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Com período de férias e estiagem, GDF intensifica obras para acelerar entregas

Durante as férias escolares de julho, a Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) intensifica as frentes de trabalho com o objetivo de acelerar a execução de projetos estratégicos, aproveitando o período de estiagem para garantir eficiência e qualidade. “Período sem chuvas é ideal para execução de pavimentação e drenagem sem interrupções”, afirma o secretário Valter Casimiro. Início do período de estiagem permite a intensificação dos trabalhos nas obras de infraestrutura do GDF, como construção de viadutos, calçadas e pavimentação | Fotos: Divulgação/SODF Em Vicente Pires, o Lote 2, conhecido como Colônia Agrícola Samambaia, segue em obras. Com investimento de cerca de R$ 60 milhões, as equipes concluem a instalação de rede de drenagem, para captação de águas pluviais com o objetivo de reduzir o risco de alagamentos, com mais de 12 km de galerias, lagoas de detenção, pavimentação, calçadas acessíveis, sinalização e iluminação pública, com atenção especial para estabilizar o solo e evitar atrasos futuros antes do início da próxima estação chuvosa. No Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das maiores obras de urbanização da história do DF, o investimento de R$ 630 milhões avança nos trechos 1 e 3, onde já foram entregues drenagem, pavimentação asfáltica e por blocos intertravados, calçadas, meios-fios e sinalização. "Esta obra tem um impacto social muito grande, uma vez que estamos levando qualidade de vida para uma população que supera os 100 mil habitantes", pontua Casimiro. Na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), o eixo estruturante de ligação da cidade, as obras se concentram na conclusão dos oito viadutos em construção, sendo cinco para o tráfego de veículos e três passarelas subterrâneas para pedestres. O corredor exclusivo de ônibus todo em concreto segue avançando rapidamente. "Um dos principais aspectos desta grandiosa obra é a eliminação dos semáforos, reduzindo o tempo de deslocamento em pelo menos 25 minutos para os usuários do transporte público", lembra o secretário de Obras. “Período sem chuvas é ideal para execução de pavimentação e drenagem sem interrupções”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro No Guará Park, o lote 4 de Bernardo Sayão recebe melhorias em drenagem, pavimentação, instalação de bacias de contenção, meios-fios e calçadas – obras que beneficiam mais de 40 mil moradores, conforme reforça o secretário: “Aproveitando o tempo seco, avançamos o mais rapidamente possível”. Por parte do DER-DF, são destaques a duplicação de um trecho de quase 8 km da DF-010, com a criação de uma rota alternativa entre a Epia e a Cidade Estrutural; a criação da 3ª faixa da BR-020, nos dois sentidos, que ampliará a capacidade de fluxo da rodovia em 50%; e a construção da marginal da BR-040, que irá beneficiar cerca de 100 mil motoristas, que trafegam pela região diariamente. Além disso, estão sendo investidos cerca de R$ 30 milhões nas obras de construção do Viaduto do Noroeste, que continuam avançando, e a pavimentação asfáltica de 16 quilômetros da DF-220, em Brazlândia, está praticamente pronta, o que irá beneficiar cerca de 300 produtores da região, facilitando o escoamento da produção agrícola.   "As entregas, que envolvem obras estruturantes, como duplicações, pavimentação asfáltica e recuperação de estradas na área rural, ganham fôlego extra. A ideia é melhorar cada vez mais a vida dos brasilienses, que trafegam nos nossos quase 2 mil km de rodovias distritais", ressalta Fauzi Nacfur Júnior, presidente do DER-DF Pela Novacap, seguem em andamento serviços de recapeamento no Lago Norte, com fresagem e recomposição da capa asfáltica da DF‑009 (Estrada Parque Península Norte). Também há obras de recapeamento em andamento no São Sebastião – e em Arniqueira, com obras de reforma de área de convivência, pavimentação, paisagismo e acessibilidade. Um trecho de intenso fluxo, a Ponte JK também segue com a troca das juntas de dilatação em ritmo intenso. Os serviços ocorrem diariamente durante o período da noite para minimizar os impactos no trânsito. [LEIA_TAMBEM]Vale destacar ainda que construções de módulos escolares, Centros de Educação da Primeira Infância, Centros de Atenção Psicossocial e escolas em diversas regiões do DF estão em estágios avançados e com entregas ainda neste ano. “Existem obras de conclusão rápida e outras com prazo mais dilatado. Nesse segundo caso, em algum momento, as chuvas vão interferir. A ideia é aproveitar esse período de seca para avançar o máximo possível para não impactar nos prazos estimados para as entregas”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. Valter Casimiro reforça que o objetivo não é apenas pedir velocidade: “Com o solo seco, avançamos em drenagem, pavimentação e infraestrutura, sem interrupções e sem retrabalho”. A estratégia visa entregas parciais, garantindo benefícios imediatos como mobilidade, segurança viária e qualidade de vida. "O mês de julho, tradicionalmente de férias e dias mais secos, será marcado pelo avanço nas obras do GDF. As entregas, que envolvem obras estruturantes, como duplicações, pavimentação asfáltica e recuperação de estradas na área rural, ganham fôlego extra. A ideia é melhorar cada vez mais a vida dos brasilienses, que trafegam nos nossos quase 2 mil km de rodovias distritais", ressalta Fauzi Nacfur Júnior, presidente do DER-DF. *Com informações da SODF

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Combate à dengue no período de estiagem garante controle dos casos no DF

Com a chegada da seca, o Governo do Distrito Federal (GDF) mantém as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas. As atividades de vistoria em residências e estabelecimentos seguem durante o período de estiagem para eliminar criadouros, orientar moradores e reduzir os riscos de proliferação do transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação de vigilância ambiental ocorre o ano todo, com equipes visitando casas e comércios nas regiões administrativas. Nesta semana, os servidores do Núcleo Sul da Vigilância Ambiental estiveram na Quadra 12 do Cruzeiro Velho — uma das áreas priorizadas após a técnica de armadilhas indicar a circulação do vetor. Mesmo na estiagem, as ações de combate ao mosquito da dengue é mantida nas regiões administrativas do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Aqui, no Cruzeiro, temos armadilhas por toda a cidade. Quando elas indicam alerta, com coloração amarela ou laranja, intensificamos as visitas nas residências. A gente tenta vistoriar de manhã ou à tarde; e, mesmo se não estiver ninguém em casa, é feita uma nova tentativa no final de semana”, esclarece a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul da Secretaria de Saúde, Sandra Silva. A região do Núcleo Sul inclui Lago Sul, Asa Sul, Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro. As ações são diárias, e cada servidor pode fazer até 20 visitas por dia. Segundo a Secretaria de Saúde, mais de 80% dos focos do mosquito da dengue estão dentro das residências, o que reforça o papel da população na prevenção. “É muito importante ter essa vistoria. Eu já tive dengue, me machucou muito. Sempre que as agentes vêm aqui, eu deixo entrar, sim”, relata o aposentado Raimundo Pereira de Souza, 84 anos. “Eu evito deixar água acumulada e fico de olho nas minhas plantas”, garante. O aposentado Raimundo Pereira de Souza, 84 anos, ressalta a importância da vistoria Durante a visita dos agentes, os moradores são orientados a verificar vasos, calhas, caixas-d’água, tonéis e outros recipientes que possam acumular água. Mesmo no período de estiagem, a água da chuva que permanece nesses locais — ou até mesmo o uso doméstico descuidado — pode servir de criadouro para o mosquito. A população também pode contribuir denunciando locais com descarte irregular ou acúmulo de lixo pelo telefone 162 ou pelo site da Ouvidoria do Distrito Federal. Trabalho integrado Desde janeiro de 2024, uma força-tarefa composta por 11 órgãos do GDF, instituída pela Portaria nº 11, de 22 de janeiro, está ativa, coordenando iniciativas de prevenção e controle da dengue em todo o território do DF. Entre janeiro e maio deste ano, a capital federal registrou reduções significativas que chegaram a cerca de 97% nos casos prováveis da doença, em comparação ao mesmo período de 2024. A queda está registrada no Portal de Informações da Saúde do DF, que aponta a diminuição nos primeiros meses de 2025 em comparação com os do ano passado. Entre janeiro e maio de 2024, foram registrados 266.346 casos prováveis de dengue, ao passo que em 2025, até o momento, foram 6.930 casos.

