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Mais de 80% da comunidade escolar aprova adesão do CEF Telebrasília ao programa de escolas cívico-militares

Pais, alunos, professores e servidores do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Telebrasília aprovaram a adesão do colégio ao modelo de escolas cívico-militares. Em audiência pública realizada no sábado (11), 80,5% dos participantes votaram a favor da gestão compartilhada e 17,9% foram contra a adesão. Houve 1,6% de votos nulos. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) segue realizando audiências públicas conforme determina a Portaria Conjunta nº 22/2020, que regulamenta a implantação das escolas cívico-militares no DF. A norma estabelece que a adesão de novas unidades só ocorre após aprovação da comunidade escolar, em processo de debate e votação, em consonância com a Lei de Gestão Democrática da rede pública de ensino. Para uma escola aderir à gestão compartilhada é preciso haver debate e votação com a comunidade escolar envolvida | Fotos: Divulgação: SSP-DF Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o modelo tem como objetivo fortalecer o ambiente escolar e promover uma cultura de paz. “A nossa intenção não é implementar o militarismo. O que queremos, e fomos cobrados pelas próprias famílias dos alunos, é que a escola volte a ser um local de paz. Os pais querem deixar os filhos nas escolas com segurança. Cabe esclarecer que a parte pedagógica continua sob responsabilidade da Secretaria de Educação. O que implementamos é a parte disciplinar, organizada pela PMDF e pelo CBMDF. Os professores também precisam de tranquilidade para realizar seu trabalho da melhor forma”, afirmou. Expansão do programa A SSP-DF avalia uma série de critérios para a escolha das unidades que podem aderir ao modelo. Entre eles estão o índice de vulnerabilidade escolar, que considera o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região e o mapa da violência, que aponta a ocorrência de crimes dentro e no entorno das escolas. “O programa é uma forma de apoio a escolas que enfrentam maiores desafios. A própria comunidade, em muitos casos, nos procura pedindo a implantação" Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “O programa é uma forma de apoio a escolas que enfrentam maiores desafios. A própria comunidade, em muitos casos, nos procura pedindo a implantação. A partir daí, fazemos a verificação técnica antes de iniciar o processo de audiência pública”, explicou Sandro Avelar. Com quase sete anos de execução no DF, o programa apresenta resultados positivos. Dados do último Ideb mostram que, entre as dez escolas públicas com melhor desempenho, três são cívico-militares e outras três são colégios militares, reforçando a contribuição do modelo para o avanço educacional e para o aumento da sensação de segurança. O subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP-DF, Alexandre Ferro, destacou que a ampliação é resultado direto da aprovação das famílias e do engajamento da comunidade escolar. “O projeto está em expansão e deve alcançar 50 escolas, diante da grande procura dos pais e da boa avaliação dos professores. Essa integração entre educação e disciplina tem mostrado resultados concretos”, afirmou. Apoio de militares da reserva O Governo do Distrito Federal prevê atingir a meta de 50 escolas cívico-militares A expansão também é viabilizada pela contratação de policiais e bombeiros militares da reserva, o que permite aumentar o número de escolas atendidas sem impactar o efetivo ativo das corporações. Esses profissionais recebem capacitação específica e atuam nas áreas de apoio à gestão e disciplina. “Esses militares têm vasta experiência e estão aptos a iniciar o trabalho o mais breve possível. Com eles, conseguimos ampliar a atuação sem onerar o efetivo em atividade”, completou Alexandre Ferro. O Governo do Distrito Federal prevê atingir a meta de 50 escolas cívico-militares, ampliando o número inicialmente previsto no plano de governo, que era de 40 unidades. *Com informações da SSP-DF  

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Com modelo aprovado por pais, alunos e professores, DF terá mais 25 escolas cívico-militares

O governador Ibaneis Rocha anunciou que a rede pública de ensino contará com mais 25 escolas cívico-militares no Distrito Federal. Atualmente, há 25 em pleno funcionamento, e a previsão de dobrar essa modalidade de ensino veio após os altos índices de aprovação entre pais, alunos, professores e servidores. “É um orgulho muito grande ver essa parceria entre Educação e Segurança dando certo. Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando. É uma prova de que esse modelo, que muitos criticaram, é exitoso e serve de exemplo para todo o país”, afirmou Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha elogiou a gestão compartilhada em visita ao Centro Educacional 1 da Estrutural: "Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As escolas de gestão compartilhada registraram avaliação positiva superior a 80% entre a comunidade escolar. Nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% — o mais alto foi obtido pelo Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga. As avaliações provêm das consultas públicas previstas na Lei de Gestão Democrática da Educação do DF, das quais debatem e votam uma média de 300 pessoas, entre professores, pais de alunos, servidores da escola e estudantes com mais de 13 anos. Cada audiência é registrada em uma ata, que pode ser acessada em cartório, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da unidade de ensino ou, ainda, por meio das ouvidorias das secretarias de Educação ou Segurança. Na Estrutural, onde os índices de criminalidade eram historicamente altos, a implementação da gestão compartilhada no Centro Educacional 1 (CED 1) mudou a realidade do ambiente escolar. “Nossa escola está em uma área de alta vulnerabilidade social, e esse modelo de gestão compartilhada com a Polícia Militar fez toda a diferença. A unidade está 100% pacificada, e os estudantes agora têm acesso a oportunidades que antes eram impossíveis, como a entrada na universidade”, destacou a diretora, Vanessa Nogueira.   Instituída em 2019 com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é oferecida em áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Antes da implantação, o projeto é apresentado à comunidade em consulta pública. “Aqui na Estrutural havia um histórico de evasão e baixos índices de aprendizagem. A escola foi escolhida para o projeto justamente por causa disso e, desde então, se transformou. A comunidade abraçou a gestão compartilhada e, hoje, há fila de pais querendo matricular os filhos”, defendeu a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Mais de 80% da comunidade escolar aprova as escolas cívico-militares; nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Disciplina e organização A estudante Maria Eduarda Dias, 13 anos, mora na Estrutural e cursa o oitavo ano no CED 1. Para ela, a chegada do modelo cívico-militar representou uma virada na rotina escolar: “Estudo aqui há três anos e aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas. A escola ficou mais segura, os policiais são maravilhosos e sempre conversam com a gente sobre bullying e convivência. Todo mundo aqui é muito dedicado”. Já a colega Byanca Barros, 17 anos, que está no terceiro ano do ensino médio, contou que a principal mudança foi na organização da instituição de ensino: “Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Os policiais ajudam muito na disciplina e organização, e a gente aprende sobre responsabilidade, postura e respeito. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores”. Maria Eduarda Dias, estudante: "Aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Educação de qualidade, segurança reforçada De acordo com dados da SSP-DF, a Estrutural teve queda significativa nos índices de criminalidade desde 2018 — foi a partir de 2019 que as escolas cívico-militares foram implementadas. O número de homicídios caiu de 20, em 2018, para 11, em 2024; os roubos a transeunte passaram de 554 para 195; os roubos em residência de 14 para 3; e os roubos em coletivo de 178 para 23. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o modelo tem impacto direto na redução da violência e na formação dos estudantes. “A escola da Estrutural foi a primeira de gestão compartilhada e se tornou exemplo de sucesso. A gente vê resultados não só na segurança, mas também na área pedagógica. Há alunos aprovados em universidades federais, inclusive em cursos de Medicina, e isso mostra que o projeto une disciplina, cultura e aprendizado de qualidade”, ressaltou. O modelo é administrado de forma conjunta pelas secretarias de Educação e de Segurança Pública, sem custos adicionais de investimento. Os militares que atuam nas escolas são da reserva remunerada, o que permite aproveitar a experiência desses profissionais sem impactar o efetivo ativo. Atualmente, o DF conta com 25 escolas cívico-militares em funcionamento — 17 administradas em parceria com o Corpo de Bombeiros e oito com a Polícia Militar. Com a ampliação anunciada, o número passará para 50 unidades em toda a capital federal. Byanca Barros, aluna do CED 1 da Estrutural: "Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Da escola para a universidade O resultado do modelo de educação cívico-militar está presente na vida de diversos jovens, que destacam a passagem nas instituições de ensino como um divisor de águas. É como descreve o universitário Abraão Ludson, que fez o ensino médio até o ano passado no Centro Educacional 07 de Ceilândia, unidade que adota o modelo cívico-militar. Atualmente, o jovem cursa o 1º semestre do curso de Engenharia Mecânica, na Universidade de Brasília (UnB). [LEIA_TAMBEM]Abraão afirmou que o foco adquirido no colégio auxilia nas aulas densas da universidade. Até os projetos dos quais participou na escola, como judô e reforço de matemática, influenciam no desempenho acadêmico. “Levo para a vida os exercícios que fazíamos de liderança, confiança, voz ativa e trabalho em equipe, que me ajudaram a ter uma comunicação mais aberta. Antes de estudar no Centro Educacional 07, eu era uma pessoa muito tímida e nem imaginava estar na universidade. De certa forma, mudou meu destino para melhor”, avaliou. Outra aluna impactada pela antiga escola é a universitária Anna Clara Martins, que atualmente cursa o primeiro semestre de Medicina Veterinária na UnB. Ela fez o ensino médio no Centro Educacional 07 de Ceilândia e compartilhou como a disciplina ensinada na escola gerou frutos que a impulsionaram para entrar no curso dos sonhos. “Me ajudou a ter uma rotina, chegar no horário e assumir responsabilidades. Eu me sinto realizada, aprendi a ir atrás do que quero e os professores ajudaram bastante na busca por materiais, nos incentivos e até nas inscrições do Enem. A presença dos policiais também é importante, porque se você vai para uma escola que se sente seguro, consegue render melhor nos estudos. Vale muito a pena todo o esforço e acredito que a UnB é uma grande porta cheia de oportunidades”, observou.

