Educação recebe selo por iniciativa de prevenção ao tabagismo na rede pública
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) recebeu o Selo Equipes Inovadoras no Controle do Tabagismo, concedido pela Secretaria de Saúde (SES-DF) durante as ações do Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro. O reconhecimento ressalta o impacto do projeto Livres da Fumaça, que desenvolve estratégias inovadoras de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos entre estudantes das escolas públicas. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, destacou que as ações seguem diretrizes da pasta, do Programa Saúde na Escola (PSE) e de instituições de referência na área. “O selo reconhece metodologias que fortalecem o cuidado e ampliam o acesso à informação correta, especialmente entre adolescentes, que estão mais expostos aos novos dispositivos de fumar”, afirmou. Criado no âmbito do Programa de Saúde Mental do Estudante, o projeto promove palestras gamificadas, conversas, oficinas temáticas, materiais de apoio para docentes e atividades voltadas a estudantes, famílias e equipes escolares. Representantes da SEEDF recebem o reconhecimento pelo projeto Livres da Fumaça durante evento alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Câncer | Foto: Reprodução/SES-DF Participação da comunidade escolar O Livres da Fumaça estimula escolhas conscientes, habilidades de autorregulação e ações coletivas em defesa da saúde. As atividades também envolvem gestores, orientadores e famílias, com foco na prevenção e no fortalecimento de fatores de proteção. Segundo Larisse Cavalcante, o trabalho só se sustenta graças à articulação entre diferentes agentes da comunidade escolar. “Construímos um projeto que só é possível porque a escola e a comunidade caminham juntas, criando ambientes mais saudáveis e acolhedores para nossos jovens”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Além de promover o diálogo sobre prevenção, a iniciativa tem apoiado docentes diante do aumento do uso de vapes, pods e outros dispositivos eletrônicos para fumar entre adolescentes. Avaliações das escolas participantes indicam maior engajamento estudantil e preparo pedagógico para tratar do tema. Larisse Cavalcante reforçou a dimensão educativa das ações. “As estratégias utilizadas ajudam a transformar o cotidiano escolar e promovem aprendizagens que vão além do conteúdo, pois são escolhas de vida, de cuidado e de cidadania”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Formatura do Proerd reúne mais de 1,4 mil estudantes em escola pública no Cruzeiro
A manhã desta quinta-feira (4) marcou a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deste ano, no Ginásio do Cruzeiro Novo, com a participação de 1.433 estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação (SEEDF). A cerimônia celebrou o encerramento das atividades do programa ao longo do ano letivo, envolvendo turmas das séries iniciais do ensino fundamental (5º ano, 7º ano) e ensino médio. Recém-formados fazem parte de um programa que é fruto de parceria da Secretaria de Educação com a Polícia Militar | Fotos: Jota Castro/SEEDF “Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a cerimônia, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou a importância da integração entre as instituições para fortalecer o cuidado com os estudantes e ampliar o alcance das ações preventivas. Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar”, declarou, citando depois o apoio do trabalho conjunto com os batalhões de Policiamento Escolar e de Policiamento de Trânsito. A gestora também ressaltou a importância do Proerd: “Tenho grande amor por esse programa, porque ele é um programa que salva vidas. É essencial que os estudantes compreendam desde cedo que o bacana é ser saudável e ter uma vida livre de qualquer entorpecente”. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka, enfatizou que a parceria fortalece a proteção social dos estudantes e amplia o alcance das ações preventivas. “Quando trabalhamos com a educação, sabemos que teremos um futuro muito mais seguro, e esses jovens estão dizendo sim à vida desde já”, disse. “A Polícia Militar faz esse trabalho com muito carinho e tem uma gratidão enorme pela confiança da Secretaria de Educação e pela dedicação dos instrutores e de todos os envolvidos nesse projeto de dizer não às drogas”. Participação das escolas Participaram da formatura 15 escolas públicas e cinco privadas, totalizando 20 unidades de ensino. As escolas públicas reuniram 1.296 estudantes, enquanto as instituições privadas somaram 137 alunos. Todas essas unidades foram atendidas por instrutores do Batalhão de Policiamento Escolar durante este ano, reforçando o caráter preventivo e educativo do programa. A comandante do Batalhão de Policiamento Escolar, tenente-coronel Selani, também enalteceu o impacto do Proerd na vida dos estudantes. “[O programa] é muito importante porque, além de ensinar as crianças a ficarem longe das drogas e da violência, trabalha a importância de fazer escolhas saudáveis, já que essas decisões têm impacto direto no futuro”, afirmou. O programa Presente no Distrito Federal desde 1998, o Proerd já formou mais de 763 mil estudantes. O programa amplia competências socioemocionais, estimula boas escolhas, promove uma cultura de paz e também atua na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, com foco no desenvolvimento integral e na segurança das crianças e jovens das redes pública e privada. Sorteada com uma bicicleta, a estudante Camila Ferreira falou sobre o programa: “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim” A cerimônia contou com atrações educativas e culturais, incluindo apresentações do personagem Lobo-Guará e dos Guardiões do Trânsito, demonstração do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), entrada dos instrutores do Proerd e participação da mascote do programa, Leão Daren. A Banda do Colégio Cívico Militar 01 do Itapoã executou o Hino Nacional Brasileiro, e os estudantes fizeram o tradicional juramento do programa e participaram de sorteios de brindes, incluindo mochilas, um drone e três bicicletas. [LEIA_TAMBEM]Camila Ferreira, de 11 anos, aluna do 5º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, foi uma das ganhadoras das bicicletas e relatou que participar do Proerd a ajudou a entender, na prática, como agir diante de situações de risco. “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim”, frisou. Camila explicou que, durante o curso, as turmas participaram de jogos, dinâmicas e até uma apresentação teatral. “Simulamos uma pessoa oferecendo droga e a outra não aceitando, e explicando por que isso é errado”, exemplificou. Para ela, o aprendizado reforça a importância de procurar um professor ou alguém da direção sempre que notar algo suspeito. *Com informações da Secretaria de Educação
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Delegação do DF estreia com vitórias no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares 2025
As Paralimpíadas Escolares de 2025 começaram com muita disposição, velocidade e entrosamento. Na manhã dessa quarta-feira (19), as primeiras provas do atletismo foram realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo. A pista do espaço, onde são realizadas as maiores competições paralímpicas do país, foi palco da estreia brilhante dos estudantes-atletas do Distrito Federal, que se destacaram nos 100 metros, nos 1.500 metros e nos arremessos de peso e de disco. Ao todo, foram 19 medalhas conquistadas pela delegação no primeiro dia da competição, sendo seis de ouro, cinco de prata e oito de bronze. Além dos resultados expressivos, os estudantes relatam uma experiência social positiva e enriquecedora, marcada pelo surgimento de laços de amizade, colaboração mútua e forte torcida entre os diferentes integrantes das equipes. Em primeiro ciclo de corridas e arremessos atléticos, equipes do atletismo do Distrito Federal fazem estreia vitoriosa nas Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Superar barreiras e desafiar a si mesmo é uma das maiores riquezas proporcionadas pela prática desportiva. No caso da estudante Anny Luiza Rocha, 15 anos, do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN), a superação estabeleceu um novo marco para os outros competidores na paralimpíada. Com a conquista de um novo recorde no arremesso de peso, atingindo 5,40 m de distância na prova, a estudante levou para casa a medalha de ouro. Além da conquista do recorde no arremesso de peso, a atleta também garantiu duas medalhas de bronze, sendo uma nos 100 m rasos e outra no lançamento de dardo. A multimedalhista, que pratica atletismo desde 2023, diz estar muito contente e emocionada em sua primeira vez competindo em uma paralimpíada em São Paulo. “Estou orgulhosa de mim. Quase perdi um arremesso, mas deu tudo certo. Não só deu tudo certo, como bati o recorde”, celebrou. Anny Luiza conseguiu uma medalha de ouro e uma de bronze no primeiro dia da competição, além de quebrar o recorde da prova de arremesso de peso Prodígios da rede pública de ensino Alguns dos atletas competiram em mais de uma prova e se destacaram, como é o caso de Ketlyn Ferreira, 15, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá. A estudante da rede pública do DF competiu na prova de salto em distância, na qual foi vice-campeã, e na prova de 100 metros rasos, na qual conquistou o primeiro lugar do pódio com o tempo de 13 s. A jovem ainda vai competir em outras provas ao longo da competição, como a de 400 metros. [LEIA_TAMBEM]Após a premiação, a estudante afirma estar vivenciando uma excelente experiência na competição e relata a alegria com a conquista do pódio em sua