa Stéffanie Oliveira, presidenta do Instituto Rosa dos Ventos, organização da sociedade civil (OSC) que realiza o DF Folia 2025 em conjunto com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. *Com informações da Secec-DF
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DF Folia 2025 abre espaço para tradições e culturas populares
O Carnaval, assim como a cultura em geral, está em constante transformação. Novos ritmos, danças, lugares e artistas tornam as experiências de cada ano únicas. No entanto, existem aquelas manifestações que não podem faltar, que construíram o Carnaval e o transformaram no símbolo da identidade nacional. Em Brasília, alguns blocos cumprem a missão de trazer maracatu, frevo, cavalo-marinho, coco, ciranda, samba pisado – ritmo criado pelo grupo Seu Estrelo – e outros gêneros tradicionais do vasto universo musical brasileiro para o meio da brincadeira. A diversidade do Carnaval no DF é celebrada pelo secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes: “Aqui, o frevo se mistura ao samba, o axé encontra o maracatu, e a nova cena cultural dialoga com os blocos mais tradicionais, criando uma folia vibrante e cheia de identidade” | Foto: Maria de Aquino/Secec No domingo (2), o Bloco da Tesourinha celebrou o centenário do frevo, gênero que é cultuado pelo bloco desde a sua fundação, em 2007. Uma das atrações foi a Orquestra Popular Marafreboi, comandada pelo maestro Fabiano Medeiros, pernambucano que participa do Carnaval de Brasília há três décadas, também como instrumentista. “A recepção do público é sempre muito positiva e há uma convivência intergeracional maravilhosa” Fabiano Medeiros, maestro da Orquestra Popular Marafreboi “A cidade tem uma conexão muito grande com a cultura nordestina. Trazer essa tradição é penetrar ainda mais na identidade cultural da cidade, mexer com as suas raízes, seus primeiros candangos. E esses gêneros são diretamente ligados ao Carnaval”, assinala o maestro. O Marafreboi conta, no seu repertório, com ritmos como maracatu, frevo, bumba-meu-boi, xote, baião, ciranda, tambor-de-crioula e cavalo-marinho. “A recepção do público é sempre muito positiva e há uma convivência intergeracional maravilhosa. Sempre vejo com encantamento os foliões acompanhando a orquestra no chão, que é uma coisa que só existe no Brasil dessa forma”, complementa. Juliana Torres se divertiu com a filha Júlia no Bloco da Tesourinha: “Eu adoro nossas raízes nordestinas nesses ritmos. Passar essa cultura para as crianças é fundamental” No início da noite, a Marafreboi teve um encontro, no palco, com a Orquestra Alada Trovão da Mata, que tomou conta da festa até pouco antes do encerramento do bloco. A orquestra é uma manifestação genuinamente candanga. Em seu batuque, o pulso que rege é a batida do Samba Pisado, ritmo cerratense criado e tocado pelo grupo Fuá do Seu Estrelo (DF), inscrito no Patrimônio Cultural Imaterial do DF. De acordo com a organização, cerca de 15,5 mil foliões passaram pelo Tesourinha ao longo do dia. O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, enfatiza que o DF Folia 2025 é um grande encontro de gerações e tradições que fazem do nosso Carnaval uma festa única. “Aqui, o frevo se mistura ao samba, o axé encontra o maracatu, e a nova cena cultural dialoga com os blocos mais tradicionais, criando uma folia vibrante e cheia de identidade”, destaca Abrantes. O servidor público Fábio de Araújo, 47, levou a filha Iara para se divertir no primeiro Carnaval da vida dela Para Stéffanie Oliveira, presidenta do Instituto Rosa dos Ventos – organização da sociedade-civil (OSC) que realiza o DF Folia em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal -, “esse encontro de tradições populares de diferentes gerações e referências é um dos aspectos estruturantes desse Carnaval, uma edição que preza pelo respeito antes de tudo, e tem a diversidade como bandeira. É um exemplo vivo do que buscamos com nossas campanhas difundidas ao longo da produção desse nosso Carnaval genuinamente candango”. O Bloco da Tesourinha é ideal para toda a família pular o Carnaval com tranquilidade. A arquiteta Juliana Torres, de 46 anos, levou a pequena Júlia, 7, para cair no frevo pertinho da Fonte da Torre de TV. A mãe considera o bloco seguro, familiar e muito divertido. “Eu adoro nossas raízes nordestinas nesses ritmos. Passar essa cultura para as crianças é fundamental”, aponta Juliana. A pequena Maria Clara, 10 anos, foi com o pai, Bruno