Educação celebra Dia da Mulher com diferentes projetos escolares
Neste sábado (8), quando se comemora o Dia Internacional da Mulher – reforçando o reconhecimento da participação feminina como fundamental na sociedade e na política, a Secretaria de Educação (SEEDF) não se limita à data: ao longo de todo o ano, promove ações de conscientização e empoderamento da mulher nas salas de aula das escolas da rede pública de ensino. Cartaz produzido por alunos do CED Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II: relevância da presença de mulheres em diversos setores é comemorada | Foto: Divulgação/SEEDF Além dos programas e ações, os profissionais das unidades escolares criam projetos relacionados às pautas femininas para trabalhar em sala de aula. Um deles é o Fala Garota, idealizado pela diretora da Escola Classe (EC) 11 de Taguatinga, Aline Tomazette, e implementado em 2024. O projeto, explica Aline, surgiu da necessidade de criar um espaço de diálogo e aprendizado para as estudantes do quinto ano e da percepção da importância de discutir assuntos relacionados ao universo feminino desde cedo, promovendo empoderamento, autoconhecimento e respeito mútuo. “Quando as meninas são empoderadas, elas ganham confiança, voz e capacidade de tomar decisões em suas vidas” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “No ano passado, os meninos tinham a curiosidade de saber o que estava sendo tratado, e as meninas também levantaram os questionamentos, dizendo como era importante os meninos saberem das pautas que estavam sendo tratadas no projeto”, conta a diretora da EC 11. Estão programados seis encontros ao longo do ano letivo. A primeira atividade deste ano foi realizada na quinta-feira (6), em celebração antecipada ao Dia Internacional da Mulher. No primeiro encontro, as alunas debateram sobre a importância da data, refletindo sobre os motivos que levaram à sua criação. “Iniciamos com uma dinâmica de apresentação e lemos a história de Malala Yousafzai [ativista paquistanesa que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014] que gerou um bate-papo muito rico, no qual as alunas compartilharam suas percepções sobre coragem, determinação e igualdade”, lembra Aline. Cada estudante teve a oportunidade de expressar as suas inspirações por meio de desenhos e textos, registrando mulheres que as motivam em suas vidas. Nenhuma a menos “Trabalhando dessa forma multidisciplinar e com o engajamento dos estudantes, é possível promover um empoderamento e uma valorização das mulheres no contexto escolar” Sheila Pereira, diretora do CED Agrourbano Ipê Outro exemplo de trabalho sobre o empoderamento e valorização feminina dentro de sala de aula é o projeto Nenhuma a Menos, elaborado e desenvolvido por professores do Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, do Riacho Fundo II. A iniciativa trabalha a temática por meio do exemplo de histórias de algumas mulheres que atingiram notoriedade. “Notou-se que, trabalhando dessa forma multidisciplinar e com o engajamento dos estudantes, é possível promover um empoderamento e uma valorização das mulheres no contexto escolar”, resume a diretora do CED, Sheila Pereira. Este ano, o projeto visa à valorização e empoderamento das mulheres da região do Combinado Agrourbano de Brasília (Caub) e do Riacho Fundo. “Faremos a fusão de dois projetos, o Nenhuma a Menos e o Resgatando Raízes”, anuncia Sheila. “Com isso, os alunos vão conhecer e trazer para a escola a observação da vivência de mulheres importantes para sociedade, como costureiras, artesãs, confeiteiras, cozinheiras, entre outras”. A secretária da Educação, Hélvia Paranaguá, reforça a importância dessas iniciativas: “Quando as meninas são empoderadas, elas ganham confiança, voz e capacidade de tomar decisões em suas vidas. Isso não só promove igualdade de gênero, como resulta em benefícios sociais e econômicos. Meninas empoderadas se tornam líderes e inspiram futuras gerações a realizarem seus objetivos” Celebração Na quinta-feira (13), a Secretaria de Educação terá uma programação especial para as servidoras da pasta: a oficina Mulheres em Canto, que tem como objetivo auxiliar na melhoria da qualidade de vida e saúde feminina por meio da cantoterapia e exercícios vocais. Coordenada pela cantoterapeuta Luciana Halushuk, a ação está vinculada ao Mês das Mulheres Educadoras, do programa Estações, criado para promover atividades entre as servidoras em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As inscrições para participar podem ser efetuadas neste link. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Idosos recebem noções básicas de letramento e participam de formatura simbólica em Brazlândia
O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) de Brazlândia promoveu, nesta semana, uma formatura simbólica para um grupo de 18 idosos inscritos no programa “Mundo que te quero ler”. O projeto foi desenvolvido para atender pessoas com mais de 60 anos que não sabem ler ou têm baixo nível de letramento. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF). A ideia do programa não é alfabetizar os idosos, mas sim oferecer atividades simples de letramento que facilitem ações do cotidiano, como pegar um transporte público ou fazer compras no mercado, por exemplo. O Cecon de Brazlândia preparou, no último dia 9, uma formatura simbólica para 18 idosos inscritos no programa ‘Mundo que te quero ler’ | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF “Muitas pessoas idosas têm vontade de aprender a ler e escrever minimamente, mas não procuram a educação regular e, muitas vezes, são desencorajadas por causa da idade. A ideia desse programa é proporcionar essa oportunidade a elas. Não é uma alfabetização, mas um apoio para que possam realizar o básico, se empoderar e ter mais autonomia”, destaca a educadora social do Cecon Brazlândia, Danielle Nunes. “No nosso grupo, temos usuários que decidiram fazer uma nova carteira de identidade, desta vez, com o nome escrito por eles mesmos – o documento anterior era de ‘não alfabetizado’, com registro apenas da digital.” A cerimônia realizada na última segunda-feira (9) foi simbólica: teve festa, beca, capelo, discurso do orador, diplomas e todos os elementos que compõem uma formatura, para dar um significado especial aos conviventes. “A maior parte dos participantes nunca frequentou a escola ou concluiu qualquer nível de educação formal. Percebemos que essa sensação de se sentir um graduando traria imensos benefícios para a autoestima dos participantes, além de favorecer momentos de fortalecimento de vínculos entre eles, seus familiares, amigos e a comunidade. Foi um dia de festa, de reafirmação e de vitória”, reforçou a servidora. Maria Aparecida Vieira, de 70 anos, foi uma das “formandas” do Cecon Brazlândia. “Foi emocionante, gostei muito de ter participado. Era meu sonho receber um diploma, mas, como nunca tinha estudado, achei que isso nunca ia acontecer”, comemorou. Já Maria Zilda da Conceição, 71, elogiou a organização do evento. “Achei muito bom, porque nunca estudei, nunca tive esse privilégio. Foi uma delícia, todos aqui do Cecon são uns amores, as educadoras tratam a gente muito bem. Por mim, vinha para cá todo dia.” A cerimônia teve beca, capelo, discurso do orador e diplomas, tudo para dar um significado especial aos conviventes Oportunidade O Cecon Brazlândia atende, ao todo, 97 adultos e pessoas idosas com mais de 60 anos no chamado grupo intergeracional, além de 18 adolescentes de 15 e 17 anos. As atividades são planejadas e organizadas em grupos menores, de acordo com as demandas de cada usuário. Esse foi o caso do percurso “Mundo que te quero ler”, pensado estrategicamente para atender as necessidades das 18 pessoas idosas com dificuldades de letramento. “Não tive como estudar quando era jovem. Agora, quero continuar e aproveitar cada oportunidade que aparecer. Foi o centro de convivência que me fez viver e chegar onde estou. Tenho muito a agradecer. Estava entrando em depressão em casa, cheguei aqui um velho e, hoje, estou até mais jovem”, brinca o convivente Antônio Nicolau de Moraes, de 80 anos, um dos “formandos” do Cecon Brazlândia. “Não tive como estudar quando era jovem. Agora, quero continuar e aproveitar cada oportunidade que aparecer”, comentou Antônio Nicolau de Moraes “O objetivo do serviço de convivência é prevenir o risco social e favorecer a autonomia e a autoestima. Para as pessoas idosas, as atividades desempenham um papel fundamental na prevenção do isolamento e da depressão. Nos Cecons, eles fortalecem os vínculos com as famílias, com a comunidade, fazem novos amigos… As atividades são planejadas de acordo com as necessidades e demandas que eles trazem aos educadores sociais. Cada território tem suas características”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
Ler mais...