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Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, tem obra de drenagem concluída

Na última sexta-feira (18), foi concluído o último trecho da rede de drenagem e o reaterro da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires. Com o fim dessa etapa, o fluxo da via volta a ficar sem interrupções para os motoristas que transitam pela região. A próxima fase consiste na abertura das bocas de lobo para captar a água das chuvas e evitar alagamentos na área. Todos os serviços programados para serem executados durante a temporada de seca foram concluídos. A pavimentação definitiva, no entanto, será realizada na próxima estiagem, para garantir a durabilidade da obra | Foto: Divulgação/SODF De acordo com a Secretaria de Obras, também será aplicado material fresado ao longo da via para garantir mais segurança no tráfego de veículos, mesmo durante o período chuvoso. O titular da pasta, Valter Casimiro Silveira, frisou que as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão atuando de forma ágil para minimizar os impactos durante o período chuvoso e preparar a avenida para uma pavimentação definitiva de qualidade na próxima estiagem. “A conclusão das obras na Avenida da Misericórdia reforça o compromisso de melhorar a infraestrutura e a segurança em Vicente Pires. Seguiremos atentos para responder rapidamente a qualquer necessidade, sempre buscando oferecer melhores condições de tráfego e segurança para a população. Entendemos que as obras podem causar transtornos e agradecemos a paciência e compreensão dos moradores e motoristas. Nosso objetivo é entregar uma infraestrutura mais segura e duradoura para a comunidade,” declarou. Todos os serviços programados para serem executados durante a temporada de seca foram concluídos. Contudo, a pavimentação definitiva da Avenida da Misericórdia será realizada apenas na próxima estiagem, a fim de garantir a melhor qualidade do asfalto e a durabilidade da obra.

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PAD-DF é referência no uso de técnicas de irrigação eficiente e sustentável

Com a seca atingindo níveis históricos no Distrito Federal a cada ano, a região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica. A área é a mais irrigada da capital graças ao sistema de pivô central, utilizado na agricultura para irrigar grandes áreas de forma mais eficiente. A técnica maximiza a produção agrícola e promove a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico. A região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica, como o sistema de pivô central | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A região do PAD-DF é monitorada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) há quase uma década, quando Brasília passou a registrar maiores índices de seca. O órgão, então, desenvolveu um trabalho de conscientização dos produtores rurais da área sobre a irrigação eficiente, o uso racional da água, as tecnologias empregadas para garantir a estabilidade hídrica e as práticas de conservação de nascentes. A iniciativa foi ampliada nos últimos cinco anos. “Os grandes produtores, principalmente os irrigantes, tiveram que se adaptar à crise hídrica, e desde então vem sendo feito esse planejamento para que a água não falte, para que todos possam irrigar seus plantios”, explica Fausto Veiga Alvarenga, extensionista rural da Emater-DF. Atualmente, a irrigação ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo. O PAD-DF é abastecido pelas bacias hidrográficas do Rio Preto e do Rio Jardim. A irrigação na região ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo Exemplo O uso do sistema de pivô central serve de exemplo para várias áreas rurais. Uma das propriedades que utilizam a técnica é a da família da administradora e produtora rural Anna Carolina Kruger, 30. Com uma área de mais de 600 hectares, o sistema de irrigação foi adotado para o espaço em 2018. Desde lá, a família viu melhoras significativas na produção de trigo, soja e feijão, e investiu recentemente num segundo sistema ainda mais moderno e tecnológico. “O principal diferencial é que esse manejo da água traz segurança. Com esse sistema, conseguimos aumentar a nossa produção e a rentabilidade da área, além de possibilitar que a gente faça mais de uma safra de maneira bastante segura”, detalha Anna. “Chegamos a sofrer com problemas de falta de água, mas hoje, com essa técnica de manejo, conseguimos ter mais controle, sendo essencial para enfrentar os desafios da mudança climática e das crises hídricas.” Anna Carolina Kruger: “Com esse sistema, conseguimos aumentar a nossa produção e a rentabilidade da área, além de possibilitar que a gente faça mais de uma safra de maneira bastante segura” A metodologia de trabalho desenvolvida pela Emater na região inclui a monitorização regular da disponibilidade de água na área. Além disso, são dadas orientações aos produtores rurais sobre como utilizar o recurso de forma eficiente. “Essa técnica tem dado tão certo que, neste ano, apesar da seca histórica, não foi registrada falta de água na região. Não há produção se não tiver água. A água é um insumo essencial para a agricultura”, diz Fausto.

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GDF retira mais de 55 mil toneladas de resíduos em 3,5 mil km da rede de drenagem

Enquanto os brasilienses aguardam ansiosos pelo fim da estiagem, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para atenuar os impactos e fazer com que a volta da chuva seja um momento apenas de comemoração. Em todo o DF, são executados serviços para evitar qualquer tipo de transtorno — como alagamentos e queda de árvores — à população. Hoje, o DF conta com 3,5 mil km de redes de drenagem prontos. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) tem atuado na desobstrução dessa rede — incluindo as cerca de 100 mil bocas de lobo espalhadas por todas as regiões administrativas —, priorizando as áreas com histórico de alagamento. Desde o início do ano, foram retiradas da rede mais de 55 mil toneladas de resíduos, que vão de folhas e gravetos a placas de carro, pedaços de madeira, calotas de carro e pedaços de sofá. A limpeza é feita com o auxílio de muita tecnologia, como robôs de videoinspeção e caminhões desobstruidores. A poda de árvores é uma medida que ajuda na segurança da população na época de chuvas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O robô vai mostrar a situação da rede, se tem obstrução, se ela está quebrada — muitas vezes por raízes —, o que nos leva a fazer uma intervenção rápida. Os caminhões também trabalham com muita tecnologia. Eles injetam a água primeiro, o que possibilita o trabalho de puxar tudo que tem de impureza, de detrito, de sujeira de dentro da rede. [Depois, ele] lava esses detritos e devolve a água limpa para a rede. Cada caminhão tem 20 mil litros de capacidade. Antes, tudo isso era feito de forma manual”, pontua o presidente da Novacap, Fernando Leite. Leite ainda destaca a poda de árvores em todas as regiões: “Um trabalho que tem que ser feito permanentemente, a poda e a supressão daquelas árvores que já estão no final de vida, o corte de galhos, limpeza de folha, tudo aquilo que pode ser carregado para a boca de lobo e para as redes de drenagem. Nós começamos esse trabalho já no mês de julho e já devemos ter feito a supressão de quase 400 árvores e a poda de quase 500 árvores. É um trabalho intenso em todo DF”. Ampliação O trabalho preventivo é uma das apostas do GDF para minimizar os transtornos com a chegada das chuvas Além da manutenção do que já existe, a rede de drenagem vem sendo ampliada. O secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, detalha que, a pedido do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, houve a execução do programa Drenar DF na Asa Norte, além da construção de novas redes em regiões que passam por urbanização a fim de evitar alagamentos no período das chuvas. “No período de estiagem agora, a gente pediu para que [os trabalhos] fossem acelerados, colocassem mais turnos. Os principais pontos foram feitos e a gente, agora, está na fase de pavimentação para que [a chuva] também não leve, não carregue esse material que a gente colocou por cima para os sistemas de drenagem e interrompa esse sistema”, descreve. “Os órgãos estão trabalhando em várias frentes de forma integrada, com ações preventivas e estruturantes, com o objetivo de preparar todo o DF para o período chuvoso que se avizinha” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Esse trabalho preventivo é feito de forma conjunta e transversal, como destaca o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo: “Os órgãos estão trabalhando em várias frentes de forma integrada, com ações preventivas e estruturantes, com o objetivo de preparar todo o DF para o período chuvoso que se avizinha”. Além dos trabalhos de infraestrutura, drenagem e poda de árvores, a atuação permanente da Defesa Civil complementa a integração entre os órgãos com o mapeamento e monitoramento das áreas de risco, e com plano de ação para mitigar riscos e enfrentar eventuais transtornos à população e às cidades. Previsão Nesta quinta-feira (26), o DF completou 156 dias sem chuvas — o último registro foi em 23 de abril. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta é a segunda maior estiagem da história da capital federal, atrás apenas de 1963, quando houve um período de 163 dias de seca. Ainda de acordo com o Inmet, há previsão de chuvas para o próximo fim de semana. Essas primeiras precipitações, no entanto, devem ser de baixa intensidade e curta duração, além de atingirem apenas áreas isoladas. O período chuvoso só deve se firmar mesmo no fim da outra semana, já nos primeiros dias de outubro. Por enquanto, o DF está em alerta de perigo potencial para a baixa umidade: a mínima pode chegar a 15%, enquanto a máxima não passa de 50%. A previsão para os próximos dias também é de muito calor. A temperatura máxima pode chegar a 34ºC e a mínima estará sempre acima dos 20°C.