primeira competição paralímpica. “Eu compito desde os 6 anos, mais ou menos, só que esse é meu primeiro ano no paralímpico, porque meu laudo saiu esse ano”, destacou a estudante. Além do aspecto competitivo, Ketlyn também relata estar fazendo boas amizades no decorrer da experiência. “É minha primeira vez em São Paulo, então estou conhecendo o pessoal ainda, mas já fiz amizades. Estou gostando de conhecer o pessoal da delegação, conhecer gente de outras escolas, eles são muito legais”, relatou. Ketlyn Ferreira competiu nas modalidades de salto em distância e 100 metros rasos e ainda vai disputar outras provas do atletismo na competição Segurança e apoio fisioterapêutico Para prestar suporte às equipes presentes na competição, a dupla de fisioterapeutas da delegação brasiliense marcou presença, permanecendo à disposição dos estudantes para atuar no atendimento de lesões e desconfortos e fazer a liberação da musculatura, proporcionando melhores condições competitivas e segurança para os competidores. Os profissionais reafirmam a importância da presença de equipes qualificadas de atenção à saúde dos atletas, considerando que o atendimento pode prevenir lesões e proporcionar maior conforto para esses competidores. “Os atletas estão bem empenhados e a gente montou uma estrutura específica de fisioterapia caso algum atleta se lesione. Nesses eventos, é muito comum ocorrer torções de tornozelo, algum tipo de luxação. Então a gente trouxe aparelhos de liberação, kinesio tape, ventosas, pensando em dar o maior suporte possível para nossos atletas”, explicou Braian Lezna, fisioterapeuta da delegação. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Ensino público do DF é destaque regional na Olimpíada de Matemática
Marcada pela emoção dos medalhistas e pelo orgulho estampado no rosto dos familiares, a cerimônia regional de premiação da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) reuniu estudantes, professores e representantes das escolas para a entrega de medalhas e prêmios nacionais. O evento ocorreu na quarta-feira (24), no Auditório da Academia de Bombeiros Militares, no Setor Policial Sul, em Brasília. Uma das gestoras da Subsecretaria de Educação Básica da Secretaria de Educação, Claudimary Pires, ressaltou que a participação na OBMEP amplia as possibilidades de aprendizagem. “As olimpíadas ajudam a trazer o conhecimento para a prática social, tornando o aprendizado mais significativo. Os estudantes percebem como podem aplicar a matemática no dia a dia”, afirmou Claudimary. Claudimary Pires ressaltou que a participação na competição amplia as possibilidades de aprendizagem | Fotos: Bruno Grossi/SEEDF Além dos estudantes, a OBMEP premia professores e escolas que se destacam no incentivo ao aprendizado da matemática. No DF, 18 professores e 17 escolas públicas foram homenageados. As conquistas reforçam o impacto do projeto na valorização da prática docente e no fortalecimento das unidades escolares. Participação dos estudantes e familiares Em 2024, o DF foi destaque nacional na OBMEP, com 22 medalhas de ouro, 80 de prata e 171 de bronze, além de 864 menções honrosas. A competição é destinada a alunos do ensino fundamental e médio, divididos em três níveis, e avalia os participantes em provas objetivas e discursivas. Ex-aluna do Centro de Ensino Fundamental Athos Bulcão (Cefab), do Cruzeiro Novo, Juliana Dantas, de 15 anos, contou que a trajetória dela na OBMEP foi marcada por desafios e superação. “Quando comecei, não sabia muita coisa de matemática. Hoje, ao receber a medalha de prata nacional, sinto que evoluí muito e que posso chegar ainda mais longe”, afirmou a adolescente, que planeja cursar engenharia no ensino superior. A trajetória da medalhista Juliana Dantas na OBMEP deixou a mãe dela, Tatiana Oliveira, orgulhosa A mãe de Juliana, Tatiana Oliveira, destacou a satisfação em acompanhar a trajetória da filha na matemática e nas olimpíadas. “É um orgulho muito grande ver uma adolescente se dedicar aos estudos, conquistar medalhas e seguir focada. É supergratificante. Tenho certeza de que tudo isso está pavimentando um futuro brilhante, um aprendizado que ela vai levar para a vida inteira”, afirmou Tatiana. Bolsas de estudo O coordenador do Programa de Iniciação Científica (PIC) e professor da Universidade de Brasília (UnB), Luis Lucinger, destacou que a OBMEP abre caminhos já na educação básica. “O medalhista nacional conquista o direito de participar do PIC na UnB, em que os estudantes aprofundam os temas. Os alunos de escolas públicas ainda recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 300, durante 12 meses”, explicou. Amanda Liride, entre o coordenador do PIC, Luis Lucinger, e o representante da SBM, Vinicius Rispoli: “O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas” Estudante do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 de Brasília, Amanda Líride, 15, destacou como o PIC da OBMEP transformou a relação dela com a matemática. “No PIC, a gente aprofunda conteúdos que nunca vimos na sala de aula, como geometria euclidiana, divisibilidade e probabilidade. O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas”, contou a medalhista. Encontros e viagens Luis Lucinger também ressaltou que os alunos de destaque no PIC podem participar do Encontro do Hotel de Hilbert, que reúne anualmente cerca de 150 a 200 medalhistas de todo o país. “É uma viagem para uma semana de atividades matemáticas intensas, a cada ano em uma cidade diferente do Brasil, com todos os custos de hospedagem, alimentação e transporte pagos”, afirmou Lucinger. Outro ponto de destaque é que a premiação na OBMEP pode abrir portas para o ensino superior. “Algumas instituições já oferecem ingresso facilitado para medalhistas de olimpíadas científicas, como a Unicamp, a USP, a Unesp e o Impa/RJ. Outras universidades federais já aderiram, e acredito que a UnB terá esse mesmo mecanismo em breve”, completou. [LEIA_TAMBEM]Parceria institucional Criada em 2005, a OBMEP é organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O projeto tem como objetivo identificar novos talentos, estimular o estudo da matemática e promover a inclusão social por meio do conhecimento. O coordenador da OBMEP no Distrito Federal e professor na UnB, Matheus Bernardini, contou que a cerimônia deste ano teve recorde de engajamento: “Foi uma das edições com a maior participação dos últimos anos”. Ele também destacou que o sucesso da olimpíada no DF só é possível graças à parceria com a Secretaria de Educação, que garante o bom andamento de todas as etapas. *Com informações da Secretaria de Educação
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Gamifica leva cursos de criação de jogos a escolas públicas do Distrito Federal
A terceira edição do projeto Gamifica, que oferece cursos de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos em escolas públicas do Distrito Federal, será concluída em outubro. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), em parceria com a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e o Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres), abriu 1.250 vagas distribuídas em cinco polos. Ao final, os estudantes receberão minicomputadores montados a partir de equipamentos TV Box doados pela Receita Federal, com acesso a todos os programas necessários para o aprendizado. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação. A proposta é incentivar o empreendedorismo e preparar novos talentos para o mercado de jogos eletrônicos. “O Gamifica vai muito além da criação de jogos digitais. É uma porta de entrada para que nossos jovens se qualifiquem em áreas altamente demandadas pelo mercado de trabalho. Estamos preparando uma geração que não apenas joga, mas que cria, inova e encontra novas oportunidades a partir desta formação”, destaca o secretário da Secti-DF, Rafael Vitorino. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a diretora do projeto Gamifica, Silvani Nogueira, a proposta nasceu com o objetivo de “virar a chave” na vida dos estudantes. Muitos deles passam horas jogando, mas sem perceber que os games podem ir além do lazer e se tornar oportunidade de profissionalização. “Queremos mostrar que o jogo pode abrir um leque de possibilidades, porque trabalhamos com três eixos: design, marketing e desenvolvimento. Dentro dessas áreas, o aluno pode desenvolver jogos eletrônicos ou até aplicar o conhecimento em outras frentes. Temos casos de estudantes que já começaram a ganhar dinheiro, como na produção de conteúdo para redes sociais e venda de produtos com estratégias de marketing aprendidas no curso”, explica. A diretora destaca ainda o caráter empreendedor da iniciativa. O curso, segundo ela, não se limita à formação técnica, mas incentiva os jovens a se enxergarem como profissionais em potencial em diferentes ramos. “O marketing, o design e o desenvolvimento permitem que o estudante siga vários caminhos. O nosso trabalho é justamente ampliar esse horizonte de possibilidades profissionais”, afirma. Atualmente, o Gamifica funciona em cinco polos: no Centro de Ensino Médio 1 do Guará, no CED Incra 8 (Brazlândia), no CED 14 e no CED 16 (Ceilândia), além do Centro Educacional do Lago. A faixa etária dos participantes começa a partir dos 13 anos, geralmente estudantes do 9º ano em diante. O projeto passou por uma fase de pré-produção em janeiro de 2024, quando foram estruturadas as salas de aula, com bancadas, computadores, cadeiras e internet. As aulas começaram em fevereiro deste ano e seguem até outubro, com possibilidade de prorrogação. Lucas Dias, 17 anos, viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional Grande parte dos participantes é formada por estudantes em situação de vulnerabilidade social. Eles vêm de diferentes cidades do DF, como São Sebastião, Jardim Botânico e Itapoã, e também do Entorno, como Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental. A escola oferece transporte e alimentação, para facilitar a permanência dos jovens. Apesar da preferência para estudantes matriculados nas unidades de ensino, o curso também abre vagas para a comunidade em dias específicos. Oportunidade Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga. Para ela, a iniciativa abre caminhos de profissionalização e oferece oportunidades que muitos estudantes dificilmente teriam acesso em outros espaços. Ela conta que já percebe mudanças entre os alunos. “É um curso que também aborda o empreendedorismo, e alguns estudantes já começam a se interessar por esse tema. Recentemente, eles conseguiram produzir um jogo do zero, até chegar à versão final funcionando, e isso aumentou muito o interesse. Tanto que as turmas do Gamifica estão entre as primeiras a serem preenchidas”, destaca. Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga Na escola, que funciona em tempo integral, os alunos têm pela manhã a formação geral básica e, à tarde, podem escolher entre diversas trilhas e atividades. O Gamifica e os jogos digitais fazem parte dessa etapa, mas a participação depende da inscrição voluntária dos estudantes, o que reforça o engajamento deles no projeto. O estudante Marcos de Jesus, 16, conta que se inscreveu no curso por causa do interesse em tecnologia da informação. “Quero seguir na área de TI e o Gamifica já me ajuda a aprender conceitos de informática e a me interessar cada vez mais por computadores. A parte que mais gostei foi a programação, embora não me identifique muito com desenho”, comenta. Para ele, a oferta do curso dentro da escola é um diferencial: “Facilita bastante, porque muitas escolas não oferecem esse tipo de programa. Ter essa oportunidade aqui é algo novo e muito bom.” O mesmo entusiasmo é compartilhado por Lucas Dias, 17, que viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional. “É uma grande oportunidade, porque eu queria um curso de programação e sei que vai me ajudar no mercado de trabalho”, afirma. Ele destaca a união da turma e a qualidade das aulas como pontos positivos. “O que eu achei mais desafiador foi a programação, mas é isso que me motiva. Ter acesso a esse tipo de curso, ainda mais de forma gratuita, é muito importante, principalmente para quem não teria condições de pagar”.
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Projeto Alfaletrando lança livro escrito por servidoras da Educação
Uma manhã com música, poesia e rima na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará. Nesta sexta-feira (15), foi celebrada a cerimônia de lançamento do livro Prazer em te conhecer!, idealizado pelas servidoras Renata Leal e Cinthia Cortes para o programa Alfaletrando, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A obra une história, ilustrações e recursos lúdicos para transformar o aprendizado em uma experiência mágica na alfabetização dos alunos. A protagonista da obra é a Alfaletrinha, personagem que convida as crianças a embarcar em uma jornada divertida e cheia de descobertas pelo universo das letras. A história, rimada e de fácil compreensão, foi pensada para tornar o aprendizado mais significativo, unindo recursos visuais e auditivos a momentos lúdicos que estimulam a imaginação. Hélvia Paranaguá (de branco, abaixada ao centro): "A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências" | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Estou muito feliz por essa iniciativa importante e necessária para a educação do Distrito Federal. A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências. É uma alegria enorme ver iniciativas como essa florescerem aqui no DF e inspirarem outras redes do país”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A coordenadora do programa Alfaletrando na CRE Guará e uma das autoras do livro, Cínthia Cortes, contou que a obra nasceu a partir do diagnóstico das fragilidades da alfabetização identificadas nas escolas do Guará. “O livro surgiu da necessidade que identificamos ao analisar os resultados de avaliações de larga escala, como a prova de alfabetização aplicada no fim do ano. Pensamos em um material que o professor pudesse usar diretamente em sala de aula, com palavras simples, visual atrativo e todo rimado”, explicou. Brincar e aprender O ilutrador Alexandre Pessoa, entre as autoras, se inspirou nas necessidades dos próprios alunos para criar a identidade visual do projeto O projeto também contou com a participação do professor da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural e ilustrador do livro, Alexandre Pessoa. O docente falou sobre o processo criativo da obra, inspirado nas necessidades de sua turma do 2º ano do ensino fundamental. “Quando recebi o convite, pensei no que os meus alunos mais precisavam, e coloquei todo o meu propósito no projeto. Desenvolvi a boneca do jeito que a Cinthia queria, mas sempre pensando em maximizar a alfabetização da minha turma e de todas as crianças”, apontou. Para o docente, o papel da ilustração é fundamental no aprendizado. “Às vezes, a imagem conta mais histórias do que o próprio texto, porque permite que a criança imagine situações além do que está escrito.” Lúdico e interativo [LEIA_TAMBEM]Além do livro, foram criados jogos, músicas, boneca e desenho animado, todos protagonizados por Alfaletrinha. Cada uma das 14 unidades escolares do Guará que atendem o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) receberá um kit com o livro, jogos e um QR Code para acessar as canções. A personagem também visita as escolas, aproximando as crianças da história e incentivando o hábito da leitura, mesmo em um cenário marcado pelo uso intenso das telas e das redes sociais. “Existe uma quebra muito grande da educação infantil para o ensino fundamental, e precisamos manter a ludicidade também nessa etapa. Eles ainda são crianças e precisam desse estímulo”, destacou a autora do livro e articuladora regional do Alfaletrando no Guará, Renata Leal. Além do livro, a iniciativa conta com um podcast voltado para professores, jogos de trilha e uma versão no Roblox. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola do Gama recebe ação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil
O escritor Edis Henrique é o convidado especial da caravana literária promovida pelo 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nas escolas públicas do Distrito Federal e Entorno. O autor premiado estará no Centro Educacional (CED) Casa Grande, no Gama, nesta quinta-feira (14), conversando com alunos de manhã e à tarde. O encontro integra o calendário de ações promovidas pela organização da premiação como parte do projeto literário da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A próxima ação do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil está marcada para o Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Oeste (Asa Sul), no dia 18, com Elias Dourado. Depois, é a vez da Escola Classe 2 (Guará), com Mel Corgozinho, no dia 19; e do CED Agrourbano Ipê (Riacho Fundo), no dia 22, com Ryan Maia. A conclusão será no CEM Taguatinga Norte, no dia 26, com a participação da escritora Mariana Negreiros. A proposta é incentivar os estudantes a se expressarem por meio da escrita e reforçar o incentivo à produção poética dos jovens do Distrito Federal. Promovido pela Secec em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração, o Prêmio Candanguinho é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura infantojuvenil no país e destaca-se como uma das poucas iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética para essa faixa etária. A divulgação dos finalistas será feita em 15 de outubro, e a cerimônia de premiação no dia 7 de novembro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. Jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos | Foto: Divulgação/Secec Premiação Serão selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três vencedores de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A iniciativa visa valorizar a produção poética de estudantes de 6 a 17 anos de escolas públicas e privadas do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) e também garante acessibilidade, por meio do uso de Libras e audiodescrição nas ações e eventos. A coletânea com os poemas selecionados terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. "Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Incentivo Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil é uma ferramenta importante para incentivar a leitura entre crianças e adolescentes. “Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais”, destaca. O coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, observa que “o Brasil vive um cenário preocupante no que diz respeito à leitura: pesquisas mostram que lemos pouco, e menos ainda por prazer. No DF, apesar de termos um dos melhores índices educacionais do país, o acesso ao livro e o hábito de ler ainda precisam ser urgentemente fortalecidos. O Prêmio Candanguinho coloca a palavra escrita nas mãos de crianças e adolescentes, não como obrigação escolar, mas como um espaço de criação, liberdade e descoberta de si. Entre as ações do prêmio, destacam-se as palestras com autores jovens, que falam a mesma língua dessa geração e inspiram, pelo exemplo, novos leitores e escritores. É um convite para que a nova geração perceba que a poesia não é apenas literatura, é ferramenta de pensamento, expressão e transformação social”. [LEIA_TAMBEM]Sobre o autor O jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos, com