Projeto escolar estimula vivência e respeito à diversidade nas aulas de educação física
A Escola Parque 303/304 Norte promoveu, na última semana, o projeto “Diversidade na Educação Física: vivenciando as dificuldades das pessoas com deficiência e sua inclusão nas práticas esportivas”. A ação celebrou o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado no domingo (21), e busca transformar o olhar dos estudantes sobre acessibilidade e inclusão. Iniciativa apresenta aos estudantes vivências reais sobre os desafios da acessibilidade e a importância da inclusão por meio do esporte | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto é conduzido pela professora e especialista em Psicomotricidade Relacional, Luciane Vaneli. A docente explica que as ações envolvem alunos com e sem deficiência em atividades que vão além do esporte tradicional. Eles participam de situações que simulam a rotina de pessoas com deficiência física, auditiva e visual, promovendo empatia e respeito dentro e fora da sala de aula. O projeto Diversidade na Educação Física também aborda o combate ao capacitismo nas falas e atitudes dos estudantes, promovendo o respeito às pessoas com deficiência “Se eu encontrar uma pessoa com deficiência visual, vou primeiro perguntar se ela precisa de ajuda. E, se ela disser que precisa, eu ajudo.” A fala é de Bento Conti, 11 anos, que participou de uma atividade vendado, com os colegas da sala. Já Davi Lopes, 10, participou do futebol de cinco e falou sobre a experiência de guiar-se pelo som da bola, ressaltando a importância da cooperação e da gentileza na partida. “No futebol com venda, a gente se guia pelo barulho da bola e precisa se ajudar o tempo todo. É uma experiência que mostra como uma pessoa com deficiência visual se sente no dia a dia.” Luciane Vaneli explica que a iniciativa tem como objetivo mostrar que a atividade física pode e deve ser acessível a todos. “É fundamental que todos participem de forma colaborativa, aprendendo uns com os outros, o que promove o desenvolvimento social e emocional”, destacou a docente. Os estudantes Bento Conti (esquerda) e Davi Lopes (direita) participaram das atividades. "É uma experiência que mostra como uma pessoa com deficiência visual sente no dia a dia", comentou Davi Combate à invisibilização Este ano, as atividades ganharam caráter interdisciplinar, envolvendo as áreas de educação física, artes, teatro e musicalização. Antes das práticas, os estudantes tiveram aulas teóricas sobre inclusão, artistas com deficiência e combate ao capacitismo, aprendendo que respeitar a autonomia e oferecer ajuda apenas quando solicitada são atitudes fundamentais. Nas aulas de musicalização, os alunos foram convidados a explorar os sentidos além da visão, audição e tato ao tocar instrumentos. “Quando apresentamos artistas com deficiência visual, como Hermeto Pascoal, muitos ficaram impressionados porque não o conheciam. Isso combate a invisibilização e desperta empatia, que só se desenvolve com a experiência real”, explicou o professor Felipe Sobral. O futebol de cinco pessoas — no qual os participantes são vendados e precisam se guiar pelo som da bola — foi uma das atrações mais disputadas pelas crianças Gentileza gera gentileza Na parte prática, cerca de 50 alunos por turma, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, participaram de modalidades como futebol de cinco, vôlei sentado e uma pista de obstáculos acessível. As atividades mostraram as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência e a importância da cooperação. Felipe Sobral ressalta a relevância do desenvolvimento da empatia em relação ao próximo durante a segunda infância. “No início, muitas crianças do projeto sentem medo por estarem temporariamente sem um dos sentidos ou numa situação de mobilidade reduzida, mas com o apoio dos demais colegas adquirem mais confiança em participar”, contou o professor. [LEIA_TAMBEM]A estudante Isabella Vasconcelos, 11 anos, participou do circuito usando cadeira de rodas e guiando colegas vendados. “Foi difícil passar pelas cordas e bambolês. As pessoas que usam cadeira de rodas enfrentam buracos e rampas ruins todos os dias. Coloquei-me no lugar delas e percebi como o apoio faz diferença”, contou. O projeto Diversidade na Educação Física também aborda o combate ao capacitismo nas falas e atitudes dos estudantes, promovendo o respeito às pessoas com deficiência. Os alunos aprendem ainda sobre a importância de não ocupar espaços destinados a pessoas com mobilidade reduzida, como vagas e assentos preferenciais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Festival que dá visibilidade a artistas com deficiência do DF tem inscrições abertas
Estão abertas as inscrições para artistas com deficiência que desejem expor seus trabalhos na segunda edição do Festival Trilha da Inclusão, evento da Guia Acessibilidade Inclusive, com aporte do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). Os interessados podem se inscrever até 9 de junho, pela internet. Podem participar pessoas com deficiência com mais de 18 anos; grupos e coletivos com protagonismo PCD; e empresas ou associações com projetos liderados por PCD. As categorias são teatro, dança, cinema e artes visuais. Podem participar pessoas com deficiência com mais de 18 anos; grupos e coletivos com protagonismo PCD; e empresas ou associações com projetos liderados por PCD | Foto: Divulgação "O festival vem para poder mostrar toda a potencialidade das pessoas com deficiência dentro da cultura. Existe muita produção no DF, mas, muitas vezes, esses artistas acabam não tendo o espaço para divulgar suas obras", aponta Cássia Lemes, diretora da Guia Acessibilidade Inclusiva. As exposições do Trilha da Inclusão estão marcadas para começar em 10 de julho, no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. O festival, com mostras de cinema, teatro e apresentações de dança, será em 1º, 2 e 3 de agosto. "É uma forma de compartilhar e conhecer um pouquinho da qualidade do que a gente tem no DF. Vai ser um prazer para a gente conseguir divulgar e contar com os artistas na programação", arremata a diretora.
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Hospital de Base recebe workshop sobre inclusão de pessoas com deficiência no serviço público
Na segunda-feira (24), o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec) vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, no auditório do Hospital de Base, o workshop Pessoa com Deficiência e seu Acesso ao Serviço Público. Voltado para os colaboradores da instituição, o evento teve como palestrante Alexandre Ferreira de Castro, diretor de Comunicação Acessível da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF. Voltado para os colaboradores do HBDF, o evento teve como palestrante Alexandre Ferreira de Castro, diretor de Comunicação Acessível da Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O evento destacou a importância da conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência e a necessidade de um ambiente mais acessível e acolhedor no serviço público. “Esse encontro não é apenas uma oportunidade de reflexão, mas um convite à ação em prol da promoção dos direitos das pessoas com deficiência. Precisamos lembrar que cada indivíduo, independentemente de suas limitações, possui direitos indispensáveis que devem ser respeitados e garantidos”, afirmou Erick Cardoso, chefe do Nudec. Durante o workshop, Alexandre falou sobre a abordagem aos diferentes segmentos de pessoas com deficiência, suas especificidades, a forma adequada de tratá-las, as terminologias corretas, a legislação vigente que é desconhecida por muitas pessoas e o papel da Secretaria da Pessoa com Deficiência como apoiadora dos serviços voltados a esse público. Segundo Alexandre, a iniciativa do IgesDF em realizar um workshop com esse tema é muito louvável e pertinente para os dias de hoje. “É uma ação proativa que amplia a conscientização sobre a importância do atendimento adequado às pessoas com deficiência. Isso ajuda a proporcionar um serviço com mais qualidade e excelência, respeitando as características de cada um. Afinal, é fundamental tratar o diferente de forma diferente, na medida em que ele se diferencia”, concluiu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Carreta da Inclusão vai percorrer cinco RAs com serviços públicos para pessoas com deficiência
Pessoas com deficiência (PcDs) têm, a partir de agora, mais acesso a serviços essenciais, graças à Carreta da Inclusão, projeto itinerante do Governo do Distrito Federal (GDF). Lançada recentemente no Guará, a iniciativa é promovida pelas secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Pessoa com Deficiência (SEPD). Presente ao evento com o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos (E), a governadora em exercício Celina Leão ressaltou: “É o governo levando a inclusão para o DF por meio da Secti e da SEPD, que é uma secretaria criada pelo nosso governo e que está ampliando os atendimentos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Presente à despedida do programa na cidade, a governadora em exercício Celina Leão lembrou o compromisso do governo em levar a inclusão para todas as regiões administrativas do DF. 1,4 mil Número de atendimentos registrados nos primeiros dias da carreta no Guará “É o governo levando a inclusão para o DF por meio da Secti e da SEPD, que é uma secretaria criada pelo nosso governo e que está ampliando os atendimentos”, declarou. “Agora, a pasta sai da estrutura de sua sede e vai às cidades para atender as pessoas com deficiência, com diversos tipos de serviços, desde entretenimento e emissão de carteirinha a encaminhamento ao mercado de trabalho e apoio jurídico da defensoria pública.” Nos primeiros dias do programa, foram registrados 1,4 mil atendimentos e distribuídas 514 carteiras de identificação da pessoa com deficiência e do autista – documentos que podem ser solicitados no local. Igor Carvalho foi atendido pelas equipes da Carreta da Inclusão: “O governo, indo até a pessoa, demonstra o compromisso, demonstra probidade, execução correta do dinheiro público e a finalidade adequada” Entre os atendidos está Igor Carvalho, 28. Deficiente visual, o estudante