Estudantes da rede pública lançam livro em parceria com a Fiocruz Brasília
Uma coletânea de textos que conta a história de 15 cientistas mulheres, escrita e ilustrada por alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal. O livro “Histórias no DF para inspirar futuras cientistas” foi lançado nesta sexta-feira (25) pela Fiocruz Brasília, em parceria com a Secretaria de Educação do DF, em um evento de celebração especial pelos 48 anos da instituição. O livro escrito por alunos conta 15 histórias de cientistas | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF A cerimônia aconteceu no auditório da Fiocruz, situado no campus da Universidade de Brasília, e contou com a presença dos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e dos professores envolvidos no projeto, além das cientistas homenageadas. Com 15 histórias de cientistas que marcaram o DF, o livro revela, por meio das palavras e ilustrações dos jovens autores, detalhes biográficos e curiosidades sobre a infância das pesquisadoras, incluindo seus interesses, vidas familiares e os desafios que enfrentaram em suas carreiras. “Esse projeto tem o intuito de destacar a importância da diversidade e da equidade de gênero na ciência. Ao dar visibilidade às trajetórias de mulheres que deram contribuições significativas à ciência, o livro não apenas incentiva os estudos, mas também fortalece a confiança e os sonhos de meninas, ressaltando a importância da diversidade no meio científico”, afirmou a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damázio. O livro começou a ser elaborado desde o início do ano, quando a Fiocruz Brasília lançou a chamada pública para convocar professores a trabalharem com os estudantes, em grupos de até três alunos, um texto e uma ilustração sobre uma pesquisadora com trajetória relacionada ao DF. Ao todo, foram submetidas 23 diferentes produções e 10 profissionais de diversas instituições de pesquisa, além da Fiocruz Brasília, avaliaram os trabalhos. A aluna Manuella e o professor Eliel homenagearam a cientista Mercedes Bustamante na produção textual Homenagem A cientista homenageada no texto produzido pelos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga, Mercedes Maria Bustamante, destacou a alegria por ter sido escolhida por um professor que foi seu ex -aluno. “Foi um momento de muita honra e de muita emoção porque o professor da escola foi um aluno meu na universidade, então a gente vê essa conexão dos vários níveis da educação e formação”, comentou. O professor do CEF 10 de Taguatinga, Eliel Amaral, contou que os textos foram produzidos em conjunto com a aluna Manuella Silva. As ilustrações são da estudante. “Nós estávamos trabalhando a semana da mulher da ciência na escola e eu sabia que a Manuella desenhava desde criança. Como o edital contemplava desenho e texto, eu a convidei para participar desse projeto. Ela fez uma pesquisa sobre a Mercedes e a gente escreveu em conjunto o texto. Já o desenho ela sozinha”, explicou. Manuella Silva, estudante do CEF 10 de Taguatinga, aprovou o convite do professor. “Homenagear uma cientista foi uma coisa muito importante pra mim. Eu desenho desde criança. Adorei fazer parte desse projeto”, celebrou. Premiação Além da publicação do livro, cada estudante e professor orientador dos 15 trabalhos selecionados receberam um kit escolar na cerimônia. Os trabalhos serão submetidos a um júri popular por meio de votação na página da Fiocruz Brasília até dia 5 de novembro. Os três mais votados ganharão prêmios extras e produzirão novos textos e ilustrações para um futuro volume da série “Histórias no DF para Inspirar Futuras Cientistas”. Os professores vão conhecer o Museu da Vida e outras iniciativas da Fiocruz no Rio de Janeiro. Já os estudantes receberão bolsas de R$ 300 mensais para participar de atividades de divulgação científica, que incluem encontros sobre o papel das mulheres na ciência e visitas a acervos. As escolas dos trabalhos mais votados também vão realizar uma atividade de divulgação científica, em parceria com a Fiocruz Brasília. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Congresso Realize Mulher tem 400 vagas gratuitas para capacitação em empreendedorismo
A Secretaria da Mulher (SMDF) promove, nos dias 9 e 10 de outubro, o III Congresso Realize Mulher, no Museu Nacional da República, das 8h30 às 17h30. Voltado para mulheres que buscam autonomia financeira, e que muitas vezes não sabem por onde começar e desejam desenvolver competências socioemocionais para o empreendedorismo, o evento disponibiliza 400 vagas gratuitas. As interessadas podem se inscrever por meio do formulário até o dia do evento. “O GDF está empenhado em fornecer suporte por meio de programas de capacitação, formação profissional e acesso a crédito. Queremos garantir que cada mulher tenha as ferramentas necessárias para prosperar e alcançar sua independência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com o tema “Plantando e Concretizando Sonhos”, a programação do congresso está diversificada entre palestras, workshops e dinâmicas voltadas para o empreendedorismo e o empoderamento femininos. O encontro tem o objetivo de disponibilizar um espaço de aprendizagem a fim de promover competências para a empregabilidade e o empreendedorismo, proporcionando ainda a construção de uma rede de apoio entre as mulheres participantes e uma oportunidade de divulgação dos projetos voltados para a promoção da mulher e dos serviços oferecidos pela SMDF. O encontro tem o objetivo de disponibilizar um espaço de aprendizagem a fim de promover competências para a empregabilidade e o empreendedorismo | Fotos: Arquivo/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca a importância de apoiar as mulheres no empreendedorismo e na busca por novas oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. “Incentivar as mulheres a empreender e explorar novos caminhos é uma prioridade na nossa gestão. O Congresso Realize, por exemplo, está alinhado com diversos programas e projetos que a Secretaria da Mulher vem implementando nos últimos anos, focados em capacitar, empoderar e fortalecer o protagonismo feminino em várias esferas. O GDF está empenhado em fornecer suporte por meio de programas de capacitação, formação profissional e acesso a crédito. Queremos garantir que cada mulher tenha as ferramentas necessárias para prosperar e alcançar sua independência” , destaca. Direcionado ao público feminino do Distrito Federal, em especial às mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social, o Realize é aplicado em todas as ações da SMDF, voltadas para a promoção da autonomia econômica feminina O programa Realize é composto majoritariamente por mulheres que já fizeram cursos de capacitação ofertados pela SMDF, com apoio do instituto BRB. Durante os primeiros dias, o principal objetivo do Congresso é despertar a protagonista que existe dentro de cada mulher, por meio da participação do Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). No local foi montada uma brinquedoteca para possibilitar que as mães deixem seus filhos entretidos, para poderem usufruir dessa oportunidade inteiramente voltada para o seu crescimento pessoal e profissional. Em alusão à Campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero, o Congresso Realize separou um momento especial, para que algumas participantes, que já tiveram câncer ou que ainda estão com a doença, atendidas pelo Instituto Sara Mulher, deixem uma mensagem no coração de cada mulher presente. E, também terá como foco o Empreendedorismo Social, pela participação do Projeto Elas. Programa Realize Direcionado ao público feminino do Distrito Federal, em especial às mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social, o Realize é aplicado em todas as ações da SMDF, voltadas para a promoção da autonomia econômica feminina. A equipe do programa acompanha as alunas por, pelo menos, seis meses após o fim do curso, oferecendo atendimentos psicossociais individuais para garantir o cuidado emocional dessas mulheres, que também estarão capacitadas a se engajarem em projetos de empreendedorismo e de terem atitudes empreendedoras; além de estarem aptas a gerir o próprio negócio e de ampliarem a sua visão de mercado. Todas as mulheres do DF, maiores de 18 anos, podem participar do programa. As capacitações acontecem nos espaços Empreende Mais Mulher, localizados em Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Serviço III Congresso Realize Mulher – Data: 9 e 10 de outubro – Horário: das 8h30 às 17h30 – Local: Museu Nacional da República *Com informações da SMDF
Ler mais...
