Rede pública de saúde recebe equipamento para reabilitação de pacientes ortopédicos
A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu nesta semana um equipamento de ponta para aparelhar a unidade de traumatologia e ortopedia do Hospital da Região Leste (HRL), referência em patologias cirúrgicas da coluna no DF. Conhecido como FES-cycling, o cicloergômetro com estimulador elétrico funcional é capaz de evitar uma atrofia muscular, pois ativa o músculo e reproduz o movimento que o paciente não consegue fazer sozinho. Hospital da Região Leste (HRL) receberá o cicloergômetro com estimulador elétrico funcional (FES-cycling) | Foto: Divulgação “O equipamento deve diminuir o ônus dos cofres públicos, evitando complicações no pré e pós-operatório” Cintia Lopes, chefe da Assessoria de Controle de Contrapartida de Ensino e Serviços da SES-DF O equipamento promove o exercício físico independentemente do nível de consciência ou capacidade física do paciente acamado. O tratamento, a estimulação e as configurações são operados por meio de uma tela sensível ao toque. O sistema produz relatórios e possibilita a análise comparativa e compartilhamento dos dados. “O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma a diretora do hospital, Tatiana Sanches. Contrapartida O aparelho custou R$ 275 mil, tendo sido custeado pela faculdade Unieuro em contrapartida por estágios realizados na rede pública. “O equipamento deve diminuir o ônus dos cofres públicos, evitando complicações no pré e pós-operatório – isso favorece a rotatividade dos leitos ofertados, reduzindo a demanda reprimida”, ressalta a chefe da Assessoria de Controle de Contrapartida de Ensino e Serviços da SES-DF, Cintia Lopes. Em 2024, o HRL executou 625 procedimentos de coluna e de mão. Foram 298 e 327 intervenções nessas especialidades, respectivamente. A diretora do hospital, Tatiana Sanches, explica que o cicloergômetro é uma tecnologia inovadora. “O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma. O cicloergômetro é de fácil movimentação dentro da unidade hospitalar e se ajusta à condição do leito do paciente, com controles eletrônicos de altura e profundidade. “Beneficiará não apenas a parte motora, mas também melhora a circulação, respiração, evita trombose e contraturas”, complementa a fisioterapeuta Ana Claudia Lamotte, do HRL. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com destaque para cirurgias de coluna e mão, HRL é modelo em ortopedia
Em 2023, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, registrou cerca de 800 procedimentos de coluna e de mão – respectivamente, 438 e 360 intervenções nessas especialidades. O HRL executa cirurgias consideradas de alta complexidade, com duração de até 12 horas, além de oferecer atendimento ambulatorial e no pronto-socorro. Cirurgias de reabilitação fazem parte dos serviços que o hospital oferece à comunidade | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF “O serviço desempenhado pelo hospital na área de ortopedia é crucial, proporcionando atendimento e reabilitação”, ressalta a diretora do hospital, Tatiana Sanches. “Em meio à alta demanda de traumas, torna-se fundamental ser uma unidade de referência, contribuindo para a saúde e bem-estar da população.” O reconhecimento se estende pelo país. O HRL é uma das 25 unidades de saúde de todo o Brasil selecionadas para integrar o projeto Telescope 2, desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, que tem sede central em São Paulo (SP). Ao longo de 2024 e 2025, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) contará com a assessoria diária de profissionais da unidade paulista para aprimorar rotinas de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que também passou pelo Telescope 1. Equipe especializada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O HRL faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), como Lean (metodologia que consiste em deixar operações de uma empresa mais enxutas, para diminuir desperdícios sem prejudicar a qualidade da solução final) nas emergências para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão, planificação da linha materno-infantil, cuidados paliativos e o projeto de prevenção de infecções Saúde em Nossas Mãos, entre outras ações. Gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do HRL, Lucyara Araújo Simplício afirma que o local conta com uma equipe especializada. “Apresentamos diversos trabalhos, damos incentivos aos servidores, levando a educação continuada com periodicidade”, especifica. “São profissionais extremamente atuantes, e temos indicadores excelentes relacionados ao cuidado materno infantil, por exemplo”. A unidade funciona 24 horas por dia, com a emergência de portas abertas à população. Além disso, é possível agendar consultas no ambulatório via regulação, por encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs). Também há atendimento em urgência e emergência nas áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia e obstetrícia em clínica cirúrgica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova farmácia no Hospital da Região Leste agiliza atendimentos emergenciais
Um novo espaço destinado a fornecer suprimentos para os atendimentos emergenciais começou a funcionar no Hospital da Região Leste (HRL-Paranoá) nesta segunda-feira (18). A farmácia satélite, estrategicamente localizada na unidade, ajudará as equipes do pronto-socorro (PS) a agilizar a assistência aos pacientes, pois ficará no próprio setor, evitando grandes deslocamentos dos profissionais. Sem precisar se deslocar até a unidade central de farmácia do HRL, profissionais do pronto-socorro conseguem reduzir tempo de espera do paciente, além de terem mais controle dos estoques | Fotos: Illa Balzi/Agência Saúde-DF Antes, as equipes do PS precisavam se deslocar até a Unidade de Farmácia Hospitalar para buscar os medicamentos. Agora, a farmácia satélite fornece um estoque próximo para retirada, diminuindo o trânsito das equipes pelo hospital e reduzindo o tempo de espera do paciente. O chefe da Assessoria de Planejamento da Região Leste, Alberto Sabala, explica que um servidor do HRL pode andar mais de seis quilômetros por plantão de 12h dentro do hospital e que a maior parte deste deslocamento é entre o pronto-socorro e a farmácia. “Além de diminuir esse tráfego, as unidades satélites permitem melhor gestão de estoques e interação entre equipes, aproximando o farmacêutico dos demais membros das equipes multidisciplinares.” Benefício aos pacientes Hospital da Região Leste (HRL-Paranoá) ganha farmácia satélite no pronto-socorro, que atende diariamente uma média de 390 pacientes A redução no tempo de espera para os pacientes é um dos pontos altos na avaliação da supervisora de enfermagem do Pronto-Socorro Adulto do HRL, Leilane Marques da Mata. “Perdemos muito tempo entre buscar os medicamentos na farmácia [central] e retomar o atendimento aos pacientes”, afirma. Outro benefício da farmácia satélite é permitir mais controle também dos medicamentos psicotrópicos, que ficaram mais acessíveis à equipe. “A previsão é de uma melhora no fluxo de trabalho, evitando filas e sobrecargas”, reforça a chefe da Farmácia Hospitalar do HRL, Negi da Luz. A solicitação para a abertura da unidade de farmácia no pronto-socorro foi feita em abril deste ano e concluída em setembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O hospital – que é referência para os moradores do Paranoá, do Itapoã, de São Sebastião e do Jardim Botânico – atende, em média, 390 pacientes por dia no pronto-socorro, incluindo as urgências e emergências de clínica médica, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e cirurgia geral. São 41 leitos, contando com a sala vermelha (para pacientes mais graves) e enfermarias mistas adulto e infantil, além de leitos de precaução, destinados a pacientes que necessitem de cuidados extras, por exemplo, em casos de infecção por bactéria multirresistente. Farmácia hospitalar ??A Unidade de Farmácia Hospitalar existente no HRL continuará funcionando para atender às demandas dos pacientes internados. A rotina de trabalho no local é de separação e conferência dos medicamentos solicitados pelas equipes médicas. “Separamos individualmente e cada carrinho sai para os respectivos andares. Isso é feito uma vez ao dia, de forma que os pacientes terão acesso aos seus medicamentos por 24h”, relata a farmacêutica hospitalar no HRL Tyara Souza. ?A Região de Saúde Leste é destaque neste indicador, proposto pelo Acordo de Gestão Regional (AGR). “Hoje conseguimos alcançar 100% de leitos dos hospitais com a implementação do sistema de distribuição por dose individualizada”, destaca Alberto Sabala. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde inova em contratações de dispositivos e equipamentos cirúrgicos
