Cine Brasília estreia programação especial para o Oscar 2025
Para quem quiser assistir a todos os filmes indicados ao tradicional Oscar 2025, o Cine Brasília traz ao público 19 títulos que concorrem à maior premiação do cinema mundial. Até 5 de março, a programação reúne obras aclamadas pela crítica e pelas plateias, incluindo produções que marcaram o último ano e outras que estreiam no Brasil nos próximos dias. Ainda Estou Aqui, protagonizado por Fernanda Torres, está na programação especial do Cine Brasília | Foto: Divulgação Os ingressos custam R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira), de terça a domingo. Na segunda-feira, o Cine Brasília promove uma promoção especial, em que todas as entradas custam apenas R$ 5. Entre os destaques da mostra está o filme brasileiro Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, que concorre às estatuetas de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres representando o Brasil na disputa. O longa terá várias sessões ao longo da programação. Clássico do terror gótico, Nosferatu é outra atração que promete movimentar o público nesta temporada | Foto: Divulgação Para a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, a iniciativa promove a diversidade e relevância da curadoria: “A Mostra Oscar 2025 traz filmes que mobilizaram plateias e crítica ao redor do mundo. É uma oportunidade imperdível para o público rever ou assistir pela primeira vez a essas obras aclamadas, e com preços populares que reforçam o papel do Cine Brasília como um cinema público. Nós democratizamos o acesso ao cinema, promovendo a integração entre o público e o melhor do cinema nacional e internacional”. Divertida Mente 2 tem atrativos para público de todas as idades Além de Ainda Estou Aqui, a programação inclui títulos aguardados como Duna: Parte 2 (Denis Villeneuve), Gladiador II (Ridley Scott), Maria Callas (Pablo Larraín) e o terror gótico Nosferatu (Robert Eggers). Entre atrações, destacam-se Divertida Mente 2 (Kelsey Mann) e Planeta dos Macacos: O Reinado (Wes Ball), prometendo atrair públicos de todas as idades. A programação completa da Mostra do Oscar 2025 está disponível no site e nas redes sociais do Cine Brasília.
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Cine Sejus é lançado no Itapoã com filmes sobre direitos humanos
Com o objetivo de oferecer entretenimento, socialização e reflexão crítica sobre direitos humanos e equidade racial, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), está promovendo o projeto Cine Sejus nas praças dos Direitos da Ceilândia e do Itapoã. O evento teve início nesta quinta-feira (19), no Itapoã, e se estenderá por 15 dias, com uma programação diversificada de filmes que abordam a temática. A proposta do Cine-Sejus é criar um ambiente de reflexão para a comunidade que já frequenta o CEU das Artes, oferecendo aos participantes a oportunidade de se aprofundar em assuntos relacionados a direitos fundamentais e diversidade racial, através da linguagem envolvente do cinema. O evento também busca fortalecer a cidadania e ampliar a compreensão sobre a importância do respeito às diferenças, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A proposta do Cine Sejus é criar um ambiente de reflexão para a comunidade que já frequenta o CEU das Artes | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para o estudante Kleber Santos, 15 anos, a iniciativa, além de aumentar o seu conhecimento, também representa a realização de um sonho. “Essa é a primeira vez que eu vou a um cinema. Vou tentar aproveitar ao máximo e assisti o maior número de filmes que eu consegui nessa telona”, celebrou. Com pipoca para todo o público, a exibição dos filmes será realizada das 19h às 21h, de forma intercalada em cada uma das praças. Nesta sexta-feira (20) será exibido filme na Praça dos Direitos de Ceilândia e, neste sábado (21), novamente na Praça dos Direitos do Itapoã. As exibições vão seguir essa sequência até o encerramento. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o Cine Sejus é uma ferramenta que contribui para a inclusão social e conhecimento sobre a temática. “As atividades realizadas nesses espaços públicos do Distrito Federal são fundamentais para promover o entretenimento, o acesso ao esporte, à cultura e tem impacto positivo no bem-estar físico da população”, destaca. Confira o endereço das praças Praça dos Direitos Ceilândia Norte – QNN 13, Lote B Praça dos Direitos Itapoã – Quadra 203 Para mais informações, entrar em contato com as gerências Praça dos Direitos da Ceilândia: 2244-1264 Praça dos Direitos do Itapoã: 2244-1284 *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Planetário de Brasília será palco do Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome
Interessados em arte, ciência e educação por meio de mídias imersivas terão uma boa oportunidade para se aprofundar nos temas com a terceira edição do Immer – Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome. Entre quinta-feira (5) e domingo (8), o Planetário de Brasília receberá o evento com painéis, sessões e oficinas na programação. Atrações são apresentadas de forma que o público interage com a arte | Fotos: Divulgação/Immer “A ideia do festival surgiu da intenção de explorar tecnologias imersivas com um viés de circulação e fomento das obras nacionais e internacionais” Francisco Barretto, diretor do festival O projeto tem apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), com o fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Pioneiro no Brasil e na América Latina, o festival estimula a vivência sensorial multidimensional, que permite aos visitantes apreciarem obras de arte de uma forma totalmente nova e conectada ao ambiente. “O FAC é um apoio fundamental para viabilizar as ações do festival, sobretudo porque toda e qualquer ação que seja ligada à arte e à tecnologia tem um custo muito grande”, explica Francisco Barretto, diretor do festival. “A ideia do festival surgiu da intenção de explorar tecnologias imersivas com um viés de circulação e fomento das obras nacionais e internacionais.” Novas tecnologias Entre as tecnologias apresentadas no Immer, está o fulldome, técnica de projeção em superfícies côncavas em 180º que proporciona uma experiência visual e sonora imersiva. A programação será sempre das 9h às 23h, com oficinas e painéis pela manhã, sessões da mostra competitiva à tarde e à noite e performances que misturam arte e tecnologia sempre às 21h. DJs e VJs que projetam conteúdo imersivo ao vivo também se apresentarão na programação noturna. Tesselumen, uma das obras exibidas Todo o festival é gratuito, com exceção das oficinas, que exploram temas como síntese de vídeo, design interativo, produção de conteúdo para fulldome e realidade virtual. Ao todo, serão oferecidos sete cursos, sendo cinco no Planetário de Brasília e dois no complexo cultural 123box, no Gama. Todas as informações sobre preços e horários podem ser acessadas aqui. Para os painéis, a entrada será gratuita, mas é necessário que o ingresso seja retirado no Sympla. Haverá palestras sobre fulldome e mídias imersivas, além de interação e imersão e processos criativos em mídias imersivas. Exibição de filmes e interações Entre as atrações, destaca-se uma mostra competitiva com 18 filmes que usam telas semiesféricas, incluindo narrativas experimentais, poéticas e imersivas e o potencial visual e sonoro em projeções em cúpulas. As mostras que concorrem à premiação são de cineastas da França, Alemanha, Ilhas Maurício, Brasil, Taiwan e EUA. O ganhador da categoria Melhor Filme receberá prêmio em dinheiro, de R$ 5 mil. O Immer também exibirá seis obras inéditas durante a programação para que o público experimente criações exclusivas. Veja, abaixo, alguns destaques. ⇒ A Terra é Azul (Via, Brasil): performance que combina pintura e tecnologia para criar efeitos visuais únicos ao vivo ⇒ Meditação Interplanetária (Alexandre Rangel, Brasil): uma viagem audiovisual por mundos intergalácticos e interiores ⇒ DARK MATTER /The Space in Between (Hernan Roperto, Argentina): exploração das conexões entre o visível e o invisível, utilizando áudio transformado em imagens ⇒ Tesselumen (Vini Fabretti e Luciano Sallun, Brasil): performance sensorial que mistura efeitos visuais e sonoridades para criar um universo único ⇒ El Macroscopio (Proyecto Aurora, Colômbia): obra interativa em que os visitantes usam um capacete com uma câmera que detecta os movimentos que afetam os visuais projetados no domo ⇒ SPELL (thecode, Brasil): obra interativa em que visitantes utilizam os movimentos das mãos para manipular os visuais no domo.