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Ibaneis Rocha é homenageado em almoço com bombeiros no Park Way

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou, neste sábado (27), de um almoço promovido pelo deputado distrital Roosevelt Vilela para homenagear o trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) em prol do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Entre 2019 e 2025, o chefe do Executivo nomeou mais de 1,6 mil soldados e, no ano passado, autorizou a maior redução de interstício da história da corporação, beneficiando mais de 2,8 mil militares. Em abril deste ano, o governador anunciou um novo concurso para compor o quadro de servidores do CBMDF, devido às aposentadorias dentro da corporação. A primeira promoção de 2025 ocorreu em 30 de março, com 588 praças promovidos, desde subtenentes a cabos. Governador Ibaneis Rocha ressaltou que ele e a vice-governadora, Celina Leão, estão comprometidos com todas as causas do Corpo de Bombeiros e com todos os envolvidos | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Durante o evento, que reuniu mais de 3 mil bombeiros, o chefe do Executivo destacou o sentimento de grande orgulho por ser tão bem recebido, em meio a tantas pessoas que fazem a diferença na sociedade. Ele ressaltou que ele e a vice-governadora, Celina Leão, estão comprometidos com todas as causas do Corpo de Bombeiros e com todos os envolvidos. “Também vamos cumprir a promessa do início do mandato, em 2019, de entregar 40 escolas cívico-militares, com a perspectiva de avançar para 50 unidades”, afirmou. “Acertamos no início do ano, junto às forças de segurança, o reajuste que era possível conceder dentro do nosso Fundo Constitucional. O Governo Federal agora está negociando, e aguardamos o aval deles para encaminhar a proposta ao Congresso Nacional. Tenho certeza de que aprovaremos rapidamente, com o apoio de nossos parlamentares e de todas as bancadas, esse reajuste mais do que merecido por todos vocês”, ressaltou Ibaneis Rocha. Ele afirmou ainda que encerra o mandato com a sensação de missão cumprida e com o compromisso de continuar cuidando da população até o último dia. Ibaneis Rocha: “Também vamos cumprir a promessa do início do mandato, em 2019, de entregar 40 escolas cívico-militares, com a perspectiva de avançar para 50 unidades” Durante a homenagem, o deputado Roosevelt destacou que poucos políticos cumprem compromissos, e o governador tem honrado o que prometeu. “Assim como prometeu as escolas cívico-militares. Além disso, destaco a importância do projeto que leva instrutores às escolas cívico-militares para formar jovens de 15 e 16 anos como adestradores de cães, oferecendo perspectivas de profissão e renda”. Segundo ele, iniciativas como essa dão orgulho e mostram resultados concretos do governo.

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Mais esporte, menos ansiedade: projeto implementa artes marciais em escolas cívico-militares do DF

Em busca do desenvolvimento físico, mental e social dos alunos de escolas cívico-militares do DF, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) leva aulas de artes marciais como atividades extracurriculares, em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade. Assim que viu que o jiu-jítsu estava sendo ensinado nas escolas, Rebeca conta que já se interessou e pediu para a mãe a inscrever. “No primeiro dia, eu já me apaixonei e vi que era para mim. É uma luta que encanta e você sente uma paz. Ajudou em várias coisas na minha vida, como ter mais foco e parar de ter crise de ansiedade. Se pegasse a Rebeca hoje e a Rebeca de antes, teria uma diferença imensa. Desenvolvi mais paciência, melhorei minhas notas, a convivência com meus amigos e família, minha autoestima e minha autodefesa também. É algo que você se apaixona muito”. Rebeca também ressalta a importância do projeto ser gratuito nas escolas: “Incentiva as pessoas a conhecerem mais desse mundo e isso abre novas portas para a vida. Acho importante o carinho que eles têm com a gente no projeto, que é muito grande”. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê. Mais três Colégios Cívico-Militares (CCM) recebem as atividades: CEF 1 Núcleo Bandeirante, CEF 12 QNG Taguatinga Norte e CEF 19 QNL Taguatinga Norte. Os bombeiros ainda atuam em 17 escolas da rede da SEEDF dentro do Sistema Cívico-Militar, com projetos extracurriculares que abrangem aulas de música e Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que ensina primeiros socorros para os alunos e funcionários. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São cerca de 40 alunos por escola que participam das aulas de artes marciais, que já alcançam 320 alunos em 2025. Segundo o sensei Márcio Diogo Ferreira, bombeiro coordenador de Artes Marciais da iniciativa, a primeira turma de 2023 começou com 20 alunos. Em 2024, houve expansão para outro colégio e a demanda subiu para 160 estudantes — o que significa um aumento de 400% desde o início do programa até 2025. “Isso mostra que o projeto é um sucesso. Acredito que ele tem um poder de formação, buscamos os alunos mais indisciplinados, porque esses são os que mais precisam. Tenho alunos que começaram porque tinham problemas no colégio ou fora dele e se disciplinaram para continuar no projeto”, observa o instrutor. Qualquer aluno pode participar das aulas, desde que mantenha boas notas e disciplina para se manter nos treinos. O professor reforça a importância da arte marcial na transformação social e na prevenção de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e pressão alta: “No esporte nós tiramos o menino da rua e trazemos ele para o tatame, que é o diferencial nas comunidades mais marginalizadas. A partir do momento que estão aqui, somos uma família. E o projeto esportivo é mais uma possibilidade para eles se manterem ativos, além da parte da defesa pessoal promover mais autoconfiança, especialmente para nossas alunas”. Mais esporte, mais inclusão Além da pequena Rebeca, outros jovens também vivenciaram transformações na maneira de se relacionar, como é o caso do Murilo Stroisner, de 13 anos. Diagnosticado com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o estudante afirma que fazer jiu-jítsu é uma experiência boa que mudou muita coisa. “É muito legal participar de uma atividade, fazer parte de uma turma de lutadores em um esporte forte e aprender autodefesa. Agora tenho mais responsabilidade e prazer em fazer as coisas. A luta é importante e fiz muito mais amigos aqui”. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade Para a mãe do garoto, a farmacêutica Nayara Marra Pinho, 45, o sentimento é de orgulho. Ela explica que o filho era desorganizado e desinteressado, desde a escola até as interações sociais. Hoje ela descreve Murilo de outra maneira: “Ele está mais focado, interessado, disciplinado, organizado, calmo, centrado e até mais pontual. Aprendeu muito sobre autoridade, fala mais baixo e todas as reclamações que tive dele mudaram. Ele faz as tarefas, as notas melhoraram e todos os professores têm elogiado. O projeto ajudou muito na socialização, ele conversa e brinca mais, olha mais nos olhos, está mais atento às coisas. Ver que ele está avançando dentro de uma normalidade como qualquer outra criança é muito gratificante”, relata. De acordo com o tenente-coronel Luciano Antunes Paz, coordenador geral do projeto de gestão compartilhada do CBMDF, a iniciativa abrange alunos típicos e atípicos por demanda. O militar afirma que o programa é ambicioso e visa formar atletas para o futuro, além de desenvolver a parte social que ajuda muitos alunos. “As escolas são escolhidas em locais de vulnerabilidade e, no momento que o aluno chega no tatame, ele aprende normas e tradições a serem seguidas. É onde muitos superam as dificuldades anteriores pela ausência de uma família estruturada. Eles entendem hierarquia, controle emocional, domínio do próprio corpo e o respeito ao próximo. Tudo isso reflete na vida deles e nosso objetivo e sonho é ter alunos que serão campeões olímpicos”. A diretora do CEF 16 de Taguatinga, Rosane Bornelas Ribeiro, recorda que as aulas são ministradas no contraturno, o que não atrapalha as atividades dos estudantes e também complementa o trabalho realizado em sala de aula. “Reduz a ociosidade da criança, sendo uma forma de salvá-la de influências negativas. Já temos visto surtir efeito com os nossos alunos mais indisciplinados, os pais sentem que os filhos estão ficando mais calmos e pela reunião semanal com os professores já sentimos o reflexo positivo. O esporte é vida e tê-lo de uma forma gratuita ajuda muito, porque muitos alunos não têm a mínima condição para bancar uma atividade extra. Aqui estamos dentro do ambiente escolar, um local monitorado e seguro com um projeto que só tem a agregar”, completa.

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Projeto de musicalização melhora concentração e disciplina de estudantes do DF

