Saúde alerta para baixa cobertura vacinal de tríplice viral, poliomielite, influenza e covid-19
A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta que o Distrito Federal enfrenta queda na cobertura de vacinas essenciais. Isso aumenta o risco de reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como sarampo e poliomielite, e de agravamento de casos de síndromes respiratórias em crianças. A vacinação segue como medida fundamental para prevenir casos de sarampo, poliomielite e outras doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle-Agência Saúde-DF De acordo com o Boletim de Imunização do primeiro quadrimestre de 2025, a cobertura da vacina tríplice viral que protege contra sarampo, caxumba e rubéola ficou abaixo da meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde. De janeiro a abril deste ano, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de um ano, alcançando 88,9% da cobertura. O alerta é reforçado pelo aumento recente de casos de sarampo vindos de outros estados, o que eleva o risco de reintrodução da doença no DF. “Mesmo eliminado no país desde 2016, o sarampo continua circulando em várias partes do mundo, e a mobilidade internacional intensa de Brasília, com a presença de embaixadas e voos internacionais, torna o cenário local ainda mais vulnerável”, explica a gerente da Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira. Vacina contra poliomielite A poliomielite é uma doença grave, capaz de causar paralisia permanente, e a vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem receber as doses de acordo com o calendário de rotina. Desde novembro de 2024, o Brasil adotou o esquema exclusivo com a vacina inativada poliomielite (VIP), conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O esquema prevê três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço aos 15 meses. Influenza e covid-19 A cobertura das vacinas para Influenza e covid-19 em crianças menores de 4 anos também está longe do ideal. A baixa adesão preocupa especialistas, pois aumenta o risco de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nessa faixa etária — uma das principais causas de internação infantil no inverno e em períodos de alta circulação viral. O boletim aponta que a adesão das famílias ainda é um desafio, mesmo com o esforço da rede pública em ofertar os imunizantes em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). “As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde, e manter o cartão de vacinação em dia é uma responsabilidade coletiva”, reforça a gerente da Rede de Frio Central. [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina de covid-19 está disponível para crianças de 6 meses a 5 anos (no Calendário Nacional de Vacinação de rotina), gestantes e puérperas, idosos a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e também pessoas que ainda não tenham recebido nenhuma dose do imunizante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda considera a covid-19 como um importante evento de saúde pública. O vírus segue em circulação, com novas variantes surgindo, e os riscos de agravamento do quadro são maiores em pessoas não vacinadas. Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema; e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. Consulte a lista dos locais de vacinação. *Com informações da Secretaria dse Saúde
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Vacina é a única forma de prevenção da poliomielite
No Dia Mundial de Combate à Poliomielite, celebrado nesta sexta-feira (24), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alerta para a baixa cobertura vacinal contra a doença. Entre janeiro e abril deste ano, o índice chegou a 85,1%, abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A poliomielite é uma doença grave, capaz de causar paralisia permanente e a vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de 5 anos devem receber as doses de acordo com o calendário de rotina. Desde novembro de 2024, o Brasil adotou o esquema exclusivo com a vacina inativada poliomielite (VIP), em consonância com orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O esquema prevê três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço aos 15 meses. A cobertura vacinal contra a poliomielite está abaixo da meta no DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “Mesmo uma pequena queda na cobertura vacinal é suficiente para permitir a reintrodução de doenças como varicela, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite e sarampo”, alerta a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Ela reforça que manter os índices de vacinação elevados é essencial para evitar o retorno de enfermidades que já estavam controladas no país. Para Tereza, a desinformação tem sido um dos principais entraves. “De uns anos para cá, muitas informações falsas começaram a circular e acabaram afastando as pessoas da vacinação. Na minha geração, o Zé Gotinha era um símbolo e a gente cresceu entendendo a importância da vacina. Hoje, é preciso mudar a estratégia, usar redes sociais, televisão e escolas. As vacinas estão disponíveis e são gratuitas, mas falta a cultura de buscar a imunização”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Além da vacina contra a pólio, o calendário nacional de vacinação oferece outros 18 imunizantes que garantem proteção desde o nascimento até a terceira idade. A Secretaria de Saúde reforça a importância de que pais e responsáveis mantenham em dia a carteira de vacinação das crianças. Os imunizantes estão disponíveis gratuitamente nas salas de vacinação da rede pública em todo o Distrito Federal. A situação da pólio reflete um cenário mais amplo. Outras vacinas importantes também ficaram abaixo do recomendado no DF no primeiro quadrimestre do ano: Covid-19 (3ª dose da Pfizer Baby) | 16,5% de cobertura (meta: 90%) Febre amarela | 81,8% (meta: 95%) Pneumocócica 10-valente | 82,3% (meta: 95%) *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Poliomielite: Entenda o novo esquema vacinal contra a paralisia infantil
A luta contra a paralisia infantil ganhou um novo esquema vacinal. Não se trata de uma nova vacina, mas sim de uma outra forma de promover a imunização de bebês e crianças. A partir de hoje, 2 de novembro, as populares gotinhas deixarão de existir e a vacinação será exclusivamente injetável. No DF, a Secretaria de Saúde já iniciou o recolhimento das gotinhas. Desde 28 de outubro a pasta não disponibiliza mais a dose oral | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As duas doses em gotas da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) foram substituídas pela injeção, chamada de vacina inativada poliomielite (VIP). O novo esquema tem a seguinte ordem: crianças de 2 meses: 1ª dose; 4 meses: 2ª dose; 6 meses: 3ª dose; 15 meses – dose de reforço. “A gotinha deixa de existir, mas a proteção para as nossas crianças continua e de forma ainda mais segura. O Zé Gotinha, no entanto, segue trabalhando como símbolo de vacinação para alertar sobre a prevenção de outras doenças e ajudando a salvar vidas”, ressalta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A mudança realizada pelo Ministério da Saúde é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. No DF, desde 28 de setembro, a Secretaria de Saúde (SES-DF) não aplica mais as doses de reforço VOPb. O Zé Gotinha segue trabalhando como símbolo de vacinação para alertar sobre a prevenção de outras doenças e ajudando a salvar vidas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Não foi introduzida uma nova vacina. O que temos é um novo esquema vacinal. Ou seja, deixamos de oferecer o formato híbrido entre as gotas e a vacina injetável para ficar apenas a injetável. Temos estoque suficiente para atender o novo esquema. A vacina oral contra a poliomielite já foi retirada das salas de vacina e está em processo de logística reversa para o Ministério da Saúde”, explica a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Após a aplicação das três primeiras doses, o imunizante injetável confere quase 100% de proteção, com altos títulos de anticorpos. Já para as doses de reforço em crianças de 15 meses e menores de 5 anos, a orientação é comparecer às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para definir as datas de vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Ação de porta em porta confere sistemas vacinais de crianças por todo o DF