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Período de seca exige cuidados extras com pets

A baixa umidade provocada pela seca pode afetar de forma significativa a saúde dos animais de estimação, como gatos e cachorros. O tempo seco pode irritar as vias respiratórias dos pets, causando desconforto e, em alguns casos, complicações mais sérias. Por isso, é importante prestar atenção aos sinais e adotar medidas preventivas para garantir o bem-estar dos pets durante esses períodos. Especialmente durante a seca, é preciso redobrar os cuidados com cães, gatos e demais animais domésticos, que podem ser diretamente afetados pela baixa umidade do ar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É bom manter o ambiente livre de fumaça e produtos de limpeza fortes, além de conservar uma temperatura confortável do ambiente, evitando mudanças bruscas de clima” Mariana Rezende, veterinária da Sema-DF A veterinária Mariana Rezende, da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), explica que a umidade baixa resseca as mucosas das vias respiratórias dos animais, tornando-os mais vulneráveis a infecções respiratórias. Além disso, o ar mais quente e seco pode agravar condições pré-existentes e contribuir para o desenvolvimento de irritações na pele. Para proteger os pets, o uso de umidificadores é uma recomendação eficaz. Esses equipamentos ajudam a manter um nível de umidade que reduz a secura das vias respiratórias. Umidificadores “É preciso aspirar o ambiente frequentemente e usar um pano úmido para limpar superfícies para reduzir a poeira”, recomenda Mariana. “Também é bom manter o ambiente livre de fumaça e produtos de limpeza fortes, além de conservar uma temperatura confortável do ambiente, evitando mudanças bruscas de clima.” Segundo a veterinária, os sinais de problemas respiratórios incluem tosse persistente, espirros frequentes, dificuldade para respirar e narinas secas ou irritadas. Já distúrbios dermatológicos, como pele seca e escamosa, coceira intensa e lesões, são comuns durante a seca. Para proteger os pets, Mariana recomenda a adoção de diversas estratégias além do uso de umidificadores. “É importante manter a pele do animal bem-hidratada,” orienta. “O uso de xampus hidratantes e a aplicação de produtos específicos para cuidados com a pele podem ajudar a minimizar esses problemas.”  Mas atenção: esses cuidados não exigem que você aumente o número de banhos do seu pet. Alimentação e hidratação Na dieta dos pets, frutas com alto teor de água, como melancia e maçã, também são uma boa dica para refrescar os animais. É preciso, porém, evitar frutas tóxicas, como uvas e abacate. O iogurte não é recomendável em caso de intolerância à lactose – nessa situação, vale optar por frutas congeladas ou água como alternativa refrescante. “Outra boa medida a ser adotada é oferecer ração úmida e alimentos ricos em água, além de manter água fresca disponível constantemente”, lembra a veterinária. “Cubos de gelo e caldo sem sal também podem ser úteis para tornar a água mais atraente.” Atendimento gratuito Hvep tem atendimento veterinário gratuito | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A consulta com um veterinário é essencial para garantir a saúde e o bem-estar dos animais domésticos. Para os brasilienses que buscam suporte para a saúde de seus pets, a Sema-DF oferece atendimento veterinário gratuito no Hospital Veterinário Público (Hvep), em Taguatinga, próximo ao Parque Lago do Cortado, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h.

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Chegada da seca liga o alerta para consumo responsável de água

A seca está de volta e, com ela, os cuidados que já fazem parte da rotina do brasiliense. Nesta época do ano, de temperaturas mais elevadas e baixa umidade relativa do ar, a hidratação é um hábito essencial para passar pela estiagem sem complicações. No entanto, é preciso estar atento para que o consumo de água ocorra de maneira responsável no período, quando o uso tende a aumentar justamente quando as chuvas cessam. O uso racional dos recursos hídricos é uma prática essencial e requer mudanças de comportamento. Algumas dicas simples ajudam a economizar e evitar o desperdício de água | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Dados da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) apontam, durante os dias de estiagem, um incremento de 7% a 10% no consumo de água em algumas regiões administrativas. Essa elevação no gasto do recurso hídrico ameaça o nível dos reservatórios de abastecimento da capital. Até o último dia 16 de maio, segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), o reservatório do Descoberto operava com capacidade máxima (103 milhões de metros cúbicos), enquanto o de Santa Maria apresentava 62,5% do volume útil. Hoje, os sistemas são responsáveis por cerca de 90% do abastecimento do DF; o restante depende de redes menores. “O consumo racional é uma regra que deve ser seguida, seja na seca ou no período chuvoso. Temos uma certa folga, mas não podemos ter um consumo muito acima dos valores indicados porque poderemos ter problemas” Gustavo Antonio Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos Atualmente, Brasília conta com 780 mil ligações abastecidas com água tratada e de excelente qualidade. Apesar dos números positivos, o superintendente de recursos hídricos da Adasa, Gustavo Antonio Carneiro, alerta para os riscos do consumo desenfreado de água. “O consumo racional é uma regra que deve ser seguida, seja na seca ou no período chuvoso”, enfatiza. “Temos uma certa folga, mas não podemos ter um consumo muito acima dos valores indicados porque poderemos ter problemas.” Segundo o servidor, o DF apresenta uma baixa produção de água per capita. “Trata-se de uma população muito grande em comparação com o volume produzido pelo nosso ciclo natural hidrológico, que apresenta índices próximos do semiárido”, ressalta. “Por isso, temos de ter essa vigilância constante e racional da água.” Investimento A Caesb trata como prioridade a adoção de medidas para reduzir radicalmente a perda de água no DF. Apenas para 2024, a companhia planeja investir mais de R$ 250 milhões em obras de saneamento e distribuição de recursos hídricos – investimento que se soma aos mais de R$ 1 bilhão investidos desde 2019 em obras para garantir o fornecimento de água a 2,8 milhões de usuários. A seca está de volta e, com ela, os cuidados que já fazem parte da rotina do brasiliense Outro enfoque da atuação da empresa é na segurança hídrica do DF. “Isso significa ter um volume de água maior disponível, mesmo em uma eventual crise hídrica ou em situação de estiagem mais rigorosa, para o DF, através da Caesb, garantir o atendimento a toda população com o menor sacrifício possível”, defende o presidente da companhia, Luís Antônio Almeida Reis. Hoje, as regiões abastecidas pela empresa contam com um incremento de capacidade de produção instalada 30% superior às condições existentes em 2016. O ano foi marcado pelo período de crise hídrica aguda no DF, resultando na necessidade de racionamento do consumo de água. Desde 2019, houve reforço nos sistemas de captação do Bananal, Lago Norte, Gama e Corumbá, ampliando a oferta do recurso hídrico a moradores de diferentes regiões. “E estamos trabalhando para ampliar essa capacidade. Isso nos permite ter um potencial de gestão maior em relação àquela época, o que me permite tirar, por exemplo, água do Corumbá e levar para o Lago Sul, trazendo um alívio para a capacidade de reserva do reservatório de Santa Maria”, prossegue o presidente da Caesb. Nesta época do ano, de temperaturas mais elevadas e baixa umidade relativa do ar, a hidratação é um hábito essencial para passar pela estiagem sem complicações Hábitos sustentáveis O uso racional dos recursos hídricos é uma prática essencial e requer mudanças de comportamento. Algumas dicas simples ajudam a economizar e evitar o desperdício de água, tais como verificar regularmente possíveis vazamentos nas tubulações dos imóveis, que podem ocasionar a perda de até sete mil litros por dia. Quem mora em casa e é amante da jardinagem pode optar por plantas nativas do Cerrado. Elas são mais resistentes e demandam menos consumo de água. Regar as plantas à noite também é uma boa prática, pois ajuda a evitar a evaporação excessiva no período de calor. Para isso, utilize um regador ao invés de uma mangueira. Outra dica é instalar arejadores nas torneiras. Um registro aberto continuamente durante três minutos consome 18 litros de água. Quando for lavar a louça, retire os restos de comida antes de lavar pratos e panelas, e opte por uma bacia para ensaboar e enxaguar todas de uma só vez. Confira outras dicas para economizar água – Para a limpeza de janelas, opte por realizar a tarefa em dias nublados, pois a luz solar direta seca os produtos de limpeza antes do vidro ser polido corretamente, o que pode levar ao uso excessivo de água e produtos. – A máquina de lavar roupas também pode ser um vilão do desperdício. Um ciclo completo pode utilizar até 200 litros de água. Portanto, acumule várias peças e utilize a máquina apenas quando estiver com a capacidade total. – Reutilizar a água da máquina de lavar roupas é uma maneira inteligente de economizar. Essa água pode ser utilizada para limpar a garagem ou lavar o carro. – Por fim, mantenha a piscina coberta quando não estiver em uso. Isso evita a evaporação e a necessidade de reposição frequente de água. Adotar essas práticas simples pode fazer uma grande diferença no consumo de água e contribuir para a preservação deste recurso vital

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Equipe técnica visita obras do corredor de ônibus que vai ligar ESPM ao Terminal Asa Sul