Linhares, 41, que é categórico: espírito de Carnaval é na rua. “Esses ritmos são a essência do Carnaval. A festa se deve a esses ritmos”, pontua o corretor de imóveis, que diz sempre levar a filha para o Tesourinha. O Bloco da Tesourinha celebrou o centenário do frevo, gênero que é cultuado pelo bloco desde a sua fundação, em 2007 Já o servidor público Fábio de Araújo, 47, levou a filha Iara para viver o primeiro Carnaval da vida dela no bloco. Ela tem apenas um aninho de vida. Ele conta que a família acompanha o Tesourinha há um bom tempo. “Também toco esses gêneros, faço parte de grupos percussivos. Esses ritmos são a base do Carnaval, são a tradição”, conta. Ventoinha Quem gosta de curtir essas manifestações mais tradicionais ainda tem a oportunidade de ver um Carnaval mais tradicional. O Ventoinha de Canudo, há 22 anos na folia candanga, leva o pífano para o centro da folia. “É muito importante oferecer para essa geração que nos acompanha – crianças, jovens e adultos – a possibilidade de conhecer um pouco mais sobre essas culturas. Que o pífano, maracatu e os bonecos gigantes possam ser valorizados”, deseja Dani Neri, integrante do Ventoinha. O Carnaval é tomado por hits virais, mas o grupo faz questão de continuar bebendo da fonte dos mestres das culturas populares e tradicionais. “Temos um público sempre com a gente construindo uma folia muito linda e cuidadosa. Também temos um histórico de ser um bloco sem violência, premiado por ser um dos mais limpos do Carnaval. Nossa expectativa é de que continue assim na paz e respeito, integrando as várias gerações”, deseja Neri. Neste ano, o bloco convida o maracatu Baque Folha para fortalecer a festa, que ocorrerá nesta terça-feira (4), das 16h20 às 22h, na Fonte da Torre de TV. *Com informações da Secec-DF
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Carnaval do respeito, da segurança e do transporte gratuito no DF
O Carnaval 2025 se aproxima, e a Secretaria de Comunicação (Secom-DF) prepara uma campanha especial para a festividade. O respeito às mulheres e à diversidade, a segurança dos foliões e de seus bens e a limpeza das cidades são alguns dos temas a serem abordados. O GDF prepara uma campanha especial para o Carnaval, tratando de temas como respeito às mulheres e à diversidade, segurança dos foliões e limpeza das cidades | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Respeito e segurança são universais, e os assuntos são retratados em peças e vídeos em que se pede que as mulheres sejam bem-tratadas, o lixo seja jogado no lugar certo e que as pessoas não se esqueçam de usar preservativo e protejam seus bens, principalmente celulares. Esses temas foram tratados entre a Secom, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que recomendou a abordagem destes assuntos. Neste ano, o Carnaval ocorre de 1º a 4 de março, período em que os foliões terão acesso gratuito ao transporte público, seja de ônibus, seja de metrô. De 1º a 4 de março, período oficial de Carnaval, a população terá acesso gratuito ao transporte público, seja de ônibus, seja de metrô, em todo o DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Confira abaixo o roteiro do DF Folia 2025 neste pré-carnaval: Sexta-feira (21) ⇒ Carnaval Urgente 2025 · Horário: 16h às 22h · Local: Setor Bancário Sul, área externa do Calaf (Plano Piloto) Sábado (22) ⇒ Suvaquinho da Asa · Horário: 10h às 15h30 · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco Suvaco da Asa · Horário: 16h às 23h · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco do Pretinho · Horário: 17h às 2h · Local: Quadra 7, Conjunto D, na praça pública em frente ao CEF 1 do Varjão ⇒ Bloco de Carnaval: Sublimação · Horário: 15h às 18h · Local: Pracinha da Quadra 14 do Park Way ⇒ Bloco Trem das Cores · Horário: 15h às 22h · Local: Praça Central – Padre Roque, Núcleo Bandeirante ⇒ Bloco da Cabeça do Pimpolho · Horário: 14h às 21h · Local: EQN 408/409, no estacionamento em frente à Escola Canarinho (Plano Piloto) ⇒ Bloco Galo Cego · Horário: 16h às 21h · Local: Setor Bancário Sul, na Praça dos Bancários, em frente ao antigo BB – Sede 1 (Plano Piloto) Domingo (23) ⇒ Espreme a Pitanga – O Bloco de Choro do DF · Horário: 14h às 17h · Local: Concentração na Quadra 205/206 Norte, seguindo em cortejo pelo Eixão Norte até a altura da 208 Norte (Plano Piloto) ⇒ Bloco de Pré-Carnaval Maria Vai Casoutras · Horário: 13h às 21h · Local: Parque da Cidade, Estacionamento 11 (Plano Piloto).
