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Estrutura real de entreposto de ovos para legalização da produção é destaque na Expoabra 2025

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apresenta, na 33ª edição da Expoabra, uma maquete em tamanho real de um entreposto de ovos. A iniciativa, em exposição até domingo (7) no Parque de Exposições Granja do Torto, busca mostrar de forma prática como deve ser a estrutura exigida pela legislação sanitária. O objetivo é orientar os produtores, já que não é mais permitido comercializar ovos de forma improvisada. Para isso, a Emater-DF desenvolveu, em parceria com órgãos fiscalizadores, plantas pré-aprovadas para pequenas agroindústrias. Paulo Álvares, técnico em agroindústria da Emater-DF, orienta: “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o técnico em agroindústria Paulo Álvares, da Emater-DF, a demanda por ovos sempre foi forte no Brasil, mas, nos últimos anos, houve aumento significativo tanto na produção quanto na tecnologia utilizada. Diante desse cenário, cresce também a necessidade de formalização da atividade. “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários”, ressalta o técnico. “O desafio, porém, é que muitos produtores rurais desconhecem como deve ser um entreposto adequado”. Lei e investimento R$ 60mil Preço médio estimado para a construção de um entreposto de ovos A legislação estabelece que, para o quantitativo de até 999 aves, a produção pode ser destinada ao consumo próprio. A partir de mil aves, é obrigatória a estrutura para comercialização. “O limite para o pequeno produtor é de 3.600 ovos por dia, quantidade que corresponde a cerca de 4 mil aves”, explica Paulo Álvares. “A planta apresentada foi pensada para atender esse perfil, com o menor investimento possível e de forma compacta, mas com capacidade de manipular até quatro vezes esse volume, caso haja necessidade de expansão. Assim, o produtor pode começar pequeno e adaptar a estrutura conforme cresce, sem necessidade de construir tudo novamente”, complementa. O investimento estimado para a construção é de até R$ 60 mil, considerando os melhores materiais e equipamentos. No entanto, esse valor pode cair significativamente, já que muitos produtores, se construírem por conta própria, aproveitam materiais mais simples e baratos. Dessa forma, segundo Paulo, o custo pode ser reduzido em até 60%, pois mesmo no cenário mais caro o retorno financeiro é rápido: com 3.600 ovos/dia, o produtor alcança cerca de 180 mil ovos por ano, o que representa um valor de aproximadamente R$ 54 mil, suficiente para praticamente pagar o investimento inicial já no primeiro ano. [LEIA_TAMBEM]Outro aspecto ressaltado pelo técnico é que a estrutura não é destinada a todos os produtores individualmente, mas pode atender também a uma comunidade, que processa não apenas a produção própria, mas a de uma região inteira. Isso fortalece o desenvolvimento local e garante mercado para quem produz. “Para o pequeno produtor, soluções simples e bem-planejadas são suficientes para garantir a formalização, a qualidade e a competitividade no mercado”, afirma o técnico. Modelo acessível O modelo em tamanho real permite visualizar ainda a simplicidade da operação. Os equipamentos básicos são acessíveis: bancadas, pias, lixeiras, pallets, bandejas de coleta e ovoscópio para seleção dos ovos. Há também salas de recepção, manipulação, classificação, armazenamento e expedição, sempre com atenção às práticas de higiene, como barreira sanitária e lavagem de mãos. Não é necessário investir em máquinas complexas, a não ser que o volume de produção o justifique. Segundo o zootecnista Ricardo Magalhães, da Emater-DF, o entreposto de ovos apresentado é um dos melhores projetos desenvolvidos atualmente, pois permite que o produtor visualize, de forma prática, todos os aspectos exigidos pela legislação sanitária e tributária e os procedimentos necessários para legalizar a atividade. “Depois de mais de 30 anos de discussões, foi possível transformar a legislação em algo palpável e acessível”, relata. O zootecnista Ricardo Magalhães explica: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam” A ideia, pontua ele, é mostrar que, embora o processo seja complexo, não é complicado. Basta seguir um checklist que orienta cada etapa: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam. A construção, que custa entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, pode ser financiada por meio de linhas de crédito específicas. Dessa forma, a Emater auxilia na transição da informalidade para a legalidade, e garante que o produtor esteja apto a comercializar em qualquer lugar, com respaldo técnico tanto no campo quanto na agroindústria”. O apoio da instituição começa desde o primeiro dia em que as pintainhas ou frangos de corte chegam à propriedade. A assistência envolve o manejo alimentar, sanitário e gerencial, até culminar na comercialização do produto. Assim, há um ciclo que assegura fiscalização, qualidade e aceitação no mercado, com o diferencial de se tratar de ovos originários da agricultura familiar, produzidos em sistemas mais soltos e tranquilos nos quais o foco é o bem-estar animal, um aspecto cada vez mais valorizado.  

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Saúde abre pregões para aquisição de fármacos e instrumentos médicos

A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou, nesta quarta-feira (13), novos editais para a aquisição de remédios e equipamentos que impactam diretamente a assistência a pacientes da rede pública do Distrito Federal. Os pregões eletrônicos, em sistema de registro de preços, vão cadastrar propostas até o dia 25 deste mês - o mesmo dia da abertura, prevista para as 8h. Editais podem ser conferidos no site da Secretaria de Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Os editais estão disponíveis no site da SES-DF ou na Central de Compras/DAQ/Sucomp (SRTVN 701, Lote D, Edifício PO 700, 2º andar). As propostas deverão ser enviadas por meio deste site.  Novos editais preveem a aquisição de instrumentos para videolaparoscopias e estetoscópios adulto, infantil e neonatal, com valor estimado de R$ 3,2 milhões. A SES-DF pretende adquirir os medicamentos conforme especificações e quantitativos listados. O valor estimado é de R$ 8,1 milhões. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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GDF renova sistema de tecnologia das unidades socioassistenciais

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) começou este ano com o parque tecnológico de sua estrutura renovado. Foram cerca de dois mil novos computadores e 119 notebooks, entre outros equipamentos, como nobreaks, webcam, headset, impressoras, além dos softwares atualizados que garantem mais recursos para armazenamento de informações, reuniões online com mais qualidade e monitoramento dos dados. Wi-fi está presente em todas as unidades do Cras e do Creas | Foto: Divulgação/Sedes-DF R$ 27 milhões Total investido pelo GDF entre 2019 e 2024 na renovação do parque tecnológico Os equipamentos estão sendo instalados em todas as unidades socioassistenciais e administrativas que compõem a estrutura da pasta. Segundo dados da secretaria, de 2019 a 2024, foram investidos cerca de R$ 27 milhões na renovação do parque tecnológico. “Os novos equipamentos e tecnologias garantem mais agilidade, transparência e qualidade nos atendimentos da ponta”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Temos, agora, suporte para aprimorar nossos serviços, ter mais segurança no monitoramento dos dados, além de trazer mais conforto para o servidor no seu dia a dia. Essa modernização do parque tecnológico da Sedes, com certeza, será um legado importante para os servidores da secretaria.” Renovação total A pasta adquiriu mais de 800 máquinas, e já há um cronograma para trocar nas unidades todos os computadores anteriores a 2018. “Todo o parque tecnológico anterior a esse período será descontinuado”, explica o subsecretário de Governança, Inovação e Educação Permanente, Rodrigo Freitas. “Só teremos equipamentos de 2021 para cá. Com isso, teremos um ciclo de troca total nos últimos quatro anos de 100% do parque tecnológico. Todas as máquinas defasadas conseguimos substituir”. Segundo Freitas, nos últimos quatro anos, a Sedes-DF também instalou wi-fi em todas as unidades socioassistenciais para atender servidores e cidadãos. “Todas as unidades de Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e Creas [Centro Especializado de Referência de Assistência Social] têm wi-fi”, detalha. “Estamos fazendo a aquisição de mais 160 equipamentos de wi-fi para expandir essas conexões. A nossa rede pode ser conectada pelos servidor e pelo visitante, ou seja, o cidadão que não tem internet no celular pode ir até uma das nossas unidades e utilizar gratuitamente a rede de internet se precisar”. Um dos avanços importantes foi a modernização do Sistema de Desenvolvimento Social (Sids), que é a base de dados onde as informações das famílias em vulnerabilidade social ficam armazenadas para avaliação da situação, concessão de benefícios socioassistenciais e acessos aos serviços da pasta. Mais agilidade “A partir da mudança no sistema, hoje temos muita agilidade para entregar novas funcionalidades”, assegura Rodrigo Freitas. “O sistema anterior era mais frágil. Compramos nova tecnologia para análise de dados, para produção de relatórios em tempo real. A ideia é que consigamos acessar e cruzar dados de forma mais ágil para as áreas técnicas e dar apoio para que a vigilância socioassistencial seja, de fato, implementada.” O sistema recém-implantado traz inovações importantes no dia a dia da secretaria, como o novo módulo da Central de Vagas, que permite direcionar melhor as oportunidades disponíveis para acolhimento institucional; e o módulo da recepção, que contabiliza os atendimentos prestados na recepção das unidades do Cras. Também foram inovados o módulo de folha de pagamento de benefícios, automação do fluxo do Cartão Prato Cheio, a gestão das cestas emergenciais e modelagem dos auxílios vulnerabilidade, calamidade e natalidade, entre outros. *Com informações da Sedes-DF

