Parceria entre o GDF e o consórcio Brasil Central gera economia de R$ 5 milhões e agiliza entrega de medicamentos
O Governo do Distrito Federal (GDF) economizou R$ 5,02 milhões com a compra compartilhada de medicamentos por meio do Consórcio Brasil Central (BrC). Os resultados foram apresentados ao governador Ibaneis Rocha, nesta quinta-feira (13), durante reunião no Palácio do Buriti com o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e do secretário-executivo do consórcio, José Eduardo Pereira Filho. Entre 2024 e 2025, a capital registrou 10,7% de economia média nas aquisições feitas pelo modelo consorciado, que reúne sete unidades da Federação: Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. “Esse modelo tem dado certo e traz uma grande economia para os estados e o Distrito Federal. Foi uma aposta que fizemos lá atrás, quando presidi o Consórcio Brasil Central, e temos dado continuidade”, disse Ibaneis Rocha. “O que nós temos buscado é cada vez mais fortalecer essa integração com o consórcio. Sabemos que tem alguns medicamentos de alto custo que a gente não consegue comprar, a licitação dá deserto. Então, o consórcio vem para solucionar essa questão”, acrescentou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Entre 2024 e 2025, a capital registrou 10,7% de economia média nas aquisições feitas pelo modelo consorciado, que reúne sete unidades da Federação | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Segundo o chefe da pasta, a participação do DF nas compras conjuntas possibilitou a aquisição de 92 medicamentos demandados pela Secretaria de Saúde, com 17 produtos apresentando redução média de 10,4% nos preços. Com a integração do consórcio, a gente ganha economia e rapidez para garantir o acesso ao medicamento por parte da população. Então, estamos trabalhando para cada vez mais aumentarmos a compra desses itens desta forma”, acrescentou Juracy Lacerda. Entre os medicamentos adquiridos por meio do consórcio estão itens de oncologia, arboviroses, como os usados no tratamento da dengue, e fármacos voltados a doenças raras e judicializadas, o que contribui para reduzir gastos com ações judiciais e racionalizar o tratamento continuado. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, ressaltou que o consórcio vem ampliando sua atuação e ganhando relevância nacional: “Somos um consórcio público que une sete unidades da Federação. Então, nós trabalhamos a transversalidade de políticas públicas e os números evoluíram bastante porque temos políticas muito bem definidas. Trabalhamos também na aquisição para segurança pública. Ou seja, o consórcio ganhou musculatura e hoje é um ente que traz efetivas soluções para os estados consorciados”. “Gostaria também de destacar o papel fundamental da gestão do governador Ibaneis Rocha à frente do Consórcio Brasil Central entre 2021 e 2022, período em que conduziu uma administração extremamente responsável e estruturante. Foram mudanças essenciais que ajudaram a alavancar iniciativas que hoje geram frutos diretos, como a economia de milhões de reais das compras compartilhadas e o acesso ampliado a medicamentos de alto custo. Mesmo atualmente, como consorciado, ele segue contribuindo ativamente na Assembleia de Governadores do BrC e acompanhando de perto os resultados que sua gestão ajudou a construir.” Os dados apresentados mostram, ainda, que, apenas na modalidade de Compra Compartilhada de Medicamentos, foram 156 medicamentos licitados em 2025, totalizando R$ 367 milhões em valor global adjudicado, com 18% de economia média. O Distrito Federal participou com 108 medicamentos demandados, alcançando 86% de êxito na licitação e ampliando o acesso a 28 medicamentos que antes não possuíam a ata de registro de preços na rede pública local. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, ressaltou que o consórcio vem ampliando sua atuação e ganhando relevância nacional Outro destaque foi a Compra Compartilhada de Medicamentos para Arboviroses, que licitou 19 itens e proporcionou economia de 9% em média. Somando os dois programas, o DF obteve R$ 2,85 milhões de economia nas aquisições. Sobre o Brasil Central Juntos, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal formam o Consórcio, responsável por 12,56% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O grupo reúne uma população de aproximadamente 27 milhões de pessoas e conta com uma relevante representação no Congresso Nacional, com 21 senadores e 75 deputados. O governador Ibaneis Rocha presidiu o BrC entre 2021 e 2022, quando liderou a concessão de linhas de crédito do BRB e a redução de 30% do custo da compra de medicamentos pelo BrC, fruto do projeto Saúde Compras Compartilhadas.
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DF amplia acesso a medicamentos e reduz custos por meio de consórcio
Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) economiza 24,5% na compra de cada cápsula de 500 mg de hidroxiureia — medicamento oral utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e doenças do sangue. No caso do frasco de 100 ml da solução de 5 mg por 100 ml de ácido zoledrônico, o custo cai de R$ 318 para R$ 236, representando 25,6% de redução no preço. Medida que favorece o estoque, a redução no preço de insumos é fruto de parceria do GDF com os governos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas” Robinson Capucho Parpinelli, subsecretário de Atenção Integral à Saúde Economias semelhantes são alcançadas em outros 77 medicamentos dos 680 tipos rotineiramente adquiridos pela SES-DF, além de fórmulas nutricionais, insumos odontológicos, órteses, próteses e uma série de itens necessários para o funcionamento de unidades de saúde, até seringas. A redução no preço dos insumos é fruto do Consórcio Brasil Central, uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com os governos de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Maranhão. Criada em 2015, a parceria interfederativa tem avançado para resultados práticos, como atas de registro de preços que possibilitam aos participantes fazer compras de maneira coletiva. Como as negociações envolvem um número maior de itens, em vários casos os preços definidos ficam abaixo do acertado nos casos de processos individuais. “A janela de oportunidades é muito grande; quanto maior o volume de compras, mais rápido é o acesso”, afirma o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli. “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas.” Ele explica que, além dos encontros estratégicos entre secretários e gestores, equipes técnicas das pastas têm se encontrado para discutir as necessidades do DF e dos estados participantes, além de buscar facilidades, como na área de logística. Como funciona [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, a adesão às atas de registro de preço tem sido relevante para os estoques, aponta o subsecretário de Logística em Saúde da SES-DF, Matheus Carvalho. “O consórcio é uma parceria relevante e complementar às práticas de compras da Secretaria de Saúde”, explica. “Atualmente, grande parte dos medicamentos destinados ao atendimento das farmácias do componente especializado apresenta menores valores nas aquisições realizadas via consórcio”. De acordo com o gestor, o esforço para manter o abastecimento é grande. Em média, a cada mês, há o consumo de 729,8 mil fraldas para adultos, 254 mil comprimidos de dipirona e 511,1 mil compressas de gaze estéril. Para isso, a secretaria faz seus próprios pregões, que nem sempre encontram fornecedores no mercado privado. A possibilidade de utilizar as atas de registro de preço do Consórcio Brasil Central já possibilitou garantir estoques de itens que corriam o risco de desabastecimento. Segundo a diretora de Programação de Medicamentos e Insumos para a Saúde da SES-DF, Tatiane Costa, o consórcio tem fortalecido o tratamento adequado de pacientes. É o caso de quem enfrenta a doença de Parkinson e precisa tomar o medicamento amantadina. A manutenção dos estoques nas farmácias do componente especializado, também chamadas de “farmácias de alto custo”, foi garantida dessa forma. “Essas atas se tornam a alternativa para manter a prestação da assistência a quem necessita”, conclui Tatiane. *Com informações da Secretaria de Saúde
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IgesDF faz visita técnica ao Centro de Distribuição do Hospital Albert Einstein para aperfeiçoar logística