Tênis confortáveis, tablets e caixa térmica com vacinas. Este é o aparato utilizado pelas equipes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) que, até o fim do mês, vão tocar a campainha de mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas. O objetivo das visitas é conferir o esquema de vacinação das crianças e, se for o caso, aproveitar para aplicar doses que estejam atrasadas. Equipes volantes da Secretaria de Saúde vão visitar mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas, até o final do mês | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF O foco é conferir vacinas de poliomielite, que teve campanha em 2024, e de sarampo. “Entender como está a cobertura em cada território é fundamental para avaliarmos as estratégias de vacinação e levantarmos onde é necessário haver ampliação”, explica a enfermeira Camila Gotelip, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES. Com filhos de 10, 5 e 3 anos de idade, o servidor público Ricardo Nakaoka recebeu a equipe da SES em sua residência, no Lago Norte. “Eu acho muito importante esse trabalho. O Brasil saiu da lista de países que menos estavam vacinando. Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar”, avalia. As três crianças estavam com os esquemas vacinais em dia. O servidor público Ricardo Nakaoka elogiou a ação: “Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar” Nem sempre, porém, as equipes são recebidas tão rapidamente. “Regiões mais vulneráveis e núcleos rurais têm receptividade maior. Já em áreas com maior poder aquisitivo e em prédios, a gente tem mais dificuldade de acesso,” avalia o agente comunitário de saúde Caíque Siqueira de Sousa. Ele destaca que todos os envolvidos no Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) atuam com identificação da SES e estão preparados para explicar o propósito das visitas. “O MEV nos ajuda a saber se nossas iniciativas têm sido efetivas para levar vacina à população”, explica a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. Em geral, a análise da cobertura envolve a comparação do número de doses aplicadas com levantamentos populacionais. Com o monitoramento, é possível definir ações como vacinação em escolas, eventos ou envio do Carro da Vacina. O MEV é uma estratégia realizada com apoio do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Além de aplicar questionários, as equipes levam um pequeno lote de vacinas, em caixa térmica, para aproveitar a oportunidade de aplicar doses, caso sejam identificadas crianças com esquemas vacinais incompletos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia D contra a poliomielite imunizou mais de 10 mil crianças
A Secretaria de Saúde do DF (SES) promoveu, no sábado (8), o Dia D de vacinação contra a poliomielite, doença que causa paralisia infantil. Com foco em crianças abaixo de 5 anos, foram aplicadas 10 mil doses da vacina. A campanha contou com a participação direta de 2 mil servidores da saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e outros. “A população deve manter o calendário vacinal em dia. Com a chegada do frio, é muito importante se proteger, principalmente as crianças. A vacina contra a gripe, por exemplo, ajuda na prevenção de doenças respiratórias, que são oportunistas nesse período” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF As regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente destacaram-se por aplicarem mais de mil doses da vacina. O calendário vacinal de rotina já atingiu 86,5% do público prioritário em Brasília. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, fez um apelo ao lado do ícone dessa luta, o Zé Gotinha: “Hoje é um dia muito importante, pois participamos desse movimento nacional pela recuperação das coberturas vacinais. Não podemos permitir que a poliomielite retorne ao território brasileiro. Tragam seus filhos para vacinar”. As regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente foram destaques no Dia D, com a aplicação de mais de mil doses da vacina | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A meta da SES é atingir 95% do público elegível. No DF, a estimativa da população prioritária para a imunização é de 177 mil crianças. Existem mais de 90 pontos de atendimento, com doses também para prevenção de dengue, covid-19 e gripe, voltadas a diferentes faixas etárias. “Nós vamos às escolas, às feiras, aos supermercados, a todos os lugares com a vacina. O Distrito Federal aumentou 4% em todas as coberturas vacinais e vamos conseguir chegar a 95% de cobertura contra a pólio, a vacinação é a única forma de prevenção”, garantiu a secretária. “Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis” Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frios da SES-DF Ricardo Rodrigues, 36 anos, morador de Ceilândia, levou o filho Oliver, de 2 anos e quatro meses, para tomar a gotinha. “A gente viu a campanha na TV; e, como é uma doença muito séria, não tem o que pensar, só trazer”, disse. A técnica de enfermagem Célia Regina trabalha há 24 anos na SES e aplicou a vacina no menino. “Eu já apliquei gotinha em muitas crianças, mas ele foi muito corajoso. Às vezes, a criança até se debate de medo. Ele ficou bonzinho”, relatou. “Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis”, explicou a gerente da Rede de Frios da SES, Tereza Luiza Pereira. Para receber as gotinhas, pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação e o documento de identidade das crianças. Ryan Santiago, 6 anos, foi tranquilo na hora da vacinação, segundo a mãe, Juceane: “Ele foi espertinho, disse que gosta de tomar vacina” Calendário vacinal em dia Allan Felipe Ferreira, 32, morador de Sol Nascente, aproveitou a campanha para se proteger da gripe. “Vim participar porque é um evento muito legal que atende a população. Assim não perco tempo durante a semana”, contou. Juceane Santiago, 38 anos, mãe de Ryan Santiago, 6 anos, levou o filho para vacinar. “Ele foi espertinho, disse que gosta de tomar vacina”. “Tem que tomar para não ficar doente”, relatou o pequeno Ryan, que já está protegido contra a gripe. “A população deve manter o calendário vacinal em dia. Com a chegada do frio, é muito importante se proteger, principalmente as crianças. A vacina contra a gripe, por exemplo, ajuda na prevenção de doenças respiratórias, que são oportunistas nesse período”, ressaltou a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES, Sandra Araújo. Tatianne Pereira de Jesus, 34, moradora de Ceilândia, aproveitou o evento para fazer os exames rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C oferecidos pela SES. “Fiz esses exames rapidinho hoje, mas sempre vou no postinho me cuidar. Importante, né? A gente não pode brincar com essas doenças”, lembrou. GDF Mais Perto do Cidadão A campanha do Dia D foi realizada dentro do programa GDF Mais Perto do Cidadão, que está em sua 30ª edição. A iniciativa, que presta serviços gratuitos à população, ofereceu atendimentos do Na Hora, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), da Polícia Civil do DF (PCDF), além de outros órgãos públicos. A iniciativa da Sejus já contabilizou cerca de 206 mil atendimentos desde o início do ano passado. *Com informações da SES
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DF tem Dia D de vacinação contra pólio e imunização para diferentes idades