elogiou o investimento do GDF na ampliação das políticas públicas voltadas para PcDs: “Isso é uma iniciativa para as pessoas com deficiência serem vistas, serem encontradas, serem resgatadas da escuridão e colocadas numa condição de protagonismo. Às vezes, a pessoa com deficiência física não tem condição de sair de casa, de fazer uma carteirinha, está sem uma cadeira de roda, sem um passe livre. O governo, indo até a pessoa, demonstra o compromisso, demonstra probidade, execução correta do dinheiro público e a finalidade adequada”. Novos endereços A ação estreou no Guará e vai circular por outras cinco regiões administrativas até setembro. “Posteriormente, estaremos em outras regiões administrativas também com uma previsão de 25 mil pessoas cadastradas já aprovadas e em torno de 5 mil carteiras entregues de forma direta”, anuncia o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. A estrutura foi montada no estacionamento do Cave, na QE 25, onde permanece até as 16h desta sexta-feira (12). De lá, a carreta seguirá para outras cidades da capital federal, entregando um total de 3.777 carteiras de identificação. As próximas regiões a receber o projeto são Recanto das Emas (do dia 30 deste mês a 1º de agosto), Samambaia (13 a 15 de agosto), Gama (26 a 28 de agosto), Santa Maria (3 a 5 de setembro) e Planaltina (17 a 19 de setembro). Inovação e acessibilidade “Os jogos eletrônicos são ferramentas de inclusão; quando você joga um jogo, você tem o seu personagem, a sua história, você quebra as barreiras físicas e pode de fato ter um sentimento de inclusão” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Um dos principais destaques do evento é a arena gamer, onde os visitantes podem experimentar jogos eletrônicos adaptados com tecnologia assistiva. O espaço também permite a inscrição no projeto Gamifica-DF, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), com cursos gratuitos nas áreas de desenvolvimento de jogos, design e marketing. “Os jogos eletrônicos são ferramentas de inclusão; quando você joga um jogo, você tem o seu personagem, a sua história, você quebra as barreiras físicas e pode de fato ter um sentimento de inclusão, seja no computador, seja no console, seja com as ferramentas de realidade virtual que permitem essa inclusão do público PCD”, ressalta o titular da Secti, Leonardo Reisman. A Carreta da Inclusão e o Gamifica se somam aos vários projetos desenvolvidos pelo governo desde 2019, quando foi criada a SEPD com a proposta de tornar o Distrito Federal mais acessível, implementando ações como o Cadastro Único para a emissão de carteiras de identificação e o Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência. *Colaborou Adriana Izel
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Carreta da Inclusão vai ofertar carteiras de identificação e serviços públicos para pessoas com deficiência
A assistência às pessoas com deficiência (PcDs) que vivem na capital federal será ampliada com o projeto Carreta da Inclusão, lançado nesta quarta-feira (10). A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Pessoa com Deficiência (SEPD), tem o objetivo de facilitar o acesso dessa população a serviços públicos, com a entrega das carteiras de identificação, oferta de atendimentos jurídicos e sociais, suporte na busca de oportunidades de emprego e possibilidade de experiências tecnológicas inclusivas. Os secretários da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos (C), e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman (acima) durante a chegada da Carreta da Inclusão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O programa visa atender as pessoas nas regiões administrativas para que a gente possa levar serviços da secretaria e de outras pastas que garantam às pessoas com deficiência os seus direitos, principalmente indo à cidade para facilitar o acesso”, defendeu o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. “Estamos trazendo a carteira física para facilitar para as pessoas que têm alguma deficiência oculta possam se identificar dentro dos programas do GDF” Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência O Guará foi escolhido para a estreia do projeto, que ainda circulará por outras cinco regiões. A carreta itinerante ficará na cidade até sexta-feira (12), no estacionamento do Cave, na QE 25. Por lá, serão distribuídas 514 carteiras de identificação da pessoa com deficiência e do autista em formato de crachá e com cordão e também poderão ser solicitadas novas emissões. Também serão oferecidas atividades acessíveis. Os atendimentos serão das 14h às 16h, nesta quarta, e das 10h às 16h, na quinta e na sexta-feira. Serviços oferecidos “Estamos trazendo a carteira física para facilitar para as pessoas que têm alguma deficiência oculta possam se identificar dentro dos programas do GDF”, resumiu o titular da SEPD. “Além de entregar as carteiras, nós também estaremos fazendo novas carteiras e oferecendo outros serviços, como de defensoria pública, de transporte, de empregabilidade e da área social.” Sílvia Amélia Amaral (E), com o filho Filipe: “O autismo não está no rosto, então a carteira vai facilitar na hora de ir numa fila, a um banco ou qualquer tipo de atendimento” A servidora pública Sílvia Amélia Amaral, 51, foi ao evento com o filho Filipe Lucas Amaral, 16, para fazer a retirada da Carteira Física da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), e lembrou que ter o serviço próximo de casa ajuda muito, tanto para ela quanto para as demais famílias. “Um projeto desses que traz uma carreta até você é um alento, porque nem todo mundo consegue sair com os filhos”, disse. “O autismo não está no rosto, então [a carteira] vai facilitar na hora de ir numa fila, a um banco ou qualquer tipo de atendimento. É muito importante ter um cordão que identifique para que as pessoas não achem que estamos fraudando. Já que tem, é uma forma de irmos atrás dos nossos direitos.” Games e atendimentos públicos Um dos destaques é a arena gamer, com duas áreas onde os visitantes poderão experimentar jogos eletrônicos adaptados com tecnologia assistiva e free play. Além disso, o espaço permite a inscrição no projeto Gamifica-DF da Secti, que oferece cursos de capacitação gratuitos nas áreas de desenvolvimento de jogos, design e marketing. Ainda durante o evento, os secretários da Pessoa com Deficiência e de Ciência, Tecnologia e Inovação assinaram uma portaria que estabelece diretrizes e competências para cooperação mútua entre as pastas visando desenvolvimento de soluções tecnológicas e inovadoras para pessoas com deficiência do DF. “Temos essa visão da tecnologia como vetor de inclusão” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação “Temos essa visão da tecnologia como vetor de inclusão”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “No mundo dos games não há limitações físicas, basta pegar um personagem e desenvolver sua trajetória. Nesse contexto, estamos apresentando o uso de realidade virtual e imersões em experiências de equipe. Também estamos aqui com todo um olhar especial ao nosso projeto de capacitação gamificada.” O pequeno Marcelo Teixeira, 6, foi com o pai, o jornalista Leandro Aislan, 37, para retirar a Ciptea, e aproveitou para curtir a área game. O pequeno estava imerso no jogo de super-heróis da Marvel. “Temos videogame em casa e ele já está acostumado a jogar”, contou o pai. “Percebemos o desenvolvimento através dos jogos, como a coordenação e a percepção melhoram bastante. É bem interessante que as crianças tenham esse estímulo”. Leandro Aislan (D) com o filho Marcelo: “Percebemos o desenvolvimento através dos jogos, como a coordenação e a percepção melhoram bastante” Na avaliação de Aislan, eventos como esse são importantes para a comunidade: “Já tinha pedido a carteirinha há algum tempo, e, como ficamos sabendo que teria a entrega e algumas atividades, nós viemos. É um serviço bem bacana para as pessoas com deficiência serem incluídas também”. DF integrado A Carreta da Inclusão ainda inclui o auxílio à procura de emprego e os atendimentos sociais fornecidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), e jurídicos – aqui, com apoio da Defensoria Pública do DF (DPDF) ,que terá uma van no local. “Em eventos como esse, vemos a integração do GDF para levar serviços públicos até a população; no caso da Sedes temos um trabalho muito atento a essa população”, pontuou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O administrador do Guará, Artur Nogueira, comemorou a presença da carreta na cidade: “Quero agradecer aos secretários por terem escolhido o Guará para ser o piloto do projeto. A população do Guará ganha muito com isso”. Ao todo, o projeto entregará 3.777 carteiras de identificação. Após a passagem pelo Guará, a Carreta da Inclusão fará itinerância pelas regiões administrativas do DF até setembro. Confira, abaixo, as datas de passagem da Carreta da Inclusão nas cidades. ⇒ Recanto das Emas – dia 30 deste mês e 1º de agosto ⇒ Samambaia – 13 a 15 de agosto ⇒ Gama – 26 a 28 de agosto ⇒ Santa Maria – 3 a 5 de setembro ⇒ Planaltina – 17 a 19 de setembro. Olhar diferenciado O GDF tem trabalhado para tornar o Distrito Federal cada vez mais acessível. Um dos grandes feitos foi a criação da SEPD, em 2019. O DF é a segunda unidade da Federação a contar com uma pasta exclusiva que busca ampliar e garantir o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência. Também foi na atual gestão o lançamento do Cadastro Único que reúne informações e garante a concessão de duas carteiras de identificação – uma para pessoas com deficiência e outra com TEA – que comprovam a condição, inclusive para a inclusão em ações sociais e econômicas do governo. No ano passado, as carteiras, antes emitidas apenas em formato digital, ganharam versões físicas. Desde então, foram mais de 4 mil emitidas. Quem quiser adquirir o documento pode fazer a solicitação pelo Cadastro Único da SEPD. Houve ainda a inauguração do Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência, na Estação de Metrô 112 Sul. O local atua para priorização das políticas habitacionais desenvolvidas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) voltadas para a comunidade PcD.