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou uma visita técnica ao Centro de Distribuição de Medicamentos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O objetivo foi entender como funciona, na prática, a gestão logística de uma das maiores instituições de saúde do país e trocar experiências sobre modelos de operação, transporte, abastecimento e controle de estoque. Representantes do IgesDF em visita técnica em São Paulo, para conhecer os processos logísticos e aprender sobre controle das demandas no Hospital Albert Einstein | Fotos: Divulgação/IgesDF A superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, explica que a visita foi direcionada especialmente para compreender os processos, os fluxos operacionais e os mecanismos de monitoramento e controle de demandas que garantem o abastecimento das unidades do Einstein. Segundo ela, o ponto central da missão foi avaliar como o hospital mantém a regularidade das entregas e evita desabastecimentos, mesmo lidando com um volume muito maior do que o do IgesDF. "Buscamos entender como eles estruturam os processos logísticos e fazem o controle das demandas para garantir que os materiais cheguem no tempo certo, na quantidade certa e com a qualidade necessária", resume Bárbara. Apesar das diferenças no volume de operação, o IgesDF e o Hospital Albert Einstein possuem estruturas físicas semelhantes, com centros de distribuição que utilizam mezaninos, verticalização e equipamentos automatizados Um dos aspectos que mais chamou a atenção foi a integração dos sistemas, que permite total rastreabilidade, desde a identificação da necessidade até a entrega do material nas unidades hospitalares. Esse modelo garante mais agilidade e segurança, reduz riscos e facilita o acompanhamento em tempo real de toda a cadeia de suprimentos. [LEIA_TAMBEM]A superintendente também destaca que a troca de experiências foi de mão dupla. O Einstein, por exemplo, se interessou por práticas já adotadas no IgesDF, como a unitarização de medicamento, processo em que os remédios já são separados por doses individuais no centro de distribuição, prontos para a dispensação nas farmácias hospitalares. Apesar das diferenças no volume de operação, as duas instituições possuem estruturas físicas semelhantes, com centros de distribuição que utilizam mezaninos, verticalização e equipamentos automatizados para otimizar espaço e operação. O vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel Jr., reforça a importância dessa iniciativa. “Visitas como essa são fundamentais para que possamos buscar soluções inovadoras, aprimorar nossos processos e oferecer um serviço mais eficiente para a população do Distrito Federal”, afirmou. A missão abriu espaço para futuras visitas com equipes operacionais diretamente envolvidas no dia a dia do Centro de Distribuição do IgesDF. “A nossa intenção é sempre aprofundar o intercâmbio de conhecimentos e fortalecer a melhoria contínua dos processos logísticos”, completou Bárbara Santos. Além de Bárbara Santos, participaram da visita o gerente geral de logística de insumos, Bernardo Sousa, e a gerente de compras de insumos, Kátia Barros. *Com informações do IgesDF
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GDF amplia público do medicamento nirsevimabe, que protege contra infecções respiratórias graves
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ampliou o público-alvo do nirsevimabe para nascidos a partir de 1º de agosto de 2024. Anteriormente o público-alvo eram os nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O medicamento protege contra infecções respiratórias graves em prematuros, nascidos de 32 semanas a 36 semanas e 6 dias. Além disso, a secretaria iniciou busca ativa para vacinar crianças com o medicamento. A ação é realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros nascidos na idade gestacional prevista para a aplicação do remédio. Recém-nascidos prematuros nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 podem tomar o remédio, que protege contra infecções respiratórias graves | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública, que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. [LEIA_TAMBEM] Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar, e estão dentro do público-alvo, deverão ser levados à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, onde será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando: * Prescrição médica padronizada * Termo de consentimento devidamente assinado * Caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante Nirsevimabe e palivizumabe O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação da SES-DF * Palivizumabe: bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas * Nirsevimabe: bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 Locais de aplicação do medicamento Pacientes devem procurar as unidades abaixo, de acordo com o seu local de residência. Artes: Divulgação/Agência Saúde-DF *Com informações da SES-DF
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Linguagem simples ajuda a evitar esquecimentos e erros na hora de tomar remédios
A cena assustou a família. Aos 84 anos, a aposentada Edit Ribeiro já parecia não saber mais quais remédios deveria tomar: às vezes, esquecia; outras, tomava mais que o necessário. Seguir horários, então, era um desafio. Mas até dá para entender: todos os dias, são 12 medicamentos diferentes para tratar diabetes, pressão alta, colesterol, tireoide e artrose, além dos que eventualmente entram na lista por conta de uma gripe ou outra doença. Na UBS 1 do Guará, equipes preparam guias com linguagem simples para os pacientes, ajudando no controle de medicação a ser tomada | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF A solução veio da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, onde a equipe de farmácia desenvolve um projeto para ajudar pacientes a entender melhor as receitas e a seguir os horários corretamente. “Era uma bagunça a medicação dela - tinha uma bolsinha e era tudo misturado”, conta a filha, Eliane Ribeiro, 57. Agora, Edit tem “marmitinhas” para cada horário específico, com indicações claras marcadas por cores e linguagem fácil. Com essa nova organização, ela segue corretamente as receitas, inclusive com ganho de autonomia. “A maior dificuldade que as pessoas têm para aderir ao tratamento é a organização, entender qual é o medicamento, saber ler”, explica a farmacêutica Fernanda Junges, da equipe da UBS 1 do Guará. Diariamente, os servidores percebem pacientes que se encaixam nesse perfil – em geral, idosos ou pessoas com dificuldade de leitura, muitos com prescrição de dez a 20 medicamentos diários. Também há casos de pessoas com restrições visuais - além das acumuladoras, que acabam tomando medicamentos vencidos. Como funciona A equipe recebe as receitas médicas e prepara um guia orientativo, com indicações visuais claras, palavras simples e coloridas. Quando muitos remédios precisam ser tomados no mesmo horário, eles são reunidos em uma “marmitinha”, com uma cor representando cada horário. “A ideia dessas ferramentas é fazer com que o paciente consiga entender melhor a prescrição”, detalha Fernanda. O serviço também é oferecido em casa: servidores da equipe multiprofissional da UBS 1 do Guará, a chamada equipe eMulti, vão até as residências dos pacientes cadastrados para levar mais medicamentos e, se necessário, reforçar as orientações. Os acompanhantes também recebem instruções de como proceder caso algum medicamento seja adicionado à rotina, tanto de forma temporária quanto permanente. Excelência Tamanha qualidade de atendimento fez a família de Edit decidir que, apesar de contar com plano de saúde, ela também seria atendida pela unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Esse acompanhamento da farmácia e da nutricionista são melhores lá na UBS, então ficamos indo lá também”, conta Eliane. Com a saúde em dia – graças aos medicamentos tomados de forma correta –, Edit ressalta a relação criada com as servidoras, seja nos atendimentos realizados na UBS, seja nas visitas residenciais. “Eu gosto muito do atendimento, e ainda fica uma amizade”, comemora. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Tecnologias promovem identificação rápida e segura de medicamentos em farmácia hospitalar