GDF leva empoderamento feminino e capacitação profissional a feira de beleza
Empoderamento, capacitação profissional e oportunidade. Esse é o balanço de dois dias da Hair Brasília 2024, a maior feira de beleza do Centro-Oeste e a terceira maior do Brasil, que contou com a participação do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio de uma série de workshops e capacitação. O Hair Brasília 2024 contou com a participação do GDF, que ofereceu uma série de atividades, incluindo extensão de cílios, terapia capilar, nail design, corte de cabelo e automaquiagem, além da capacitação de quase 100 mulheres em situação de vulnerabilidade que passaram pelo espaço e ganharam certificação | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O evento, realizado entre os dias 14 e 16 de julho no Pavilhão do Parque da Cidade, destacou inovações e tendências no setor de estética, e se consolidou como um eixo para negócios e capacitação no ramo. O GDF, por meio da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), ofereceu uma série de atividades, incluindo extensão de cílios, terapia capilar, nail design, corte de cabelo e automaquiagem, além da capacitação de quase 100 mulheres em situação de vulnerabilidade que passaram pelo espaço e ganharam certificação. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou o compromisso contínuo da atual gestão do Distrito Federal com o empoderamento feminino e a autonomia das mulheres | Foto: Vinícius de Melo/Ascom SMDF Uma das alunas é a esteticista Kátita Camyla da Silva, de 24 anos. No ramo de design de sobrancelhas há três anos, ela conta que não teria condições financeiras de arcar com os cursos, que são extremamente caros. No estande da Secretaria da Mulher, ela aprendeu a técnica de brow lamination, procedimento que deixa os fios da sobrancelha alinhados e com volume, deixando o acabamento laminado. “Iniciativas como essa significam muito porque o custo é bastante alto. É uma grande oportunidade de me profissionalizar. Vou aplicar todo o conhecimento que adquiri aqui nos serviços que ofereço às minhas clientes”, diz. A lash designer Suyane Amaral foi ao estande do GDF pela primeira vez esse ano. Ela ressaltou que iniciativas distritais como essa são “uma oportunidade de investir na carreira” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A presença do GDF no Hair Brasília 2024 não se limitou à capacitação. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou o compromisso contínuo da atual gestão do Distrito Federal com o empoderamento feminino e a autonomia das mulheres, destacando a importância de fortalecer a rede de apoio às mulheres da capital e promover a inserção desse público no mercado. “A participação em eventos como a Hair Brasília é fundamental para promover a inclusão e o empoderamento das mulheres. Por meio dessas ações, conseguimos proporcionar capacitação profissional e criar oportunidades que transformam vidas, especialmente para aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade”, destaca. No ramo de design de sobrancelhas há três anos, Kátita Camyla da Silva conta que não teria condições financeiras de arcar com os cursos, que são extremamente caros | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Empoderamento é a palavra que move Alice Pereira do Nascimento, de 28 anos. Ela começou a empreender há dois meses no ramo de alongamento de cílios e conseguiu conquistar a independência financeira. “Meu sonho era empreender e ter liberdade. Eu dependia financeiramente do meu marido e agora eu me sustento com o meu salário. É maravilhoso”, relata. Em três dias de evento, a Secretaria da Mulher ainda sorteou cursos de estética para cílios, unhas e sobrancelhas, além de brindes como kit com materiais profissionais. A pasta promoveu workshops de tricologia capilar, micropigmentação de sobrancelha e alongamento de cílios. “Aqui no estande da Secretaria da Mulher eu aprendi várias técnicas e habilidades de micro pigmentação, por exemplo, que é uma área que eu gostaria de conhecer mais. Estou amando as dicas; ajudam a gente a crescer e a perder o medo de empreender”, diz Aline. Lash designer, Suyane Amaral, de 24 anos, foi ao estande do GDF pela primeira vez esse ano. Ela ressaltou que iniciativas distritais como essa são “uma oportunidade de investir na carreira”. “É bom porque mais mulheres vão se capacitando, criando oportunidades e se tornando empreendedoras do ramo de beleza. Todas as palestras incentivam e inspiram um pouco mais o meu trabalho. São coisas que complementam e agregam no dia a dia”, pontua Suyane.
Ler mais...
Palestras e ginástica marcam Dia da Mulher no IgesDF
Café da manhã, palestras e atividades físicas marcaram o Dia Internacional da Mulher na Central de Armazenamento do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), localizada no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A última sexta-feira (8) contou com uma programação especial voltada para o empoderamento e a saúde feminina. A ação fez parte da Semana da Mulher, promovida pelo Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho. Colaboradores do IgesDF fazem ginástica laboral durante evento de comemoração pelo Dia Internacional da Mulher | Foto: Divulgação/ IgesDF A programação teve início com uma sessão de ginástica laboral conduzida pelo educador físico Mir Rodrigues. Em seguida, durante o café da manhã oferecido às colaboradoras as integrantes do grupo de judô da entidade Andrea Ponte Rocha e Sensei Michelle Matias conduziram uma palestra sobre defesa pessoal, compartilhando técnicas para aumentar a segurança pessoal no dia a dia. Além disso, a palestra Mulheres na liderança, ministrada pela gerente multiprofissional do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Luciana Guimarães Farias Gomes, inspirou as participantes a buscarem empoderamento em suas carreiras. “Estamos muito felizes em proporcionar momentos como esse para nossas colaboradoras. É gratificante ver a participação e o entusiasmo de todas, além de saber que estamos contribuindo para o fortalecimento do empoderamento feminino e para o cuidado com a saúde das mulheres”, afirmou a chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho, Amanda Nataliane. A celebração reconheceu a importância das mulheres e incentivou a autoestima e o cuidado com a saúde feminina.
Ler mais...