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Websérie traz inclusão e conhecimento de direitos da pessoa com deficiência
Informação e inclusão se misturam em um projeto audiovisual que, enquanto mostra trajetórias de vida, também apresenta direitos garantidos às pessoas com deficiência. A websérie Caminhos da Inclusão é composta por 12 episódios, lançados semanalmente, com menos de 20 minutos cada um. Apresentadores de ‘Caminhos da Inclusão’, Aloísio Lima e Guilherme Costa se conheceram em 2009 durante um torneio de tênis de mesa | Fotos: Divulgação Com sensibilidade e bom humor, o especial é transmitido pelo canal da web Vai Curupira e tem apresentação dos paratletas Aloísio Lima e Guilherme Costa, ambos tetraplégicos e medalhistas paralímpicos na modalidade tênis de mesa, e do advogado e produtor audiovisual Rafael Vargas. Com fomento de R$ 85 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), a produção traz, em cada episódio, a história de vida de um convidado com deficiência. O combate ao preconceito e ao capacitismo não fica de fora do roteiro. As temáticas dos episódios foram respaldadas por especialistas que convivem com a questão da inclusão por meio de experiência própria ou de parentes próximos, tratando desde o direito à moradia até os benefícios do INSS, baseando-se no Estatuto da Pessoa com Deficiência. O material conta com recursos de acessibilidade como legendas, interpretação em libras e participação de pessoas com deficiências em todas as etapas do projeto. Os vídeos produzidos pelo canal são usados como material informativo aos pacientes do Hospital Sarah Brasília, instituição onde os produtores costumam realizar palestras. Entre o público do canal estão pessoas com deficiências e seus familiares, além de profissionais que trabalham com a comunidade PCD. Informação transformadora [Olho texto=”“Queríamos compartilhar o conhecimento que adquirimos em anos de seleção, com a pitada de humor que eu e ele (Aloisio) temos”” assinatura=”Guilherme Costa, apresentador e paratleta” esquerda_direita_centro=”direita”] Aloísio Lima e Guilherme Costa se conheceram em 2009 durante um torneio de tênis de mesa. O projeto surgiu após os idealizadores perceberem a carência de material informativo para tratar das limitações no dia a dia de pessoas com deficiência. “Queríamos compartilhar o conhecimento que adquirimos em anos de seleção, com a pitada de humor que eu e ele (Aloisio) temos. O objetivo é apresentar as possibilidades para que uma pessoa no interior, quando jogue no YouTube, tenha acesso a esse material”, explica Guilherme. “Existem direitos, por exemplo, que eu descobri só quando fui gravar a série”, acrescenta. Com nanismo, a pianista Shirley Nunes é uma das personagens da websérie Guilherme tem 32 anos e se tornou paraplégico em 2006, quando tinha 14 anos, após sofrer um atropelamento. Antes do acidente praticava esportes como natação, capoeira, basquete, futebol e jiu-jitsu. Inicialmente como um passatempo e uma atividade fisioterápica, o tênis de mesa não apenas acelerou a recuperação dele, como abriu caminho para que ele se tornasse um atleta paralímpico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para ele, o esporte é uma ferramenta transformadora, assim como o poder da informação. “Eu tenho muito orgulho desse projeto, que é bem gravado e editado para levar ao brasileiro comum toda essa bagagem, com as possibilidades extraordinárias de viver e levar a vida, porque ela continua. O esporte é tudo na minha vida, tenho experiências internacionais por causa dele, consigo pagar minhas contas e ganhei uma medalha paralímpica pelo Amazonas”, pontua. Os episódios da websérie estão disponíveis gratuitamente no YouTube e contam histórias como a da primeira jornalista cadeirante do Brasil e de outros personagens, como uma influencer com síndrome de Down, uma cantora do espectro autista, uma pianista com nanismo, um gamer que joga com os pés, entre outras trajetórias.
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Agências do trabalhador oferecem salário de quase R$ 9 mil nesta quarta
As agências do trabalhador abrem com 256 oportunidades de emprego nesta quarta-feira (13), com pagamentos de até R$ 8.873,74. Das vagas, dez profissões oferecem salários acima de R$ 2 mil. [Numeralha titulo_grande=”R$ 8.873,74″ texto=”o maior salário está sendo ofertado para desenvolvedor de sistemas de tecnologia da informação, uma das três especialidades da informática com os maiores ordenados do dia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O ofício de garçom, na Asa Norte, recebe o pagamento mensal de R$ 2.800. Já no Guará, estão contratando analista de negócios (R$ 2.500) e técnico mecânico em ar-condicionado (R$ 2.300). O candidato com ensino superior completo em administração pode concorrer aos cargos de gerente de restaurante (R$ 3 mil) ou de supervisor de vendas comercial (R$ 3.400). Os cargos exigem experiência do candidato. Exclusivas para pessoa com deficiência (PcD), para o profissional com graduação em tecnologia da informação, há vagas para analista de desenvolvimento de sistemas (R$ 8.598,60), analista de sistemas (R$ 7 mil), analista de testes de tecnologia da informação (R$ 7 mil), desenvolvedor de sistemas de tecnologia da informação (R$ 8.873,74) e gerente de projetos de tecnologia da informação (R$ 8.673,11). As oportunidades são para local não fixo e não é necessário ter experiência nos setores. O dia traz, também, chances de emprego para assistente de vendas (7), atendente de padaria (10), fiscal de loja (10), fiscal de prevenção de perdas (12), motorista de caminhão (3), operador de caixa (14) e vendedor pracista (25). Para quem busca uma oportunidade de estágio, há vagas para atendente de telemarketing (10), auxiliar administrativo (1) e nutricionista (1). Os pagamentos são quinzenais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os interessados podem cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das chances do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Metrô-DF já acompanhou 13,2 mil pessoas com deficiência, neste ano
No vaivém diário pelas 27 estações do Metrô-DF, muitas histórias passam despercebidas. No Dia do Metroviário, comemorado em 26 de outubro, o destaque vai para passageiros que dificilmente seguem no anonimato, especialmente para os agentes de segurança e os agentes de estação. Pessoas com deficiência (PcDs), que muitas vezes não conseguem trafegar sozinhas pelo sistema, recebem tratamento diferenciado, fruto de uma iniciativa dos metroviários. Wanderson Lustosa (sentado) com o agente Gustavo Santos: “Eu me sinto seguro dentro do sistema e tenho a certeza que vou chegar ao local desejado” | Fotos: Divulgação/Metrô-DF Em 2022, foram registrados 16.923 mil atendimentos a esse público especial. Até setembro desde ano, o número foi de 13.200 acompanhamentos e monitoramentos – a maioria direcionada a deficientes visuais (7.100) e cadeirantes (5.300). Alguns desses usuários deixam marcas de gentileza, gratidão e emoção nos metroviários. É o caso de Wanderson Câmara Lustosa, 38, morador de Ceilândia que nasceu surdo e foi perdendo a visão na adolescência até ficar totalmente cego. Ele mora sozinho em uma casa cujo lote abriga outras residências de parentes, próximo à Estação Terminal Ceilândia. E faz questão de manter a sua independência. Desenvolvendo a comunicação Pode ser difícil imaginar a vida de um surdocego vivendo sozinho e trabalhando, mas Wanderson esbanja leveza e carrega um sorriso no rosto sempre que chega à estação para se dirigir ao trabalho. Ao se aproximar do bloqueio, normalmente ele recebe um toque no ombro de um metroviário. [Olho texto=”Agentes das estações elaboraram protocolo para atender da melhor forma as pessoas com deficiência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cordialmente, tenta escrever com os dedos, na mão do agente, a estação do seu destino, que pode ser a do Guará, próximo ao seu trabalho, ou a 112 Sul, onde funciona a Central de Intermediação em Libras (CIL) da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD), que promove o acesso de PcDs aos serviços públicos com acessibilidade de comunicação em Libras. Lá elas são direcionadas a hospitais, fóruns, escolas públicas, bancos e delegacias, entre outros locais, conforme a necessidade. Quando há dúvidas sobre o destino de Wanderson, o agente de estação dá papel e lápis e ele escreve. Mas, ao longo de mais de dois anos fazendo os trajetos no Metrô-DF com regularidade, sua comunicação vai ficando cada vez mais intuitiva. Agentes de estação e de segurança embarcam e desembarcam Wanderson para que ele chegue com tranquilidade ao seu destino. Protocolo Os metroviários desenvolveram um protocolo para oferecer o serviço de acompanhamento especializado às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ano a ano, esse protocolo é aperfeiçoado para atender cada vez melhor as necessidades das pessoas com deficiência. [Olho texto=”“Mesmo quando o passageiro dispensa o auxílio, nós monitoramos seu embarque, porque é importante saber que temos no sistema uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida caso haja alguma intercorrência durante a viagem” ” assinatura=”Paula Camargo, gerente de Segurança Operacional do Metrô-DF ” esquerda_direita_centro=”direita”] Elas