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Especialistas em mergulho do CBMDF dão continuidade à operação subaquática em Minas Gerais

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) intensificou a atuação no Lago de Furnas, em Minas Gerais, para apoiar  o resgate de um veículo e uma vítima submersos. Desde domingo (12), seis especialistas em operações subaquáticas estão na região para auxiliar as autoridades locais nas buscas. Operação ganhou reforço a partir de domingo, quando bombeiros do DF se deslocaram para o local e se juntaram às equipes de resgate | Foto: Divulgação/CBMDF Já no primeiro dia da missão, a equipe fez o reconhecimento dos pontos de interesse, com informações prévias e equipamentos de tecnologia avançada, como um sonar de alta precisão, que permite varreduras detalhadas em grandes profundidades. O ponto da operação é marcado pela grande profundidade, com cerca de 60 metros, e por estruturas de uma antiga cidade inundada, com pontes, casas e árvores – o que dificulta a atuação dos militares.  As condições climáticas adversas também agravaram a situação no domingo. Uma tempestade causou forte agitação na superfície da água e gerou ruídos intensos, comprometendo a leitura dos dados obtidos pelo equipamento. A missão foi retomada na segunda-feira (13). Nesta nova fase, as buscas foram direcionadas a uma área próxima a uma ponte naufragada, considerada importante para a localização do veículo. Os mergulhadores do CBMDF empregam técnicas avançadas para operar em grandes profundidades e em terrenos submersos de alta complexidade. A missão tem duração prevista até o dia 18 deste mês, com retorno da equipe após a conclusão das buscas.  

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Bombeiros do DF são enviados para atuar em resgate no Rio Tocantins após queda de ponte no Maranhão

Na tarde desta segunda-feira (30), a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) partiu do Grupamento de Busca e Salvamento, na Vila Planalto, para trabalhar no resgate e na busca às pessoas que continuam desaparecidas após a tragédia da queda da ponte sobre o Rio Tocantins, no Maranhão, ocorrida no último dia 22. Os militares seguiram com equipamentos em duas viaturas, estando a chegada prevista para a terça-feira (31), por volta das 12h. Fazem parte da equipe oito mergulhadores altamente qualificados, que levarão equipamentos de grande capacidade para os trabalhos de resgate | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A autorização para o envio dos militares foi feita no sábado (28) pelo governador Ibaneis Rocha, atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. “O Corpo de Bombeiros Militar do DF vai levar sua expertise para auxiliar mais uma missão de suma importância, desta vez, prestando apoio no resgate e busca às pessoas que seguem desaparecidas e na remoção de veículos submersos no Rio Tocantins”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Nós nos solidarizamos com todos que perderam entes queridos nessa tragédia e seguiremos cumprindo a nossa missão, que é cuidar das pessoas onde quer que elas estejam”. “É muito importante ajudarmos outros estados e organizações coirmãs nesse momento de sensibilização, do mesmo jeito que foi no Rio Grande do Sul” Capitão Ramon Lauton Andrade, chefe da delegação Além de oito mergulhadores altamente experientes, a delegação levará para o Maranhão um equipamento capaz de reflutuar até 22 toneladas. A ferramenta vai auxiliar no resgate às vítimas e na remoção de veículos que caíram no Rio Tocantins. O chefe da delegação que partiu na missão, capitão Ramon Lauton Andrade, ressaltou a capacitação da equipe convocada. “São oito mergulhadores altamente capacitados, e estamos levando o material de reflutuação para auxiliar tanto na retirada do material submerso, como para resgatar os corpos que ainda estão desaparecidos”, observou o bombeiro. “É muito importante ajudarmos outros estados e organizações coirmãs nesse momento de sensibilização, do mesmo jeito que foi no Rio Grande do Sul. Como fomos em apoio às tragédias, nós também estamos disponíveis e queremos fazer um ótimo trabalho lá e ajudar a população maranhense.” Troca de experiências De acordo com o comandante-geral do CBMDF, Leonardo Duarte Raslan, a missão é um ganho não apenas para a população do Maranhão, mas também para os profissionais do DF, que agregam experiência ao vivenciarem situações diversas de resgate com outras corporações. “A experiência de estar em outros estados acaba sendo uma troca de conhecimento técnico, e a gente pode atuar em situações que não vivenciaríamos em Brasília; é uma troca técnica, um crescimento para o nosso pessoal”, pontuou. Um dos mergulhadores enviados, o subtenente Danilo Brites lembrou que o objetivo é oferecer o conhecimento técnico para unir as forças e finalizar a missão. “Nós já temos uma história muito grande de pioneirismo em mergulho no Centro-Oeste, e vamos dedicar esse conhecimento para atuar na operação juntamente com os demais bombeiros e mergulhadores da Marinha”, afirmou. Nos anos 1990, a corporação prestou cursos de treinamento e instrutoria de mergulho para as regiões Norte e Nordeste do país, incluindo o estado do Maranhão. O segundo-sargento Francisco Erivan da Rocha Brito destacou a importância da missão: “Somos treinados para isso, e é uma satisfação poder ajudar e minimizar a dor daquelas pessoas” Para o segundo-sargento Francisco Erivan da Rocha Brito, também integrante da equipe que viajou em apoio ao estado nordestino, o trabalho é essencial para dar desfecho a muitas famílias afetadas pelo desastre. “Uma das nossas missões é encontrar o ente querido para que seja possível a dignidade de um enterro nas melhores condições possíveis”, pontuou. “A gente sabe da dor e da tristeza de uma família com dúvidas. Somos treinados para isso, e é uma satisfação poder ajudar e minimizar a dor daquelas pessoas. Para nós, é sempre um privilégio e uma honra servir a população em qualquer estado da Federação”. Acidente No dia 22 deste mês, parte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na cidade de Estreito, no Maranhão. No momento do acidente, oito veículos passavam pela estrutura e caíram no Rio Tocantins. Com 533 metros de extensão, o elevado liga Estreito à cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, além de integrar o corredor rodoviário Belém-Brasília.