Com o objetivo de otimizar a aquisição e a utilização de implantes utilizados em cirurgias de coluna toracolombar, a Secretaria de Saúde (SES) assinou o primeiro contrato em consignação, que passa a vigorar no Hospital da Região Leste (HRL). Nessa modalidade de compra, o pagamento é feito apenas pelo que foi utilizado, evitando desperdício e oferecendo mais economia. Uma das responsáveis pelo processo, a médica Rosana Coccoli comemora: “O que foi proposto com esse modelo de contratação é uma evolução no setor de compras, e esperamos que seja adotado” | Foto: Agência Saúde “Conforme necessitamos dos implantes, solicitamos à empresa e a secretaria efetua o pagamento conforme a utilização”, explica a médica Rosana Coccoli, referência técnica distrital (RTD) em neurocirurgia de coluna e uma das responsáveis pelo processo. Em acordos anteriores, nas compras regulares, a regra era estabelecer quantitativos a serem adquiridos. No entanto, nem sempre todos os dispositivos eram usados, gerando excedente de material e gasto extra para a pasta. “O que foi proposto com esse modelo de contratação é uma evolução no setor de compras, e esperamos que seja adotado”, avalia Rosana. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforça: “Temos feito todos os esforços para oferecer um serviço mais eficiente para melhor atender os usuários da rede.” O contrato foi assinado por cinco anos e poderá ser renovado pelo mesmo período. O prazo estendido é outro diferencial do modelo sugerido: a empresa fornecedora vê o investimento nos materiais oferecidos ser diluído ao longo do período de vigência do acordo, não impactando de forma tão severa os custos quanto nos contratos assinados tradicionalmente, de um ano. O dispositivo toracolombar, negociado no novo contrato, é utilizado em cirurgias para a estabilização da coluna torácica e lombar, como em casos de traumas ou enfermidades de degeneração da coluna, além de neoplasias. O serviço de cirurgia da coluna do HRL é referência na rede para patologias na coluna vertebral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Novas aquisições A Região Leste de Saúde possui outros dois editais de licitação abertos para a compra de equipamentos, ambos com verbas provenientes de emendas parlamentares. Um deles é para a aquisição de um microscópio cirúrgico, aparelho voltado a operações complexas na coluna, permitindo que os cirurgiões possam visualizar, com mais clareza, pequenos detalhes das estruturas nervosas. O segundo edital é para obtenção de um neuronavegador – equipamento que funciona como um sistema de orientação para o neurocirurgião posicionar os implantes durante o procedimento. Na etapa de avaliação, as quatro empresas fornecedoras do aparelho no Brasil cederão seus equipamentos para demonstração de forma que a equipe possa formalizar a experiência em relatório para embasar a compra. Serão quatro procedimentos eletivos: dois de escoliose e dois de coluna cervicotorácica, uma cirurgia de alta complexidade. A ideia é escolher o equipamento mais adequado, com melhor custo benefício, não apenas o menor preço. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Conferência debate cuidados paliativos nesta sexta (19)
Receber o diagnóstico de uma doença grave é um momento difícil. Para amenizar os impactos desse período em pacientes e familiares, uma alternativa são os cuidados paliativos – abordagem que busca oferecer atendimento humanizado e multidisciplinar. É sobre esse tema que especialistas da saúde de todo o país falam, durante a 1ª Conferência Livre Nacional em Cuidados Paliativos. Iniciativa da Frente Paliativistas apoiada pela Secretaria de Saúde (SES), o evento, em Brasília, será realizado das 13h às 18h, na Câmara dos Deputados. Hospital de Apoio de Brasília (HAB) é uma das unidades do DF que oferecem assistência paliativa a pacientes oncológicos, geriátricos e neurológicos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”“O cuidado não se resume à disponibilidade de tratamento que cure a doença. Podemos tratar os sintomas físicos e os de ordem psicológica, social e espiritual” ” assinatura=”Melissa Neto, referência técnica distrital e colaboradora de cuidados paliativos da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro tem como objetivo discutir políticas públicas em saúde para melhorar a qualidade de vida e morte no Brasil – como a oferta de tratamento das equipes de cuidados paliativos, que atuam prevenindo e aliviando o sofrimento, por meio da identificação precoce da dor, da avaliação e dos tratamentos adequados. Com o envelhecimento da população brasileira e o fato de 70% das mortes no país serem causadas por doenças crônicas, que trazem grande sofrimento, a discussão sobre a oferta de cuidados paliativos tem se tornado urgente. “Sempre há o que fazer pelo paciente”, indica a médica Melissa Neto, referência técnica distrital e colaboradora de cuidados paliativos da Secretaria de Saúde (SES). “O cuidado não se resume à disponibilidade de tratamento que cure a doença. Podemos tratar os sintomas físicos e os de ordem psicológica, social e espiritual. Os cuidados paliativos devem ser ofertados de forma precoce, desde o diagnóstico da doença.” Cuidados paliativos na SES [Olho texto=”“A parceria com os diversos setores do hospital e das demais atenções do sistema nos ajuda a difundir os cuidados” ” assinatura=”Juliana Sinezio, médica do HRL” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital da Região Leste (HRL) é o mais recente a disponibilizar o serviço de paliativos. Fruto de parceria firmada em 2022 com o Hospital Sírio-Libanês, o programa conta com três médicos, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, farmacêutico clínico e assistente social. “O número de pacientes vem aumentando progressivamente”, conta a coordenadora do programa no hospital, Mirna Queiroz. “Assim que chega um paciente com o perfil, os médicos do PS [pronto-socorro] entram em contato e fazemos uma avaliação do caso.” De acordo com a médica, a maioria dos pacientes tem em torno de 70 anos e apresenta neuropatias, demências ou doenças oncológicas. “Hoje, temos pacientes internados, em consultas ambulatoriais e até mesmo em atendimento domiciliar”, detalha a médica Juliana Sinezio, da equipe do HRL. “A parceria com os diversos setores do hospital e das demais atenções do sistema nos ajuda a difundir os cuidados.” Outras unidades oferecem cuidados paliativos, como o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Para consultas ambulatoriais, há o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), cujo