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Festival de Cinema de Brasília terá estrutura ampliada e mostras descentralizadas
Há 59 anos o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vigora na capital, exibindo produções nacionais e contando diversas histórias por meio do cinema. Neste ano, a 57ª edição terá 79 filmes, distribuídos em nove mostras (veja a lista completa mais abaixo). O evento será realizado entre os dias 30 deste mês e 7 de dezembro, no Cine Brasília, no Gama, em Planaltina e em Taguatinga. “O Festival de Cinema de Brasília é essencial para nós colocarmos o cinema do Distrito Federal no lugar de onde nunca deveria ter saído”, declarou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes (C) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nós vamos unificar a programação de uma maneira muito exponencial, integrando todas as atividades artísticas e setoriais” Sara Rocha, diretora do Cine Brasília O mais longevo festival de cinema no país inaugura uma nova gestão compartilhada entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Instituto Alvorada Brasil. A edição deste ano terá uma estrutura inédita e ampliada – tendo sido a principal delas batizada nesta quarta-feira (6), por meio de decreto do governador Ibaneis Rocha, como Sala de Cinema Vladimir Carvalho. Haverá ainda uma segunda sala de cinema, uma sala multiuso, uma sala de reuniões e praça de alimentação. “Temos buscado dar respaldo e segurança para continuar esses ativos culturais que temos, procurando ferramentas de sustentação para esse processo”, afirmou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “O Festival de Cinema de Brasília é essencial para nós colocarmos o cinema do Distrito Federal no lugar de onde nunca deveria ter saído.” Seis longas-metragens e 12 curtas-metragens integrarão a Mostra Competitiva Nacional, enquanto a Mostra Brasília terá quatro longas e oito curtas. Há também três mostras paralelas, sessões especiais, exibições de mercado, Festivalzinho e FestUni, com produções universitárias. A atriz e ativista Zezé Motta, 80, será a grande homenageada da edição. Durante a cerimônia de abertura, também serão prestadas homenagens póstumas a Vladimir Carvalho e Mallú Moraes, grandes nomes do cinema brasileiro e candango. “Nós vamos unificar a programação de uma maneira muito exponencial, integrando todas as atividades artísticas e setoriais que vão agitar o país durante todo o período do festival”, reforçou a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha. Acessibilidade A edição deste ano terá estrutura de acessibilidade mais adequada às demandas da comunidade. Os filmes de abertura e encerramento, bem como os da Mostra Competitiva Nacional e da Mostra Brasília, terão legendagem descritiva em tela complementar abaixo da tela do cinema e audiodescrição feita ao vivo com sistema de transmissão para fones de ouvido. Também haverá um espaço adequado para fluxo de pessoas com mobilidade reduzida. As cerimônias de abertura e encerramento terão intérprete de Libras. Descentralização A 57ª edição do Festival de Brasília não estará restrita ao Plano Piloto. Como todo ano, as ações de descentralização permitem que as atrações do festival cheguem a outras regiões administrativas do DF. O filme de abertura, a Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Brasília ganham projeção simultânea em Planaltina, Taguatinga e Gama. Escolas contempladas pela programação do Festivalzinho terão sessões matinais gratuitas As sessões nessas cidades são realizadas na sede da Cia Lábios da Lua (Gama), no Complexo Cultural de Planaltina e na Faculdade Estácio do Pistão Sul (Taguatinga). Durante a semana haverá sessões matinais exclusivas para escolas do Festivalzinho. No sábado, o programa de títulos infantis será exibido gratuitamente. As regiões administrativas também terão praças de alimentação e estrutura para shows de DJs após as exibições da Mostra Competitiva Nacional. Programação “As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país” Eduardo Valente, diretor artístico O 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem direção artística do crítico, cineasta e programador Eduardo Valente. A edição apresenta u m mosaico do mais novo cinema brasileiro, com produções de Norte a Sul do país. “As comissões de seleção do festival puderam mergulhar num universo amplo de filmes, que comprovam a vitalidade e a diversidade da produção do país”, definiu ele. “Eles representam, de maneira ampla, uma imagem firme e plural do que se faz de mais relevante no cinema brasileiro hoje.” Os filmes de abertura e encerramento do festival serão exibidos no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho, e nas regiões administrativas, com entrada franca, no dia 30 deste mês, às 21h30, no Cine Brasília, e às 20h, nas regiões administrativas (RAs.) Veja abaixo a programação. Dia 30, às 21h30, no Cine Brasília, e às 20h, nas RAs ⇒ Criaturas da Mente, de Marcelo Gomes 7 de dezembro, às 21h30, no Cine Brasília ⇒ O Menino d’Olho d’Água, de Lírio Ferreira e Carolina Sá Mostra Competitiva Nacional Exibições de dois curtas seguidos de um longa, no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho (21h), com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia) e, às 20h, nas regiões administrativas, com entrada franca. 1º de dezembro ⇒ Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra ⇒ Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude ⇒ Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges 2 de dezembro ⇒ Inlamável, de Rafael Ribeiro Gontijo ⇒ Javyju – Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães ⇒ Pacto da Viola, de Guilherme Bacalhao 3 de dezembro ⇒ Mar de Dentro, de Lia Letícia ⇒ Confluências, de Dácia Ibiapina ⇒ Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna 4 de dezembro ⇒ E Assim Aprendi a Voar, de Antonio Fargoni ⇒ Mãe do Ouro, de Maick Hannder ⇒ Enquanto o Céu Não Me Espera, de Christiane Garcia 5 de dezembro ⇒ Descamar, de Nicolau ⇒ Kabuki, de Tiago Minamisawa ⇒ Salomé, de André Antonio 6 de dezembro ⇒ Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro ⇒ E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa ⇒ A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti Mostra Brasília Exibições de dois curtas seguidos de um longa, no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho e nas regiões administrativas, às 18h, com entrada franca. 3 de dezembro ⇒ Caravana da Coragem, de Pedro B. Garcia ⇒ A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça ⇒ Nada, de Adriano Guimarães 4 de dezembro ⇒ Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges ⇒ ONA, de Clara Maria e M4vi Afroindie ⇒ Manual do Herói, de Fáuston da Silva 5 de dezembro ⇒ Xarpi, de Rafael Lobo ⇒ Via Sacra, de João Campos ⇒ A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 6 de dezembro ⇒ Kwat e Jaí – Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell ⇒ Cemitério Verde, de Maurício Chades ⇒ Tesouro Natterer, de Renato Barbieri Mostra Caleidoscópio Exibições no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho, às 15h, com entrada franca. 2 de dezembro ⇒ Palimpsesto, de André Di Franco e Felipe Canêdo 3 de dezembro ⇒ Trópico de Leão, de Luna Alkalay 4 de dezembro ⇒ Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério 5 de dezembro ⇒ Future Brilliant, de Abílio Dias 6 de dezembro ⇒ Topo, de Eugenio Puppo Festival dos Festivais Exibições no Cine Brasília, com entrada franca. 2 de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 18h ⇒ Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa 4 de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ Kasa Branca, de Luciano Vidigal 5 de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha 6 de dezembro, Sala 2, às 15h ⇒ Oeste Outra Vez, de Erico Rassi A formação dos Brasis Exibições no Cine Brasília, com entrada franca. 1º de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 15h ⇒ Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire 3 de dezembro, Sala 2, às 18h ⇒ Ausente, de Ana Carolina Soares 5 de dezembro, Sala 2, às 17h ⇒ Quem É Essa Mulher?, de Mariana Jaspe 6 de dezembro, Sala 2, às 17h ⇒ Brasiliana: A História do Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo Festivalzinho Exibições no Cine Brasília e nas regiões administrativas terão entrada franca. No Cine Brasília, as mostras ocorrerão na Sala Vladimir Carvalho, às 10h, com exceção de Abá e Sua Banda, em 7 de dezembro, com exibição às 9h. 1º de dezembro ⇒ Abá e Sua Banda, de Humberto Avelar 4 de dezembro ⇒ Marraia, de Diego Scarparo 5 de dezembro ⇒ Joãozinho – O Filme, de Fáuston da Silva 6 de dezembro ⇒ Outro Lugar, de Perseu Azul ⇒ Maréu, de Nicole Schlegel ⇒ A Menina que Queria Voar, de Tais Amordivino ⇒ A Menina e o Flautista, de Lara Dezan 7 de dezembro ⇒ Abá e Sua Banda, de Humberto Avelar Lançamentos de mercado Exibições no Cine Brasília, na Sala 2, de 2 a 4 de dezembro, às 17h, com entrada franca. 2 de dezembro ⇒ Como Nascem os Heróis, de Iberê Carvalho 3 de dezembro ⇒ Malvinas: O Diário de Uma Guerra, de Ricardo Pereira e Eugenia Moreyra 4 de dezembro ⇒ Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí, de Caio Cavechini e Evelyn Kuriki FestUni Mostra de produções universitárias, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Exibições no Cine Brasília, na Sala Vladimir Carvalho, em 2 e 3 de dezembro, às 9h, com entrada franca. 2 de dezembro ⇒ Fui na Feira, de Ana Carolina Aliaga e Vitória Marques ⇒ Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari ⇒ Néctar do Tempo, de Pedro Rodrigues ⇒ Desconserto, de Haniel Lucena ⇒ Anderson Automóveis, de João Monteiro ⇒ Noites em Claro, de Elvis Alves ⇒ Penumbra, de Johnathan Aguiar ⇒ Pálido Ponto Vermelho, de Kalel Pessôa, Arthur Oliveira e Lucas Chefe ⇒ Caboclinho, de João Marcelo ⇒ Coaxo, de Cecília Silva Martinez 3 de dezembro ⇒ Retorno, de Arthur Paiosi ⇒ Eu Faço Loucuras por Você, de Gabriela Queiroz ⇒ Deus Não Deixa, de Marçal Vianna ⇒ Manchas de Sol, de Martha Mariot ⇒ Sagrada Travesti do Evangelho, de Júlia F. Cândida ⇒ Monalisa, de Tainá Lima ⇒ No Avesso do Espelho, de Beatriz Sampaio ⇒ Queda, de Pedro d’Melo e Arthur Assis ⇒ Entre Sonhos e Barracos, de Arthur Quadra, Carol Alves, Gabriel Pimenta, Giovanna Moraes, Marcelle Won Held, Maria Julia Max, Micaella Matias e Tainá Lima Sessões especiais Exibições no Cine Brasília com entrada franca. 1º de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 18h ⇒ Meteorango Kid – Herói Intergalático (cópia restaurada), de André Luiz Oliveira 1º de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ Xica da Silva, de Cacá Diegues 2 de dezembro, Sala 2, às 19h ⇒ Procura-se Meteorango Kid: Vivo ou Morto, de Marcel Gonnet e Daniel Fróes 7 de dezembro, Sala Vladimir Carvalho, às 11h ⇒ Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli.
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56º Festival do Cinema Brasileiro reúne cinéfilos até 16 de dezembro
Há 58 anos o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vigora na capital, exibindo produções nacionais e contando diversas histórias por meio do cinema. Este ano, em sua 56ª edição (não aconteceu entre 1972 e 1974 em protesto contra a ditadura militar), o evento conta com projeção em 4k e sistema de som Dolby pela primeira vez na história do festival. A abertura do evento será neste sábado (9), às 20h, com a estreia do filme Ninguém Sai Vivo Daqui e uma sessão solene | Fotos: Divulgação/Paulo Cavera A programação também será com acessibilidade 360, por meio da empresa especializada All Dub, trazendo tradução para Libras nas cerimônias de abertura e encerramento. Além disso, todos os filmes das mostras Brasília e Competitiva Nacional terão legenda descritiva para pessoas surdas e audiodescrição para pessoas com deficiência visual (pelo aplicativo Mobi LOAD). A abertura do evento será neste sábado (9), às 20h, com a estreia do filme Ninguém Sai Vivo Daqui e uma sessão solene. A programação completa e mais informações sobre os filmes podem ser encontradas no site do festival. De acordo com o diretor geral do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Fernando Borges, essa é a maior festa do audiovisual do Brasil, com uma grande mobilização da cadeia produtiva do setor. “Não é só um evento onde há a competição e concorrência dos filmes. É um encontro da comunidade audiovisual da cidade e Brasília absorve isso, o público se envolve bastante nessas produções”, declara. A programação também será com acessibilidade 360, por meio da empresa especializada All Dub, trazendo tradução para Libras nas cerimônias de abertura e encerramento A programação contempla o público infantil com a programação especial do Festivalzinho, além de eventos descentralizados, com exibições nos Complexos Culturais de Samambaia e Planaltina, palestras online, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), na Infinu (506 Sul), Hplus Vision Executive (SHN, Qd. 1) e Museu Nacional da República. O festival também trará homenagens e prêmios a Antonio Pitanga (Prêmio Candango pelo conjunto da obra), Maria Coeli (Prêmio ABCV), Dácia Ibiapina (Medalha Paulo Emílio Salles Gomes) e prestará tributo póstumo ao ex-projecionista do Cine Brasília Beto Techmeier e ao fotógrafo e cineasta André Luís da Cunha.