Do tema de Piratas do Caribe ao clássico We Will Rock You, do Queen,  o repertório do projeto de musicalização das escolas cívico-militares anima estudantes de 11 a 14 anos no Distrito Federal. Desenvolvido nos colégios de gestão compartilhada com o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o projeto está em atividade regulamentar em seis das 17 escolas participantes. Desde o início, mais de 350 já passaram pela banda de música; atualmente, 237 alunos estão matriculados. O major Elias Cordeiro (C) ensaia com alunos do CEF 1 do Riacho Fundo II e lembra o início do projeto: “Começamos do zero, com instrumentos doados pela Secretaria de Segurança Pública, e o Corpo de Bombeiros entrou com os músicos. Desde então, temos crescido junto com esses meninos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ministradas no contraturno escolar, as aulas são oferecidas como atividadecomplementar para os alunos interessados em aprender um instrumento musical. Entre os cursos disponíveis, estão os de flauta transversal, clarineta, saxofones alto e tenor, trompa, trompete, trombone, bombardino, tuba, lira, tarol (caixa), surdo, prato e bombo. As aulas ocorrem duas vezes por semana, em quatro turmas, com duração de duas horas cada aula. “Em um mês, um mês e meio, eles já conseguem ler o pentagrama e reconhecer as notas, entendendo tempo, compasso e duração”  Major Eraldo Azevedo, coordenador musical das escolas de gestão compartilhada do CBMDF Segundo o coordenador musical das escolas de gestão compartilhada do CBMDF, major Eraldo Azevedo, as aulas não começam diretamente com a prática no instrumento. O primeiro passo é a musicalização por meio da teoria. “É um pouquinho mais chato, mas em um mês, um mês e meio, eles já conseguem ler o pentagrama e reconhecer as notas, entendendo tempo, compasso e duração”, explica. Só depois dessa etapa os alunos passam a experimentar os instrumentos. O processo de escolha é feito de forma orientada. Os instrumentos são apresentados, e cada estudante pode se identificar com algum deles. A equipe sempre avalia se o aluno tem aptidão – no caso da clarineta, por exemplo, primeiro testam a boquilha e a palheta antes de montar o instrumento completo. Se um estudante não se adapta, é direcionado para outro instrumento até encontrar aquele em que melhor se encaixa. “Eles escolhem, sim, mas nós também orientamos para que encontrem o caminho certo”, aponta o coordenador. Atualmente, entre as 17 escolas cívico-militares sob gestão do Corpo de Bombeiros, cinco participam do projeto de musicalização em atividades regulamentares: Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Núcleo Bandeirante, CEF 1 do Riacho Fundo II, CEF 19 de Taguatinga, CEF 407 de Samambaia e CEF 4 de Planaltina. Impacto No CEF 1 do Riacho Fundo II, cerca de 50 alunos sentem o impacto diariamente na formação de música. Ocupando o posto de maestro, o major Elias Cordeiro avalia que a experiência de trabalhar com os alunos do CEF 1 é muito prazerosa e lembra que, quando iniciaram a turma em julho de 2023, os estudantes não sabiam nada de música. “Começamos do zero, com instrumentos doados pela Secretaria de Segurança Pública [SSP-DF], e o Corpo de Bombeiros entrou com os músicos”, rememora. “Desde então, temos crescido junto com esses meninos”. Para prender a atenção dos alunos, o maestro utiliza como base o ensino coletivo de instrumentos de banda, sopro e percussão, e trabalha músicas variadas, muitas vezes sugeridas pelos próprios estudantes. “Eles pedem determinadas músicas, e nós providenciamos os arranjos, como aconteceu com Piratas do Caribe”, exemplifica. Ele também se surpreende com o talento de muitos jovens. Alguns alunos, após cerca de um ano e meio no projeto, já conseguiram aprovação na Escola de Música de Brasília. “No próximo ano, pretendo oferecer um curso preparatório para que mais deles possam ingressar”, anuncia. Pavimentando sonhos Emanuelle de Meira participa dos grupos: “Quando cheguei a essa escola e vi que tinha uma banda, já no primeiro dia pensei em participar. Hoje estou aqui, muito feliz com o meu progresso” Seguir a carreira musical é um dos sonhos da aluna Emanuelle Vitória de Meira, 12. Ela conta que sempre teve vontade de aprender música, mas, no início, enfrentou descrédito. Chegou a tocar flauta na igreja, mas acabou se afastando. “Sempre que eu tentava tocar alguma coisa, as pessoas falavam que eu não ia conseguir, que não ia dar certo”, relata.  [LEIA_TAMBEM]Mas um dia a situação mudou: “Quando cheguei a essa escola e vi que tinha uma banda, já no primeiro dia pensei em participar. Falei com a minha mãe, preenchi a inscrição e entrei no projeto no ano passado. No começo, tive bastante dificuldade para tirar todas as notas, especialmente as mais graves, e muitos diziam que eu era ruim, mas continuei persistindo. Hoje estou aqui, muito feliz com o meu progresso”. Emanuelle acredita que o projeto tem contribuído também para sua vida pessoal: “Acho que as pessoas vão se alegrar em me ver melhor, e isso já faz diferença no meu dia a dia”. Quanto ao futuro, pretende seguir no caminho da música e conciliar com outro interesse: “Sempre tive gosto por línguas, faço inglês no CIL [Centro Interescolar de Línguas] e quero continuar”, compartilha. “Meu sonho é ir para os Estados Unidos e tocar lá. Aqui eu toco bombardino, mas quero mudar para o trompete, para quando chegar lá poder tocar direitinho”. Oportunidade aberta “Se houver desorganização, não funciona. Percebemos que os alunos acabam se organizando e se disciplinando a partir da própria prática musical” Major Elias Cordeiro Segundo o maestro Cordeiro, a música tem ajudado a melhorar o desempenho escolar e também a disciplina. “A música exige organização, porque são muitos detalhes”, explica. “Se houver desorganização, não funciona. Percebemos que os alunos acabam se organizando e se disciplinando a partir da própria prática musical”. Para o estudante Miguel Galdino, 13, o projeto trouxe melhorias importantes: antes, ele tinha dificuldade de atenção e notas baixas, mas depois que entrou na banda, passou a se concentrar melhor e a alcançar resultados positivos na escola. Miguel afirma gostar muito de estar ali e pensa em seguir na carreira musical no futuro. No início, queria tocar flauta, mas o maestro o direcionou para o bombardino, instrumento que toca até hoje. Rafael Carvalho pensava em flauta doce, mas, durante as aulas, identificou-se com a flauta transversal: “Estou amando essa experiência” Sem ter experiência prévia com instrumentos, Rafael Carvalho, 13, decidiu experimentar a oportunidade de entrar na banda. Inicialmente,  pensava que tocaria flauta doce, mas identificou-se com a flauta transversal, instrumento que toca atualmente. “Estou amando essa experiência, principalmente por conviver com os colegas e pela música também, que é algo especial pra mim”, diz. Em um ano de aprendizado, ele reconhece que a maior dificuldade foi tocar músicas muito rápidas, mas garante que a prática o ajudou a se concentrar mais, tanto na escola quanto em casa.    

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Bombeiros ensinam primeiros-socorros nas escolas cívico-militares do DF

No ritmo da batida de Stayin’ Alive, dos Bee Gees, estudantes do Centro de Ensino Myriam Ervilha, em Água Quente, aprendem um movimento que pode salvar vidas: o de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). A escola é uma das 17 cívico-militares de gestão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal contempladas pelo Projeto de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que leva às salas de aula capacitação teórica e dinâmica em primeiros socorros. Além da RCP, eles aprendem a lidar com outras situações de risco, como engasgos, hemorragias, mal súbito, desmaios, convulsões e intoxicações, tanto em adultos quanto em bebês. A iniciativa cumpre determinação da Lei Lucas — Lei Federal nº 13.722/2018 — que torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários na educação básica da rede pública e privada, bem como em estabelecimentos de recreação infantil. Cinco escolas receberão manequins, bolsas de primeiros-socorros, pranchas rígidas e materiais de consumo, como gazes e ataduras | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A capacitação para o projeto começa pelos próprios monitores do CBMDF. A partir da preparação, dois estudantes de cada turma da escola são selecionados para participar de dois dias de instruções. O segundo momento do projeto será realizado com os funcionários e professores das unidades. “Fizemos um planejamento para que todas as escolas passem por esse processo até o final de setembro. A partir daí, vamos sempre alternar os alunos para atingir todos os públicos”, contou o coronel Luciano Antunes Paz. De acordo com Paz, o CBMDF está adquirindo, por meio de recurso de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt, no valor de R$ 450 mil, materiais para deixar em cinco escolas, como os manequins, bolsas de primeiros-socorros — três para cada unidade —, além de três pranchas rígidas e materiais de consumo, como gazes e ataduras. “Separamos cinco grupos de escolas e cada uma desse grupo, que chamamos de escola base, vai adquirir o material. Após o projeto no local, eles (os materiais) vão para outra escola”. A metodologia do projeto prevê aulas teóricas e objetivas aliadas à prática orientada pelos bombeiros militares da ativa e veteranos. Durante a simulação de procedimentos, os alunos são orientados e corrigidos pelos monitores profissionais. Eles também aprendem a agir em casos como de desobstrução de vias aéreas, contenção de hemorragias, tratamento de fraturas e choque elétrico. O projeto prevê aulas práticas e teóricas com dinâmicas como simulação de hemorragias e choques elétricos A região administrativa de Água Quente tem apenas dois anos e a implementação do colégio cívico-militar no CED Myrian Ervilha teve início em 26 de maio de 2025. “A partir daí, foi traçado um plano para que tivéssemos dentro da unidade diversos cursos, dentre esses, o de APH, que está sendo realizado com turmas do matutino e do vespertino e a proposta é se estender por todo o corpo da escola”, relatou o diretor do CED, José Aldias. As atividades do APH são voltadas a estudantes dos ensinos fundamental I e II e médio, para alunos com idade entre 9 e 18 anos. Atualmente, 800 estudantes têm sido atendidos nas 17 escolas de gestão compartilhada com o CBMDF, em aulas de até 4 horas no contraturno. A estimativa é que mais 856 alunos participem do próximo ciclo. Geovana Beatriz Silveira pretende estudar medicina e acredita que as aulas podem ajudá-la na escolha profissional Geovana Beatriz Silveira, de 14 anos, estudante do 9º ano, acredita que o projeto fará diferença futuramente na escolha profissional dela. “Principalmente na questão do certificado e pelos meus conhecimentos gerais. Em caso de emergência, vou poder socorrer alguma pessoa. Já tivemos casos assim em sala de aula. Eu acho que a presença dos Bombeiros ajuda e influencia muito a nossa escola”, celebra a adolescente que sonha cursar medicina e fazer parte do corpo do Exército brasileiro. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) disponibiliza equipes pedagógicas às unidades, que atuam também na seleção dos estudantes que vão participar da turma, especialmente os de perfil de liderança, atitude e bom desempenho acadêmico. Além disso, a secretaria fornece os espaços, recursos audiovisuais, alimentação e certificados para os alunos que concluem a iniciativa. O tenente Djavan da Silva Castro se orgulha de casos em que estudantes ajudaram a salvar pessoas na rua [LEIA_TAMBEM]O tenente Djavan da Silva Castro garante que o projeto é motivo de orgulho, inclusive com relatos de resultados exitosos dos alunos. “A gente já teve situações em que o estudante, na parada de ônibus, atendeu uma crise convulsiva, e foi filmado por pessoas que estavam no local; ele pediu para que alguém ligasse para o Corpo de Bombeiros e estabilizou o paciente transmitindo segurança e o colocando lateralizado. A pessoa, então, retornou da crise bem calma”, relatou. Lei Lucas A Lei Federal nº 13.722/2018 foi criada após a morte do estudante Lucas Begalli, em setembro de 2017, em Cordeirópolis (SP), por asfixia durante um passeio escolar. O menino, de apenas 10 anos de idade, se engasgou após comer um cachorro-quente enquanto participava de excursão escolar. Após o acidente fatal, a luta da família para transformar a dor do luto em esperança culminou na aprovação da Lei Lucas para todo o Brasil.  