Autonomia financeira e empoderamento das mulheres rurais são prioridades para a Emater-DF
O trabalho da Emater-DF para a mulher rural vai além do atendimento voltado à produção rural. Colocar a mulher num local de autonomia financeira e empoderamento tem norteado as atividades de assistência técnica e extensão rural (Ater) e as parcerias com instituições públicas, como a Secretaria da Mulher (SMDF) e o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDF). O Dia Internacional da Mulher reafirma a importância de empoderar as produtoras rurais que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), são as grandes responsáveis pela preservação da biodiversidade, pela garantia da soberania e da segurança alimentar e pela produção de alimentos saudáveis | Fotos: Divulgação/Emater-DF Do lado da produção agrícola, os dados de cadastro da Emater-DF apontam para o número de 7.341 produtoras rurais em todo o DF. Dessas, em 2023, 5.554 mulheres foram atendidas por meio de Ater, que correspondem a 38,2% de todo o público atendido. Além disso, existem 16.497 propriedades cadastradas, sendo que desse total 5.379 propriedades têm mulheres como proprietárias ou coproprietárias. Dessa forma, a semana do Dia Internacional da Mulher é o momento de reafirmar a importância de empoderar as produtoras rurais que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), são as grandes responsáveis pela preservação da biodiversidade, pela garantia da soberania e da segurança alimentar e pela produção de alimentos saudáveis. A diretora-executiva Loiselene Trindade reforça que a Emater-DF tem feito diversas parcerias com a Secretaria da Mulher do DF e com o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) para levar conhecimento e oportunidade, visando combater definitivamente a violência no campo contra as mulheres e meninas rurais A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, ressalta o compromisso da empresa junto às produtoras rurais, entre todos os trabalhos realizados, pela busca da igualdade de gênero, em atendimento aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse trabalho passa por inserir a mulher jovem, adulta e idosa em atividades de capacitação para melhoria tanto na produção agrícola como nas produções não agrícolas, para que possam contribuir com a geração e aumento da renda familiar. “Muito tem sido feito para levar autonomia e desenvolvimento às mulheres rurais, como priorizá-las nas políticas públicas de compras governamentais e na concessão dos documentos de posse das terras. Isso reflete diretamente no empoderamento dessas mulheres, que precisam ser qualificadas e capacitadas para que se desenvolvam e se reconheçam diante desse empoderamento. No entanto, ainda existem desafios que precisam ser vencidos. A Emater-DF tem feito diversos trabalhos, como empreendedorismo, sessões de conversa e integração para que as mulheres se reconheçam nesse papel e essa é uma preocupação constante que precisamos ter. Outra questão não menos importante é violência contra a mulher, física, moral, psicológica e patrimonial, que é urgente combater”, declarou Loiselene Trindade. A dirigente informou também que a Emater-DF tem feito diversas parcerias com a SMDF e com o TJDFT para levar conhecimento e oportunidade para essas mulheres, visando combater definitivamente a violência no campo contra as mulheres e meninas rurais. “Diferente das mulheres urbanas, as mulheres do campo têm dificuldades de fazerem as notificações de violência e por essa razão precisam ser ouvidas”, finalizou. A produtora rural Mariazinha Porto dos Santos, moradora há 10 anos do Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, decidiu deixar o trabalho de diarista para se transformar em produtora rural e viver da terra Sessões de conversa Em 2022, a Emater-DF iniciou o Programa Terapia Comunitária Integrativa (TCI), com o objetivo de levar acolhimento, apoio e escuta às mulheres rurais de São Sebastião, PAD-DF, Rio Preto, Vargem Bonita e Taquara, com idade entre 19 e 59 anos, em sua maioria. A TCI é um espaço terapêutico de fala e escuta com participação horizontal das mulheres que está promovendo uma transformação quanto à autoestima, ao empoderamento individual e do grupo, a ajudas mútuas, fortalecendo laços, promovendo confiança, cooperação e melhorando a organização na produção e comercialização dos produtos agrícolas. Em 2023, foram realizadas 23 sessões de TCI com a participação de 80 mulheres. As conversas são uma prática coletiva que visa a saúde mental, a integração, a coletividade e momentos de partilha das dores e superações. A produtora rural Roselita Urani Camargo produz biscoitos caseiros e é novata nos encontros de TCI. A morte da mãe a deixou sem chão, pois era a pessoa que experimentava e aprovava as fornadas e novas receitas de biscoitos. “Estava sem perspectiva, perdida, e foi a Emater-DF que me deu coragem e confiança no meu trabalho. Participei de apenas uma sessão e saí gratificada por tanta coisa que tenho aprendido”, falou Rosinha, como é conhecida. A condução dos trabalhos é coordenada pela extensionista da Emater-DF, Maria Bezerra, juntamente com terapeutas voluntárias. “As mulheres rurais estão longe do centro urbano e às vezes estão numa condição de invisibilidade, convivendo com dores e sofrimentos que levam à improdutividade, descrença e perda da autoestima. Portanto, é nossa missão buscar meios de resgate e empoderamento da mulher rural. O lema da TCI é “quando a boca fala, os órgãos saram”, assim, durante as sessões de conversa utilizam recursos da cultura local, como a empatia, a escuta amorosa, e as estratégias de superação para ajudarem as mulheres e comunidade superarem os desafios individuais e coletivos”, finalizou. Muitas mulheres em todo o DF são atendidas pela Emater-DF e vivem o desafio de dividirem o trabalho rural, que compreende todas as etapas da cadeia produtiva, como plantar, adubar, irrigar, colher e comercializar, com as atividades domésticas e cuidados com os filhos e família Participação feminina nas cadeias produtivas De olho no desenvolvimento econômico e autonomia das produtoras rurais, os extensionistas da Emater-DF desenvolvem atividades diárias nas diversas cadeias agrícolas e não agrícolas. As primeiras com maior participação feminina são: bovinocultura, floricultura, avicultura, olericultura, agricultura orgânica e agroecologia, totalizando 1.138, 769, 1.388, 2.226, 709 e 720, respectivamente. Já nas atividades não agrícolas, que compreendem agroindústria, artesanato e turismo, a Emater-DF atendeu 3.054 pessoas, sendo 1.300 mulheres, totalizando 43,7% do público geral atendido. A produtora rural Mariazinha Porto dos Santos (38), moradora do Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, divide os cuidados com a produção de hortaliças, cuidando da casa e dos três filhos, de 11, 6 anos e apenas 11 meses. A família é assentada há 10 anos, quando Mariazinha decidiu deixar o trabalho de diarista para se transformar em produtora rural e viver da terra. Apesar de o marido lhe ajudar com a produção orgânica de alface, cenoura, salsinha, cebolinha, brócolis, couve e batata-doce que vendem para o PAA há cinco anos, não é fácil dar conta de todos os afazeres. “A dificuldade é grande, mas a força que a mulher tem para enfrentar é maior. Eu cuido da terra, planto, colho e vendo, limpo a casa, cuido dos meninos, mando para a escola e faço a comida. Meu marido trabalhava fora e era mais difícil, agora cuidamos juntos da plantação, o que facilita muito. Dois cuidando é mais fácil. Mas a mão da mulher faz a diferença, apesar de que tem coisas que é mais complicado quando se trata de mulher, como comprar insumos, comercializar. Quando eu penso que em 40 dias posso ver a produção do meu trabalho e colocar comida saudável na mesa é prazeroso, apesar de tudo. E, como mãe, transfiro todo dia esse conhecimento pros meus filhos”, disse Mariazinha. Assim como ela, há muitas mulheres na região e em todo o DF que são atendidas pela Emater-DF e vivem o desafio de dividirem o trabalho rural, que compreende todas as etapas da cadeia produtiva, como plantar, adubar, irrigar, colher e comercializar, com as atividades domésticas e cuidados com os filhos e família. Há ainda aquelas produtoras rurais que são as únicas mantenedoras da casa e precisam realizar todas essas atividades sozinhas. A gerente do escritório local da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade, que é mãe de um casal de filhos e também divide seu dia com trabalho, casa e família, observa que o governo tem muitas políticas de incentivo às produtoras rurais, como preferência na abertura do calendário dos programas de compras governamentais. “Nosso trabalho de assistência técnica junto a essas mulheres é muito mais que assistência técnica e extensão rural e levar a autonomia financeira e empoderamento. Passa também por dar apoio, pois muitas vezes temos de saber ouvir suas queixas e desabafos, levar políticas públicas e, assim, tentar minimizar as dificuldades de fazerem quase tudo sozinhas. Por isso, implementamos uma vez por semana ou a cada 15 dias os mutirões de plantio, adubação e tratos culturais. São mulheres ajudando outras mulheres, um trabalho de empatia e sororidade”, declarou Maíra Andrade. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Mulheres terão homenagem especial na Rodoviária do Plano Piloto