incentivo de professores da escola em que estudava, o Colégio Estadual Maria Abadia Meireles Shinohara. O segundo livro do autor, nomeado Eu que chorei este mar, foi publicado anos mais tarde, em 2022. A obra mais recente reúne 22 narrativas curtas que abordam o tema familiar, a passagem do tempo e a violência. Em 2023, foi um dos contemplados no Prêmio OEI de Cuentos de Ciencia y Tecnología com o texto Antropoceno, publicado em Buenos Aires. Foi um dos ganhadores, em 2020, do 52º Concurso Literário de Contos do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), com o texto As primeiras chuvas de outono. No mesmo ano ficou em primeiro lugar no concurso de contos da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), com o texto A onça. Publicou, também, o conto A vitrine na revista literária Trema. Apaixonado pela literatura, quando não está perdido nas páginas de um livro, está escrevendo as próprias histórias. Serviço 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil Inscrições: até 31 de agosto Categorias de estudantes: crianças de 6 a 12 anos; adolescentes de 13 a 17 anos; crianças e adolescentes com deficiência, de 6 a 17 anos Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena Abrangência: crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF Publicação: coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) Informações e regulamento: premiocandanguinhopoeta.com.br Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Inaugurada primeira escola pública do Jardins Mangueiral, com investimento de mais de R$ 15 milhões
Ir a pé para a escola, acompanhada da mãe, conversando enquanto o cachorro participa da caminhada. Parece cena de filme, mas é a nova realidade de Isabella Bianca da Silva, 13 anos, aluna do oitavo ano, e de tantos outros estudantes e pais que hoje comemoram a chegada do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral, inaugurado nesta quinta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha. Ibaneis Rocha: "Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília É a primeira instituição de ensino construída do zero e entregue à comunidade na região, que hoje ultrapassa os 20 mil habitantes. Para tirar o projeto do papel, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 15,3 milhões. A previsão é que o Jardins Mangueiral ganhe outras três unidades, sendo uma escola classe, um centro de ensino fundamental e um Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi). “Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo. Daqui a uns dias, estaremos aqui novamente para inaugurar o Cepi, que não tinha nessa região. Temos mais duas escolas para entregar aqui e, assim, conseguimos fazer com que todos os moradores possam matricular seus filhos desde a primeira infância até a fase adulta. Isso é um desejo nosso que está se concretizando", afirmou o governador Ibaneis Rocha. Emocionado, o chefe do Executivo destacou que a inauguração é fruto do planejamento feito no início de sua gestão: “Eu estou muito feliz aqui hoje. Foi uma visita bastante emocionante porque vi de perto a alegria das crianças e o carinho delas ao tratar comigo. Eu já estou no sétimo ano de governo, caminhando para o final da minha caminhada no governo e eu vejo a alegria das pessoas quando me recebem. Isso me deixa de coração muito feliz e é sinal da energia positiva que essas crianças passam para a gente”. A nova escola poderá receber até 1,2 mil alunos, de 6 a 17 anos, distribuídos em 18 salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A instituição tem capacidade para atender até 1,2 mil alunos em um terreno de quase 6 mil m². O espaço, com 18 salas de aula, foi planejado para acolher estudantes dos 6 aos 17 anos matriculados do primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio, que agora terão a oportunidade de estudar em uma escola perto de casa. “Essa é a primeira escola que o Jardins Mangueiral recebe. Os estudantes daqui eram distribuídos em São Sebastião e até mesmo no Plano Piloto. Com mais essa entrega, a gente consegue concentrar tudo aqui. Foram mais de R$ 15 milhões investidos nessa belíssima obra porque esse é o padrão do nosso governo. É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá comemora a primeira escola do Jardins Mangueiral: "É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes" A obra do CED Jardins Mangueiral ficou a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e contou com aporte financeiro do governo federal. “Essa escola é um exemplo de padrão que vamos seguir. Até o final de 2026, vamos entregar outras instituições de ensino iguais a essa, nessa mesma qualidade, porque sabemos a importância que a educação tem para transformar vidas”, defendeu o presidente da Novacap, Fernando Leite. "Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças" Celina Leão, vice-governadora “A educação é, sem dúvida, uma prioridade no Distrito Federal. Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças. A educação transforma, acolhe e abre caminhos, e é isso que trabalhamos todos os dias para levar à nossa população”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Para quem dependia de ônibus escolares e outros meios de transporte, estudar perto de casa, em um prédio novinho em folha, com salas bem-equipadas, biblioteca, quadra coberta e até sala de música, traz mais comodidade e qualidade de vida que refletem em bons resultados dentro de sala de aula. “Dá gosto de vir para a escola", diz a estudante Julia Beatriz “Quando cheguei no primeiro dia de aula, o coração acelerou. Eu vi que tinha armário para gente guardar nosso material, igual nos filmes. Os quadros são de vidro, os professores nos receberam com muito carinho. Dá gosto de vir para a escola”, disse emocionada a aluna do nono ano, Julia Beatriz Fernandes Costa, de 14 anos. A obra também contemplou a construção de um castelo d’água, central de GLP, paraciclos, guarita, estacionamento e uma quadra coberta com 719,64 m², onde há vestiários e depósito. Evellyn Sousa: "Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença” Para a aluna Evellyn Sousa, de 14 anos, a estrutura da nova escola é diferente de todas as outras pelas quais já passou. “Quando entrei, senti que eu não estava mais nesse mundo”, contou a garota. “A escola é muito nova, tem uma vibe muito bonita. Eles se preocuparam com cada detalhe: as plantas, as luzes. Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença.” Já para o aluno do segundo ano do ensino médio, Pedro Ribeiro, 16 anos, o colégio é sinônimo de mais autonomia. “Antes eu dependia dos meus pais para tudo, eles que me levavam e buscavam na escola. Agora eu venho de bicicleta ou de ônibus, e é bem mais rápido. A rotina fica mais fácil, eu chego mais cedo em casa, consigo estudar mais.” Hoje o CED atende 985 alunos, incluindo 68 com algum tipo de deficiência, que contam com salas e estruturas adaptadas e acessíveis para garantir a inclusão no ambiente escolar. “A escola pública é a que melhor acolhe os alunos com deficiência”, defende o diretor Jardel Câmara. "A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora" Andréia Dias, mãe de aluna Para a mãe Andréia Dias Araújo, 40, a segurança é o principal benefício que ganhou após a inauguração do CED Jardins Mangueiral: “A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora. A minha filha pode ir e voltar da escola sozinha ou de bicicleta. Isso é muito bom porque os pais podem se organizar e ter mais tempo de qualidade também. Então é realmente uma praticidade muito positiva para nós”. Não são só os alunos e famílias que ganham com o novo espaço. O CED conta com 96 funcionários, entre professores, monitores e funcionários terceirizados. “Essa é uma escola pronta, e a engenharia foi muito feliz. Antes de formar alunos, nós formamos cidadãos. Aqui, a gente consegue dar prosseguimento ao ensino do estudante que sai do ensino fundamental e já entra no médio. Então, nos dá a oportunidade de conhecer, de forma integral, tanto o aluno quanto a sua família”, relatou o diretor Jardel. Um novo bairro Hoje com uma escola, Unidade Básica de Saúde e novas moradias, o Jardins Mangueiral cresce e se desenvolve com tantas obras de infraestrutura e modernidade promovidas por este GDF. “Hoje eu tenho tudo na minha porta: transporte, um postinho de saúde maravilhoso e essa escola, que foi um sonho realizado. A segurança do nosso bairro é maravilhosa”, descreveu a estudante Ana Cláudia Pimenta da Silva, de 37 anos, mãe de Isabella Bianca. Ana Cláudia Pimenta da Silva comemora que, com a nova escola, poderá almoçar junto com a filha, Isabella Bianca [LEIA_TAMBEM]Moradora da região há 13 anos, ela lembra da dificuldade que tinha para levar a filha à escola: “Ela estudava no Lago Sul. Saía de casa muito cedo e chegava muito tarde. Era uma hora e meia de transporte. Hoje ela tá aqui em cinco minutos. Acorda mais tarde, toma café da manhã, chega cedo em casa. A gente consegue almoçar juntas. A gente é grata pelo governador, grata pela administração do GDF, porque agora eu tenho paz e a tranquilidade de saber que minha filha está em uma escola como essa”, completou Ana Cláudia. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o compromisso é de que, assim como o Jardins Mangueiral, os novos bairros do Distrito Federal ganhem a infraestrutura necessária para acolher a população: “Nós temos tido um cuidado muito especial com essas novas áreas, como aqui no Mangueiral, que não tinha Unidade Básica de Saúde, e nós entregamos, não tinha mobilidade nem escolas e isso prejudicava quem morava aqui. Então, estamos lançando em todos os outros bairros para que eles já venham com escolas, creches, unidades de saúde e pontos de atendimento do governo”.