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Investimentos de R$ 94 milhões garantiram obras e equipamentos para a saúde pública do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), investiu fortemente em reformas, obras e aquisições de equipamentos em 2024. Ao todo, foram empregados cerca de R$ 94 milhões. Um dos destaques de 2024 foi a modernização da subestação e do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Entre os equipamentos, foram obtidos mais de mil ares-condicionados, somando quase R$ 2,5 milhões. Além disso, os contratos de manutenção predial garantiram reparos e adequações em quase 300 unidades, como unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, policlínicas, laboratórios, centros de Atenção Psicossocial (Caps), entre outros. A construção de novos hospitais também foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha neste ano, como em São Sebastião e Recanto das Emas | Foto: Jhonatan Cantarelli/ Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o investimento traz melhorias significativas à assistência, facilitando acesso aos serviços públicos. “Também cumprimos um papel importante no atendimento das normas vigentes sobre adequação dos locais, além de considerar a demanda atual, tendo em vista o crescimento da população do DF e do Entorno”, diz. Reformas As reformas marcaram o ano com melhorias nas cozinhas dos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e da Região Leste (HRL). Só no HRT, por exemplo, as mudanças são visíveis também no setor de oncologia e no pronto-socorro (PS) pediátrico – locais onde os leitos foram ampliados – salas de acolhimento adaptadas, manutenções realizadas na parede, piso e teto. No primeiro semestre de 2024, os ambulatórios de oftalmologia e endocrinologia da unidade também receberam atenção. Somente em reformas, a SES-DF investiu mais de R$ 5 milhões, como no hospital de Brazlândia, na UBS da Penitenciária Feminina e na Unidade de Cuidados Neonatais do Hmib | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Já no Gama, o setor de nefrologia do hospital regional passou por otimizações, com o número de consultórios ampliado, novos equipamentos instalados e móveis substituídos. Em outubro, o processo de construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) tipo III na região foi iniciado. A obra está orçada em quase R$ 3,7 milhões. O centro obstétrico do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) e o Caps da região receberam novos pisos, paredes, tetos e portas, além de uma melhora na climatização. As UBSs 12 e 13 de Planaltina, localizadas na Bica do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e no Núcleo Rural São José, respectivamente, passaram por readequações. No HRL, além da cozinha, o Centro de Atenção Materno-Infantil e a Policlínica foram otimizados. Em São Sebastião, o laboratório da região foi renovado, com troca do telhado, instalação de manta asfáltica, adequação do almoxarifado, manutenção hidráulica e elétrica. No início do ano, em maio, o Hospital Regional do Guará (HRGu) foi beneficiado por meio de melhorias da Unidade de Pediatria e da brinquedoteca. Por meio de contratos de manutenções prediais, houve serviços para renovação nas cozinhas do HRL, HRS, HRC e HRT | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diversas unidades da Secretaria de Saúde tiveram suas estruturas totalmente refeitas e ampliadas. No Hmib, a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru ganhou novos revestimentos, sistemas de climatização e energia, esquadrias, impermeabilização da laje e recuperação da fachada. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), estão em curso as obras na unidade de queimados, no setor odontológico e no centro cirúrgico ambulatorial. Com investimento de R$ 20 milhões, o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) não só foi renovado, como também irá passar por ampliações. O projeto prevê o aumento de 26 para 60 leitos do pronto-socorro, além de intervenções em uma área de 2,4 mil metros quadrados. A construção do anexo no HRPl, iniciada em 2022, avança. O novo bloco contará com uma estrutura de 30 leitos de enfermaria, 13 de internação pediátrica, nove dedicados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais nove cadeiras para diálise. No final deste ano, em novembro, a população da Penitenciária Feminina, localizada no Gama, passou a contar com uma UBS remodelada. O investimento de quase R$ 4 milhões permitiu expandir consultórios, realizar nova pintura, revisar as partes elétrica e hidráulica e trocar grades, telhados, portas e janelas. Além dos hospitais regionais e UBSs, outras unidades passaram por melhorias, como o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). O terceiro andar do prédio, localizado na Asa Sul, foi renovado para trazer um ambiente de acolhimento mais discreto, com fácil acesso aos 30 consultórios, além de melhorias na farmácia e no laboratório. Equipamentos Secretaria de Saúde também fez aquisições de equipamentos ao longo do ano para ampliar a qualidade dos atendimentos e dar mais conforto à população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A SES-DF também adquiriu diversos equipamentos ao longo do ano. Em outubro, 73 novas ambulâncias brancas e vermelhas foram integradas à frota da pasta. As brancas auxiliam no deslocamento de pacientes internados; enquanto as vermelhas são utilizadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os hospitais e as unidades de saúde também receberam equipamentos para aperfeiçoar a realização de exames: oito bombas injetoras que ampliam os diagnósticos de imagem, 28 cardiotocógrafos para monitoramento fetal, mais de 4,5 mil equipamentos odontológicos, aparelhos de anestesia, cerca de 2,5 mil computadores novos e um cicloergômetro, aparelho que auxilia na reabilitação de pacientes ortopédicos. Em novembro, o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) inaugurou dois equipamentos que ampliam a capacidade de diagnóstico e pesquisa de doenças raras: o Biobanco e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração. O novo Biobanco, por exemplo, poderá receber mais de 500 mil amostras de materiais biológicos, que vão auxiliar na investigação clínica de inúmeras enfermidades. “As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, diz a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Obter novos aparelhos garante o bom funcionamento da saúde pública no DF. Por meio de transporte adequado e oferta de mais exames, conseguimos otimizar e ampliar o acesso aos serviços”, reforça a secretária Lucilene Florêncio. “Além disso, damos melhores condições de trabalho aos servidores que se dedicam na linha de frente”, acrescenta. Obras em 2025 Para o próximo ano, a rede de saúde pública no Distrito Federal (DF) tem perspectiva de grandes investimentos. Um novo hospital regional, desta vez no Recanto das Emas, foi anunciado em abril pelo governador Ibaneis Rocha. Serão empregados quase R$ 134 milhões na construção de uma unidade com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, 30 de clínica pediátrica e dez UTIs pediátricas. A área terá 17 mil metros quadrados. O novo Hospital Regional de São Sebastião também está na previsão da pasta. O aviso licitatório já foi publicado em junho de 2024. Com investimento de R$ 180 milhões, a unidade contará com 100 leitos. Nessa lista, entram ainda as reformas da Unidade de Fissurados do Hran, anunciada no final deste ano, e da subestação do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). As obras nas subestações do HRG, Samambaia (HRSam), HRGu, São Vicente de Paula (HRSVP) e no sistema de climatização do Hran já estão com as documentações técnicas prontas. Há ainda a estimativa de melhorias em projetos de acessibilidade e de prevenção e combate a incêndios do HRPl, HRBz, HSVP, HRC e Hran. Outras obras que também já possuem documentação finalizada são as reformas e ampliações na ala de queimados do Hran, no pronto-socorro do HRC, na Unidade de Atenção Especializada em Doenças Raras do HAB e na Casa de Parto de São Sebastião. “Em 2025, a saúde no DF irá avançar significativamente. As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, conclui a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da SES-DF  

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HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança. Medicamentos são manipulados de forma criteriosa, de maneira a garantir o menor tempo entre o preparo e a administração aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma. Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico. Cuidados específicos De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica. No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Convênio intersetorial de incentivo à reciclagem é assinado