Um dueto de saxofone e violão, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, fará uma homenagem às mulheres na abertura do evento Mobiliza Mulher, nesta sexta-feira (8), a partir das 9h30 na Rodoviária do Plano Piloto. No Dia Internacional da Mulher, elas terão atenção especial com flores, música, cuidados com a saúde e a beleza, além de uma série de palestras e orientações para que as mulheres tenham empoderamento, oportunidades de emprego e possam empreender. “A rodoviária é um dos pontos de maior circulação de pessoas, por onde passam diariamente milhares de mulheres do DF e do Entorno. Vamos aproveitar esse movimento para oferecer a elas uma gama de serviços do GDF, tanto para homenageá-las quanto para contribuir em suas atividades, na autoestima e nos cuidados com a saúde” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade “A rodoviária é um dos pontos de maior circulação de pessoas, por onde passam diariamente milhares de mulheres do DF e do Entorno. Vamos aproveitar esse movimento para oferecer a elas uma gama de serviços do GDF, tanto para homenageá-las quanto para contribuir em suas atividades, na autoestima e nos cuidados com a saúde”, disse Zeno Gonçalves, titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Vítimas de violência A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) fará uma apresentação do Programa Direito Delas, que oferece atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas de violência e seus familiares. A palestra vai abordar o “autocuidado” como forma de prevenção à violência. A equipe da Sejus passará o dia oferecendo atendimento individual. “O programa acolhe pessoas que vivem em situação de violência e precisam romper com esse ciclo. O Estado precisa atuar de forma enérgica para possibilitar essa autonomia, essa saída, esse fechamento de ciclo da violência. Não é um programa apenas para as mulheres vítimas de violência doméstica e seus parentes, outros públicos também são atendidos, como vítimas de crimes contra a pessoa idosa; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos que sofreram estupro; e alvos de crimes violentos. Todas as vítimas têm direito a romper com o ciclo da violência, esse é o direito delas”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani. Arte/Semob As mulheres também terão atendimento da PMDF com orientação e distribuição de panfletos sobre violência doméstica e familiar. Uma unidade da Secretaria da Mulher vai oferecer orientação psicossocial. Emprego e negócios O Mobiliza Mulher será voltado também para a orientação sobre emprego e renda. Numa unidade móvel do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), um contador fará atendimentos com orientação às mulheres sobre os benefícios de obter a inscrição de Microempreendedor Individual (MEI). Elas poderão saber quem tem obrigação e como formalizar, alterar ou dar baixa na inscrição de MEI. A equipe do Sebrae vai orientar também sobre a gestão de negócio e informar sobre como obter capacitações com palestras e oficinas, além das consultorias disponíveis no órgão. As mulheres empreendedoras também poderão se informar sobre como ter acesso ao microcrédito, que são empréstimos de pequeno valor para o desenvolvimento de negócios formais ou informais. Durante todo o dia, as mulheres poderão obter informações sobre vagas de emprego, com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet). Tanto as empregadas quanto as empregadoras terão atendimento da Sedet sobre Carteira de Trabalho digital, o Seguro Desemprego, inscrições e orientações para os cursos oferecidos pela secretaria, como funciona o programa Prospera (de microcrédito), e orientação profissional. Saúde e serviços sociais A Secretaria de Saúde vai oferecer importantes serviços durante o Mobiliza Mulher. Haverá vacinação, testes rápidos e orientação sobre dengue e saúde bucal. Já o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), estará presente com informações sobre os serviços e benefícios socioassistenciais da pasta. Além disso, as mulheres poderão fazer consulta à situação cadastral das famílias no Sistema SAS e no Cadastro Único. A Secretaria da Pessoa com Deficiência vai realizar diversos serviços, como atendimento para quem precisa de órtese e prótese. E ainda, o cadastro de PCD para obtenção do Passe Livre no transporte público coletivo, inclusive para viagens interestaduais e o programa DF Acessível, oferecido pelo GDF às pessoas cujas necessidades especiais impossibilitam de utilizar o transporte comum. Flores e café da manhã As mulheres serão homenageadas com entrega de flores, certificados e um café da manhã com as presenças de autoridades do GDF. Haverá exposição de artesanato e elas terão acesso aos serviços de corte de cabelo, manicure, massagem, hidratação facial e design de sobrancelhas. O evento conta com apoio da Caesb com a distribuição de água, da Novacap com flores e plantas, e do DER, que estará presente com a equipe da Transitolândia fazendo apresentações sobre educação para o trânsito. *Com informações da Semob-DF
Ler mais...
Jovens do DF indicam demandas para a 4ª Conferência Nacional da Juventude
O diálogo e a aproximação à realidade dos jovens do DF tem por objetivo principal promover a discussão e a formulação de propostas relacionadas às políticas públicas direcionadas à juventude. Com esse olhar e após dar o pontapé na formulação do Plano Distrital da Juventude (PDJ) nas escolas, a Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ-DF) inicia, nesta terça-feira (26), no Centro de Ensino Médio Júlia Kubitscheck, outro momento importante no empoderamento e protagonismo dos jovens na sociedade com a realização das Conferências Regionais e Distritais da Juventude. De acordo com o secretário Rodrigo Delmasso, “sob a gestão do nosso governador Ibaneis Rocha, temos a oportunidade única de liderar esse processo de mudança, demonstrando o compromisso contínuo deste governo com a juventude e com o progresso da nossa região” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa conta com a parceria entre a SEFJ-DF e a Secretaria de Educação, por meio das Coordenações Regionais de Ensino. A pasta da Família e da Juventude vai ouvir jovens de seis escolas da rede pública em várias regiões administrativas. As propostas apontadas pelos estudantes serão compiladas em documento e apresentadas à Secretaria Nacional de Juventude durante a 4ª Conferência Nacional de Juventude, com o tema “Reconstruir no Presente, Construir o Futuro: Desenvolvimento, Direitos, Participação e Bem Viver”, a ser realizada no período de 14 a 17 de dezembro de 2023, em Brasília. A Secretaria Nacional de Juventude irá avaliar as contribuições e poderá adotar as medidas pertinentes para a implementação das propostas aprovadas. Algumas das principais causas e problemas que as conferências buscam solucionar e a serem debatidos nos encontros da Conferência Distrital – Participação e Engajamento Cívico – Educação de Qualidade – Desemprego e Empregabilidade – Saúde Mental e Bem-Estar – Acesso à Cultura e Lazer – Participação Política e Representatividade – Violência e Segurança – Acesso à Informação e Tecnologia – Igualdade e Inclusão – Meio Ambiente e Sustentabilidade – Acesso à Moradia e Mobilidade – Enfrentamento da Pandemia e seus Impactos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário da pasta, Rodrigo Delmasso, avalia que as Conferências Regionais e Distrital de Juventude têm o propósito de enfrentar uma série de causas e problemas que afetam os jovens, proporcionando um espaço inclusivo para discussão e formulação de políticas públicas que respondam efetivamente às necessidades, aspirações e desafios da juventude no Distrito Federal. “A convocação das Conferências Regionais e Distrital de Juventude é um passo fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual os jovens têm voz ativa e participação efetiva nas decisões que os afetam. Ao considerar a diversidade das vozes jovens, estaremos forjando um futuro mais promissor para o Distrito Federal. Sob a gestão do nosso governador Ibaneis Rocha, temos a oportunidade única de liderar esse processo de mudança, demonstrando o compromisso contínuo deste governo com a juventude e com o progresso da nossa região”, afirmou. O calendário de realização das Conferências Regionais abrange as seguintes regiões administrativas ? Centro de Ensino Médio – CEM Júlia Kubitscheck, dia 26/09 no turno da manhã ? Centro de Ensino Médio – CEM 04 de Sobradinho, dia 27/09 no turno da manhã ? Centro de Ensino Médio – CEM 01 do Guará, dia 27/09 no turno da manhã ? Centro Educacional – CED 104 do Recanto da Emas, 28/09 no turno da tarde ? Centro Educacional – CED 416 de Santa Maria, 29/09 no turno da manhã ? Centro de Ensino Médio – CEM Taguatinga Norte (CTN), 29/09 no turno da tarde *Com informações da SEFJ-DF
Ler mais...