As obras do corredor exclusivo de ônibus que faz a ligação do Setor Policial Sul com o Terminal Asa Sul (TAS) foram acompanhadas de perto, nesta terça-feira (7), por representantes do governo. A construção estava paralisada desde abril de 2023 em virtude da rescisão do contrato com a empresa responsável e, com a chegada da estiagem, foi assinada uma nova ordem de serviço para dar continuidade aos trabalhos. A nova ordem de serviço assinado pelo GDF permitiu a retomada das obras do corredor exclusivo de ônibus que faz a ligação do Setor Policial Sul com o Terminal Asa Sul (TAS). No momento, máquinas e operários trabalham na ampliação da rede de drenagem | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Acompanhado de engenheiros e do secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, esteve nas obras para verificar o andamento com a nova empresa contratada pelo valor de R$ 13,2 milhões. No momento, máquinas e operários trabalham na ampliação da rede de drenagem. “A construção foi retomada com uma nova licitação. A equipe também trabalhou na atualização e revisão do projeto. A primeira empresa que deu início às obras não tinha capacidade técnica nem condições financeiras para concluir os trabalhos. Agora, com a nova contratação, nós aguardamos o fim do período de chuvas para dar início às obras de forma ininterrupta”, explicou o secretário José Humberto Pires de Araújo. Conhecida como Setor Policial Sul, a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) faz parte do Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o TAS, onde foram construídos e entregues dois viadutos. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, foi ao local para verificar o andamento dos serviços com a nova empresa contratada pelo valor de R$ 13,2 milhões Quando concluído, o complexo vai facilitar o percurso que leva ao Aeroporto de Brasília, Eixo L, W3, L2 e L4 Sul. Além do corredor, a obra prevê drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo. Serão investidos R$ 13,2 milhões, com a previsão de gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos. “Com a ligação direta ao TAS, nós iremos economizar o tempo dos passageiros de ônibus, além de possibilitar que mais pessoas utilizem o transporte coletivo. Antigamente, o motorista precisava fazer várias tesourinhas e rotatórias para ir ao terminal. Com o novo complexo, o percurso vai ser mais rápido”, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Entenda Em abril de 2023, a Secretaria de Obras e Infraestrutura rescindiu contrato firmado com a empresa Concrepoxi Engenharia que acordava a construção de dois viadutos no Setor Policial Sul, a execução de 850 metros de redes de drenagem e 2 km de pavimentação. O contrato previa o investimento de R$ 8 milhões em obras. Arte: Agência Brasília À época, estavam pendentes de execução serviços como a instalação de pavimento rígido em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de sinalização vertical e horizontal e paisagismo. A empresa descumpriu cláusulas contratuais e promoveu atrasos injustificados no cronograma de obras estabelecido. Também paralisou a execução de serviços sem justa causa, configurada pela falta de pessoal e maquinário no canteiro de obras desde o início deste ano, e ainda deixou de executar serviços previstos em contrato, de forma total ou parcial, no valor de R$ 1,2 milhão. Corredor Eixo Oeste Com 38,7 km de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. Os trabalhos estão em execução por trechos, já que é inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito.

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Seja consciente ao usar a água no período de estiagem

O período de estiagem está no ar e deve se prolongar até outubro. O volume de água dos reservatórios que abastecem a capital federal está dentro do nível de normalidade para o período, mas a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) sugere cuidados simples e que podem ser seguidos por todos para a preservação da água. Caesb aumentou a capacidade de produção nos sistemas de captação de água, mas segurança hídrica também depende do uso consciente por parte dos consumidores | Foto: Marco Peixoto/Caesb [Numeralha titulo_grande=”R$ 1,193 bilhão ” texto=”Total investido pela Caesb desde 2019 para garantir fornecimento e qualidade de água no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A segurança hídrica que temos é fruto de uma série de investimentos feitos pela Caesb nos últimos anos, mas é essencial que a população seja a principal aliada na preservação deste recurso”, defende o diretor de operação e manutenção da companhia, Carlos Eduardo Pereira. A Caesb trabalha de forma ininterrupta para garantir a segurança hídrica no DF, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade. A companhia se preparou para o enfrentamento do período de estiagem com o aumento da sua capacidade de produção de água nos sistemas Bananal (700 l/s), Lago Paranoá (700 l/s), Gama (320 l/s) e Corumbá (1.400 l/s), totalizando um incremento de 3.120 l/s.  Investimentos Desde 2019, a Caesb já investiu R$ 1,193 bilhão (até junho deste ano) com o objetivo de garantir o fornecimento e a qualidade da água captada de cinco subsistemas produtores e que abastecem mais de 99% da população do DF, somando aproximadamente 3 milhões de habitantes.  Nos últimos 12 meses, a companhia produziu 265.354 milhões de metros cúbicos de água, monitorada e testada regularmente em seus laboratórios próprios, após passar pelas 13 estações de tratamento de água (ETAs), incluindo a ETA Corumbá, e distribuída por uma extensa malha de tubulações de mais de 9.778 quilômetros por toda a extensão do DF.  O resultado de todos esses investimentos permitiu à Caesb atingir as metas de universalização constantes do Marco Legal do Saneamento, que prevê atender 99% da população com água potável e coletar e tratar 90% dos esgotos produzidos pelos imóveis até 2033. A companhia está se preparando para ampliar os serviços prestados, com a previsão de investir mais R$ 2,8 bilhões no período de 2023 a 2027. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dicas de consumo consciente ? Aproveite a limpeza semestral da caixa-d´água ou reservatório do imóvel e verifique o funcionamento da boia, da tampa e da própria estrutura, evitando desperdício de água. Veja como fazer a higienização da caixa d´água ?  Corrija vazamentos imediatamente. Caso observe vazamentos no cavalete (estrutura onde o hidrômetro é instalado) ou antes desse equipamento, acione a Caesb pelos canais oficiais (app, site ou central de atendimento 115). Existem vários testes que podem ser feitos  ? Alguns sistemas de reutilização de água podem ser usados para descargas de vasos sanitários, lavagem de veículos ou de calçadas. Preserve a água reservada em caso de interrupção programada. Lembre-se de tampar os reservatórios para evitar contaminação ? Ao se ausentar, sempre deixe fechados todos os registros e as torneiras do imóvel. Caso falte água na sua região, a medida previne o desperdício e possíveis danos à sua residência ou comércio ? Feche a torneira, mesmo que tenha sido aberta por outra pessoa. Ensine as crianças a utilizarem apenas o necessário para higiene das mãos e escovar os dentes ? Troque as torneiras antigas por modelos de pressão ou com sensores, que chegam a reduzir o consumo de água em 40%. Outra solução é instalar arejadores de vazão dos bicos das torneiras. Os arejadores misturam ar na água, gerando a sensação de mais volume. A economia pode cegar a 75% ? Substitua os vasos sanitários por equipamentos com duplo acionamento (3 litros para dejetos líquidos e 6 para sólidos). Nos mictórios, válvulas automáticas e sensores geram uma economia de até 50% de água. *Com informações da Caesb

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Uso consciente da água colabora na segurança hídrica do Distrito Federal