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Curso Cidadania no Trânsito forma 256 alunos nesta quinta (3)
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal realiza, nesta quinta-feira (3), a entrega de certificados a 256 alunos da 4ª edição do curso Cidadania no Trânsito. A cerimônia acontecerá em dois horários: das 9h às 11h e das 14h30 às 16h30, no auditório da autarquia, localizado no prédio ao lado da Secretaria de Segurança Pública. O curso Cidadania no Trânsito para estudantes do ensino médio é uma das ações pedagógicas do programa Detran nas Escolas | Foto: Divulgação/Detran-DF O curso, direcionado a estudantes do ensino médio, faz parte do processo de habilitação de condutores e é oferecido em escolas públicas do DF como atividade extracurricular, conforme previsto na Resolução nº 265/2007 do Conselho Nacional de Trânsito – Contran. A capacitação busca formar condutores conscientes e capazes de aplicar a legislação e a condução defensiva, colaborando para uma convivência mais harmônica e respeitosa no trânsito. [LEIA_TAMBEM]Neste ciclo, participaram do projeto as 11 escolas: CED Incra 8 de Brazlândia, Escola Técnica de Santa Maria, CEM 804 do Recanto das Emas, CEM 414 de Samambaia, CEM Setor Oeste, CEMI do Cruzeiro, CEMI de Taguatinga, CEM 1 do Gama, CED 1 do Riacho Fundo II, CEM 1 de Sobradinho e CEM 1 do Paranoá. Os estudantes produziram vídeos relacionando os conteúdos trabalhados em sala de aula com o tema "Desacelere. Seu bem maior é a vida". Entre os trabalhos apresentados, foram selecionados cinco de maior destaque entre as escolas participantes, que serão exibidos na cerimônia de encerramento do ciclo. Na seleção dos trabalhos, foram observados os seguintes critérios: originalidade, adequação ao slogan e ao conteúdo das disciplinas ministradas. Cidadania no Trânsito O curso Cidadania no Trânsito para estudantes do ensino médio é uma das ações pedagógicas do programa Detran nas Escolas, realizado pelo Detran-DF em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 05/2020. Com carga horária total de 90h/a, o curso é dividido em dois módulos: um com 45h/a na 2ª série e outro com 45h/a na 3ª série do ensino médio. Atualmente, o curso está na 4ª edição e já formou aproximadamente 850 estudantes das 14 coordenações regionais de ensino (CRE). *Com informações do Detran-DF
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Feira do Livro de Brasília 2025 recebe estudantes da rede pública na Semana do Meio Ambiente
Nesta quinta-feira (5), teve início a Feira do Livro de Brasília (FeliB), que neste ano transforma o Complexo Cultural da República, mais especificamente o espaço montado entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Sesi Lab, em palco de leitura, arte e reflexão ecológica. A edição especial, que aborda temas como a sustentabilidade e integra a programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, vai até o dia 14 deste mês. Com transporte e lanche garantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF), mais de cinco mil alunos da rede pública do DF são esperados ao longo do evento. Como forma de estimular o hábito de ler, alunos participam de sessões de leitura coletiva no evento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Com um olhar voltado para o Cerrado, bioma que ocupa grande parte do território do DF, a edição deste ano busca promover a educação ambiental por meio da literatura e das artes, utilizadas como instrumentos de sensibilização e mobilização social. A programação é variada e inclui oficinas, lançamentos de livros, encontros com autores, feira de artesanato e atividades culturais voltadas à formação leitora e à consciência crítica sobre as questões ambientais. [LEIA_TAMBEM]Para garantir a presença dos estudantes da rede pública, a SEEDF organizou uma grande estrutura de apoio, com a disponibilização de ônibus escolares e kit lanche para os turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, foram reservados 172 ônibus, com capacidade para transportar até 5.760 estudantes ao longo dos dias úteis do evento. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora do DF, Celina Leão, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Fico muito feliz com o tema desta edição da feira, que trata de meio ambiente e sustentabilidade. A conscientização sobre a preservação ambiental, inevitavelmente, passa pela educação. Quando somos crianças e o professor quer que a gente aprenda de verdade, ele usa exemplos que ficam para a vida inteira. Espero que as crianças que estiveram aqui hoje nunca se esqueçam disso. Esta feira é motivo de orgulho para o GDF, pela participação ativa das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por unir cultura, conhecimento e cidadania”, afirmou Celina Leão. A secretária de Educação destacou, em seu discurso, o papel da literatura como ferramenta de transformação social e recitou versos do poeta Castro Alves. "Bendito o que semeia livros, livros a mão-cheia, e manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma, é germe – que faz a palma, é chuva – que faz o mar”, recitou Hélvia. Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da pauta ambiental. Ele destacou o contexto internacional e a necessidade de ações locais. “Esta é uma edição especial da Feira do Livro porque traz à tona o debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Estamos nos aproximando da COP30, discutindo a crise climática, a necessidade de compensações ambientais e reconhecendo nosso passivo ecológico. A realização deste evento mostra o compromisso do Governo do Distrito Federal com essas pautas essenciais para o futuro do planeta”, afirmou o secretário. Visitantes especiais Os estudantes Nawhan Oliveira e Kyara Lucio, do CEM 01 do Guará, afirmaram ter preferência pelos livros físicos Entre os visitantes da feira, estiveram estudantes de diversas regiões administrativas e faixas etárias. A aluna Kyara Lucio, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, disse estar empolgada com a diversidade de títulos disponíveis: “A experiência visual que o livro proporciona é muito importante para mim. Às vezes, olho uma capa e já me interesso pela história. Eu sempre mergulho na leitura, seja terminando em três dias ou em dois meses”. O colega Nawhan Oliveira, também de 15 anos e estudante do CEM 01 do Guará, compartilhou seu entusiasmo com a leitura: “É algo que me traz paz, é o meu momento de lazer. Como comecei a ler recentemente, ainda estou descobrindo muitos gêneros. Mas gosto, especialmente, dos livros que trazem reflexões sobre a vida e autores que trabalham com filosofia”. A participação na FeLiB representa não apenas um incentivo ao hábito da leitura, mas também uma oportunidade para fortalecer os valores de cidadania, sustentabilidade e pertencimento ao bioma do Cerrado, que é patrimônio ecológico e cultural do povo brasiliense. *Com informações das Secretarias de Educação e do Meio Ambiente
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Rede pública do DF mobiliza escolas para garantir acesso dos alunos ao Enem 2025
