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mudanças climáticas

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Pesquisa apoiada pela FAPDF ajuda na busca por espécies resilientes às mudanças climáticas

Na fronteira entre o Cerrado e a Amazônia, um dos biomas mais afetados pelo desmatamento, um grupo de pesquisadores e coletores de sementes se uniu em torno de um mesmo propósito: restaurar ecossistemas degradados de forma sustentável, combinando ciência, tecnologia e conhecimento tradicional. O estudo faz parte da iniciativa Amazônia +10, criada em 2022 para incentivar projetos interinstitucionais de pesquisa sobre sustentabilidade e adaptação climática. Com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), a iniciativa reúne instituições do Distrito Federal, Mato Grosso e Rio de Janeiro em um esforço conjunto pela restauração ecológica da Amazônia mato-grossense. O projeto, intitulado Integrando conhecimentos locais e ciência em busca de soluções para a restauração ecológica frente às mudanças climáticas na Amazônia mato-grossense, é coordenado pela professora Isabel Belloni Schmidt, da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o pesquisador Daniel Luis Mascia Vieira, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, e conta ainda com a colaboração de equipes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Isabel Schmidt: "Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental” | Fotos: Divulgação/FAPDF “A proposta nasceu da vontade de conectar o conhecimento científico com a experiência prática dos coletores de sementes da Amazônia mato-grossense. Nosso foco é encontrar espécies capazes de resistir às mudanças climáticas e fortalecer as redes comunitárias que fazem da restauração uma fonte de renda e conservação ambiental”, explica Isabel Schmidt. Investimento em ciência e sustentabilidade O projeto tem duração de 36 meses e orçamento total de R$ 830 mil, dos quais R$ 110 mil são provenientes da FAPDF. O financiamento permitiu deslocamentos da equipe do Distrito Federal para a região amazônica, aquisição de insumos laboratoriais, coleta de sementes e análise de germinação e plântulas, pequenas plantas em estágio inicial de crescimento. A linha de apoio integra os esforços da fundação para estimular a pesquisa colaborativa entre estados e consolidar o papel do Distrito Federal na agenda de inovação e sustentabilidade nacional. “O apoio da FAPDF foi fundamental para que a equipe de Brasília pudesse atuar diretamente com as comunidades, garantindo o intercâmbio entre ciência e saber tradicional”, reforça Isabel Schmidt. "Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país" Leonardo Reisman, presidente da FAPDF Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o projeto simboliza o compromisso da fundação com a ciência aplicada à sustentabilidade e à valorização dos povos da Amazônia: “A FAPDF acredita que a pesquisa científica deve dialogar com quem vive e protege o território. Apoiar projetos como este é investir em soluções sustentáveis que unem conhecimento local, inovação e conservação — pilares essenciais para o futuro do Cerrado e dos demais biomas do país. Cuidar da ciência é cuidar da vida: das florestas, das águas e do ar que respiramos. É pensar nas próximas gerações e na responsabilidade que temos com o futuro da humanidade”, afirmou Reisman. Sementes que guardam o futuro da floresta A pesquisa parte de uma realidade urgente: o avanço da degradação florestal no chamado Arco do Desmatamento, no norte do Mato Grosso, e a necessidade de restaurar as matas ciliares — faixas de vegetação nativa que protegem rios, lagos e nascentes — e outras áreas de preservação permanente. Para isso, o projeto investiga espécies nativas com potencial de adaptação a cenários climáticos futuros, usando abordagens científicas de ponta, como a modelagem de distribuição potencial de espécies (SDMs, do inglês Species Distribution Models), que indica as regiões onde cada espécie poderá sobreviver diante do aumento da temperatura e da redução das chuvas. As análises incluem atributos morfoanatômicos e ecofisiológicos das plantas — ou seja, características ligadas à estrutura das folhas e tecidos vegetais, à forma como realizam a fotossíntese e à capacidade de resistir à escassez de água. As sementes analisadas são coletadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia (RSPA), cooperativa de agricultores familiares e organizações locais que atua na produção e comercialização de sementes florestais nativas. Oficina de trabalho junto a Rede de Sementes Portal da Amazônia (RSPA) em setembro de 2025 Durante o estudo, foram realizados testes de germinação e quebra de dormência em diferentes condições experimentais — em laboratório e em casa de vegetação — para identificar o desempenho das espécies e aprimorar técnicas de restauração ecológica. A quebra de dormência é um processo utilizado para “despertar” sementes que permanecem em repouso natural, mesmo em condições favoráveis ao crescimento. Por meio de técnicas controladas, como variações de temperatura, escarificação da casca ou imersão em água, os pesquisadores estimulam a germinação, reproduzindo os fatores que a planta encontraria na natureza. As análises também incluíram o acompanhamento do desenvolvimento das plântulas — pequenas plantas em estágio inicial de crescimento, que surgem logo após a germinação e antecedem a formação das mudas —, permitindo avaliar o vigor e o potencial de adaptação das espécies. Daniel Vieira: "As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental"  “As redes de sementes têm papel essencial na restauração ecológica, pois unem geração de renda e preservação ambiental. Nosso objetivo é oferecer subsídios científicos para que o trabalho dessas comunidades se torne ainda mais eficiente e sustentável”, destaca Daniel Vieira, pesquisador da Embrapa. O método de semeadura direta, que consiste em lançar as sementes diretamente no solo, é uma das principais apostas do grupo. Apesar de mais simples e de menor custo, ele exige rigor técnico para garantir a germinação e o estabelecimento das plantas, especialmente em ambientes com gramíneas exóticas invasoras, espécies de capins trazidas de outros países que se espalham rapidamente e competem com as plantas nativas por luz, água e nutrientes. Por isso, o projeto também testa novas técnicas de armazenamento, beneficiamento e germinação, buscando reduzir as perdas e aumentar a diversidade de espécies utilizadas. Restauração ecológica Além dos resultados científicos já alcançados, a pesquisa mantém foco na continuidade das ações e na disseminação do conhecimento. Com olhar voltado para o futuro, o projeto prevê a ampliação da base de dados na plataforma WebAmbiente, o maior repositório nacional de informações sobre espécies nativas mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pela Embrapa. O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia O estudo também contribui para a elaboração de um catálogo de espécies comercializadas pela Rede de Sementes do Portal da Amazônia, com informações técnicas, imagens e dados de germinação que auxiliam coletores, restauradores e gestores ambientais. Essas informações fortalecem debates sobre políticas públicas de adaptação climática e restauração florestal, especialmente no âmbito do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). [LEIA_TAMBEM]Ao articular ciência, conhecimento tradicional e gestão ambiental, o projeto busca consolidar um modelo sustentável de restauração ecológica, capaz de orientar decisões futuras e inspirar novas práticas voltadas à conservação e ao uso responsável da biodiversidade amazônica. Sobre a Amazônia +10 Lançada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), a iniciativa Amazônia +10 é um programa nacional que fortalece a pesquisa científica voltada à sustentabilidade, conservação e valorização da Amazônia. O programa fomenta projetos interinstitucionais de grande escala, que unem diferentes fundações de amparo à pesquisa (FAPs) estaduais e promovem a cooperação entre universidades, centros de pesquisa e comunidades locais. Ao apoiar iniciativas integradas, a Amazônia +10 busca gerar soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável da região e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. *Com informações da FAPDF