Nesta quarta-feira (4), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) e a Central das Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop) assinaram simbolicamente um convênio para a aquisição de novos equipamentos destinados ao Complexo Integrado de Reciclagem (CIR) do Distrito Federal. O convênio, financiado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), prevê a compra de caminhões, pás carregadeiras, empilhadeiras e contêineres de grande porte. Esses equipamentos serão essenciais para ampliar a capacidade de triagem e comercialização de materiais recicláveis, beneficiando diretamente mais de 300 catadores que atuam no complexo. O convênio, financiado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), prevê a compra de caminhões, pás carregadeiras, empilhadeiras e contêineres de grande porte | Foto: Divulgação/SLU A presidente da Centcoop, Aline Sousa, destacou o impacto positivo da medida. “Essa conquista é fruto de muita luta. Hoje celebramos a chegada de condições mínimas de trabalho, que darão mais dignidade aos catadores e ampliarão nossa capacidade de atender à sociedade e ao meio ambiente. Com esse convênio de R$ 3 milhões, conseguiremos agregar mais valor aos materiais recicláveis e melhorar a qualidade de vida de nossos trabalhadores”, disse. O presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho, ressaltou o esforço conjunto para viabilizar o projeto. “Esse convênio era um sonho antigo que agora se torna realidade. Estamos investindo em infraestrutura para garantir que os catadores tenham melhores condições de trabalho e que a reciclagem no Distrito Federal continue avançando”, afirmou. O secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, reforçou o caráter estratégico da parceria para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social no Distrito Federal. “Nosso desafio é construirmos políticas públicas com a sociedade, com vocês, e não apenas para vocês. Parece que não há diferença, mas existe, e é uma diferença significativa. Vocês vivem a realidade, conhecem as dificuldades do dia a dia e estão apostando nessa parceria entre o governo local e o governo federal. Essa união é essencial para que as políticas públicas aconteçam de forma assertiva, atendendo às reais necessidades de todos”, destacou. Com os novos equipamentos, o Complexo Integrado de Reciclagem poderá ampliar sua capacidade de triagem e comercializar ainda mais materiais recicláveis, gerando renda para os catadores e contribuindo para a redução de resíduos destinados ao Aterro Sanitário de Brasília. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)

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Hospital Cidade do Sol passa à gestão definitiva do IgesDF

Após votação em sessão ordinária nesta terça-feira (27), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) concedeu a gestão definitiva do Hospital Cidade do Sol (HSol) ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O projeto de lei nº 1247/2024 foi aprovado em dois turnos, com 13 votos a favor e cinco votos contra. HSol conta com equipamentos modernos e é reconhecido pelo serviço de excelência | Foto: Divulgação/IgesDF “Recebemos a decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal com muita satisfação”, comemorou o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr. “Nosso trabalho tem um grande objetivo: garantir à população do DF um serviço de saúde pública que atenda a todos com eficiência e qualidade. Diante dessa notícia, nossa próxima missão é expandir os leitos do Hospital Cidade do Sol, que hoje são 60, para 80.” Sob administração do IgesDF desde fevereiro, quando a CLDF também aprovou a gestão temporária da unidade em razão da emergência da epidemia de dengue, o HSol vem cumprindo o objetivo de prestar um serviço de excelência para a população da região onde está localizado. Hoje o hospital conta com equipamentos modernos e tem sido reconhecido pelo seu atendimento, com ferramentas alternativas como o Prontuário afetivo, fisioterapia ao ar livre e musicoterapia, entre outros.  Desde o início da gestão no HSol, o IgesDF implementou a pesquisa de satisfação NPS (Net Promoter Score) junto aos pacientes. Os resultados têm apontado altos índices de satisfação todos os meses, fazendo com que a nota do hospital fique dentro da zona de excelência. A unidade é a primeira do IgesDF a implementar 100% da rastreabilidade de medicamentos, processo que garante total controle e segurança desde a aquisição dos fármacos até a sua administração ao paciente. Essa inovação não apenas melhora a eficiência operacional, mas também assegura um tratamento mais personalizado e seguro. *Com informações do IgesDF  

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Novos equipamentos vão dobrar a capacidade de tratamento de água na região norte do DF

A partir de 2025, os mais de 355 mil moradores da região norte do Distrito Federal passarão a ser beneficiados pelo novo sistema de abastecimento de água da capital. Na manhã desta segunda-feira (29), quatro máquinas motobombas que vão equipar o Sistema de Abastecimento de Água Norte chegaram a Brasília. Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, a capacidade de bombeamento da água poderá chegar a 1.400 litros por segundo, o dobro de hoje | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Com as obras, vamos atender mais de 355 mil pessoas que moram na região norte do DF com água potável de qualidade enquanto geramos 500 empregos diretos e indiretos” Celina Leão, vice-governadora O complexo vai atender sete setores habitacionais da região norte da capital: Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. Na prática, o novo sistema vai garantir um fornecimento hídrico estável e mais seguro.  Aumento de capacidade A vice-governadora Celina Leão ressalta a dimensão das obras, que têm investimento de mais de R$ 135 milhões do GDF, por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb): “Com as obras, vamos atender mais de 355 mil pessoas que moram na região norte do DF com água potável de qualidade enquanto geramos 500 empregos diretos e indiretos. Dessa forma, garantimos o acesso à água e incrementamos a economia local”. Com a inovação, a capacidade de tratamento da água na região deve dobrar, de acordo com o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “São quatro sistemas de motobombas muito grandes”, explica o gestor. “Com esse sistema, passamos a ter capacidade de bombeamento de até 1.400 litros por segundo. Hoje a gente tem tratamento de 700 litros por segundo. Esse sistema traz segurança hídrica para toda aquela população da região norte, que sempre sofre mais na época de seca”. Os equipamentos, que totalizam 40 toneladas, chegaram ao DF em um comboio de quatro carretas vindo de São Paulo. Os caminhões passaram pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), seguindo pelo Eixo Monumental, até o Palácio do Buriti, sede do GDF. Depois, seguiram para a Elevatória de Água Tratada Lago Norte, onde as máquinas foram descarregadas por um guindaste, começando a operação de instalação dos equipamentos. “Vamos suprir toda essa demanda reprimida de abastecimento de água de boa qualidade para a população, e não teremos problemas de falta de água, de restrição do consumo” Virgílio de Melo Peres, diretor de Engenharia da Caesb Atualmente, alguns pontos do DF são abastecidos por poços profundos ou sistemas isolados, que dependem de mananciais pequenos ou médios. É o caso da região norte da capital. Com o novo complexo, os moradores contarão com um aumento na oferta de água tratada, com qualidade e segurança. “Esse novo sistema implica colocar a região norte do Distrito Federal numa situação confortável em termos de abastecimento para a população, porque vamos suprir toda essa demanda reprimida de abastecimento de água de boa qualidade para a população, e não teremos problemas de falta de água, de restrição do consumo”, pontua o diretor de Engenharia da Caesb, Virgílio de Melo Peres. Como vai funcionar R$ 44 milhões Custo estimado para a construção, ainda este ano, da Adutora Taquari O sistema consiste no tratamento e na distribuição da água captada no Lago Paranoá. Pelo projeto, a água passará pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, onde será armazenada em reservatórios e, posteriormente, bombeada por meio da Adutora Taquari para os reservatórios de Sobradinho e da Região dos Lagos. A partir daí, será distribuída para a região norte. O novo complexo está em fase de implantação. Uma delas é a própria ETA, onde as quatro máquinas que chegaram à capital nesta segunda serão instaladas. No local estão sendo construídos dois reservatórios metálicos com dois mil metros cúbicos de capacidade de armazenamento cada e uma estação elevatória de bombeamento de água tratada, além de uma subestação transformadora de energia elétrica. O custo desta etapa será de R$ 39,7 milhões, com previsão de término em janeiro de 2025. Outra etapa é a construção da Adutora Taquari, com o custo de R$ 44 milhões e previsão de término em novembro deste ano. Serão 10,6 quilômetros de canal de água tratada em tubulação de ferro fundido, com diâmetros que variam entre 700 milímetros e 900 milímetros. Reservatório Também serão executadas cinco travessias subterrâneas nas rodovias DF-005, DF-001 e BR-020, além da construção de uma “chaminé de equilíbrio” em aço com 40 metros de altura e 3,5 metros de diâmetro. Esse sistema funcionará como uma proteção para o canal de água tratada. Outra fase importante é a implantação do Reservatório de Água Tratada Sobradinho. Serão dois reservatórios metálicos com 4 milhões de litros de capacidade de armazenamento cada, totalizando 8 milhões de litros, ao custo de R$ 21,9 milhões e previsão de término em janeiro de 2025. Ainda faz parte do Sistema de Abastecimento Norte a implantação do Reservatório do Setor Habitacional da Região dos Lagos. Nesse local, serão erguidos dois reservatórios metálicos com 4 milhões de litros cada um, num total de mais de 8 milhões de litros de água, ao custo de R$ 30 milhões. Essa obra será licitada nos próximos dias.