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começaram nesta segunda-feira (26), e as escolas públicas do Distrito Federal já se mobilizam para apoiar os estudantes. No mesmo ritmo do calendário nacional, unidades da rede pública organizam mutirões nos laboratórios de informática, para oferecer suporte direto aos alunos do 3º ano na hora de se inscrever. O procedimento deve ser feito pela Página do Participante até o dia 6 de junho. Estudantes da rede pública têm suporte nas escolas para se inscrever para o Enem | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Neste ano, uma novidade facilitou o processo: os estudantes matriculados no 3º ano do ensino médio da rede pública foram automaticamente isentos da taxa de inscrição, sem a necessidade de solicitar a isenção. O sistema já considera um pré-cadastro feito pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O Enem é, hoje, a principal porta de entrada para universidades públicas e privadas, além de possibilitar o ingresso em programas como o SiSU e o Prouni”, destaca o diretor de Ensino Médio da Secretaria de Educação, Euclides Chacon. Ele ressalta que, para muitos alunos, é por meio dessa avaliação que surgem oportunidades que antes pareciam distantes. Além do ingresso em instituições de ensino, o exame também amplia horizontes e perspectivas. “O bom desempenho pode garantir bolsas e financiamentos em faculdades particulares, o que amplia as chances de formação acadêmica e profissional. O Enem abre portas que vão muito além do vestibular tradicional, e oferece caminhos para quem sonha em cursar uma graduação e mudar a própria realidade”, afirma o diretor. "Vivemos em uma região periférica, e nosso objetivo é mostrar que é possível chegar à UnB", diz o diretor do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, Ezio de Oliveira As ações de apoio aos estudantes mostram que o cuidado com a educação está presente em todos os cantos do Quadradinho. O diretor do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, Ezio de Oliveira, explicou como a escola tem se preparado para ajudar os alunos a enfrentarem os vestibulares com mais confiança. “A gente começa esse trabalho desde a sala de aula. Os conteúdos programáticos são voltados para o Enem e para o PAS (Programa de Avaliação Seriada). Temos um projeto de provas bimestrais, que são corrigidas automaticamente. Os alunos recebem um boletim de desempenho com a quantidade de acertos e erros”, detalha. Somente no CEM 01 de Brazlândia, cerca de 350 alunos devem se inscrever no Enem. Lá, os alunos realizam uma prova simulada por bimestre, totalizando quatro provas por ano. Elas são elaboradas nos moldes do Enem e do PAS, separadas por cadernos de Ciências Humanas, Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza, além da redação. Quando começaram esse projeto, a escola aprovava cerca de 12 a 15 alunos na Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, a aprovação dos estudantes chega a 100 por ano, graças a essas metodologias. "A escola nos ajuda de muitas formas. O que mais noto são os professores, que são excelentes", diz Pedro Areda O impacto dessas avaliações, segundo o diretor, é perceptível. “Eles estão esperançosos. Vivemos em uma região periférica, e nosso objetivo é mostrar que é possível chegar à Universidade de Brasília (UnB). Queremos que o aluno de escola pública tenha acesso à universidade pública.” O estudante Pedro Areda, 17, destaca a estratégia pedagógica adotada pela escola como diferencial na preparação para o Enem. Para ele, a familiaridade com o modelo da prova traz mais segurança no dia do exame. “A gente já viu antes, já teve contato, então cria uma afinidade que faz diferença”. Pedro reconhece o apoio da escola como essencial nesse processo. “A escola nos ajuda de muitas formas. O que mais noto são os professores, que são excelentes. Estão o tempo inteiro tentando ensinar, ajudar, fazer o que podem dentro do que conseguem. Em todas as matérias, em todos os projetos, eles tentam nos preparar da melhor forma possível.” Alice Oliveira tirou nota 9 na redação, no PAS 1, o que a motivou a se empenhar mais na preparação para conseguir uma vaga em odontologia Participante ativa das atividades de preparação para o vestibular oferecidas pela escola, a aluna Alice Oliveira, 17, sonha em cursar odontologia. Para ela, as provas aplicadas no colégio são bastante semelhantes às dos cursinhos preparatórios e contribuíram diretamente para um bom desempenho no PAS 1. Foi em uma dessas avaliações que ela tirou nota 9 na redação, resultado que a motivou a levar a preparação mais a sério. Antes disso, nem cogitava tentar uma universidade federal, mas a experiência positiva a levou para essa possibilidade. Do outro lado da cidade [LEIA_TAMBEM]O Centro Educacional 08 do Gama mantém uma tradição de preparar os estudantes para vestibulares, com foco especial no Enem. A expectativa é que cerca de 100 estudantes do terceiro ano realizem a inscrição para o exame este ano. Segundo o diretor Francisco Sobrinho, a escola inicia esse processo ainda na inscrição, com apoio direto aos alunos. “Fazemos questão de orientar os estudantes durante a inscrição, que acontece no laboratório de informática da própria escola. Monitores e professores acompanham cada passo, pois percebemos ao longo dos anos que uma das maiores dificuldades dos alunos era justamente no momento de se inscrever corretamente”, explica. A preparação, no entanto, vai muito além desse momento inicial. Desde o começo do ano letivo, os professores trabalham com simulados, correções de redações e conteúdos voltados especificamente para o Enem. Há profissionais que aplicam redações cronometradas e corrigem uma por uma, apontando os erros e orientando os alunos individualmente. O engajamento dos alunos também é um ponto forte. O CED 8 disponibiliza três espaços para estudo: uma sala dedicada a quem faz cursinhos online, o laboratório de informática com quase 30 computadores e o auditório, que comporta cerca de 40 estudantes. Alguns alunos também utilizam a sala de leitura da biblioteca. “Eles estão esperançosos, e nosso trabalho é fazer com que se sintam preparados. Inclusive, queremos incentivar ainda mais as inscrições, até porque, este ano, o Enem poderá valer como conclusão do ensino médio. E com a isenção automática da taxa para alunos da rede pública, tudo ficou ainda mais acessível”, completa o diretor.
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Filme ‘Desmemórias’ é exibido em escolas públicas e em sessão gratuita no Cine Brasília
A arte cumpre melhor seu papel quando é vista por mais gente. É por isso que o filme Desmemórias, uma produção brasiliense, tem rodado a cidade em sessões seguidas de debates em escolas públicas do Distrito Federal. E no próximo domingo (25), às 18h, a obra será mostrada gratuitamente em uma sessão aberta a todos no Cine Brasília. Filme brasiliense Desmemórias começou a ser exibido em escolas públicas do DF | Foto: Juliano Chiquetto Ambientado na capital federal, o longa entrelaça a história da protagonista, Narcisa, à da própria cidade. Ao longo da trama, ela enfrenta os desafios da demência e as consequências em suas relações afetivas. A história provoca uma reflexão sobre o papel da memória na construção das nossas identidades. [LEIA_TAMBEM]As exibições em escolas públicas começaram nesta quinta-feira (22), no Centro de Ensino Fundamental (CED) 03 do Gama. "É uma das maiores escolas do Gama, que atende a várias faixas etárias, desde crianças até adultos. Inclusive, há uma turma à noite que é só de idosos", conta Guilherme Angelim, produtor executivo do filme. A próxima unidade a ser visitada é o Centro Educacional Gisno, na Asa Norte. A recepção nos colégios, aponta Angelim, tem sido "das melhores": "[É uma ação importante, porque] aqui em Brasília, os níveis de demência são um pouco grandes. Também é importante por ser um filme daqui, por mostrar a cidade e, principalmente, por serem escolas públicas. E a gente consegue alcançar não só os alunos, mas também os professores". O produtor também revela, agora, boas expectativas para a sessão de Desmemórias no domingo, no Cine Brasília. "Esperamos casa cheia, a gente espera que seja um grande lançamento. A equipe em si do filme tem uma relação afetiva e a gente espera que todos gostem. É um filme emocionante, que faz chorar, que toca de alguma forma. E a gente espera que toque o coração de cada um e que sensibilize para essa questão da demência", arremata.