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Veja como visitar a cúpula do Planetário de Brasília
Já pensou em conhecer mais sobre o sistema solar? E se perguntou se existe vida em outros planetas? O Planetário de Brasília, no Eixo Monumental, ajuda a responder essas e outras questões. Visitação é fonte de entretenimento e informação para públicos de todas as idades | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília ?Na cúpula do equipamento público, interessados podem assistir a filmes sobre os astros, acompanhar exposições sobre o sistema solar – como Universo Surpreendente – e conhecer um espaço destinado à Agência Espacial Brasileira. A visitação é gratuita e ocorre de terça-feira a domingo, das 7h30 às 19h. ?“O Planetário é um dos espaços de ciência e tecnologia mais importantes do Distrito Federal e exerce um papel crucial no processo de despertar o interesse de crianças e jovens pela ciência”, avalia o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral. Sessões especiais ?A cúpula foi reaberta em maio, após manutenções no projetor analógico Spacemaster. O equipamento é considerado um dos mais tecnológicos quando o assunto é visão noturna do céu, devido à projeção realista dos astros. ?As sessões incluem uma experiência pelo espaço sem tirar os pés do chão, de cerca de 8 minutos, com explicações educativas sobre os movimentos do céu. Em seguida, há a transmissão de um vídeo sobre astronomia, que dialoga com a visão do céu noturno abordando os impactos da astronáutica e as visitas a outros planetas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Já as exposições são interativas e podem render vários cliques. Além disso, há diversos QR codes que, ao serem acessados, oferecem uma série de informações complementares sobre as obras. Para ter acesso às sessões na cúpula, é necessário agendar a visita. ?Serviço – Planetário de Brasília ? Setor de Divulgação Cultural/Eixo Monumental ? Visitação gratuita, aberta de terça-feira a domingo, das 7h30 às 19h ? Para a visita de grupos, é necessário fazer agendamento prévio pelo telefone (61) 98199-2692
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Cúpula do Planetário de Brasília reabre para visitação
A cúpula do Planetário de Brasília reabriu para visitação em maio. O local recebeu serviços de manutenção e já voltou a receber visitantes de todas as regiões do DF, bem como de outros estados. Localizado no Eixo Monumental, Planetário de Brasília Luiz Cruls é espaço para públicos de todas as idades | Foto: Divulgação/Secti O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, afirma que a reabertura do espaço é fundamental para o fomento à divulgação científica. “O Planetário é um dos espaços de ciência e tecnologia mais importantes do Distrito Federal e exerce um papel crucial no processo de despertar o interesse de crianças e jovens pela ciência”, avalia.. De janeiro a abril deste ano, o Planetário de Brasília já recebeu mais de 20 mil visitantes. A expectativa é que esse número cresça ainda mais com a reabertura da cúpula. Atualmente, o espaço conta com a exibição de filmes e projeções sobre astronomia. Além do conteúdo audiovisual, também é possível acompanhar exposições sobre o sistema solar e o Universo Surpreendente, bem como um espaço destinado à Agência Espacial Brasileira. Divulgação científica O Planetário de Brasília Luiz Cruls é um espaço público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. Podem ser feitas visitas livres ou guiadas às exposições do acervo e à cúpula, onde há projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica. A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Localizado no Eixo Monumental, o Planetário funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. Para a visita de grupos, é necessário fazer agendamento prévio pelo telefone (61) 98199-2692. *Com informações da Secretaria de Tecnologia e Inovação Científica
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Exposições e cinema são as atrações do primeiro fim de semana do ano
O primeiro fim de semana do ano traz como atração, para quem está de férias e não deixou a cidade, exposições e uma boa programação cinematográfica. Uma delas é a mostra 40 Antenas e Algumas Parabólicas, em cartaz até domingo (8) na Galeria Rubem Valentim, do Espaço Cultural Renato Russo. Patrocinada pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a exposição coordenada pelos artistas Suyan de Mattos e Hilan Bensusan traz trabalhos executados durante a pandemia. Exposição ’40 antenas e algumas parabólicas’ vai até domingo, na Galeria Rubem Valentim | Foto: Divulgação “A ideia era que cada artista mostrasse como captou a quarentena e a pandemia frente à sua produção poética”, explica Suyan. “Acreditamos que os trabalhos apresentados no contexto pós-pandemia tiveram seus encantos por si mesmos. O tempo foi/é/será o do processo artístico/poético.” Os participantes da exposição coletiva são nomes conhecidos no cenário artístico da cidade, como José Roberto Bassul, Valéria Pena-Costa, Leo Tavares, Leopoldo Wolf, Zuleika de Souza, Isadora Dalle, Márcio Borsoi, Lis Marina Oliveira, Gisel Carriconde Azevedo, Luciana Paiva, Nivalda Assunção, Lara Ovídio, entre outros. Também no Espaço Cultural Renato Russo, até o dia 15, é possível apreciar, na Galeria Parangolé, a exposição Altas Artes, que reúne produções dos últimos anos da Sala de Recursos de Altas Habilidades de Sobradinho II. Os trabalhos de artes visuais, apresentados tanto pelos atuais alunos do CEF 8 de Sobradinho quanto por ex-estudantes do local, primam pela temática pop e traços descontraídos que dialogam com o cinema e as histórias em quadrinhos. Cine Brasília No Cine Brasília, ‘O Tesouro do Pequeno Nicolau’ é exibido nas versões dublada e com legenda | Foto: Divulgação No Cine Brasília, quatro filmes se revezam na programação da sala de cinema mais charmosa da capital. Entre os destaques está a premiada produção alemã Fabian – O Mundo Está Acabando, em trama que narra os dramas e subterfúgios de uma sociedade à beira do abismo nos anos que antecederam a chegada de Hitler ao poder. Prossegue nesta primeira semana de 2023 a mostra Vá e Veja – Retrospectiva 2022, com alguns dos filmes mais apreciados em dezembro passado: Com Amor e Fúria, da realizadora francesa Claire Denis; a aventura infantil O Tesouro do Pequeno Nicolau, em versão original com legenda e outra em formato dublado para o público infantil, e o drama intimista Aftersun, da diretora britânica Charlotte Wells, que se debruça sobre a relação pai e filha durante as férias de verão. Programação ? Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul, Asa Sul) Exposição 40 antenas e algumas parabólicas – até domingo (8), na Galeria Rubem Valentim. Exposição Altas Artes – até o dia 15, na Galeria Parangolé. ? Cine Brasília (107 Sul, Asa Sul) Sábado (7) 10h – O Tesouro do Pequeno Nicolau – versão dublada 14h – O Tesouro do Pequeno Nicolau – versão original, com legendas 16h – Com Amor e Fúria 18h15 – Aftersun 20h15 – Fabian – O mundo está acabando Domingo (8) 10h – O Tesouro do Pequeno Nicolau – versão dublada 14h – O Tesouro do Pequeno Nicolau – versão original, com legendas 16h – Com Amor e Fúria 18h15 – Aftersun 20h – Fabian – O mundo está acabando *Ingressos: R$ 10 e R$ 20.
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Cine Brasília encerra programação do ano com retrospectiva Vá e Veja
Passada a celebração em torno do Natal e enquanto recarregam as baterias para as festas da virada, os amantes do cinema poderão conferir as últimas sessões da mostra Retrospectiva 2022, Vá e Veja, em cartaz no Cine Brasília desta segunda-feira (26) a quarta (28). São oito produções, das quais merece destaque o japonês Drive My Car (2022), filme de Ryüsuke Hamaguchi vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro na edição deste ano, que será exibido na terça, às 20h. O filme franco-israelense ‘A Acusação’ será exibido no Cine Brasília na quarta-feira | Foto: Divulgação Na terça (27), o destaque é o drama intimista Aftersun (2022). Produção da britânica Charlotte Wells bastante festejada pela crítica, narra a história de amizade e afeto entre pai e filha durante as férias de verão na Europa. Também é atração do dia a coprodução Brasil-Argentina Breve História do Planeta Verde (2022), que conta a história de amizade entre personagens trans e um extraterrestre roxo. Duas narrativas impactantes fecham a programação do último dia de sessão do ano do Cine Brasília na quarta-feira (28). Um deles é o drama iraniano O Perdão (2022), sobre a luta silenciosa de uma mulher que descobre que o marido foi executado, equivocadamente, pelas autoridades de um país norteado por regime teocrático. Nas entrelinhas, temas pertinentes como a crítica à pena de morte e à cultura machista. Já no franco-israelense A Acusação (2021), os entraves e desgastes emocionais em uma respeitada família da alta sociedade francesa com a denúncia de estupro contra um estudante universitário. O elenco é encabeçado pela atriz Charlotte Gainsbourg. Confira toda a programação: Segunda (26) 10h – O Tesouro do Pequeno Nicolau (dublado) 14h – Nunca Mais Serei a Mesma 16h – Breve História do Planeta Verde 18h – Encontros 20h – Roda do Destino Terça (27) 10h – O Tesouro do Pequeno Nicolau (dublado) 14h – Nunca Mais Serei a Mesma 16h – Breve História do Planeta Verde 18h – Aftersun 20h – Drive My Car Quarta (28) 10h – O Tesouro do Pequeno Nicolau (dublado) 14h – Nunca Mais Serei a Mesma 16h – Breve História do Planeta Verde 18h – O Perdão 20h30 – A Acusação
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Cine Brasília brinda o público com retrospectiva de 18 filmes