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Inscrições prorrogadas para curso de Educação Étnico-Racial a professores da rede pública
As inscrições para o curso de extensão Formação para Docência e Gestão em Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola, ofertado por instituições de ensino superior em parceria com o Ministério da Educação (MEC), foram prorrogadas e estarão abertas até 9 de fevereiro. A SEEDF desenvolve ações como cursos, seminários e fóruns, atendendo a leis que tornaram obrigatórios os estudos sobre história e cultura afro-brasileira, africana e indígena no currículo escolar | Foto: Mary Leal/SEEDF Voltado para professores da rede pública, o curso tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a diversidade étnico-racial e fortalecer práticas pedagógicas que promovam a equidade nas escolas. Além disso, a capacitação atende às demandas curriculares previstas nas leis que tornam obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. A diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade (DSADHD) da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Patrícia Melo, destaca a importância da formação: “O conhecimento transforma perspectivas e derruba preconceitos. Formar nossos docentes para lidar com temas tão relevantes como as relações étnico-raciais e a educação quilombola é essencial para a construção de um ambiente escolar mais justo e inclusivo”. A capacitação também busca reforçar o papel da educação no combate ao racismo, além de integrar a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), promovida pelo MEC. Confira as informações e link para a inscrição neste link. *Com informações da SEEDF
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Biblioteca Nacional de Brasília cria novos clubes de leitura para alcançar leitores de todas as idades
Para os amantes da literatura, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com novidades que prometem atrair ainda mais leitores. Além dos três clubes de leitura que já existem, o ano novo vai começar com mais três novos grupos: infantil, juvenil e da diversidade. As iniciativas buscam atender diferentes faixas etárias e públicos, ampliando o acesso à literatura. “Os novos clubes nasceram de uma demanda dos frequentadores da BNB. Percebemos, por exemplo, que havia uma lacuna de atividades literárias voltadas para jovens e crianças. Com isso, criamos grupos que dialogam diretamente com esses públicos, promovendo o prazer da leitura”, explicou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai lançar três novos clubes de leitura em 2025: infantil, juvenil e da diversidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Clube da Diversidade será o primeiro a estrear, com encontros bimestrais e início previsto para 31 de janeiro, marcando o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Já os grupos infantil e juvenil começam em fevereiro e março, respectivamente, ambos com encontros mensais aos sábados. O infantil propõe leituras compartilhadas para crianças de até 12 anos, e o juvenil mantém o formato tradicional: os adolescentes fazem a leitura em casa e se encontram presencialmente para debater e interpretar sobre a obra. Para o coordenador do grupo, Rodrigo Mendes, a ampliação consolida o impacto positivo da iniciativa. “Em 2024, celebramos o quinto aniversário do clube de leitura, que se tornou um dos mais populares da cidade. Para 2025, esperamos manter a qualidade do serviço com uma curadoria de obras diversificadas, como Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva, e O Vampiro de Curitiba, em homenagem ao centenário de Dalton Trevisan. Estamos criando, inclusive, um cartão fidelidade para premiar os frequentadores assíduos”, revelou. A analista de sistemas Andreia Castro, de 46 anos, é frequentadora assídua do clube da BNB desde 2023. Ela conta que conheceu o projeto pelas redes e decidiu participar levando o filho, que também aprecia literatura. “Ele tinha um clube na escola que não era tão legal, então decidi trazê-lo, e me apaixonei. Agora, com o juvenil, ele vai voltar a frequentar”, compartilhou. “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente, além de ser muito enriquecedor ouvir as diferentes interpretações durante os debates”, comentou Andreia. A analista de sistemas Andreia Castro frequenta o clube da BNB desde 2023: “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente” Impacto cultural e social Em 2024, a BNB registrou números recordes: mais de 16 mil livros emprestados e 147 mil visitas, consolidando-se como um dos principais pólos culturais e literários da capital. Além dos novos clubes, a biblioteca segue com iniciativas de destaque, como o grupo hispano-americano e o de filosofia. Ambos reúnem frequentadores quinzenalmente, oferecendo debates sobre obras literárias e reflexões profundas. “O clube de leitura é mais do que um espaço de discussão literária. É um ambiente de pertencimento e de trocas culturais. Quando lemos, cada um enxerga algo único, complementando a experiência do outro. É uma ação efetiva de fomento à leitura e ao prazer de descobrir coisas novas”, completou Marmenha.
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Evento na Rodoviária oferece serviços para mulheres e defende inclusão social