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Seminário discute participação popular em políticas ambientais

O Seminário de Capacitação das Comissões de Defesa do Meio Ambiente (Comdemas) reuniu, nesta sexta-feira (26), representantes das 35 regiões administrativas do Distrito Federal. O encontro, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), teve como objetivo ampliar o protagonismo popular na gestão ambiental e criar canais permanentes de diálogo entre governo e sociedade. A programação contou com palestras, rodas de diálogo e dinâmicas em grupo, além da eleição de representantes para o Conselho Nacional do Meio Ambiente. As comissões apresentaram demandas específicas de cada região, discutiram atribuições e elaboraram propostas que devem subsidiar a política ambiental do DF. A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou que a participação social é essencial para o sucesso das políticas públicas ambientais. “As Comdemas representam a voz de cada região, traduzindo desafios complexos em ações concretas. Nosso papel como poder público é fortalecer essa escuta para que as decisões reflitam a realidade local”, afirmou. Entre os temas debatidos durante o encontro estiveram mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais | Foto: Divulgação/Sema-DF Entre os temas debatidos durante o encontro estiveram mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, frisou que o fortalecimento das Comdemas é estratégico para consolidar políticas públicas eficazes. “As comissões traduzem os anseios locais e ajudam a construir soluções ambientais mais próximas da realidade de cada território. Nosso compromisso é dar voz e condições para que essa participação se transforme em resultados concretos”, destacou. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforçou a importância da aproximação entre governo e comunidade. “Para que possamos falar a mesma língua, temos eventos como esse, que permitem conhecer nosso papel e nossa atuação. Queremos fortalecê-los para que consigamos cuidar, juntos, do nosso meio ambiente”, comentou. Gutemberg Gomes: "As comissões traduzem os anseios locais e ajudam a construir soluções ambientais mais próximas da realidade de cada território" Representando a Comdema do Recanto das Emas, Thais Tavares destacou que a integração entre comunidade e governo é essencial para avanços na política ambiental. “Esse seminário reforça a importância da união entre comunidade e administrações regionais para promover ações ambientais concretas e duradouras, resultando na construção de políticas públicas ambientais eficazes”, afirmou. Na avaliação de Igor Gonçalves, membro titular da Comdema de Taguatinga, o encontro respondeu a uma demanda antiga das comissões. “Foi muito importante reunir as Comdemas em um mesmo espaço, algo que esperávamos há bastante tempo. O seminário permitiu ouvir contribuições, perceber pautas em comum e também as especificidades de cada região. Este foi o primeiro passo de uma jornada que pode contribuir muito para o desenvolvimento sustentável do nosso DF”, disse. [LEIA_TAMBEM]Além dos discursos oficiais, o encontro também foi marcado pela troca de experiências entre as comissões. Os representantes puderam compartilhar pautas em comum, relatar desafios regionais e ouvir soluções de outras RAs, fortalecendo o caráter coletivo da iniciativa. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ressaltou que as comissões trazem novas perspectivas ao planejamento urbano. “Essas comissões ajudam a enxergar a cidade por um olhar que nem sempre conseguimos. São formadas por pessoas engajadas na preservação ambiental e na melhoria da qualidade de vida”, disse. Criadas pelo Decreto nº 12.960/1990, as Comdemas são instrumentos de participação social na formulação e acompanhamento de políticas ambientais. Atualmente, 31 comissões já estão em funcionamento, resultado de um esforço iniciado em 2023 pela Sema-DF para incentivar a criação em todas as regiões. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente  

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Aluna de Taguatinga representa o DF na fase internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul

A estudante da rede pública do Distrito Federal Cecília Lopes, 17 anos, foi selecionada para representar o DF na etapa internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), de 11 a 13 de agosto, em Foz do Iguaçu (PR). A iniciativa do Setor Educacional do Mercosul (SEM) promove o debate entre jovens de escolas públicas dos países do bloco sobre temas de interesse comum e propõe soluções para desafios sociais e ambientais. Estudantes de todos os estados do Brasil participaram da fase nacional do PJM, realizada em maio; na ocasião, Cecília Lopes foi selecionada para representar o DF da etapa internacional do parlamento | Fotos: João Tadeu Maia/SEEDF Aluna do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga, Cecília viveu uma experiência marcante durante a etapa nacional do programa, realizada de 26 a 30 de maio, em Brasília. Além dela, participaram da formação os estudantes Ana Luiza Dias e David Vila Nova, ambos de 16 anos, do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II. Ao final da formação, os representantes de cada estado elegeram quem seguiria para a etapa internacional. Cecília foi escolhida após apresentar uma proposta que incentiva o protagonismo juvenil no plantio de árvores, como forma de enfrentar os efeitos da falta de arborização e da industrialização nas cidades. Ela levará as ideias e as expectativas da juventude brasiliense para o encontro com estudantes de todo o Mercosul. [LEIA_TAMBEM]“Estou muito feliz por representar o DF e, mais ainda, por ser uma das jovens que levará a voz do Brasil para a etapa internacional do PJM. É uma honra participar de um programa tão importante”, disse a estudante. Cápsula do tempo Durante a programação, Cecília e os colegas do CED 01 também participaram da elaboração de uma carta com os desejos da juventude para o futuro. O texto foi enterrado em uma cápsula do tempo no Ministério da Educação (MEC) e será aberto daqui a dez anos. Os três estudantes participaram de oficinas sobre o funcionamento do Mercosul e visitaram instituições como o MEC, o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty. Também conheceram autoridades, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “Visitei lugares e conheci pessoas que nunca imaginei ver de perto. Trocar ideias com jovens de todo o Brasil e escrever sobre nossos sonhos e perspectivas foi algo único, que me ensinou muito”, relembrou Cecília. Cecília Lopes (centro) e os colegas Ana Luiza Dias e David Vila Nova vivenciaram um momento marcante: enterrar a cápsula do tempo, contendo cartas e sonhos de todos os participantes e tutores da etapa nacional Educação e cidadania João Tadeu Maia, professor da Diretoria de Ensino Médio da Secretaria de Educação (SEEDF), acompanhou os estudantes e destacou a diversidade e a inclusão presentes na etapa nacional do PJM. Segundo ele, o projeto foi pensado desde o início para refletir essa representatividade: “Foi muito bonito ver a participação de meninas e meninos, estudantes com deficiência, quilombolas e indígenas. Isso tornou o evento ainda mais especial”. Ele também destacou o engajamento dos jovens participantes, muitos já atuantes em suas comunidades. “Esses estudantes têm contato com lideranças locais, e essa vivência nas instituições, como o MEC e o Congresso, certamente amplia o potencial deles. Tenho certeza de que muitos ali serão as lideranças do futuro”, completou o professor. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Conferência em Brasília discute políticas para o enfrentamento das mudanças climáticas