Em tempo de Copa do Mundo, o Cine Brasília, equipamento sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), marca um gol de placa promovendo a mostra retrospectiva Vá e Veja!, com 18 filmes que foram destaques em 2022. São obras de países como Brasil, França, Irã, Itália, Coreia, Japão, Ucrânia, Turquia e Portugal, exibidas em dois momentos distintos. A primeira parte será exibida desta quinta-feira (15) ao dia 21, e a segunda, nos dias 22 e 28. “Drive my car”, uma das produções apresentadas, ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano | Fotos: Divulgação Os filmes foram selecionados a partir de críticas veiculadas em publicações internacionais e nacionais, com curadoria do jornalista e produtor Sérgio Moriconi, responsável pela programação do Cine Brasília. “A diferença entre as duas programações é uma inversão de horários de projeção de cada filme, tornando os títulos mais acessíveis ao público e a exibição de outros filmes que não foram exibidos antes”, explica ele. “Paixões Recorrentes”, da cineasta Ana Carolina, também faz parte da mostra A riqueza temática da mostra impressiona pela abordagem sobre raça, gênero e questões sociais, assim como pelo valor estético das produções. Entre os destaques estão o japonês Drive my Car, de Ry?suke Hamaguchi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Do mesmo cineasta, a programação exibirá Roda do Destino (2021), vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Berlim. No time do Brasil, merecem atenção o drama Paixões Recorrentes, novo trabalho da cineasta Ana Carolina, e Paloma, de Marcelo Gomes, consagrado como o melhor longa da mostra competitiva da Première Brasil do Festival do Rio de 2022. “Tem uma variedade enorme de estéticas, com filmes mais experimentais e outros mais acessíveis para um público médio, além de produções culturais relevantes”, destaca Moriconi. “Há um grande equilíbrio de filmes nacionais e internacionais e a proposta era fazer uma mostra diversa quanto à temática, com produções abordando assuntos como questões de gênero, raça e temáticas contemporâneas, como a Guerra da Ucrânia”, diz o curador. “Breve História do Planeta Verde” tem na temática um grupo de pessoas transgênero que convivem com ETs A programação contará ainda com a exibição de duas estreias. Uma é a do documentário nacional Nunca mais Serei a Mesma, de Alice Lanari. A outra, uma coprodução Brasil e Argentina, Breve História do Planeta Verde, de Santiago Loza, traz uma divertida trama em que pessoas transgênero convivem com ETs. Cine Brasília ?EQS 106/107, Asa Sul Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 a meia. Verifique, na programação disponível no cinema, a classificação indicativa dos filmes Programação – Quinta (15) 14h40 – Breve História do Planeta Verde 16h30 – Nunca Mais Serei a Mesma 18h30 – O Perdão 20h30 – Segredos de Putumayo – Sexta (16) 14h40 – Breve História do Planeta Verde 16h30 – Nunca Mais Serei a Mesma 18h30 – A Boa Mãe 20h30 – Il Buco – Sábado (17) 14h40 – Breve História do Planeta Verde 16h30 – Nunca Mais Serei a Mesma 18h30 – Paixões Recorrentes 20h30 – Drive My Car – Domingo (18) 14h40 – Breve História do Planeta Verde 16h30 – Nunca Mais Serei a Mesma 18h30 – Klondike: A Guerra da Ucrânia 20h30 – Carvão – Segunda (19) 14h40 – Breve História do Planeta Verde 16h30 – Nunca Mais Serei a Mesma 18h30 – Amigo Secreto 20h30 – Encontros – Terça (20) 14h40 – Breve História do Planeta Verde 16h30 – Nunca Mais Serei a Mesma 18h30 – Noites de Paris 20h30 – Quando ousamos existir (RS/90’) (a exibição deste filme não integra a programação da mostra Vá e Veja – Retrospectiva 2022). Os diretores Cláudio Nascimento e Márcio Caetano estarão presentes à sessão para conversar com o público – Quarta (21) 14h40 – Breve História do Planeta Verde 16h30 – Nunca Mais Serei a Mesma 18h30 – Paloma 20h30 – Roda do Destino
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Temas indígenas predominam na última noite da mostra competitiva
E a cereja do bolo ficou para a última noite da mostra competitiva da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, neste sábado (19), no Cine Brasília. Tendo como linha condutora a epopeia em busca de indígenas “perdidos” no coração das trevas da floresta amazônica, o documentário A Invenção do Outro, de Bruno Jorge, arrebatou a plateia, que, atenta à exibição, mal piscava os olhos. O filme é uma obra impactante sobre um Brasil profundo e invisível ao olhar das grandes massas, mas com cenas e narrativas que resvalam no inconsciente popular por conta da figura do indigenista Bruno Pereira, brutalmente assassinado juntamente com o jornalista britânico Dom Phillips em junho deste ano. Ele protagoniza a trama com o índio Xuxu, da etnia Korubos, distanciado da família e em conflito com povos adversários da região. Plateia atenta: temática prendeu a atenção de todos | Foto: Hugo Lira Secec Nas telas, aparece o registro de uma expedição da Funai realizada em 2019 na fronteira da Amazônia peruana para garantir a integridade de povos ancestrais. “A gente ficou muito tempo num ambiente fechado, no estúdio, e exibir o filme nessa sala, compartilhando esse momento com a experiência de tantas vidas, é incrível”, contou Bruno Palazzo, que assina a trilha sonora do filme. “O desafio dessa missão foi como desenhar a música do filme com o som e a imagem que ele [o diretor] conseguiu captar”. Igualmente enveredando pelo tema indígena, a gaúcha Paola Mallmann abriu a sessão da mostra competitiva com o curta também antropológico Um Tempo Para Mim, narrando a trajetória de Florência, uma menina da etnia Mbya Guarari que vive um rito de passagem: a primeira menstruação. “É um trabalho fruto de muitos sonhos, e também é o papel da arte de ‘transver’ outras realidades”, disse a diretora. “O filme trata de um tema muito feminino e íntimo que pertence a todo um ciclo da vida”. Já Lugar de Ladson, do paulistano Rogério Borges, retoma o ambiente urbano e percorre a trajetória do personagem-título, um jovem cego que luta por um lugar ao sol na sociedade ao mesmo tempo em que tenta, com a ajuda do celular, marcar seu primeiro encontro amoroso. A produção tem forte apelo inclusivo. “Esse filme traz uma pesquisa visual interessante, com algumas dessas informações trazidas pelo personagens”, observou o diretor de fotografia, Yuji Kodato. Mostra Festival dos Festivais Idealizada para prestigiar filmes bem-sucedidos em festivais do Brasil afora, a mostra paralela retornou à programação do FBCB trazendo três trabalhos surpreendentes. O primeiro foi o drama familiar A Filha do Palhaço, oitavo longa-metragem do cearense Pedro Diógenes, que fala sobre a relação de aproximação entre pai e filha. Premiado nos festivais do Rio de Janeiro (RJ) e de Tiradentes (MG), o filme se debruça sobre questões pertinentes, como a luta pela afirmação de gêneros e a reconstrução de afetos destruídos. Ambientado no interior de Goiás, o drama ‘Fogaréu’ reflete sobre a herança do período colonial Já a comédia Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, narra a trajetória de três personagens à margem do sistema, lutando pelo pão de cada dia e para conseguir pagar o aluguel de uma quitinete em uma São Paulo surrealista, tomada pela pandemia. Impagável a cena com a participação do veterano ator paraibano Everaldo Pontes. Sensação da mostra Festival dos Festivais e uma das pérolas desta edição do FBCB, o drama Fogaréu, de Adriana Neves, traz à tona uma realidade de pesadelo ambientada no interior de Goiás. Flertando com o fantástico, o filme reflete sobre a herança do período colonial na região e a avassaladora interferência do agronegócio nos dias atuais. “É uma outra maneira de ver o mundo, ou seja, falar desses corpos invisíveis”, resumiu a atriz mineira Barbara Colen, protagonista de Fogaréu. Ao apresentar parte da programação do evento, ela falou sobre essa intrincada relação de casa-grande e senzala que perpassa a trama a partir da ótica de personagens afetados por algum tipo de deficiência neurológica. Debates Os realizadores dos dois curtas-metragens e do longa da Mostra Competitiva exibidos na sexta-feira (18) interagiram com os participantes do debate do dia seguinte à sessão realizada no Hotel Grand Mercure. O tema foram as produções que falam sobre afetos e, como disse Belchior, da “solidão das pessoas dessas capitais”. Diretor do divertido e provocativo Capuchinhos, Victor Laet arrancou gargalhadas dos presentes ao explicar o processo de criação do seu filme, que flerta com o experimentalismo e o absurdo: “Fazer o filme foi um processo catártico e metamorfósico, depois de um marasmo emocional e espiritual com tanta coisa ruim que estava acontecendo no Brasil. O filme é uma provocação mesmo, dá para construir histórias, desconstruindo tudo”. Exaltando o Coletivo Mangaba, grupo de realizadores do audiovisual da Paraíba formado por mulheres com projetos voltados ao universo feminino, a diretora Mayara Valentim falou do desafio de registrar a delicadeza do real, sem cair na “tosquice”. Destrinchou com poesia uma das cenas mais belas exibidas na tela nesta edição do FBCB, em que a atriz Laís de Oyá, em seu primeiro filme como protagonista, se banha com um regador em um jardim de Éden em quintal suburbano da cidade portuária de Cabedelo (PB). “Me tocou muito ver a cena, fiquei emocionada, porque é o meu corpo, emprestado ou não, que está ali, se confundindo com as plantas”, disse a atriz. “O filme é isso, nasce dessa complexidade e beleza da realidade de uma cidade portuária”, resumiu a diretora Mayara. Sobre as produções ‘Lugar de Ladson’ ganhou destaque na fotografia Lembranças das histórias de troca de cartas de uma amiga com seu pai distante no filme O Atalante (lançado em 1934 pelo diretor francês Jean Vigo), o universo musical de Gal e Caetano Veloso e a recusa em se adaptar às novas tecnologias foram as impressões que nortearam a diretora Clarissa Campolina a dirigir o drama Canção ao Longe. “Inseridos nesse contexto, os personagens mostram seus dois lados, o bom e o mau, evidenciado nas tensões entre si”, destacou. Nos debates deste domingo (20), com filmes exibidos na última noite da mostra competitiva do 55º FBCB, a equipe de Rio Claro (SP) falou sobre os processos experimentais e de pesquisa visual desenvolvidos a partir da experiência de vida do personagem-título de Lugar de Ladson, de Rogério Borges. Com grande dificuldade para enxergar, Ladson vive em um mundo de limitações espaciais norteado por impressões sensoriais. “O aspecto sensorial neste filme é muito interessante, porque a gente acessa o mundo por pequenos detalhes vistos pelo personagem”, observou o diretor de fotografia do filme, Yuji Kodato. “Fizemos muitas experimentações na utilização dos filtros de fotografia.” Universo indígena ‘A Invenção do Outro’, do diretor Bruno Jorge, emocionou o público do Cine Brasília | Foto: Divulgação Diretora do curta gaúcho Um Tempo Para Mim, Paola Mallmann relatou como a oralidade dos povos guarani e os sonhos que fazem parte da cosmologia dessa etnia ajudaram na construção narrativa do filme, que aborda o rito de passagem de uma indígena com a chegada da menstruação. “A questão da transição do saber, da tradição, pelos mais velhos é evidente nesse projeto dentro de uma dimensão das relações sociais”, ressaltou. Com um título que é poesia pura, A Invenção do Outro, de Bruno Jorge, foi responsável pelo momento de catarse do debate, com depoimentos emocionados sobre a relação e dedicação de um grupo de indígenas da Funai a um grupo de índios da etnia Korubos, no seio da floresta amazônica. “Estabelecemos um jogo de tentativa de identificar o outro com essa presença estranha entre os índios”, comentou o diretor Bruno Jorge. Viúva do indigenista Bruno, Beatriz Matos falou sobre a beleza desse testamento audiovisual antropológico em que o filme se transformou, coroando o difícil trabalho de um grupo dedicado à causa indígena. “O Bruno tinha muita paixão pelo que fazia; e, pela clareza dessa conversa com os korubos, sabia que estava em missão diplomática nesse drama existencial vivido por essa etnia”, descreveu a antropóloga. “É um filme feito com arte, beleza e respeito, valorizando o trabalho dessas pessoas. Foi emocionante ver o filme e saber que o nosso filho vai poder conhecer o pai por esse tipo de registro lindo e não pela sua presença”.