são recepcionadas no acesso das estações metroviárias por um empregado operacional. Nesse primeiro contato, o segurança ou agente de estação se identifica e informa ao Centro de Monitoramento da Segurança (CMS), que fica na sede do Metrô-DF, dados sobre o embarque, a estação de destino e o tipo de auxílio necessário. A partir desse momento, no CMS, o operador registra as informações em um sistema e passa a monitorar o usuário. Além do acompanhamento do trem por meio do monitoramento, os operadores do CMS fazem contato com a estação de destino, repassando os dados. Há um aviso sonoro no sistema quando o trem se aproxima do destino. Acompanhamento A gerente de Segurança Operacional do Metrô-DF, Paula Camargo, interage com Wanderson no ponto de ônibus: inclusão é prioridade “Mesmo quando o passageiro dispensa o auxílio, nós monitoramos seu embarque, porque é importante saber que temos no sistema uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida caso haja alguma intercorrência durante a viagem ou se houver a necessidade de evacuar algum trem, por exemplo”, explica a gerente de Segurança Operacional do Metrô-DF, Paula Camargo. O desembarque e a condução do usuário até a saída da estação também são acompanhados pelo CMS. Apesar de o protocolo ter sido criado apenas para o acompanhamento dentro do sistema do Metrô, no caso específico de Wanderson, muitas vezes o empregado que o recebe na Estação Guará também o acompanha até o ponto de ônibus e pede apoio ao motorista do coletivo ou a algum passageiro, para que avise a Wanderson no ponto de desembarque mais próximo ao trabalho dele. A equipe de comunicação do Metrô-DF acompanhou um trajeto do Wanderson de casa para o trabalho. Ele chega à estação Terminal Ceilândia sozinho. Já conhece o caminho a pé até a estação porque foi treinado e memorizou. “Ele é impressionante, sempre muito cordial, sempre com um sorriso no rosto”, conta Gustavo Santos, da Gerência de Estações. Dia a dia Wanderson trabalha no Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), uma associação sem fins lucrativos, no Guará. Presta serviço para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que tem um convênio com o centro. São 113 colaboradores efetivos que atuam na digitalização e remontagem de processos, todos surdos ou surdos com outras deficiências. “É um dos melhores funcionários que nós temos”, conta a intérprete Maria das Dores Rodrigues dos Reis. Ela e Wanderson se conheceram na igreja há muitos anos e se reencontraram quando ele foi encaminhado para o Cetefe. Interação A aposentada Cícera da Silva, cadeirante: “Os agentes e seguranças não medem esforços para oferecer o melhor atendimento, têm todo carinho e paciência com a gente” Com dois irmãos surdos e uma irmã cadeirante, Maria é formada em letras, com especialização em Libras, e tem pós-graduação na área. Para se comunicar com Wanderson, ela também utiliza o tato, desenhando as palavras na mão. E é por seu intermédio que o rapaz conversa na reportagem. [Olho texto=”“Hoje, se eu entregar um menino surdo ou surdocego ou cadeirante numa estação e disser qual é o destino dele, tenho segurança de que ele vai chegar sem problema” ” assinatura=”Maria das Dores Rodrigues, intérprete de Libras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eu sou muito grato ao Metrô por proporcionar minha mobilidade e também pelo carinho e atenção com que me tratam”, afirma Wanderson, na fala traduzida por Maria. “Eu me sinto seguro dentro do sistema e tenho a certeza que vou chegar ao local desejado.” Maria reitera a importância do protocolo utilizado para as pessoas com deficiência. “O Metrô-DF traz uma solução”, aponta. “Até descobrirmos o Metrô, muitos não tinham como se locomover com segurança. Hoje, se eu entregar um menino surdo ou surdocego ou cadeirante numa estação e disser qual é o destino dele, tenho segurança de que ele vai chegar sem problema. É a única possibilidade que o Wanderson, por exemplo, tem para trabalhar”. Superação A agente de estação Karla Alonso é uma das que normalmente recepcionam Wanderson na Estação Guará. Ela recebe o aviso do CSM sobre o trem em que ele está, aguarda a chegada à plataforma, entra no trem e toca o ombro ou a mão de Wanderson. Com sensibilidade aguçada, ele já a reconhece, sobretudo pelos cabelos. Os dois criaram uma forma de se identificar mutuamente. “Além de ser um exemplo incrível, Wanderson se mostra grato e gentil, e para nós é muito gratificante acompanhá-lo, saber que estamos trabalhando pela inclusão e proporcionando a sensação de segurança às pessoas com deficiência que transitam pelo Metrô-DF”, afirma Karla. A funcionária pública aposentada Cícera da Silva, 59, por causa de uma poliomielite na infância, nunca andou. Moradora de Ceilândia Norte, ela usava o Metrô-DF todos os dias para trabalhar e, nos fins de semana, também para passear. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois da aposentadoria, conquistada há dois anos e meio, Cícera seguiu com as viagens de metrô. “Os meninos [agentes e seguranças] brincam comigo, dizendo que eu não dou sossego para eles, e aí eu respondo que é para eles não me esquecerem”, brinca. Ela faz vários percursos para ir ao shopping, Hospital Sarah, entre outros trajetos. As estações por onde mais passa são Terminal Ceilândia, Central, Galeria, Ceilândia Norte, Ceilândia Centro, Guariroba e Praça do Relógio. “Os agentes e seguranças não medem esforços para oferecer o melhor atendimento, têm todo carinho e paciência com a gente, que precisa ser auxiliada por eles”, conta ela. “Sou suspeita para falar, porque amo e defendo todos aqueles que sempre me auxiliaram e continuam me ajudando.” *Com informações do Metrô-DF
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DF e Entorno oferecem 407 vagas de emprego nesta terça
As agências do trabalhador estão com 407 vagas de emprego nesta terça-feira (17). Há oportunidades para o Distrito Federal e Entorno, com salários entre R$ 1.320 e R$ 5 mil, mais benefícios. [Numeralha titulo_grande=”122 vagas” texto=”são oferecidas no dia para pessoas com deficiência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O maior pagamento do dia é para o cargo de serralheiro de alumínio (10), na Estrutural. Na mesma região, ajudante de serralheiro (5) e auxiliar de linha de produção (5), recebem R$ 1.320. Os candidatos não precisam ter experiência nas áreas. A vaga de comprador, no Lago Sul, e a de técnico em segurança do trabalho, no Riacho Fundo II, remuneram o trabalhador com R$ 2.500. Pedreiro, com experiência, pode concorrer ao cargo no Guará (3) ou em local não fixo (4), o salário oferecido é de R$ 2.200. Em Samambaia, as 15 oportunidades para soldador, pagam R$ 2.065. Para pessoa com deficiência (PcD) são 122 vagas. Sendo 112 para repositor de mercadorias, cinco para repositor em supermercado, uma para almoxarife, duas para auxiliar administrativo e duas para auxiliar de limpeza. Os pagamentos variam entre R$ 1.399 e R$ 1.775,30. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Entorno do DF, em Luziânia, há 50 oportunidades para motorista carreteiro. Dessas, 40 pagam R$ 1.733 para o profissional com experiência e dez pagam R$ 1.472 para o candidato sem experiência. Os interessados podem cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das chances do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Teatro dos Sentidos encerra temporada
‘‘A partir deste ponto, vocês só poderão entrar no teatro vendados’’, informa um assistente ao entregar uma máscara tapa-olho para cada pessoa que aguardava na fila da sala multiúso do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, na noite de domingo (5), para a última apresentação da mostra comemorativa da transferência do Teatro dos Sentidos para Brasília. O projeto, que contou com recursos de R$ 115 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), chegou à capital em 25 de fevereiro. Os sentidos da audição, tato, olfato e paladar são fortemente explorados de acordo com a narrativa apresentada | Fotos: Ezequiel Avelino/Secec Aguçada pela curiosidade, nem mesmo a equipe de comunicação da Secec ficou de fora da experiência de ouvir, sentir, cheirar e tatear o que fosse possível. Essa é a proposta do Teatro dos Sentidos, uma técnica de encenação ou de reengenharia cênica criada em 1997 pela diretora multimídia, produtora, atriz e poeta Paula Wenke. Na prática, o projeto tem como objetivo a compreensão da obra teatral por uma plateia de pessoas cegas ou de pessoas que enxergam vendadas. Os sentidos da audição, tato, olfato e paladar são fortemente explorados de acordo com a narrativa apresentada. Durante uma hora, o público presente pôde viver o teatro. Imaginar fogos de artifício, marujos, crianças sonhadoras, casais apaixonados e festas de ano novo com toques carnavalescos. A imaginação ganha ainda mais estímulos quando a plateia sente cheiros e experimenta determinados alimentos – tudo isso seguindo o fluxo de uma história que faz viajar no tempo. Paula Wenke destaca que a acessibilidade é fundamental para incluir Graduada em artes cênicas pela Universidade de Brasília (UnB), Paula Wenke reforça que esse tipo de atividade tem o objetivo de promover a inclusão, o respeito e, principalmente, mostrar para a população em geral que as pessoas com deficiência (PcD) existem e estão em todos os lugares. A artista e idealizadora do projeto destaca, ainda, que a acessibilidade é fundamental para incluir. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ‘‘No teatro convencional, o público vê os atores ,e os atores pouco enxergam o público. A nossa proposta é justamente a de explorar outros sentidos, criando uma magia em que a história possa ser compreendida e construída de acordo com a imaginação do espectador”, explica a diretora. “Aliás, esse é o momento de pessoas cegas mergulharem em uma narrativa sem que sejam interrompidas por elementos de audiodescrição, por exemplo.’’ Uma característica forte no projeto é a inclusão de pessoas com deficiência também no coletivo de atores. Segundo Paula, o elenco escolhido é sempre diverso – entre homens e mulheres, pessoas com deficiência ou não. Nesta edição do Teatro dos Sentidos, que retornou a Brasília após mais de 25 anos nos palcos do Rio de Janeiro, todos os atores escolhidos foram da capital federal. *Com informações da Secec