Nesta segunda-feira, 5 de maio, é celebrado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Uma data que reforça a importância de utilizar os medicamentos de forma correta, segura e consciente, seja no uso domiciliar, seja no ambiente hospitalar. A cada ano, instituições de saúde em todo o país se mobilizam para promover boas práticas nesse campo fundamental da assistência à saúde. Medicamentos são separados e identificados por máquinas, com etiquetas que trazem informações claras para maior eficiência e segurança no planejamento e distribuição | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) vem sendo referência no DF com ações que contribuem para a segurança do paciente e a redução de erros no uso de medicamentos. O instituto tem investido na modernização dos processos da farmácia hospitalar, com foco na rastreabilidade e na automação. A superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, destaca que uma das iniciativas de grande relevância é a implantação de máquinas unitarizadoras automáticas, que permitem a separação e identificação dos medicamentos em larga escala, com etiquetas que trazem informações claras e seguras. “Essa medida reduz a margem de erro humano e garante maior controle de cada etapa do processo, desde o armazenamento até a administração ao paciente”, explica. Equipes são continuamente treinadas para a incorporação de tecnologias que possibilitem maior controle no processo Outro diferencial é a adoção de medidas para evitar erros entre medicamentos de nomes semelhantes e com aspecto parecidos – os chamados medicamentos Lasa (Look-Alike, Sound-Alike). “O Instituto também investe em planejamento e treinamentos contínuos das equipes, no uso do Sistema MV, incorporação de tecnologias que possibilitem a automação da dispensação pela bipagem dos códigos de barras, que permite o rastreamento completo dos medicamentos, emissão de relatórios e criação de kits padronizados com os insumos necessários para cada tipo de atendimento”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Segundo Bárbara, essas ações fortalecem o compromisso do IgesDF com o uso racional de medicamentos e a segurança do paciente. O Instituto mostra, na prática, como a combinação de tecnologia, planejamento e capacitação pode transformar a assistência farmacêutica no SUS. Implantação de palms no HRSM Atualmente, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) vem implementando o uso de palms – dispositivos móveis, parecidos com um celular, que permitem a leitura do código de barras do medicamento. Com essa tecnologia, o profissional da farmácia consegue garantir que o medicamento prescrito seja exatamente o que será entregue e administrado, minimizando riscos. Atualmente, os palms já são utilizados na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e na farmácia-satélite da UTI, contribuindo para a agilidade e precisão no atendimento. “Na CAF, os palms são usados para atendimento de solicitações dos setores, permitindo maior flexibilidade e agilidade da equipe no atendimento dos pedidos. Já na farmácia da UTI, eles são usados para atendimentos de medicamentos prescritos, mediante solicitações. Permitindo também, a flexibilização operacional dos atendimentos, maior agilidade da equipe, o atendimento do medicamento certo para o paciente certo mediante a baixa imediata e emissão de etiqueta de identificação do paciente imediatamente pelo próprio sistema MV”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base começa a testar robô para dispensação de medicamentos
Começaram nessa quinta-feira (12) os testes iniciais do sistema robotizado para a dispensação de medicamentos no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A nova tecnologia faz parte de um projeto-piloto conduzido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e promete transformar a cadeia de suprimentos do hospital, garantindo mais segurança aos pacientes e eficiência nos processos. Segundo a superintendência do Hospital de Base, o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a demonstração do robô, a superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, destacou a importância da inovação para o aprimoramento dos serviços hospitalares. “Estamos implementando novas tecnologias que vão otimizar o atendimento aos nossos pacientes e apoiar as equipes assistenciais”, afirmou. O investimento, segundo Bárbara, visa à segurança do paciente, melhoria no processo de dispensação de medicamentos, além de evitar desperdícios e eventos adversos. “O robô sairá da farmácia para realizar a entrega do medicamento conforme prescrição médica ao posto de enfermagem, com todo um mapeamento para envio, integrado com elevadores, rastreabilidade e uso de senhas para a retirada do medicamento”, detalhou Bárbara. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, ressaltou que o controle de desperdícios na farmácia hospitalar gerará economias que poderão ser investidas em outras áreas. “Esse sistema trará um impacto positivo, garantindo a entrega de medicamentos com mais segurança e eficiência”, explicou. Com o uso de robôs e máquinas de unitarização de medicamentos, a expectativa é reduzir o trabalho manual e aumentar a precisão na dispensação, trazendo mais segurança e rastreabilidade em todo o processo. *Com informações do IgesDF
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GDF renova benefícios fiscais para importação de equipamentos para a Saúde
Pelo menos 42 medidas de redução ou isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Distrito Federal seguem com validade até abril de 2026. Os produtos atingidos foram listados no Decreto Legislativo nº 2.442, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (3). “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados” Anderson Roepke, subsecretário da Receita do DF Entre os destaques, há medidas que impactam no dia a dia da saúde pública local. É o caso da isenção integral da cobrança do imposto para importação de equipamentos médico-hospitalares; para medicamentos de tratamento de câncer e da Aids; além de vacinas e inseticidas para combate à dengue. “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados”, explica o subsecretário da Receita do DF, Anderson Roepke. Segundo ele, a política de redução dos impostos para a saúde tem sido uma orientação da gestão atual como forma de ajudar no combate às doenças e melhor qualidade na oferta de tratamento aos pacientes. Além dos destaques para a área de saúde, o Convênio de ICMS nº 226 também prevê a isenção de ICMS para aquisição de veículos destinados a pessoas com deficiência física, mental ou pessoa autista. Também seguem com taxa zero do imposto os equipamentos e acessórios destinados às instituições que atendam pessoas com deficiências. O setor rural também segue com alguns benefícios. É o caso da isenção de ICMS para importação de reprodutores e matrizes caprinas e da redução na base de cálculo nas operações com equipamentos industriais e implementos agrícolas. *Com informações da Seec
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Receita do DF apreende R$ 3 milhões em remédios irregulares
Uma equipe de auditores da Receita da Secretaria de Economia apreendeu aproximadamente R$ 3 milhões em medicamentos irregulares. A ação aconteceu na BR-060, durante fiscalização de rotina, na noite de terça-feira (2) e na madrugada desta quarta-feira (3), com apreensão de 12 toneladas de produtos. Auditores da Receita identificaram notas fiscais irregulares em 12 toneladas de medicamentos, com valor total de R$ 3 milhões | Foto: Divulgação/Seec Os produtos entrariam em circulação com notas fiscais inidôneas. Entre os documentos encontrados estão erros de registro das notas e falsas informações, que seriam usadas por vendedores e compradores para sonegar impostos. “É importante ressaltar que o cidadão encontrado nestas condições, com mercadorias em situação de irregularidade, fica sujeito ao procedimento de autuação conforme a Legislação Tributária do DF’’, reforça o coordenador de Fiscalização Tributária, Silvino Nogueira Filho. A operação foi conduzida pela Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito (GEFMT) da Coordenação de Fiscalização Tributária (Cofit). A sonegação do ICMS é um crime contra a ordem tributária. A Secretaria de Economia (Seec) atua na fiscalização para que os recursos sejam devidamente registrados e pagos, de modo a serem utilizados pelo estado como receitas tributárias aplicadas no desenvolvimento de políticas públicas do DF. *Com informações da Secretaria de Economia
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Riscos da automedicação com substâncias para dormir