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Câmeras corporais de agentes reforçam segurança da população no Metrô-DF

Mais segurança e transparência. É assim que a população de Brasília que usa o Metrô-DF se sente com a implementação de câmeras corporais nos agentes da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. O uso dos 100 equipamentos começou na segunda-feira (1º), quando os itens foram acoplados aos uniformes dos seguranças. No total, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 198 mil na compra dos aparelhos, que serão usados nas 27 estações da capital. “Eu acho que é muito importante para a nossa segurança e para a segurança dos próprios agentes. Eu me sinto muito seguro dentro do Metrô. Avalio como positivo o uso dessas câmeras”, diz Damião da Silva, que é eletricista e usa o Metrô-DF diariamente. Professor de música, Suzana Barroso diz que a iniciativa também garante mais segurança às mulheres. “Como mulher, é muito importante o uso dessas câmeras por saber que os agentes e os usuários estão sendo vigiados em caso de alguma ocorrência. É uma via de mão dupla, se acontecer qualquer tipo de agressão por qualquer uma das partes, por exemplo, vai estar registrado e haverá uma prova”, pontua. “É uma coisa que vai resguardar o cidadão e o policial. Acho que agora você tem como fazer uma investigação e mais a fundo, quando for o caso”, complementa Jorge Luiz Moreira Lopes, militar aposentado. E o objetivo é exatamente esse: garantir que a investigação de ocorrências seja mais rápida e que o material gravado possa ser utilizado como prova em eventuais processos civis, penais e administrativos. As câmeras possuem visão noturna, conseguem gravar até oito horas diretas de vídeo e contam com um armazenamento de 32 GB | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os aparelhos, que além de vídeo também capturam áudio, ficarão na parte da frente do uniforme dos agentes. As câmeras possuem visão noturna, conseguem gravar até oito horas diretas de vídeo e contam com um armazenamento de 32 GB. Além disso, também possuem a função “stand-by”, que permite que um incidente seja gravado 30 segundos antes de acionado o botão de gravação. Gerente de Segurança Operacional do Metrô DF, Paula Camargo explica como será a rotina dos agentes com o novo equipamento. Para além da segurança, ela destaca que as câmeras também serão usadas para rever e melhorar treinamentos. “Diariamente, os empregados devem chegar ao posto de trabalho e verificar as condições do equipamento. Feito isso, eles já vão ligar a câmara e deixar no modo stand-by para que, sempre que houver necessidade de abordagem ou interação com usuários, eles façam esse acionamento do aparelho. Feito esse acionamento, já tem uma pré-gravação. Depois disso, ele finaliza a ocorrência”, esclarece. Suzana Barroso, professora de música: “Como mulher, é muito importante o uso dessas câmeras por saber que os agentes e os usuários estão sendo vigiados em caso de alguma ocorrência” Segundo Renato Avelar, superintendente de Operações do Metrô-DF, todos os 225 agentes de segurança da companhia serão treinados até o fim de julho. Até o momento, mais de 150 funcionários receberam orientações sobre o equipamento e já estão aptos a usá-los. Ele explica que, caso um dos agentes não acione o aparelho de segurança quando necessário, medidas internas serão tomadas. “O objetivo é dar uma transparência das ações dos empregados da companhia e também facilitar a questão de segurança para os usuários”, ressalta. De janeiro a junho deste ano, foram registrados 269 ocorrências internas relacionadas a crimes e contravenções no sistema da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. Em todo o ano de 2023, foram 412 notificações internas. De acordo com o Metrô-DF, cerca de 160 mil pessoas utilizam os trens da capital diariamente. A companhia informa que os equipamentos de segurança ainda possuem histórico de ações, proteção contra o apagamento de gravações e o gerenciamento das imagens, por meio de senhas individuais, garantindo que todas as ações sejam mapeadas. Além das câmeras, também foram adquiridas duas estações de dados, equipamentos que serão utilizados pelo Centro de Monitoramento da Segurança para descarregamento e gerenciamento das imagens capturadas. Inicialmente, quatro funcionários ficarão responsáveis por gerir o conteúdo gravado pelos aparelhos.

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Hospital de Base do Distrito Federal recebe novas cadeiras de rodas

Nesta semana, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi contemplado com 40 cadeiras de rodas hospitalares modernas, destinadas a todos os setores da instituição. A entrega foi realizada pela Assessoria de Relações Institucionais (ASREI), como parte de uma portaria promovida pelo Ministério da Saúde para aquisição de equipamentos essenciais. Todas as cadeiras foram etiquetadas pelo setor de patrimônio e distribuídas pelos setores do HBDF | Foto: Divulgação/IgesDF As cadeiras de rodas são fundamentais para a locomoção segura e adequada de pacientes com mobilidade reduzida nas dependências do hospital. Todas as cadeiras foram devidamente etiquetadas pelo setor de patrimônio e distribuídas pelos setores do HBDF. A chefe da ASREI, Mariana Diniz, destacou a importância dessa renovação. “As cadeiras de rodas atuais já estão além de sua vida útil determinada pelo fabricante, como estipulado no Contrato de Gestão. Isso causa uma série de problemas, como desgaste excessivo, instabilidade estrutural e deterioração da superfície de trabalho. Além disso, alguns móveis podem apresentar defeitos que comprometem sua segurança e funcionalidade, representando riscos ergonômicos para os funcionários”, explica. As cadeiras de rodas são fundamentais para a locomoção segura e adequada de pacientes com mobilidade reduzida nas dependências do hospital Essa aquisição representa um avanço na melhoria dos serviços prestados pelo HBDF, reforçando o compromisso da instituição com a saúde e o bem-estar de seus pacientes. “Tudo que fazemos na área de saúde tem uma importância muito grande na vida das pessoas. Se tivermos o melhor equipamento, mas se não tratarmos as pessoas com dignidade, elas sairão sem o que mais esperam, que é a humanização do atendimento. Atender bem as pessoas é a prioridade”, enfatiza o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio. *Com informações do IgesDF

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Vandalismo desfigura equipamentos públicos e gera custo adicional para o bolso do cidadão