foco é o atendimento em perinatologia (abordagem multiprofissional da gestante e do recém-nascido). O Hospital de Base (HBDF) oferece assistência oncológica, especialidade também disponível no Hospital de Apoio de Brasília (HAB), que ainda atende pacientes geriátricos e neurológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para internação na enfermaria, o HAB tem 28 leitos regulados por meio do Sistema Integrado de Saúde (SIS) para pacientes adultos e idosos em cuidados paliativos, exclusivos para casos muito graves ou em final de vida. Como na unidade não há atendimento de pronto-socorro, a pessoa deve aguardar a vaga no hospital de origem ou em domicílio. A SES tem a meta de ampliar a rede de assistência paliativa com a inserção de equipes interconsultoras em mais hospitais. “Há um plano de ações com relação à área, e necessitamos de médicos paliativistas concursados, além de outros profissionais para integrar as equipes”, explica Melissa. Serviço 1ª Conferência Livre Nacional em Cuidados Paliativos ? Data: sexta (19), das 13h às 18h. Em Brasília, na Câmara dos Deputados. São 250 vagas presenciais e 250 para participação remota. ? Inscrições por este link. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novos leitos reforçam o atendimento pediátrico no Hospital da Região Leste
O Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, inaugurou, nesta terça-feira (18), quatro novos leitos de box para pediatria no pronto-socorro. As novas unidades vão garantir a ampliação do atendimento às crianças com sintomas graves de doenças respiratórias que buscam atendimento de urgência no local. A expansão foi possível a partir da readaptação de espaços do hospital, que passa a acomodar 13 leitos. Agora, a unidade conta com sete leitos na Sala Amarela, onde são atendidos os pacientes de média complexidade. Já a Sala Vermelha dispõe de seis leitos para casos de maior gravidade e que demandam equipamentos mais avançados. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a ampliação de leitos em pediatria vem corroborar os esforços da SES no enfrentamento da sazonalidade do vírus sincicial respiratório deste ano. Ação vai ajudar no combate ao vírus sincicial respiratório | Foto: Secretaria de Saúde/ Divulgação “Nós observamos, e a literatura já apresenta, um comportamento do vírus diferente dos outros anos, com um possível aumento da virulência e os sintomas mais graves. Por isso, estamos empenhados em enfrentar esse momento. Nós buscamos a complementaridade da rede privada, a ampliação da rede e ações nos três níveis de atenção”, diz a gestora. “Essa foi apenas uma das muitas medidas adotadas em toda rede de saúde leste com o objetivo de aprimorar o acolhimento das crianças e o treinamento de equipes de atendimento em pediatria nas UBSs. Além disso, adotamos a rota rápida de pronto atendimento para diminuir as filas e o tempo de espera”, acrescenta o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero. O diretor do hospital, Claiton Saccol, lembra que o ajuste foi planejado e executado a partir da reunião de especialistas e profissionais da área da pediatria do HRL para pensar em estratégias e soluções para suprir a alta demanda e garantir o atendimento à população. [Olho texto=”“Nós buscamos a complementaridade da rede privada, a ampliação da rede e ações nos três níveis de atenção”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital da Região Leste atende, atualmente, cerca de 327 mil pacientes. Entre janeiro e março deste ano, o HRL realizou quase 4 mil atendimentos de emergência pediátrica, a maioria relacionada à grande propagação do vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. “Foram adotadas medidas nos três níveis de atenção, priorizando na atenção primária ações para acolhimento das crianças e matriciamento de equipes para qualificar o atendimento em pediatria nas UBSs; na atenção secundária, para rota rápida de pronto atendimento em pediatria por especialistas da policlínica, além das medidas adotadas no HRL em nível terciário”, completa Saccol. Ações continuadas Recentemente, a pasta instituiu o Centro de Operações de Emergências Pediátricas (Coep), uma força-tarefa para a ampliação do cuidado pediátrico é realizada para suprir a alta demanda, ocasionada pelas doenças sazonais, com grande propagação entre os meses de março e junho, e que atingem, majoritariamente, as crianças, principalmente as que tem até 2 anos de idade, cujo sistema imunológico é menos fortalecido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda foram realizadas ampliações de leitos em UTIs e enfermarias pediátricas, a extensão do horário e dos dias de atendimento de algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a implementação da rota rápida unidades hospitalares, o transporte de pacientes entre hospitais e UBSs, a capacitação dos profissionais de saúde e a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe para crianças do grupo prioritário. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Bombeiros treinam servidores do HRL para uso de extintores de incêndio
O Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (NSHMT) da Região Leste promove nesta semana ações de conscientização e prevenção de acidentes de trabalho, em referência ao Abril Verde. Na tarde de terça-feira (26), militares do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) comandaram treinamento de uso de extintores de incêndio para servidores e colaboradores do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. Funcionários tiveram a oportunidade de testar diferentes tipos de equipamentos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde [Olho texto=”“A gente entende que o treinamento é extremamente importante para o caso de ocorrer situação de incêndio ou emergência. Todo o trabalho do nosso núcleo é voltado para prevenção” ” assinatura=”Paula Campos, chefe do NSHMT da Região Leste” esquerda_direita_centro=”direita”] O sargento L. Trindade e o cabo Fábio Muniz, do CBMDF, ensinaram como manusear extintores, mostrando os diferentes tipos e explicando a diferença entre os equipamentos. “Quando houver um princípio de incêndio, o servidor capacitado para usar um extintor conseguirá conter o fogo e evitar mais danos ao ambiente e riscos às pessoas”, explicou o sargento Trindade. Trindade explicou ainda que os extintores têm alcance de cerca de 5 metros e duração de pouco mais de 1 minuto. Por isso, são mais eficazes em princípios de incêndio, e não nas situações em que as chamas já se propagaram em larga escala. Nesse caso, o ideal é que, enquanto um servidor capacitado usa o extintor, outra pessoa acione o Corpo de Bombeiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a chefe do NSHMT da Região Leste, Paula Campos, é indispensável que os colaboradores tenham conhecimento sobre segurança no trabalho. “Neste mês, sempre costumamos chamar atenção para o tema”, disse. “A gente entende que o treinamento é extremamente importante para o caso de ocorrer situação de incêndio ou emergência. Todo o trabalho do nosso núcleo é voltado para prevenção”. Programação O HRL ainda vai receber outras três ações ao longo desta semana no âmbito do Abril Verde. Nesta quarta-feira (27), haverá exposição e orientação sobre equipamentos de proteção individual (EPIs). Já na quinta (28) e na sexta (29), ocorrerão palestras sobre segurança no trabalho com radiação ionizante e gestão de riscos, prevenção e fluxo de acidente com material biológico, respectivamente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Policlínica de São Sebastião inaugura sala de feridas complexas