O Instituto Brasília Ambiental marcou presença na visita guiada à empresa Ciplan Cimento, nesta sexta-feira (21), como parte da programação da Conferência sobre Clima e Ar Limpo. O evento, iniciado no último dia 16, reúne especialistas globais e representantes de 200 países, em Brasília, com o objetivo de fortalecer políticas para o enfrentamento das mudanças climáticas. Com o tema Acelerando a ação sobre superpoluentes: Rumo à COP30, a conferência enfatiza a necessidade urgente de medidas concretas para mitigar os impactos ambientais. A Coalizão Clima e Ar Limpo (CCAC), copresidida pelo Brasil e pelo Reino Unido, é uma parceria global que envolve governos, organizações internacionais e ONGs, unindo esforços para combater superpoluentes, reduzir a poluição atmosférica e enfrentar o aquecimento global de curto prazo. O tema da Conferência sobre Clima e Ar Limpo foi Acelerando a ação sobre superpoluentes: Rumo à COP30 | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Na visita, os participantes exploraram os processos produtivos e as iniciativas ambientais inovadoras da empresa. Um dos destaques da apresentação foi o sistema de coprocessamento, que permite o uso de combustíveis alternativos como pneus picados, biomassa e resíduos classe II. Esse sistema não apenas reduz significativamente a dependência de fontes fósseis, mas também reforça o compromisso contínuo com o meio ambiente. Monitoramento da qualidade do ar no DF O Brasília Ambiental apresentou trabalho sobre o monitoramento da qualidade do ar no Distrito Federal Durante o encontro, o diretor de Emergências, Riscos e Monitoramento Ambiental do Brasília Ambiental, Charles Dayler, apresentou o trabalho realizado pelo instituto no monitoramento da qualidade do ar no Distrito Federal. “Mostramos a localização das oito estações de monitoramento da qualidade do ar no DF, sendo quatro operadas pelo Brasília Ambiental e as demais por empresas. Explicamos quais delas são manuais e automáticas, o que cada uma mede e apresentamos os dados coletados ao longo de um ano pelas estações automáticas da região da Fercal. Além disso, detalhamos as mudanças nos padrões nacionais de qualidade do ar estabelecidas pela Resolução Conama 506, que está atualmente em vigor”, explicou Dayler. “Essa visita técnica reforça o compromisso do Brasília Ambiental com a transparência e a responsabilidade ambiental. O monitoramento da qualidade do ar é uma ferramenta essencial para garantir que as atividades industriais sejam realizadas de forma sustentável, protegendo tanto o meio ambiente quanto a saúde da população”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou o compromisso do GDF com políticas ambientais sustentáveis e ações efetivas para garantir a qualidade do ar. “O GDF trabalha para garantir o desenvolvimento econômico da nossa cidade aliado à preservação do meio ambiente, fortalecendo a gestão ambiental com medidas efetivas para a redução da poluição atmosférica. Iniciativas como essa demonstram que juntos podemos garantirmos um futuro mais sustentável para todos”, ressaltou Celina. *Com informações do Brasília Ambiental

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Dia Mundial da Água: Evento debate uso racional e mudanças climáticas

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) realizará, na terça-feira (18), o evento “Uso Racional da Água e Mudanças Climáticas”. Das 10h às 12h, a programação vai promover o debate sobre o consumo consciente da água e os impactos das mudanças climáticas no Distrito Federal, com palestras de especialistas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Adasa. Arte: Divulgação/Adasa Entre os temas abordados, estão os impactos das mudanças climáticas na disponibilidade hídrica e o monitoramento de chuvas por meio do Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (SIMCURB), uma ferramenta implementada pela Adasa para monitorar a intensidade das chuvas no Distrito Federal, auxiliando no planejamento de ações preventivas.  O sistema coleta dados em tempo real de 62 estações pluviométricas distribuídas em 27 regiões administrativas, permitindo intervenções mais eficazes em áreas vulneráveis a alagamentos e outros impactos relacionados às chuvas intensas. Disponível no site institucional da Adasa, o SIMCURB permite o acesso rápido a informações essenciais para a análise e tomada de decisão por parte das instituições governamentais. Além disso, qualquer cidadão, mesmo sem conhecimentos técnicos, pode consultar dados sobre as estações, as precipitações diárias e o mapa de chuvas. Durante o evento, também será lançado o Guia de Conservação e Gestão da Água em Edificações, um material que visa orientar e incentivar boas práticas na gestão do uso da água por meio de sistemas prediais. Arte: Divulgação/Adasa Por fim, a Adasa fará a entrega do Prêmio Guardião da Água, que reconhece iniciativas exemplares no uso eficiente da água, com premiação nas categorias Residencial, Público e Comercial. Nas edições anteriores, edifícios que implementaram soluções sustentáveis de conservação e reúso da água foram agraciados com o selo, tornando-se referência para a comunidade. Neste ano, os premiados são:  → Na categoria Residencial: Condomínio Residencial Real Evolution → Na categoria Público: Instituto Serzedello Corrêa – Escola Superior do Tribunal de Contas da União → Na categoria Comercial: Green Towers Brasília, por iniciativa do Banco do Brasil. Mais informações pelo telefone (61) 3966-7507 ou pelo e-mail aci@adasa.df.gov.br. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa)