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Seminário debate políticas públicas de inclusão na mobilidade urbana
A necessidade de políticas públicas para aumentar a inclusão de pessoas na mobilidade urbana e oferecer o justo acesso aos meios de transporte está entre os temas que serão debatidos no I Seminário de Mobilidade Brasília (I Semob), que será promovido pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) nos dias 16 e 17 de novembro, no auditório da Escola de Governo (Egov), a partir das 8h. [Olho texto=”“O transporte só pode ser considerado acessível se todos tiverem oportunidade e facilidade para usá-lo. Muito já se evoluiu para isso, porém ainda existe uma parcela da população excluída por falta de políticas públicas para integrá-los”” assinatura=”Artur Morais, auditor fiscal de Atividades Urbanas em Transportes” esquerda_direita_centro=”direita”] Servidores podem se inscrever até quinta-feira (10) no site da Semob – nos links 16 de novembro / 17 de novembro. As inscrições do público externo para participação presencial no evento estão encerradas, mas é possível assistir à toda a programação na transmissão ao vivo por este link da plataforma Zoom. Uma das preocupações dos convidados para os debates no seminário diz respeito à inclusão das cerca de 14 mil pessoas diagnosticadas com deficiência intelectual (DI) e transtorno do espectro autismo (TEA) no Distrito Federal. O auditor fiscal de Atividades Urbanas em Transportes, o doutor em Transportes Artur Morais afirma que “o transporte só pode ser considerado acessível se todos tiverem oportunidade e facilidade para usá-lo. Muito já se evoluiu para isso, porém ainda existe uma parcela da população excluída por falta de políticas públicas para integrá-los, como é o caso dos diagnosticados com DI e TEA”. O auditor fiscal vai participar do painel A Mobilidade Urbana como Agente do Direito à Cidade, que contará também com a participação de Miguel Priscinote, pesquisador na área de transportes. Para Miguel, “a equidade social e financeira continua a desempenhar um grande papel na forma como os recursos são acessíveis a indivíduos e famílias. Porque o transporte público cria oportunidades sociais para membros da comunidade que podem não ter acesso de outra forma, ele continua sendo um serviço essencial e vital para a sociedade”, disse. A necessidade de políticas públicas para aumentar a inclusão de pessoas na mobilidade urbana é um dos focos do I Semob | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Qualidade dos transportes Durante o I Semob, serão realizados palestras, apresentações de trabalhos técnicos relacionados à sustentabilidade e cinco painéis com temas ligados ao transporte e à mobilidade no DF. Além dos aspectos do meio ambiente, os painéis abrangem a prosperidade econômica, a qualidade dos transportes e o impacto social da mobilidade. [Olho texto=”“É preciso pensar que sistema de mobilidade nós queremos para a Brasília do futuro. Reunir os diversos atores e o poder público é importante para se discutir políticas e ações”” assinatura=”Marconi Júnior, organizador do evento” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com os organizadores, a motivação do seminário é ampliar o debate sobre a qualidade dos transportes para o justo acesso à cidade para todos. O Ministério Público (MPDFT) também participará, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística, contribuindo para enriquecer a visão de uma mobilidade socialmente sustentável. A TCB vai apresentar detalhes do DF Acessível, programa de transporte especial para pessoas com mobilidade limitada. O seminário buscou também uma visão global para os desafios locais da mobilidade do DF e Entorno. Estão confirmados palestrantes de Portugal e Austrália, que vão abordar os temas de espaço público para as pessoas e o uso de energias limpas no transporte público. Além de ônibus elétricos, algumas cidades pelo mundo, como Sidney, na Austrália, já experimentam no transporte público veículos com motorização a hidrogênio. A Piracicabana, que opera no transporte público coletivo do DF, é pioneira na eletrificação da frota de ônibus e apresentará os resultados do projeto durante o I Semob. Ainda referente à sustentabilidade, serão debatidos aspectos da mobilidade a pé e por bicicletas. As pessoas que comparecerem para participação presencial no seminário receberão, como brinde da Tembici, créditos do sistema de bicicletas compartilhadas de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A exposição Mobilidade Sustentável, que acontecerá durante o Seminário, apresentará novas tecnologias para os sistemas inteligentes de transporte, exposição do carro elétrico do projeto Vem DF, além da coleta seletiva de resíduos eletrônicos pelo ônibus do programa Reciclotech, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, parceira do evento. “É preciso pensar que sistema de mobilidade nós queremos para a Brasília do futuro. Reunir os diversos atores e o poder público é importante para se discutir políticas e ações”, afirmou o organizador do evento, Marconi Júnior. Serviço I Seminário de Mobilidade Brasília Dias 16 e 17 de novembro, a partir das 8h No auditório da Escola de Governo (Egov) e transmissão online pela plataforma Zoom Links de inscrição para servidores: 16 de novembro / 17 de novembro As inscrições de participantes externos para participação presencial no evento estão encerradas, mas é possível assistir à toda a programação na transmissão ao vivo por este link da plataforma Zoom. Confira a programação: *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF
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Projeto ensina empreendedorismo para pessoas com deficiência
Pessoas com deficiência poderão participar, a partir desta sexta-feira (24), de um curso de qualificação profissional e empreendedorismo. A iniciativa é fruto de parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE) e da Pessoa com Deficiência (SEPD) e a empresa Brasil Startups. Serão oferecidas 250 vagas e as matrículas poderão ser feitas online e gratuitamente – o link será divulgado após o lançamento oficial do projeto, nesta sexta (24). O foco do curso é qualificar, principalmente, pessoas com deficiência auditiva. Por causa disso, todo o conteúdo terá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Cursos terão todo o conteúdo traduzido para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O objetivo do projeto é proporcionar condições para o ingresso desse público no mercado de trabalho e fomentar a abertura de novos empreendimentos, dando aos alunos mais autonomia financeira e dignidade, além de contribuir com a redução do desemprego no DF. Entre os temas e conteúdos abordados estão: empreendedorismo, desenvolvimento de empreendedores, conhecimento prévio para abrir um negócio, cenários e tendências, modelos de negócios, plano de negócio, ponto de venda, startup, publicidade e propaganda, marketing, imagem da empresa, registro de marca, inovação, registro da empresa, gerenciamento do negócio, tributação, planejamento estratégico, compras, gestão comercial e de vendas, financeiro, recursos humanos, atendimento, processos, legislação trabalhista, internet, liderança, tecnologia, sócios, empresa familiar, marketing digital do zero, planejamento de entregas delivery e empresas no segmento de alimentos. [Olho texto=”“O curso de empreendedorismo com tradução em Libras traz uma visão muito mais ampla e uma mentalidade de desenvolvimento pessoal de relevância para os deficientes auditivos”” assinatura=”Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As aulas são direcionadas a futuros empreendedores, microempreendedores individuais, pequenos produtores rurais, nano, micro e pequenas empresas, empresas de pequeno porte e pessoas em situação de vulnerabilidade. Acessibilidade Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, a iniciativa traz acessibilidade dentro do processo de qualificação profissional. “Isso é fundamental para que as pessoas com deficiência possam se desenvolver no mercado de trabalho, ter igualdade de condições, acesso à informação e estabelecer parâmetros de qualidade”, destaca. “O curso de empreendedorismo com tradução em Libras traz uma visão muito mais ampla e uma mentalidade de desenvolvimento