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado esforços e recursos na manutenção de espaços públicos, mas o vandalismo continua sendo um dos principais obstáculos para manter a capital do país limpa e organizada. Por inúmeros pontos onde equipes de governo trabalham, pichações e depredações tomam conta dos equipamentos públicos recém-recuperados. Enquadrados como crime pela Lei nº 6.094/2020, atos de vandalismo geram custos adicionais ao governo, além de desfigurar as áreas públicas da cidade. A quadra de tênis na QR 116, um antigo pedido da população, foi construída pelo GDF com um investimento de R$ 344 mil e levou 60 dias para ficar pronta. No dia 9 ela foi inaugurada pela manhã e, à noite, sofreu a ação dos vândalos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Um caso recente foi em Santa Maria. Com investimento de R$ 344 mil, o GDF atendeu ao pedido da população e construiu uma quadra de tênis na QR 116. O equipamento levou 60 dias para ficar pronto e, em apenas algumas horas, estava parcialmente destruído. A inauguração do espaço foi no último dia 9, pela manhã. À noite, o espaço já havia sido alvo de vândalos. O aposentado Vicente de Paulo ficou decepcionado ao ver que a quadra de tênis na QR 116 estava parcialmente destruída apenas algumas horas depois de ser entregue à comunidade “Ninguém conseguiu aproveitar a quadra, porque em poucas horas já estava depredada. O que vimos, quando chegamos, era que as barras de aço que sustentam a rede foram chutadas, prejudicando a pintura e o contrapiso”, relatou a diretora de Aprovação e Licenciamento da administração regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta. Para quem aguardava por anos a construção da quadra, a frustração foi ainda maior de ver que o espaço já estava inutilizado em menos de 24h. “Eu participei do abaixo-assinado para termos a quadra aqui. Demorou muito para conseguir e, quando finalmente deu certo, acontece isso. Me senti muito triste porque foi uma conquista para nós que enobrece a região. Nada disso era necessário”, disse o aposentado Vicente de Paulo, 64 anos. A diretora da Administração Regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta, lamentou: “É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede” A administração solicitou que a empresa responsável pela obra fizesse os reparos, sem custos adicionais. Para que a quadra não seja alvo de vândalos novamente, a estrutura de aço será reforçada, passando de 30 cm de profundidade para 70 cm, e a quadra ficará trancada, com cadeados. “Infelizmente teremos de adicionar esse fator de segurança para que isso não volte a acontecer. É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede”, afirmou Maria Elisa. A administração regional registrou um boletim de ocorrência e a 33ª Delegacia de Polícia segue com as investigações. Os suspeitos envolvidos no ato poderão cumprir a pena de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples. As consequências de vandalismo em monumento ou bem tombado no Distrito Federal são piores: quem for flagrado receberá uma multa de R$ 100 mil, conforme determina a Lei nº 6.094/2020. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto, espaços que frequentemente são depredados e pichados Esse não é o único caso de vandalismo no Distrito Federal. As passagens subterrâneas das asas Sul e Norte são frequentemente depredadas e pichadas. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto. O investimento ultrapassa os R$ 2,5 milhões e incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. Recentemente, os espaços passaram por uma nova manutenção pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) com o objetivo de melhorar o aspecto e colaborar para a segurança do cidadão que frequenta o local. Em poucos dias, os vândalos já haviam deixado suas marcas por lá. A dona de casa Laena Martins diz que as depredações diminuem a sensação de segurança: “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído” “Não durou nem quatro dias”, compartilhou a dona de casa Laena Martins, 31 anos. Ela revela que as depredações diminuem a sensação de segurança. “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Estava tudo limpinho e depois já começaram a aparecer pichações e sujeiras. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído”, compartilhou. Os abrigos para passageiros de ônibus e as sinalizações de endereçamento nas regiões administrativas também são alvos de criminosos. Em 2023, 1.880 placas foram recuperadas ou substituídas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) por sofrerem ações de vandalismo, como pichações, adesivações ou sofrerem impactos de veículos. Cada placa tem um custo médio de R$ 2,7 mil aos cofres públicos. Já com relação ao vandalismo nas paradas de ônibus, em 2023, 848 abrigos foram alvos de pichações e depredações, sendo 286 no período de janeiro a maio. No mesmo período deste ano, há registros de 203 abrigos que precisaram de manutenção devido ao vandalismo. Policiamento A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) direciona investimentos para a capacitação das forças de segurança pública do DF, a melhoria dos equipamentos utilizados e a adoção de tecnologias avançadas para otimizar o trabalho policial e o fortalecimento dos processos de gestão. Relatórios semanais são compartilhados com a pasta, apontando as chamadas “manchas criminais”, que permitem detectar dias, horários e locais de maior incidência de crimes, garantindo um policiamento efetivo. O Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU) realiza o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, atendendo a 29 das 35 regiões administrativas do DF, com 1.190 câmeras instaladas. Dados sobre vandalismo Em relação aos índices sobre a prática, dados da SSP apontam que, entre janeiro e maio deste ano, houve 2.555 ocorrências de dano no DF. Nos primeiros cinco meses do ano passado, foram 2.363 registros dessa modalidade delituosa. O ano passado fechou com 6.110 ocorrências em todo o DF. Do total de casos ocorridos entre janeiro e maio deste ano, 179 foram cometidos contra patrimônio público. Durante o mesmo intervalo do ano passado, houve 137 registros com essa qualificadora. O ano passado fechou com 363 ocorrências dessa modalidade. Para combater esse e outros crimes, a SSP-DF lançou o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem entre seus eixos o Cidade Mais Segura, criado para desenvolver ações voltadas à construção de espaços seguros, priorizando questões relacionadas a desordens, medo e insegurança. Canais de denúncia Caso alguém presencie esse tipo de crime, a orientação é acionar a Polícia Militar (PMDF) pelo número 190. A Polícia Civil (PCDF) também disponibiliza quatro canais de atendimento para registro de ocorrências: – Denúncia online – E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br – Telefone: 197, opção 0 (zero) – WhatsApp: (61) 98626-1197

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Unidades de conservação terão R$ 4 milhões para obras e equipamentos

A Câmara de Compensação Ambiental e Florestal do Instituto Brasília Ambiental se reuniu para deliberar sobre a destinação de recursos em benefício das unidades de conservação do Distrito Federal. O Parque Ecológico Águas Claras é uma das unidades de conservação que serão beneficiadas com os recursos | | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Na ocasião, foi aprovada a destinação de cerca de R$ 4 milhões para a aquisição de equipamentos a serem utilizados na gestão das áreas protegidas e para a execução de obras e serviços relativos à proteção e manutenção desses locais. Com essa quantia, o Brasília Ambiental conseguirá promover a construção de guaritas e pórticos, recuperação de áreas degradadas, implantação e readequação de mobiliários urbanos, manejo de espécies arbóreas exóticas, entre outras ações. As unidades de conservação que serão contempladas com esses recursos são o Parque Ecológico Águas Claras; o Refúgio de Vida Silvestre Gatumé, em Samambaia; o Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga Sul; e o Parque Ecológico do Paranoá. *Com informações do Brasília Ambiental    

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GDF investiu mais de R$ 111 milhões em equipamentos para a Saúde desde 2021