Todo mundo já teve uma noite difícil por conta da insônia, mas o uso indiscriminado de remédios para dormir tem preocupado médicos e autoridades sanitárias. De acordo com a pneumologista e especialista do sono Géssica Andrade, o consumo prolongado desses tipos de medicamentos pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo. “Aumentou muito o consumo de medicamentos para dormir após a pandemia, inclusive a automedicação. E pesquisas apontam que o uso independe da idade. O consumo de Zolpidem e de benzodiazepínicos aumentaram quase que numa progressão geométrica. Estamos falando de um medicamento que está relacionado à dependência e abuso”, conta a especialista. Especialista alerta que consumo prolongado de medicamento para indução de sono pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 13,6 milhões de caixas dessa medicação foram vendidas em 2018. Dois anos depois, em 2020, esse número saltou para 23,3 milhões – um crescimento de 71% em poucos meses. Desde então, essas estatísticas nunca ficaram abaixo da casa dos 20 milhões anuais. O uso desses medicamentos pode comprometer o bom funcionamento do corpo e a qualidade de vida do paciente. A eficácia parece positiva a curto prazo, mas, ao longo do tempo, pode desencadear consequências. Segundo a especialista, o medicamento é seguro quando usado por um tempo limitado e sempre com acompanhamento médico. “Os benzodiazepínicos são controlados pelo Ministério da Saúde [MS]. A venda ocorre mediante receita especial emitida por profissional da medicina. Os medicamentos desta categoria mais comumente utilizados são Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Diazepam e Lorazepam”, relata. Em 2021, a Anvisa autorizou a venda da melatonina em farmácias, uma decisão que trouxe mais acesso a essa importante substância. No entanto, é fundamental compreender que a melatonina não é apenas um medicamento comum, mas sim um hormônio essencial para regular nosso ciclo de sono e outras funções do corpo Entre os efeitos colaterais mais comuns, estão sonolência, dor de cabeça, tontura, distúrbios cognitivos como amnésia anterógrada (esquecer eventos após a ingestão do remédio), diarreia, náusea, dor abdominal, vômito, dor nas costas e fadiga. As redes sociais estão repletas de relatos de pessoas que, sob o efeito de Zolpidem, fizeram compras extravagantes para muito além de seus recursos, deram declarações desconexas ou embaraçosas e agiram de maneira confusa ou mesmo violenta. Melatonina Em 2021, a Anvisa autorizou a venda da melatonina em farmácias, uma decisão que trouxe mais acesso a essa importante substância. No entanto, é fundamental compreender que a melatonina não é apenas um medicamento comum, mas um hormônio essencial para regular o ciclo de sono e outras funções do corpo. De acordo com a especialista do sono, é preciso usar a melatonina apenas com orientação médica. “Se o paciente tomar sem orientação, pode até ter um efeito rebote, perder o sono ou acordar como se estivesse de ressaca. A melatonina é vista como um remédio, mas na verdade é um hormônio produzido pelo nosso próprio organismo”. Uso de telas interfere na produção de melatonina, o que leva as pessoas a dormirem cada vez mais tarde “A melatonina sinaliza para o nosso corpo que acabou o dia e começou a noite. Ou seja, ela é a grande responsável por todas as mudanças fisiológicas do nosso organismo para o período de repouso – sono, mudanças metabólicas, cardiovasculares, respiratórias, digestoras, endócrinas e imunológicas, todas elas típicas do repouso humano”, completa. Para aqueles que enfrentam dificuldades para dormir, é importante procurar orientação médica em vez de recorrer a medicamentos por conta própria. De acordo com a especialista, a terapia cognitivo-comportamental é um dos tratamentos de ouro para distúrbios do sono: “A terapia vai abordar as causas da insônia, concentrando-se na modificação de comportamentos e padrões que contribuem para esses problemas. Estudos demonstraram que esse tipo de terapia pode fornecer uma alternativa mais durável à medicação”. Alerta para telas O alerta sobre o impacto das telas na qualidade do sono é fundamentado cientificamente. A médica explica que a luminosidade das telas interfere na produção de melatonina, o que leva as pessoas a dormirem cada vez mais tarde quando passam tempo excessivo em dispositivos como celulares ou televisões. “A luz azul emitida atrapalha o sono, além de causar dores de cabeça e forçar o músculo do olho após horas em frente à tela”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Parceria possibilita transferência de medicamentos entre Saúde e CBMDF
Publicada na edição do dia 9 do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), uma portaria dispõe sobre a transferência de medicamentos e insumos à Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), a Pomed. Os recursos, agora, passam ao âmbito da Secretaria de Saúde (SES-DF). Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em reunião com representantes do CBMDF: nova medida permite transferência de medicamentos e insumos para a policlínica que atende bombeiros e suas famílias | Foto: Agência Saúde-DF A medida, em vigor até 2028, visa otimizar a gestão de aquisição de medicamentos para o CBMDF, mediante transferência de materiais e insumos pela SES-DF com a respectiva descentralização de créditos e recursos no valor total de até R$ 500 mil. “Agora vamos poder acolher nossos militares e suas famílias com os procedimentos”, comemora a comandante-geral do CBMDF, coronel Mônica de Mesquita. “A portaria prescreve uma coparticipação; logo, a gente paga um valor pela compra dos insumos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do documento, poderão ser solicitados à SES-DF medicamentos, insumos, reagentes, materiais médico-hospitalares e odontológicos, via SisMateriais ou outro sistema que o substitua, por intermédio de acesso específico a servidores das policlínicas Médica e Odontológica do CBMDF. A prestação de contas, conforme determina o texto, ocorrerá mediante comprovação dos valores dos medicamentos transferidos com base nos registros de entrada dos materiais nos sistemas de almoxarifado da SES-DF, no valor constante em notas fiscais dos fornecedores contratados ou ainda no custo médio unitário dos materiais apurados pelos sistemas de almoxarifado. Veja a portaria. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF investe R$ 8,3 milhões em medicamentos para pacientes com dengue
O combate à dengue tem reunido esforços de todo o Governo do Distrito Federal (GDF) e parceiros. Uma dessas iniciativas é a compra de medicamentos para tratamento de pacientes com a doença, operação no valor de R$ 8,3 milhões que envolve a Secretaria de Saúde e o Consórcio Brasil Central (BrC). A aquisição compartilhada de medicamentos, como sais de reidratação oral e soro de 500 ml, resulta em economia para os cofres públicos do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A aquisição faz parte de uma ata de compras no valor total de R$ 20 milhões por ano e inclui suprimentos para outras demandas do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) da Secretaria de Saúde. O valor destinado para os medicamentos da dengue pode variar de acordo com a necessidade. “A compra é muito importante para não termos descontinuidade dos insumos nesse momento epidemiológico. Fizemos essa adesão para compra de sais de reidratação oral e vamos emitir também para soro de 500 ml. A emissão se dá de acordo com a necessidade da curva epidemiológica da dengue”, detalha o subsecretário de Logística da Secretaria de Saúde (SES-DF), Maurício Fiorenza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aquisição compartilhada de medicamentos pelo Consórcio BrC resulta em economia para os cofres públicos. Essa compra coletiva para o combate à dengue começou em 2023 e foi feita junto aos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás. Segundo o secretário-executivo do consórcio, José Eduardo Pereira Filho, ao aderir à ata, o GDF adota a economicidade na obtenção dos insumos. “O trabalho desenvolvido em torno dessa crise relacionada à dengue é uma forma de concentrar esforços entre o BrC e as unidades da Federação consorciadas, entre elas o DF, para gerar eficiência no combate à doença. Desde 2022, o consórcio trata de discussões técnicas; e, a partir desse evento de arboviroses, fizemos compras compartilhadas de medicamentos para a dengue. É a comunhão de esforços que faz com que esse combate seja eficiente”, avalia José Eduardo Pereira Filho.