Brasília, 18 de agosto de 2022 – A água dos mananciais do Distrito Federal abastece casas, comércios e indústrias. Por isso, cada atitude do consumidor contribui para a manutenção do nível dos reservatórios, que são monitorados pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) para garantir a segurança hídrica. A água que vem dos apartamentos é tratada com cloro e sulfato de alumínio no equipamento instalado em uma sala específica na garagem do prédio | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Se cada um de nós procurar estar um pouco mais atento às questões que envolvem o uso racional, o esforço somado trará um resultado positivo para a sociedade”, afirma o superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Cristiano Gouveia. [Olho texto=”“Se cada um de nós procurar estar um pouco mais atento às questões que envolvem o uso racional, o esforço somado trará um resultado positivo para sociedade”” assinatura=”Cristiano Gouveia, superintendente de Gestão Operacional da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Substituir hábitos e trocar equipamentos e sistemas estão entre as condutas orientadas pelos órgãos para a população. “Ninguém quer restringir o cidadão à vida regular. Ele pode manter as mesmas atividades com um consumo bem menor de água. Isso é eficiência hídrica”, destaca o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Antonio Carneiro. Tanto a Adasa, quanto a Caesb têm ações educativas para ensinar boas práticas. Hábitos sustentáveis Medidas simples adotadas no dia a dia evitam desperdícios. É o caso da retirada de detritos da louça antes da lavagem de pratos e talheres; do fechamento da torneira durante a escovação dos dentes e do chuveiro nos processos de se ensaboar e lavagem dos cabelos; e da adoção de banhos mais curtos. Evitar lavar calçadas com mangueira também gera economia. Uma alternativa é usar a água utilizada na lavagem das roupas para limpar a calçada, gerando uma economia média de 120 litros de água potável. Outra providência é fazer a rega das plantas no período de menor calor, no início da manhã, no fim da tarde ou no período noturno. Além disso, optar por espécies nativas do cerrado ajuda a diminuir a demanda de água. Quem tem piscina, deve manter coberta para reduzir a evaporação da água. [Olho texto=”“Se o chuveiro elétrico é um vilão na parte elétrica, na parte hídrica é a descarga de válvula de parede. Muitas vezes desregulada, pode gastar de 12 a 15 litros, enquanto hoje há dispositivos com caixas acopladas que funcionam bem e gastam de 4 a 6 litros”” assinatura=”Gustavo Antônio Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Verificar vazamentos em casa e conexões é mais uma ação importante para o uso consciente. Uma torneira pingando pode desperdiçar 46 litros de água por dia. Se o vazamento for maior, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia. Outra ponta é a adoção de equipamentos e sistemas mais modernos e econômicos. “Se o chuveiro elétrico é um vilão na parte elétrica, na parte hídrica é a descarga de válvula de parede. Muitas vezes desregulada, pode gastar de 12 a 15 litros, enquanto hoje há dispositivos com caixas acopladas que funcionam bem e gastam de 4 a 6 litros”, exemplifica Carneiro. Optar por torneiras com telhas, chuveiros com mais vazão e máquinas de lavar com ciclos mais econômicos reduz o consumo de água. Novas tecnologias também auxiliam o uso consciente. “A reciclagem de água já é possível em prédios comerciais. Nos bairros novos, principalmente no caso do Noroeste, que já foi criado com regras específicas de sustentabilidade, há muitos prédios com reuso”, acrescenta o superintendente da Adasa. O síndico Celso Sampaio explica que há cinco anos o Edifício Via Ibiza, na quadra 111 do Noroeste, adotou a reutilização da água proveniente das máquinas de lavar e dos tanques para a irrigação do jardim | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reutilização da água Localizado na quadra 111 do Noroeste, o Edifício Via Ibiza está entre os prédios do bairro que já adotam o reuso. Há cinco anos, a edificação adotou a reutilização da água proveniente das máquinas de lavar e dos tanques para a irrigação do jardim. “Tivemos uma economia de água muito grande. Fazemos duas irrigações por dia completamente com a água de reuso que arrecadamos por dia”, explica o síndico Celso Sampaio. [Olho texto=” Uma torneira pingando pode desperdiçar 46 litros de água por dia. Se o vazamento for maior, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com 84 apartamentos, o prédio consegue água suficiente para a realização do serviço, por vezes até contando com uma sobra e evita a utilização da água de abastecimento ou ainda a necessidade do aluguel de um caminhão de água para a rega. “É uma água muito cara. Um caminhão com 10 mil litros pode custar até R$ 300 por dia”, estima o síndico. A água que vem dos apartamentos é tratada com cloro e sulfato de alumínio no equipamento instalado em uma sala específica na garagem do prédio. Ações do estado Durante o período de estiagem, o Distrito Federal conta com ações de monitoramento do uso, trabalhos de educação ambiental, orientação aos setores que fazem captação da água e busca pela regularização da outorga.

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Reservatórios do DF têm nível de água monitorado permanentemente

Brasília, 16 de agosto de 2022 – Quatro mananciais são considerados as principais fontes de abastecimento de água do Distrito Federal: os reservatórios do Descoberto, de Santa Maria e do Lago Paranoá e a Bacia do Pipiripau. Todos são monitorados diariamente via satélite pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O objetivo é acompanhar em tempo real o comportamento e o nível de água e estabelecer simulações para o período de estiagem. Reservatório do Descoberto é uma das áreas sob constante monitoramento | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília [Olho texto=”“Tivemos um ano de chuva relativamente ruim, mas a recuperação da queda dos mananciais tende a ser mais confortável, porque agora temos o Lago Paranoá e o Corumbá”” assinatura=”Gustavo Antonio Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Fazemos um monitoramento com estabelecimento das curvas de referência que publicamos todo ano no período de estiagem, entre maio e julho”, explica o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Antonio Carneiro. “Fazemos as simulações com base no que choveu, como está o reservatório e a previsão daquele ano, já considerando a saída da evaporação, a alimentação para o rio e as retiradas para abastecimento”. Conhecidos como resolução de curvas de referência, esses dados são publicados no site da Adasa. As curvas de 2022 dos quatro mananciais já estão disponíveis no portal. “Tivemos um ano de chuva relativamente ruim, mas a recuperação [da queda dos mananciais] tende a ser mais confortável, porque agora temos o Lago Paranoá e o Corumbá”, completa o gestor. De uso múltiplo, o Lago Paranoá passou a se tornar um reservatório após a crise hídrica de 2018, apresentando variação muito pequena ao longo do ano – no máximo um metro. Já a Barragem do Corumbá está no processo inicial de distribuição, com uma operação em fase de testes e análises de desempenho, mas que já contribui para o sistema, desafogando a dependência do Descoberto, responsável por mais da metade do abastecimento do DF. Gustavo Antonio Carneiro, da Adasa: “Se eu tiver dificuldade em um manancial, posso trazer de outro, o que dá mais robustez e garante segurança hídrica” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa interligação dos sistemas facilita”, detalha Gustavo Antonio Carneiro. “Se eu tiver dificuldade em um manancial, posso trazer de outro, o que dá mais robustez e garante segurança hídrica.” O caso mais complexo é o do Pipiripau, que tem uma regulação mais firme, pontua ele: “Tem captação, mas não temos reservatório –  só o fio d’água e uma série de atividades ao longo do rio. Lá temos a alocação negociada. No período da seca, se chegar ao estado hidrológico amarelo – o que acontece quase todo ano -, começamos a fazer restrição de uso para todo mundo que está na bacia. Vamos alocando cotas de vazão de água”. Enfrentamento Como forma de enfrentar o período de estiagem, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) aumentou a capacidade de produção de água nos sistemas Bananal (700 l/s), Lago Paranoá (700l/s) e Corumbá (1400 l/s), totalizando 2,8 mil litros por segundo. O reforço do Corumbá também possibilita poupar o Sistema Descoberto e fazer com que o nível do reservatório diminua mais devagar até a chegada do período chuvoso, com previsão de início em outubro e novembro. O acúmulo de água no período de chuvas é utilizado para suprir o abastecimento na seca, sendo esperado que os níveis oscilem para compensar a redução de disponibilidade hídrica durante a estiagem. Segundo o superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Cristiano Gouveia, a companhia destina esforços em diferentes linhas de atuação para promover a segurança hídrica à população do DF. “As ações vão desde a ampliação de sistemas produtores de água, passando pela instalação ou reforma de unidades operacionais, ações para controle e redução de perdas, educação ambiental, proteção de mananciais, automação de processos industriais, entre outras”, explica. Estratégias Para evitar que o Distrito Federal sofra novamente com a falta de recursos hídricos, a Adasa traça estratégias em dois campos: disponibilidade e demanda. O primeiro trata da análise e gestão do sistema de abastecimento, levando em consideração as interligações, as melhorias da infraestrutura e a ampliação de fontes. Já a gestão de demanda consiste em garantir a redução das perdas na fonte e no consumo final. “É trabalhar nas residências e nas edificações para encontrar vazamentos e descobrir falhas”, informa o superintendente. “Temos as perdas virtuais, que são roubo, furto e ‘gato’, aquilo que não está sendo faturado e nem computado, aquela água que vai se perdendo e não temos como controlar”. Há também o incentivo ao uso consciente por meio de projetos educacionais e de fontes alternativas – tema que deve permear a renovação do Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do Distrito Federal (PGIRH/DF), para o qual foi publicado, este mês, um edital, após a publicação do aviso de licitação da Adasa. “Resumindo, temos que trabalhar na disponibilidade, manter o que já temos, ampliar os mananciais e melhorar as infraestruturas, interligando e distribuindo as perdas na redistribuição. E, trabalhar na outra ponta, que é a demanda, reduzindo perdas no ponto de consumo, tirando irregularidades, trabalhando para o uso consciente e melhorando a eficiência dos equipamentos.”

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Reservatórios cheios, mas atenção precisa ser redobrada!