‘Mulheres em Espaço de Poder’ vai debater questões do universo feminino
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), em parceria com a Secretaria da Mulher, promoverá a palestra Mulheres em Espaço de Poder. O evento, organizado para comemorar o Mês da Mulher, abordará a realidade feminina no contexto de cargos de liderança e suas problemáticas quanto aos desafios para o empoderamento. Arte: Defensoria Pública do DF A iniciativa tem como intuito mobilizar a sociedade em geral para a reflexão acerca das questões que afetam o universo feminino. O encontro será realizado na quinta-feira (9), às 9h30, no Auditório Lindberg Aziz Cury, localizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). [Olho texto=”“Essa palestra contribui significativamente para mostrar que a mulher pode estar aonde ela quiser. Com o decorrer do tempo, estamos avançando, ocupando mais espaços no mercado de trabalho e podendo falar na sociedade. Mas a luta por igualdade e pela garantia dos nossos direitos é diária. E a nossa principal luta é para que toda a sociedade proteja as mulheres”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subdefensora Pública-Geral, Dominique de Paula, reforça que a representatividade das mulheres em cargos de relevância construirá uma sociedade mais democrática e justa. “As mulheres têm direito de ocupar espaços decisórios públicos e privados como forma de luta contra a discriminação de gênero. Em uma sociedade marcada pelo machismo estrutural, edificaram-se as estruturas procedimentais e de tomada de decisão de modo a não considerar a mulher como um ator político institucional relevante no projeto democrático constitucional”, defendeu. “Essa palestra contribui significativamente para mostrar que a mulher pode estar aonde ela quiser. Com o decorrer do tempo, estamos avançando, ocupando mais espaços no mercado de trabalho e podendo falar na sociedade. Mas a luta por igualdade e pela garantia dos nossos direitos é diária. E a nossa principal luta é para que toda a sociedade proteja as mulheres”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A palestra Mulheres em Espaço de Poder contará com a participação da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz, da deputada distrital e procuradora Especial da Mulher da CLDF, Dra. Jane, e da comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel Mônica de Mesquita. A apresentação do evento será feita pela subdefensora Pública-Geral, Dominique de Paula, e pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Para participar é necessário fazer a inscrição pelo site http://escola.defensoria.df.gov.br. *Com informações da DPDF
Ler mais...
GDF fará 230 ações em alusão ao Mês da Mulher
Dedicado às mulheres, o mês de março será repleto de atividades organizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Serão 230 ações comandadas por 48 órgãos e administrações regionais, incluindo eventos itinerantes e de atendimento. O lançamento deste calendário ocorreu nesta quinta-feira (2), no Palácio do Buriti, com a presença da governadora em exercício Celina Leão e de dezenas de outras gestoras dos governos local e federal, além de parlamentares. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou: “A pauta feminina é um assunto de todos os cidadãos” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”Estão programadas palestras, treinamentos e capacitações, com participação de todas as secretarias do GDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Intitulada Março Mais Mulher, a ação busca reforçar a representatividade do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, na luta por direitos e conquistas. As mais de 200 ações envolvem as áreas educacional, de saúde, esportiva, cultural e de empreendedorismo. Durante a cerimônia, foi dedicado um minuto de silêncio às vítimas de feminicídios ocorridos no DF em 2023. No evento, a governadora Celina Leão comentou as atividades e também outros projetos que o governo pretende implementar na área de políticas públicas: “Teremos 30 dias voltados às nossas mulheres, com palestras, treinamentos e capacitações coordenadas pela Secretaria da Mulher, mas com envolvimento de todas as secretarias para trabalharmos o combate à violência”. Atividades A gestora também falou sobre o trabalho executado enquanto deputada federal: “Nós aprovamos, no ano passado, na Câmara Federal, 200 leis voltadas às mulheres. Fui coordenadora da bancada feminina, e tivemos 84 leis sancionadas, mas muitas delas precisam sair do papel da regulamentação – como a lei que leva para o ambiente escolar uma semana de combate à violência contra as mulheres. Nossa ideia é regulamentar essas leis e torná-las políticas públicas”. As atividades do Março Mais Mulher vão marcar presença em pontos como a Casa da Mulher Brasileira, a Rodoviária do Plano Piloto, administrações regionais, parques públicos e o Museu de Arte de Brasília, além de eventos online e itinerantes – esses com a participação da unidade móvel da Secretaria da Mulher, que vai percorrer localidades urbanas e rurais em Brazlândia e São Sebastião. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as principais ações do mês, destacam-se os eventos diários na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia e, nos dias 8 e 9, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Defensoria Pública. “Mais uma vez, reforço que a pauta feminina é um assunto de todos os cidadãos”, disse a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Grande parte das mulheres estão cansadas de ter a nossa pauta vinculada às páginas policiais. Queremos e podemos mais”. Confira a programação especial do calendário Mais Mulher. Força-tarefa Ainda na esteira de ações políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio e à proteção das mulheres, o GDF lançou uma força-tarefa, instituída por meio do Decreto nº 44.206/2023. Serão 11 secretarias que, em 45 dias, vão apresentar as medidas a serem implementadas. O objetivo da força-tarefa é conscientizar a população sobre o fato de a violência doméstica ser um problema de toda a sociedade. A iniciativa também reforça que, dentro do governo, os órgãos devem atuar de forma conjunta para combater crimes contra as mulheres, incentivar o empoderamento e trabalhar pela autonomia financeira feminina.
Ler mais...
Curso gratuito para a formação de mulheres líderes
[Olho texto=”“A gente fala muito sobre o empoderamento e sobre mulheres exercerem posições de liderança, mas precisamos disponibilizar os caminhos necessários” ” assinatura=” – Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Preparar 1,2 mil mulheres para atuarem como a voz de suas comunidades é um dos objetivos do curso Empodera – Formação de Mulheres Líderes, iniciativa da Secretaria da Mulher (SMDF). As inscrições podem ser feitas desta terça-feira (22) até 6 de abril. As atividades serão conduzidas por representantes do Instituto Axiomas Brasil em seis regiões administrativas do DF. Para este primeiro semestre, as vagas serão distribuídas entre Ceilândia (250), Planaltina (250) e Estrutural (100). Já no segundo semestre, as regiões do Itapoã, Samambaia e Sobradinho II terão disponíveis, cada uma, 200 vagas. Curso será oferecido em duas oportunidades, com um total de 600 vagas por semestre | Arte: Divulgação/SMDF “A gente fala muito sobre o empoderamento e sobre mulheres exercerem posições de liderança, mas precisamos disponibilizar os caminhos necessários”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “É isso que o Empodera vai oferecer. Vamos apresentar os instrumentos, as estratégias e a capacitação necessários para que elas possam ser articuladoras, mobilizadoras e atuar nas suas comunidades.” O objetivo é contribuir para a redução da vulnerabilidade social, incentivando as mulheres ao enfrentamento e à atuação junto às instituições governamentais e não governamentais. As inscritas serão estimuladas a exercer a força da liderança e a garantir seus direitos, visando à formação de uma rede de promoção e de proteção de outras mulheres em suas comunidades. Capacitadas, essas mulheres serão multiplicadoras de conhecimento, impactando não somente as próprias vidas, mas também as de seus pares. Elas estarão aptas a coletar informações, organizar serviços de escuta e apresentar projetos, entre outras habilidades, sendo articuladoras e mobilizadoras nas regiões em que vivem. Fazem parte do curso ensinamentos sobre estrutura e organização do Governo do Distrito Federal (GDF) com base na lei orgânica, sobre feminismo e identidade de gênero, Lei Maria da Penha e os direitos das mulheres, sobre organização social e combate à violência, Rede Sistema Único de Assistência Social (Suas) e estrutura de documentações oficiais. Participação Com dois meses de duração, o curso se divide em turmas que terão 160 horas/aula, sendo 120 horas de aulas teóricas e 40 horas de atividades práticas. A qualificação será 70% presencial e 30% remota, com acompanhamento de equipe psicossocial. As alunas receberão uma bolsa auxílio de R$ 165, além de material didático, crachá de identificação e uniforme. Ao fim do curso, haverá formatura e entrega dos certificados de participação. Para participar, as interessadas devem ter a partir de 18 anos, ser responsáveis pelo sustento familiar, declarar renda familiar de até dois salários mínimos e ter disponibilidade de tempo para a formação. A inscrição deve ser feita pelo formulário disponível no site do Instituto Axiomas. O resultado da seleção será divulgado em 8 de abril. Todas as contempladas receberão contato telefônico via SMS ou WhatsApp com a convocação para efetivar a matrícula. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Capacitação Em 2021, a Secretaria da Mulher publicou um edital de chamamento público para selecionar e remunerar uma organização da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos e com experiência em execução de projetos sociais e de qualificação social a fim de desenvolver e executar os conteúdos programáticos de caráter teórico e prático, além de fazer o acompanhamento pedagógico e monitorar as alunas do projeto Empodera – Formação de Mulheres Líderes. A organização selecionada foi o Instituto Axiomas Brasil, entidade que atende crianças, jovens e adultos, promovendo o desenvolvimento de projetos sociais, além de apoiar programas que melhoram a saúde e o bem-estar das comunidades. *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