No mês dedicado à Consciência Negra, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta sexta-feira (29), um grande evento na Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa, liderada pela Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação Política (SUBATPP), reuniu cultura, serviços essenciais e reflexões sobre igualdade racial e de gênero, transformando um dos locais mais movimentados da cidade em palco de celebração e conscientização. Serviços gratuitos, apresentações culturais, desfile de moda afro e conscientização pela igualdade de gênero e de raça marcaram o evento promovido pela Secretaria da Mulher, nesta sexta (29), na Rodoviária do Plano Piloto | Fotos: Divulgação/SMDF Durante o dia, a programação contou com apresentações culturais, como dança, shows musicais, desfile de moda afro e aulas de charme, exaltando a riqueza e diversidade da cultura afro-brasileira. Serviços gratuitos também foram oferecidos, como exames de HPV e sífilis, realizados em parceria com a Fiocruz e a Secretaria de Saúde, além de atendimentos jurídicos prestados pela Defensoria Pública. Com uma pauta voltada à formulação e implementação de políticas públicas que considerem a diversidade das mulheres em aspectos como gênero, etnia, raça e idade, a subsecretária responsável pela SUBATPP, Dayanne Timóteo, destacou a relevância de ações como esta. “Estamos no mês da Consciência Negra, mas o trabalho pela igualdade racial e pelo combate à violência contra as mulheres não se limita a uma data ou a um mês. Nosso compromisso é levar iniciativas como esta a todos os cantos do Distrito Federal, especialmente para aqueles que mais precisam. Essa aproximação transforma a experiência do público e reforça nosso compromisso com a população”, afirmou Dayanne. “A mulher precisa de apoio, seja branca, negra, pobre ou rica. Somos todos iguais e todas precisam desse apoio que está acontecendo aqui hoje”, diz Carmelita Barbosa Alves No espaço de beleza, o público teve acesso a massagem, design de sobrancelha, cortes de cabelo, maquiagem, trancistas e penteados afro, enquanto materiais informativos reforçavam mensagens de cidadania e igualdade. Carmelita Barbosa Alves, de 73 anos, moradora de Santa Maria e empregada doméstica por 30 anos, compartilhou sua emoção ao participar do evento. “A mulher precisa de apoio, seja branca, negra, pobre ou rica. Somos todos iguais e todas precisam desse apoio que está acontecendo aqui hoje. Muitas mulheres perdem muitas coisas, principalmente aquelas que estão fora da vista das pessoas, no fundo das cozinhas, varrendo casas. Essas mulheres precisam ter informação, que elas lembrem que não estão sozinhas”, declarou. A Rodoviária do Plano Piloto, que recebe milhares de pessoas diariamente, foi escolhida estrategicamente para sediar o evento. O administrador do espaço, Josué Martins de Oliveira, destacou a importância da iniciativa. “Estamos muito felizes em receber um evento tão significativo na Rodoviária do Plano Piloto. Este é um espaço que reflete a diversidade da nossa cidade, e iniciativas como essa, que promovem a cultura afro-brasileira, a igualdade de gênero e o combate ao racismo, são fundamentais para fortalecer o sentimento de pertencimento e inclusão em nossa comunidade”, afirmou. O evento, que contou com o apoio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), integra as atividades dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e reafirmou o compromisso da Secretaria da Mulher em articular cultura, serviços e conscientização, promovendo impacto positivo e inspirando mudanças na sociedade. *Com informações da SMDF
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São Sebastião recebe projeto Defensoria nas Escolas
A quarta edição do projeto Defensoria nas Escolas será realizada em São Sebastião, na segunda (25) e na terça-feira (26), das 9h às 16h, no Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo. A parceria da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) com a Secretaria de Educação (SEEDF) tem o objetivo de ampliar o acesso à Justiça por meio de atendimento jurídico exclusivo oferecido pela unidade móvel itinerante e encontros educativos da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) em escolas públicas do DF. A cada edição, projeto da DPDF reúne a comunidade escolar em torno de temas de interesse comum | Foto: Divulgação/DPDF Esta edição será realizada durante a Semana da Maria da Penha, prevista no calendário escolar para o período compreendido entre os dias 25 e 29 deste mês. Assim, contará também com a participação do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa das Mulheres (Nudem) e da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Lançado em abril deste ano no Centro de Ensino Médio 1 (Centrão) de Planaltina, o projeto Defensoria nas Escolas já esteve nas regionais de ensino do Plano Piloto, de Sobradinho e do Riacho Fundo. Ao todo, foram mais de seis mil pessoas impactadas, entre estudantes, familiares, diretores e gestores da rede pública das regiões administrativas participantes. Direitos e deveres Crianças ou adolescentes que não têm o registro de paternidade na certidão podem contar com a Defensoria para resolver o problema A Easjur já promoveu mais de 75 encontros, que discutiram temas relacionados aos direitos e aos deveres dos cidadãos e à atuação da DPDF. Os debates envolveram temas como juventude sustentável, responsabilidade civil e penal na vida adulta, diálogo nas relações familiares e respeito à diversidade no ambiente escolar, além do papel da Defensoria na defesa da mulher. O projeto percorre diversas regiões administrativas do DF. Uma das missões é contatar as famílias que contam com crianças e adolescentes sem o registro de paternidade na Certidão de Nascimento. A informação é rastreada a partir das matrículas escolares e possibilita a busca ativa das mães para oferecer o atendimento jurídico, inovando a atuação institucional que ocorre tradicionalmente de forma espontânea quando a população busca a DPDF. Após a identificação das crianças e adolescentes sem o registro do nome do genitor na certidão, a DPDF verificará a possibilidade de uma mediação com suposto pai, com a possibilidade de aplicação do teste de DNA na unidade móvel de atendimento itinerante, pelo projeto Paternidade Responsável. Assim, será realizada uma sessão de mediação para a abertura do resultado do exame, que fica pronto em uma média