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Centro de Ensino Fundamental 17 de Taguatinga passa a ser escola cívico-militar

O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga agora integra o modelo de gestão compartilhada das escolas cívico-militares do Distrito Federal. A cerimônia de transição, na manhã desta segunda-feira (17), contou com a presença da coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, além de representantes políticos, autoridades militares, pais e responsáveis pelos estudantes. Com o enquadramento de mais uma unidade nesse modelo, DF tem agora 23 escolas de gestão compartilhada | Foto:  Felipe de Noronha/SEEDF “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Com a inclusão do CEF 17, o Distrito Federal passou a ter 23 escolas de gestão compartilhada. Esse modelo teve início em 2019, com quatro unidades-piloto, e vem sendo ampliado desde então. Essas instituições funcionam em parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e Segurança Pública (SSP-DF). “Cada unidade que adota esse modelo fortalece a busca pela excelência, criando um ambiente propício ao aprendizado e à formação cidadã, baseado em valores como o respeito e a disciplina”, avaliou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.  “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente, tanto no aspecto acadêmico quanto no pessoal.” Boa avaliação As escolas cívico-militares do DF vêm apresentando bons resultados acadêmicos. Unidades de Taguatinga, Santa Maria e Núcleo Bandeirante figuraram entre as dez melhores no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. Além disso, pesquisas indicam uma aprovação de 87,7% entre pais e alunos. A coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, ressaltou o impacto positivo da mudança: “Essa transição representa um avanço significativo para a comunidade escolar. O modelo cívico-militar promove um ambiente organizado e disciplinado, o que contribui diretamente para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos nossos estudantes”.  O chefe da Assessoria Especial para as Escolas de Gestão Compartilhada da SEEDF, Wagner de Faria Santana, afirmou que o modelo busca aliar formação acadêmica e desenvolvimento pessoal, oferecendo aos estudantes uma estrutura que valoriza o ensino de qualidade e o respeito às normas. Ambiente seguro O modelo de gestão compartilhada conta com apoio de corporações como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Essa colaboração visa a promover um ambiente escolar mais seguro e disciplinado, permitindo que os profissionais da educação se concentrem no aspecto pedagógico, enquanto os militares ficam disponíveis para a disciplina e as atividades extracurriculares. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Os bombeiros que vão atuar no CEF 17 de Taguatinga passaram por uma formação promovida pela Assessoria Especial de Cultura da Paz e pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) em janeiro.  Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, investir na formação desses alunos é apostar no futuro de um Distrito Federal mais seguro e desenvolvido. “Estamos reforçando uma parceria com a Secretaria de Educação para ampliar o modelo de colégios militares, que têm se mostrado uma iniciativa eficaz e bem-recebida pela comunidade escolar”, ressaltou. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Aluna da rede pública do DF é campeã da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente

“Eu sei que isso vai moldar o meu futuro”, relata a estudante Hannya Duarte, de 14 anos, única representante do Distrito Federal na 12ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente. Aluna do 9º ano do Centro Educacional 2 (CED 02) de Brazlândia, ela foi classificada em primeiro lugar na competição pelo Centro-Oeste, na categoria Produção de Texto. Hannya venceu a competição com um projeto sobre plantas medicinais: “Acredito muito que isso pode inspirar e incentivar outros alunos a se descobrirem” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O CED de Brazlândia é uma das unidades cívico-militares da rede de ensino do DF composta por 17 escolas que participam da gestão compartilhada entre as secretarias de Educação (SEEDF) e de Segurança Pública (SSP-DF). “A premiação alcançada pela estudante do CED 02 de Brazlândia é mais um fruto alcançado pela promoção da cultura de paz nas escolas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O titular da SSP-DF, Sandro Avelar, afirma que o modelo de gestão compartilhada instituído no DF cumpre um papel importante na garantia de espaços saudáveis para o desenvolvimento pleno de crianças e jovens, especialmente nas escolas mais vulneráveis que necessitam de ações mais pontuais do Estado. “Seguimos confiantes em que as escolas cívico-militares são um modelo de sucesso”, ressalta. “A premiação alcançada pela estudante do CED 02 de Brazlândia, pela 12ª Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente, é mais um fruto alcançado pela promoção da cultura de paz nas escolas, com a integralidade de ações das secretarias de Segurança Pública e Educação.” Incentivo A professora Luana Nazareth (terceira de pé, com o professor Elton da Silva e a mãe de Hannya, Neslen Duarte): “Desde o primeiro texto que eu li da Hannya, falei que ela tinha potencial e que precisava investir nisso” A olimpíada é um programa educativo promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltado ao estímulo de atividades estudantis. O objetivo é fortalecer o desejo de realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no país. No projeto, Hannya foi inspirada pelos conhecimentos da bisavó, Orizia de Jesus, que era curandeira e benzedeira, para fazer um cordel – estilo que engloba, também, os saberes do bisavô, Manoel Duarte, que era repentista, radialista e cantor em Recife (PE). “É uma sensação de nervoso, ansiedade, felicidade; é uma mistura muito grande, não dá para descrever”, relata a estudante. O projeto, sobre plantas medicinais, recebeu a premiação regional no DF em outubro. Agora, a expectativa está voltada para a cerimônia nacional, que tem previsão de ser realizada entre os dias 24 e 28 deste mês, no Rio de Janeiro. Para conquistar esse espaço, Hannya contou com uma rede de apoio familiar e escolar. Dentro da rede pública de ensino, a estudante foi auxiliada pelos professores Elton da Silva, de Química e de Recursos de Altas Habilidades, e Luana de Nazareth, de Português. Segundo Luana, a aluna é engajada dentro de sala de aula e tem o costume de incentivar os colegas a descobrirem suas respectivas áreas de interesse no ambiente escolar.  “Ela está muito à frente da turma”, conta. “Desde o primeiro texto que eu li da Hannya, falei que ela tinha potencial e que precisava investir nisso. A escrita é algo que já está inerente a ela, só precisa de uma inspiração. Em todos os trabalhos dela, sempre tem um poema. É bom ver pessoas como ela, que contribuem para o futuro.” Habilidade e acompanhamento “Nós trabalhamos visando ao crescimento do aluno para que ele atinja suas habilidades” Elton da Silva, professor de Química e de Recursos de Altas Habilidades Elton reforça que é preciso adaptar o ambiente escolar para dar todo o suporte necessário aos estudantes. “Nós trabalhamos visando ao crescimento do aluno para que ele atinja suas habilidades”, pontua. “A Hannya conseguiu um feito inédito. A escola precisa oportunizar o crescimento e ajudar o aluno a alcançar seus objetivos”. A diretora da escola, Miriam Cátia Correa Pio, lembra: “Essa escola tem a missão de enriquecer. O aluno vem com a habilidade, e cabe a nós descobrir, enriquecer e posicionar para que ele chegue aos lugares que tem que estar. Acompanhar todo o processo da Hannya faz com que eu me sinta cumpridora da missão de potencializar os alunos”. Olhos no futuro  Mãe de Hannye, Neslen Rosa Duarte conta que desde muito cedo a filha apresenta habilidades criativas. Ela diz ter ficado surpresa ao saber que tinha feito uma homenagem à família com o projeto premiado. “Para mim foi muito emocionante”, conta. “Me derramei em lágrimas porque parecia que eu estava ouvindo meus avós. Infelizmente, os dois são falecidos, mas a Hannya cresceu ouvindo histórias sobre eles. Ela ouve as histórias dos mais antigos, dos ancestrais, e consegue transpor. Esse é um dos meus maiores orgulhos. É algo que tento passar para ela: os olhos no futuro e os pés enraizados na tradição e na família.” Passado o período de premiações, Hannya terá como foco a elaboração de seu livro de literatura juvenil. Recentemente, ela tem compartilhado suas criações em seu perfil no Instagram. “Eu gosto de escrever como uma forma de me expressar”, valoriza. “Acredito muito que isso pode inspirar e incentivar outros alunos a se descobrirem”.