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Seminário em Brasília discute soluções no campo para enfrentar as mudanças climáticas

O campo pode ser a resposta para muitos desafios impostos pelas mudanças climáticas. Esse foi o foco do I Seminário Emater-DF no Clima, realizado nesta sexta-feira (22), na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov-DF). Reunindo aproximadamente 70 participantes entre técnicos, estudantes, produtores rurais e representantes de entidades, o evento promoveu discussões sobre práticas agrícolas sustentáveis, conservação de recursos hídricos e inserção dos produtores no mercado de créditos de carbono. Idealizado pelas engenheiras ambientais da Emater-DF, Iclea Silva e Anne Borges, o seminário fez parte das atividades do programa Emater-DF no Clima. “Queremos mostrar que é possível aliar o desenvolvimento rural ao enfrentamento das mudanças climáticas. Os produtores são parte essencial dessa agenda, como agentes de proteção do clima”, destacou Iclea. Entre os temas abordados no Seminário Emater-DF no Clima estavam crédito de carbono, combate a incêndios florestais e recuperação ambiental | Foto: Divulgação/Emater-DF O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou a importância da adaptação às novas regulamentações, como a legislação de crédito de carbono, aprovada recentemente no Congresso Nacional. “Estamos apenas começando a explorar as possibilidades desse mercado e nossos produtores precisarão de orientação para se posicionar adequadamente. É um trabalho coletivo que envolve diversos órgãos, como o Brasília Ambiental, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) e a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), além da Emater”, afirmou. Cleison destacou, ainda, o potencial do Distrito Federal em liderar práticas de conservação e recuperação ambiental. “Com projetos como o Produtor de Águas e o recente acordo com o Instituto Espinhaço, que prevê a recuperação de 10 mil hectares de áreas degradadas, estamos avançando em ações concretas para fortalecer a sustentabilidade rural”, acrescentou. “A solução está no campo, e a Emater-DF está pronta para ajudar a construir esse futuro” Cleison Duval, presidente da Emater-DF O seminário reforçou a mensagem de que o campo tem um papel estratégico no enfrentamento das mudanças climáticas, apontando caminhos para a adoção de práticas sustentáveis, maior integração entre órgãos públicos e a iniciativa privada e oportunidades de geração de renda por meio do mercado de carbono. “A solução está no campo, e a Emater-DF está pronta para ajudar a construir esse futuro”, concluiu Cleison Duval. A relevância do tema foi reforçada pela participação de especialistas e autoridades. Carolina Schubart, da Sema, destacou os desafios enfrentados em 2023, ano com 167 dias de estiagem no DF, recorde histórico que exigiu ações integradas de prevenção e combate a incêndios florestais. “Trabalhamos de forma coordenada para reduzir os impactos, mas precisamos ampliar a aproximação com as comunidades rurais”, apontou. Antônio Queiroz Barreto, da Seagri, enfatizou que o produtor rural já desempenha um papel essencial na conservação ambiental: “O solo e a água são os maiores patrimônios do produtor. Se conseguirmos articular políticas públicas que recompensem essas práticas sustentáveis, como o uso de matéria orgânica e a recuperação de nascentes, poderemos gerar mais renda e proteger ainda mais nossos recursos naturais”. Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental alertou para efeitos climáticos vindos de outras unidades da Federação O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, também elogiou a iniciativa e alertou para os efeitos crescentes das mudanças climáticas, como as nuvens de fumaça vindas de estados vizinhos. “Este é o momento de nos mobilizarmos e incluirmos todos os setores na pauta ambiental. O futuro depende do que começarmos a fazer hoje”, destacou. *Com informações da Emater-DF

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Seminário debate agricultura sustentável e mudanças climáticas

Nesta sexta-feira (22), a Emater-DF promove o I Seminário Emater-DF no Clima, evento destinado a técnicos, produtores rurais, estudantes, entidades do terceiro setor e interessados na temática ambiental. O seminário ocorrerá na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h30 às 17h, e trará reflexões e soluções práticas para enfrentar os desafios climáticos no contexto rural. As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser feitas aqui. A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Emater-DF A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais, entre outros temas fundamentais para o fortalecimento da agricultura aliada à sustentabilidade. De acordo com a engenheira ambiental Icléia Silva, da Gerência de Meio Ambiente (Geamb) da Emater-DF, o seminário é apenas o início de uma iniciativa maior. “Essa será uma das primeiras atividades do programa Emater-DF no Clima. Queremos mostrar que é possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais do DF com a melhoria do microclima local, garantindo benefícios para as futuras gerações”, destaca. Serviço I Seminário Emater-DF no Clima Data: 22/11 (sexta-feira) Horário: 8h30 às 17h Local: Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) – Setor de Garagens Oficiais, Quadra 1, lote 1 (próximo ao Palácio do Buriti) *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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GDF participa de evento em Campo Grande (MS) sobre indicadores em educação ambiental

A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) participou da Oficina de Formação e Construção de Indicadores da Região Centro-Oeste, entre 18 e 20 de junho em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O evento reuniu membros da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEAs) dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e do Distrito Federal. GDF participou da Oficina de Formação e Construção de Indicadores da Região Centro-Oeste, realizada entre os dias 18 e 20 de junho, em Campo Grande | Fotos: Divulgação/ Sema Organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e pela Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a oficina teve como objetivo monitorar e avaliar o impacto das políticas de educação ambiental no enfrentamento das mudanças climáticas. O encontro focou no desenvolvimento de um sistema colaborativo de monitoramento e avaliação baseado em indicadores específicos. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, enfatizou a relevância do evento para a agenda ambiental do Distrito Federal. “A oficina em Campo Grande foi uma oportunidade única para reforçarmos nossa política de educação ambiental. A troca de experiências e o desenvolvimento de indicadores robustos são fundamentais para enfrentarmos as mudanças climáticas de maneira eficaz e coordenada. Nosso compromisso é continuar trabalhando para capacitar nossos servidores e implementar práticas sustentáveis que beneficiem toda a população”, destacou Gutemberg. Hugo de Carvalho Sobrinho, assessor especial em Política e Planejamento, destacou a importância da participação no evento. “Os conhecimentos adquiridos e a participação da pasta demonstram nosso comprometimento com a formação dos servidores e a responsabilidade no contexto dos encaminhamentos da política de educação ambiental do Distrito Federal”, comentou. A Secretaria de Educação (SEEDF) também esteve presente na oficina formativa. Segundo o servidor José Ricardo Abreu, titular da CIEA/DF pela pasta, a oficina abordou a construção de diretrizes para a educação ambiental, incluindo o alinhamento de conceitos essenciais sobre riscos climáticos. “Explorar temas como ameaças, exposição, capacidade adaptativa e sensibilidade é fundamental para promover a conscientização e a ação em prol da sustentabilidade ambiental. Essa abordagem certamente contribuirá para uma educação mais completa e eficaz sobre questões urgentes”, explicou. Oficina teve como objetivo monitorar e avaliar o impacto das políticas de educação ambiental no enfrentamento das mudanças climáticas A oficina faz parte do projeto de pesquisa “Capacidade Adaptativa em Perspectiva Policêntrica”, que visa monitorar, avaliar e entender os impactos das políticas públicas de educação ambiental em múltiplas escalas, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A iniciativa reforça a importância de uma ação coordenada entre as esferas governamentais e a sociedade civil, visando enraizar a educação ambiental em todo o território nacional. CIEA e sua missão As Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (CIEAs) são formadas por instituições governamentais e da sociedade civil, com o objetivo de planejar e executar atividades de educação ambiental nos estados, promovendo uma ação coordenada entre as diferentes esferas governamentais. No Distrito Federal, a CIEA/DF é regulamentada pela Lei Distrital nº 3.833/2006 e pelo Decreto nº 31.129/2009, e sua secretaria executiva está vinculada ao Instituto Brasília Ambiental. *Com informações da Sema