de 20 dias. Caso a mãe não tenha interesse em buscar a paternidade biológica, há ainda a oportunidade de o novo companheiro fazer o reconhecimento espontâneo da paternidade socioafetiva. Procedimentos No caso de adolescente (a partir de 12 anos), o reconhecimento pode ser feito diretamente no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais. Tratando-se de menores de 12 anos, é necessário ingressar com uma ação de reconhecimento de paternidade socioafetiva. Nos casos em que a mãe desconhece o paradeiro do pai biológico, a DPDF ajuíza uma ação de investigação de paternidade, solicitando ao juiz o teste de DNA. Toda essa iniciativa tem como objetivo a inclusão do nome do pai (biológico ou socioafetivo) na Certidão de Nascimento de todas crianças e adolescentes até julho de 2025, após percorrer as diversas regionais de ensino do DF, assegurando seus direitos materiais e minimizando os efeitos psicológicos e sociais dos menores. “Muitas vezes, pessoas que acreditavam estar distantes de soluções agora têm, por meio desse projeto, a chance de recuperar direitos” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “Por meio da prestação de serviços jurídicos de forma itinerante nas escolas do DF, alcançamos cada vez mais pessoas que precisam do atendimento da instituição”, afirma o defensor público-geral, Celestino Chupel. “Os encontros focados em educação em direitos, por sua vez, ajudam na construção de uma sociedade mais consciente e igualitária.” A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, reforça: “Muitas vezes, pessoas que acreditavam estar distantes de soluções agora têm, por meio desse projeto, a chance de recuperar direitos. A Secretaria de Educação celebra os resultados dessa união, que abre as portas das escolas para acolher e apoiar as famílias, garantindo que essas soluções almejadas estejam cada vez mais próximas e acessíveis”. Mãe de dois filhos, a diarista Bárbara dos Santos Azevedo, 32, esteve na terceira edição do Defensoria nas Escolas em busca de ajuda para entrar com ação de execução de pensão alimentícia. “Quando me separei, o pai do meu filho se afastou e deixou de contribuir financeiramente”, relata. “Entrar com o pedido de pensão foi um passo importante para garantir o futuro dele. O processo foi mais simples do que eu imaginava, e saber que havia uma equipe da DPDF me apoiando fez toda a diferença”. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Escola em Taguatinga promove a valorização das culturas africanas e indígenas
O Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) está realizando uma mostra cultural na escola por meio do projeto Africanidades e Povos Originários. O objetivo é promover o conhecimento e a valorização das culturas africanas e dos povos originários do Brasil, destacando suas influências na formação da sociedade brasileira, combatendo preconceitos e fomentando o respeito à diversidade étnico-cultural. As atividades tiveram início na quarta-feira (13) e seguem nos dias 19 e 21 de novembro. No projeto Africanidades e Povos Originários, os alunos apresentam temas voltados ao combate a preconceitos e respeito à diversidade étnico-cultural | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “Esse é um projeto que existe há muitos anos na escola. A cada ano ele foi sendo aprimorado. Então, do ano passado para cá, transformou-se em uma mostra de projetos que os alunos pesquisam para apresentar nesse momento, que são os dias do evento. Ele é importante porque resgata a questão da identidade cultural brasileira, que é afro e indígena”, explica o professor de Filosofia Aurélio Rodrigues. A estudante Sophia Nunes, de 17 anos, ressaltou a necessidade de se respeitar os direitos dos povos indígenas De acordo com o diretor, André Luiz Schiavolini, o projeto começou pequeno, com algumas apresentações, e foi crescendo ao longo dos anos, envolvendo cada vez mais a comunidade escolar. “Todos os professores se envolvem. Há coordenações onde são discutidos os temas, e cada turma trabalha seu assunto. Depois, as coordenações decidem quem vai avaliar e orientar”, explicou o diretor. Os estudantes do 1º ano, Sophia Nunes, de 17 anos, e Wendell Fernandes, de 17, apresentaram a temática “A importância do Dia da Consciência Negra e o Dia dos Povos Indígenas: significados e reivindicações”. O estudante Wendell Fernandes, de 17 anos, apresentou sua pesquisa sobre a importância do Dia da Consciência Negra “Queremos fomentar a importância dos direitos iguais a todos. Todos têm o direito de ter água, luz e de não serem tratados como se não fossem nada, além de vários outros direitos. Isso é ser semelhante, não deve ser diferenciado de acordo com a cor ou raça ou etnia”, enfatizou Sophia. Wendell Fernandes complementou. “Acredito que a importância do Dia da Consciência Negra se refere a ter forças para lidar com isso; se um dia você sofreu alguma discriminação, alguma injúria racial, saber que ser diferente não é algo ruim.” O projeto Africanidades e Povos Originários, tradicional no Cemab, foi homenageado na segunda edição do Prêmio Paulo Freire de Educação, uma iniciativa da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), que ocorreu em agosto, em reconhecimento às suas práticas inovadoras e transformadoras no ensino do Distrito Federal. *Com informações da SEEDF
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Política de matrícula para migrantes e refugiados na rede pública de ensino é regulamentada