Alinhada à campanha nacional, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, neste sábado (8), o Dia D de vacinação contra a poliomielite, doença que causa paralisia infantil. Com foco em crianças abaixo de 5 anos, a meta é atingir 95% do público elegível. No Distrito Federal, a estimativa da população prioritária para a imunização é de 177,3 mil crianças. Para alcançar essa cobertura, a pasta deve disponibilizar mais de 90 locais de atendimento. Objetivo do Dia D é atingir 95% da imunização em crianças menores de 5 anos. No DF, o público-alvo chega a mais de 177 mil | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF “A ação busca resgatar as crianças não vacinadas, evitando que a poliomielite retorne ao nosso território. A imunização é a única forma de prevenir”, defende a gerente da Rede de Frios da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Para receber as gotinhas, pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação e o documento de identidade dos pequenos. Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis. Proteção a todas as idades Apesar do foco em poliomielite, a SES-DF irá ampliar a imunização no DF no Dia D. Serão doses também contra gripe, covid-19, dengue, hepatite, meningite, pneumonia, sarampo, febre amarela, HPV, hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela e a tríplice viral. A única que não estará disponível será a BCG. Na prática, haverá vacina para todas as idades, de bebês a idosos, sempre seguindo o calendário de rotina, as faixas etárias e os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Poliomielite A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes. Em casos mais graves, pode ocasionar paralisia dos membros inferiores. O período de incubação varia de dois a 30 dias. O mais comum é de sete a 12 dias. A maior parte das infecções pelo vírus apresenta poucos sintomas ou nenhum. As sequelas motoras deixadas pela doença, contudo, refletem em dores nas articulações, pé torto, no qual a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão, crescimento diferente das pernas, osteoporose, paralisia de uma das pernas, entre outros. *Com informações da SES-DF
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DF terá Dia D da campanha de vacinação contra a poliomielite no sábado (8)
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, em 27 de maio, a campanha de vacinação contra poliomielite. O público-alvo da campanha, que vai até o dia 14 deste mês, são crianças abaixo de 5 anos. A meta do GDF é atingir 95% do público elegível. Hoje, a população nesta faixa etária é de cerca de 177 mil crianças. Para chegar à meta, a Secretaria de Saúde do DF (SES) fará um Dia D de imunização no próximo sábado (8). “Durante a rotina fora das campanhas, estabelecemos uma estratégia diferente, vacinamos todas as crianças abaixo de 1 ano, crianças de dois, quatro e seis meses. Nas campanhas, temos que vacinar todas as crianças menores de 5 anos – pelo menos 95% delas. Mesmo que a criança tenha recebido sua vacina antes de completar um ano, ela tem que retornar para tomar a dose extra. O objetivo é cobrir uma falha vacinal que pode ter ocorrido” Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frios A última campanha realizada foi em 2019. A iniciativa retorna apenas em 2024 em consequência da pandemia de covid-19. Para saber quais unidades básicas de saúde estão ofertando a vacina contra poliomielite, os pais ou responsáveis devem entrar no site da Secretaria de Saúde. “A importância dessa campanha é fazer o resgate dessas crianças não vacinadas para ampliar a cobertura vacinal e para que a poliomielite, a paralisia infantil, que é uma doença grave, não retorne para o nosso território. A vacinação é a única forma de prevenção”, defende a gerente da Rede de Frios da SES, Tereza Luiza Pereira. A SES prevê a vacinação indiscriminada de crianças de 1 a 4 anos, 12 meses e 29 dias. Atualmente, 88,9% do público já foi vacinado. “Durante a rotina [fora das campanhas], estabelecemos uma estratégia diferente, vacinamos todas as crianças abaixo de 1 ano, crianças de dois, quatro e seis meses. Nas campanhas, temos que vacinar todas as crianças menores de 5 anos – pelo menos 95% delas. Mesmo que a criança tenha recebido sua vacina antes de completar um ano, ela tem que retornar para tomar a dose extra. O objetivo é cobrir uma falha vacinal que pode ter ocorrido”, explica Pereira. A meta do GDF é atingir 95% do público elegível. Hoje, a população nesta faixa etária é de cerca de 177 mil crianças | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A campanha busca também vacinar aquelas crianças que ficaram fora da vacinação, ou seja, os 5% não previstos. Essa defasagem é ainda maior porque as campanhas anteriores estiveram abaixo da meta de 95% desde 2017. Além do Dia D de sábado, durante todo o período da campanha, diversas ações estão programadas, como vacinação nas escolas, ações externas em feiras, parques, zoológico, igrejas e shoppings, além do funcionamento de algumas unidades básicas de saúde (UBSs) no sábado. O país não registra casos de poliomielite desde 1989. Em 1994, recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. Porém, em 2023, o Brasil foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC). O Distrito Federal recebeu 141.800 doses até o momento. Tereza Luiza Pereira finaliza com um chamado: “Pais e responsáveis, não percam tempo. Peguem suas crianças, o cartão de vacinação, documento de identidade, procurem uma unidade básica de saúde e levem suas crianças para se vacinarem. Lembrando que essa é a última campanha de vacinação da gotinha. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis”.
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Dengue e poliomielite no DF são tema de debate em fóruns de saúde
A dengue e a poliomielite foram temas discutidos nas mesas redondas realizadas na tarde desta quarta-feira (17), no primeiro dia do VII Fórum de Imunização e do IV Fórum de Doenças Imunopreveníveis do Distrito Federal. O objetivo dos fóruns é compartilhar informações e conhecimentos sobre os principais temas da atualidade dentro do cenário epidemiológico do Brasil e do Distrito Federal. Apesar de a dengue ser conhecida dos brasileiros há décadas, a técnica de vigilância epidemiológica das arboviroses da Secretaria de Saúde (SES-DF), Marília Graber França, destacou o comportamento atípico da doença, demonstrando que o pico de casos ocorreu de forma antecipada no DF em 2024. O objetivo dos fóruns é compartilhar informações e conhecimentos sobre os principais temas da atualidade dentro do cenário epidemiológico do Brasil e do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília Entre os possíveis fatores, a profissional destacou diversos motivos, como a degradação ambiental, a urbanização desordenada, o acúmulo de lixo, aumento da população vulnerável e a entrada de um novo sorotipo viral – o DENV-2. “Esta inversão dos sorotipos mais frequentes pode ter sido um dos fatores que também levou a este cenário de epidemia. Tivemos muitos casos do sorotipo 2 neste ano”, refletiu. Devido ao cenário de epidemia, a vacinação surge como uma forma de prevenção a longo prazo, conforme destacou a médica alergista e imunologista do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Cláudia França Valente. Ao detalhar o processo de inclusão da vacina, que seguiu todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS), a especialista destacou a segurança e eficácia do imunizante. Além disso, a especialista destacou que a escolha da faixa etária seguiu a observação da maior concentração de hospitalizações. “Quando falamos de dengue, estamos falando de uma doença diferente, democrática, que atinge diversas faixas etárias. A vacina entrou como um recurso que a longo prazo terá significado e é segura e eficaz”, reforçou. Poliomielite “A principal