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DF tem rede completa de descarte para resíduos especiais de saúde
O descarte de resíduos especiais demanda tratamento diferenciados em todas as etapas do seu gerenciamento. Por causa de fatores como tamanho, peso, nível de periculosidade, capacidade de degradação ou outras particularidades, eles não podem ser jogados no lixo comum ou no reciclável, pois representam uma ameaça para a saúde da população e para o meio ambiente. É necessário garantir que sejam devidamente coletados, transportados, armazenados e destinados de forma segura e responsável. Para entender como funciona o descarte correto de cada resíduo, o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) disponibiliza em seu site os locais de entrega de cada material considerado especial. [Olho texto=”“O SLU orienta sobre os procedimentos corretos a serem seguidos, a fim de evitar danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde pública”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, é fundamental que a população tenha consciência sobre a importância de não descartar resíduos especiais de forma inadequada. “O SLU orienta sobre os procedimentos corretos a serem seguidos, a fim de evitar danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde pública”, afirma Silvio. Medicamentos Jogar remédios no lixo comum, no reciclável ou no vaso sanitário pode prejudicar os garis e o meio ambiente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A destinação adequada dos medicamentos é vital para preservação do meio ambiente e a garantia da saúde pública. Jogar remédios no lixo comum, no reciclável ou no vaso sanitário é um grande equívoco que pode resultar em graves consequências. Os medicamentos e as embalagens deles, mesmo que estejam vazias, contêm substâncias químicas que podem contaminar os sistemas de tratamento de esgoto. Além disso, a contaminação do solo e dos mananciais pode afetar a flora e a fauna local, comprometendo os ecossistemas naturais. [Olho texto=”“Em nosso centro de triagem chegam resíduos infectantes que não deveriam estar lá, como seringas e luvas usadas”” assinatura=”Leonardo Yamada, coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final” esquerda_direita_centro=”direita”] Áreas verdes e espaços urbanos também são impactados pelo descarte irregular, uma vez que essas substâncias tóxicas podem se acumular no ambiente e representar risco para a saúde da população e dos garis que recolhem os resíduos infectantes descartados em lixo comum. “Em nosso centro de triagem chegam resíduos infectantes que não deveriam estar lá, como seringas e luvas usadas. Além de não beneficiar a coleta seletiva, coloca em risco a saúde dos trabalhadores que fazem a triagem desses resíduos”, alerta Leonardo Yamada, coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final. As farmácias são obrigadas a receber os medicamentos vencidos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As farmácias, obrigadas pela Lei Distrital nº 5092/2013 a receber os medicamentos vencidos, devem contratar uma companhia especializada para concluir o descarte com a queima dos insumos. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), as unidades devem receber esses resíduos e armazená-los até que sejam coletados pelos respectivos distribuidores sem risco de contaminação. Essa iniciativa amplia a chamada logística reversa, que consiste em fazer com que as mesmas empresas que colocam os produtos no mercado façam também o recolhimento do que sobra e executem o devido descarte deles. Empresas farmacêuticas Arte: Divulgação/ SLU A incineração é a solução segura e definitiva para empresas que precisam fazer o tratamento de medicamentos vencidos. Durante o processo do tratamento, os resíduos farmacêuticos são queimados em câmaras especiais que produzem temperaturas superiores a 800º C. Apesar da alta temperatura, o método é realizado tendo em vista o controle de emissões atmosféricas. Desse modo, é necessário que as empresas farmacêuticas contratem um fornecedor especializado no serviço de coleta dos produtos, que propicia a destinação final correta para os materiais fazendo sua combustão. O Governo do Distrito Federal (GDF) também atende a essa exigência e, por licitação, contratou uma empresa que faz a prestação do serviço de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos de saúde potencialmente infectantes (grupo A), químicos (grupo B) e perfurocortantes (grupo E). A empresa atende todas as normas ambientais e de segurança do trabalho. Bolsas de colostomia As bolsas de colostomia são consideradas materiais hospitalares e, portanto, não devem ser descartadas no lixo comum ou nas ruas. Hospitais, clínicas, farmácias e laboratórios têm sistemas de coleta específicos para esse tipo de material. Em casa, é importante descartar o conteúdo sujo da bolsa no vaso sanitário e colocar a própria bolsa em um saco branco identificado como “infectante”. Em seguida, o lixo deve ser descartado em locais apropriados, como hospitais, policlínicas ou postos de saúde. Radiografias [Olho texto=”As chapas de raio-X não podem ser jogadas no lixo, pois contêm substâncias tóxicas que podem prejudicar o meio ambiente e a saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As chapas de raio-X não podem ser jogadas no lixo, pois contêm substâncias tóxicas que podem prejudicar o meio ambiente e a saúde. A amônia, cromo e metanol presentes nessas chapas podem contaminar o solo e a água, causando danos irreparáveis. Portanto, é fundamental destinar corretamente as radiografias. As radiografias são feitas com uma chapa de acetato, um tipo de plástico que leva mais de 100 anos para se decompor naturalmente. Além de ser uma ameaça ao meio ambiente, o acetato é derivado do petróleo, cuja extração traz consequências negativas para o planeta, como a emissão de gases estufa. Outro ponto é a presença de grãos de prata sensíveis à luz na superfície das chapas de raio-X. A prata, assim como outros metais pesados, é altamente poluente e pode causar sérios problemas de saúde, como danos renais, motores e neurológicos. É proibido pela legislação a liberação dessas substâncias no ambiente. No Distrito Federal, existem pontos de descarte de radiografias em todas as regiões administrativas, que fazem o descarte correto ou encaminham para empresas de reaproveitamento. Até mesmo o transporte deste material é criterioso. É necessária a emissão de um recibo pelo material poluente e o material precisa ser acondicionado em um veículo corretamente. Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os pontos de Entrega Voluntária (PEVs) são áreas ou recipientes instalados em locais apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos para a logística reversa que é o caso das radiografias. Nestes locais, os consumidores entregam, voluntariamente, os materiais pós-consumo e ajudam de forma ambientalmente correta. “O SLU disponibiliza programas de educação ambiental para conscientizar a população sobre o descarte correto de cada resíduo. A participação de todos é muito importante no processo de reciclagem, seja para preservar o meio ambiente ou a saúde de nossos garis e catadores que merecem o cuidado e respeito pelo trabalho que exercem”, afirma Silvio Vieira. Para ter acesso aos locais de descarte de resíduos especiais em todo o Distrito Federal, acesse este link. *Com informações do SLU
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Policlínica de Ceilândia oferece medicamento de pré-exposição ao HIV
A oferta da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP HIV), um dos métodos de prevenção à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), foi ampliada na rede pública de saúde do Distrito Federal. Além do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e da Policlínica de Taguatinga, já estabelecidos como unidades de referência no tratamento do HIV/Aids, o atendimento passa a estar disponível também na Policlínica de Ceilândia II – ao lado do Hospital Regional da Ceilândia (HRC). Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, se prescrita por um profissional de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O ambulatório especializado da PrEP na Policlínica de Ceilândia II oferece o serviço desde julho. Há atendimento toda quarta-feira, no período vespertino, e o agendamento é feito diariamente na própria unidade. Inicialmente, foram disponibilizadas 120 vagas. Em complemento, como forma de ampliar a oferta na região, a equipe promoveu, neste mês, uma formação para mais de 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) acerca da recomendação da estratégia de prevenção à população em situação de vulnerabilidade para o HIV. [Olho texto=”“A ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por este vírus e por outras ISTs”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, segundo dados do Informativo Epidemiológico do HIV e da Aids, entre 2017 e 2021, o maior percentual de infecção pelo HIV (46,5%) esteve concentrado na população de 20 a 29 anos. A predominância dos casos (44,4%) é de pessoas que se declaram de cor parda. A PrEP é um medicamento antirretroviral que deve ser ingerido antes da relação sexual, permitindo ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. O método faz parte de uma das estratégias de prevenção combinada do HIV, que reúne ferramentas biomédicas, comportamentais e estruturais, como o uso de preservativos e lubrificantes, testagem regular e adesão à terapia antirretroviral (Tarv) para controlar a infecção, por exemplo. Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, a partir da prescrição feita por um profissional de saúde. A ingestão pode ser diária ou sob demanda, conforme orientações médicas. A pessoa que adere à estratégia realiza acompanhamento regular, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – que não são alvos da proteção desse antirretroviral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tendo em vista a epidemia de HIV/Aids, a ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por esse vírus e por outras ISTs”, reforça a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Beatriz Maciel Luz. A precaução e o cuidado são os dois maiores pilares que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca diante do tema IST/Aids. Anualmente, a pasta distribui uma média de 15 milhões de preservativos masculinos, 400 mil preservativos femininos e gel lubrificante. Um adequado pré-natal também é importante para prevenir que ISTs sejam transmitidas da mãe para o bebê. Além do uso do preservativo, algumas ISTs podem ser prevenidas por meio de vacinas, a hepatite B e o HPV. A testagem para o HIV é um direito dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A testagem rápida está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Para encontrar a UBS de referência, basta acessar o portal InfoSaúde e digitar o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRSM avança na implantação do controle online de medicamentos
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o segundo maior da rede de saúde pública do Governo do Distrito Federal (DF), está avançando na implantação do sistema de rastreabilidade de medicamentos. O projeto pioneiro lançado em junho foi ativado nesta quinta-feira (27) na farmácia satélite do centro cirúrgico, o quarto setor incluído na experiência. Em agosto, o controle online estará no Centro Obstétrico e em todos os setores no final de 2023. No início, a iniciativa foi aplicada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, na Maternidade e na Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal (Ucin). O avanço do projeto piloto foi destacado pela superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “Com a proposta de melhoria dos processos, a implantação da rastreabilidade no centro cirúrgico, iniciada em 25/7, visa o aprimoramento da segurança do paciente no que tange à cadeia medicamentosa, cumpre com as exigências dos órgãos de controle e entrega eficiência operacional em toda a cadeia, desde a compra do medicamento até o uso dele no paciente”, detalhou. Trata-se de iniciativa pioneira do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do HRSM, além da do Hospital de Base do DF e das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Medicamentos são fracionados e recebem código de barras colocado manualmente que reúne informações sobre o uso | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF No dia 19 deste mês, a vice-governadora Celina Leão visitou o projeto-piloto de rastreabilidade ativado. Na ocasião, ela anunciou que a experiência será expandida a todas as unidades de saúde pública do GDF. Segurança e economia O objetivo principal da experiência é garantir mais segurança aos pacientes quanto ao uso de medicamentos e melhor aplicação dos recursos públicos. Tudo isso por meio de monitoramento informatizado e em tempo real de todos os medicamentos. Um dos resultados almejados é estabelecer desperdício zero no HRSM, evitando, por exemplo, o que acontece quando finda o prazo de validade dos medicamentos adquiridos. A meta será atingida com a implantação completa de rastreabilidade em todos os setores do HRSM. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o que prevê o assessor Fulvio Fontana, da superintendência do hospital, ao detalhar que o sistema passará por colocação manual de código de barras em cada produto. Ao final da instalação da rastreabilidade, haverá controle sobre todos os 220 mil medicamentos distribuídos por mês na organização hospitalar. “A colocação manual é um processo trabalhoso, mas representa um investimento a favor do paciente e da economia de recursos públicos”, afirmou. Segundo Késsia Borges, farmacêutica do HRSM, a rastreabilidade protege o paciente porque o código de barras possui informações relevantes sobre cada medicamento e alerta sobre procedimentos equivocados. “Se aparecer uma medicação diferente do que está na prescrição, o próprio sistema emite uma nota com a mensagem ‘Medicamento não foi solicitado’. Então, não tem como a gente dispensar [distribuir com controle de qualidade] nada que não seja prescrito para o paciente”, esclareceu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Saúde terá R$ 74 milhões para compra de insumos e mobiliário até 2024
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai repassar R$ 74,25 milhões para unidades de saúde comprarem insumos, medicamentos, equipamentos e mobiliário. O valor faz parte do orçamento do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas), que foi alterado este ano para trazer mais modernidade e agilidade nas compras essenciais para o funcionamento de hospitais e unidades básicas de saúde. [Olho texto=”“O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”” assinatura=”Governadora em exercício Celina Leão” esquerda_direita_centro=”direita”] O Pdpas é utilizado principalmente nas compras de farmácia e foi modificado para que bens permanentes também pudessem ser adquiridos, o que não era permitido desde que ele foi lançado, em 2010. O programa é considerado essencial para situações emergenciais dos hospitais, permitindo o acesso rápido a recursos e a fornecedores para resolver problemas. “O decreto do Pdpas foi regulamentado pela Secretaria de Saúde, que vai descentralizar o recurso para os hospitais e postos de saúde. Isso significa que aquele pequeno equipamento, um estetoscópio, uma cadeira, poderá ser comprada diretamente pelos gestores, para que o usuário tenha um atendimento mais rápido e de qualidade”, explica a governadora em exercício Celina Leão. Em 2023, o DF terá R$ 27,7 milhões para o Pdpas, somando o investimento em custeio (insumos e medicamentos) e capital (equipamentos e mobiliários), a grande novidade. No ano que vem, o valor previsto é de R$ 46,5 milhões, totalizando os mais de R$ 74,25 milhões. Os valores previstos superam os investidos nos últimos anos, quando a média de repasses anual foi de R$ 13,8 milhões. Em reunião no Palácio do Buriti, a governadora em exercício Celina Leão reforçou a importância da regulamentação do decreto do Pdpas para garantir atendimento ágil e de qualidade | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília “A senhora (Celina Leão) abraçou a causa do Pdpas, imprimiu ritmo acelerado e pediu que fosse encaminhado o decreto, e assim foi feito. Estamos alinhados pelo bem da população e pelos avanços na saúde junto do nosso governador Ibaneis Rocha. Até então, o recurso chegava na região e dependia do superintendente direcionar ou não, e agora será um processo mais ágil”, complementou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Outra novidade no programa é o valor de R$ 2,85 milhões em recursos de custeio exclusivos para as unidades básicas de saúde (UBSs), totalizando 176 unidades atendidas nas sete regiões de saúde. Vale lembrar que os recursos do Cartão Pdpas não poderão ser utilizados no pagamento de despesas com pessoal; gratificações, bônus e auxílios; festas e recepções; viagens e hospedagens; obras de infraestrutura, exceto pequenos reparos; aquisição de veículos; pesquisas e publicidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O valor de cada cota transferida às unidades de saúde, que são administradas pelas superintendências das regiões de saúde, passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil. Este valor poderá ser suplementado com emendas parlamentares. As aquisições e contratações com recursos do Pdpas serão submetidas à nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei Federal nº 14.133/2021. O decreto também define que os valores serão liberados em seis quotas bimestrais em conta bancária aberta junto ao BRB e movimentados pelo Cartão Pdpas. A liberação dos valores está condicionada à apresentação de contas e à adimplência na prestação e aprovação de contas de recursos recebidos em anos anteriores.