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Inscrições para o programa Pontes para o Mundo são prorrogadas até o dia 29
As inscrições para participar da vivência internacional Pontes para o Mundo foram prorrogadas até o dia 29 deste mês. O programa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovido pela Secretaria de Educação (SEEDF), tem como público estudantes do ensino médio regular e do ensino médio integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) da rede pública. As informações sobre a seleção estão no edital de inscrição e devem ser lidas com bastante atenção para verificar se o interessado atende aos pré-requisitos para participar do programa. Arte: Secretaria de Educação O estudante deve ter idade entre 16 e 18 anos (incompletos) até a data do retorno ao Brasil, estar cursando o 2º ano do ensino médio em escola pública, ter obtido média mínima seis em todas as disciplinas cursadas na 1ª série do ensino médio e ter frequência mínima de 80% no ano letivo de 2024. Para inscrever-se, é preciso passar por duas fases. Na primeira, o aluno deve procurar a secretaria da escola onde estuda, levando a documentação exigida no edital, e informar o número de matrícula e um endereço de e-mail válido. Na segunda fase do processo, será aplicada presencialmente uma avaliação para verificar a proficiência do discente na língua inglesa. Resultado da seleção Para participar, o aluno deve ter entre 16 e 18 anos até o retorno para o Brasil e ainda estar no 2º ano do ensino médio, entre outros requisitos | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação As vagas serão distribuídas entre as 14 coordenações regionais de ensino (CREs), e todas as informações necessárias para efetuar o cadastro, bem como o cronograma com as datas de cada etapa do processo de seleção constam no edital de abertura. O resultado será divulgado no site da SEEDF. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail pontesparaomundo@se.df.gov.br, de segunda a sexta-feira, sendo respondidas em até dois dias úteis. Principais dúvidas O requisito mínimo de idade (16 anos) que consta no edital de inscrição foi definido para facilitar a validação da documentação do estudante pelas autoridades estrangeiras, com o intuito de viabilizar a estadia no país de destino. Essa decisão teve como base a legislação do Reino Unido, uma vez que são necessários trâmites mais complexos para a admissão de alunos mais novos. Os estudantes selecionados ficarão hospedados em casas de família e receberão ajuda de custo no valor de 300 libras esterlinas por mês ao longo do intercâmbio A decisão de exigência de que o adolescente esteja matriculado na 2ª série do ensino médio foi tomada vislumbrando a continuidade do estudante na rede pública de ensino no ano seguinte. O objetivo é que ele atue, quando estiver no 3º ano, como um embaixador local do programa, inspirando os colegas e participando dos eventos que a coordenação da vivência internacional promoverá para a sua divulgação e sustentabilidade. [LEIA_TAMBEM]Os alunos contemplados pelo programa ficarão hospedados em casas de família, chamadas host families, que têm bastante experiência na recepção de estudantes estrangeiros. Na casa, o discente fará o café da manhã e o jantar. No college (escola), será servido o almoço. Aos finais de semana e feriados, todas as três refeições serão servidas pela família que hospedará os adolescentes. Os responsáveis não terão custos com a viagem nem com a emissão dos documentos como visto e passaporte. Todas as despesas serão pagas pela Secretaria de Educação. Os estudantes receberão uma ajuda de custo no valor de 300 libras esterlinas por mês ao longo do intercâmbio, em três parcelas, e também uma parcela equivalente a 300 libras antes do embarque, para a aquisição de malas, roupas e outros itens para levar. Adicionalmente, cada estudante terá garantido o seguro-saúde custeado pelo GDF. A família terá apenas que levar o jovem ao aeroporto para a viagem e buscá-lo quando retornar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ações educativas marcam o Dia de Combate ao Abuso Infantil
Em referência ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Educação (SEEDF) vem promovendo uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) no dia 9 deste mês. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, durante o seminário: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes” | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Tendo como tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”, a ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O seminário reuniu 150 orientadores educacionais das 14 coordenações regionais de ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade. “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes”, declarou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga. “Os orientadores educacionais que estão nas escolas muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos.” Encaminhamento e união Ana Cláudia Carpaneda, orientadora da EC 209 Sul: "É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas” [LEIA_TAMBEM]Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, pontuou Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento. Durante o evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, enfatizou: “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Educação de Jovens e Adultos receberá livros didáticos por meio do PNLD
As escolas públicas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos (EJA) já podem realizar a escolha dos novos livros didáticos que serão utilizados entre 2026 e 2029. A seleção faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que tem como objetivo garantir materiais de qualidade para apoiar o trabalho e fortalecer a aprendizagem dos estudantes. A escolha deve ser feita pelos professores escolares no sistema PNLD Digital, até o dia 23 de maio. A escolha dos livros é feita de forma autônoma e democrática, com registro em sistema oficial do MEC, e os livros escolhidos são posteriormente enviados gratuitamente às escolas públicas | Foto: Mary Leal/SEEDF A chegada de novos materiais didáticos representa uma importante oportunidade para o fortalecimento da EJA, modalidade essencial para a ampliação do acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. “É com muita alegria e entusiasmo que recebemos o PNLD EJA. A EJA ficou 10 anos sem receber material didático por meio desse importante Programa, que objetiva garantir a todos os estudantes e professores o acesso a materiais de qualidade, com orientações e atividades voltadas às suas especificidades", celebra Lilian Sena, diretora da EJA da SEEDF. Para o primeiro segmento da EJA (anos iniciais do ensino fundamental), cada escola poderá escolher até três coleções: Práticas de Alfabetização e de Matemática, Práticas em Linguagem e Cultura Digital e Práticas do Mundo do Trabalho e Territórios. [LEIA_TAMBEM] Já para o segundo segmento (anos finais), será possível selecionar até seis coleções: Práticas em Ciências da Natureza, Práticas em Ciências Humanas e Arte, Práticas de Leitura e Escrita, Práticas em Língua Estrangeira (Espanhol), Práticas em Língua Estrangeira (Inglês) e Práticas em Matemática. Guia das obras As obras estão disponíveis no Guia Digital do PNLD, que apresenta resenhas e versões completas dos livros, além de orientações sobre o processo de escolha. O cadastro prévio dos diretores é obrigatório para acessar o sistema, e o manual com as instruções está disponível para download. Mesmo as escolas que optarem por não receber nenhuma coleção devem registrar sua decisão no sistema. No caso das coleções de Práticas em Língua Estrangeira — Inglês e Espanhol —, as escolas devem estar atentas: apenas as que lecionam ambas as disciplinas devem solicitar os livros dos dois componentes. Instituições que oferecem apenas um dos idiomas devem registrar no sistema a opção “Não desejo receber obras” para o idioma não ministrado. Todas as orientações sobre os procedimentos estão disponíveis na página oficial da Escolha PNLD EJA - 2026 a 2029. *Com informações da SEEDF
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Governadora em exercício discute demandas e investimentos com diretores de escolas públicas
Governo do Distrito Federal · GOVERNADORA EM EXERCÍCIO DISCUTE DEMANDAS E INVESTIMENTOS COM DIRETORES DE ESCOLAS PÚBLICAS A governadora em exercício Celina Leão se reuniu, nesta quinta-feira (15), com diretores de escolas públicas da regional de ensino de Sobradinho, que contempla Fercal e Sobradinho I e II, com aproximadamente 25 mil estudantes matriculados. Ao todo, 47 gestores compareceram ao encontro para repassar as demandas em relação às necessidades de cada instituição. De lá, a governadora visitou a Escola Classe 25 da cidade e almoçou no restaurante comunitário. “A ideia dessas reuniões bem rápidas é para que a gente possa escutá-los diante das grandes demandas que temos em cada cidade. Estamos aqui para discutir e ter uma percepção do que vocês precisam. Quero ver o que a gente consegue resolver a curto prazo e vamos levantar essas demandas repassadas por vocês aqui”, afirmou Celina Leão. Ao todo, 47 gestores compareceram ao encontro para repassar as demandas em relação às necessidades de cada instituição | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Os gestores também levaram demandas sobre aquisição de equipamentos, ajustes na merenda escolar e reforma das unidades escolares. Além da governadora em exercício, Celina Leão, participaram da reunião o deputado distrital João Cardoso; o chefe da Assessoria de Acompanhamento de Projetos da vice-Governadoria do DF, Denilson Bento da Costa; o chefe da Assessoria de Relações Institucionais da vice-Governadoria do DF, Estevão Reis; o assessor jurídico da Regional de Ensino de Sobradinho, Alexandre Galdino; e o chefe de gabinete da Administração Regional de Sobradinho II, Marco Aurélio Vieira de Souza. Governo presente Com o objetivo de se aproximar da comunidade, a governadora em exercício Celina Leão aproveitou a agenda em Sobradinho II para visitar a Escola Classe 25 da cidade. De lá, Celina Leão fez uma parada no restaurante comunitário da região. Arroz branco, feijão carioca, peito de frango ao molho de manjericão e macarrão parafuso ao alho e óleo foram o cardápio para receber a governadora em exercício. A comida também foi elogiada pelos moradores, como é o caso do ambulante Damião Alves da Silva, de 56 anos. “Eu gosto muito daqui. Venho todos os dias. Isso que fazem por nós é excelente. O governo tem olhado pela gente, reformou tudo, olha só como ficou bonito e confortável para nós", avaliou Damião.