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Participantes do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024 conhecem estrutura da Caesb

Um grupo de 30 jovens cientistas participantes do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo está na capital federal para a etapa final de uma competição diferente. Nesta disputa, estão em discussão temas como sustentabilidade, meio ambiente e água. Os jovens talentos se dedicam a desenvolver projetos no prêmio organizado pelo Instituto Internacional de Água de Estocolmo [Stockholm International Water Institute], que conta com a participação de 40 países, incluindo o Brasil. Nesta edição, os participantes são encorajados a abordar questões como conservação ambiental e adaptação às mudanças climáticas além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Estudantes conheceram a ETA Brasília, que ganhou, há quatro anos, dois novos reservatórios com capacidade para armazenar até 30 milhões de litros de água | Fotos: Cristiano Carvalho/Caesb Para conhecer de perto um dos eixos do Prêmio, os estudantes visitaram neste domingo (2) a mais importante Estação de Tratamento de Água da região central de Brasília, a ETA Brasília, responsável por abastecer o Plano Piloto, Lago Sul, Sudoeste, Octogonal, Setor Militar Urbano, Cruzeiro, Guará, SIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, SMPW 01 a 05 e parte de Águas Claras. No Brasil, a organização do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo é realizada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), através do seu Programa de Jovens Profissionais do Saneamento (JPS) e a Câmara Brasileira de Comércio na Suécia (Brazilcham Sweden). Ao longo dos projetos desenvolvidos, os jovens podem debater suas ideias e projetos com educadores, professores, profissionais do setor de saneamento, de meio ambiente, de sustentabilidade e de recursos hídricos. Fuad Moura, assessor de Projetos Especiais e Novos Negócios da Caesb, acompanhou a visita: “Trata-se de mais um compromisso da Caesb com a ciência e a inovação com as ações de educação ambiental para as novas gerações, em especial para atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que nos guiam diariamente”, afirmou. Empolgado em apresentar a Estação de Tratamento de Água de Brasília a três de seus estudantes, o professor do Colégio Bom Jesus de Itajaí (SC), Rafael Giovanella, celebra a oportunidade de mudança no cenário de pesquisa e inovação: “O Prêmio Jovem da Água de Estocolmo representa uma mudança grande na nossa perspectiva de pesquisa, porque viemos vem de um estado onde a pesquisa talvez não seja tão divulgada e não tão bem elaborada.” Etapa brasileira do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024 terá cerimônia de premiação nesta segunda (3), a partir das 13h, no CCBB E completa: “Estamos tentando levar a ciência e o que se segue na faculdade e no laboratório ou até mesmo na vida deles para que eles entendam que a ciência é muito mais do apenas ficar trancado em um laboratório. É bem mais do que isso. É o Brasil inteiro, é o mundo inteiro envolvido numa perspectiva da água que é super importante”, Giovanella lembra ao citar os dois ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) temas do Prêmio deste ano ODS 4 (Educação de Qualidade) e 6 (Água Potável e Saneamento). Os estudantes também ouviram um trecho da exposição do jovem vencedor da etapa nacional da edição Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2021 que também foi o primeiro brasileiro a ganhar a etapa internacional daquele ano. Gabriel Fernandes explicou o motivo de ter seu projeto aprovado: “Desenvolvi um filtro para retirar microplásticos que, mesmo após diversas etapas da filtração na ETA, continuavam atuando como agentes poluidores. A partir dos inúmeros testes que apliquei na ETA Guandu e na minha cidade em Itajaí, verifiquei que a melhor solução é a instalação após a filtração, pois a água já passou por todos os processos convencionais de tratamento e agora ganha um novo processo, o de filtração de microplásticos.” A Estação de Tratamento de Água ETA Brasília entrou em operação na inauguração da capital em 1960. Há quatro anos, a Estação ganhou dois novos reservatórios com capacidade para armazenar até 30 milhões de litros de água, desativando o anterior conhecido como R1, no Plano Piloto. Os novos reservatórios são metálicos de aço carbono e ampliaram a capacidade anterior de armazenamento 20 mil m³ para 30 mil m³. O R1, pela antiguidade, operava apenas com 70% de sua capacidade nominal. O investimento para modernização da Estação foi de R$ 35 milhões. Premiação Nesta segunda-feira (3), será realizada a cerimônia de premiação da etapa brasileira do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, das 13h às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília. Serão realizados debates com a apresentação dos projetos inovadores desenvolvidos por estudantes e casos para troca de experiências e conhecimentos reunindo renomados professores, lideranças e especialistas ligados a temáticas de ESG. A Caesb irá levar o Expresso Ambiental, um ônibus equipado com uma maquete de seis metros onde é possível apreciar o Ciclo do Saneamento, desde a captação de água no manancial até a devolução do efluente tratado no corpo hídrico. A premiação e a visitação são gratuitas. *Com informações da Caesb  