[Olho texto=”“Os atuais níveis dos reservatórios nos dão tranquilidade de que temos condições de atender o abastecimento de água ao longo do ano, mas isso não quer dizer que podemos descuidar do uso racional da água”” assinatura=”Luiz Carlos Itonaga, superintendente de Gestão Operacional da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] O grande volume de chuvas nas últimas semanas impactou diretamente o nível dos reservatórios de água do DF. Os dois principais, Descoberto e Santa Maria, apresentam atualmente uma capacidade elevada, com mais de 95% do volume útil ocupado. Apesar disso, as autoridades alertam para o consumo consciente de água como regra para toda a população, mesmo no período de chuvas. Nesta sexta-feira (21), o reservatório do Descoberto apresentava 100% de volume útil, atingindo o ápice de crescimento de 22,3 pontos percentuais desde o começo de janeiro, quando o índice era de 77,7%. Já o de Santa Maria, no mesmo dia, mostrava um volume útil de 96%, um aumento de 5,3 pontos percentuais desde o dia 1º. Os dois atendem a cerca de 90% do consumo de água do DF. “Os atuais níveis dos reservatórios nos dão tranquilidade de que temos condições de atender o abastecimento de água ao longo do ano, mas isso não quer dizer que podemos descuidar do uso racional da água”, ressalta o superintendente de gestão operacional da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Luiz Carlos Itonaga. “É importante que as chuvas permaneçam com regularidade até o fim de abril”. Apesar dos reservatórios cheios, especialistas reforçam a necessidade das precipitações continuarem ocorrendo até o fim do período de chuvas, para podermos passar bem pelo período de estiagem | Fotos: Cristiano Carvalho/Ascom Caesb De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), já choveu no DF cerca de 60% do esperado para todo o mês de janeiro. Cleber Souza, meteorologista do Inmet, reforça a importância do consumo consciente de água ao longo dos próximos meses: “Os reservatórios de água subiram em boa parte do Brasil, mas as precipitações têm que continuar ocorrendo até o fim do período de chuvas, para podermos passar bem pelo período de estiagem”. No DF, a seca costuma perdurar de maio até meados de outubro, período marcado pela ausência de chuvas e pela baixa umidade. Itonaga lembra de um momento recente como justificativa para o cuidado no consumo de água. “Temos que lembrar da crise hídrica que o DF passou entre 2017 e 2018. Esta lição que tivemos foi muito importante, por isso devemos continuar usando a água de modo racional”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do consumo consciente de água, a Caesb também tem investido em obras para reforçar as interligações dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria com sistemas mais distantes, como Sobradinho/Planaltina e Jardim Botânico/São Sebastião, principalmente na ampliação do bombeamento. Além disso, está previsto para este ano o início de trabalhos de Corumbá IV, sistema adicional de abastecimento de água feito em parceria com o governo de Goiás. O uso consciente da água começa com pequenas atitudes em casa, como explica o superintendente de Gestão Operacional da Caesb. “Na hora de lavar a louça, escovar os dentes ou se ensaboar no banho, faça essas atividades com a torneira fechada. Priorize também o reúso de água em outras tarefas, como a lavagem de calçadas”, finaliza.

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Cidades seguem sendo preparadas para a volta das chuvas

Agosto vai chegando ao fim e, com a proximidade da primavera, vem também a expectativa de chuvas em Brasília. Depois de 67 dias de estiagem, com picos da seca e queda da umidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) prepara as cidades e promove manutenções preventivas para o período chuvoso. Entre os serviços executados no Lago Norte, teve substituição de meios-fios, recolhimento de ramagens à beira das calçadas e recapeamentos | Fotos: GDF Presente No Lago Norte, o GDF Presente promoveu intervenções no Lago Norte, como a substituição de meios-fios, recolhimento de ramagens à beira das calçadas e recapeamentos. No conjunto 9 da QI 1, 15 novos blocos de concreto, de 1 metro cada um, vão reforçar a contenção das águas que, durante as últimas chuvas, desceram pela via e invadiram o terreno do nutricionista Cristiano Dantas Almeida, 41 anos. [Olho texto=”“Todas essas coisas feitas neste período de seca com nossos órgãos parceiros nos ajudam a diminuir problemas e minimizar os efeitos das chuvas”” assinatura=”Valmir Lemos. secretário de Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele chegou a ter prejuízos e acionou a Administração Regional do Lago Norte pedindo uma solução. “Sem uma barreira de contenção, a força da água ultrapassou onde estavam os meios-fios danificados e derrubou um muro que havíamos construído cerca de um ano antes. Acredito que com a instalação dos novos blocos esse problema não volte a se repetir”, espera Cristiano. Prevenção e economia O GDF Presente é um programa voltado tanto para a recuperação de vias e equipamentos públicos quanto para a prevenção de situações que coloquem em risco a segurança do cidadão e custos para os cofres públicos. Valmir Lemos é o secretário de Cidades do DF e lembra que as ações de limpeza e pequenos reparos vêm surtindo grandes efeitos. Na Estrada Parque Península Norte (EPPN), foram recolhidas ramagens e folhas de árvores que ocupam a margem da pista de caminhada dos moradores “Todas essas coisas feitas neste período de seca com os nossos órgãos parceiros, como Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Novacap, nos ajudam a diminuir problemas e minimizar os efeitos das chuvas”, ele afirma. Outro trabalho essencial no Lago Norte é a manutenção da pavimentação asfáltica, indispensável para a prevenção de acidentes. Na MI 3 e no CA, alguns buracos nas vias foram tampados com a aplicação de 13 toneladas de massa asfáltica. E na Estrada Parque Península Norte (EPPN), entre a QI 11 e a QI 15, foram recolhidas ramagens e folhas de árvores que ocupam a margem da pista de caminhada dos moradores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coordenador do Polo Adjacente 1, Leandro Cardoso lembra que ações como essas têm o cuidado de preparar a cidade, evitando prejuízos para os moradores e até trazendo economia para o GDF, já que evita gastos com danos maiores. De acordo com Leandro Cardoso, “os trabalhos de prevenção incluem, além da recuperação dos meios-fios, a limpeza das bocas de lobo com a função essencial de canalizar as águas das chuvas e evitar alagamentos.”

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Reservatórios de água têm valores de referência definidos 

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou nesta sexta-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução n° 8, que estabelece as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria até dezembro deste ano. Os valores de referência são definidos a partir da análise de dados de chuva, vazão, evaporação e estimativa de retirada de água dos reservatórios para o abastecimento humano no DF | Foto: Divulgação/Adasa O estudo que define as metas dos reservatórios é elaborado anualmente pela Adasa, após o término do período chuvoso. Os valores referenciados para o final de cada mês são estipulados a partir da análise de dados de chuva, de vazão, de evaporação e da estimativa de retirada de água dos reservatórios para o abastecimento humano no DF, e após ouvidos os membros Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de orientar a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) quanto às regras de operação dos reservatórios, as curvas servem de parâmetro para que a Agência monitore o volume útil do Descoberto e de Santa Maria ao longo do período de estiagem. O monitoramento permite a antecipação de medidas adicionais de gestão do uso da água e auxilia na manutenção da segurança hídrica no DF. De acordo com a Resolução n° 8, a meta para o Reservatório do Descoberto no final de julho é de 83%. Em setembro, durante o período crítico de estiagem, a meta é de 60% e, no fim de novembro, quando começa o período chuvoso, de 50%. Para o Reservatório de Santa Maria, as metas são de 88% no final de julho, 76% no fim de setembro e 67% em novembro. Além da Adasa, participam do Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Rio Paranaíba no Distrito Federal (CBH Paranaíba-DF), a Caesb, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a Universidade de Brasília (UnB).   *Com informações da Adasa

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Olha a seca! Cuidado com a queima de lixo e poda de árvores

[Olho texto=”Provocar incêndio é crime ambiental passível de pena de reclusão de dois a quatro anos e multa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o período de seca, o risco de ocorrer incêndio florestal aumenta. Desde o começo deste ano, o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) – executado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) – está a todo vapor com diversas ações para evitar queimadas nas áreas verdes da capital. A coordenadora técnica do Ppcif, Carolina Schubart, explica que o primeiro passo é conscientizar a população. “Devido à pandemia, não conseguimos fazer eventos presenciais, mas continuamos produzindo materiais educativos virtuais, como o Almanaque do Fogo – em parceria com a Sema e com o Brasília Ambiental – para que as pessoas entendam que queimar lixo e podas de árvores é crime”, alerta. Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) atua em operações e campanhas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo o Artigo 41 da Lei nº 9.605/1998 do governo federal, provocar incêndio em mata ou floresta é uma conduta e atividade lesiva ao meio ambiente. O ato é considerado crime ambiental, passível de pena de reclusão de dois a quatro anos, além da multa. As denúncias sobre incêndios florestais podem ser feitas pelo número 193, gratuitamente. [Olho texto=”Para receber alertas sobre baixa umidade do ar, envie SMS ao número 40199, com o CEP de sua residência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Este ano, também fizemos cursos de capacitação com a equipe e inauguramos a nova base fixa da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais [Dpcif], no Parque Ecológico de Águas Claras”, informa. “A previsão é que no próximo mês sejam contratados 150 brigadistas. É uma forma de otimizar o trabalho. Às vezes não precisamos acionar o Corpo de Bombeiros, porque já conseguimos controlar a situação, principalmente em áreas rurais.” Com esta nova base, a Dpcif vai passar a contar com três pontos fixos. Já existe um na sede do próprio órgão ambiental, na Asa Norte, e outro na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Seca Alertas de baixa umidade do ar são emitidos pela Defesa Civil. Para receber, basta enviar um SMS com o CEP ao número 40199. É possível cadastrar mais de um local. “Dessa forma, o usuário vai receber orientações sobre os dias ou períodos mais secos e quais são as orientações para amenizar possíveis sintomas”, comenta o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Alan Araújo. Os alertas são emitidos em situações de emergência, seja no período de estiagem, chuvoso ou ainda perante situações que mereçam algum tipo de mobilização da população – como ocorre quando há abertura de comportas da Barragem do Paranoá. A Defesa Civil classifica os níveis de umidade em três tipos: estado de atenção, quando a umidade fica entre 20% e 30% por cinco dias consecutivos; estado de alerta, com umidade entre 12% e 20% por três dias consecutivos, e o estado de emergência, declarado quando esse índice fica abaixo dos 12% por, no mínimo, dois dias consecutivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira, abaixo, as orientações para dias de baixa umidade do ar: Procure manter o corpo sempre hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e de doentes; Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento; Evite a prática de exercícios físicos ao ar livre entre as 10h e as 17h; Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de dormir; Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol; Aproveite o vapor produzido pela água durante o banho para lubrificar as narinas; Coloque toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos quartos de dormir; Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar-condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções das vias aéreas; Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis, cortinas e carpetes; Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Dê preferência a aspiradores ou panos úmidos; Ligue ventiladores de teto no modo “exaustor”, com ar direcionado para cima. Ligados para baixo, no modo “ventilação”, esses equipamentos levantam a poeira, que se mistura no ar; Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz. Não esqueça de usar máscara de proteção individual, importante neste período para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