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Beneficiários do Bolsa Família têm remédios da Farmácia Popular de graça
Beneficiários do Bolsa Família têm acesso gratuito aos 40 medicamentos disponíveis no programa Farmácia Popular, do governo federal. Para retirar, basta o cidadão ir até a uma unidade credenciada e apresentar a receita médica, documento de identidade e CPF. O Distrito Federal conta, atualmente, com cerca de 350 mil famílias inscritas (quase 815 mil cidadãos) no programa, cuja gestão regional é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “O Bolsa Família vai muito além da questão socioassistencial, uma vez que suas informações conversam com outras políticas, como é o caso da educação e da saúde, por exemplo”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Numeralha titulo_grande=”11″ texto=”número de doenças para as quais o Farmácia Popular oferece medicamentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até o momento, o Farmácia Popular disponibilizava medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes. Os outros tratamentos eram oferecidos com preços mais baixos, no modelo de copagamento – coparticipação de despesas em que a pessoa paga uma parte do valor do serviço prestado, ficando a parcela restante a cargo do governo. A partir de agora, os beneficiários do Bolsa Família têm acesso a todos os medicamentos disponíveis no programa para o tratamento de diversas doenças sem custos. Não é necessário cadastro prévio, uma vez que o reconhecimento do vínculo entre o beneficiário e o Bolsa Família ocorre automaticamente pelo sistema. Farmácia Popular [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Farmácia Popular do Brasil disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão, e a partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais. O programa também oferece medicamentos de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e fraldas geriátricas. Ao todo, o Farmácia Popular contempla o tratamento para 11 doenças. O Farmácia Popular também oferece de forma gratuita, a todos os cidadãos, 22 medicações para controle da asma, da diabetes e da hipertensão. Para essa lista, nada muda: as gratuidades seguem mantidas. Medicamentos disponíveis Gratuitos para beneficiários do Bolsa Família – Anticoncepcionais: acetato de medroxiprogesterona (150 mg); etinilestradiol (0,03mg) + levonorgestrel (0,15 mg); noretisterona (0,35 mg); valerato de estradiol (5 mg) + enantato de noretisterona (50 mg) – Dislipidemia (colesterol alto): sinvastatina (10 mg, 20 mg e 40 mg) – Doença de Parkinson: carbidopa (25 mg) + levodopa (250 mg); cloridrato de benserazida (25 mg) + levodopa (100 mg) – Glaucoma: maleato de timolol (2,5 mg e 5 mg) – Incontinência: fralda geriátrica – Osteoporose: alendronato de sódio (70 mg) – Rinite: budesonida (32 mg e 50 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg/dose) – Diabetes tipo 2 + doença cardiovascular (> 65 anos): dapagliflozina (10 mg). Gratuitos para toda a população – Asma: brometo de ipratrópio (0,02 mg e 0,25 mg); dipropionato de beclometasona (50 mcg, 200 mcg e 250 mcg); sulfato de salbutamol (100 mcg e 5 mg) – Diabetes: cloridrato de metformina (500 mg, com e sem ação prolongada, e 850 mg); glibenclamida (5 mg); insulina humana regular (100 ui/ml); insulina humana (100 ui/ml) – Hipertensão: atenolol (25 mg); besilato de anlodipino (5 mg); captopril (25 mg); cloridrato de propranolol (40 mg); hidroclorotiazida (25mg); losartana potássica (50 mg); maleato de enalapril (10 mg); espironolactona (25 mg); furosemida (40 mg); succinato de metoprolol (25 ml). * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Atenção Primária à Saúde salva paciente com implante de marca-passo
Cansaço. Um cansaço um pouco acima do normal, capaz de dificultar uma leve caminhada e tirar a disposição para tudo. Foi essa a queixa do aposentado Hermes Feitosa, 84 anos, durante uma rápida visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Taguatinga. Ele saiu de casa sozinho apenas para renovar uma receita e pegar mais medicamentos. Neste mês, voltou à unidade com um marca-passo no peito e com a história do dia em que servidores da Secretaria de Saúde (SES) salvaram a sua vida. “O atendimento foi uma beleza. Estou muito bem agora e vou começar uma nova rotina”, conta o paciente. O aposentado Hermes Feitosa procurou a UBS 1 de Taguatinga para renovar uma receita e pegar mais medicamentos | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Foi o olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa que fez a diferença. “Ele entrou com sinais claros de que não estava bem”, conta a servidora da UBS 1. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o atendimento realizado nas UBSs vai além de uma recepção e inclui a chamada escuta qualificada, quando profissionais de saúde são capazes de identificar sinais de doenças. Foi exatamente assim que Cíntia notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com Hermes. Calado, sem reclamar e com uma simples queixa de cansaço, o aposentado estava com apenas 24 batimentos cardíacos por minuto. O esperado era estar com pelo menos o dobro. Na mesma hora, o médico Vinícius Matos, da própria UBS 1 de Taguatinga, assumiu os cuidados. “A triagem foi bem efetiva em entender que o paciente estava com uma queixa que não era irrelevante”, afirma. Naquele momento, Hermes já não era mais um cidadão em busca da renovação de uma receita, mas um caso para avaliação imediata e encaminhamento ao serviço especializado. O médico fez exames adicionais para entender o grau de gravidade e o acompanhou na ambulância até o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde ocorreria a internação. O olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa fez a diferença: ao atender Hermes Feitosa, ela notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com o aposentado Enquanto isso, a equipe multiprofissional da UBS fez contato com os familiares. “Ele guardou essa falta de ar para ele”, conta o genro, Eduardo Sousa. De poucas palavras, Hermes desconfiava estar com alguma complicação respiratória, sem imaginar que naquele momento era considerado um paciente cardíaco de alta gravidade. Vínculo do paciente Após a avaliação no HRT, Hermes foi direto para o Hospital de Base (HBDF), onde, no mesmo dia, passou por cirurgia de implante de um marca-passo temporário. Na manhã seguinte, sofreu um ataque cardíaco e recebeu a atenção imediata da equipe especializada. Em menos de 24 horas, se submeteu a um novo procedimento cirúrgico para implantar o equipamento permanente. “Fui muito bem-atendido no HB”, conta. Após o período de internação, a retirada dos curativos ocorreu na UBS 1, perto de casa, onde ele continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados, como orientações de saúde e atendimento odontológico. Após os procedimentos que indicaram a necessidade de implante do marca-passo, Hermes continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados na UBS 1 de Taguatinga, como orientações de saúde e atendimento odontológico Mais que proximidade de casa, a relação do antigo garçom do Hotel Nacional com a UBS 1 tem também história. Hermes já era morador do Setor QNG de Taguatinga quando viu a construção da unidade, inaugurada em 1980. Ele é um exemplo da proposta do trabalho de médicos e de enfermeiros da especialidade de família e comunidade: promover o vínculo para a resolução da maior parte das demandas de saúde. “O paciente estreitando os laços com a unidade de atendimento faz com que seus problemas de saúde sejam vistos pelos profissionais que o assistem, auxiliando, assim, na prevenção de doenças”, explica a gerente da UBS 1, Iraquitania Bernardo Barbosa. A unidade é referência para uma população de 28 mil pessoas de Taguatinga Norte e da Comunidade 26 de Setembro. Atenção Primária Em todo o Distrito Federal, são 175 UBSs, conhecidas antigamente como centros de saúde, postos de saúde ou clínicas da família. Cada uma é responsável pela assistência à saúde de uma população definida, sendo a principal porta de entrada para os serviços da SES, desde consultas eletivas até o encaminhamento para indicação cirúrgica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas unidades também são realizadas a vacinação e o acolhimento para emergências de menor gravidade, como o caso de resfriados, dor de barriga, febre baixa ou indisposição. As equipes podem fazer o atendimento ou, se for o caso, o encaminhamento para unidades hospitalares ou especializadas. À frente da Coordenação de APS da SES, a médica Ramá Celani ressalta que, em 80% dos atendimentos, “a situação vai ser resolvida naquele local”. Nas demais, as equipes vão conseguir dar andamento, enviar o paciente para o local correto. “Se for algo ambulatorial, para o ambulatório de referência, se for emergência, para o hospital capaz de dar o tratamento necessário”, complementa. No site da SES, é possível conhecer toda a carteira de serviços das UBSs e, a partir do CEP, descobrir qual a sua unidade de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Dia do Uso Racional de Medicamentos marca valor da orientação profissional