pessoal de relevância para os deficientes auditivos”, complementa Flávio. Danillo Ferreira dos Santos, subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo da SDE, informa que esse é o primeiro curso com apoio da pasta que conta com acessibilidade, “onde todos os públicos, incluindo as pessoas com deficiência, podem ter acesso a conteúdos de grande valor”. [Olho texto=”“Através dessa ação, podemos ofertar a possibilidade dessas pessoas terem uma vara, uma linha e um anzol para pescar, dando esse poder para o cidadão obter os recursos com a sua própria energia”” assinatura=”Hugo Giallanza, presidente da Brasil Startups” esquerda_direita_centro=”direita”] “Este é o grande diferencial desta parceria entre a SEPD, SDE e a Brasil Startups. Nosso objetivo é apoiar e incentivar ações como essa para que possamos aumentar o número de empreendedores”, explica Danillo. Ele afirma que o DF “já chegou a um nível de saturação do serviço público”. “Para que a gente consiga ter uma economia saudável, precisamos de mais empresas, empregos e renda dentro do setor produtivo”, assegura o subsecretário. Hugo Giallanza, presidente da Brasil Startups, acredita que a maior ação social que pode impactar a sociedade é promover o conhecimento do empreendedorismo. “Através dessa ação, podemos ofertar a possibilidade dessas pessoas terem uma vara, uma linha e um anzol para pescar, dando esse poder para o cidadão obter os recursos com a sua própria energia”, diz o empresário. Ele explica que boa parte do material existente sobre empreendedorismo não conta com tradução para Libras, o que impossibilita o acesso do público surdo a esse tipo de conteúdo. “Foi pensando nisso que a Brasil Startups e o GDF resolveram apoiar esse público, oferecendo conteúdos de empreendedorismo muito atraentes e com riqueza de detalhes, para que eles possam se capacitar e ter opções de escolha em suas vidas”, reforça Hugo. Segundo o IBGE, de 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, só 37% estão no mercado de trabalho Dados Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui pelo menos 45 milhões de pessoas com algum tipo de impedimento de longo prazo, ou seja, em torno de 24% da população. Desses, 10,7 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência auditiva. Porém, segundo o SAS – Portal da Educação, apenas 37% delas estão inseridas no mercado de trabalho. Sendo assim, mais de 6 milhões de pessoas com deficiência auditiva estão desempregadas ou em situação de subemprego. Outro dado importante a ser analisado é a estimativa de que 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até o ano de 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é de extrema importância que já existam políticas de capacitação para essas pessoas. Plataforma EAD A CapacitaMPE, empresa responsável pela tecnologia dos cursos, é hoje uma das plataformas 100% online mais completas do Brasil, com três metodologias exclusivas, desenvolvidas por consultores e instrutores especializados em gestão de pequenos negócios e empreendedorismo, e conta com mais de 200 videoaulas e 30 temas sobre gestão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Através do modelo de capacitação em EaD, atende a pessoas com outros tipos de impedimento, como pessoas com dificuldade de deslocamento, grupo de deficientes TEA (Transtorno Espectro Autista), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), entre outros que já se utilizam do uso de tecnologia e internet. A plataforma oferece: · Mais de 200 vídeo aulas, desenvolvidas por especialistas em atendimento a Micro e Pequenas Empresas, sendo que vários destes especialistas são consultores e instrutores do Sebrae; · Mais de 80 horas/aula; · 30 temas sobre empreendedorismo e gestão empresarial; · Mais de 30 perguntas e 30 videoaulas para cada questionário de avaliação do perfil do aluno sobre temas de gestão empresarial (Pessoa Física e Jurídica); · Todas as aulas possuem guia de referência para auxiliar os estudos dos alunos no aprendizado e poderão ser baixados e ou enviados direto para seu e-mail. *Com informações da Secretaria da Pessoa com Deficiência
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Centros olímpicos e paralímpicos se destacam em artes marciais inclusivas
Sempre que vai ao Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia, o jovem Gustavo Silva Horta, 17 anos, se sente diferente. É a sensação de acolhimento que muitas vezes falta em outros locais. Lá, o adolescente, que tem transtorno do espectro autista (TEA), pratica duas atividades físicas em turmas mistas, ao lado de pessoas com e sem deficiência: jiu-jitsu e futebol. Aulas de jiu-jitsu e das outras modalidades são oferecidas em turmas mistas, seguindo o conceito de inclusão | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Por ele ser autista, eu me sinto até emocionada”, define a mãe, a dona de casa Evanyr Santana da Silva, 52 anos. Ela acompanha Gustavo em todas as atividades e pode ver de perto como o filho se desenvolve em meio a turma inclusiva. “Nesse momento aqui, eu sinto que meu filho está incluído, que as pessoas o estão vendo de verdade. Ele chega em casa feliz da vida. Já sonha até em ser atleta”. [Olho texto=” “A arte marcial é uma atividade extremamente inclusiva”” assinatura=”José Luciano, diretor de Artes Marciais e Lutas da Secretaria de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Gustavo entrou no jiu-jitsu neste ano, mas é velho conhecido do COP de Samambaia, onde já fez atletismo, basquete e peteca, sempre em turmas mistas. “Eu fico animado e ansioso de vir para cá; quando venho, sinto uma energia boa”, afirma. Ele diz que sonha em se tornar jogador de futebol e seguir os passos de seu ídolo, o argentino Messi. Mas agora também já se imagina como atleta de artes marciais: “Quem sabe, né? Tenho pensando nisso, porque gosto da parte de luta. Quem sabe eu possa ganhar algumas medalhas.” O jiu-jitsu está entre as seis artes marciais (karatê, judô, taekwondo, boxe, capoeira e capoterapia) ofertadas pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) nos COPs, com turmas regulares. Homens, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, todos praticam juntos. “A arte marcial é uma atividade extremamente inclusiva”, explica o diretor de Artes Marciais e Lutas da SEL, José Luciano. “Evitamos ter aulas separadas, por determinação da nossa secretária. Todos treinam juntos. Aqui a gente aplica o conceito de inclusão, respeito, hierarquia, e funciona.” A prática mista garante ensinamentos para todos. “É fantástico, porque ensina concentração, a monitorar os movimentos, a trabalhar os limites”, conta o gestor. “Os outros alunos também aprendem muito, com essa sensibilidade e percepção que eles têm. Temos alunos com as mais variadas deficiências e síndromes. Temos alunos com TEA, síndrome de Down, amputados, cegos. A nossa parte pedagógica é toda preparada para atender à família e os alunos.” [Olho texto=”“Com toda essa inclusão, vemos a democratização do esporte”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, os COPs têm 7 mil vagas destinadas à prática de artes marciais. Nem todas estão preenchidas, mas estima-se que 10% delas são ocupadas por pessoas com deficiência. “Uma coisa importante é que, nos últimos anos, o percentual de PCDs [pessoas com deficiência] mais que dobrou. Antes não chegava a 2%”, diz José Luciano. Gustavo Silva Horta frequenta as aulas de jiu-jitsu no COP de Samambaia: “Quando venho para cá, sinto uma energia boa” Avanços Só no COP de Samambaia, são cerca de 100 alunos com deficiência inscritos em diversas modalidades. “Temos turmas inclusivas nas lutas, no futebol, na ginástica, no tênis, no atletismo, na natação, na hidroginástica. Todas já tiveram algum aluno PCD”, afirma a coordenadora de Pessoas com Deficiência do COP de Samambaia, Débora Leite Carmelo. Segundo a gestora, antes de os alunos com alguma deficiência começarem nas turmas regulares, a coordenação faz uma avaliação – algumas vezes, até testes, sempre com o objetivo de atender as demandas. De acordo com Débora, as práticas são aliadas em diversos aspectos. “É algo para fugir de toda essa pandemia e um benefício grande para a saúde”, explica. Para a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, a inclusão dentro dos COPs é fundamental. “Com toda essa inclusão, vemos a democratização do esporte”, valoriza. “É interessante porque temos as modalidades exclusivas [são 12 só para PCDs] e temos essas que são inclusivas – algo que faz toda a diferença nas nossas missões.” De acordo com Giselle, o Centro Olímpico Parque da Vaquejada é responsável pelo maior percentual de PCDs no projeto de futebol do Instituto Léo Moura. “São mais ou menos 30% de alunos com deficiência, a maior quantidade do projeto no Brasil”, diz. Inscrições [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os 12 COPs do Distrito Federal ofertam modalidades esportivas individuais e coletivas para crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. As atividades são desenvolvidas nos turnos matutino, vespertino e noturno. Às segundas-feiras, as aulas ocorrem apenas no turno vespertino, das 14h às 18h; de terça a sexta-feira, das 6h às 22h; e sábado, das 6h às 13h. As inscrições podem ser feitas neste site ou em uma unidade do COP. Todas as atividades são gratuitas.