medida contra a poliomielite é a vacina e, infelizmente, há um movimento antivacina muito grande. Vemos pessoas que não querem vacinar seus filhos, mas que estão vacinadas elas mesmas” Joana Castro, técnica da vigilância da poliomielite Outro tópico foi a poliomielite, cuja principal arma de combate permanece sendo a vacinação. A responsável técnica da vigilância da poliomielite no Distrito Federal, Joana Castro, destacou como a vacina atuou para a erradicação da doença, uma vez que o vírus já foi responsável pelas mortes de mais de mil crianças por dia. “A principal medida contra a poliomielite é a vacina e, infelizmente, há um movimento antivacina muito grande. Vemos pessoas que não querem vacinar seus filhos, mas que estão vacinadas elas mesmas”, alertou. “A polio é uma doença pouco letal, mas incapacita a pessoa de uma forma impressionante.” Reforçando a importância da imunização, a técnica do Ministério da Saúde no Programa Nacional de Imunização (PNI), Ana Carolina Cunha Marreiros, demonstrou os indicativos de cobertura vacinal de poliomielite de forma global e regionalizada. A técnica destacou que há regiões no mundo em que o vírus circula ativamente, sendo importante a imunização. “No processo de erradicação, o mais importante é a prevenção, que é a realização por meio da vacinação”, enfatizou. Segundo dia dos fóruns na OPAS Nesta quinta-feira (18), o segundo dia do VII Fórum de Imunização e do IV Fórum de Doenças Imunopreveníveis do Distrito Federal segue das 8h às 12h, no auditório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Além de debates referentes aos vírus respiratórios no DF e às ações de vacinação nas escolas, haverá ainda o compartilhamento de experiências bem-sucedidas em Vigilância Epidemiológica de doenças imunopreveníveis e imunização no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pesquisa aponta retomada do crescimento da vacinação infantil no DF
Brasília está entre as capitais brasileiras em que a cobertura vacinal infantil mais cresceu no último ano, segundo dados da pesquisa Observa Infância, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase). O estudo avaliou a imunização de crianças com menos de 2 anos em todas as 27 capitais nos quatro imunizantes mais importantes: BCG (tuberculose), poliomielite, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e a MMRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Entre janeiro e março de 2023, Brasília ultrapassou novamente a meta da BCG com o crescimento da cobertura vacinal em 120,3% | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O melhor índice para Brasília é em relação à vacina BCG. A cidade está na segunda posição entre as capitais superando a meta e atingindo 143% de índice de cobertura ao lado de Teresina (PI), Palmas (TO) e Macapá (AP) e ficando atrás apenas das seis capitais que empataram em primeiro lugar, com 150% de cobertura vacinal – Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). No ranking dos outros imunizantes, a capital federal aparece na quarta posição na cobertura da DTP com 72%; em quinto lugar na imunização da poliomielite com 74%; e em oitavo quando se trata do MMRV. “Desde 2016, a gente vinha observando a queda nas cobertura vacinais, o que é muito ruim porque deixa o nosso país com as portas abertas para a entrada de doenças preveníveis com a vacinação. Após a pandemia, estamos observando o crescimento da cobertura vacinal. Já podemos dizer que 2022 e 2023 têm sido anos bem melhores que 2021”, avalia a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. Os dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) corroboram com a pesquisa Observa Infância. Entre janeiro e março de 2023, Brasília ultrapassou novamente a meta da BCG com uma cobertura vacinal de 120,3%, o que corresponde a 11.443 doses aplicadas. Já na imunização de pólio a cobertura atingiu 81,5%, com 7.752 doses contabilizadas. O projeto Carro da Vacina, criado em janeiro de 2022, é uma forma de a Secretaria de Saúde ampliar o acesso à imunização | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estratégias O aumento da vacinação entre a população brasiliense é resultado de uma série de esforços do Governo do Distrito Federal (GDF). A principal estratégia tem sido levar os imunizantes até a população. “As ações externas, fora das unidades básicas de saúde (UBSs), têm ajudado a elevar o nosso nível de vacinação. Estamos correndo atrás das pessoas, buscando nas escolas, nos shoppings, nos parques. Temos tido um resultado muito positivo no Zoológico de Brasília”, revela Karine Castro. O projeto Carro da Vacina, criado em janeiro de 2022, é outra forma de a Secretaria de Saúde ampliar o acesso à imunização. “O Carro da Vacina percorre várias localidades e bairros exatamente nessa mesma tentativa de levar a vacina até o cidadão para conseguirmos aumentar a nossa cobertura vacinal”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro método adotado é a aposta em campanhas. Atualmente, o DF participa do Movimento Nacional pela Vacinação com a multivacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos, que vai até este sábado (9). “O foco é a atualização da caderneta vacinal dos menores de 15 anos, mas não estamos perdendo a oportunidade de imunizar a família toda. Todas as categorias estão sendo beneficiadas com a imunização”, conta a diretora. Manter a cobertura vacinal da cidade alta é uma forma que o governo tem de prevenir doenças e diminuir hospitalizações e mortes. “Há 15 anos, o país tinha muita glória com o Programa Nacional de Imunização (PNI), que era reconhecido como um dos melhores do mundo. Sempre tivemos êxito até que passamos por uma desaceleração das metas de cobertura, o que causou o retorno, por exemplo, do sarampo, que estava erradicado desde 2016 e retornou há alguns anos”, afirma a gerente substituta. “Por isso, estamos na tentativa de retomar a cobertura e estamos nesse caminho trabalhando para evitar que as doenças preveníveis por vacina retornem”, defende. Hoje, a pasta tem se empenhado para melhorar os índices de vacinação de poliomielite, covid-19, influenza e sarampo tanto para crianças quanto para adultos. Todas essas vacinas estão disponíveis nas UBSs e nas ações externas feitas pela Secretaria de Saúde.
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Cobertura vacinal contra poliomielite cresce no DF, mas abaixo da meta
A cobertura vacinal contra a poliomielite no Distrito Federal aumentou de 72,7% para 77,4% entre 2021 e 2022, mas ainda está abaixo da meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde. O dado consta no boletim epidemiológico lançado pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (24). “A baixa cobertura deve ser encarada como um problema grave a ser combatido”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Conclamamos a todas as mães, a todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”, completa. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses injetáveis aos dois, quatro e seis meses de vida, complementadas por duas doses orais (gotinhas) aos 15 meses e aos quatro anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A população do Distrito Federal conta com mais de 100 locais de vacinação onde é possível imunizar as crianças contra a doença. Aos sábados, ações itinerantes também levam os imunizantes para espaços alternativos, como centros comerciais, instituições de ensino e parques. A lista com os endereços e horários de atendimento fica disponível no site da Secretaria de Saúde. Em uma única ida ao local de vacinação, a criança pode receber uma dose da vacina contra a poliomielite e de outra doença, como a covid-19. [Olho texto=”“A baixa cobertura deve ser encarada como um problema grave a ser combatido. Conclamamos a todas as mães, a todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses injetáveis aos dois, quatro e seis meses de vida, complementadas por duas doses orais (gotinhas) aos 15 meses e aos quatro anos. No Distrito Federal, somente em 2022 foram mais de 60 mil aplicações das doses injetáveis e de 80 mil da oral. Entre os menores de um ano, a cobertura chega a 89,5%, porém, muitas famílias não retornam para aplicação dos reforços e o índice cai para 77,4% quando se trata do percentual de crianças com o esquema vacinal completo. Vigilância epidemiológica Ainda que o DF não detecte nenhum caso desde 1987 e o Brasil desde 1989, a situação no país é classificada como de “risco muito alto” pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) por conta da cobertura vacinal abaixo de 80%. [Olho texto=”A meta de vacinação elevada, de 95%, se explica pelo fato de a poliomielite ser facilmente transmissível: falar, tossir ou espirrar podem transmitir o poliovírus” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, o temor do retorno da doença foi reforçado pela confirmação de uma criança afetada pela poliomielite em Israel, onde não se tinha registro de casos há três décadas. Paquistão e Afeganistão continuam como áreas permanentemente afetadas. “O risco existe e isso reforça a importância de que todas as crianças sejam vacinadas”, afirma a responsável técnica da vigilância da poliomielite no Distrito Federal, Joana Castro. De acordo com a especialista, o ideal seria que todas as crianças se vacinassem, mas há aquelas que não podem receber o imunizante, como é o caso das imunocomprometidas. A meta de vacinação elevada, de 95%, se explica pelo fato de a poliomielite ser facilmente transmissível: falar, tossir ou espirrar podem transmitir o poliovírus. Para piorar, na maioria das vezes a pessoa com o vírus não apresenta sintomas, mas pode contaminar outras pessoas. O período de incubação é de dois a 30 dias, sendo mais comum um período de sete a 12 dias. Para detectar os casos rapidamente, a Secretaria de Saúde monitora os casos de Paralisia Flácida Aguda, situação em que a pessoa perde a força nos músculos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto privada, são obrigados a notificar a Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) e o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) sempre que esse quadro for detectado em crianças e adolescentes até 15 anos ou em pessoas de qualquer idade que tenham viajado para países onde há circulação do vírus. Em 2022, foram oito casos de paralisia flácida aguda no Distrito Federal. Nenhum, porém, foi provocado por poliomielite: o sintoma está atrelado a outras 40 causas, que vão de infecções até a síndrome de Guillain-Barré. A meta da vigilância epidemiológica para minimizar a reintrodução da doença no Distrito Federal é investigar cada notificação em até 48 horas e obter uma amostra de fezes do indivíduo até 14 dias após o início dos sintomas. Se a contaminação for confirmada, a Secretaria de Saúde vai ativar as medidas de contenção para evitar um número maior de doentes. Quem já estiver com poliomielite receberá tratamento para aliviar os sintomas, porém, a deformidade causada pela doença afetará a pessoa para o resto da vida. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saiba onde se vacinar neste sábado (21)
A população do Distrito Federal terá a oportunidade de atualizar a carteira de vacinação neste sábado (21). Ao todo, serão 19 pontos fixos e dois carros da vacina para atendimento. Além da imunização contra a covid-19, na maioria dos locais será oferecida a atualização de outras vacinas do calendário, como poliomielite (paralisia infantil), febre amarela, sarampo, meningite. Uma das novidades é que a vacina contra o HPV agora está disponível para meninos e meninas dos 9 aos 14 anos. Além da proteção contra a covid-19, serão ofertados outros imunizantes do calendário de vacinação | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para quem mora em Taguatinga, Ceilândia e regiões próximas, o JK Shopping (Av. Hélio Prates, QNM 34) terá vacinação das 10h às 17h. Mais cedo, às 8h, começará o atendimento no Supermercado Coisas da Roça (QNP 32, Conjunto D). Também haverá vacinação na UBS 2 de Ceilândia (QNN 15). No Plano Piloto, das 9h às 17h, haverá vacinação contra a covid-19 para pessoas acima dos 12 anos na Feira da Ponte Norte (SQN 216) e no Parque Olhos d’Água (Asa Norte). A UBS 1 da Asa Sul (SGAS 612) e a UBS 2 da Asa Norte (EQN 114/115) terão os imunizantes do calendário de vacinação, com exceção da BCG – contra tuberculose. Haverá atendimento ainda em unidades básicas de saúde de Sobradinho II, Santa Maria, Gama, São Sebastião, Guará, Estrutural, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II. Dois carros da vacina vão percorrer a QNP 28, em Ceilândia, e a área rural do Paranoá. Por fim, a Escola Classe do Café Sem Troco, na zona rural do Paranoá, também vai oferecer vacina. Confira no site da Secretaria de Saúde a lista completa com os endereços, horários de atendimento e imunizantes disponíveis em cada local. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Natal com Saúde na Torre de TV até às 13h, com campanha de multivacinação
O Natal com Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, estará até às 13h deste sábado (24), véspera de Natal, na Torre de TV, realizando a última ação da campanha itinerante de multivacinação. A população que estiver passeando pelo local poderá receber imunizantes contra covid, influenza, tétano, poliomielite, entre outros. A vacinação num dos pontos turísticos mais visitados da Capital conta com uma equipe de 15 pessoas da Secretaria de Saúde e da Organização Panamericana de Saúde (Opas). A última ação da campanha itinerante de multivacinação oferece à população imunizantes contra covid, influenza, tétano, poliomielite, entre outros | Fotos: Lucio Bernardo Jr / Agência Brasília O diretor regional de Atenção Primária à Saúde da Região Central, Pedro Zancanaro, disse que a equipe de multivacinação escolheu fazer esta última ação na Torre devido à decoração para as festas erguida no local. “Como foi montada toda uma estrutura para atrair turistas, acreditamos que o local reunirá hoje muitas pessoas”, avaliou Pedro. As ações anteriores aconteceram no Zoológico, Terraço Shopping, BRB e Ministério Público do Trabalho e Parque da Cidade. De acordo com Pedro, em todas as ações realizadas foi atingido o objetivo esperado. “Aqui no DF há uma quantidade muito grande de pessoas que estão com doses de vacinas atrasadas. É um trabalho de multivacinação. Não dispomos apenas de imunizantes para covid e influenza, mas também difteria, tétano, tríplice viral, HPV e hepatite”, adiantou o diretor de Atenção Primária. Tamy Frizelli, de 37 anos, chegou logo cedo ao local de vacinação. Ela que estava passeando, conhecendo a decoração natalina aproveitou para se vacinar. Tamy queria tomar a quarta dose do imunizante para covid, mas como esta ainda não está sendo disponibilizada para sua faixa etária, colocou o calendário de vacinação em dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Achei importante a iniciativa desse mutirão porque a maioria das pessoas está de folga no serviço e pode vir para cá, além de que é um ponto estratégico por onde passam muitas pessoas”, explicou ela. Com as campanhas itinerantes, o governo do Distrito Federal busca estimular na população o hábito de se vacinar. A queda na cobertura fez com que a Secretaria de Saúde decidisse levar a vacinação às pessoas e não apenas esperar que elas se dirigissem aos postos de saúde, além de ampliar o horário de vacinação. “Vimos que nossa cobertura vacinal precisava aumentar e nessa busca pelo aumento encontramos nos órgão públicos grandes parceiros, a exemplo do Zoológico, onde aplicamos, em poucas horas, mais de 1,5 mil doses. Num dia de lazer, em que famílias procuram diversão, nós podemos oferecer saúde”, explicou Lucilene Florêncio.