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EC 19 celebra 60 anos e comemora liderança no Ideb

A Escola Classe 19 (EC 19) de Taguatinga Norte celebrou recentemente 60 anos de atuação destacada na região. Primeiro lugar em Taguatinga no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o CEF 19 ocupa a nona posição entre as escolas do Distrito Federal – com a nota 7,3 – nos anos iniciais do ensino fundamental. Representantes da Secretaria de Educação e autoridades se juntaram aos alunos para comemorar o aniversário da escola, na sexta-feira (16) | Foto: André Amendoeira/SEEDF A comemoração do aniversário foi na sexta-feira (16), reunindo autoridades e representantes da Secretaria de Educação (SEEDF), além do administrador de Taguatinga, Renato dos Santos. Os principais homenageados foram os profissionais da educação, cuja dedicação foi e tem sido fundamental para o sucesso da escola. 10 mil Número aproximado de estudantes atendidos pela EC 19 desde a criação da escola “Essa colocação é o resultado de um trabalho de muitos anos”, declarou a diretora da EC 19, Thaís Andrade. “Aos poucos, fomos subindo degrau por degrau, corrigindo os erros dentro da escola e trazendo novas propostas. No início, quando o Ideb foi implementado, éramos a penúltima escola. Esse crescimento é um sinal do comprometimento do grupo, que trabalha com seriedade e dedicação.” Ensino integral À frente da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga, Murilo Marconi ressaltou o papel do ensino integral na formação dos alunos: “Uma escola integral vai além da educação; ela cria uma comunidade, agregando valor à vida social dos estudantes”. A celebração incluiu apresentações culturais, como a declamação do poema A Casa Feita de Sonhos, pela professora Márcia Bittencourt, e a tradicional coreografia e canto da música Lindo Lago do Amor, de Gonzaguinha, pelos alunos, uma prática que atravessa gerações na escola. A chefe de secretaria da EC 19, Nília Raquel Oliveira, lembrou a história da escola, que começou a funcionar em 1964 em um prédio que anteriormente servia como dormitório para os trabalhadores que construíram Brasília. “Guardamos documentos dos primeiros alunos, com fotos e assinaturas”, relatou. “Muitas vezes, ex-alunos retornam para rever suas fichas de matrícula ou as de seus pais. Já atendemos cerca de 10 mil estudantes ao longo desses anos”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Musicalização leva disciplina e concentração a escolas cívico-militares

A flauta transversal ainda é um objeto estranho nas mãos de Manuela Costa. Não tem nem dois meses que a aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Riacho Fundo II começou a ter aulas de música, pela primeira vez nos 11 anos de vida. A empolgação por estar vivendo uma experiência inédita vem acompanhada da realização de um sonho: seguir os passos da mãe e integrar a banda da escola onde estuda. “É uma emoção muito grande poder tocar um instrumento, do jeitinho que minha mãe fazia quando ainda era estudante”, conta Manuela. “Fora que a música tem me encantado em vários sentidos. Além da beleza do som, a minha coordenação motora já melhorou muito com as aulas, fico impressionada. E eu também sinto que consigo prestar mais atenção nas aulas, ter mais concentração”, relata. O CEF 1 do Riacho Fundo II é um dos seis colégios de gestão compartilhada do Distrito Federal que participam do projeto Musicalização nas Escolas Cívico-Militares. Desde 1º de agosto, 480 alunos têm aprendido a tocar um instrumento no contraturno escolar. São três aulas por semana, cada uma delas com três horas de duração, todas ministradas por músicos da reserva militar do Corpo de Bombeiros (CBMDF). 480 alunos dos seis colégios de gestão compartilhada do DF têm aprendido a tocar um instrumento no contraturno escolar | Fotos: Divulgação/SSP-DF “A comunidade já ansiava pela oferta de uma atividade extracurricular. E os benefícios que o estudo da música traz para os estudantes é enorme”, observa o coordenador do projeto, tenente Huadson Gutemberg. “Aprender a tocar um instrumento trabalha coordenação motora, raciocínio lógico e até conceitos da matemática. Ajuda a melhorar a concentração, a ter mais disciplina e aumenta a interação entre as crianças.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos participantes do projeto têm 12 instrumentos à disposição: flauta transversal, clarinete, saxofone alto, saxofone tenor, trombone de vara, trompa, bombardino, tuba, tarol, bumbo, prato e lira. “A distribuição é feita de acordo com as habilidades de cada aluno demonstra ter no primeiro dia de aula”, explica Huadson. “E o critério adotado para participar da banda leva em conta as notas e o bom comportamento dos estudantes”, ressalta. Enquanto nas escolas de música tradicionais cada professor atende um aluno por vez, a fórmula usada pelo projeto é mais abrangente – no método conhecido por Belwin Elementary Band, um único professor ensina até 25 alunos de uma só vez. “A execução dos instrumentos é feita de forma coletiva, associando a teoria à prática desde o primeiro dia de aula”, informa o tenente. Inclusão De todas as escolas que participam do projeto de musicalização, o CEF 1 do Riacho Fundo II é a única que tem uma banda inclusiva, formada por 40 alunos com algum tipo de deficiência. “Esses estudantes são estimulados pela música na parte motora e cognitiva, além de se sentirem valorizados por participar das atividades”, ressalta a diretora da unidade de ensino, Edilma Silvestre. Para a pedagoga, a musicalização não beneficia apenas os alunos com deficiência. “De modo geral, a gente acredita que a música tenha o poder de tirar os alunos das ruas, ajudando a superar dificuldades de aprendizagem, a desenvolver habilidades e o gosto pela arte”, pontua Edilma. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, compartilha da mesma opinião. Ele destaca o poder que a música tem de abrir novos horizontes na vida das crianças. “Esses alunos podem até não atuar como músicos profissionais futuramente, mas vão aprender a conviver em um ambiente onde a cultura é valorizada”, avalia. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, com os alunos do CEF 1 do Riacho Fundo II Segurando com cuidado o clarinete, Cecília Guimarães conta que sempre quis aprender a tocar um instrumento musical, “mas eu nunca encontrei uma escola que ficasse perto da minha casa”. “Agora que posso estudar música dentro da minha própria escola, penso em investir nisso. Quero ajudar outras crianças a terem a mesma oportunidade que eu tive”, frisa a menina de 11 anos. A estudante do 6º ano ressalta que as aulas de musicalização têm mudado a mentalidade de muitos alunos do CEF 1. “Para participar da banda, é preciso ter bom comportamento, manter as notas boas. Isso nos incentiva a estudar, a sermos mais responsáveis”, aponta. “Vejo que meus colegas se esforçam para chegar às aulas no horário. E percebo também que estão conseguindo se concentrar melhor. É muito interessante”, diz. Confira as unidades de gestão compartilhada que participam do projeto Musicalização nas Escolas Cívico-Militares: ?? Centro de Ensino Fundamental 19, em Taguatinga ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Núcleo Bandeirante ? Centro de Ensino Fundamental 407, em Samambaia ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Riacho Fundo II ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Paranoá ? Centro Educacional 2, em Brazlândia

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Servidores fazem curso sobre diretrizes das escolas cívico-militares

Servidores que trabalham nas escolas cívico-militares da rede pública do Distrito Federal participaram de um curso sobre as diretrizes das 17 unidades que seguem esse modelo na capital do país. A aula inaugural da capacitação ocorreu na tarde desta sexta-feira (4) na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A aula contou com cerca de 60 alunos, entre eles policiais militares, bombeiros e servidores da Secretaria de Educação. Policiais militares, bombeiros e servidores da Educação assistiram a primeira aula | Foto: Álvaro Henrique, Ascom/SEEDF O curso vai até 16 de dezembro em formato híbrido. A capacitação, que terá 35 horas/aula, é uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública. A abertura da formação contou com a presença da subsecretária da Eape, Maria das Graças de Paula, da subsecretária da Educação Básica, Solange Foizer, do subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada e coronel da Secretaria de Segurança Pública, Alexandre Lima Ferro, e da chefe de gabinete, Ana Claudia Nogueira Veloso, que representou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. [Olho texto=”“Essa capacitação é fruto de uma integração desses dois órgãos importantes para a população do DF. Por isso a importância de expandir essa implementação para que possamos atender da melhor forma o nosso público”” assinatura=”Coronel Alexandre Ferro, subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a pasta de Educação, a realização desta formação é de extrema importância. “É uma grande satisfação, pois este é o primeiro curso em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública para a preparação dos gestores das escolas de gestão compartilhada. Que seja só o início do engrandecimento deste projeto”, ressalta Ana Cláudia, representante da secretária de Educação. De acordo com o coronel Alexandre Ferro, da SSP-DF, que ministrou a primeira aula do curso, o projeto de gestão compartilhada será ampliado para mais escolas nos próximos anos. “Essa capacitação é fruto de uma integração desses dois órgãos importantes para a população do DF. Por isso a importância de expandir essa implementação para que possamos atender da melhor forma o nosso público”, destaca. Gestão compartilhada O projeto de escolas de gestão compartilhada começou em 2019, em parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública, por intermédio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Hoje, 17 escolas e mais de 16 mil estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio são beneficiados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há, ainda, uma parceria entre o Ministério da Educação e as Forças Armadas. Destas 17 instituições, quatro escolas seguem esse formato, em que os militares da reserva desenvolvem as atividades. Atualmente, estas unidades são denominadas de colégios cívico-militares. Enquanto os profissionais da educação são responsáveis pela área pedagógica, os parceiros da área da segurança cuidam da disciplina e desenvolvem atividades lúdicas, como as bandas marciais. *Com informações da Secretaria de Educação

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DF tem 15 escolas cívico-militares, saiba como funciona o modelo