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou na segunda-feira (11) a Portaria nº 1.444, de 8 de novembro de 2024, que regulamenta a Política Distrital de Proteção e Direito de Matrícula de Crianças Migrantes, Refugiadas, Apátridas e Solicitantes de Refúgio. Essa iniciativa visa garantir o direito à educação de crianças de 4 meses a 6 anos, conforme estabelece a Lei nº 7.395, de janeiro de 2024. “É fundamental garantir a integração dessas crianças ao ambiente escolar de forma harmoniosa e respeitosa, assegurando que suas condições migratórias não sejam um empecilho ao direito à educação”, destacou a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Barros. A pasta também pretende promover ações de sensibilização e estabelecer parcerias com outras secretarias para fornecer apoio social adicional. A comunidade indígena de migrantes venezuelanos Warao Coromoto é acolhida em projeto da Secretaria de Educação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com a nova normativa, crianças migrantes e refugiadas terão direito a matrícula imediata em creches e escolas públicas do Distrito Federal, mesmo que apresentem documentação incompleta. A medida dispensa a exigência de tradução juramentada de documentos e considera apenas a idade da criança para a definição da série ou etapa escolar, promovendo inclusão e acolhimento, sem discriminação por nacionalidade ou situação migratória. A rede de apoio às crianças migrantes será ampliada por meio de parcerias interinstitucionais para assistência social, saúde e cidadania, criando uma estrutura de suporte integral aos estudantes e suas famílias Entre os principais pontos, a portaria regulamenta o acolhimento desses estudantes, com orientações para combater a discriminação e incentivar o respeito à diversidade cultural nas instituições de ensino. A inclusão desses alunos será facilitada com a capacitação de professores e a oferta de ensino de português como língua de acolhimento, além da adaptação do processo avaliativo à língua materna do estudante. Com a regulamentação, o Distrito Federal busca cumprir os princípios da proteção integral à infância, alinhando-se a normas nacionais e internacionais de direitos humanos. A Portaria nº 1.444 entrou em vigor na data de sua publicação, reafirmando o compromisso da SEEDF com a construção de um ambiente escolar inclusivo e acolhedor para todos. Acolhimento e Inclusão A rede de apoio às crianças migrantes será ampliada por meio de parcerias interinstitucionais para assistência social, saúde e cidadania, criando uma estrutura de suporte integral aos estudantes e suas famílias. Nesse sentido, as escolas também fornecerão informações às famílias sobre o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente e outros serviços de apoio disponíveis no Distrito Federal. Um mural cheio de histórias ocupa o corredor do CIL do Guará, instituição que está formando estudantes estrangeiros na língua portuguesa | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para fortalecer a interação sociocultural, a portaria incentiva ações que promovam a convivência entre crianças de diferentes origens. As atividades pedagógicas incluirão estratégias que valorizem as culturas e origens diversas, enriquecendo o repertório cultural de todos os alunos. Os Centros Interescolares de Línguas (CILs) também estarão envolvidos para oferecer atividades no contraturno, auxiliando no aprendizado do português e promovendo uma rede de apoio para os estudantes. Ações da SEEDF Patrícia Melo, diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), ressalta as iniciativas que a SEEDF já vem realizando para atender ao crescente número de estudantes migrantes internacionais. “Queremos garantir não só o acesso desse público estrangeiro, mas também a sua permanência em um espaço de aprendizagem culturalmente sensível”, destacou. A SEEDF realiza a produção de um videocast por meio do Núcleo Digital de Aperfeiçoamento da Educação Inclusiva e Integral, com o tema Migrantes internacionais: a língua como acolhimento. Os vídeos contam com a participação de Patrícia Melo, Príscila Mesquita, vice-diretora do Centro Interescolar de Línguas do Guará (CILG), e Juscelino Sant’Ana, professor de Língua Estrangeira Moderna da SEEDF. Foi produzido o documentário Bem-vindos ao Distrito Federal, projeto do CIL do Guará com a oferta de Português como Língua de Acolhimento (Plac), que já alcançou mais de 700 estudantes de aproximadamente 20 nacionalidades. Também foi produzido o documentário Acolhimento dos Estudantes Venezuelanos Indígenas da etnia Warao, pelas equipes pedagógicas das Escolas Classe Café Sem Troco, do Paranoá, e Morro da Cruz, de São Sebastião. O produto versa sobre o acolhimento de forma inclusiva e interculturalmente sensível, com toda a mobilização necessária para que o acesso e a permanência desses estudantes sejam garantidos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Desfiles celebram a diversidade e a superação de mulheres
A abertura da 17ª edição do Brasil Fashion Week contou com um emocionante desfile de mães de pessoas com deficiência e idosas, que ocuparam a passarela para compartilhar suas histórias de superação. O evento, realizado entre os dias 25 e 27 de outubro, no Taguatinga Shopping, trouxe este ano o tema “Onde a Moda Muda Vidas”, destacando-se como uma plataforma de transformação, inclusão e reconstituição de histórias. A iniciativa de diversidade faz parte das ações da Subsecretaria de Áreas Temáticas, criada no último ano com o objetivo de abraçar causas muitas vezes invisibilizadas | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A Secretaria da Mulher (SMDF) reafirmou seu compromisso com a diversidade e inclusão ao apoiar a participação de cerca de 50 mulheres no evento. Nos dias seguintes, também participarão mulheres que superaram a violência doméstica e, reforçando a campanha Outubro Rosa”, mulheres mastectomizadas. O evento, realizado entre os dias 25 e 27 de outubro, no Taguatinga Shopping, trouxe este ano o tema “Onde a Moda Muda Vidas” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, madrinha do evento, enfatizou a importância das pautas inclusivas: “A moda é uma forma poderosa de expressão e inclusão. Estamos aqui para garantir