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Mais de 600 doses de imunizantes são aplicadas neste sábado
“Casa 40, é a Secretaria de Saúde”, assim anunciou o profissional Pedro Tavares ao bater no portão da residência com uma maleta nas mãos cheia de imunizantes. Tavares é um dos técnicos do projeto Vacina em Casa, que aplicou 99 doses neste sábado (10) em áreas rurais e urbanas no Lago Norte. Além da imunização móvel, havia outros três pontos fixos para atrair quem quisesse completar o ciclo vacinal. Esses locais aplicaram 233 doses, totalizando 332 só na região administrativa. Até as 18 horas, a secretaria contabilizou 635 doses aplicadas no Distrito Federal. A enfermeira Flávia Lemes, responsável técnica pela vacinação na ação do Lago Norte, considera que o trabalho conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) permite alcançar melhor a quantidade de recursos humanos e assim melhorar a organização do fluxo | Fotos: Sandro Araújo / Agência Saúde DF O jovem Rangel Sudahia Filho, de 25 anos, mora em terreno irregular no Lago Norte e conta que, por receio de os cachorros se soltarem e fugirem, está sem sair de casa há mais de cinco meses. “Toda a minha família já tomou a vacina e eu queria tomar também”, afirma o rapaz. Ele tomou o reforço contra covid-19, influenza e tríplice viral. Rangel Sudahia Filho, morador de um terreno irregular, aproveitou a campanha para tomar as vacinas contra covid-19, influenza e tríplice viral O projeto Vacina em Casa também atende pessoas acamadas. A equipe de técnicos foi ao núcleo rural Córrego do Palha para vacinar a idosa Maria de Lurdes Morais, de 70 anos, que está inconsciente e se alimenta por sondas. No entanto, uma familiar foi diagnosticada com covid e a orientação é aguardar passar os sintomas para aplicar o imunizante. “Deve aguardar 30 dias após o diagnóstico de covid”, explica a responsável técnica pela vacinação na ação do Lago Norte, a enfermeira Flávia Lemes. “É feita uma varredura antes para saber quem está com a vacina em falta e fazemos esse trabalho de formiguinha levando as doses”, detalha a profissional. O projeto Vacina em Casa é uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, com a. Para a responsável técnica, o trabalho conjunto permite aumentar o número de pessoas em campo. “A parceria alcança melhor a quantidade de recursos humanos e assim melhora a organização do fluxo”. Supervisora da vacina pela Opas, Talita Freitas destaca que esse apoio é voltado para áreas de maior vulnerabilidade em que os acessos à saúde são mais limitados. “Fazemos especialmente aos sábados e domingos para pegar aquelas pessoas que durante os dias úteis não estão em casa”. A ação contou com imunizantes da influenza, covid, pentavalente, poliomielite, pneumocócica e tríplice viral. Gustavo Oscar Vancherand, naturalizado brasileiro, vai para as festas de fim de ano com os familiares na Argentina. Como vai passar por aeroportos, garantiu proteção máxima contra as doenças Pontos fixos Além do carro da vacina, a Secretaria de Saúde disponibilizou a imunização em 17 pontos fixos em todas as regiões de saúde. No Cruzeiro, a UBS 2 aplicou 19 doses, em 15 usuários. O empresário Gustavo Oscar Vancherand, 53 anos, aproveitou o sábado para se imunizar. “Durante a semana fica impossível conseguir um horário, trabalho das 8 às 22 horas e mesmo fora do expediente tem cliente procurando atendimento”, alega. Vancherand é argentino naturalizado brasileiro e mora em Brasília há 20 anos. Ele vai passar as festas de fim de ano no país de origem com a família materna. “Tenho visto os casos voltarem e aeroporto sempre é complicado pela concentração de pessoas, então busquei me vacinar para viajar em paz”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O empresário não pegou fila e, em cinco minutos, recebeu a segunda dose de reforço contra covid-19 e uma de influenza. Os pontos de vacinação são atualizados diariamente no site da Secretaria de Saúde, que disponibiliza os imunizantes em mais de 90 unidades básicas de saúde (UBS) com salas de vacina abastecidas com imunizantes contra a covid-19. O DF também conta com 13 unidades básicas de saúde que funcionam até as 22h, são elas: UBS 1 Asa Sul, UBS 1 Paranoá, UBS 1 São Sebastião, UBS 1 Águas Claras, UBS 1 Vicente Pires, UBS 1 Sobradinho, UBS 5 Taguatinga, UBS 3 Ceilândia, UBS 7 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 3 Gama, UBS 1 Santa Maria e UBS 4 Planaltina. É possível consultar o endereço neste link: https://info.saude.df.gov.br/buscasaudedfubs/ *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Aplicadas 98 vacinas em pessoas com imunização atrasada no Pôr do Sol
A criançada do Pôr do Sol aproveitou uma manhã diferente neste sábado (5). Em meio a brincadeiras e atrações artísticas, a Secretaria de Saúde aplicou 98 doses de vacina, atualizando a caderneta de 47 pessoas no Centro de Ensino Fundamental 32, sendo 38 crianças e nove adultos. Estiveram disponíveis vacinas contra covid-19, influenza, poliomielite e de rotina. “Muitas vezes, por falta de tempo, as famílias não conseguem ir a uma UBS, então sempre que dá a gente traz o serviço pra dentro da comunidade”, explica o gerente da Unidade Básica de Saúde 17, Luiz Carvalho, responsável pela imunização. A dona de casa Sinara Sousa, 27 anos, atualizou a caderneta da filha caçula, Noemy, de 9 meses: a pequena estava com cinco vacinas atrasadas | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF Foi o caso da dona de casa Sinara Sousa, 27 anos, que estava com os quatro filhos com a vacinação atrasada. A caçula Noemy Sousa, de 9 meses, tinha cinco vacinas desatualizadas, inclusive a de poliomielite. No local, teve acesso às vacinas pentavalente, pneumocócica, contra meningite e a da febre amarela. “É muita criança e fica complicado ir com todos a um postinho, e o pai ainda trabalha o dia todo. Aqui fica a três minutos de casa”, explica a mãe. Além da aplicação de vacinas, a Secretaria de Saúde proporcionou às crianças um teatro de bonecos com fantoche do Aedes aegypti: conscientização a respeito dos riscos da dengue Além da vacina, a UBS 17 disponibilizou a equipe de odontologia para prestar orientações de escovação dental e distribuição de kits odontológicos. A Secretaria de Saúde proporcionou teatro de bonecos com fantoche do mosquito Aedes aegypti para conscientizar a população a respeito dos riscos da dengue, chikungunya e zika. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a dona de Casa Jussara Soares, 36 anos, o teatrinho prendeu a atenção dos dois filhos, que ficaram atentos à cena. “Dá para perceber que eles estão achando legal”, conta. Um dos responsáveis pelo teatro, o educador da Saúde Roberto Bonfim, justifica que a apresentação permite atingir um número maior de pessoas. “Em um ambiente com 300 pessoas, conseguimos conscientizar todas com mais facilidade”. O profissional ressalta que a criança é um multiplicador. “Ela chega em casa e sabe repassar para a família o que aprendeu”. Além do teatro, houve prêmio em dinheiro, sorteio de bicicleta, chuteira e cesta básica. O evento é um dos vários que Claudinete Felix de Oliveira, conhecida como Claudinha, realiza na cidade em que mora. “Fazemos essa ação todo ano, mas é a primeira vez com o apoio da Saúde. Nosso objetivo era exatamente ampliar a vacinação dos pequenos”. Toda a organização foi possível graças às doações da comunidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF terá 22 locais de vacinação neste sábado (5)