O CED 1 do Itapoã tem parceria com a Polícia Militar, que emprega 17 policiais na rotina de acompanhamento da recepção dos alunos, condução ao momento cívico – como de hasteamento da bandeira –, manutenção dos corredores, acompanhamento disciplinar e realização das atividades de contraturno | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Mais de 15 mil alunos da rede pública de ensino estudam nas escolas cívico-militares do Distrito Federal. O modelo teve início em 2019 na capital federal com quatro unidades piloto. Atualmente, já são 15 escolas de gestão compartilhada e o número deve aumentar. De acordo com a Secretaria de Educação, mais dois centros de ensino estão em negociação para aderirem ao formato. A cidade conta com dois modelos. O primeiro é uma parceria entre as secretarias de Educação e  de Segurança Pública, em que a segunda pasta encaminha o efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para lidar com a área disciplinar. Ofertam-se atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética para o bem-estar social, como prevê a Portaria Conjunta nº 22, de 28 de outubro de 2020, que atualiza a anterior, de 12 de setembro de 2019. Já o outro formato é uma parceria entre o Ministério da Educação e as Forças Armadas. Das 15 escolas de gestão compartilhada, quatro seguem esse formato, em que os militares da reserva desenvolvem as atividades. [Olho texto=”“Eles tomam conta do pátio, da entrada e da saída, fazem um trabalho de assistência social e também de civismo, ensinando valores”” assinatura=”Wagner Santana, ponto focal das escolas cívico-militares da Secretaria de Educação no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gestão compartilhada é oferecida para escolas nas áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública. “A gente usa o Mapa da Violência, as ocorrências policiais e cruza com o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Onde estiver mais carente e vulnerável, vamos oferecer o modelo. É um sistema em que o Estado está mais presente. Não só com o braço da Educação, mas também da Segurança”, define o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. Funcionamento O modelo é apresentado para as instituições pelas duas pastas. Caso haja interesse, toda a comunidade escolar participa do processo. Por meio de uma consulta pública, corpo docente, estudantes e pais votam democraticamente para a implantação do formato. O objetivo é o enfrentamento à violência no ambiente escolar, a promoção da cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. “A gente tenta proporcionar um ambiente de maior tranquilidade para que os professores tenham um desempenho focado na sala de aula”, explica o diretor disciplinar, capitão Souza Matos Cabe aos servidores da Segurança Pública dar um suporte aos profissionais da Educação, conduzindo rotinas típicas de um colégio cívico-militar. “Eles tomam conta do pátio, da entrada e da saída, fazem um trabalho de assistência social e também de civismo, ensinando valores”, explica o ponto focal das escolas cívico-militares da Secretaria de Educação no DF, Wagner Santana. Além disso, eles são responsáveis pelas ações extracurriculares no contraturno que estimulam cultura, conhecimento e atividade física. O primeiro projeto é o da banda sinfônica, com 72 instrumentos musicais. O segundo promove o esporte distribuindo um kit com bolas e redes para a prática de handebol, futebol, voleibol, basquete, atletismo e xadrez, além da realização de uma olimpíada. O terceiro, ainda a ser implantado, levará a robótica para as salas de aula. Na prática No Centro Educacional 1 do Itapoã, a parceria é com a Polícia Militar. Dezessete policiais integram o efetivo da escola. A rotina do grupo tem o acompanhamento da recepção dos alunos, condução ao momento cívico – como de hasteamento da bandeira –, manutenção dos corredores, acompanhamento disciplinar e realização das atividades de contraturno. “A gente tenta proporcionar um ambiente de maior tranquilidade para que os professores tenham um desempenho focado na sala de aula”, explica o diretor disciplinar, capitão Souza Matos. “Logo no início, não senti firmeza. Eu pensava que não poderia ser eu mesmo. Com o passar do tempo, fui entendendo que dá para continuar sendo você. A relação com os policiais é muito boa. Estamos tendo uma proteção e diversos benefícios que não teríamos se não fossem eles”, avalia o estudante Vitor Cardoso Batista O formato também muda a rotina dos estudantes. Semanalmente, um aluno é escolhido como o chefe de turma e assume funções, como fazer a chamada e relatar quaisquer problemas dentro da sala de aula. A cada bimestre eles ainda são premiados de acordo com honra ao mérito. “Nossos colégios cultuam valores como respeito ao professor, ao civismo, ao patriotismo, à ética, à honestidade e à disciplina”, defende o coronel Alexandre Ferro. Integrante do grêmio estudantil da CED 1 do Itapoã, o jovem Vitor Cardoso Batista, 15 anos, conta que tem sido uma boa experiência estudar em uma escola com gestão compartilhada. “Logo no início, não senti firmeza. Eu pensava que não poderia ser eu mesmo. Com o passar do tempo, fui entendendo que dá para continuar sendo você. A relação com os policiais é muito boa. Estamos tendo uma proteção e diversos benefícios que não teríamos se não fossem eles”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira as escolas cívico-militares do DF Secretarias de Educação e de Segurança Pública – Centro Educacional 3 de Sobradinho – Centro Educacional 308 do Recanto das Emas – Centro Educacional 1 da Estrutural – Centro Educacional 7 da Ceilândia – Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina – Centro Educacional 1 do Itapoã – Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga – Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante – Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia – Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II – Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá Ministério da Educação e Forças Armadas – Centro Educacional 416 de Santa Maria – Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama – Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina – Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia  

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Zero violência nas escolas cívico-militares

As drogas e a violência eram situações corriqueiras na realidade do Centro Educacional 1 do Itapoã, que atende 2.414 alunos do 6º ano ao ensino médio. No entanto, isso mudou em 2019, quando a comunidade escolar aprovou a inserção no projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs). O CED 1 do Itapoã está entre as 15 escolas do Distrito Federal que integram o programa. Desde o início do ano letivo em 2022, nenhuma das unidades registrou qualquer situação de violência. O Centro Educacional 1 do Itapoã passou a integrar o projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs) em 2019 | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília [Olho texto=”“Como existem nas escolas os profissionais da segurança pública, eles sabem identificar os sinais das crianças que estão passando por dificuldades. E, se tiver alguma situação de violência, saberão dar o encaminhamento”” assinatura=”– Coronel Alexandre Ferro, subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhadas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As EGCs são uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, em que as pastas dividem as atribuições: a parte pedagógica fica a cargo dos profissionais da educação e a área disciplinar, da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros. Das 15 escolas, 11 são geridas pela Secretaria de Educação em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública e as demais – quatro ao todo – são de uma parceria do Ministério da Educação com as Forças Armadas. “Era um desejo meu [fazer parte da gestão compartilhada], tendo em vista a nossa dificuldade, principalmente, com as drogas e a violência na escola. Para nós fez grande diferença, mudou completamente o nosso cenário. Não temos mais problemas com drogas e traficantes e a violência também diminuiu”, conta a diretora do CED 1 do Itapoã, Liesi Beatriz Maciel de Sousa. “Nossa presença aqui fez com que houvesse mais controle, uma calma, um sentimento de segurança”, avalia o capitão Souza Matos Além disso, o formato de gestão dá mais autonomia para que os profissionais se dediquem à parte educacional. “Eu não tinha tempo para me preocupar com a parte pedagógica. Agora tenho um diretor disciplinar, com isso tenho mais tempo para me debruçar. É um grande ganho”, completa. Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, essa diferença de realidade se deve à presença da segurança na escola. “Como existem nas escolas os profissionais da segurança pública, eles sabem identificar os sinais das crianças que estão passando por dificuldades. E se tiver alguma situação de violência, saberão dar o encaminhamento”, explica. O encaminhamento pode ser tanto no sentido disciplinar, dentro da própria escola, como na condução até a Delegacia da Criança e do Adolescente. Meire Cristina da Silva, mãe do aluno João Pedro Paz, diz que a segurança foi determinante para a decisão de matricular o filho na escola “Há um trabalho preventivo. Os militares se aproximam das crianças, fazem parte de um ciclo de amizade e, quando existe uma propensão, as próprias crianças informam”, explica o ponto focal das escolas cívico-militares da Secretaria de Educação no DF, Wagner Santana. É o que confirma a adolescente Raquel Alves, 13 anos, do 8º ano do CED 1 do Itapoã: “Eu me sinto mais segura. Podemos contar com eles [os policiais]. A gente se sente mais à vontade para contar coisas desse tipo [violência e bullying], porque vamos ter uma defesa maior”. Por conta da segurança, Raquel diz que a mãe está tentando uma vaga também para a irmã dela. “Meus pais gostam muito. Estão tentando trazer minha irmã mais nova para cá também”, acrescenta. O subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, e a diretora do CED 1 do Itapoã, Liesi Beatriz Maciel de Sousa: programa investe em ações culturais, como a banda sinfônica Mãe de João Pedro Paz, de 14 anos, Meire Cristina da Silva, diz que a segurança foi um dos fatores essenciais para colocar o filho na escola. “Optei por trazer ele para cá e ele está adorando. É bem-organizado e ele se sente mais seguro aqui, até em relação a pegar o ônibus. A parada é próxima e os policiais sempre ficam olhando eles irem embora. Acho mais seguro, fico mais tranquila”, revela. Policiais levaram para a escola mais atividades físicas Esporte como escape O diretor disciplinar do CED 1, capitão Souza Matos, diz que a equipe identificou que os alunos voltaram com uma carga excessiva de energia, o que pode ter relação com o maior número de casos de violência no ambiente escolar em todo o país. “Nesse sentido, temos observado que eles estão mais energéticos. Mas a nossa presença aqui fez com que houvesse mais controle, uma calma, um sentimento de segurança”, afirma. Para enfrentar este momento, os policiais levaram para a escola mais atividades físicas, a exemplo do pilates e de algumas artes marciais. Também faz parte do programa investir em ações culturais, como a banda sinfônica, e esportivas, a exemplo da iniciativa Escola de Campeões, que oferece futebol, handebol, atletismo, voleibol, basquete e xadrez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “São atividades oferecidas no contraturno para que essa criança possa sair do ambiente de vulnerabilidade e de violência, ficando protegida na escola. É um modelo que já trouxe muitos ganhos na parte pedagógica que podem ser conferidos nos indicadores da educação básica e na diminuição dos índices de reprovação e evasão escolar”, defende o coronel Ferro, também citando que o formato ajuda a combater ainda o ambiente de violência vivenciado pelos alunos fora da escola. Combate à violência Com a onda de casos de violência nas escolas, o governo lançou o Plano de Urgência pela Paz nas Unidades Escolares do Distrito Federal. O pacote de iniciativas integra 126 escolas nas quais foi detectado o maior número de casos de brigas e agressões entre os alunos. Além das secretarias de Educação, que coordena a comissão, e de Segurança Pública, o grupo tem participação das pastas da Saúde, Esportes, Juventude e Justiça. Também foi divulgado o Caderno de Convivência Escolar e Cultura de Paz.