que todas as mulheres, independentemente de suas histórias, tenham espaço para brilhar. Por meio de iniciativas como essa, conseguimos alcançar e apoiar mais mulheres, respeitando suas diversidades e acolhendo suas necessidades”. A iniciativa de diversidade faz parte das ações da Subsecretaria de Áreas Temáticas, criada no último ano com o objetivo de abraçar causas muitas vezes invisibilizadas. Entre as participantes, Andréia Fontenele, mãe das gêmeas autistas Angelina e Valentina, destacou: “Essa ação mostra que estão tratando os diferentes como iguais. É uma rica oportunidade para continuarmos afirmando que o lugar dos autistas é em todo lugar”. O desfile também contou com a participação de modelos já consolidadas na área da moda, como Giovana Bohn, de 15 anos, que tem síndrome de Down. Sua mãe, Cléo Bohn, expressou seu entusiasmo: “Nós somos consumidores de moda, de beleza, de roupas. É importante que as pessoas com deficiência saibam que podem estar no mais alto do pódio, nas passarelas e em todos os lugares”. Serviço 17ª Edição do Brasil Fashion Week – Tema: “Onde a Moda Muda Vidas” – Data: 25 a 27 de outubro – Local: Taguatinga Shopping – Horário: das 10h30 às 22h *Com informações da SMDF
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Encontro discute inclusão, diversidade e saúde mental
Na próxima segunda-feira (30), especialistas da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), da Universidade de Brasília (UnB) e da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) irão discutir a promoção do bem-estar e o acolhimento no ambiente universitário. Promovido pela Gerência de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF – vinculada à Diretoria de Assistência Estudantil e Humanização – em parceria com a comunidade acadêmica, o evento Inclusão, Diversidade e Saúde Mental tem o objetivo de estimular o diálogo e a conscientização sobre essas questões fundamentais no âmbito da universidade. As atividades são gratuitas, abertas ao público em geral e ocorrerão entre 9h e 22h, no auditório do Campus Norte da UnDF (Setor de Habitações Individuais Norte CA 2 – Lago Norte). Não há inscrição para participar do encontro. “A política de humanização que abraçamos vai além de meras diretrizes; ela é um compromisso diário com a construção de um ambiente acolhedor, em que todos possam se sentir pertencentes, respeitados e apoiados” Raquel de Alcântara, gerente da Gerência de Assistência e Humanização da UnDF De acordo com a gerente de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF, Raquel de Alcântara, a iniciativa representa um passo firme na direção da política de humanização da UnDF. “A política de humanização que abraçamos vai além de meras diretrizes; ela é um compromisso diário com a construção de um ambiente acolhedor, em que todos possam se sentir pertencentes, respeitados e apoiados. Por meio do diálogo e da conscientização, buscamos fortalecer as relações interpessoais, promover o respeito às diferenças e valorizar o bem-estar integral de todos que compõem a nossa comunidade universitária”, detalha. “Esse evento não é apenas o início de uma série de ações, mas a reafirmação de nossa dedicação a um espaço acadêmico mais inclusivo, empático e atento às necessidades de cada indivíduo. É a nossa forma de vivenciar os valores que norteiam a universidade e garantir que a humanização seja uma prática constante em todas as esferas da vida universitária”, complementa Raquel de Alcântara. Confira a programação Inclusão, Diversidade e Saúde Mental Manhã – Das 9h às 12h Abertura: Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF Pocket show com Adriel Higino, estudante de Atuação Cênica da UnDF Painel de discussões com José Fernando Patiño Torres (UnB), Fabrício Santos Dias de Abreu (Facitec e SEE-DF), e Luiz Alberto de Souza Júnior (UnB). Moderação de Leonardo Pereira da Costa (UnDF) Tarde – Das 14h às 17h Cine Debate sobre o filme Milk: a voz da igualdade Facilitadores: Kissila Teixeira Mendes e Paloma Karuza Maroni da Silva (UnDF) Noite – Das 19h às 22h Abertura: Raquel de Alcântara Pocket Show com Adriel Higino Painel de discussões com José Fernando Patiño Torres e Fabrício Santos Dias de Abreu. Moderação: Leonardo Pereira da Costa *Com informações da UnDF
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Etapa regional do Circuito de Ciências é apresentada na EC 502 do Itapoã
A etapa regional do 13º Circuito de Ciências das escolas públicas do Distrito Federal continua e, nesta quarta-feira (18), a Escola Classe (EC) 502 do Itapoã recebeu os melhores projetos da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Paranoá. O evento foi realizado ao longo de todo o dia e contou com 44 estandes de projetos sobre o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Cerca de 3 mil alunos circularam pelo colégio para apreciar todas as atividades. Estiveram presentes também a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o secretário executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga. O Circuito foi aberto à comunidade e recebeu alunos, pais e visitantes da comunidade do Itapoã e Paranoá. Durante o evento, a banda do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã se apresentou com a Corporação Musical Liese Beatriz, também do mesmo colégio. A trilha sonora englobou diferentes gêneros com as músicas Stand By Me, de Ben E. King, Baião, de Dominguinhos, e músicas tema do filme Star Wars. A secretária Hélvia visitou diferentes estandes e parabenizou todos os projetos do Circuito | Foto: André Amendoeira | Ascom SEEDF Ao longo de toda a 13ª edição do Circuito, a secretária de Educação tem visitado várias Regionais de Ensino. Ela destaca que o que mais tem chamado atenção é a consciência dos estudantes em relação à preservação ambiental. “Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe”, disse. A