[Olho texto=”“Com a oferta desse serviço, contribuímos para melhorar a qualidade de vida e a satisfação dos pacientes de São Sebastião” ” assinatura=” – Jane Franklin, diretora da Atenção Secundária” esquerda_direita_centro=”direita”] Inaugurada na terça-feira (29) pela Secretaria de Saúde (SES) na Policlínica de São Sebastião, a Sala de Feridas Complexas e Pé Diabético vai funcionar todas as terças e quintas, das 7h à 18h, com capacidade para atender 14 pacientes por dia. Com a descentralização do atendimento, o usuário passa a contar com o serviço mais perto de sua residência. Unidade vai funcionar às terças e quintas-feiras, das 7h às 18h A moradora de São Sebastião Elizabeth Ferreira, 52 anos, foi a primeira usuária atendida no novo local, após um mês em que vinha sendo acompanhada no ambulatório do Hospital da Região Leste. “Facilitou para mim e acredito que para outras pessoas também”, comemora a dona de casa. “Com a oferta desse serviço, contribuímos para melhorar a qualidade de vida e a satisfação dos pacientes de São Sebastião”, reforça a diretora da Atenção Secundária, Jane Franklin. Para ser atendido nessa especialidade, o usuário deve ir à unidade básica de saúde (UBS) de referência de seu endereço para ser avaliado pelos profissionais. Após a verificação da necessidade, o paciente será incluído no sistema de regulação para o novo ambulatório. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na sala são feitos curativos em feridas em pés diabéticos, lesões por pressão e feridas cirúrgicas. Responsável pelo atendimento, a enfermeira Janine Danielle Leão lembra que, se necessário, há encaminhamento para consulta médica. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Doentes crônicos têm tratamento especializado
O Distrito Federal conta com unidades especializadas no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis na rede pública de saúde. Doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão são as mais recorrentes e os pacientes enfermos precisam de cuidados médicos constantemente. Valneilde Carvalho Fontenele levou a filha de 10 anos até o ambulatório do HRL em um atendimento de rotina. A criança é acompanhada pelo Cadh há dois anos | Foto: Luiz Fernando Cândido/Região de Saúde Leste O Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh), localizado no ambulatório do Hospital da Região Leste, no Paranoá, é uma das unidades de referência que atende adultos, crianças e adolescentes. [Olho texto=”De junho até novembro deste ano, foram realizados 4.177 atendimentos pela equipe multidisciplinar do Centro de Atenção ao Hipertenso e Diabético” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O morador do Paranoá Richard Saul, de 18 anos, recebe assistência na unidade já faz algum tempo. “Antes, a glicemia estava muito alta e eles ( os profissionais) me ajudaram a controlar tudo. Estão me ensinando agora a contagem de carboidrato, o que vai me ajudar”, diz. O paciente foi à unidade acompanhado da mãe e relata que já teve casos de diabetes na família. Valneilde Carvalho Fontenele levou a filha de 10 anos até o ambulatório do HRL em um atendimento de rotina. A criança é acompanhada pelo Cadh há dois anos. “Aqui recebemos tratamento e somos bem atendidas e assistidas por todos. O Cadh é muito bom”, ressalta. Atendimento A endocrinologista pediatra da unidade, Emanuella Vital Campos Fernandes, detalha como é realizada a abordagem ao paciente. “Geralmente começa com a consulta. Em seguida, informamos detalhadamente o que é a doença, a sua fisiopatologia. Explicamos porque aconteceu, o seu tratamento e como vai ser a assistência”, explica. De junho até novembro deste ano, foram realizados 4.177 atendimentos pela equipe multidisciplinar do Centro de Atenção ao Hipertenso e Diabético. Para ser atendido no local, é necessário procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Havendo necessidade, o paciente é encaminhado ao ambulatório do HRL. [Olho texto=”“Os usuários têm suas demandas de saúde mapeadas ou totalmente resolvidas dentro do serviço, por uma equipe multidisciplinar, até a estabilização clínica e compartilhamento do cuidado com a equipe da atenção primária correspondente à área”” assinatura=” – Mayara de Souza Correia Paixão, gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Dirase, Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De modo geral, nas UBSs os pacientes são avaliados e direcionados aos serviços especializados da atenção secundária nos casos de alto ou muito alto risco. Além do Cadh, há serviços em outras regiões de saúde, como o Cedoh, na Asa Norte, o Cedhic, no Guará, e outros ambulatórios. Esse atendimento acontece nos ambulatórios e policlínicas que funcionam em todas as regiões de saúde. Com o modelo de atendimento integrado, a expectativa é de maior adesão e continuidade no tratamento dos doentes crônicos e de acesso à rede de atenção especializada. “Os usuários possuem suas demandas de saúde mapeadas ou totalmente resolvidas dentro do serviço, por uma equipe multidisciplinar, até a estabilização clínica e compartilhamento do cuidado com a equipe da atenção primária correspondente à área”, frisa a gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Diretoria de Atenção Secundária (Dirase), Região de Saúde Leste, Mayara de Souza Correia Paixão. O morador do Paranoá Richard Saul, de 18 anos, recebe assistência na unidade já faz algum tempo. Ele teve casos de diabetes na família | Foto: Luiz Fernando Cândido/Região de Saúde Leste Equipe multidisciplinar O Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh) conta com uma equipe de atendimento multidisciplinar com endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, oftalmologista, neurologista, enfermeiro e técnico de enfermagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Cadh é um serviço ambulatorial que dispõe a Atenção à Saúde da Pessoa com Doenças Crônicas Não Transmissíveis: hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus. É um dos centros no DF que atendem ao público adulto e infantil. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hran e HRL iniciam força-tarefa de cirurgias eletivas
[Olho texto=”“Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais” ” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na continuidade da retomada das cirurgias eletivas na rede de saúde pública do Distrito Federal para diminuir as filas de procedimentos temporariamente suspensos em virtude da pandemia da covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital da Região Leste (HRL) deram a largada na força-tarefa já na primeira semana deste mês. O secretário de Saúde, general Pafiadache, mostrou otimismo com o início do trabalho nesta área: “Teremos que fortalecer os hospitais; não é só pensar em cirurgias eletivas, mas esta é uma área na qual temos que avançar. Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais”. O Hran opera, semanalmente, cerca de 60 pacientes agendados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde No HRL, a ampliação do número de cirurgias foi possível graças a investimentos em recursos já existentes, explica a gerente de Assistência Cirúrgica do hospital, Suellen Vieira “Foram realizados remanejamentos na escala dos servidores, abertura de novos turnos cirúrgicos [especificamente, o noturno] e reaproveitamento do espaço físico”, informa. Os procedimentos realizados no HRL são de média e alta complexidade e englobam cirurgias com anestesia local –como vasectomia e biópsias –, cirurgias de hérnia, de vesícula, ortopédicas gerais e de coluna. “A programação é enxugar a lista de espera, que aumentou exponencialmente durante o período crítico da pandemia”, conta a gestora. “A previsão é realizar 200 cirurgias no mês de setembro”. Suellen avalia que essa força-tarefa constitui marco importante, principalmente para os pacientes que estão aguardando na fila desde antes da pandemia. “Para nós, é sinônimo de empenho e compromisso com o usuário”, ressalta. Em números, no período de 6 a 10 deste mês, o HRL fez 47 cirurgias eletivas, entre traumatológicas e ortopédicas, de coluna, mão e de ginecologia. Fila de espera [Olho texto=”Expectativa é de aumento de 10% no número de cirurgias eletivas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital Regional da Asa Norte iniciou no dia 9 o terceiro turno do centro cirúrgico para a força-tarefa das cirurgias eletivas. “Foram operados, nesse primeiro dia, três pacientes que estavam na fila de espera de cirurgias da oftalmologia da Secretaria de Saúde”, explica o superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro. Essas cirurgias, lembra ele, contemplam pacientes de toda rede de saúde do DF. Atualmente, o Hran opera por semana aproximadamente 60 pacientes agendados. A expectativa, de acordo com o superintendente, é que haja um aumento de 10% no número de cirurgias eletivas, dependendo da disponibilidade de anestesistas e cirurgiões para o novo turno. “A implantação do terceiro turno para cirurgias eletivas no Hran busca proporcionar mais agilidade nas cirurgias eletivas para os pacientes que aguardam nas filas de espera das especialidades”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cenário Um levantamento preliminar da Secretaria de Saúde (SES) aponta que a pasta fechou o mês de agosto com um acréscimo de 291 cirurgias eletivas executadas na rede pública, na comparação com julho deste ano – mês em que foram realizadas 1,5 mil cirurgias nas unidades de saúde do DF. Já em agosto, sob a política de atender a demanda cirúrgica acumulada, a SES executou 1.791 procedimentos. A força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica da rede começou pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Maternidade do HRL ganha sala de vacina
Com a nova sala, bebês podem ser vacinados já nos primeiros dias de vida | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Desde o dia 1º deste mês, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital Regional do Paranoá) conta com uma sala de vacina que foi inaugurada dentro da maternidade, ampliando a cobertura da região e proporcionando maior comodidade para as mães. Antes da inauguração, as pacientes precisavam procurar uma das unidades básicas de saúde (UBSs) de referência para imunizar os bebês no prazo máximo de sete dias. No local, também é aplicada a primeira dose da vacina contra hepatite B. [Numeralha titulo_grande=” 76 ” texto=”recém-nascidos já foram vacinados durante a semana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente no primeiro dia, 37 recém-nascidos foram vacinados com a dose da BCG, que protege contra formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). “O trabalho está sendo realizado diariamente por nossas equipes, e o objetivo é melhorar a assistência ao nosso usuário do SUS”, informa a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. Ao longo da semana, 76 recém-nascidos receberam a vacina BCG. A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, de administração em dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade, logo após o nascimento. A oferta também atende o Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal, que prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas. O serviço faz parte do Plano Nacional de Imunização. Usuários aprovam Júlia Carvalho, de 16 anos, mãe do pequeno Gabriel, gostou do serviço ofertado pela maternidade. “É algo que facilita muito para nós, que estamos de resguardo e fragilizadas para ter que sair de casa atrás de vacina”, avalia. As técnicas de enfermagem Maura Dutra e Roberta Almeida, que trabalham na sala de vacina, passaram por treinamento teórico pela plataforma Google Meet e treinamento prático durante uma semana. O preparo foi necessário porque a BCG é uma vacina intradérmica e exige uma técnica diferente durante a aplicação. [Olho texto=” “Estamos tentando propiciar e melhorar esse atendimento à nossa população” ” assinatura=”João Marcos de Meneses, diretor do HRL” esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo dia, cedinho, fazemos o levantamento dos bebês que nasceram na tarde e noite anterior; então, toda manhã, vamos às enfermarias e aplicamos a vacina BCG, tendo em vista que cada frasco disponibiliza até 20 doses e o tempo de duração máxima é de seis horas”, explica Roberta. “Por isso, fazemos logo cedo em todos os bebês. Já a vacina contra hepatite B é feita dentro do centro obstétrico, na hora que o bebê nasce.” Comodidade “A criança já sai imunizada”, relata o diretor do HRL, João Marcos de Meneses. “Sabemos que a vacinação é uma das principais medidas de saúde pública que mais interferiram na mortalidade infantil mundial. Estamos tentando propiciar e melhorar esse atendimento à nossa população.” Everaldo de Oliveira Batista, de 34 anos, estava no corredor esperando ser chamado para vacinar seu filho recém-nascido, João Gabriel, que é atendido na Unidade de Cuidados Neonatal (Ucin) com banho de luz. Enquanto Everaldo levava o filho, a esposa Elenice Fernandes, 30 anos, aguardava em seu leito. “Eu acho muito importante a sala de vacina dentro da maternidade”, valoriza Everaldo. “Muitas vezes, a criança precisa passar sete ou oito dias tomando banho de luz, já fica imunizada e não precisa sair para ir ao centro de saúde. Sendo [a vacina] disponibilizada aqui, mais próximo, melhor.” *Com informações da SES
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Saúde ativa 88 leitos de enfermaria em menos de dois dias
Iniciativa de ativar leitos tem sido adotada para garantir que ninguém fique desassistido | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) abriu, na noite desta sexta-feira (5), dez leitos de enfermaria no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá). A novidade se desdobra neste sábado (6), quando serão abertos mais 38 leitos de enfermaria no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e 40 leitos de enfermaria no Hospital de Ceilândia (HC, antigo Hospital de Campanha de Ceilândia). Ao todo, no prazo de menos de 48 horas, estão sendo abertos 88 leitos de enfermaria na rede. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os leitos de enfermaria são importantes porque permitem mais agilidade no giro de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ajudam no acolhimento de pacientes que entram pelo pronto-socorro. Esses leitos são ocupados pelos pacientes que, estado menos grave, não tiveram a necessidade de ir para uma UTI, ou por pacientes que apresentaram melhora e podem ser liberados do atendimento intensivo. A ativação ocorre para garantir assistência a todos os casos. Ativação prossegue [Numeralha titulo_grande=”105″ texto=”leitos serão ativados nos próximos dias” esquerda_direita_centro=”direita”] Em sete dias, a SES ativou 110 leitos de UTI e de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) para pacientes com covid-19. Na sexta (5), foram ativados mais 14 leitos – quatro no Hospital de Campanha da Polícia Militar e dez no Hospital de Ceilândia. Ainda está prevista a ativação de mais 105 leitos nos próximos sete dias. No final da manhã deste sábado (6), a Sala de Situação da SES estava com um total de 284 leitos de UTI Covid-19. *Com informações da SES
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Cirurgias eletivas: 75% a mais no HRL