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Servidores das ouvidorias do GDF concluem curso de Libras
“A língua de sinais é bem difícil porque são muitas palavras novas e estamos acostumados a aprender outras línguas por meio da fala. Já a Libras usa sinais e gestos e não é simplesmente uma linguagem de mãos, mas tem todo um contexto que a gente precisa aprender”, conta Ana Maria Moreira da Silva, servidora da Ouvidoria-Geral do DF. Ela concluiu, nesta quarta-feira (1º), o curso básico de Libras oferecido pela Escola de Governo (Egov) e se apaixonou pela nova língua: “Sempre tive curiosidade pela linguagem de sinais e foi apaixonante. Descobri um novo mundo e uma nova língua”. Dos 66 servidores que acabaram de se formar pela Egov no curso de Libras, 15 atuam nas ouvidorias do GDF | Foto: Divulgação CGDF Além disso, diz Ana Maria, a dificuldade que as pessoas surdas têm de se comunicar é muito grande. “Termos pessoas dentro do governo e da ouvidoria que saibam se comunicar com elas e entendam o que precisam é muito importante”. Dos 66 servidores que acabaram de se formar pela Egov no curso de Libras, 15 atuam nas ouvidorias do Governo do Distrito Federal (GDF). O chefe da Ouvidoria da Administração Regional do Park Way, Amphrisio Romeiro Filho, disse que o plano de ação da ouvidoria para 2022 inclui a acessibilidade. [Olho texto=”“A acessibilidade faz parte da nossa missão. Devemos oferecer acesso ao serviço de ouvidoria a todas as pessoas. E quando percebemos que havia espaço para melhorarmos nesse sentido, colocamos a acessibilidade como pilar do nosso Plano de Ação 2022″ ” assinatura=”Cecília Fonseca, ouvidora-geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Por isso resolvi fazer o curso. Sempre tive vontade de aprender Libras e aproveitei a oportunidade. Valeu a pena, achei o curso maravilhoso. Ajuda a nos comunicarmos melhor com a comunidade dos surdos. Acredito que com esse curso melhore muito a questão da acessibilidade”, avalia. “A gente passa a conhecer o universo dos surdos e a vontade que temos é de aprender para poder ajudar, para dar acesso para essas pessoas, para que os direitos delas sejam garantidos. Acredito que esse é o meio mais eficaz de inclusão social”, acrescenta Amphrisio, que atua no serviço de ouvidoria desde 2016. Ouvidoria acessível a todos O serviço de ouvidoria do GDF já possui atendimento em Libras. As pessoas surdas que querem fazer um registro de ouvidoria podem acessar o site da Ouvidoria-Geral, clicar no ícone do lado direito da tela, preencher os dados e dar início ao videoatendimento em Libras. A ligação é feita pela internet, de segunda a sexta, das 7h às 21h, e sábado, domingo e feriados, das 8h às 18h. A Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, unidade da Controladoria-Geral do DF, trabalha para que todos os serviços sejam acessíveis a todas as pessoas, especialmente para que todos possam melhorar o GDF e a acessibilidade geral da cidade por meio das manifestações de ouvidoria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A acessibilidade faz parte da nossa missão. Devemos oferecer acesso ao serviço de ouvidoria a todas as pessoas. E quando percebemos que havia espaço para melhorarmos nesse sentido, colocamos a acessibilidade como pilar do nosso Plano de Ação 2022″. ressalta a ouvidora-geral do DF, Cecília Fonseca. Ela lembra que, nesse sentido, a Ouvidoria-Geral tem várias ações em andamento. “Firmamos parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência; oferecemos curso de atendimento inclusivo e acessível, e incentivamos os servidores que atuam nas ouvidorias a se capacitarem em Libras.” “Vamos incluir uma categoria específica no nosso concurso de Boas Práticas em Ouvidoria Pública para reconhecer projetos acessíveis e teremos um manual sobre como pessoas com deficiência visual podem usar o sistema de Ouvidoria”, conclui a ouvidora-geral. *Com informações da Controladoria-Geral do DF
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Deficientes visuais aprendem a usar sistema eletrônico de informação do DF
Ferramenta indispensável no Governo do Distrito Federal (GDF), o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) agora estará ao alcance também dos deficientes visuais. A Escola de Governo (Egov) está capacitando servidores cegos e de baixa visão para que possam, por si próprios, utilizar o sistema de gestão de documentos e processos do DF. Um treinamento pioneiro no Executivo local que iniciou nesta segunda-feira (16) sua segunda turma. As aulas são guiadas pelo aplicativo NVDA, leitor de tela em que os alunos podem acessar e interagir com o programa Windows | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília São 11 pessoas com deficiência (PCDs) neste segundo grupo, que aprenderão lições básicas do SEI em um curso de 20 horas (cinco dias). As aulas são guiadas pelo sistema NVDA, aplicativo que é um leitor de tela em que os PCDs visuais podem acessar e interagir com o programa Windows. O instrutor, não por acaso, também é cego e trabalha há 28 anos na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). [Olho texto=”“O servidor que não é deficiente visual consegue aprender a operar o sistema assistindo a vídeos ou por meio do EAD. Para estes alunos aqui, é bem diferente. Eles precisam de recursos especiais para acessar o programa”” assinatura=”Lucirene Carneiro, chefe da Unidade Central do SEI” esquerda_direita_centro=”direita”] “É difícil ficar na dependência de um colega para marcar um simples abono ou um período de férias em seu trabalho”, pontua o professor Clodoaldo Leandro. “Ser cego nos dias de hoje é mais fácil, dado as ferramentas tecnológicas que aí estão. O SEI já possuía opções de acessibilidade, agora o desafio era incluir os alunos”, acrescenta ele. Independência, acima de tudo Segundo levantamento da Secretaria de Economia, são aproximadamente 400 deficientes visuais em atuação no governo. Pessoas como Maria Neile do Couto, 53 anos, concursada da Secretaria de Educação e que trabalha em uma escola do Riacho Fundo I. Risonha e voluntariosa nas lições, a senhora que tem cegueira total revela que busca independência. “Costumo dizer que sou uma ‘alma garimpeira’, gosto muito de entender das coisas, sabe? Faço pesquisas na internet, me informo”, diz. “E, assim, poder fazer minhas coisas pessoais no SEI já é uma grande ajuda. Nós deficientes somos capazes, o que precisamos é ser ensinados”, emenda Maria Neile. Maria Neile do Couto, concursada da Secretaria de Educação: “Nós deficientes somos capazes, o que precisamos é ser ensinados” Já Murilo Valério, 65 anos, é dos quadros da Terracap e possui apenas 20% da visão. Diz que soube da capacitação por meio da gerência de recursos humanos da companhia e que não recusaria o “convite”. “O SEI é uma ferramenta muito importante de gestão. E eu nunca tinha ouvido falar de um curso voltado especificamente pro deficiente visual, então resolvi participar”, diz. Pandemia atrapalhou O curso foi todo formatado em 2020, mas não saiu do papel devido à pandemia do coronavírus, que suspendeu as atividades presenciais no primeiro semestre daquele ano. Agora, deve alcançar em junho um total de 21 formados, todos na Egov. “O servidor que não é deficiente visual consegue aprender a operar o sistema assistindo a vídeos ou por meio do EAD [ensino à distância]. Para estes alunos aqui, é bem diferente. Eles precisam de recursos especiais para acessar o programa”, observa a chefe da Unidade Central do SEI, Lucirene Carneiro. “Aí está a importância desta capacitação”, diz a mentora do curso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o sistema eletrônico, acessado por servidores e cidadãos do DF, Lucirene lembra que ele representa um caminho sem volta. “O SEI acelerou a tramitação de processos no governo e, praticamente, eliminou o uso de papel nas repartições”, conta. “Processos que antigamente levavam 60 dias para se ter uma resposta hoje levam a metade do tempo. É uma tecnologia que veio para resolver ”, finaliza. Como se inscrever O servidor que quiser se inscrever nas próximas turmas de SEI para PCD visual deve procurar a unidade central do SEI, pelos telefones 3313-8178 / 3313- 8147 ou pelo e-mail: gestaosei@economia.df.gov.br.