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Fórum do Ensino Fundamental abre chamadas para práticas exitosas
A Secretaria de Educação (SEEDF) lançou o edital de chamamento para o envio de relatos de práticas pedagógicas exitosas que serão apresentados no Fórum do Ensino Fundamental 2025 e publicados durante o evento. A iniciativa valoriza experiências significativas promovidas nas escolas públicas e promove a troca de saberes entre educadores da rede. Assim como no Fórum do Ensino Fundamental de 2024, o deste ano está aberto à participação de profissionais ativos ou temporários | Foto: Jotta Casttro/SEEDF As inscrições são gratuitas e vão até o dia 19 deste mês, podendo ser feitas exclusivamente por meio do site da SEEDF. Podem participar profissionais efetivos ou temporários que atuem nos anos iniciais ou finais do ensino fundamental, nos níveis local ou intermediário. Cada trabalho pode ter até três autores, e cada profissional poderá submeter até dois relatos, mesmo como coautor. Para ser aceito, o relato deve apresentar uma prática efetivamente implementada em 2024 ou 2025 que tenha gerado resultados positivos, ainda que parciais. É preciso enviar título, resumo, desenvolvimento da prática, resultados, referências, além dos termos de cessão de direitos autorais e, quando necessário, autorizações de imagem e voz. O fórum será realizado de 6 a 8 de outubro no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília. O evento tem como objetivo divulgar experiências que contribuam com a equidade, a inclusão e a aprendizagem dos estudantes, por meio de estratégias inovadoras desenvolvidas por professores, gestores e coordenadores pedagógicos. Categorias e temas As experiências deverão ser inscritas em uma das três categorias: → Categoria I – Anos iniciais do ensino fundamental: voltada à alfabetização e aos letramentos, com temas como os programas SuperAção, Alfaletrando e Pacto pela Recomposição das Aprendizagens; → Categoria II – Anos finais do ensino fundamental: direcionada às práticas que envolvam protagonismo estudantil, desenvolvimento curricular e estratégias de recomposição, também dentro dos programas SuperAção, Escola para as Adolescências e Pacto pela Recomposição das Aprendizagens; → Categoria III – Iniciativas de gestão e âmbito regional: inclui ações promovidas pelas coordenações regionais ou equipes gestoras, como planejamento participativo, acompanhamento pedagógico e análise de resultados. Seleção e publicação [LEIA_TAMBEM] Serão selecionados até 24 relatos para publicação nos anais do fórum, sendo até dez das categorias I e II e até quatro da categoria III. Desses, até 14 trabalhos também serão apresentados oralmente durante o evento. A comissão organizadora buscará garantir a diversidade temática e regional das experiências escolhidas. A seleção seguirá critérios como impacto na aprendizagem, possibilidade de replicação, engajamento da comunidade escolar, originalidade da proposta e alinhamento com os programas e políticas da SEEDF. Confira o edital. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto leva cultura por meio do rock and roll para estudantes da rede pública do DF
Uma vez eleita berço do rock nacional, a capital federal segue sendo referência de um dos gêneros que é considerado mais que música - mas uma expressão de contestação social, exercendo papéis importantes desde suas raízes. Foi no intuito de manter essa cultura pulsando na veia brasiliense que surgiu o projeto 1KG de Rock, que visa levar a história do rock brasiliense para estudantes de escolas públicas do DF por meio de apresentações e oficinas educativas. A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. Estudantes do CED 03 de Sobradinho, onde o projeto 1KG de Rock teve início, assistiram a show com músicas marcantes do rock brasiliense | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ainda em clima de comemoração do aniversário de Brasília, a primeira parada foi nesta segunda-feira (28), no Centro Educacional (CED) 03 de Sobradinho. As ações vão além da simples exposição do conteúdo. Cada escola receberá duas palestras temáticas com abordagem interdisciplinar: “Ciências, Física e Rock and Roll” e “O Rock como Cultura Transgressora”, que buscam promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade. Conectando diferentes gerações por meio da música e das tecnologias digitais, a proposta é contribuir para o resgate, a preservação e a disseminação da rica história do rock de Brasília. Durante esta semana, o projeto explora as origens do chamado rock candango por meio de oficinas e pesquisas com materiais jornalísticos e físicos como fotos, recortes de jornais, panfletos e depoimentos de personagens que marcaram a cena musical da capital. Neste primeiro momento, o foco será nas décadas de 1960 e 1970. Projeto promove palestras temáticas nas escolas para promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade O professor e idealizador do projeto, Geldo Araújo, explicou que o projeto surgiu em 2013 a partir de uma interação com os alunos, que tinham interesse na cultura e história do rock, não tão difundida na nova geração. A proposta também se baseou em solidariedade, por isso o nome 1KG de Rock faz referência à arrecadação de alimentos para redistribuição a quem mais necessita. “É um momento de interação também. Como professor de matemática, tinha uma dificuldade de fazer essa relação com o aluno, e a cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado, já que estamos localizados numa cidade que tem muito a ver com a história do rock and roll”, afirmou. Escola de rock "A cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado", diz o professor Geldo Araújo, idealizador do projeto Após serem apresentados ao projeto, os estudantes tiveram a oportunidade de assistir o show de rock de Dom Macarius e banda, convidados pela escola para apresentar o gênero musical aos ouvidos curiosos. Abrindo com Legião Urbana, a apresentação foi recebida com aplausos e gritos da plateia uniformizada. [LEIA_TAMBEM] O diretor do CED 3 de Sobradinho, Robson Salazar, reforçou a importância da valorização da cultura em uma idade crucial para o desenvolvimento da cidadania. “O Distrito Federal é esse quadrilátero que reúne todas as expressões culturais e a escola tem esse papel de formar uma plateia com acesso à cultura e à informação. O jovem precisa disso, nesse período pós-pandêmico nós estamos redescobrindo muitas coisas, diminuindo o acesso às redes sociais e isso tem feito os estudantes participarem de forma mais ativa das manifestações culturais. E ainda bem que ainda existe a escola pública para poder fazer essa ponte”, observou. A proposta se desdobra em três frentes principais: o website com informações sobre a história do rock de Brasília, funcionando como um museu virtual; a construção de um aplicativo em formato de game para apresentar o conteúdo de maneira lúdica a crianças e jovens, e uma exposição itinerante com banners e textos informativos que circulará por três escolas públicas de Sobradinho: o CEF 3, o CEF Queima Lençol e o Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois.
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Vacinação nas escolas do DF é intensificada para ampliar a cobertura entre crianças e adolescentes
Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro. Entre 10 e 22 de março, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma. Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida. As ações de vacinação nas escolas acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe “A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização. Como funciona? O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento. [LEIA_TAMBEM] Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança. Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs. Programa Saúde nas Escolas O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
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Estudantes do DF recebem prêmio por obras que retratam a felicidade na escola
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) transformou-se em um espaço de celebração, na última sexta-feira (25), quando 320 estudantes de 16 escolas públicas do Distrito Federal foram reunidos para a premiação do concurso Educação para Felicidade. A iniciativa valoriza expressões artísticas dos alunos com foco em bem-estar, sensibilidade e emoção. O concurso convidou os estudantes a expressar, por meio de desenhos, o que significa para eles uma “educação para a felicidade” e como seria uma escola onde se sentiriam felizes. Os trabalhos vencedores receberam prêmios de R$ 4 mil por escola e servirão de inspiração para um projeto especial que será apresentado durante o 2º Congresso da Felicidade, previsto para agosto. Entre os premiados estava Pedro Henrique Silva Chavier, 9 anos, estudante do 4º ano da Escola Classe (EC) 401 do Recanto das Emas. Com entusiasmo, ele explicou o próprio desenho: “Nós desenhamos uma sala de aula com as crianças estudando. Tem uma parte de brincar também. E pessoas que limpam a sala. É uma sala completa." Quando questionado sobre o que representa a felicidade para ele, Pedro respondeu: "A alegria, poder estudar, essas coisas. A escola.” Premiação do concurso Educação para Felicidade reuniu 320 estudantes de 16 escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A professora Daina da Silva Sousa, que orientou o trabalho de Pedro e seus colegas, compartilhou como foi o processo criativo: “Foram duas tardes seguidas. Uma tarde só para desenhar e outra para colorir. Eu sempre perguntava: 'O que traz felicidade para vocês na escola? Por que é bom vir para a escola?' E eles iam falando e desenhando cada parte.” A educadora ressaltou que as crianças incluíram no desenho até mesmo o pessoal da limpeza, que consideram muito relevante para a sua felicidade escolar. “Eles falaram que o pessoal da limpeza também era muito importante, porque a gente chegava, e a sala estava limpinha. E isso, para eles, também era felicidade, um ambiente limpo e prazeroso para estudar.” Felicidade como política educacional Nycollas Henrique Rodrigues, Pedro Chavier e Helena Sousa Brito desenharam crianças estudando numa escola feliz Para a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o concurso busca descobrir “qual é a escola dos sonhos” dos estudantes e qual ambiente escolar eles precisam para ser felizes. “Eles fizeram esses trabalhos e a gente premiou e vai fazer em cima disso um desenho de uma escola de verdade, baseada no desejo deles.” [LEIA_TAMBEM]A professora Cosete Ramos, coordenadora do projeto e presidente da Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AMA Brasília), explicou que a iniciativa é parte de um movimento maior que busca entender o que faz o brasiliense feliz. “No ano passado, perguntamos aos grandes artistas o que é ‘Brasília, capital da felicidade’. Este ano, queríamos ouvir das crianças: O que é educação para a felicidade para você? Quando você está numa escola aprendendo, crescendo, se desenvolvendo, o que seria aprender com felicidade?” Os 16 trabalhos finalistas farão parte do acervo da AMA Brasília. A iniciativa é inspirada em modelos internacionais como o do Butão, que adota o conceito de “felicidade interna bruta”, e o da Finlândia, reconhecida mundialmente por sua abordagem educacional focada no bem-estar. *Com informações da Secretaria de Educação
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