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Defesa Civil alerta para cuidados no período de estiagem

Com umidade marcando 30%, como ocorreu nas horas mais quentes no último final de semana, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), chama atenção para os cuidados com a saúde e o meio ambiente neste período. O Distrito Federal ainda não atingiu os níveis mais críticos do período de estiagem, mas a baixa quantidade de chuvas neste mês de maio, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é um alerta para os próximos meses, a partir de junho até meados de outubro, quando a massa de ar seco se estabelece no centro do país. A Defesa Civil classifica os níveis de umidade em três tipos: estado de atenção, quando a umidade fica entre 20% e 30% por cinco dias consecutivos; estado de alerta, com umidade entre 12% e 20% por três dias consecutivos e o estado de emergência, que é declarado quando a umidade fica abaixo dos 12% por, no mínimo, dois dias consecutivos | Foto: Divulgação / Brasília Ambiental “Ainda não estamos registrando temperaturas muito altas, mas os cuidados, principalmente com crianças e idosos, devem ser redobrados”, avalia o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Alan Araújo. De acordo com o subsecretário, é essencial que a população adote medidas para amenizar as sensações causadas pelo período de estiagem. “O mais importante é ingerir bastante água durante todo o dia. Os exercícios físicos também já podem ser evitados no horário entre 10h e 16h. O Distrito Federal não se encontra no período crítico da seca, quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 30% por no mínimo três dias consecutivos, mas que os cuidados já podem entrar na rotina dos brasilienses”. [Olho texto=”Para receber os alertas da Defesa Civil é necessário fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Defesa Civil classifica os níveis de umidade em três tipos: estado de atenção, quando a umidade fica entre 20% e 30% por cinco dias consecutivos; estado de alerta, com umidade entre 12% e 20% por três dias consecutivos e o estado de emergência, que é declarado quando a umidade fica abaixo dos 12% por, no mínimo, dois dias consecutivos. É indicado utilizar vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água para umidificar os ambientes e ficar atento aos alertas da Defesa Civil. “É importante ter cuidado com as bacias de água e colocá-las em locais adequados, evitando assim um acidente. Pois o morador pode não se atentar. No período da noite é melhor optar pelos umidificadores”, completa o subsecretário. A Defesa Civil envia mensagens, por SMS, à população destacando a importância de tomar os devidos cuidados neste período. Para receber os alertas é necessário fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199. Orientações importantes ? Procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes; ? Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento; ? Evite a prática de exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 17h; ? Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar; ? Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol; ? Aproveite o vapor produzido pela água durante o banho para lubrificar as narinas ? Coloque toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos quartos de dormir; ? Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções das vias aéreas; ? Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis cortinas e carpetes; ? Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Dê preferência para aspiradores ou panos úmidos; ? Ligue ventiladores de teto no modo “exaustor”, com ar direcionado para cima. Ligados para baixo, no modo “ventilação”, levantam a poeira que se mistura no ar; ? Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz. Não esqueça de usar máscara de proteção individual, importante neste período para evitar o contágio pelo novo coronavírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os cuidados para evitar incêndios florestais também devem ser lembrados neste período. “Não utilize fogo para limpar terrenos ou pastagens. Caso queira fazer algum aceiro, procure a orientação do CBMDF. Sempre que avistar alguma fumaça ou incêndio na vegetação, ligue 193 e informe o endereço do local e um ponto de referência”, explica o Comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram), Tenente-Coronel Hugo Aritomo Sette Silva. Outro canal para informar sobre a ocorrência de incêndios florestais é o telefone do Grupamento, o 3901-2930. *Com informações da SSP/DF

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Bombeiros reforçam ações de prevenção aos incêndios florestais

Bombeiros intensificam as ações por meio de parceria com órgãos ambientais do GDF. População pode ajudar| Foto: Divulgação/CBMDF O número de incêndios florestais aumenta consideravelmente nos meses de agosto e setembro, quando o DF passa pela fase mais crítica do período de estiagem.  É nesse período que o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) se mobiliza em vários atendimentos. São 237 militares e 33 viaturas destinados a atendimentos emergenciais. Somente entre os dias 1º e 8 deste mês, a corporação atendeu 270 ocorrências. Já no acumulado de janeiro ao início de setembro, foram registradas 4957 ocorrências relacionadas a fogo, com áreas queimadas equivalentes a 13.326 hectares. Em todo o ano passado, esses registros apontam 10.273 ocorrências e 16.177 de áreas queimadas. [Numeralha titulo_grande=”13.326 hectares” texto=”Total de áreas queimadas de janeiro ao início deste mês ” esquerda_direita_centro=”centro”] “Estamos com a umidade muito baixa e temperaturas muito elevadas”, alerta o comandante do Grupamento Especializado em Proteção Ambiental (Gepram), tenente-coronel José Genilson. “Ano passado, tivemos um número bem inferior de incêndios, o que contribuiu para o aumento da vegetação neste ano. Desta forma, com muita vegetação, consequentemente, o fogo se alastra mais”. Operação Verde Vivo Também é nesse período que o CBMDF deflagra a quarta das cinco fases da operação Verde Vivo. A primeira etapa foi entre abril e maio, quando a corporação, juntamente com representantes da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), atuou na conscientização da comunidade, em especial dos moradores de áreas rurais, onde habitualmente há mais focos de incêndios. Na segunda fase, denominada Combate Inicial, os bombeiros são capacitados para atuar no combate a incêndios no Cerrado. Na terceira fase – Combate Intermediário –, entre 1º de julho e 31 de agosto, intensifica-se a atuação. O encerramento da operação, esclarece o comandante do Gepram, pode variar, dependendo do início da temporada de chuvas. “A quinta e última fase, quando ocorre a desmobilização gradual das equipes destacadas para queimadas, está prevista para novembro, mas pode começar mais cedo, caso as chuvas iniciem”, explica o tenente-coronel José Genilson. Porém, ele adverte: “Estamos diante de um cenário bastante crítico”.  Treinamento Nesta semana, o CBMDF empreendeu exercício simulado de ocorrência de incêndio florestal de grande proporção. Participaram 109 militares. O objetivo foi condicionar os militares envolvidos na operação Verde Vivo 2020 a atuar de maneira adequada em incêndios que ultrapassam a capacidade de resposta ou atinja mais de 100 hectares. O simulado ocorreu na Floresta Nacional (Flona), com a participação de oito viaturas operacionais e três de apoio. Cento e nove militares participaram do exercício. Estrutura Além das viaturas, o grupamento conta com o apoio do helicóptero e da aeronave da corporação. “Utilizamos o helicóptero para sobrevoar a área queimada e definir a melhor estratégia para atuar no incêndio, e também para levar os combatentes a lugares de difícil acesso com viaturas”, explica Genilson. “Eles descem da aeronave com os equipamentos, como abafadores e sopradores, para atuar na área queimada. O avião, que comporta até 3 mil litros de água, utilizamos em incêndios de grandes proporções”. O comandante do Gepram alerta ainda sobre os cuidados com a fumaça durante o incêndio, mesmo que esteja controlado. “A fumaça tóxica pode prejudicar a saúde, principalmente daqueles que já têm algum problema respiratório, como asma”, frisa. “É importante, caso sinta o cheiro ou aviste um incêndio, fechar as janelas e ventilar a casa, para melhorar o ar interno. Somente se deve permanecer no interior da residência se as chamas não estiverem próximas e não oferecerem riscos”. Prevenção e parcerias As ações de prevenção aos incêndios florestais começaram ainda no primeiro semestre de 2020. Em abril, o governador Ibaneis Rocha publicou decreto declarando estado de emergência ambiental no DF, uma medida importante para a mobilização de pessoal e uso de equipamentos do governo no combate a incêndios. Quem está à frente desse trabalho é a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), por meio da coordenação do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), executado em parceria com 17 instituições e órgãos do DF, entre eles o CBMDF. “Desenvolvemos um amplo trabalho preventivo com abertura de aceiros em torno dos parques e também a queima controlada nos parques e unidades de conservação mais vulneráveis a incêndios”, conta o secretário de Meio Ambiente, José Sarney Filho. “O combate ao fogo conta com a importante parceria dos bombeiros.”  O secretário também ressalta a participação fundamental dos brigadistas. “O Ibram [Instituto Brasília Ambiental] contratou 148 brigadistas que foram distribuídos nas áreas”, informa. “Agora entramos no período seco, e os cuidados devem se intensificar”. Em maio, o Ibram lançou o programa Observadores de Fumaça. O objetivo é envolver a comunidade vizinha aos parques para que, diante de qualquer princípio de fogo, seja acionado o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193. Você pode ajudar A participação da população é importante no combate às queimadas, destaca o militar. “Alguns comportamentos ainda permanecem, como fogueiras mal condicionadas ou limpeza de terreno com uso de fogo, mas percebo uma maior conscientização da população nesse sentido”, relata. Abaixo, veja algumas orientações para evitar incêndios. Não atear fogo para limpeza de terrenos, lixo ou resto de podas de árvores. Após fumar, apagar o cigarro e descartá-lo em local adequado. Ao identificar um incêndio, procurar um local seguro, distante do fogo e da fumaça. Ligar para o 193 e indicar o local exato do incêndio, se possível, com pontos de referência. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP)