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Pessoas com deficiência terão acesso mais fácil à casa própria
A Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) e a Companhia Habitacional do Distrito Federal (Codhab) firmaram parceria para regulamentar os procedimentos de inscrição e habilitação de pessoas com deficiência no Cadastro Habitacional no DF. A partir do dia 30 deste mês, esse público poderá se cadastrar, a qualquer tempo, na lista de espera das unidades habitacionais ofertadas pela companhia. [Olho texto=”“Esta ação visa atender com maior rapidez e qualidade esses candidatos que precisam realizar o sonho da sua habitação e merecem ter dignidade e respeito”” assinatura=”Marcus Palomo, diretor imobiliário da Codhab” esquerda_direita_centro=”direita”] A nova diretriz está na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última terça-feira (10). De acordo com o Decreto nº 43.290, a SEPD será responsável por receber e analisar a documentação da pessoa com deficiência, em relação aos procedimentos de inscrição e habilitação no Cadastro Habitacional do Governo do Distrito Federal. Além disso, a pasta poderá organizar ações itinerantes para inscrever esse segmento. Já a Codhab, com a lista dos cadastrados em mãos, dará sequência ao processo de habilitação e entrega das unidades. “Esta ação visa atender com maior rapidez e qualidade esses candidatos que precisam realizar o sonho da sua habitação e merecem ter dignidade e respeito”, declara o diretor imobiliário da companhia, Marcus Palomo. O programa está disponível apenas para pessoas com deficiência ou seus representantes legais que se enquadrem na política habitacional do DF, estabelecida pela Lei Distrital nº 3.877, de 2006. Os cidadãos já inscritos não precisam realizar um novo cadastro. Também não será permitida uma nova inscrição de candidato já beneficiado por programa habitacional, exceto se houver previsão descrita pela lei. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, a publicação do decreto trará mais comodidade à pessoa com deficiência, que não precisará mais se deslocar até uma agência da Codhab durante um prazo limitado. “Nós disponibilizaremos um efetivo permanente para realizar esses cadastros”, garante. Segundo o titular da SEPD, o usuário terá apoio da pasta, em um posto de atendimento alocado na Estação de Metrô da 112 Sul, onde poderá fazer a inscrição no app da Codhab e entregar a documentação necessária para habilitação (disponível aqui) juntamente com o laudo médico que comprove a deficiência. “A análise da documentação feita pela nossa pasta agilizará o processo de inscrição das pessoas com deficiência”, complementa Flávio Santos. *Com informações da Codhab-DF
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DF Acessível oferece transporte para pessoas com deficiência
Pessoas com deficiência ou permanente, com comprometimento severo de mobilidade contam, desde essa segunda-feira (21) de manhã, com um serviço de transporte exclusivo. Por meio do DF Acessível, programa criado para possibilitar o deslocamento de pessoas com limitação de mobilidade, situação que a impede de utilizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal, 25 vans atendem, mediante agendamento, as necessidades de locomoção desse público. Os veículos possuem rampa de acesso para cadeira de rodas, ar-condicionado, dois boxes para cadeirantes e cinco assentos. Carlos Marcelo Feitosa tem paraplegia pós-traumática e utilizou o serviço DF Acessível para ir de Ceilândia, onde mora, ao hospital Sarah, no Lago Norte | Fotos: Divulgação/TCB [Olho texto=”Interessados no serviço devem fazer cadastro na SEPD. Uma vez habilitado, o usuário precisa agendar com um mínimo de cinco dias de antecedência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa funcionará de acordo com a demanda do Cadastro Único PCD da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal (SEPD). Os interessados no serviço complementar devem fazer cadastro através do site da SEPD, apresentando a documentação solicitada, de acordo com os requisitos estabelecidos no Artigo 15 da Resolução nº 33, do Conselho de Administração da TCB. Após a inscrição, o cidadão deverá ser considerado habilitado para o uso do programa. Somente depois da confirmação de habilitação, o usuário poderá agendar as viagens. O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, destaca a importância do DF Acessível como instrumento de mobilidade para o público. “Esse tipo de serviço é essencial para as pessoas com deficiência exercerem a sua plena cidadania e a dignidade do direito de ir e vir, o que vai facilitar e efetivar o seu desenvolvimento como pessoa”, pontuou o chefe da pasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Carlos Marcelo Feitosa tem 45 anos, é morador da Ceilândia, possui paraplegia pós-traumática e utilizou o serviço DF Acessível. Para Carlos, o transporte é de relevância, pois necessita de fazer exames frequentemente. “Para mim foi muito importante, porque através do transporte consegui me locomover até o hospital Sarah do Lago Norte”, afirmou Carlos. O DF Acessível faz parte de um Governo que busca acessibilidade e oportunidades, em conjunto com aqueles que necessitam de transporte, porém não conseguem utilizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC).? *Com informações da TCB
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Ponto de vacinação prioriza atendimento à população com deficiência
Na manhã desta sexta-feira (18), na estação de metrô 112 Sul, começou a funcionar o ponto de vacinação com atendimento especializado às pessoas com deficiência. A parceria da Secretaria de Saúde com a Secretaria de Pessoa com Deficiência e com o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF) possibilita maior acessibilidade e inclusão. O atendimento especializado às pessoas com deficiência funciona na estação de metrô 112 Sul | Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF “Manifestamos a ideia para a Secretaria de Saúde e fomos prontamente atendidos”, comemora o secretário de Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. “Se alguém tem uma necessidade específica de saúde, nós vamos trabalhar para atender”, destacou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. O local foi escolhido porque, na galeria da estação, já são disponibilizados diversos outros serviços para pessoas com deficiência. “A prioridade são as pessoas com deficiência, mas não perdemos nenhuma oportunidade de vacinar a população”, ressaltou o general Manoel Pafiadache. No local, é oferecida vacinação para o público a partir dos 12 anos. Diferencial “O diferencial aqui é o atendimento especializado para quem precisa”, disse a coordenadora de Saúde do Sesc-DF, Janaína D’Almeida. Pessoas com deficiência visual, por exemplo, contam com auxiliares para guiá-las. Como foi o caso do Renato Souza, deficiente visual, que tomou a dose de reforço e foi guiado pela equipe desde a entrada até a saída dali. “Ficou bem mais fácil, porque eu já costumo passar por aqui”, comentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ponto de vacinação também conta com intérpretes de libras da Central de Interpretação de Libras (CIL) para auxiliar no acolhimento de pessoas surdas. “A CIL faz a ponte entre a comunidade surda e a comunidade ouvinte, que muitas vezes carece de informações relacionadas aos serviços de saúde, o que vai diminuir bastante com essa ação conjunta”, explica o gerente da CIL, Alexandre Castro. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Residências inclusivas vão acolher pessoas com deficiência
Com o objetivo de fortalecer o Serviço de Acolhimento para Jovens e Adultos com Deficiência, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) lançou, nesta quinta-feira (10), o edital para implantação de residências inclusivas. As unidades vão receber pessoas com idades de 18 a 59 anos. [Olho texto=”“A inclusão social das pessoas com deficiência significa possibilitar a elas o acesso aos serviços públicos e, principalmente, dar acolhimento em situações como abandono e negligência”, diz a secretária Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O edital busca organizações da sociedade civil para gerir o local em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). O chamamento público prevê a abertura de 105 vagas em lares com quartos, espaço de convivência e estrutura necessária para execução do serviço. Cada uma das residências precisa ter o número máximo de 10 moradores. Para a implantação do serviço, o Estado estima um investimento de R$ 30 milhões, para uma execução de 60 meses, podendo ser prorrogado por igual período. O espaço vai contar ainda com local para guarda de pertences, lavagem e secagem de roupas, banho e higiene pessoal. Além de estar em condições adequadas, as unidades devem manter a habitabilidade, higiene, salubridade e a segurança, para garantir a acessibilidade a todas as pessoas com dificuldade de locomoção. A secretária Mayara Noronha Rocha defende que uma sociedade inclusiva não admite preconceitos, discriminações, barreiras sociais, culturais e pessoais. “Nesse sentido, a inclusão social das pessoas com deficiência significa possibilitar a elas o acesso aos serviços públicos e, principalmente, dar acolhimento em situações como abandono e negligência”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com funcionamento ininterrupto de 24 horas, os abrigos vão contar com equipes de referência compostas por coordenadores de nível superior, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, cuidadores e auxiliares. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Atuação pelo direito de ir e vir das pessoas com deficiência
Estima-se que no Distrito Federal vivam cerca de 154 mil cidadãos com algum tipo de deficiência, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado constantemente para assegurar e garantir a acessibilidade dessa população em edificações públicas, particulares ou comerciais na capital. Por meio da Secretaria da DF Legal, o GDF fiscaliza a acessibilidade, fazendo vistorias de Habite-se ou por denúncias encaminhadas pela população. É infração grave deixar de garantir a acessibilidade universal em qualquer edificação. Constatada a infração, o proprietário é notificado sobre o problema e tem um prazo para corrigi-lo | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o Código de Obras e Edificações (COE), o proprietário do lote é responsável por todas as condições de acessibilidade da obra e das edificações. As orientações técnicas estão contidas na norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 9050/2020 especificando as adequações e mecanismos que assegurem às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, sua movimentação de forma segura, com autonomia total ou assistida, tais como: [Olho texto=”“Na capital, existem edificações que se adequaram às normas de acessibilidade, porém, há uma parcela de prédios, antigos em sua maioria, que possuem pendências quanto a isso”” assinatura=”Marcello Sayegh, subsecretário de Fiscalização de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] . Indicação da rota acessível (composta pelos percursos horizontais e verticais em áreas de uso comum a partir do acesso à edificação); . Calçada acessível nos acessos e na circulação das edificações; . Revestimento da superfície; . Empunhadura, maçanetas, barras antipânico e puxadores; . Sinalização de pavimento, degraus, elevadores, plataformas elevatórias, tátil e visual no piso; . Inclinação máxima; . Desníveis; . Controles (dispositivos de comando ou acionamento); . Elevador vertical ou inclinado; . Plataforma de elevação vertical ou inclinada; . Esteira rolante horizontal ou inclinada; . Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas; . Dimensões mínimas da calçada, sanitário acessível, corredores e portas. Com relação aos principais problemas de acessibilidade na cidade, o subsecretário de Fiscalização de Obras (Suob), Marcello Sayegh, afirma que “para respeitar as normas de acessibilidade é preciso que adequações sejam feitas, em espaços públicos e privados. Na capital, existem edificações que se adequaram às normas de acessibilidade, porém, há uma parcela de prédios, antigos em sua maioria, que possuem pendências quanto a isso”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, salienta: “A questão da acessibilidade deve ser vista de maneira ampla, pois abarca toda uma comunidade, que enfrenta muitos desafios no dia a dia. Vai de falta de acessibilidade no trabalho a dificuldades no ambiente acadêmico. No caso das regiões administrativas periféricas, em Ceilândia, por exemplo, os problemas são mais evidentes, pois essas dificuldades ferem diretamente o direito de ir e vir. Faltam segurança e dispositivos para essas pessoas viverem com autonomia”. É uma infração grave deixar de garantir a acessibilidade universal em qualquer edificação. Caso seja constatada a infração, o proprietário é notificado sobre o problema encontrado e tem um período estipulado para sanar. Não sendo solucionado, o responsável é multado com um valor que parte de R$ 2.140,99. Os próximos trâmites são o embargo, interdição, intimação demolitória e a apreensão de materiais, equipamentos e documentos. *Com informações da Secretaria DF Legal
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