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Planaltina terá seu primeiro festival de cinema
A região administrativa mais antiga do Distrito Federal tem agora um mostra de filmes para chamar de sua. Começa dia 20 e vai até 22 de outubro o Motriz, 1º Festival de Cinema de Planaltina. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento chega à cidade com o propósito de reafirmar e fortalecer a periferia e a pluralidade brasileira, jogando luz ao cinema independente. Além dos filmes, o Motriz terá bate papos, saraus e shows ao fim de cada dia de exibição | Foto: Divulgação De quinta-feira a sábado, serão exibidos 18 curtas-metragens da mostra competitiva, 10 da paralela e um longa na abertura do evento. Todos com entrada franca no Complexo Cultural de Planaltina. Além dos filmes, o Motriz terá bate papos, saraus e shows ao fim de cada dia de exibição, com atrações como DJ Sapo, Caliandra Molotov, Sambadeiras de Roda, África Tática e Thabata Lorena. A programação completa pode ser acessada em cinemotriz.com.br. [Olho texto=”“São filmes que refletem o cotidiano com o propósito de provocar debates e mostrar como o cinema pode interferir na nossa consciência de realidade”” assinatura=”Adriana Gomes, idealizadora e coordenadora do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira edic?a?o do Festival de Cinema de Planaltina recebeu a inscrição de 752 filmes de todas as regio?es do Brasil. Destes, 18 foram selecionados pela curadoria por tratar e expor questões sobre os direitos humanos e as responsabilidades democra?ticas. A diversidade foi parte marcante de todas as inscrições, como filmes dirigidos por mulheres, diretoras e diretores negros; filmes relacionados à temática ambiental; filmes sobre a diversidade de gênero e orientação sexual e filmes que abordam a negritude. O tema do festival é “Cinema: poéticas de resistência” e, de acordo com a idealizadora e coordenadora Adriana Gomes, tem, como elo, a busca da identidade por meio da discussão de assuntos da atualidade e dos afetos que emergem da periferia. “São filmes que refletem o cotidiano com o propósito de provocar debates e mostrar como o cinema pode interferir na nossa consciência de realidade”. O filme Chão, de Camila Freitas, abre o festival na quinta (20), às 16h | Foto: Divulgação Abertura Na abertura do festival, às 16h desta quinta-feira (20), será exibido o filme Chão, de Camila Freitas, com o público garantido das comunidades Pequeno William e 8 de Março. Junto ao Movimento Sem Terra, um dos mais longevos movimentos populares brasileiros, Chão vivencia a ocupação das terras de uma usina de cana-de-açúcar em processo de falência. A despeito da estagnação jurídica e da aridez do agronegócio no sul de Goiás, o gesto da ocupação se firma em resistência e reinvenção de uma paisagem em disputa. Vó, PC e os mais de 600 acampados regam diariamente a utopia de um lugar por vir, em um futuro projetado para o horizonte ainda intocável da reforma agrária.
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Parceria público-privada norteia nova gestão do Cine Brasília
Inaugurado juntamente com a capital, em 1960, o Cine Brasília, projetado por ninguém menos do que Oscar Niemeyer, tem 607 cadeiras cativas e oferece agora ao público a oportunidade de participar de uma nova fase de funcionamento, por meio de sistema compartilhado entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Box Cultural, uma organização da sociedade civil (OSC). Pelo novo modelo de administração, que começou neste mês, o cinema vai contar com sistema de bilheteria digital e wi-fi gratuito para o público, além de uma lojinha para a venda de itens colaborativos produzidos em Brasília. E isso não é tudo: entre as novidades, está a instalação de um café. Com o novo sistema de gestão, Cine Brasília reforça o diferencial de apostar em produções alternativas e valorizar o cinema brasileiro | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Nossa perspectiva é a melhor possível dentro do plano de trabalho que desenvolvemos, buscando uma energia mais intensa com as distribuidoras de filmes e conseguindo fazer uma programação comercial regular de qualidade que dialogue com o circuito exibidor independente, que o público possa passar a olhar o Cine Brasília como uma sala de cinema alternativa”, afirma a diretora do projeto, Sara Rocha. [Olho texto=”“O público pode esperar o melhor com relação à programação” ” assinatura=”Sérgio Moriconi, diretor artístico do Cine Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que, no contrato de 14 meses firmado entre a Box Cultural e a Secec, o Cine Brasília receba um público estimado de 300 mil pessoas, atingindo mil exibições de filmes. Diretor artístico do Cine Brasília, o jornalista e professor de cinema Sérgio Moriconi traça o desenho de uma programação que vai unir filmes alternativos, com pegada de cinema de arte, produções internacionais raras exibidas no país e fitas com apelo regional, valorizando as produções locais. Novidades na programação Além das tradicionais mostras temáticas e as parcerias com as embaixadas – que terão início com força em 2023 -, assim como pré-estreias e lançamentos de relevância nacional e internacional, algumas novidades na programação do Cine Brasília serão sessões voltadas ao cinema de raça e gênero, além de espaços na grade para atender o público infantil. Em dezembro, uma mostra de filmes indígenas ocupará toda a área externa do cine. “O público pode esperar o melhor com relação à programação”, resume Sérgio Moriconi. “Essa parceria público-privada é uma nova tentativa que está se desenhando. O estado de São Paulo, há anos, tem seus espaços de cultura geridos por esse modelo, e tem dado certo. Estamos começando aqui e vamos aprender fazendo.” [Olho texto=”“O novo modelo projeta esta revigoração para que os encontros, os amores e desamores, a vivência cultural de Brasília se deem não só na tela, mas também no ambiente do Cine Brasília” ” assinatura=”Lino Meireles, diretor e produtor” esquerda_direita_centro=”direita”] Para não perder a essência das exibições históricas e contemporâneas, comprometidas com a memória cinematográfica e com o que há de mais moderno em exibição no mercado, duas exibições marcantes já mexeram com a cabeça do público entre atrações clássicas e lançamentos durante a fase de teste de implantação dessa gestão compartilhada. Uma foi a do filme Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, vencedor do Festival de Gramado deste ano e primeiro longa-metragem realizado no Acre. Outra atração de peso foi o mais recente filme da diretora Laís Bodanzky, A Viagem de Pedro, história protagonizada por Cauã Reymond que narra o retorno do primeiro imperador Brasil a Portugal, em 1831. Diretor, produtor, roteirista, crítico audiovisual de Brasília e realizador do documentário Candango: Memórias do Festival, projeto que resgata a história do Festival de Brasília, Lino Meireles avalia a nova forma de gestão de um dos espaços culturais mais cativos da cidade. “Acho que, desde sua concepção, o Cine Brasília foi pensado para ser mais do que uma sala de cinema”, pontua. “A localidade, a arquitetura, tudo contribui para que ele seja um local pulsante de nossa cultura. O novo modelo projeta esta revigoração para que os encontros, os amores e desamores, a vivência cultural de Brasília se deem não só na tela, mas também no ambiente do Cine Brasília.” A estudante de comunicação organizacional Gabriela Pereira, 22 anos, frequenta o Cine Brasília desde 2018 e aposta no sucesso do novo modelo de administração. “O Cine Brasília sempre foi um lugar de refúgio, um cinema com preço justo e espaço muito amplo, um lugar de audiovisual e cultura, então estou com uma expectativa muito boa”, diz. Cine Brasília ? EQS 106/107, Asa Sul, telefone 3244.1660. ? Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda na bilheteria e neste site.
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Cúpula do Planetário será reaberta a partir de sábado (10)
[Olho texto=”As visitas guiadas à exposição, que têm duração média de 25 minutos, não precisam ser agendadas; grupos devem ter até cinco pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir deste sábado (10), a cúpula do Planetário de Brasília estará aberta, com apresentação de uma sessão diária. O material exibido será selecionado de forma alternada para que a cada dia da semana seja apresentado um filme diferente, com duração média de 45 minutos. A instituição é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Como medidas preventivas à covid-19, a capacidade de público foi reduzida para 35 pessoas. As poltronas serão higienizadas com álcool 70 graus após cada uma das sessões e serão isoladas umas das outras com fita zebrada, de forma que mantenham o distanciamento exigido pelas normas sanitárias. Com capacidade reduzida, setores do planetário podem ser visitados por pequenos grupos de cada vez | Foto: Divulgação/Planetário de Brasília No local, segue em cartaz a exposição Uma viagem no espaço-tempo, que apresenta paradas na Lua e um panorama de planetas, nebulosas e galáxias. Todo o conteúdo da exposição pode ser conferido virtualmente neste link . [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O público terá acesso por meio de visitas guiadas conduzidas pelos monitores. Por ora, não há necessidade de agendamento. O percurso tem duração média de 25 minutos. Os grupos são organizados na recepção de forma que cada estação tenha o número máximo de cinco pessoas, para que aglomerações sejam evitadas. Confira abaixo o esquema de funcionamento. O Planetário de Brasília está em funcionamento de terça a domingo, das 9h às 21h. Entrada gratuita para exposição, apenas no pavimento térreo. As visitas são cronometradas, para facilitar o controle de pessoas, sempre respeitando o distanciamento social. É obrigatório o uso de máscara durante todo o tempo da visita. Haverá 35 senhas a serem distribuídas 30 minutos antes de cada sessão. A fila de espera pode ter duração de 15 a 30 minutos. A exposição está dividida por estações, sendo cada estação guiada por um monitor diferente. *Com informações da Secretaria de Tecnologia, Ciência e Inovação
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Projeto ‘Recomeços’ destaca 165 anos do Corpo de Bombeiros