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GDF ENTREGA POLÍTICA CLIMÁTICA ESTRUTURADA NO DF

Como o resto do planeta, o Distrito Federal tem vivido os impactos das mudanças climáticas, refletidas, por exemplo, nos períodos de seca cada vez mais prolongados, nas inundações, na crise hídrica e nas temperaturas elevadas. “Nesta gestão, Brasília se estruturou para enfrentar os desafios climáticos com planejamento, base normativa sólida e o alcance de um instrumento de financiamento inédito para o bioma Cerrado”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. Ele ainda descreve outras conquistas ambientais do DF. Confira. Secretário Sarney Filho destaca os desafios do Distrito Federal no enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas, a principal problemática do século | Fotos: Divulgação/Sema AGÊNCIA BRASÍLIA – Nesse cenário, quais foram as principais metas da secretaria? Sarney Filho – Nosso principal desafio ambiental é neutralizar as emissões de gases do efeito estufa para combater o aquecimento global. As medidas são transversais, envolvendo transporte, indústria, agricultura, energia e outros setores. Precisamos de conhecimento técnico científico, planejamento, articulação com outras pastas e condições financeiras para implantar planos e ações. Foi todo esse arcabouço de normas e ferramentas institucionais que construímos. Foi fundamental a validação do Inventário de Emissões por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa 2005-2012 do DF e o inventário atualizado de 2013-2018, que nos permitiu determinar as prioridades. Central de Triagem, Reciclagem e Comercialização de Resíduos Sólidos do DF AB – Como funcionará o Plano Carbono Neutro para o DF? SF – O Plano Carbono Neutro é composto pela Contribuição Distritalmente Determinada ao Acordo de Paris e por Planos de Ação Setorial. O DF foi pioneiro no Brasil ao estabelecer metas locais para a redução de emissões. Elaboramos os planos de Mitigação e Adaptação, com foco na escassez hídrica e extremos de temperatura. Definimos programas de Proteção Florestal e de Redução de Transições de Uso da Terra, implantação de sumidouros de carbono e delimitação de áreas de florestas urbanas. Na promoção da energia limpa, estamos instalando sistemas fotovoltaicos, com uma usina de solo no Parque Ecológico de Águas Claras e outras menores, nos telhados de prédios em três unidades de conservação. A energia gerada resultará em créditos junto à Neoenergia, que cobrirão a demanda de 56 prédios públicos. É um projeto-piloto que pode e deve ganhar escala. Estão em elaboração planos setoriais, como o de Transporte e Mobilidade Urbana para Redução das Emissões e de Agricultura de Baixa Emissão. Conseguimos o acesso a uma ferramenta de financiamento robusta. A Comissão Nacional para REDD+, mecanismo financeiro baseado na Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal, aprovou para o Cerrado regras de captação, antes só disponível para a Amazônia. Apresentamos pleito de elegibilidade e a demanda foi aprovada, tornando o DF a primeira unidade da federação apta a captar recursos por REDD+ do bioma, com potencial de captação de mais de US$ 190 milhões. [Olho texto=”“Nosso principal desafio ambiental é neutralizar as emissões de gases do efeito estufa, para combater o aquecimento global. As medidas são transversais, envolvendo transporte, indústria, agricultura, energia e outros setores”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] AB – O que está sendo feito para continuar garantindo disponibilidade hídrica no DF? SF – A oferta de água é uma preocupação permanente e uma prioridade da gestão. Com base em estudos da situação das principais bacias do DF, focamos na recuperação da vegetação nativa, e de áreas de preservação permanente, de nascentes e de recarga de aquíferos nas bacias do Descoberto e do Paranoá. Criamos comunidades que sustentam a agricultura, visando ampliar a capacidade de ação do governo do DF para uma maior produção de água com a proteção dos recursos naturais, com diversificação produtiva. Desenvolvemos ferramentas de gestão ambiental e territorial, visando à segurança hídrica, como o Índice de Sustentabilidade de Bacia Hidrográfica, relacionado ao modelo computacional de avaliação de risco. Criamos, ainda, o Comitê de Gestão e Monitoramento das Áreas de Proteção de Mananciais, que está elaborando o Plano de Gestão dessas áreas. Plantio de árvores nativas em áreas de proteção ambiental nas orlas Sul e Norte do Lago Paranoá AB – Quais foram as principais ações adotadas pela Sema para a recuperação do Cerrado? SF – Com o apoio de parceiros, implantamos sistemas agroflorestais mecanizados e capacitamos agricultores para melhores práticas. Elaboramos o Mapa de Cobertura Vegetal e Uso Solo na escala de 1:25.000, inédita no DF, mostrando as fitofisionomias e os diferentes usos do solo para subsidiar políticas públicas. Aprimoramos o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais com a criação de uma diretoria no Instituto Brasília Ambiental, antecipação da contratação de brigadistas e aquisição de equipamentos, além de mais recursos. Conduzimos projetos de recuperação nas orlas Sul e Norte do Lago Paranoá, com o plantio de espécies nativas do Cerrado e revitalização de parques. AB – Como a Sema está atuando na implantação da política de resíduos sólidos? SF – Em dezembro de 2020, inauguramos o Complexo Integrado de Reciclagem e de Comercialização do DF com a criação de 750 postos de trabalho para catadores de materiais recicláveis, gerando benefícios sociais, técnicos, ambientais e econômicos. Oferecemos capacitação e assistência técnica às cooperativas envolvidas com a gestão do complexo. Em 2023, serão implantados sistemas e equipamentos para melhoria dos processos referentes a resíduos plásticos e vítreos. E será construída uma unidade de beneficiamento de plásticos. Realizamos o diagnóstico de contaminação do Lixão da Estrutural, e a implantação de projetos-pilotos de remediação do problema e gerenciamento da área. Estabelecemos acordos, em diferentes estágios de implantação, com os principais setores de logística reversa. Diagnóstico e ações de remediação no Lixão da Estrutural AB – Como está funcionando o Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA)? SF – O SISDIA é uma plataforma de inteligência ambiental-territorial com 18 bancos de dados governamentais e outros, como o da UnB. Representa um salto na automação dos processos, favorecendo a rapidez e a objetividade na tramitação, maior segurança técnica e jurídica, e redução de custos. Aberto ao público em abril de 2021, o portal do SISDIA oferece transparência e participação social, além de subsídios para decisões dos gestores. O sistema teve 896.500 acessos de 436 municípios brasileiros e 149 cidades de 50 países. Em 2023, ganhará, entre outros recursos, alertas de desmatamento, queimadas e ocupação irregular. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Secretaria do Meio Ambiente 