‘Vamos começar a treinar mulheres para que sejam líderes nas comunidades’
Muito se espera de mulheres com perfil de liderança, mas nem sempre elas contam com o preparo além do intuitivo para tomarem a frente na defesa de causas de suas comunidades. E é justamente isso que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher quer mudar com o lançamento do programa Empodera. A ideia surgiu da necessidade de dar a essas líderes natas o suporte que elas precisam para fazer um abaixo-assinado, requerer informações do governo, formatar um projeto ou simplesmente falar em público. “A gente fala ‘seja líder, seja líder!’, mas muitas vezes elas têm a vontade e o perfil, mas não têm o preparo para atuar e responderem por esse papel”, explica a secretária da Mulher Ericka Filippelli, no Papo Aberto desta sexta-feira (26), à Agência Brasília. A pasta veio, ao longo de 2021, desempenhando uma série de políticas públicas voltadas diretamente ao cuidado, proteção e segurança das mulheres em situação de vulnerabilidade social e vítimas de violência doméstica e familiar. Por meio da Casa da Mulher Brasileira capacitou mais de 650 delas para obterem autonomia financeira, num resgate de autoestima e valores. Na conversa a seguir, Ericka Filippelli fala da ação integrada do governo e das parcerias feitas em prol do público feminino, do avanço dos mecanismos de proteção eletrônica voltados a quem sofreu violência dos seus parceiros e de como o GDF tem expandido as barreiras urbanas para levar a prestação de serviço às mulheres do campo. Confira os principais trechos. Como funcionam as contratações pela PGR de mulheres em situação de vulnerabilidade atendidas pelos equipamentos de apoio à vítimas de violência doméstica e familiar da Secretaria da Mulher? A partir de uma pesquisa da Secretaria de Segurança Pública a gente identificou que temos dois grandes desafios que precisam ser solucionados: o primeiro é a subnotificação dos casos de violência. Pesquisas mostram que, no passado, mais de 90% das vítimas de feminicídio não chegaram até a delegacia. É um número muito alto se comparado à pesquisa da própria secretaria no período de 2015 a 2018. Nela, 72,8% das vítimas não prestaram queixas. Além disso, a grande maioria dessas mulheres era dependente economicamente. Com isso, a gente tem adotado várias medidas para promover essa busca ativa e entendendo que muitas mulheres precisam ser autônomas economicamente. Até porque essa condição de dependência financeira é responsável, muitas vezes, por elas não buscarem ajuda, não chegarem até as delegacias. É uma parceria firmada com alguns órgãos, como a Câmara Legislativa, o Senado e o Ministério Público – e, agora, com a Procuradoria Geral da República (PGR). A ideia é que não sejam mulheres encaminhadas aleatoriamente, mas selecionadas por casos daquelas que verdadeiramente passaram por situação de violência, estejam sob medida protetiva. A gente também desenvolveu um programa para prepará-las para esse momento de entrada de trabalho. Porque não adianta só abrir a porta do emprego. A gente precisa prepará-las para isso. E o governo está fazendo essa preparação? A gente desenvolveu um programa piloto chamado Realize que tem como objetivo trabalhar as habilidades socioemocionais da mulher. Vale para todos os encaminhamentos feitos pela secretaria para outros cursos e oportunidades que não só as relacionadas a reservas de vagas. Tratamos das habilidades, para que elas se vejam como seres humanos, dignas de outras chances. Para identificarem em si seus valores. É mais um preparo socioemocional e a forma como essa mulher lida com as emoções e com as outras pessoas. A gente sabe que é uma mulher que viveu uma situação de violência e está com a autoestima abalada. As parcerias da secretaria com outras pastas, órgãos e empresas do governo têm sido fundamentais para o sucesso das políticas públicas em defesa da mulher em situação de vulnerabilidade social. Quais são as principais delas? A gente criou a rede Sou Mais Mulher, em 8 de março, por meio de um decreto do governador Ibaneis Rocha, que dá essa possibilidade de parcerias entre o governo e as instituições públicas e privadas, compreendendo que é uma política transversal. E eu volto naquele grande desafio que é chegar até as mulheres em situação de violência. Parcerias com essas instituições é uma possibilidade não só para que a gente prepare ambientes melhores para as mulheres quanto também é uma oportunidade de engajá-las nessa luta. Uma das parcerias é com o BRB, com o Cartão da Mulher. O programa Mão na Massa nasceu justamente a partir desse cartão, que tem um fundo reservado. Esse fundo é gerenciado pelo Instituto BRB e, com isso, temos a parceria de implementação dessas ações. Também foi criado o Mão a Massa, que tem o objetivo de capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade. Estamos capacitando 336 mulheres só este ano. E temos essa mesma parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil, em que a gente leva mulheres para entrarem no mercado da construção, um mercado extremamente promissor – e as mulheres têm se destacado nas etapas de acabamento. E temos outros cursos. Além disso, trabalhamos em conjunto com a Secretaria de Saúde e temos o Cuide-se, por meio da Clínica da Mulher, principalmente no planejamento reprodutivo, com acesso aos métodos contraceptivos. E a parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP)? Temos uma parceira muito importante. A SSP é uma parceira fundamental para todas as situações relações ligadas ao enfrentamento da violência justamente para unir forças. Eles têm as competências deles e a Secretaria da Mulher entra com a implementação de políticas, não só com o acolhimento das mulheres em situação de violência, como também dos homens, com a ressocialização dos autores de violência e também com uma política muito importante de prevenção. Existem mecanismos de segurança eletrônica de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, né? Sim. Temos não só o Viva Flor que até então era um aplicativo de celular. A partir desta semana, passa a integrar a política da tornozeleira eletrônica com o dispositivo de emergência que a gente lançou. Agora não será só um dispositivo, mas um aplicativo onde a mulher terá como ver por onde está o autor da violência caso ele entre nesse raio de proteção determinado pela justiça. A gente vê a ampliação do programa, não só pelo avanço tecnológico, mas pelo número de mulheres atendidas: em 40, em 2019, e estamos já chegando a 150. Há também o aplicativo Proteja-se, lançado em julho, que está em sua etapa final de implementação. Por meio dele, a mulher pode fazer a denúncia, ser atendida – não por robô, mas por pessoas. Inclusive mulheres surdas podem ser atendidas por libras. E quem as atende é a central do 180. E quando essas denúncias chegam lá, nós aqui no GDF, por meio de acordo firmado entre o governo federal e o governador Ibaneis Rocha, podemos abri-la, o que dá celeridade no atendimento e no encaminhamento dessas denúncias. É a integração dos nossos canais. É uma parceria da Secretaria da Mulher com a SSP e a Secretaria Nacional de Justiça, já que o Disque 100 também está integrado ao Proteja-se para receber denúncias de violência contra crianças, idosos, população em situação de rua… Que serviços são oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia? A unidade já está funcionando em sua plenitude de atendimentos? Ainda aguardamos a parte da Lei Complementar nº173 e da contratação de alguns serviços necessários para que a Casa fique aberta 24 horas, inclusive com a casa de abrigo funcionando. Em outubro fizemos, só na área de autonomia econômica, mais de 650 atendimentos. Lá tem sido um local de referência também para as mulheres que buscam oportunidades no mercado de trabalho e capacitação. Estamos levando uma