banda do CED 01 do Itapoã trouxe um repertório diferenciado para a etapa regional do Circuito de Ciências Hélvia ainda complementou. “Aqui, temos o plástico ecológico, vindo da mandioca, visitei outro projeto no qual há um aplicativo que localiza árvores frutíferas do DF, outro que identifica focos de incêndio. Então, é todo um trabalho integrado no sentido de cuidar do planeta”, parabenizou. Projetos O plástico ecológico produzido a partir da casca da mandioca foi apresentado pelas alunas do CED PAD-DF do Paranoá, Giovana Lopes, 18 anos, Esther Brandão e Cariele dos Santos, ambas de 17 anos. Esther explicou um pouco mais sobre o trabalho. “Nossa ideia é fazer com que Brasília pare de usar o plástico convencional em embalagens e comece a usar o bioplástico. Nós somos uma escola do campo. Onde a gente mora tem muitos produtores de mandioca, o que geraria fonte de renda para eles também. Seria uma opção legal e viável”, ponderou. As alunas Giovana Lopes, Esther Brandão e Cariele dos Santos apresentaram o projeto do bioplástico no Circuito de Ciências Ela ainda destacou que o plástico produzido a partir da casca da mandioca leva em média de 30 a 60 dias para se decompor. “Já o convencional se decompõe em 400 anos. No bioplástico, utilizamos o próprio plástico como adubo, então todo o ciclo da mandioca é fechado”, completou. A professora que acompanhou o projeto das meninas, Isabella Quevedo, também sonha alto junto com as alunas. “Nossa meta agora é chegar no nível nacional né, porque isso seria uma resposta para o meio ambiente. Assim a gente deixa de produzir tantas ilhas de poluição, com plásticos nos mares, com animais consumindo esses plásticos que acabam voltando para o nosso organismo”. Diferentes temas Os projetos das escolas abordaram temas sobre a Amazônia; a importância da reciclagem; eleições do futuro; plantas e costumes indígenas; arborização, até mesmo a produção de diversos produtos a partir do pequi, como: sabonetes, castanha da semente do pequi, cremes de pele, paçocas, entre outros. A coordenadora da Regional de Ensino do Paranoá, Tatiane Resende, se impressionou com os projetos. “Nós observamos que eles estão muito bem preparados para esse circuito. Tem projetos espetaculares, está bem difícil. Acho que, na hora da avaliação, vai ficar bem acirrado”, comentou. *Com informações da SEEDF
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Programa Diversidade de Gênero com Elas visa à inclusão de mulheres LGBTQIAPN+
A Portaria nº 94, que institui o programa Diversidade de Gênero com Elas, foi publicada nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial do DF (DODF). Por meio dessa iniciativa, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoverá políticas afirmativas e medidas de inclusão e respeito à diversidade de gênero no contexto feminino, com foco especial na população LGBTQIAPN+. O programa Diversidade de Gênero com Elas tem o objetivo de fomentar a adoção de políticas afirmativas e de medidas de inclusão e respeito à diversidade de gênero dentro do contexto feminino, para atendimento à população LGBTQIAPN+ | Fotos: Divulgação/SMDF O objetivo da iniciativa é fomentar a adoção de políticas afirmativas que possibilitem a capacitação e sensibilização da sociedade sobre as vivências e adversidades enfrentadas pelas mulheres LGBTQIAPN+. Entre suas diretrizes, destacam-se a promoção do direito das mulheres LGBTQIAPN+ a uma vida com qualidade, livre de violência e preconceito, e a abordagem de temas que englobam suas particularidades, como informações sobre legislações inclusivas. As ações previstas pelo programa incluem campanhas de conscientização sobre os diversos tipos de violência contra a mulher LGBTQIAPN+, workshops, palestras e cursos sobre temas como diversidade, identidade de gênero, orientação sexual e combate à discriminação. Também serão formados grupos de discussão e reflexão por meio de conversas para desafiar preconceitos e compartilhar estratégias para a promoção da igualdade. Programa vai promover campanhas de conscientização, workshops, palestras e cursos sobre temas como diversidade, identidade de gênero, orientação sexual e combate à discriminação A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância da iniciativa para a promoção da igualdade e respeito às diferenças: “Este programa representa um passo significativo em direção à criação de um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todas as mulheres, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual. Nosso compromisso é garantir que todas as mulheres tenham acesso a melhores condições de vida, livres de qualquer forma de discriminação”. A portaria institucionaliza um programa da SMDF que já realiza ações de informação em locais de grande movimentação, como a Rodoviária do Plano Piloto, onde no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ foram oferecidos exames de HPV em parceria com o Instituto Fiocruz. Além disso, a secretaria marca presença nas paradas gays em diversas regiões administrativas do DF, reforçando seu compromisso com a inclusão e o respeito à diversidade. A coordenação do programa ficará a cargo da Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação, que será responsável por desenvolver e implementar ações que visem à conscientização, capacitação e sensibilização dos colaboradores para a temática LGBTQIAPN+. Para acolher o maior número de mulheres, o programa será realizado em parceria com outras pastas do Governo do Distrito Federal (GDF), órgãos privados, entidades civis e empresas interessadas. Para mais informações sobre o programa Diversidade de Gênero com Elas, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail subatpp@mulher.df.gov.br ou acessar o site oficial da Secretaria da Mulher do Distrito Federal. *Com informações da SMDF
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