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Escola de Planaltina é a 15ª a entrar no projeto de Gestão Compartilhada

O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04, de Planaltina, tornou-se neste sábado (19) a 15ª escola da rede pública do Distrito Federal a aderir ao projeto de Gestão Compartilhada. Foram 77% dos votos favoráveis na assembleia da qual participaram equipe gestora, pais e professores. Com isto, a unidade passa a fazer parte dos colégios cívico-militares, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), por meio das Forças Armadas. A votação que decidiu pela adesão do CEF 04 ao projeto de Gestão Compartilhada envolveu equipe gestora, pais e professores: 77% votaram a favor | Fotos: Ascom/SEEDF Regina Flauzina Dias, mãe e também professora da rede pública há 25 anos, comemorou o resultado. “É uma tranquilidade maior para os pais, porque nossos filhos terão ainda mais segurança no ambiente escolar”, disse. “Sei o quanto o novo sistema vai contribuir com o trabalho docente, porque a atenção ficará no estudante”, completou a professora, que, atualmente, leciona na Escola Técnica de Ceilândia. A adolescente Agnes Esther, do 7º ano, é filha de Regina e procura ser aplicada nos estudos. Ela acredita que, agora, tudo vai melhorar. “Minha turma não é bagunçada, mas gosto de estudar e acho que vai ter ainda mais disciplina, organização, vou me concentrar melhor”, garante. [Olho texto=” “É uma região vulnerável, onde há violência. E essa situação acaba tendo reflexo dentro da escola. De outro lado, um conflito no ambiente escolar acaba tendo continuidade fora da escola. O projeto contribui para pôr fim a esse ciclo”, avalia o diretor Ronaldo Xavier” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A escola O CEF 04 atende 1.200 estudantes do 6º ao 9º ano, que serão contemplados pelo projeto. Recebe, ainda, 400 pessoas na Educação de Jovens e Adultos. Diretor da unidade há cinco anos, Ronaldo Xavier da Silva, busca melhorar a qualidade do ensino. E vem alcançando êxito. Em 2017, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da escola foi de 3,2. O Ideb seguinte, de 2019, pulou para 4,3. Embora ainda tenha ficado abaixo da meta, que era de 4,8, o resultado mostrou que vem acontecendo um avanço. Ele conta que, desde que assumiu, ações em prol da cultura de paz no ambiente escolar diminuíram em mais da metade os episódios de indisciplina e atitudes violentas na escola. Mas ainda há muito a fazer e, para ele, o projeto será um grande aliado. “Desde 2019, muitos pais me procuraram para saber sobre a proposta, trazê-la para cá”, conta. “Será uma oportunidade de um ambiente mais saudável para o aprendizado. É uma região vulnerável, onde há violência. E essa situação acaba tendo reflexo dentro da escola. De outro lado, um conflito no ambiente escolar acaba tendo continuidade fora da escola. O projeto contribui para pôr fim a esse ciclo”, avalia. [Olho texto=” “Vai sobrar tempo e energia para o professor focar nas questões pedagógicas, no processo de ensino aprendizagem”, prevê a professora Silvana de Souza” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a professora Silvana de Souza Ramos, que atua na sala de recursos da escola, a gestão compartilhada é um alívio. “Vai sobrar tempo e energia para o professor focar nas questões pedagógicas, no processo de ensino aprendizagem. Como a proposta é voltada para a disciplina, também é uma oportunidade de resgate de valores, especialmente a importância dos estudos e o valor da escola para a vida. Hoje, nossos jovens têm muitas referências negativas no mundo e precisam de referências positivas.” Estância III Esta é a segunda escola de Planaltina a fazer parte da Gestão Compartilhada. Em 2019, a proposta foi aprovada no Centro Educacional Estância III, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por intermédio da Polícia Militar (PM). No ano seguinte, veio a pandemia e a implementação das aulas online. O coordenador da regional de ensino de Planaltina, Bento Alves dos Reis, revela que a PM teve papel inestimável naquele período de atividades remotas. “Muitos estudantes não estavam participando das aulas remotas e a PM fez uma busca ativa, foi na casa de um por um, e trouxe os estudantes de volta à escola, no modelo online. Graças a esse trabalho, o CED Estância III foi uma das unidades com menos evasão na região.” Gestão Compartilhada O projeto Escolas de Gestão Compartilhada – EGCs começou em 2019, em parceria entre a Secretaria de Educação e a SSP-DF, por intermédio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Hoje, são 11 escolas beneficiadas, mais de 16 mil estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, essas unidades são denominadas de Colégios Cívico-Militares. Enquanto os profissionais da educação são responsáveis pela área pedagógica, os parceiros cuidam da disciplina e desenvolvem atividades lúdicas, com as bandas marciais. Em parceria com o MEC, a proposta está em outras três escolas — agora com o CED 04, são quatro. Para estas, as Forças Armadas enviam militares da reserva para desenvolver as atividades. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Escola cívico-militar do Itapoã recebe instrumentos musicais 

Como parte das ações da Cidade da Segurança Pública, que estará no Paranoá e Itapoã com ações de policiamento até o próximo domingo (14), a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) fez a entrega de mais 72 instrumentos musicais. Desta vez, o material foi entregue ao Centro Educacional 1, do Itapoã, escola de gestão compartilhada de ensino que atende a mais de dois mil alunos da região. Os instrumentos, como flautas, surdos e clarinetes, serão utilizados em aulas de música e na formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares. Entrega dos instrumentos musicais, nesta quinta (11), fez parte do projeto Cidade da Segurança Pública, que terá ações no Paranoá e no Itapoã até domingo (14) | Fotos: Divulgação/SSP “Foi adquirido um total de 720 instrumentos, que estão sendo distribuídos de forma equânime entre as dez escolas de gestão compartilhada do DF. Do ponto de vista pedagógico, as atividades musicais são muito importantes e complementares ao processo de ensino. Além disso, este é um projeto de governo, do qual o governador Ibaneis Rocha é um entusiasta e não mede esforços para que possamos oferecer um modelo de ensino cada vez melhor para nossas crianças e adolescentes”, destaca o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância do ensino cívico-militar, por meio do projeto Escolas de Gestão Compartilhada. “Sou oriunda de uma educação cívico-militar e tenho certeza que a experiência que tive foi muito importante para minha trajetória”, conta. [Olho texto=”“Foi adquirido um total de 720 instrumentos, que estão sendo distribuídos de forma equânime entre as 10 escolas de gestão compartilhada do DF. As atividades musicais são muito importantes e complementares ao processo de ensino”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Hélvia frisou que a educação é transformadora, assim como a música: “Aliar os dois é somar e construir um ensino completo. Aproveitem essas oportunidades, abracem projetos como este. Tenho a certeza que vocês vão longe. Avancem nos estudos, pois farão a diferença na nossa cidade, no nosso país”. Um dos critérios para seleção dos alunos que poderão participar das aulas será o desempenho escolar, como explica o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP, Alexandre Ferro: “Esta será uma forma de incentivá-los a ter melhor rendimento escolar. Neste sentido, é uma iniciativa importante para o processo educacional, além de ser uma atividade complementar com a qual os estudantes se identificam”. A diretora pedagógica do CED 1 do Itapoã, Liese Beatriz Maciel de Souza, também avalia que a música é fundamental para a formação do aluno. “A música está em tudo. Acredito que deveria ser patrimônio histórico de todo ser humano. Estamos muito felizes com o recebimento destes instrumentos”, diz. Ela lembra que os projetos musicais que serão desenvolvidos com os alunos vão impactar também a vida da comunidade do Itapoã, que passarão a ter mais entretenimento. Satisfação dos alunos Andrey Felype Nascimento e Ana Júlia Borges, alunos do ensino médio, comemoram entrega dos instrumentos. “A música transforma vidas”, destaca o adolescente Para a estudante do primeiro ano do ensino médio Ana Júlia Borges, de 17 anos, a entrega dos instrumentos vai incentivar os alunos que desejam aprender música, bem como desenvolver ainda mais aqueles que já tocam, como ela.  “Eu sou percursionista, toco caixa, e é uma imensa gratidão ter esse instrumento aqui na escola”. Defensora da gestão compartilhada, Ana Júlia se sente cada vez mais segura e realizada na CED 1 do Itapoã. “Com a mudança, houve uma melhora na segurança e me deixou ainda mais satisfeita por estudar em um ambiente que me ajuda a construir meus sonhos”, declara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A música transforma vidas, principalmente para pessoas de periferia”, diz Andrey Felype Nascimento, de 16 anos, estudante do primeiro ano do ensino médio, que aprendeu a tocar trombone em um projeto social no Paranoá. Com a doação do instrumento, poderá aprimorar ainda mais os seus os conhecimentos na música. “É muito emocionante saber que o governo se preocupa com a nossa segurança e educação e que os alunos das escolas públicas também têm a oportunidade de ter contato com a música”, agradece o jovem. Cívico-militar O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre a SSP e a Secretaria de Educação (SEE). A SSP é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a SEE responde pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Escolas de gestão compartilhada recebem mais instrumentos