Além de um espaço físico e recursos humanos adequados, o bom funcionamento de uma unidade hospitalar depende de outro fator fundamental: equipamentos e insumos. Ciente dessas necessidades, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu, desde 2021, mais de R$ 111 milhões na compra de aparelhos de raios X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios, termômetros e tantos outros itens essenciais para atender a população. As aquisições são efetuadas com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Nos últimos anos, dos três tomógrafos adquiridos, dois foram destinados à substituição de equipamentos antigos e um foi adquirido para ampliação da capacidade de diagnóstico. Todas as compras abastecem a rede por completo, desde a atenção primária até hospitais de alta complexidade. GDF investiu na compra de aparelhos de raios X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios, termômetros, entre outros itens | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com essa modernização, o GDF favorece todo o fluxo de atendimento, conforme observa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Todo esse investimento em recursos e equipamentos garante aos pacientes estabilidade, segurança e condições para que recebam o melhor cuidado. A modernização e o reforço dos equipamentos e da nossa estrutura da saúde são um esforço contínuo dessa gestão. As entregas serão ampliadas com, por exemplo, a construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico do Guará”, afirma. Uma das unidades da rede pública beneficiadas com o investimento do GDF na aquisição de equipamentos foi o Hospital Regional do Gama (HRG). Desde 2020, o local conta com um tomógrafo computadorizado modelo Aquilion Prime SP 160 da marca Canon, adquirido por cerca de R$ 3 milhões. O aparelho utiliza a inteligência artificial para entregar a melhor resposta clínica em exames de rotina, incluindo tomografias computadorizadas de tórax, coluna e abdômen. Joaquim Ataídes de Oliveira, 57 anos, está entre os pacientes internados no HRG que dependem do uso rotineiro do equipamento. Morador de Santa Maria, o servidor público deu entrada na unidade ainda no início deste mês, após apresentar fortes dores abdominais e quadro de linfedema nas pernas. Até o momento, fez três visitas à sala de tomografia. “Todo esse investimento em recursos e equipamentos garante aos pacientes estabilidade, segurança e condições para que recebam o melhor cuidado. A modernização e o reforço dos equipamentos e da nossa estrutura da saúde são um esforço contínuo dessa gestão” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Ele lembra que, antes da chegada do tomógrafo ao HRG, tinha que se deslocar para outras unidades da rede pública em busca de atendimento. “Foi um investimento formidável porque não está visando apenas o meu interesse, mas de toda a população. Todo deslocamento demanda recursos e a gente percebe que nem todas as pessoas têm essa facilidade”, afirma. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, explica que a unidade pública de saúde trabalha para ampliar o leque de exames realizados pelo tomógrafo. “Por se tratar de um equipamento moderno, o aparelho tem capacidade de realizar outros tipos de exames, como a tomografia coronariana, por exemplo”, detalha. “Nós estamos, inclusive, em contato com o Núcleo de Radiologia e Imagenologia da Secretaria de Saúde para que sejamos os primeiros do DF habilitados a realizar esse tipo de exame”, completa. Segundo o gestor, a chegada do equipamento ajudou a desafogar a fila de pacientes que aguardavam para realizar uma tomografia. Atualmente, o hospital acumula uma média de 500 exames do tipo por mês. “Foi um reforço muito importante para a Região Sul, porque ampliou o acesso da população a esse tipo de exame, que é um exame complicado e de difícil acesso”, enfatiza. “Cabe ressaltar que não é apenas o paciente do HRG que é beneficiado, mas todo o Sistema Único de Saúde, uma vez que realizamos tomografias de outros pacientes da rede”, acrescenta. Uma das unidades da rede pública beneficiadas com o investimento do GDF na aquisição de equipamentos foi o Hospital Regional do Gama (HRG) Relatos como o de Joaquim ecoam entre outros pacientes da rede. Em tratamento contra um câncer, Maria Cleonildes, 55, reside no Novo Gama, em Goiás, e se deslocava até o Hospital de Base para realizar tomografias. “Eu saía de casa às 4h da manhã e quando chegava, por volta das 5h30, o hospital já estava cheio, com fila na porta. Eu chegava passando mal, era muito difícil”, lembra. Hoje, a dona de casa comemora a possibilidade de realizar o exame em uma unidade a poucos quilômetros de casa. “Para mim, foi uma bênção de Deus. Rodava em vários hospitais de Goiás e não tinha disponibilidade. A demora era grande e todos sabemos como o câncer age rápido no organismo”, completa. Melhor gestão Segundo a diretora de Engenharia Clínica da Secretaria de Saúde, Shirlene Pinheiro de Almeida, os investimentos resultam em mais segurança para os usuários da rede pública, em economia para os cofres públicos e na melhoria no atendimento. “Os principais equipamentos adquiridos ao longo dos últimos anos incluem tomógrafos, sistemas de radiografia móveis digitais motorizados, aparelhos de anestesia, autoclaves, termodesinfectoras e mamógrafos digitais. Eles têm uma importância significativa, uma vez que promovem melhorias substanciais na qualidade dos atendimentos prestados, aumentam a segurança das equipes envolvidas e contribuem para a redução dos custos associados à manutenção”, detalha a gestora. Ainda foram comprados 46 aparelhos de radiografia móveis motorizados, sendo oito destinados à substituição de equipamentos mais antigos e 38 para ampliar a disponibilidade de recursos. O GDF também adquiriu nesse período 64 aparelhos de anestesia, o que permitiu a substituição de todos em uso até então.

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Forças policiais do DF recebem viaturas e armamentos do governo federal

A segurança pública da capital do país ganhou reforço de viaturas e equipamentos. Na manhã desta quinta-feira (4), 20 veículos, quase 100 armas e mais de 3.800 cartuchos de munição foram entregues pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) ao Governo do Distrito Federal (GDF), em cerimônia realizada no Palácio do Buriti. O valor investido nas doações supera a casa dos R$ 3,6 milhões.  “A população precisa, cada dia mais, de forças de segurança pública bem-equipadas; então, tudo que vier para o Distrito Federal, a gente agradece”, declarou a governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Esse reforço é muito bem-vindo”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão. “A população precisa, cada dia mais, de forças de segurança pública bem-equipadas. Então, tudo que vier para o Distrito Federal, a gente agradece. E esse reforço não é só em equipamentos. Também estamos recebendo investimento financeiro, com a liberação de um repasse feito pelo FNSP [Fundo Nacional de Segurança Pública].” O acréscimo no orçamento da segurança pública do DF é de R$ 35,3 milhões, montante que corresponde a 3,5% do valor total do fundo. A verba será destinada ao atendimento de demandas das forças de segurança pública do DF. Tecnologia aprimorada [Olho texto=”“Essa relação estreita, que se traduz em doação de equipamentos, viaturas e verbas, nos ajuda a entregar uma segurança pública de qualidade para a população” ” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do montante, foi pago também um adicional de R$ 3 milhões, referente ao programa Escola Segura. A verba será investida no reaparelhamento da Polícia Militar, com a aquisição de viaturas para o Batalhão Escolar, e no fortalecimento da Polícia Civil, aprimorando tecnologias que garantam mais segurança nas proximidades das escolas. “A entrega de equipamentos, viaturas e também de recursos financeiros aos estados é uma atividade permanente do Ministério da Justiça e Segurança Pública”, explicou o ministro da Justiça em exercício Ricardo Cappelli. “Nós acreditamos fortemente no Susp, o Sistema Único de Segurança Pública, que promove um trabalho integrado entre o governo federal e as unidades da Federação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a soma de esforços entre governo federal e estados traz bons frutos. O investimento constante nas forças policiais do Distrito Federal garantiu que a capital registrasse a menor taxa de homicídios dos últimos 47 anos, consolidando uma tendência de queda desde o início da atual gestão do governador Ibaneis Rocha, além de uma redução de cerca de 20% nos crimes contra o patrimônio somente em 2023.   “Essa relação estreita, que se traduz em doação de equipamentos, viaturas e verbas, nos ajuda a entregar uma segurança pública de qualidade para a população”, observou o secretário. “Temos tido um diálogo excelente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.”

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Empresas e produtores rurais impulsionados por crédito de R$ 140 milhões

A produção empresarial e o desenvolvimento agrícola no Distrito Federal ganharam um impulso importante com o crédito de R$ 140 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) liberados recentemente. Intermediado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), o valor será repassado a dezenas de produtores rurais e empresários. [Olho texto=”“Na última reunião nós liberamos em torno de R$ 140 milhões. Isso faz muita diferença para o setor produtivo. São mais de 30 municípios aqui que circundam o DF e que têm acesso a esse crédito através da Sedet”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o FCO, esse público pode ampliar e modernizar seus negócios e adquirir equipamentos, como por exemplo os de escavação, caminhões, utensílios para obras civis e também usar o recurso para implementação de energia fotovoltaica. “Na última reunião nós liberamos em torno de R$ 140 milhões. Isso faz muita diferença para o setor produtivo. Falar de FCO é falar de toda a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), é um dos principais financiadores da agricultura, por exemplo. São mais de 30 municípios aqui que circundam o DF e que têm acesso a esse crédito através da Sedet”, detalha o titular da pasta, Thales Mendes. Podem solicitar financiamento produtores e empresários – de micro a grande porte – que desenvolvam atividades nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal. O DF responde por 10% dos recursos do FCO distribuídos entre janeiro e setembro deste ano às unidades da federação participantes | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Segundo dados do Banco do Brasil, o DF responde por 10% dos recursos do FCO distribuídos entre janeiro e setembro deste ano às unidades da federação participantes. Desse total, 60% foram para o FCO Rural e 40% para o FCO Empresarial. Juntos, somam mais de 1,8 mil contratações que chegam a R$ 778 milhões em financiamentos e geração ou manutenção de 73 mil empregos. No setor empresarial, foram atendidos programas industriais, de infraestrutura, turismo, comércio e serviços. A área rural participou com as linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outros. Seja rural ou empresarial, os tomadores de empréstimo vão do mini ao grande produtor, com renda bruta anual entre R$ 60 mil e acima de R$ 90 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quem deseja obter um financiamento pelo FCO que supera o valor de R$ 500 mil deve preencher um documento, chamado de Carta Consulta, com informações do projeto, produtos, custos previstos, entre outras. Para valores inferiores não é necessária a carta. “Quando o empresário prepara a Carta Consulta, ele precisa indicar quantos empregos estão sendo gerados naquele empreendimento e, no final, a secretaria faz uma somatória relacionando o valor que foi liberado com a quantidade de empregos que foi gerado em toda a região”, detalha Thales Mendes. O FCO é um fundo criado pela Constituição Federal de 1988. Ele foi regulamentado pela Lei nº 7.827/89 com o objetivo de desenvolver a região Centro-Oeste e fortalecer o setor produtivo. As instituições financeiras que trabalham com os recursos do FCO são o Banco do Brasil (BB) e outras conveniadas, entre elas o Banco de Brasília (BRB).