Cirurgias eletivas estão autorizadas até o próximo dia 11; após essa data, haverá nova avaliação Foto: Divulgação/SES Liberadas desde 2 de dezembro do ano passado pela Secretaria de Saúde (SES), as cirurgias eletivas seguem firmes no Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. Em dezembro de 2020, foram realizados 163 procedimentos desse tipo – um aumento de 75% na comparação com dezembro de 2019, que somou 93. “Nosso hospital opera muita cirurgia de urgência, uma vez que somos referência no trauma, destacando-se coluna e mão”, explica o diretor do HRL, João Marcos de Meneses. “Após a Covid-19, houve um acúmulo de cirurgias. Para atender a demanda, elaboramos uma série de medidas, inclusive a realização de uma força-tarefa. Assim, houve essa importante produção cirúrgica, oferecendo ao usuário um reforço na assistência.” Na primeira segunda-feira de 2021, a SES decidiu manter a realização de cirurgias eletivas na rede pública de saúde do DF. A medida é válida até o dia 11 deste mês, quando haverá uma nova determinação quanto à continuidade dos procedimentos. Cirurgia inédita Em 11 de dezembro de 2020, o HRL fez uma cirurgia inédita de enxerto de células regenerativas e tecido adiposo para recuperar lesões graves em uma paciente. Bem-sucedido e com quase quatro horas de duração, o procedimento foi feito na paciente N.O.L.S, de 24 anos, para melhorar a cicatrização e recuperação da sua perna. Ela sofreu vários traumas após um acidente de moto e ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde setembro. Foram utilizados equipamentos e kits descartáveis doados pela empresa brasileira DMC e registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material veio de Goiânia. A empresa é responsável por desenvolver a técnica chamada One Step, que utiliza uma nova tecnologia a laser capaz de retirar do corpo, além do tecido adiposo, células chamadas totipotentes. Elas são conhecidas pelo alto poder regenerativo em tecidos e órgãos lesados, melhorando a velocidade e qualidade do crescimento celular e tecidual. Força-tarefa Em 19 de dezembro, o HRL organizou uma força-tarefa de cirurgias ortopédicas na região. Na ocasião, seis pacientes passaram por procedimentos cirúrgicos. Para atender a demanda, foram estabelecidos dois turnos distribuídos entre técnicos, enfermeiros, anestesista, padioleiro, residente e auxiliar de limpeza. Um dos pacientes submetidos ao procedimento foi encaminhado ao HRL com uma fratura no fêmur, após um acidente de moto, e perdeu a metade do dedo mindinho. Ficou internado por uma semana. “Recebeu medicação a tempo”, comenta a mulher dele. “Foi muito bem-tratado. Ficou dois dias depois da cirurgia, fez o exame de sangue, fez o raio-X e foi liberado. Aí, com 15 dias a gente voltou para o retorno”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] * Com informações da SES
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HRL faz cirurgia inédita para enxertar células
É a primeira vez que o hospital realiza um procedimento com essa nova técnica | Foto: Divulgação/SES Nesta sexta (11), a equipe do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, realizou a primeira cirurgia da unidade de enxerto de células regenerativas e tecido adiposo para recuperar lesões graves. Inédito, o procedimento foi bem-sucedido e durou quase quatro horas. A paciente, de 24 anos, foi operada para melhorar a cicatrização e recuperação da sua perna. Ela sofreu vários traumas após um acidente de moto e estava internada desde setembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A cirurgia foi feita com equipamentos e kits descartáveis doados pela empresa brasileira DMC e registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material foi trazido de Goiânia e instalado no HRL. A empresa é responsável pela técnica chamada One Step, que utiliza uma nova tecnologia a laser capaz de retirar do corpo, além do tecido adiposo, células chamadas totipotentes. Elas são conhecidas pelo alto poder regenerativo em tecidos e órgãos lesados, melhorando a velocidade e qualidade do crescimento celular e tecidual. Essa técnica também apresenta vantagens em termos de facilidade de obtenção, abundância e viabilidade em comparação a outros tipos de células regenerativas adultas, que são retiradas da gordura do próprio paciente. O procedimento é menos invasivo do que quando se removem células da medula óssea. Isso permite que possam ser extraídas, processadas e reinjetadas no organismo para ajudar no processo de recuperação da pele. Enxerto O cirurgião responsável pelo procedimento, Ely José de Aguiar, conta que, ao extrair a gordura do abdômen da paciente com o aparelho denominado Medlaser, o material recolhido passou por um processo de centrifugação para separá-lo das células totipotentes. Assim que elas foram enxertadas na ferida, o tecido adiposo formado pela gordura fotoestimulada pelo laser foi colocado logo como enxerto de pele. “É um marco para o HRL fazer uma cirurgia de ponta com uma tecnologia brasileira”, destaca o médico. “É o que se tem de mais moderno nessa área de reconstrução de feridas complexas, com uma técnica altamente avançada que foi feita em poucos locais do Brasil. No DF, por exemplo, já foi realizada em unidades como o Hospital de Base e na rede privada.” [Olho texto=”“É um marco para o HRL fazer uma cirurgia de ponta com uma tecnologia brasileira”” assinatura=”Ely José de Aguiar, cirurgião” esquerda_direita_centro=””] Em geral, cirurgias desse porte geram inchaços, manchas roxas no corpo e requerem um tempo de recuperação que pode durar até mais de um mês. Contudo, o One Step promete reduzir essas consequências. Com o uso da tecnologia, a expectativa da equipe cirúrgica do HRL é que a paciente se recupere nos próximos cinco dias, caso não tenha nenhuma complicação clínica. Empenho da equipe Depois do grave acidente de moto que a paciente sofreu em setembro, ela chegou a correr o risco de ter uma das pernas amputadas. Contudo, segundo o diretor do HRL, João Marcos Meneses, a dedicação da equipe de ortopedia, cirurgia e da UTI do hospital impediu que isso ocorresse. “Se não fosse o empenho deles, que investiram no cuidado à paciente, ela poderia ter perdido a perna”, conta o gestor. “Com esse procedimento, temos, além da paciente beneficiada, uma técnica bem-aplicada e que será reproduzida para outros médicos, destacando a inovação que se busca no serviço público de excelência”. Com a cirurgia de enxerto de células totipotentes, é esperada agora a reconstrução do tecido, bem como a recuperação da parte funcional da perna. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Cirurgias eletivas seguem autorizadas na rede pública
Procedimentos continuam, enquanto Secretaria de Saúde avalia impactos da pandemia | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) decidiu manter a realização das cirurgias eletivas até a próxima segunda-feira (14). A pasta seguirá avaliando os impactos da pandemia em toda a rede pública de saúde do DF ao longo desta semana. A depender dessa avaliação, as cirurgias poderão continuar após data a prevista. De acordo com o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, a decisão foi motivada com fundamento em critérios técnicos monitorados frequentemente pela pasta, como o cenário atual da pandemia no DF e a taxa de ocupação dos leitos com suporte de ventilação mecânica – que na tarde desta segunda-feira (7) estava em 56,44%. “A Secretaria procura, com a manutenção dessas cirurgias eletivas, atender também as enfermidades não Covid-19 com toda a segurança necessária neste momento ainda de pandemia por Covid-19”, explica Sanchez. No dia 2 deste mês, os procedimentos foram retomados nas especialidades pediátrica, ortopédica, plástica, geral e coloproctologia. Em outubro e novembro, voltaram a ser feitas as cirurgias eletivas oftalmológicas, urológicas, ginecológicas e vasculares. A SES manteve em funcionamento os procedimentos oncológicos, cardiovasculares, transplantes e judicializados durante todo o período em que as cirurgias eletivas estavam suspensas. Reforço no atendimento Mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, a produção cirúrgica de várias unidades aumentou neste ano, no comparativo com o mesmo período de 2019. O Hospital da Região Leste, no Paranoá, fez 875 cirurgias gerais até outubro deste ano. No mesmo período de 2019, passado foram 709 procedimentos – um aumento de 23%. Outra unidade que aumentou a produção foi o Hospital Regional de Ceilândia. O HRC promoveu uma força-tarefa em outubro que resultou em 196 cirurgias ortopédicas, representando um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias. Já o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), entre janeiro e setembro deste ano, registrou 280 cirurgias gineco-oncológicas. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, o que representa um crescimento de 56% na produção de cirurgias da unidade. * Com informações da SES