Mais instrumentos musicais foram entregues a escolas cívico-militares do Distrito Federal. Nesta terça-feira (9), o Centro Educacional (CED) 3, em Sobradinho recebeu 72 instrumentos, entre flautas, surdos e clarinetes. O material será utilizado para aulas e formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares. Foram adquiridos, ao todo, 720 instrumentos pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). Além do CED 3 de Sobradinho, outras três escolas receberam o material: o CEF 1, do Riacho Fundo; o Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; e o Centro Educacional 1, da Estrutural. Instrumentos serão utilizados em aulas e na formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares | Foto: Divulgação/SSP-DF “As aulas de música são essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, que poderão participar da formação atendendo a critérios, como apresentar bom comportamento e rendimento escolar. Iniciamos o processo de distribuição ainda quando as aulas estavam no modelo on-line. Com o retorno presencial, as cerimônias estão ainda mais especiais”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. A criação de uma banda de música faz parte da tradição das escolas militares, como explica o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP-DF, coronel Alexandre Ferro. “A música contribui para o desenvolvimento integral do aluno, desde a socialização e a criatividade até aspectos como a fala e a respiração. Além disso, agrega mais qualidade ao processo de ensino e aprendizagem. As bandas de música fazem parte da identidade da escola cívico-militar”, relata. CED 3, que recebeu novos instrumentos musicais nesta terça, atende 1.619 estudantes do ensino fundamental, especial e médio A CED 3 atende 1.619 estudantes do ensino fundamental, especial e médio. Para o diretor da instituição, Geraldo Calado, as aulas de música e formação da banda serão essenciais para o desenvolvimento complementar dos alunos. “A aquisição dos instrumentos musicais e as aulas de música e formação de banda são de extrema importância. O modelo de ensino compartilhado exerce influência positiva sem precedentes, desperta talentos e interesses, trabalha a responsabilidade, a disciplina, o compromisso, o senso de pertencimento e, acima de tudo, a capacidade de desenvolver trabalho em grupo. Estamos muito gratos por nossa escola fazer parte deste projeto”, avalia. O secretário executivo de Gestão Integrada, Agnaldo Mendonça, representou o secretário de Segurança Pública na cerimônia. Cívico-militar O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre a SSP-DF e a Secretaria de Educação. Desta forma, a Segurança é responsável pela gestão disciplinar, empregando o efetivo da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a Secretaria de Educação responde pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas 10 unidades que adotaram o modelo. Saiba quais são as escolas: Centro Educacional 3 de Sobradinho Centro Educacional 308 do Recanto das Emas Centro Educacional 1 da Estrutural Centro Educacional 7 da Ceilândia Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina Centro Educacional 1 do Itapoã Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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520 instrumentos são entregues a escolas cívico-militares do DF

O segundo lote de instrumentos musicais destinados às dez  escolas cívico-militares do Distrito Federal foi entregue nesta semana. Composto por 520 itens, o material foi aferido nessa sexta-feira (7). Eles serão distribuídos aos estabelecimentos de ensino para que sejam utilizados em aulas de iniciação musical e formação de bandas no retorno das aulas presenciais. A lista é composta por itens como trombone, flauta transversal, clarinete, trompete, sax, sax tenor, pratos e bumbo. O material foi conferido pelo secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo; pelo comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Márcio Vasconcelos; e pelo secretário de Gestão Integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), o delegado Alciomar Goersch. Também acompanharam a entrega os subsecretários de Gestão Compartilhada, coronel Alexander Ferro; de Administração Geral, delegado Celso Wagner; e o maestro auxiliar da banda do Corpo de Bombeiros, tenente Adilson Barbosa. Dirigentes da Segurança Pública prestigiaram a entrega do segundo lote de instrumento às escolas cívico-militares,  que atendem 16 mil alunos | Foto: Flávio Alves / SSP-DF [Olho texto=”“É uma atividade lúdica que irá contribuir com o processo de ensino e também será de grande importância para incentivar a construção de valores cívicos e da cidadania”” assinatura=” Delegado Júlio Delgado, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encaminhamento do novo lote foi comemorado pelo secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Com essa remessa, totalizamos 720 instrumentos musicais para os colégios cívico-militares, somando aos 200 já recebidos anteriormente. As aulas serão ministradas no contraturno das aulas regulares, sendo uma opção para os alunos permanecerem nas escolas, desenvolvendo uma atividade lúdica que irá contribuir com o processo de ensino e também será de grande importância para incentivar a construção de valores cívicos e da cidadania”, avalia o secretário. A participação nas aulas e bandas será uma forma de incentivar os alunos a ter melhor rendimento escolar, como explica o secretário executivo de Gestão Integrada, Alciomar Goersch. “Eles passaram por um processo de seleção para que possam participar das aulas, o que inclui boas notas e bom comportamento”, detalha. Identidade Além de a iniciação musical contribuir com habilidades cognitivas e sensoriais, a formação de bandas faz parte da tradição de colégios militares, aponta o subsecretário de Gestão Compartilhada, da SSP/DF, Alexandre Ferro. “Essa atividade faz parte da identidade cultural das escolas. As bandas são fundamentais em cerimônias realizadas nas escolas, tais como acompanhamento em desfiles, hasteamento de bandeira, canto do hino nacional e demais solenidades escolares”, ressalta. Os militares – bombeiros e policiais – permanecem juntos às dez escolas cívico-militares do DF, mesmo com as aulas remotas, por conta da pandemia. “Eles continuam contribuindo com as atividades escolares, na rotina disciplinar e atividades administrativas, como entrega e recolhimento de material impresso para aquelas crianças que não têm internet”, completa Ferro. Gestão compartilhada O modelo de gestão compartilhada é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. A SSP/DF é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a Secretaria de Educação responde pela gestão administrativa e pedagógica das unidades escolares e pelo cumprimento do projeto político-pedagógico, conforme as leis de diretrizes educacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. As pastas de Segurança e Educação realizam ações conjuntas e constroem estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas 10 unidades que adotaram o modelo. São elas: Centro Educacional 03 de Sobradinho; Centro Educacional 308 do Recanto das Emas; Centro Educacional 01 da Estrutural; Centro Educacional 07 da Ceilândia; Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina; Centro Educacional 01 do Itapoã; Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga; Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante; Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia; e Centro de Ensino Fundamental 01 do Riacho Fundo II. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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GDF estuda antecipar retorno às aulas nas escolas cívico-militares

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, discutiram o retorno das aulas na tarde desta segunda-feira (20). A pedido do presidente, o chefe do Executivo local foi ao Palácio do Planalto, ocasião em que conversaram sobre a possibilidade de colégios militares anteciparem a normalidade das aulas. Bolsonaro expressou ao governador do DF a intenção de retomar as atividades escolares em colégios militares no DF a partir da próxima segunda-feira (27). Ibaneis Rocha prometeu analisar a situação para decidir se acata ou não a medida, nas próximas semanas, apenas nas unidades cívico-militares da capital. “O presidente da República nos convidou. Ele [Bolsonaro] viu que o DF foi um dos primeiros estados a endurecer um pouco mais as medidas e ele vê nosso movimento agora no sentido de reabrir o comércio a partir de 3 de maio. Ele quis conhecer um pouco mais do trabalho que foi feito, quais foram as curvas [de acompanhamento] que nós obedecemos e essa testagem em massa que nós já estamos começando no DF a partir de amanhã [terça-feira]. Falei para ele sobre todos esses planos”, destacou Ibaneis Rocha. O governador do DF também aproveitou o encontro para pedir apoio ao DF, pioneiro nas ações de combate à Covid-19 no país. “Já que o DF saiu na frente com as medidas e que a gente pretende voltar à normalidade da vida das pessoas com maior grau de segurança, esse é o momento para termos apoio”, acrescentou. Em seguida, ele detalhou o plano de Jair Bolsonaro sobre a reabertura de escolas militares. “O presidente fez pedidos e um deles estou observando e há de se observar. Nós, em determinado momento, vamos ter que voltar os estudos. A ideia do presidente da República é, a partir de segunda-feira (27), abrir as escolas militares. Como aqui em Brasília nós temos em torno de dez escolas cívico-militares, também poderia ser exemplo para que, lá na frente, a gente possa fazer uma retomada dos estudos. Gostei da ideia, vou analisar junto à Secretaria de Educação e Polícia Militar qual seria um plano para dar segurança a essas crianças, testando todas elas, testando os professores, vendo em suas residências quem é que está lá. Se for uma ação controlada pode ser um motivo que teremos lá no futuro, um modelo já testado para que isso tudo funcionasse evitando qualquer tipo de pandemia à população”, explicou Ibaneis ao ressaltar que pretende retomar o ensino nas escolas somente em junho. O governador também detalhou as ações tomadas pelo GDF nas últimas semanas e reafirmou a segurança e capacidade da rede de saúde em atender os casos de coronavírus. “Estou determinado a abrir [o comércio] porque nós temos a curva de acompanhamento e esse acompanhamento anda juntamente da expansão dos leitos hospitalares. Vamos chegar em 3 de maio com mais de 300 leitos de UTI só para a Covid-19, na rede pública. Hoje nós só temos sete pessoas internadas na rede pública com a Covid-19. Então vou ter um grau de segurança”, disse. O governador lembrou do aniversário da cidade, que completa 60 anos nesta terça-feira (21) e agradeceu a população no entendimento das medidas adotadas pelo governo. “Nós temos o aniversário de Brasília amanhã e temos o que comemorar, sim, porque Brasília cumpriu o isolamento social que foi determinado, está cumprindo e vai continuar cumprindo até o dia 3 de maio. Daqui até lá e daqui para frente vamos continuar tratando com bastante responsabilidade”, finalizou. Testagem em massa A testagem em massa citada pelo governador do DF terá início nesta terça-feira (21). Ela será feita por meio do serviço de drive thru. Essa modalidade de teste tem como objetivo evitar aglomerações e, consequentemente, reduzir a transmissão do coronavírus. Serão cerca de 100 mil testes aplicados inicialmente nas regiões administrativas de Águas Claras e Plano Piloto, onde há maior concentração de casos da doença.

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