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Distrito Federal reafirma compromisso com aliança climática global

O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho se encontrou com a gerente de diplomacia climática da Coalizão Under2 Climate Group, Urzula Kasperek, quando reafirmou o compromisso do Governo do Distrito Federal com a agenda global para conter as mudanças climáticas. Na ocasião, ele apresentou o bioma Cerrado, contextualizando a produção de água e a importância da fronteira com a Amazônia. A agenda ocorreu nesta terça-feira (15), na Blue Zone da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), em Sharm-El Sheikh, no Egito. Urzula Kasperek, gerente de diplomacia climática da Coalizão Under2 Climate Group, e o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho | Foto: Divulgação/Sema [Olho texto=”“Brasília encontra-se no Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, caracterizado pela produção de água para as grandes bacias hidrográficas do Brasil e faz fronteira com a Amazônia. Então, é importante preservá-lo também como uma forma de reduzir a pressão sobre o maior bioma brasileiro”” assinatura=”Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Em setembro, o governador Ibaneis Rocha assinou um Memorando de Entendimento com a Coalizão Under2, o que representou um passo importante no compromisso climático do DF, segundo Sarney Filho. “O apoio de iniciativas como a Under2 é importante para a implementação das ações de mitigação dos gases de efeito estufa e para promover ações de adaptação que reduzam as vulnerabilidades, sobretudo aquelas relacionadas aos eventos climáticos extremos e os impactos sobre os recursos hídricos do DF”, afirmou. O secretário ressaltou ainda que o Distrito Federal tem lugar de destaque entre os entes subnacionais quando o assunto é enfrentamento das mudanças climáticas. “Além do Decreto 43.313, que instituiu, em junho deste ano, o Plano de Carbono Neutro e sua Contribuição Distritalmente Determinada (CDD), a Sema elaborou, com o apoio do Projeto CITinova de Cidades Sustentáveis, o inventário de emissões de gases de efeito estufa e os planos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas”, explicou. “Brasília encontra-se no Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, caracterizado pela produção de água para as grandes bacias hidrográficas do Brasil e faz fronteira com a Amazônia. Então, é importante preservá-lo também como uma forma de reduzir a pressão sobre o maior bioma brasileiro”, disse. [Olho texto=”A Under2 é uma aliança climática que reúne mais de 260 estados, regiões e províncias em todo o mundo, representando cerca de 1,75 bilhão de pessoas e 50% da economia global” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Urzula Kasperek destacou que, ao compor o grupo, o DF está apto a participar de fóruns subnacionais pelo mundo, com intercâmbio de informações e experiências, além de receber apoio técnico para a elaboração de projetos, programas e ações de enfrentamento à mudança climática. “A formulação de projetos conjuntos, com outros entes subnacionais, é fortemente estimulada, pois permite maior abrangência e impacto dos resultados apoiados pela coalizão”, disse ela. A Under2 é uma aliança climática que reúne mais de 260 estados, regiões e províncias em todo o mundo, representando cerca de 1,75 bilhão de pessoas e 50% da economia global. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Dia Mundial da Água é celebrado no Restaurante Comunitário de Sobradinho II

[Olho texto=”“A água faz parte da alimentação. Trata-se, provavelmente, do principal nutriente para o corpo. Hoje, queremos mostrar isso também: a água como componente fundamental para a vida” – Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eles (filhos e neto) pensam que são sócios de empresa que produz água, de tanto que gastam”, ironiza a moradora de Sobradinho II Maria Lúcia Jesus, de 52 anos. A dona de casa aproveitou a ação Um Mergulho na Fonte da Vida para mostrar ao pequeno João Lorenzo, 4 anos, a importância de usar o recurso natural de forma racional. Mais de 2 mil pessoas passaram pelo Restaurante Comunitário de Sobradinho II, nesta terça-feira (22), durante o evento alusivo ao Dia Mundial da Água. Um Mergulho na Fonte da Vida teve como objetivo sensibilizar o público sobre a relevância da água para nossa sobrevivência e de outros seres, destacando o uso racional, a preservação e o consumo consciente. A secretária Mayara Noronha Rocha, presente ao evento Um Mergulho na Fonte da Vida, reforçou a importância da preservação da água | Fotos: Renato Raphael / Sedes-DF “A água faz parte da alimentação. Trata-se, provavelmente, do principal nutriente para o corpo. Hoje, queremos mostrar isso também: a água como componente fundamental para a vida”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“Duas vertentes de ação são importantes: adaptação pela recuperação de nascentes e preservação de leitos de cursos d’água e pelo plantio de árvores que ajudam na mitigação das emissões” – Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Também presente no evento, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, enfatizou que a ação desenvolvida pelo Governo do Distrital Federal (GDF) no Restaurante Comunitário de Sobradinho II se traduz na preocupação com as mudanças climáticas e a consequente escassez hídrica. “Portanto, duas vertentes de ação são importantes: adaptação pela recuperação de nascentes e preservação de leitos de cursos d’água e pelo plantio de árvores que ajudam na mitigação das emissões”, frisa o secretário do Meio Ambiente. Responsáveis diretos pelo manejo e regulação do recurso natural no Distrito Federal, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) reforçaram, durante o evento, a importância da preservação da água. No dia 19 de março, a Caesb promoveu um passeio ciclístico em uma das paisagens mais importantes do DF, a Floresta Nacional de Brasília (Flona). “A Caesb busca água no meio ambiente, faz o tratamento e a leva para os lares. Também tratamos o esgoto e o devolvemos na melhor condição possível para se reintegrar ao meio ambiente. Está entre as nossas atividades acompanhar e monitorar as nascentes que abastecem o DF para oferecer o melhor e mais saudável produto ao cidadão”, destaca o presidente da Caesb, Pedro Cardoso. O Restaurante Comunitário de Sobradinho II foi palco para celebração das comemorações do Dia Mundial da Água Nesta terça-feira (22), a Caesb levou 1,4 mil copinhos para distribuir nos 14 restaurantes comunitários. A companhia iniciou as comemorações do Dia Mundial da Água ainda em fevereiro, com a Gincana da Água, promovida pela Adasa e pela Secretaria de Educação. Voltada ao público estudantil, das séries finais do nível fundamental, das redes pública e privada de ensino, a ação teve como objetivo formar as novas gerações dentro de uma consciência ambiental, que enxerga a água não como um bem econômico, mas como um elemento vital para todos os organismos. A divulgação do resultado da competição virtual ocorrerá no dia 28 de março. A Adasa, que levou diversos personagens para sensibilizar as crianças por meio do entretenimento, também está na promoção da gincana. Além disso, a agência promove, na sexta-feira (25), às 7h, na Fercal, palestra sobre o uso racional da água para funcionários da Ciplan. Já na terça-feira (29), ocorre o Fórum de Sustentabilidade do DF na Egov, com abertura solene do diretor-presidente da agência, Raimundo Ribeiro, e palestra do regulador Miguel Sartori. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “No dia 31 de março fechamos o Mês da Água com a entrega da premiação da gincana, a assinatura do acordo de cooperação que garantirá a continuidade dos atendimentos do Programa Adasa na Escola na rede pública de ensino e outras ações que propõem a conscientização em torno da atenção que damos à água no nosso dia a dia”, salientou Ribeiro. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Consórcio Brasil Verde é tema do Fórum de Governadores