Para ampliar a cobertura vacinal no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde vai disponibilizar imunizantes em 22 locais neste sábado (5). Serão 18 pontos fixos e quatro de vacinação itinerante. Todas as regiões de saúde estarão com salas de vacina em funcionamento. Neste sábado haverá vacinação contra covid-19, influenza, pólio e de rotina nos 18 pontos fixos e quatro de vacinação itinerante | Foto Vinícius de Melo / Agência Brasília “A nossa meta é facilitar o acesso à vacinação e ampliar a cobertura vacinal da população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Haverá vacinação contra covid-19, influenza, pólio e de rotina. Os imunizantes estarão disponíveis nos seguintes locais: Águas Claras, Asa Sul, Candangolândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Vila Planalto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já os carros da vacina vão passar por rotas em Ceilândia, Gama, Planaltina e Vila Planalto. Consulte as vacinas e os locais neste link. É necessário apresentar documento de identificação e o cartão de vacina. Em casos de vacinação infantil, é preciso estar com os documentos dos pais ou responsáveis e a caderneta de vacinação do menor. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF busca prorrogação da campanha contra pólio e influenza
Com taxas de cobertura vacinal de 52,24% para poliomielite e abaixo e 60% para influenza entre as crianças do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde solicitou ao Ministério da Saúde a prorrogação das campanhas de vacinação contra as duas doenças. O objetivo é oferecer o reforço dos imunizantes, dentro da campanha, até o dia 31 de dezembro. Objetivo da dilatação de prazo é fazer ações capilarizadas para atingir pelo menos 95% de cobertura vacinal | Foto: Arquivo Agência Saúde “Nós pedimos essa dilatação de prazo para fazermos ações capilarizadas para atingirmos pelo menos 95% de cobertura para as nossas crianças”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. De segunda a sexta-feira, mais de 100 salas de vacina do Distrito Federal contam com os imunizantes no calendário de rotina. Também há ações itinerantes, como os Carros da Vacina. No caso da pólio, entre os dias 8 de agosto e 27 de outubro, foram aplicadas 83.731 doses em crianças de 1 a 4 anos de idade, estabelecendo a cobertura de 52,2%. Entre bebês de um ano, o índice é de 57,7%. No caso da influenza, foram 123.010 doses aplicadas entre 4 de abril e 21 de outubro em crianças de 6 meses a 5 anos. Neste caso, o imunizante está disponível para toda a população a partir dessa faixa etária, com o registro total de 902.458 doses aplicadas no DF durante o período. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parceria com o Rotary A Secretaria de Saúde receberá apoio do Rotary para ampliar a vacinação de combate à pólio, uma ação realizada pela entidade internacionalmente desde os anos 1980. “Neste ano, com a baixa cobertura vacinal, nos alertamos. Se não conseguirmos chegar até os pais, os avós e os tios sobre a necessidade de vacinarem as crianças, essa doença terrível pode retornar”, disse Vera Lucia Barrela Avila, representante da entidade. Em reunião nesta quinta-feira (27) na sede da pasta, foram traçadas estratégias a serem desenvolvidas em parceria até o fim do ano. “O Rotary vem com uma experiência e conhecimento para nos apoiar e nos auxiliar para atingirmos a meta de vacinação”, finaliza a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF cria plano de ação contra a pólio
A rede pública de saúde do Distrito Federal já tem seus próprios planos de mitigação e contenção da poliomielite. O documento que pauta as ações de combate ao vírus e a coleta de dados para a prevenção da doença foi apresentado nesta segunda-feira (24), em evento realizado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A intensificação da imunização é o principal pilar da proposta. [Numeralha titulo_grande=”50,6%” texto=”Percentual de crianças de 1 a 5 anos incompletos que foram vacinadas contra a pólio no DF. A meta de imunizar um mínimo de 95% da população alvo não é alcançada desde 2017″ esquerda_direita_centro=”direita”] A criação dos planos foi uma exigência do ministro da Saúde feita a todos os estados, diante do alto risco de reinserção da pólio no Brasil. Ainda que o DF não tenha detectado nenhum caso desde 1987, a região tem grandes chances de presenciar a volta da doença causadora da paralisia infantil. A possibilidade de reintrodução está na casa dos 80% – o objetivo é reduzir a probabilidade para cerca de 20%. O plano de mitigação reforça o papel da imunização como principal aliado no combate à pólio. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de 2022 teve início em 8 de agosto. O término, inicialmente previsto para 9 de setembro, precisou ser prorrogado duas vezes por conta da baixa cobertura vacinal: primeiro para 30 de setembro e, depois, para 28 de outubro. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirma que “a baixa cobertura deve ser encarada como um problema grave a ser combatido” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Até o momento, o DF aplicou 81.110 doses da vacina oral, o que representa 50,6% das crianças de 1 a 5 anos incompletos. A meta de vacinar um mínimo de 95% da população alvo não é alcançada desde 2017. “A baixa cobertura deve ser encarada como um problema grave a ser combatido”, observa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O Brasil é um exemplo para o mundo na vacinação. Não podemos perder essa vanguarda.” O imunizante está disponível em todas as regiões de saúde do DF. São 118 salas de vacinação – os locais que podem ser consultados no site da Secretaria de Saúde. “É factível batermos a meta de vacinação no DF, temos toda a estrutura necessária para isso”, garante Lucilene. “Mas precisamos do comprometimento de todos para que a população se vacine.” Responsável técnica da vigilância da poliomielite da Secretaria de Saúde, Joana Castro explica que a pasta vai “garantir que o imunizante siga ao alcance de toda a comunidade” Busca ativa dos faltosos, interação com líderes comunitários e visitas às escolas estão entre as ações que devem alavancar os índices de imunização. De acordo com a responsável técnica da vigilância da poliomielite da Secretaria de Saúde, Joana Castro, o plano de mitigação também prevê a realização de um diagnóstico situacional das salas de vacinação. “Vamos garantir que o imunizante siga ao alcance de toda a comunidade”, conta. Caso o plano de mitigação não surta o resultado esperado, o plano de contenção entra em ação. “O documento apresenta estratégias para contenção de surto”, explica Joana. “A poliomielite é transmissível. Então, se identificarmos alguma vítima, precisaremos tomar algumas medidas para evitar que a doença se alastre.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Representante do governo federal, o médico epidemiologista Gerson Fernando Pereira reforçou o compromisso do Ministério da Saúde de apoiar todas as unidades federativas no combate à pólio. “Passados pouco mais de 30 anos desde o último caso da doença no Brasil, a população parece ter esquecido que ela existe”, lamenta Gerson, que é diretor do Departamento de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Além da divulgação dos planos de mitigação e contenção, o evento também premiou a região central de saúde pelos esforços no combate à pólio. A área engloba Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Vila Planalto e Cruzeiro.