[Olho texto=”“Será uma honra poder acompanhar um pouco da história dessa corporação, que realiza um trabalho essencial, e de forma tão grandiosa, para a população do Distrito Federal” ” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Para dar início às comemorações dos 165 anos da corporação – criada quando a capital federal ainda era o Rio de Janeiro (RJ) –, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) lança, neste sábado (2/7), o projeto Recomeços. O objetivo é homenagear a instituição, por meio de vídeos institucionais com histórias comoventes e reais e que impactaram positivamente a vida de pessoas atendidas pelos militares. A primeira dessas histórias será mostrada nesta quarta (30), às 18h, no Cine Drive-in de Brasília, com ingresso gratuito para os bombeiros, que deverão apresentar a identidade militar na entrada do cinema. O evento contará, ainda, com apresentação da Banda de Música do CBMDF e exposição de viaturas. Após a apresentação do vídeo institucional, será exibida a programação normal do Cine Drive-in, com três filmes, um dos quais narra a trajetória de uma bombeira florestal, interpretada pela atriz Angelina Jolie. Corporação marca presença por meio de ações constantes que têm como foco a valorização da vida | Foto: Divulgação/SSP A sessão não será exclusiva para o evento do CBMDF, sendo permitida a entrada de público no cinema, que comporta até 200 veículos estacionados. A entrada gratuita será limitada às autoridades e bombeiros. Os acompanhantes dos militares deverão pagar o valor normal do ingresso, que será vendido no local. “Não será necessário estar fardado, bastando a apresentação do documento funcional”, explica o comandante do Centro de Comunicação Social (Cecom), tenente-coronel Giancarlo Pedroso. [Olho texto=”“Resolvemos criar uma forma de contar essas histórias, de mostrar ao público como o trabalho exercido pelos bombeiros pode impactar vidas, mudar trajetórias e ser essencial para recomeços”” assinatura=”Tenente-coronel Giancarlo Pedroso, comandante do Cecom” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, está entre os convidados para assistir à estreia dos vídeos. “Será uma honra poder acompanhar um pouco da história dessa corporação, que realiza um trabalho essencial, e de forma tão grandiosa, para a população do Distrito Federal”, afirma. “O filme retrata uma situação pontual, mas certamente poderemos acompanhar parte da rotina desses militares. Parabéns aos envolvidos!” Histórias reais A produção do material, que durou cerca de dois meses, foi feita pelo Centro de Comunicação Social (Cecom) do CBMDF. “Recebemos diariamente, por meio de nossos canais de atendimento e redes sociais, relatos de pessoas que foram atendidas, salvas por nossos militares”, conta o comandante do Cecom, tenente-coronel Giancarlo Pedroso. “Por conta disso, resolvemos criar uma forma de contar essas histórias, de mostrar ao público como o trabalho exercido pelos bombeiros pode impactar vidas, mudar trajetórias e ser essencial para recomeços”, conta o gestor. A primeira história aborda o atendimento emergencial feito pela corporação após um acidente automobilístico. O sargento aposentado do CBMDF, Reginaldo Macedo, é o ator principal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “[O projeto] Recomeços é uma grande oportunidade”, conta. “Reformado, ou aposentado, há quase três anos, fui convidado para fazer parte desse projeto em comemoração ao aniversário da corporação e fiquei muito feliz, pois, fazendo parte do CBMDF por tantos anos, sei da importância de refletir sobre novas oportunidades e olhares sobre a vida. Fazemos os mais diferentes atendimentos durante nossa trajetória funcional, e esse novo projeto será essencial para refletirmos sobre nosso trabalho, sobre o impacto que tudo isso pode causar às pessoas. Será muito especial”. Drive-in de Brasília O Cine Drive-in de Brasília é um dos únicos dessa modalidade ainda ativos, atualmente, no Brasil. Possui 15 mil metros quadrados de área asfaltada e uma tela de concreto de 312 metros quadrados, com projetor digital. O local possui um transmissor de FM para o áudio do filme no rádio dos carros. Para os que não possuem som interno, basta acender o farol e solicitar orientação do atendente. A lanchonete está funcionando, com atendimento realizado no veículo, dentro dos protocolos de segurança sanitária necessários em virtude da pandemia de covid-19. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Mostra Brasília 61 celebra o cinema da capital da República
A mostra exibirá o curta Filhas de Lavadeiras, da diretora Edileuza Penha de Souza. O filme foi o vencedor na categoria melhor curta-documentário no festival É Tudo Verdade | Foto: Divulgação Cidade vocacionada para a sétima arte, a capital federal ganha em seu aniversário de 61 anos uma mostra de cinema inédita on-line, que reúne filmes de clássicos a inéditos. A Mostra Brasília 61 integra o Festival Gira Cultura DF, que acontece a partir desta quarta-feira (21), e é uma iniciativa do Audiovisual da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). [Olho texto=”Ao longo dos cinco dias de mostra serão apresentadas quatro sessões, disponíveis para o público gratuitamente por 24 horas, sempre a partir das 20h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mostra reúne uma diversidade de produções com temática relacionadas a Brasília e ao Distrito Federal. “Selecionamos filmes que revelam olhares sensíveis da contemporaneidade. Reunimos aqui um conjunto de olhares que nos ajudam a refletir sobre o futuro que desejamos construir para Brasília e para o Brasil”, resume o gerente e programador do Cine Brasília, Rodrigo Torres, que assina a curadoria da mostra com Newton Lima. Play Mostra Brasília 61 Ao longo dos cinco dias de mostra serão apresentadas quatro sessões, disponíveis para o público gratuitamente por 24 horas, sempre a partir das 20h. A exceção será para o longa-metragem Dulcina. O documentário de Glória Teixeira sobre a grande diva do teatro brasileiro Dulcina de Moraes terá sua estreia nacional na mostra, com exibição somente às 20h de quarta-feira (21). Dulcina não é a única personalidade com estrita ligação com a cidade homenageada a participar da mostra. Conceitualmente, já era um desejo dos curadores desenhar uma seleção que refletisse sobre a capital. “São filmes que falam de personalidades que ajudaram a construir a história cultural da cidade, como o curta-metragem O Risco do Artista, que conta a história de Darlan Rosa, e o longa Dulcina, que nos traz a trajetória da atriz na criação do teatro e da faculdade que foram batizados com o seu nome em Brasília”, detalha Newton. Na segunda sessão da mostra, a curadoria optou por voltar aos primórdios da capital, com imagens históricas, mas, também, desafiando o espectador com exercícios de linguagem. “É uma sessão dedicada aos olhares contemporâneos sobre filmes produzidos no passado. Como essas obras são reativadas no presente?”, provoca Rodrigo Torres ao se referir a Amor & Desamor (1966), primeiro longa-metragem de ficção rodado em Brasília. “Este é um filme digitalizado recentemente, que nos aponta para a pertinência da preservação de nossa memória audiovisual”, acrescenta. Nesta mesma sessão, constam dois curtas-metragens domésticos, provenientes de acervos particulares. A intenção, diz Rodrigo, era destacar os olhares amadores sobre a cidade, os pontos de vista não institucionais e não profissionais sobre a capital. “Acreditamos que estas visões são igualmente relevantes na construção do nosso imaginário simbólico sobre a capital. Perguntamo-nos também quais seriam os destinos destes importantes registros quando falamos de preservação da memória audiovisual”, justifica. Diversidade A Mostra Brasília 61 também exibirá o curta Filhas de Lavadeiras, da diretora Edileuza Penha de Souza, inspirada na obra homônima da escritora e pedagoga Maria Helena Vargas. O filme foi o vencedor na categoria melhor curta-documentário no festival É Tudo Verdade (maior competição não ficcional da América Latina) e traz relatos de mulheres negras e a história de resistência empreendida nas vidas particulares delas. Já o documentário Entorno da Beleza (ganhador do Prêmio Conterrâneos de melhor documentário no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2012) apresenta os bastidores dos concursos de miss realizado no Distrito Federal. A diretora Dácia Ibiapina lança um olhar particular para as belezas, contrastes e o cotidiano do Entorno do DF. No último dia da mostra o público poderá assistir ao curta de ficção O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo, que aborda o cotidiano de meninas de uma escola cristã tomadas por vaidade, desejos e pela sexualidade recém-descoberta. O filme foi selecionado para integrar a seção de curtas internacionais (International Narrative Short Films) do Festival de Sundance em 2019. Junto com O Mistério da Carne, será exibido no último dia da mostra o longa-metragem Maria Luíza, do diretor Marcelo Diaz, depois de circular e conquistar prêmios em diversos festivais. Trata-se da história da personagem-título, que é a primeira militar reconhecida como transexual na história das Forças Armadas no Brasil. Mesas Gira Idealizada pelo gerente do Cine Brasília, Rodrigo Torres, a Mostra Brasília 61 terá os debates ao vivo sendo transmitidos pelo Canal do YouTube da Secretaria. “Vamos debater o curta e o longa do dia anterior de forma a pensar o cinema como uma arte mobilizadora”, conta Rodrigo Torres. As mesas do Gira contam com convidados como a cineasta Glória Teixeira e a atriz Françoise Forton. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Programação Dia 22, às 15h – Mesa Gira Mostra Brasília 61 – Dulcina e Darlan Debate com realizadores e convidados acerca dos processos de criação das obras documentais sobre duas ilustres personalidades de Brasília, Dulcina de Moraes e Darlan Rosa. Mediação: Rodrigo Torres (Cine Brasília) Debate sobre os filmes exibidos Com Roberto Seabra (diretor de O Risco do Artista), Darlan Rosa (artista), Glória Teixeira (diretora do Dulcina), Françoise Forton e Úrsula Ramos (atrizes). Dia 23, às 15h – Mesa Gira Mostra Brasília 61 – Olhares Femininos no Cinema Documental. Mediação: Érika Bauer (UnB) Com Dácia Ibiapina (diretora de Entorno da Beleza), Ruth Maranhão (produtora executiva Filhas de Lavadeiras) e Ivonete dos Santos (atriz). Dia 24, às 15h – Mesa Gira Mostra Brasília 61 – Memória Audiovisual Debate sobre a preservação da memória audiovisual do Distrito Federal. Análise do processo de digitalização do primeiro longa-metragem de ficção filmado na capital e sobre os destinos das produções de filmes domésticos Mediação: Rodrigo Torres (Cine Brasília) Com Rafael de Luna (professor da Universidade Federal Fluminense) e Lila Foster (pesquisadora da Universidade de Brasília). Dia 25, às 15h – Mesa Gira Mostra Brasília 61 – Cinema e gênero Debate com os realizadores em torno da temática identidade de gênero. Mediação: Tânia Montoro (UnB) Com Rafaela Camelo (cineasta de Mistério da Carne), Marcelo Diaz (cineasta de Maria Luiza) e Maria Luiza (mulher militar da Aeronáutica). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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A educação formada a partir do amor pela sétima arte