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Unidades de conservação ganham reforço para proteção contra incêndios

Um termo de compromisso de compensação ambiental assinado entre o Instituto Brasília Ambiental e a Brasal Energia S/A permitirá à autarquia de meio ambiente adquirir mais equipamentos para a brigada florestal que atua no DF. A compensação, no valor de R$ 293.302,31, será utilizada para a aquisição e entrega de 26 sopradores costais, 20 bombas costais rígidas, 100 mochilas costais, 17 capacetes florestais e 17 calças de proteção frontal. Novos equipamentos garantirão a brigadistas mais condições de atuar para a preservação do meio ambiente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É muito importante essa parceria que acabamos de firmar, tendo em vista que ela vai beneficiar as unidades de conservação distritais, cumprindo com o propósito de proteger a fauna e a flora dos incêndios florestais”, celebrou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Seguimos todas as normas e legislações que envolvem nossos projetos, por isso buscamos ouvir dos órgãos suas demandas e apoiá-los com soluções que beneficiem tanto quem trabalha quanto aqueles que usufruem dos serviços”, comentou o diretor-geral da Brasal Energia, Alexandre Correa. A previsão é que os equipamentos sejam entregues em 30 dias para o uso dos combatentes contratados, na prevenção e combate aos incêndios florestais nas áreas protegidas do DF administradas pelo instituto. *Com informações do Brasília Ambiental

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Novo equipamento agiliza exames cardíacos no Hospital Regional de Ceilândia

O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passou a contar com reforço tecnológico para agilizar o atendimento na área de cardiologia. Instalado no início desta semana, um novo aparelho de ecocardiograma já está em funcionamento. A inovação foi possível pelo fato de a unidade já contar com servidores treinados, responsáveis também pelo acompanhamento de médicos residentes. Instalado no início desta semana, equipamento já permite melhorar a qualidade dos exames | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF O primeiro paciente a utilizar o equipamento foi Pedro Álvares Cabral de Carvalho. Aos 57 anos, ele sofreu um infarto e precisava do exame antes da cirurgia conhecida como ponte de safena. “Estou bem-cuidado aqui no HRC”, conta ele. “A confiança com a equipe médica é grande”. O exame durou menos de 30 minutos, e o laudo ajudará nas decisões sobre a continuidade do tratamento. O caso de Álvares é típico para o uso do ecocardiograma. Por meio de ondas de ultrassom, o aparelho fornece à equipe médica informações detalhadas sobre o coração do paciente e principais vasos sanguíneos, como aorta e carótidas. “É fundamental porque, às vezes, só o exame clínico não é suficiente. Nós definimos a conduta”, explica a cardiologista e ecografista Adriana Resende, do HRC. Reforço [Olho texto=”Antes da chegada do novo equipamento, pacientes da região Oeste de Saúde eram encaminhados a outras unidades hospitalares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O equipamento também será usado em casos de insuficiência cardíaca, aneurisma, dissecção de aorta, problemas com as válvulas do coração e embolia pulmonar, entre outras situações. A máquina conta ainda com um transdutor (dispositivo que converte energia) de pequenas dimensões, próprio para recém-nascidos com suspeita de malformações cardíacas. Por fim, o exame é indicado também a bebês cuja mãe teve covid-19 durante a gestação. O hospital possuía anteriormente um aparelho com resolução de imagem mais baixa. Por esse motivo, antes da chegada do novo equipamento ecocardiograma, mensalmente, cerca de 500 pacientes atendidos pelos hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) da região Oeste de Saúde do DF eram enviados ao Hospital de Base, ao Hospital Universitário de Brasília (HUB) e ao Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICDF) para a realização do exame. “Tudo isso era muito desgastante para uma pessoa que já está fragilizada”, avalia o superintendente da região Oeste de Saúde, Bruno Aires Vieira, responsável pelas unidades de Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol. Agora, mais que economizar tempo e ambulâncias, ter o equipamento no HRC também vai ajudar nos casos de pacientes em condições de saúde instáveis.  Outras unidades O HRC também passará a atender pacientes do Hospital Regional de Brazlândia. Pensando nisso, o equipamento foi instalado em uma sala localizada ao lado de uma das entradas. “Os pacientes externos não precisam ingressar no ambiente hospitalar para fazer o exame, e os internos também têm trânsito fácil”, detalha a diretora administrativa da região Oeste de Saúde, Flávia Cáritas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O espaço, antes dedicado a atividades administrativas, também passou por reforma, com pintura, instalação de lavatório, adequações na rede elétrica e troca do aparelho de ar-condicionado. Investimento Além do equipamento para o HRC, o governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES), adquiriu ecocardiogramas para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS) e do Gama (HRG). O investimento total nos cinco aparelhos, do modelo Philips Affiniti 70, foi superior a R$ 1,4 milhão. Já os serviços de adequação das salas foram executados por meio dos contratos de manutenção predial. Os equipamentos melhoram ainda o fluxo de pacientes dentro das unidades hospitalares. “Com a ecocardiografia, é possível ter uma maior definição do caso e aumentar o giro de leitos, pois o paciente fica menos tempo internado”, explica Bruno Aires. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF 

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Hospitais públicos recebem equipamentos de anestesia de última geração

Equipamentos de anestesia de última geração vão otimizar os atendimentos à população do Distrito Federal em dez centros cirúrgicos e obstétricos de unidades hospitalares. Nesta terça-feira (4), a Secretaria de Saúde (SES) entregou 64 aparelhos, que somam investimentos de R$ 18 milhões para modernizar a rede, auxiliando o trabalho de 270 anestesistas. Com os novos aparelhos, profissionais de anestesiologia poderão atuar com técnicas ainda mais seguras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Os equipamentos serão fundamentais para que os profissionais anestesiologistas tenham segurança no exercício de suas atividades e que os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] recebam o melhor cuidado”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante o evento de entrega.  As unidades que receberão os itens são os hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), do Gama (HRG), da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Planaltina (HRPl), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Sobradinho (HRS) e da Região Leste (HRL-Paranoá), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). [Olho texto=” “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz” ” assinatura=”Lucila Farias, referência técnica distrital em anestesiologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os aparelhos são adequados para anestesia em todas as especialidades cirúrgicas, podendo ser utilizados em todos os pacientes, de recém-nascidos a obesos mórbidos. “A modernização do parque tecnológico é um esforço contínuo desta gestão, e as entregas serão ampliadas, pois três hospitais estão sendo construídos”, disse a titular da SES.  Mais segurança A referência técnica distrital (RTD) de anestesiologia Lucila Annie Baldiotti Farias lembra que o investimento possibilitará aos profissionais a aplicação de técnicas mais seguras. Isso inclui monitorização mais precisa e completa durante procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As máquinas apresentam o diferencial de ter as medidas anestésicas e os parâmetros monitorizados interligados. “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz”, explica a médica. Os aparelhos – totalmente automatizados e digitais – oferecem vaporizadores eletrônicos de agentes anestésicos. Segundo Lucila Farias, há ainda a possibilidade de controle automático de fluxo de gases medicinais e de agentes anestésicos inalatórios, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde

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