integração com o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). Já está funcionando, de forma virtual. A mulher que precisa de atendimento assistencial a gente faz essa ponte e ela já consegue lá dentro da Casa requerer seus direitos. E o lançamento das obras das novas Casas da Mulher Brasileira no Distrito Federal? O governo federal já garantiu os recursos? Na verdade, os recursos estão garantidos por emenda parlamentar da bancada do DF. Estamos na fase de aprovação dos projetos na Caixa Econômica Federal para podermos licitar. A expectativa é de que possamos licitar ainda este ano ou no início de 2022. Como está a adesão ao Empreende Mais Mulher? A adesão é enorme. Abrimos outra unidade do Empreende Mais Mulher dentro da Casa da Mulher Brasileira e temos feito várias parcerias, justamente para que o programa seja um espaço de oportunidades para que mulheres em situação de violência possam buscar um curso de capacitação. Estamos fechando uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) justamente para levar para casa uma programação fixa de um programa que trabalha tanto a capacitação quanto o desenvolvimento humano. O Jornada Zero é outro programa da Secretaria da Mulher que leva ao conhecimento da população os equipamentos de atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar. Houve uma edição piloto no Paranoá e depois em Samambaia. Há previsão de mais alguma ainda este ano? Sim, agora vamos a Planaltina de 6 a 10 de dezembro. Temos avançado com ele para as regiões com maior índice de violência contra a mulher. Será a primeira edição na região norte do DF e uma oportunidade de divulgar melhor a rede de atendimento do local e engajar toda a sociedade nessa luta. E mais do que isso: cumprir a programação que vai desde a capacitação de lideranças, da rede de ensino – por meio dos diretores de escolas -, ter um momento com os homens e, por fim, a caminhada em que distribuímos o mapa com os endereços dos equipamentos na cidade, inclusive afixando nos bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais, para que toda a população conheça onde buscar ajuda. Essa luta é de todos! Como tem sido a adesão dos estabelecimentos comerciais à campanha Sinal Vermelho? Há resultados efetivos disso? Tem sido uma grata surpresa. Tem permitido não só que os estabelecimentos comerciais se engajem nessa luta, mas tem nos dado a oportunidade de falar com o maior número de pessoas sobre a violência, sobre os equipamentos de atendimento, de nos comunicarmos com essas pessoas. Uma novidade: o Shopping JK será o primeiro centro comercial a aderir à campanha, com uma circulação média de 600 mil pessoas por mês. É uma excelente oportunidade de estar no centro de Ceilândia e podermos falar sobre isso. Estamos capacitando os 180 funcionários do shopping. A ideia é, no ano que vem, avançarmos para a capacitação dos lojistas. Será muito estratégico, não só para que tenhamos mais um espaço para que as mulheres possam pedir ajuda, mas também por termos um número expressivo de pessoas capacitadas a acolher vítimas de violência e encaminhá-las aos equipamentos de atendimento. As mulheres negras são as principais vítimas de violência e feminicídio? O que o governo tem feito, por meio da Secretaria da Mulher, para atender especificamente esse público? Temos também uma área voltada para a diversidade. Uma atenção a mulheres indígenas, LGBTs. O Plano Distrital de Política para Mulheres traz toda a organização dessas políticas implementadas, não só pela Secretaria da Mulher, mas por todo o governo. Queremos sempre fortalecer o serviço na ponta, nas ações estratégicas de levarmos as unidades móveis para lugares em situação de vulnerabilidade altíssima, fazendo atendimento em comunidades mais carentes e na periferia. As ações e políticas públicas são, em sua maioria, voltadas às mulheres em situação de vulnerabilidade que vivem nas áreas urbanas. E as mulheres em zonas rurais, o que tem sido feito por elas? A pauta da mulher rural faz parte dessa política nacional, não só voltada ao enfrentamento à violência, como também à promoção. Aqui na secretaria temos um Fórum Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. Em 2019, nos reunimos com ele buscando, por meio dessas representações, tanto do governo quanto das comunidades rurais, quais o maior anseio delas. E é justamente levar a prestação de serviços públicos para a ponta, para onde elas estão. Esse é o desejo da mulher rural, e não sair de lá. Receber onde moram o apoio do governo por meio de políticas públicas. Começamos este ano a ação Mulher no Campo, que tem esse objetivo de levar a elas o atendimento. Só em 2021, foram mais de 7 mil atendimentos em áreas rurais, num trabalho integrado do governo de várias secretarias. Nós promovemos o diálogo, debates sobre a violência, encaminhamentos para os nossos equipamentos voltados ao acolhimento e à capacitação, além de assistência social, saúde, segurança pública, mobilidade… As demandas nascem do fórum e, a partir daí, organizamos as ações, sempre na última sexta-feira do mês. Há pedidos de retirada de documentos, por exemplo, vacinação, agendamento de exames específicos para as mulheres… E aproveitamos para conhecer a realidade que elas vivem. Promovemos também um espaço das artesãs da comunidade apresentarem seus produtos e promovermos esse intercâmbio tão especial. Fala-se muito em empoderamento feminino e dar às mulheres posições de destaque e liderança, mas muitas delas não sabem como lidar com essa posição, até mesmo pelo histórico familiar em que sempre viveram. O que a Secretaria da Mulher tem feito para isso? Para nós é estratégico a formação de mulheres líderes. A gente sabe do potencial que elas têm de tomar a frente de causas comunitárias e sociais. E por isso abrimos a possibilidade para que elas sejam preparadas para ocuparem esses lugares de liderança. A Secretaria da Mulher lançou um edital para contratar uma organização da sociedade civil (OSC) capaz de qualificá-las por meio de um programa chamado Empodera que tem o objetivo de preparar mulheres líderes a partir do conhecimento. Elas serão orientadas a coisas como solicitar uma informação para o governo, a promover um abaixo-assinado, a produzir um ofício, a escrever, inscrever e implementar um projeto, a falar em público… A gente sabe o quanto é importante não só trazer a consciência de que ela deve ser a protagonista de sua história como também colocá-la em um lugar de destaque na sua comunidade e falar com outras mulheres. As mulheres serão selecionadas por região administrativa e vão receber, além do material, uma ajuda de custo para participarem desse treinamento. Porque a gente fala “seja líder, seja líder!”, mas muitas vezes elas têm a vontade e o perfil, mas não têm o preparo para atuar e responderem por movimentos em suas comunidades.
Ler mais...
BRB lança cartão em parceria com Mastercard
O BRB deu início à comercialização de um novo cartão: o BRBCard Mulher. O produto foi desenvolvido em parceria com a Mastercard e, além de todos os benefícios da bandeira, também possui viés social. O lançamento oficial será hoje, às 18h. O BRBCard Mulher integra o plano de ação de estímulo ao programa Rede Sou Mais Mulher, instituído pela Secretaria de Estado da Mulher (SM) para estimular ações voltadas à igualdade de gênero, ao empreendedorismo feminino e à autonomia econômica das mulheres. Para reforçar a iniciativa do GDF, acionista majoritário do BRB, o valor arrecadado a partir da anuidade do cartão será destinado à rede Sou Mais Mulher. Os recursos serão empregados em diversas modalidades de suporte e assistência às mulheres em situação de vulnerabilidade social. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli: “Não podemos pensar o desenvolvimento do Distrito Federal sem investimento no público feminino, pois as mulheres são a maior potência para crescimento da nossa cidade” | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “Não podemos pensar o desenvolvimento do Distrito Federal sem investimento no público feminino, pois as mulheres são a maior potência para crescimento da nossa cidade”, lembra a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “Devemos transformar obstáculos em caminhos viáveis e criar mecanismos necessários para que as novas ideias sejam consideradas de forma séria e responsável.” Ações de apoio Qualquer pessoa que desejar aderir à campanha e contribuir com essa causa poderá solicitar o cartão nas agências do BRB, no site do banco (www.brb.com.br) e no aplicativo BRBCard. Não é necessário ser correntista. Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o novo cartão concretiza “o compromisso de valorizar a igualdade de gênero e estimular as ações de apoio, independência e melhoria da qualidade de vida das mulheres”. Para a Mastercard, o novo produto tem um grande potencial de engajamento com o público feminino devido ao seu apelo social. “As Nações Unidas identificaram a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas como um dos seus objetivos de desenvolvimento sustentável”, reforça o vice-presidente sênior de vendas da empresa, Miltonleise Filho.
Ler mais...