O amor dedicado ao cinema e transformado em obra-prima pelas mãos do diretor Giuseppe Tornatore em Cinema Paradiso coincide com a relação de amor entre o professor Júlio Cézar Rodrigues pela sétima arte. Neste mês de férias para a comunidade escolar, ele comenta filmes relevantes sobre educação no podcast do canal EducaDF, disponível nas plataformas de áudio. [Olho texto=”“Há estudantes que já foram premiados no Festival de Curtas das Escolas Públicas do DF, e um aluno conseguiu uma bolsa integral de cinema em uma faculdade particular”” assinatura=”Júlio Cézar Rodrigues, professor da rede pública” esquerda_direita_centro=”direita”] “Desde tenra idade eu já era apaixonado pelo cinema”, lembra ele. “Cheguei a cabular aulas para não perder algum filme da Sessão da Tarde”. Cinéfilo confesso, em um ano, o professor chega a assistir a cerca de 350 filmes. Recentemente, foi premiado como roteirista em um concurso promovido pelo Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros (Icab) e pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Experiência compartilhada Desde 2016, Júlio Cézar decidiu compartilhar seus conhecimentos com os estudantes do Centro Educacional 01 do Guará, onde ele também já foi aluno. “Meu professor de Química, o cineasta Peterson Paim, criou o projeto Fest Quim, que se transformou no Fest Film”, conta. “Com a saída dele da escola, aos poucos assumi a coordenação”. Ao fim do projeto, os estudantes precisam fazer um curta-metragem de até cinco minutos. No canal do projeto no Youtube, há mais de 70 vídeos disponíveis. Além disso, o gosto pelo cinema tem contagiado os jovens. “Há estudantes que já foram premiados no Festival de Curtas das Escolas Públicas do DF, e um aluno conseguiu uma bolsa integral de cinema em uma faculdade particular”, revela o professor. Tem na Netflix? Para quem tem dificuldade de encontrar clássicos ou filmes mais culturais nas plataformas conhecidas, Júlio Cézar indica os serviços de streaming Mub, o Cine Belas Artes ou o SPCine Play, que, no momento, é gratuito. Entre os clássicos sobre educação, o professor recomenda O clube do imperador, Sociedade dos poetas mortos, Ao mestre com carinho e Adorável professor. Confira os filmes indicados por Júlio Cézar. * Com informações da SEE
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Conheça o júri que premiará os melhores
Arte: Divulgação/Secec A edição 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), que segue desta terça-feira (15) até domingo (20) no Canal Brasil e na plataforma Canais Globo, terá três comissões de jurados que vão avaliar o melhor filme em cada uma das mostras competitivas. Juntas, vão escolher o Candango de Melhor Filme e atribuir alguns prêmios especiais. “Neste ano, de forma atípica, todos os filmes já entraram no FBCB com o prêmio em dinheiro”, explica a diretora executiva do FBCB, Érica Lewis. “Os longas da Mostra Oficial receberam R$ 30 mil e os curtas, R$ 15 mil, enquanto a Mostra Brasília pagou R$ 15 mil aos longas e R$ 5 mil aos curtas, num total de R$ 400 mil. Agora, o que está em jogo é o cobiçado e prestigiado Candango.” Os vencedores serão conhecidos na próxima segunda-feira (21), às 20h, no canal do YouTube da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), numa cerimônia ao vivo durante a qual também serão anunciados os vencedores do júri popular e de prêmios especiais. Conheça, primeiramente, os integrantes do júri da Mostra Oficial de Longas-Metragens. Ana Maria Magalhães Fotos: Divulgação Atriz e diretora, atuou em filmes de importantes diretores, como Nelson Pereira dos Santos, Hector Babenco, Glauber Rocha e Manoel de Oliveira. Na televisão, destacou-se nas novelas Gabriela (1975), Saramandaia (1976) e Top Model (1989). Seu primeiro filme como diretora, Mulheres de Cinema, foi eleito pela crítica um dos 100 melhores curtas brasileiros. Também dirigiu Já que Ninguém me Tira pra Dançar, sobre Leila Diniz, e curtas de sucesso, como Assaltaram a Gramática. Com Reidy, a Construção da Utopia, foi premiada no Festival do Rio e no Cine Eco, em Portugal. Ainda escreveu e dirigiu a série O Brasil de Darcy Ribeiro, homenageada pela TAL TV como Melhor Série Documental. Seu filme mais recente, Mangueira em 2 Tempos, recebeu o prêmio de Melhor Documentário no International New York Film Festival e Menção Honrosa no Los Angeles Brazilian Film Festival. O aguardado filme será lançado em 2021. Joel Zito Araújo Mineiro de Nanuque, o diretor, roteirista, escritor, professor e pesquisador Joel Zito Araújo se destaca ao investir no resgate, na visibilidade e no debate da presença afrodescendente no audiovisual. A luta constante é contra a intolerância racial – tema que também norteia seus trabalhos acadêmicos. Formou-se em psicologia pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec), fez mestrado em sociologia da educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutorado em comunicação na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em rádio, TV e cinema na Universidade do Texas (EUA). No cinema, estreou em 1989, com o curta Memórias de Classe. Nessa primeira fase da carreira, realizou ainda Alma Negra da Cidade (1990), São Paulo Abraça Mandela (1991) e Retrato em Preto e Branco (1992). A consagração veio em 2001, com o documentário A Negação do Brasil, vencedor do Festival É Tudo Verdade. Em 2005, estreou na ficção com o drama Filhas do Vento, premiado em Gramado (RS). Dois anos depois, lançou, pela Fundação Cultural Palmares, o livro O Negro na TV Pública. Seus trabalhos seguintes no cinema foram Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado (2009), Raça (2013) e o premiado Meu Amigo Fela (2019), sobre o músico nigeriano Fela Kuti. Sua mais recente produção, o longa de ficção O Pai da Rita, tem previsão de lançamento em 2021. Ilda Santiago Formada em jornalismo e cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Ilda Santiago é sócia-fundadora do Grupo Estação, importante janela exibidora de filmes de arte no Brasil, além de diretora executiva, de programação e relações internacionais do Festival do Rio – um dos mais prestigiados e respeitados eventos cinematográficos da América Latina, criado em 1999. É uma das responsáveis pela expansão e criação do Espaço Unibanco. A partir do catálogo que montou com mais de 300 filmes à frente do Grupo Estação, organizou várias retrospectivas, tendo como atrações trabalhos de mestres do cinema mundial, como Louis Malle, François Truffaut, Ingmar Bergman, Orson Welles, Jean Luc Godard e Nelson Pereira dos Santos, entre muitos outros. Curadora e produtora de diversos eventos de promoção do cinema brasileiro em todo o mundo, Ilda organizou, durante anos, a Premiere Brasil, em Nova York/EUA (MoMA, de 2003 a 2013), Berlim/Alemanha (Haus der Kulturen der Welt), Lisboa/Portugal (Centro Cultural Belém), Shanghai e Beijing (China) e Washington DC (EUA). Como jurada, participou de festivais no exterior e no Brasil. É produtora da comédia Bem Casados, de Aluizio Abranches, e produtora associada dos filmes Rio Eu te Amo, Marias e Todas as Canções de Amor. Atualmente, é responsável pela distribuidora Pagu Pictures, que já lançou, entre outros títulos, Aos teus Olhos (2017), de Carolina Jabor, e Sequestro Relâmpago (2018), de Tata Amaral. Confira, abaixo, o júri da Mostra Oficial de Curtas-Metragens. Carlos Marcelo Nascido em João Pessoa (PB) e radicado em Brasília desde 1985, Carlos Marcelo é formado em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e começou a carreira profissional no caderno cultural do jornal Correio Braziliense, do qual chegou a ser editor-executivo. Em 2005, foi um dos vencedores do Prêmio Esso. Desde 2016, é diretor de redação do Estado de Minas, de Belo Horizonte (MG). É um dos criadores do programa de rock Cult 22, da Rádio Cultura FM (DF). Idealizou e foi curador da primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Brasília (FicBrasília), realizado em 1999. No mesmo ano, ganhou o Candango de Melhor Roteiro e Júri Popular no Festival de Brasília com o curta-metragem Tepê, de José Eduardo Belmonte. Esse mesmo trabalho lhe rendeu, em 2000, o prêmio de Melhor Argumento no 8º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (MT). Seus trabalhos como roteirista foram reconhecidos nos festivais de roteiro em Porto Alegre (RS) e Lisboa. É autor dos livros Eu Engoli Brasília – Nicolas Behr, perfil biográfico sobre o poeta mato-grossense radicado na capital; Renato Russo: o Filho da Revolução, O Fole Roncou! Uma História do Forró, escrito com o jornalista Rosualdo Rodrigues, e do romance policial Presos no Paraíso. Graciela Guarani Pertencente à nação Guarani Kaiowá, Graciela é produtora cultural, comunicadora, cineasta, curadora de cinema e formadora em audiovisual. Mulher indígena pioneira em produções originais audiovisuais no Brasil, já dirigiu e roteirizou oito curtas-metragens e uma série de videocartas para o Instituto Moreira Salles (IMS), no Rio de Janeiro, além de participar, como cinegrafista e codiretora, do longa My Blood is Red (Needs Must Film). Também inclui na trajetória atuação como facilitadora do curso Mulheres Indígenas e Novas Redes Sociais – da Invisibilidade ao Acesso aos Diretos, projeto da ONU Mulheres Brasil e do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sues na Mídia e no Cinema”. Liloye Boubli Liloye Boubli é cineasta e diretora da TV. Formada em artes pela UnB, iniciou a carreira como assistente de direção em longa-metragem de ficção. Dirigiu o documentário Ballet Bolshoi, Dois Séculos de História (2001), distribuído para diversos canais internacionais, além de exibição na noite de abertura do Dance on Camera Festival, no Lincoln Center de Nova York. Participou do Sundance Festival (EUA) com o curta Tangerine Girl (1998). Os trabalhos mais recentes são as séries documentais para TV Presença de Villa Lobos na Música Brasileira (2018), Na Fita (2018), O que Querem as Mulheres? – com Heloisa Buarque de Hollanda – e Maracatus, filmado no Brasil e em Angola. Abaixo, o júri da Mostra Brasília Longas e Curtas. Catarina Accioly Produtora, roteirista, diretora e atriz com 25 anos de experiência em teatro, cinema e TV, Catarina Accioly é graduada em artes cênicas pela UnB (em 1999) e atua nas artes cênicas desde 1994. Só de espetáculos teatrais, são mais de 30 participações como atriz ou diretora, com a consultoria de mestres do ramo como o uruguaio Hugo Rodas – radicado em Brasília – e Antônio Abujamra. No cinema, roteirizou, dirigiu e produziu três curtas-metragens: A Obscena Senhora D, adaptado da obra homônima de Hilda Hilst; Entre Cores e Navalhas e Uma Questão de Tempo, que seguiram carreiras em festivais no Brasil e em outros 18 países, ganhando prêmios de direção, atriz, montagem e direção de arte. É uma das protagonistas do longa de estreia de André Carvalheira, New Life S.A. Entre 2009 e 2017, atuou como coordenadora de TV, diretora e roteirista de conteúdos audiovisuais, prestando serviços para órgãos governamentais e organizações internacionais. Em 2018, fundou a Stelios Produções, focada em valorizar projetos com temáticas de gênero, protagonismo da mulher, histórias ligadas à criança e adolescência e o universo do campo. Débora Torres Atriz, produtora executiva, roteirista e