Usar aquele medicamento sugerido por um familiar ou pela pesquisa feita na internet. Tomar o ‘chazinho’ que a vizinha aconselhou. Quem nunca tentou? A automedicação é mais comum do que se imagina, mas especialistas advertem que ela pode ocasionar problemas graves e, muitas vezes, permanentes. O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado nesta sexta-feira (5), serve de alerta para os riscos do uso indevido de remédios. A chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Dafny Oliveira, explica que diversos pacientes são internados na unidade devido à utilização inadequada de medicamentos. “Já atendemos pessoas com insuficiência renal por conta de abuso de anti-inflamatório, com Acidente Vascular Cerebral (AVC), com infarto. A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto”, destaca. Plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências. “Não apenas a automedicação, mas o uso de alguns chás pode levar a interações medicamentosas maléficas. Por serem naturais, é comum acreditar que não haverá problemas. Mas existe, sim, o risco de algum desses elementos prejudicar o tratamento medicamentoso”, esclarece a farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro. Ela acrescenta que é fundamental o paciente avisar ao profissional o que está utilizando. “Ainda que seja uma planta”, reforça. A farmacêutica clínica do HRS Andressa Ribeiro destaca que as plantas medicinais e fitoterápicos também entram na lista de advertências | Fotos: Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) conta com farmacêuticos e serviço de farmácia em setores como unidades básicas de saúde (UBSs), farmácias das policlínicas, farmácias de alto custo, hospitais e outros. Esses servidores atuam tanto na logística (armazenamento e distribuição de medicamentos) quanto na atividade clínica (assistência e atendimento ao paciente, consultas e visitas). Nos hospitais, há os núcleos: Farmácia Clínica, que lida diretamente com os pacientes internados, e Farmácia Hospitalar, responsável pela gerência e logística dos medicamentos. Tire dúvidas com profissionais Chefe do Núcleo de Farmácia Clínica do HRS, Dafny Oliveira: “A automedicação é um problema e uma realidade que não podemos negar. O importante é deixar a comunidade bem orientada quanto aos riscos de doses indevidas e aos benefícios de um uso correto” Nas UBSs, o cidadão pode obter esclarecimentos sobre medicamentos diretamente com os farmacêuticos. É uma alternativa para fugir da automedicação e se basear no conhecimento profissional. “Além da orientação, médicos, enfermeiros e farmacêuticos podem, inclusive, fazer avaliação e detectar se há necessidade de um atendimento e não só do medicamento”, ressalta Dafny. “Nosso papel como profissional de saúde é fazer com que as pessoas entendam quando devem negar medicamentos indicados por leigos ou quando não interromper tratamento sem orientação. Os serviços de saúde são também ponto de apoio para essas instruções”, complementa. No HRS, o projeto-piloto Orientação na alta propõe não só o monitoramento do paciente na unidade hospitalar, mas nortear aqueles que recebem alta, principalmente acerca dos remédios prescritos. O objetivo é tornar o atendimento mais humanizado e orientar em relação ao acompanhamento que deve ser realizado após a internação, seja na atenção primária ou na secundária. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Descarte irregular de medicamentos pode ser multado em até R$ 1,5 milhão
Mais de 1 m³ de remédios descartados irregularmente, o equivalente a uma caixa-d’água de mil litros. Essa quantidade foi encontrada pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES) nesta terça-feira (17), no Parque Burle Marx, no Noroeste. A informação chegou por meio de denúncia feita à Ouvidoria do DF. “Havia nota fiscal da drogaria e os medicamentos continham uma etiqueta com o nome de uma rede de farmácias”, informa o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. A farmácia será autuada por descarte irregular de medicamentos, entre os quais havia inclusive remédios de uso controlado (tarja preta). O estabelecimento está sujeita a penalidades como interdição e multa entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. Descarte irregular de medicamentos no Parque Burle Marx pode resultar em multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão | Foto: Divulgação/Vigilância Sanitária “A farmácia será notificada pela Vigilância Sanitária, que solicitará explicações e prestação de contas do contrato com a empresa para fazer a incineração de todos os medicamentos vencidos. Tudo será analisado, mas não há dúvida de que houve crime ambiental e sanitário”, explica. [Olho texto=”“A população pode colaborar com o trabalho da Vigilância fazendo denúncias na Ouvidoria por meio do telefone 160 ou pelo site”” assinatura=”André Godoy, diretor de Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a farmácia também será autuada por infração ambiental, pelo Instituto Brasília Ambiental e pela secretaria DF Legal. Além da Vigilância Sanitária, os dois órgãos fiscalizadores também poderão aplicar multas. “A população pode colaborar com o trabalho da Vigilância fazendo denúncias na Ouvidoria por meio do telefone 160 ou pelo site. Nossa atuação é proativa, com base nas nossas fiscalizações de rotina, e também reativa, quando a população contribui com nosso trabalho por meio das denúncias”, destaca André Godoy. Descarte adequado O que fazer com os medicamentos que temos em casa? A orientação é que sejam separados os medicamentos comuns que estão vencidos e os que não serão mais utilizados em um saco plástico. Já as seringas e agulhas devem ser guardadas em garrafas pet com tampa, de forma a evitar acidentes. Depois disso, é indicado levar o material a uma farmácia ou drogaria pública ou privada. No Distrito Federal, a Lei 5.092/2013 obriga farmácias e drogarias a receberem os medicamentos com prazo de validade vencido, para descarte adequado. Algumas drogarias privadas participam do programa Descarte Consciente e recebem esses medicamentos. Os estabelecimentos devem ter contrato com empresa especializada para fazer a incineração dos produtos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atribuições da Vigilância Sanitária Alimentos, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumaria são alguns dos produtos avaliados pela Vigilância Sanitária. No que se refere a serviços fiscalizados, as equipes percorrem clínicas, hospitais, consultórios odontológicos, clubes, academias e salões de beleza, entre outros estabelecimentos. Em locais que forneçam alimentos, é avaliado se o estabelecimento cumpre as normas de higiene e segurança dos produtos. A Vigilância é responsável ainda por liberar o uso de medicamentos e verificar situações de reações adversas. Nas farmácias, também é analisado se os produtos expostos estão em concordância com as recomendações legais. “Com isso, vemos o quanto o trabalho da Vigilância está interligado com as condições de saúde da população”, complementa André Godoy. *Com informações da Secretaria de Saúde
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