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Seca: GDF decreta emergência ambiental entre abril e novembro

O Governo do Distrito Federal decretou emergência ambiental no DF entre abril e novembro deste ano. A medida foi publicada no Diário Oficial e é válida para o período de seca. Com a decisão, os 17 órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) começam a atuar de forma integrada. O Corpo de Bombeiros  do DF estará de prontidão, disponibilizando, sempre que necessário, os equipamentos de combate ao fogo. Também fica garantida a contratação direta de brigadistas florestais para atuar na prevenção e combate de ocorrências. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) é o órgão responsável pela coordenação do plano. De acordo com o titular da pasta, Sarney Filho, o decreto é necessário, ao final do período de chuva, para priorizar a segurança, prevenção e combate aos incêndios nos períodos mais críticos  de seca, que têm seu ápice nos meses de agosto e setembro. Segundo ele, a situação de emergência ambiental permite liberar recursos e com mais rapidez. “É um decreto extremamente importante dentro da política de prevenção e combate aos incêndios”, diz. Brigadistas Responsável pelo PPCIF na Sema, Carolina Schubart, afirmou, que até junho, o Instituto Brasília Ambiental deve realizar a contratação de 148 profissionais para atuar nas brigadas florestais. Ela explica que a Sema e o Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet) identificaram que 2020 apresenta, até agora, temperaturas mais amenas com relação ao mesmo período do ano passado e um período de chuva mais prolongado. “Com a pandemia da Covid-19 decretada pela Organização Mundial de Saúde, nossa preocupação recai sobre o agravante da fumaça liberada pelas queimadas no período de estiagem. Os problemas respiratórios são mais recorrentes e estamos empenhados em  assegurar formas de prevenção ao fogo que diminuam esse risco à saúde da população do DF”, afirma. Este ano, a Sema voltará a alertar para os riscos da queima de lixo e de restos de poda que são as principais causas de incêndios florestais no Distrito Federal. As blitze educativas, já tradicionais no calendário do DF durante a prevenção, por enquanto estão suspensas em função da Covid-19. Uma das principais ações será a abertura de aceiros mecânicos, faixas de cerca de quatro metros de largura, em que a vegetação é eliminada da superfície em torno dos parques para impedir a passagem do fogo.  Até junho, serão abertos cerca de 350 Km em locais com mais riscos de queimadas. Uma campanha publicitária nas mídias sociais também está prevista para ocorrer para alertar a população sobre riscos e as formas de prevenção do fogo. Com informações da Secretaria do Meio Ambiente 

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Defesa Civil declara estado de emergência devido à seca

Por registrar por dois dias consecutivos umidade relativa do ar abaixo de 12%, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF, declarou nesta terça-feira (15), estado de emergência no Distrito Federal. Ontem, em Brazlândia, foi registrado 11% de umidade e hoje (15), no Gama, o mesmo índice. O subsecretário da Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, alerta para os cuidados durante esse período. “Deve-se evitar atividades físicas e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h. Além disso, é importante aumentar a ingestão de líquidos e evitar banhos prolongados com água quente”, destaca. O coronel destaca ainda que o estado de emergência, bem como as orientações sobre os cuidados durante este período, possui apenas o caráter de recomendação. Não existe, portanto, qualquer norma legal que obrigue a adoção das medidas, como o de suspensão de aulas e expediente de trabalho, por exemplo. Outras orientações são: evitar o uso de ar-condicionado, fazer refeições leves, usar protetor solar e umedecer o ambiente com aparelhos ou toalhas molhadas. Também é sugerido pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia. Este procedimento evita o ressecamento nasal, diminuindo a ocorrência de sangramento, além de hidratar os olhos com colírios apropriados. Mantenha-se informado A Defesa Civil mantém a população informada por meio do sistema de alerta do órgão, via SMS. Para solicitar o recebimento desses avisos, o interessado deve enviar o CEP para o número 40199. Além do estado de emergência, a Defesa Civil classifica os níveis de umidade em mais dois tipos: o estado de atenção, quando a umidade fica entre 30% e 20% por cinco dias e o de alerta, quando a umidade ficar abaixo de 20% por três dias consecutivos.   * Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Caesb reorganiza distribuição de água para equilibrar abastecimento

Agência Brasília · CAESB REORGANIZA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA EQUILIBRAR ABASTECIMENTO Apesar de o Distrito Federal estar com os níveis dos reservatórios de água mais altos do que no mesmo período de anos anteriores, algumas cidades são abastecidas por sistemas que dependem de mananciais pequenos ou médios e poços, que reduzem muito sua disponibilidade hídrica nos meses secos. Ouça a reportagem: É o caso de Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e da região do Jardim Botânico e São Sebastião. Quem mora nessas cidades sabe que, entre os meses de agosto e novembro, os córregos ficam com pouca água, reduzindo a oferta. O Sistema Sobradinho-Planaltina recebe água de captações superficiais, como Pipiripau, Fumal, Brejinho, Mestre D’Armas, Corguinho, Paranoazinho e Contagem, e subterrâneas, que são poços tubulares profundos de Sobradinho, Arapoanga e Pólo de Cinema.  Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A principal delas, o Pipiripau (foto), está tendo sua vazão diminuída, principalmente por causa do longo período de estiagem. Desde a semana passada, a Caesb teve sua captação reduzida em cerca de 35 litros por segundo e faz manobras na rede de forma a reequilibrar o abastecimento.  Por essa razão, em algumas localidades, pode haver desabastecimento temporário em residências que não disponham de caixa d’água que supra suas necessidades por pelo menos 24 horas, conforme legislação em vigor.  O Sistema Brazlândia possui duas captações superficiais, Barrocão e Capão da Onça, que não são interligadas com os demais sistemas do DF. Por fim, o Sistema São Sebastião-Jardim Botânico recebe água do Sistema Torto-Santa Maria, da captação do córrego Cabeça de Veado e também dos poços de São Sebastião. É importante que todos usem água de forma consciente, principalmente nos períodos de estiagem. As comunidades que moram em Sobradinho, Planaltina, Brazlândia, São Sebastião e Jardim Botânico, particularmente, devem ter atenção redobrada para evitar que haja interrupção no fornecimento de água. Mudar os hábitos de consumo pode ser uma poderosa ajuda na manutenção dos níveis dos reservatórios que abastecem essas cidades. Ações como banhos mais curtos, conserto de vazamentos, regulagem da descarga e lavagem de calçadas a seco contribuem para evitar escassez hídrica. Reduzir o tempo de banho de 20 para cinco minutos, por exemplo, pode economizar 90 litros de água.  Consertar vazamentos também é muito importante. Uma torneira pingando desperdiça 46 litros de água por dia e, se o vazamento for maior, em forma de filete, o desperdício pode chegar a 750 litros por dia. Outro hábito que gasta muita água é a lavagem de calçadas. Varrer a sujeira em vez de lavar as calçadas com mangueira gera uma economia de, em média, 120 litros de água. Outra alternativa é utilizar a água usada na lavagem de roupas para limpar as calçadas. O simples ato de escovar os dentes com a torneira fechada e só abrir para enxaguar a boca pode economizar 16 litros de água. * Com informações da Caesb

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