cineasta, a goiana Débora Torres tem 36 anos de carreira e a experiência de trabalhar com expressivos nomes do cinema nacional, como João Batista de Andrade, Walter Hugo Khoury, Aníbal Massaini, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo Goulart, Nicete Bruno e Rubens Ewald Filho, entre outros. É criadora e produtora executiva de festivais em Goiânia, Anápolis e também em Araxá (MG). Foi diretora do Cine Municipal de Cultura Goiânia Ouro de 2005 a 2010, período durante o qual atuou como membro do Conselho Municipal da Cultura de Goiânia – também de 2017 a 2019. Produziu, roteirizou e dirigiu diversos curtas-metragens, com destaque para Wataú (2000) e Quadro Negro (2010), além do longa O Servo de Deus Padre Pelágio. É coprodutora do filme Vazio Coração, de Alberto Araújo, estrelado por Othon Bastos e Murilo Rosa. Sérgio de Sá O brasiliense Sérgio de Sá é professor na Faculdade de Comunicação da UnB. Jornalista, mestre em comunicação e cultura contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutor em estudos literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é autor de A Reinvenção do Escritor: Literatura e Mass Media (Editora UFMG) e Roberto Corrêa: Caipira Extremoso (Brasilienses, v. 2) e coautor de Os criadores: Athos Bulcão, Burle Marx, Lucio Costa e Oscar Niemeyer (Brasilienses, v. 4). Editou títulos da coleção Brasilienses (Multicultural Arte e Comunicação). Fez pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea (Pacc) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuou como do caderno cultural do Jornal de Brasília. Foi repórter, subeditor e editor de Cultura do jornal Correio Braziliense, e ainda do suplemento Pensar, no mesmo jornal, e colunista do portal Metrópoles. Produziu e apresentou o programa Sessão das Duas, na TV Brasília. Foi comentarista de literatura na rádio Cultura FM. Publicou artigos, reportagens e resenhas nas revistas Veja (Especial 50 anos de Brasília), Continente Multicultural e piauí e nos jornais O Globo (suplemento Prosa & Verso) e Estado de Minas. * Com informações da Secec
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Lugar de toda liberdade de expressão
O País de São Saruê, de Vladimir Carvalho, chegou a ser retirado da competição | Foto: Divulgação Este ano, em decorrência da atual crise sanitária, a 53ª edição do FBCB ocorre de terça (15) a domingo (20), com exibição pelo Canal Brasil e pela plataforma de streaming Play Brasil. Mesmo não podendo ser acompanhado pessoalmente, em tempo real, pelo público, o evento está garantido. Mas já houve tempos em que esteve ameaçado. Resultado das mesmas ideias efervescentes e modernistas que deram origem à própria cidade de Brasília e aos “cantinhos” do saber, como a Universidade de Brasília (UnB), ninho da mostra mais antiga do país, o FBCB, ao longo de tantos anos, se tornou vigoroso palco de resistência contra a censura e a luta pela sobrevivência do cinema brasileiro. Em 2005, após subir ao palco do Cine Brasília com equipe e tudo para apresentar O Veneno da Madrugada, que concorria na Mostra Competitiva do 38º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), o veterano cineasta luso-brasileiro Ruy Guerra – um dos baluartes do movimento Cinema Novo – foi categórico ao resumir, em uma frase, a importância do evento: “É um espaço de liberdade que temos a obrigação de preservar”. Ao menos três episódios ilustram a condição de bravo guerreiro do festival diante da “opressão do sistema”, para citar uma expressão do cineasta baiano Glauber Rocha. Um deles, com sequelas traumáticas para realizadores, público e classe artística, foi o cancelamento do encontro por três longos anos, a partir de 1971, ano da sétima edição do festival. O pivô desse episódio dramático seria o documentário O País de São Saruê, de Vladimir Carvalho, arrancado da competição. Sem espaço “Os anos de 1969, 1970 e 1971 foram complicadíssimos por causa do recrudescimento da censura, e um festival que era uma tribuna da liberdade de expressão e manifestação ficou sem espaço”, analisa a jornalista e pesquisadora Maria do Rosário Caetano, autora do livro Festival de Brasília 40 Anos – A Hora e a Vez do Filme Brasileiro. A Bolandeira Em Brasília desde 1969, quando participou do festival com o curta A Bolandeira, Vladimir Carvalho sentiu na pele o peso da mão da censura com a retirada de seu primeiro longa-metragem da competição. “Comecei a fazer esse filme em 1966 e procurava recompor um cenário que, de certa forma, ainda existe, que são as relações de classe”, contaria, anos depois. “Bom, fazia poucos anos do AI-5, as pessoas vaiaram perigosamente, houve quebra-pau fora no cinema, com gente atirando bolinha de gude nas autoridades e tudo o mais”. Pelé vaiado Com texto do dramaturgo Plínio Marcos e elenco no qual se destacava Jô Soares, o drama Nenê Bandalho, dirigido por Emílio Fontana, seria outra vítima da censura. Na trama, as memórias delinquentes de um serial killer indignado com as injustiças sociais. À época um jovem de 15 anos com visão, como ele mesmo admite, ingênua da vida, o hoje professor e crítico de cinema Sérgio Moriconi presenciaria uma cena de pitoresca: o dia em que Pelé foi esmagadoramente “vaiado” por uma plateia de 1,2 mil pessoas. A cena aconteceu no extinto Cine Atlântida, durante a exibição do documentário Brasil, Bom de Bola, de Carlos Niemeyer, filme escolhido para substituir O País de São Saruê. “O lugar estava cheíssimo”, rememora Sérgio. “O filme, a maioria com jogadas do Pelé contra seleções maravilhosas, como a da Copa de 70, era quase uma ode ao rei, e, de repente, o cinema inteiro veio abaixo numa vaia monumental. Fiquei impressionado e pensava: ‘ué, porque estão vaiando o Pelé’? Só depois fui entender que aquela plateia lotou o Cine Atlântida para se posicionar contra a censura do filme do Vladimir e do Nenê Bandalho.” * Com informações da Secec
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Edição de 1969 do Festival de Cinema foi marcada pelo tropicalismo
A produção Meteorango Kid – Um Herói Intergalático, de André Luiz Oliveira, foi um dos destaques do festival, em 1969 | Foto: Divulgação O ano de 1969 seria o mais tropicalista entre todos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Pelo menos no que diz respeito aos participantes da mostra competitiva de longas-metragens, uma mescla da nata do Cinema Marginal e do Cinema Novo. Para se ter uma ideia, Grande Otelo era uma das principais atrações do encontro, junto com as divas Leila Diniz e Helena Ignez. Então vencedor da edição anterior, com o revolucionário O Bandido da Luz Vermelha, Rogério Sganzerla voltava à mostra com releitura moderna da chanchada brasileira em A Mulher de Todos. “Possivelmente estávamos nos beijando quando saiu o resultado”, provoca hoje a octogenária Helena Ignez, que vivia nas telas a sensual e feminista Ângela Carne e Osso. “Era a primeira personagem feminista do cinema e lembro, no festival, do Rogério ser atacado pela crítica, com insinuações grosseiras de como ele estava me explorando como sexy, num sentido, insinuavam eles, que poderia ser até mesmo pornô”, conta a atriz. Sem ficar atrás, Joaquim Pedro de Andrade trazia uma interpretação colorida e histriônica do Brasil, no vibrante Macunaíma, baseado em livro de Mário de Andrade, enquanto o cineasta Julio Bressane chocava a plateia com o violento O Anjo Nasceu. O vencedor daquele ano histórico seria David Neves, com o poético Memória de Helena, mas quem roubaria a cena seria o jovem diretor baiano André Luiz Oliveira, então com 21 anos, apresentando o anárquico Meteorango Kid – Um Herói Intergalático. Joaquim Pedro de Andrade (foto) fez uma interpretação colorida e histriônica do Brasil, no vibrante Macunaíma, baseado em livro de Mário de Andrade, com Grande Otelo | Foto: Divulgação “Em Brasília o filme aconteceu. Quem venceu oficialmente o festival foi o Davi Neves, com Memória de Helena, mas Meteorango, que ganhou prêmios especiais, saiu vencedor pelo impacto que causou”, lembra André Luiz, 50 anos depois. “Lembro-me das muitas manifestações mais que calorosas ao filme, além da beleza contagiante de Leila Diniz e o semblante decepcionado de Joaquim Pedro que não levou o merecido prêmio de Melhor Filme”, conta. [Olho texto=”O vencedor daquele ano histórico seria David Neves, com o poético Memória de Helena, mas quem roubaria a cena seria o jovem diretor baiano André Luiz Oliveira, então com 21 anos, apresentando o anárquico Meteorango Kid – Um Herói Intergalático.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] E Meteorango Kid teve problemas com a censura. Moderno e ousado, o filme era uma afronta à hipocrisia da sociedade conservadora e ao clima político da época. Por meio do personagem Lula, trazia uma exaltação de rebeldia e revolta contra aqueles dias de opressão. A trama, debochada, caiu nas graças do público jovem, mas não dos censores, que tentaram, até o último minuto, impedir a exibição da película, sem sucesso. Graças à intervenção e sabedoria de figuras como a do professor Paulo Emílio Salles Gomes e do crítico baiano Walter da Silveira, entre outros. “Havia rumores de que censores estavam no cinema decidindo se o filme passaria ou não. Decidiram deixar exibir com a presença deles na cabine de projeção, para controlar a altura dos diálogos indesejáveis, absolutamente bizarro e ridículo”, recorda André Luiz Oliveira. “Fiquei irritado com isso, levantei e estava saindo da sala, quando o professor Walter da Silveira me pegou no corredor, mostrando que a resistência era ficar, já que a plateia estava se divertindo e vaiando os censores. O filme foi exibido até o fim e ovacionado”, se diverte, hoje, o cineasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Naquele ano de 1969, o clima fechou não apenas no palco da maior festa do cinema brasileiro, mas também nos bastidores do Festival. No Hotel Nacional, point dos participantes e convidados do evento, a galera que tostava sob o abrasador calor do cerrado, à beira da mítica piscina do local, tomou um susto com as cenas de agressões do cineasta Rogério Sganzerla contra o crítico de cinema Rubens Ewald Filho. Indignado com uma análise pessimista do jornalista sobre o filme A Mulher de Todos, um dos concorrentes da mostra, o diretor não titubeou em enchê-lo de sopapos. “Ele havia dito pelos corredores do hotel que isso iria acontecer se cruzasse com o Ewald e cumpriu sua promessa”, lembra o veterano Wladimir Carvalho, que presenciou a cena, já que fazia a estreia no Festival de Brasília, naquele ano, com seu segundo curta-metragem, A Bolandeira. “Minha história com Brasília começa com esse festival de 1969 e a coisa mais candente foi a exibição do Macunaíma, do Joaquim Pedro de Andrade, em plena ditadura, na vigência do AI-5, um filme extraordinário, de caráter político. Era uma novidade, fiquei encantado”, diz. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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