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GDF prepara profissionais para atender possíveis casos de pólio
Diante dos baixos índices de cobertura da poliomielite, o Distrito Federal se prepara para atender casos de pessoas infectadas pelo vírus da doença. Como iniciativa pioneira no Brasil, nesta sexta-feira (21), cerca de 50 servidores da Secretaria de Saúde (SES) se reuniram na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) para estabelecer protocolos de ação em casos suspeitos identificados em qualquer unidade de saúde. [Olho texto=”“O diferencial de uma equipe preparada é o de identificar logo um caso e isolar, procurar a rede de contato, tentar identificar novos suspeitos e conter ao máximo a doença”” assinatura=”Priscilleyne Reis, chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs)” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a ameaça iminente de reintrodução da poliomielite no Brasil, é preciso que a rede de saúde, tanto pública quanto privada, esteja ciente e preparada para agir”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos Martins. “Hoje há o alerta de que o DF corre risco elevado, que aponta para cerca de 80%, e precisamos ter na rotina dos serviços de saúde a possibilidade de um novo caso”. Até agora, o DF aplicou 81.110 doses da vacina oral contra poliomielite, o que representa apenas 50,6% das crianças de 1 a 5 anos incompletos vacinadas. A meta é vacinar 95% desse público-alvo. Para a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Priscilleyne Reis, exercícios como esse são fundamentais para que a resposta da Saúde seja rápida e possa controlar a proliferação do vírus. “O diferencial de uma equipe preparada é o de identificar logo um caso e isolar, procurar a rede de contato, tentar identificar novos suspeitos e conter ao máximo a doença”, aponta. O período de incubação da pólio pode variar de sete a 30 dias. Participaram do encontro profissionais de sala de vacinação e de laboratório, infectologistas e pediatras, entre outros | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Os especialistas ressaltam que a melhor forma de conter a poliomielite é com a população vacinada. A SES tem mais de 118 pontos de vacinação que são atualizados diariamente e podem ser acessados no site da pasta. A poliomielite não tem cura e deixa sequelas. “O ideal é a família levar o filho para o posto de vacinação e o profissional orientar se há alguma vacina em falta”, ressalta a responsável técnica da pólio, Joana Castro. [Olho texto=”Para identificar riscos de reintrodução da poliomielite, a Secretaria de Saúde definiu Grupo de Trabalho sobre a doença, equipe vai apresentar na segunda (24) o Plano de Mitigação da Pólio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Plano de Contingência e Mitigação A simulação ainda teve como objetivo discutir as ações estratégicas, apresentar problemas e propostas para que o plano de contingência possa estar alinhado com a realidade de cada área dentro da Secretaria de Saúde. Para isso, foram convidados profissionais de sala de vacinação, infectologistas, pediatras, profissionais de laboratório, agentes comunitários, entre outros. O exercício contou com os participantes divididos em cinco equipes e cada turma em um ambiente separado. A ideia é que os profissionais de diferentes áreas discutam as providências. “Há cerca de 30 anos não tem um caso, então os profissionais que lidaram com a pólio no passado já estão aposentados. Eu mesma nunca vi um caso. Precisamos nos preparar lidando com etapas que o plano nacional não prevê”, relata a responsável técnica da vigilância da Poliomielite da Secretaria de Saúde, Joana Castro. Participante da simulação, a enfermeira da Vigilância Epidemiológica do Hospital da Criança Larissa Barrozo destaca que os exercícios promovem a capacitação para a situação complexa que a pólio representa: “São visões diferentes abordando o assunto, e ao mesmo tempo em que você é capacitado para atuar numa situação de surto de poliomielite, também aprende as visões de outras pessoas porque atuam em diversas categorias profissionais”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para identificar riscos de reintrodução da poliomielite, a Secretaria de Saúde constituiu um grupo de trabalho sobre a doença. Essa equipe vai apresentar, na segunda-feira (24), o Plano de Mitigação da Pólio. O documento tem o objetivo orientar o planejamento de ações para combater o vírus e coletar dados para prevenção da doença no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia Nacional da Vacinação reforça importância de atualizar a caderneta
A pequena Alice Braz Cerqueira, 4 anos, recebeu as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite e está imunizada. A doença causa paralisias flácidas, principalmente nos órgãos inferiores, podendo roubar a infância e comprometer a vida adulta. A oferta da vacina veio das mãos do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante evento alusivo ao Dia Nacional da Vacinação, celebrado nesta segunda-feira (17). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (D), deu as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite para Alice Braz Cerqueira, 4 anos, durante evento alusivo ao Dia Nacional da Vacinação | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O objetivo foi destacar a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada, principalmente de crianças e adolescentes, para evitar que algumas doenças ressurjam no país. “A vacina é um direito de todos e um dever do Estado. Estamos notando queda nas coberturas vacinais e precisamos mudar essa realidade. É inaceitável crianças sofrerem com doenças já erradicadas, como a poliomielite, que teve seu último caso registrado no Brasil em 1989, na Paraíba”, ressaltou Queiroga. [Olho texto=”“As vacinas são seguras, preventivas, protegem contra a morte e contra doenças graves já erradicadas que podem causar problemas para toda a vida, como é o caso da poliomielite”” assinatura=”Socorro Gross, representante da Opas/OMS no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, a imunização contra pólio atingiu apenas 47,85% do público-alvo de crianças entre 1 e menores de 5 anos. De acordo com o coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF, Adriano de Oliveira, presente ao evento do Ministério da Saúde, foram realizadas a ampliação dos horários de salas de vacinas e a disponibilização de pontos de imunização aos sábados, além da vacinação itinerante, com os carros da vacina. “Não podemos esquecer de falar da estratégia com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), que, por meio do termo de cooperação técnica, nos possibilita fazer uma varredura para identificar áreas de vulnerabilidade, batendo de porta em porta e levando as vacinas até estas pessoas. Estamos num grande esforço para que toda a população seja imunizada”, informou Adriano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, parabenizou as ações realizadas no DF e todo o esforço para manter a população vacinada. Sobre o ato, ressaltou que estes eventos são essenciais para mostrar a importância da vacinação. “As vacinas são seguras, preventivas, protegem contra a morte e contra doenças graves já erradicadas que podem causar problemas para toda a vida, como é o caso da poliomielite”, garantiu a representante da Opas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Gotinha da pólio para uma vida adulta mais saudável
Mesmo após o prazo da campanha contra poliomielite ter sido prorrogado duas vezes neste ano, a procura pela vacina ainda é baixa. Até o momento, apenas 46,93% das crianças de 1 a 5 anos incompletos se imunizaram. A meta é chegar a 95% dessa faixa etária. [Olho texto=”“Conclamamos a todas as mães, todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Como o último caso da poliomielite ocorreu há cerca de 30 anos, a população tem uma impressão errada de que a doença não existe mais”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A médica destaca que, enquanto houver algum caso de poliomielite no mundo, é necessário bloquear a entrada desse vírus aqui novamente. “Por isso, conclamamos a todas as mães, todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”. Com 75.224 doses da vacina aplicadas, de 8 de agosto até 14 de outubro, a responsável técnica da Vigilância da Poliomielite do DF, Joana Castro, reforça que a pólio é uma doença contagiosa. Ela pode infectar crianças e adultos, deixar sequelas e até matar. “Não tem cura. A partir do momento que desenvolve a forma paralítica, a pessoa fica com aquela deformidade para o resto da vida”, alerta. A meta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal é alcançar a imunização contra a poliomielite de 95% das crianças entre 1 e 5 anos de idade | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil Segundo a profissional de saúde, a imunização é a principal forma de prevenir contra as doenças. “Nosso território já conseguiu, graças à vacinação, erradicar a pólio”, ressalta. O coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno, destaca a preocupação do surgimento de novos casos de poliomielite pela baixa cobertura vacinal. “Há um risco iminente desse retorno acontecer por causa das baixas coberturas vacinais. É de fato um risco a reintrodução de doenças que já estavam eliminadas”. Vacinas Os imunizantes estão disponíveis em salas de vacinas em Unidades Básicas de Saúde de todo Distrito Federal. Esses pontos são atualizados diariamente e podem ser acessados no link https://www.saude.df.gov.br/vacinacao-de-rotina/ [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste sábado (15), a secretaria vai reforçar a imunização em 17 locais fixos e em cinco carros da vacina. Além da pólio, haverá imunização contra tríplice viral, tétano, febre amarela e influenza. Ainda será oferecida a testagem e proteção contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços. Prorrogação da campanha O encerramento da campanha estava previsto para 9 de setembro, mas o Ministério da Saúde prorrogou para dia 30 do mesmo mês. Os índices continuaram baixos, e o Distrito Federal prorrogou o término das campanhas de vacinação para o dia 28 de outubro. Informações e boletins epidemiológicos sobre a vacinação podem ser acessados no link https://www.saude.df.gov.br/cobertura-vacinal *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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