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Suavidade para os prematuros do HRL
Paredes decoradas com motivos infantis em tons claros levam mais tranquilidade aos pacientes | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital da Região Leste (HRL) humanizou seu espaço interno com pintura artística. Duas paredes ganharam tons suaves e desenhos de animais e plantas feitos pelo artista plástico João de Deus. “Por ser uma unidade infantil na qual muitos pacientes permanecem até dois ou três meses internados e a mãe espera que seu filho saia saudável e permanece junto a ele na internação, nosso objetivo foi criar um ambiente que traga harmonia nesse período tão difícil para os familiares”, afirma a supervisora de enfermagem da Ucin, Lucyara Simplício. A pintura das paredes foi feita em uma semana. “O tempo foi muito oportuno, pois durante essa semana nossa taxa de internação reduziu e foi possível realizar o trabalho sem prejudicar a assistência aos recém-nascidos”, conta a gestora. As cores escolhidas, em tons leves, levam ao ambiente a sensação de tranquilidade – condição que, conforme Lucyara, é importante na internação dos prematuros. “Conseguimos melhorias significativas e com impacto positivo para o usuário”, avalia. Além das reformas, as atividades no local prosseguem com foco no bem-estar dos pacientes. Nesta quinta-feira (26), as mães internadas participaram de uma oficina de shantala, técnica de massagem para bebês, ministrada pela terapeuta ocupacional Adriana Sousa Martins. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Retomadas cirurgias oftalmológicas
Procedimentos voltam a ser realizados após a confirmação da queda de casos de Covid-19 | Foto: Breno Esaki/SES A Secretaria de Saúde (SES), retomou, nesta semana, o atendimento para cirurgias eletivas oftalmológicas em três hospitais: Base, Gama e Taguatinga. As operações haviam sido suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus. A partir dos dados que sinalizam a estabilidade do número de casos de Covid-19 e diante da tendência de queda da doença, os procedimentos recomeçaram com a meta de zerar a fila de espera, que hoje é de 2.101 pacientes, dos quais 1.211 aguardam por cirurgia de retina e 267 por operação de catarata. [Numeralha titulo_grande=”2101″ texto=”Número de pacientes em fila de espera para cirurgias eletivas oftalmológicas ” esquerda_direita_centro=”centro”] As cirurgias eletivas foram suspensas na rede pública de saúde em 29 de junho, em pleno pico da pandemia no Distrito Federal. A medida foi adotada diante da necessidade de concentrar os esforços de urgência e emergência no atendimento a pacientes com a Covid-19. Apenas as cirurgias oncológicas, cardiovasculares e transplantes continuaram. Seguem sendo feitas as cirurgias oftalmológicas de urgência, como trauma ocular, mas, durante o período crítico da pandemia deixaram de ser realizados os procedimentos eletivos em catarata, glaucoma, retina, plástica ocular, estrabismo, córnea, pterígio e calázio. Todas essas atividades, agora, estão sendo retomadas. Outras cirurgias O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, adiantou que a SES planeja retomar outras cirurgias eletivas nos próximos dias, o que deverá ser feito de forma gradual e com toda a segurança, tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, conforme previsto no Plano de Contingência do Distrito Federal. Sanchez destaca que o atual cenário de estabilidade e a projeção de queda dos casos de coronavírus são alguns dos principais motivos que levaram a pasta a retomar as cirurgias eletivas oftalmológicas. Também pesou na decisão o fato de esse tipo de procedimento não exigir a internação do paciente, ao contrário de casos oncológicos. “Todos esses fatores contribuíram para que retomássemos as cirurgias oftalmológicas antes de evoluir para outros procedimentos”, explica. O secretário adjunto lembra ainda que, no início da pandemia, a taxa de transmissão da Covid-19 estava em 3,10 – o que significa que uma pessoa infectada transmitia a doença para três outras pessoas. Em setembro, esse indicador caiu para 0,82. “Quando o índice fica abaixo de 1,00, consideramos que a situação está estável”, orienta. Rede pública O atendimento oftalmológico está sendo prestado nos hospitais regionais do Guará (HRGu), Sobradinho (HRS), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam), Base e Hospital da Região Leste (HRL). Juntas, essas unidades têm capacidade para cerca de 1.150 procedimentos por mês. Já o atendimento oftalmológico geral pediátrico é prestado nos hospitais regionais de Taguatinga, Guará, Hospital Materno Infantil (Hmib) e Hospital da Região Leste. Juntos, somam quase 180 atendimentos por mês. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), por ser a unidade de referência no DF para Covid-19, teve o serviço de ambulatório oftalmológico e os profissionais direcionados para o HRT e para o Hospital de Base. * Com informações da SES
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Trabalho voluntário aumenta 100% na Região de Saúde Leste
A soma das ações dos profissionais efetivos das unidades em conjunto com os voluntários traz ganhos para os usuários do SUS-DF. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde A procura pelo trabalho de voluntário para atuar nas unidades de saúde da Região de Saúde Leste aumentou em 100% quando comparados os anos de 2019 e 2020. No ano passado, 20 profissionais voluntários atuaram na região. Neste ano já são 40 profissionais em atuação, sendo a maioria no Hospital da Região Leste (Paranoá). No HRL são 30 voluntários que colaboram em diversos setores. Mesmo com a pandemia, a Coordenação de Voluntariado da Região Leste tem recebido os profissionais. Com a indicação dos voluntários já atuantes, outros colegas começaram a procurar a unidade. De acordo com Gilson Cosme, coordenador do setor, muitos profissionais indicam a iniciativa para os amigos e isso tem aumentado a procura. Para incentivar o ingresso de novos voluntários, a equipe desenvolveu um QR Code em cartazes nos principais pontos do hospital para inscrição e informações sobre a documentação necessária para se tornar um voluntário. “É uma experiência nova em pleno cenário de pandemia. Mesmo assim, com toda essa situação de isolamento e da necessidade de manter a distância de unidades hospitalares, você vê as pessoas se candidatando para ajudar e, ao mesmo tempo, adquirir experiência. Esperamos receber mais colegas com o QR Code”, garante o coordenador. Experiência A busca pela experiência tem sido um dos principais atrativos para os voluntários profissionais. Segundo Gilson Cosme, a maioria está recém-formada, mas não tem experiência em currículo. “Todos os voluntários buscam a experiência pós-formação, fora do obrigatório que é a que o mercado mais considera. É uma troca importante, em que o hospital entra com a estrutura e profissionais atuantes e experientes”, destaca. A biomédica Daniele Gomes é voluntária no Laboratório do HRL e realiza 30h semanais. “A minha experiência no laboratório está sendo de grande valia para poder participar do voluntariado no hospital. Eu sou formada em biomedicina, realizei pós em toxicologia geral, fiz análises clínicas na UnB e estudei oncologia e hematologia. Estou muito agradecida por estar aqui, podendo contribuir com a sociedade com meu conhecimento”, afirmou Daniele. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua, reconhece a importância da área e a contribuição que cada voluntário oferece às atividades das unidades da região. Para ela, a soma das ações dos profissionais efetivos das unidades em conjunto com os profissionais voluntários traz ganhos para os usuários do SUS-DF e para os voluntários com a experiência adquirida e a certificação. “O voluntário atua com diversos agentes, o que enriquece o trabalho por interagirem entre si para oferecer ao paciente o melhor tratamento possível. São diversas categorias profissionais atuando, cada uma com sua especialidade, e um objetivo no contexto geral”, afirma. Aline Vieira, chefe do Laboratório de Patologia Clínica da Região Leste, é supervisora de voluntários e sente prazer em ajudar os recém-formados. “O programa é de extrema importância. Saímos da graduação muitas vezes sem experiência e inseguros, e é nesse sentido que o voluntariado ajuda. O programa oferece condições de aprendizado que podem ser incluídas no currículo profissional”, diz. O serviço voluntário na Saúde foi regulamentado por meio de portaria em novembro de 2016. O termo de adesão, fechado caso a caso, tem duração de um ano, prorrogável. A abertura de vagas também vale para áreas não necessariamente ligadas à saúde pública, como Engenharia e Comunicação. Além da modalidade profissional, existe a social na qual o voluntário pode contribuir. O trabalho voluntário no serviço público é regulamentado pela Lei Distrital N° 3.506/2004. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRL faz primeira cirurgia endoscópica de coluna
Foto: Divulgação / Agência Saúde A equipe do centro cirúrgico do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, realizou, nesta quinta-feira (16), a primeira cirurgia endoscópica de coluna vertebral da rede pública de saúde do DF. A técnica, trazida da Coreia do Sul, utiliza monitores de alta resolução para visualizar o local exato onde deverá ser feito o procedimento. No caso da paciente, era uma cirurgia de urgência para retirar uma hérnia de disco. Ela se recupera bem e já terá alta nesta semana. Responsável pelo procedimento piloto bem-sucedido, o médico ortopedista Breno Frota precisou fazer uma especialização de um ano na capital sul-coreana, Seul. Os estudos abrangeram a área de cirurgia minimamente invasiva, com foco em endoscopia de coluna. Ao voltar do país asiático, ele mostrou os benefícios que essa prática poderia trazer aos pacientes do HRL. “Em comparação com o procedimento tradicional, essa técnica consegue ser mais rápida, com menos sangramento, menos chance de dano tecidual e menos infecção, reduzindo os riscos para o paciente”, conta. “É uma cirurgia com mínima invasão e mínima agressividade.” De acordo com o especialista, o procedimento tradicional exige um corte de 3 a 5 centímetros na pele do paciente. Contudo, a técnica trazida por ele requer uma incisão de apenas 0,8 centímetros, reduzindo as lesões na pele. Conforme sua análise, tão logo termine o repouso, a paciente poderá ser encaminhada à fisioterapia e, seguindo todas as recomendações médicas, estará curada. “Pela abertura da incisão, usamos um sistema de dilatadores para colocar uma cânula [tubo] de trabalho”, explica. “Através dela é colocado o aparelho de endoscopia, específico para conectar a câmera e a fonte de luz. Com isso, foi possível tirar o fragmento de disco que causava a dor lombar na paciente e afetava seu quadro físico.” Saúde investe na técnica Por ser um procedimento piloto, o ortopedista utilizou os próprios materiais, que compõem seu kit de endoscopia. O objetivo da Secretaria de Saúde (SES), porém, é estruturar o serviço de forma a tornar rotineira, no HRL, a cirurgia endoscópica de coluna vertebral. “A Secretaria de Saúde vem trabalhando nos processos de compra de todo o material necessário”, informa a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. “Além disso, a região vem atuando para fortalecer o serviço de maneira que funcione todos os dias da semana.” Segundo o diretor do hospital, João Meneses, o primeiro passo para isso será o treinamento dos profissionais do centro cirúrgico do HRL com o médico que se especializou na Coreia do Sul, até que os materiais sejam adquiridos pela pasta. “O HRL já é uma referência em coluna para o DF inteiro”, lembra Meneses. “Queremos garantir mais esse atendimento de ponta, por isso fizemos o procedimento piloto, mas a ideia é que ele continue, para trazer mais conforto e segurança ao paciente.” * Com informações da SES
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Concluída a revitalização da fachada do HRT
Foto: Divulgação / Agência Saúde Seguem em ritmo acelerado as adequações estruturais no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e nos hospitais da rede pública de saúde. No HRT, onde foi concluída a revitalização da pintura e jateamento da fachada, 14 áreas também serão reformadas. Além da fachada do hospital, já foi concluída a primeira etapa das adequações, com a revitalização da rede hidráulica e pinturas nas partes externas do ambulatório, pronto-socorro e banco de sangue. As galerias da rede de esgoto e toda parte elétrica do ambulatório também já foram reformadas. “É um presente de aniversário para os pacientes, que contarão com um hospital renovado, e para nós, servidores, que trabalharemos em um lugar melhor”, afirma o diretor do HRT, Wendel Moreira. Revitalização A caminho de completar 46 anos, o HRT, um dos maiores hospitais da rede pública de saúde do DF, também vai ganhar luzes de LED nos estacionamentos – o que promoverá economia de energia elétrica – e a troca das esquadrias metálicas. Esses trabalhos demandam um total de R$ 1.492.263 em investimentos. Também estão previstas a substituição do piso e das divisórias da UTI e reformas gerais na pediatria, na ortopedia e na ala de pequenas cirurgias. “As obras estão sendo feitas em horários alternativos, de madrugada, nos fins de semana ou feriados, quando o ambulatório não funciona”, explica o diretor da unidade. “Dessa forma, o atendimento aos pacientes não é afetado.” Mais reformas Mais hospitais da rede pública de saúde receberam reformas estruturais neste ano. A lavanderia do Hospital Regional de Planaltina (HRPL) está na fase final da obra que possibilitará aumentar a quantidade de roupas lavadas da média diária de 350 kg para 650 kg. Outro local em obras é o centro obstétrico do Hospital da Região Leste. Os trabalhos incluem a remoção de infiltração e vazamentos da rede hidráulica, manutenção da rede de esgotos, manutenção e adequação dos banheiros, adequação de setores, revisão da instalação elétrica e manutenção da pintura. O contrato de manutenção predial possibilitou as ações preventivas e corretivas que vão beneficiar os usuários da Região de Saúde Leste. * Com informações da SES
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