Com o intuito de deliberar sobre a minuta do protocolo de intenções de criação do Consórcio Brasil Verde, governadores e representantes de 17 estados e do Distrito Federal participaram, na noite desta quinta-feira (14), da reunião virtual do Fórum Nacional de Governadores. A criação do consórcio interestadual visa promover ações conjuntas para o enfrentamento dos efeitos adversos das mudanças climáticas no Brasil, em prol do crescimento sustentável. A finalização e a aprovação do texto do documento serão oficializadas em um novo encontro previsto para novembro, após parecer da equipe técnica, formada por procuradores-gerais dos estados e representantes das secretarias estaduais pertinentes à área. Aprovado, o protocolo seguirá para apreciação das propostas nas assembleias legislativas estaduais e na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), objetivando iniciar os trabalhos em 2022. [Olho texto=”Neutralização da emissão de carbono, fiscalização do desmatamento ilegal e investimento em fontes de energia renovável fazem parte das metas do consórcio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No consórcio interestadual, o Distrito Federal será representado pelo secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e pela procuradora-geral do DF, Ludmila Galvão, conforme anunciou, durante a reunião, o vice-governador Paco Britto – que representou o governador Ibaneis Rocha. Assim como os demais participantes do evento, Paco declarou apoio ao nome do governador do Espírito Santo, José Renato Casagrande, para a primeira presidência do consórcio. “Vou corroborar a opinião do [governador de São Paulo] João Dória, para que Renato Casagrande ocupe a presidência do Consórcio Brasil Verde por um ano, podendo [o mandato] ser ampliado por mais um ano”, disse o vice-governador do DF, sinalizando a importância da ampliação do mandato para melhor atuação na “economia verde”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Plano de trabalho A expectativa dos governadores é que essa etapa da criação do Consórcio Brasil Verde seja concluída antes do início da Conferência das Nações Unidas sobre mudança climática de 2021 (COP26), que ocorrerá entre o dia 31 deste mês e 12 de novembro, em Glasgow (Escócia). Na ocasião, os gestores vão apresentar o consórcio como a iniciativa de maior relevo no âmbito das políticas subnacionais de enfrentamento da mudança climática. Temas como a neutralização da emissão de carbono, a fiscalização do desmatamento ilegal, o reflorestamento e o investimento em fontes de energia renovável farão parte do plano de trabalho do consórcio. Até o momento, além do DF, já confirmaram participação no consórcio os representantes dos estados do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Objetivos Conforme consta na minuta, o consórcio tem por finalidades: Propiciar ganhos de escala na contratação de serviços e bens e nas ações voltadas para a questão do enfrentamento das mudanças climáticas realizadas em conjunto pelos entes consorciados; Viabilizar acesso às informações e ao know-how entre os estados; Ampliar a compreensão e o encaminhamento das necessidades e agendas políticas regionais; Fortalecer as capacidades dos entes consorciados; Formalizar parcerias; Ampliar as redes colaborativas entres os estados e fomentar a inovação. Foi ainda abordada a criação de coordenações regionais por biomas – floresta amazônica, cerrado, pampas, mata atlântica, caatinga e pantanal –, sem descuidar das questões peculiares de cada estado. “Há o respeito pelas questões locais e regionais”, pontuou o governador de São Paulo. “Não haverá intervenções regionais, que poderiam provocar conflito”. Retrospectiva O tema de governança climática faz parte da agenda da coalizão Governadores pelo Clima, formalizada em 20 de abril deste ano, quando foi enviada uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestando interesse no desenvolvimento de parcerias na área ambiental. O documento recebeu apoio de 23 estados e do Distrito Federal. No início deste mês, no âmbito dessa coalizão, 16 governadores assinaram a Carta de Manaus, em que solicitaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, apoio à aprovação do projeto de lei n° 528/2021, cujo propósito principal é regulamentar o mercado brasileiro de redução de emissões de carbono.  

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GDF participa de Fórum sobre Mudanças do Clima no Líbano

O Governo do Distrito Federal (GDF) participou do Fórum do Comitê de Finança das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UN Climate Change), em Beirute, no Líbano. O evento foi realizado nos dias 12 e 13 deste mês e o GDF foi representado pela subsecretária de Assuntos Estratégicos, Alessandra Andreazzi, da Secretária do Meio Ambiente (Sema). O fórum faz parte da agenda oficial da Conferência das Partes da Convenção do Clima da ONU, a COP 25, que será realizada em novembro, em Santiago, capital do Chile. Alessandra Andreazzi apresentou as iniciativas do Distrito Federal para atender, até 2060, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. “Destacamos os programas de sustentabilidade urbana e de mitigação às mudanças climáticas realizados no âmbito do Projeto CITinova – Cidades Sustentáveis, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Projeto Brasília Capital das Águas”, explicou. De acordo com ela, o DF se destaca cada vez mais nestes temas. “Nossa apresentação foi muito bem recebida, gerando discussões principalmente entre países da África, Ásia Ocidental e Europa Oriental, que demonstraram bastante interesse em conhecer mais as nossas iniciativas”, afirmou Alessandra. Troca de experiências Ao mesmo tempo, ela diz que para o GDF a troca de experiências também traz um aporte de informações. “É necessário conhecer e aprender com as iniciativas de outros países, para saber, por exemplo, como Sydney, na Austrália, e outras cidades de países com áreas de savanas, estão lidando com os desafios das mudanças climáticas e da sustentabilidade”. O tema principal do Fórum, em 2019, foi Financiamentos para o Clima e Cidades Sustentáveis. Participaram 52 países, além dos que fazem parte da União Europeia. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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