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WhatsApp aproxima forças de segurança e população como canal de denúncias e envio de informações

Você sabia que pode denunciar um crime ou ações suspeitas por meio do WhatsApp? O canal de comunicação é utilizado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para facilitar o acesso do cidadão a serviços essenciais das polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF). Por meio do (61) 98626-1197, é possível denunciar foragidos da justiça e crimes que já ocorreram, que estão em andamento ou que estão sendo planejados. Assim que recebe a primeira mensagem, o contato da PCDF fornece dois links para que a denúncia seja finalizada mantendo o anonimato dos comunicantes. O sigilo da fonte é absoluto. O canal de comunicação é utilizado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para facilitar o acesso do cidadão a serviços essenciais das polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF) | Foto: Arquivo/Agência Brasília Para facilitar as investigações, é indicado que seja fornecido o maior número possível de informações, como: endereço completo, ponto de referência, nomes, apelidos, características físicas, placas de veículos, vídeos, fotos, etc. As denúncias são avaliadas, tipificadas, categorizadas e encaminhadas às delegacias circunscricionais e/ou especiais, que ficam responsáveis por cada caso. A PCDF também utiliza o canal de comunicação para solicitar o comparecimento dos cidadãos nas delegacias. “Esclarecemos que as intimações via WhatsApp podem ser realizadas para toda e qualquer ocorrência registrada na PCDF, de qualquer natureza criminal, e para qualquer tipo de envolvimento”, diz a corporação, em nota. Interação e assertividade A PMDF também utiliza o WhatsApp como ferramenta de redução da criminalidade. O projeto Rede de Vizinhos Protegidos (RVP) conecta a corporação com moradores e comerciantes por grupos de WhatsApp. Os grupos têm como integrantes moradores e comerciantes das áreas e servem para informar sobre atividades suspeitas nas regiões monitoradas. As informações são avaliadas pelos militares e, na maioria dos casos, são checadas presencialmente. O projeto Rede de Vizinhos Protegidos (RVP) da PM conecta a corporação com moradores e comerciantes por grupos de WhatsApp | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Mais de 600 grupos estão ativos no momento em diversas regiões administrativas. Para participar, é preciso morar nas regiões atendidas, entrar em contato com o batalhão responsável pela área e participar de reuniões e palestras ministradas pela corporação sobre policiamento comunitário. No Lago Sul, o projeto reúne 4.859 pessoas em 114 grupos, referentes a 179 conjuntos residenciais. “A comunidade pode noticiar ações suspeitas para a polícia por meio desses grupos, como, por exemplo, um carro desconhecido estacionado há muitos dias em alguma rua, pessoas tirando fotos das residências e até mesmo para avisar vizinhos sobre portões abertos e sobre demandas da cidade”, explica o subcomandante em exercício do 5º Batalhão da Polícia Militar do Lago Sul, major Anderson Pinheiro. Segundo o major, os grupos são checados diariamente pela equipe de plantão. “As informações que chegam ao nosso conhecimento são analisadas e procedemos com o atendimento se necessário. Já recebemos, por exemplo, denúncias de pessoas fazendo manobras perigosas na rua e fomos intermediar. Ressaltamos que o Disque 190 é o principal canal para a solicitação do apoio, e que os grupos funcionam como policiamento comunitário”, complementa. Área rural O Batalhão de Policiamento Rural também mantém contato com chacareiros e produtores rurais pelo aplicativo de mensagens instantâneas. Os moradores cadastrados junto ao programa Guardião Rural, voltado à promoção da segurança no campo do DF, são incluídos em grupos de WhatsApp, que funcionam 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. Atualmente, mais de cinco mil pessoas participam de 35 grupos, divididos por núcleo e região rural. Os cidadãos podem informar quaisquer sinais suspeitos de criminalidade e estão sempre em contato com as equipes, que monitoram as conversas diariamente. Embora a inserção na comunidade virtual seja benéfica para os cidadãos, os carros-chefes do Guardião Rural são o georreferenciamento da propriedade e a instalação de placas de identificação na entrada do local. A placa mostra que a área é monitorada e oferece números de emergência e um QR Code, que, ao ser lido pelos policiais, indica o cadastro do morador e os bens do local. Já o georreferenciamento permite que, caso seja necessária alguma intervenção policial, a equipe de plantão consiga encontrar o endereço o mais rápido possível, uma vez que a maioria das residências rurais não são localizadas com facilidade por quem não conhece a região. Para participar, a pessoa deve entrar em contato com o programa e agendar um encontro com os militares para que sejam explicados os detalhes do trabalho. A propriedade não pode estar desocupada, deve ser produtiva, ter destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno. O telefone geral do batalhão é (61) 99985-6080. Serviço – Canais de denúncia da PCDF Disque 197 E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br WhatsApp: 98626-1197 Site: https://www.pcdf.df.gov.br/servicos/197 – Denúncias para a PMDF Disque 190 – Telefones do Batalhão de Policiamento Rural – PMDF Telefone geral: (61) 99985-6080 – Companhia de Policiamento Rural Leste Atendimento: Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Sobradinho II – incluindo Lago Oeste e PAD-DF, Itapoã e Fercal Contato: (61) 99503-4781 (WhatsApp) e 3190-7100 – Companhia de Policiamento Rural Oeste Atendimento: áreas rurais de Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol Contato: (61) 99173-6965 (WhatsApp) e 99131-7294 – Companhia de Policiamento Rural Sul Atendimento: áreas rurais de Gama, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Park Way e Jardim Botânico Contato: (61) 99985.6080 (WhatsApp)

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Regiões de Planaltina ficam sem energia nesta segunda-feira (21)

Nesta segunda-feira (21), a energia será desligada em Planaltina, das 9h às 14h, no Núcleo Rural Taquara, Chácara 55, para poda de árvores. A suspensão do serviço é necessária para segurança dos trabalhadores da Neoenergia e também da população. Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer falta de energia em algumas regiões sem comunicação prévia. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado.

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Projeto Atendimento em Movimento promove direitos da população

O projeto Atendimento em Movimento, instituído pela Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF), tem sido uma ferramenta eficaz para aproximar o Governo do Distrito Federal (GDF) das diversas regiões administrativas do DF. Ao levar uma escuta ativa e humanizada diretamente às comunidades, o projeto não só identifica as demandas mais urgentes, como também fortalece o vínculo entre a população e o poder público. Arte: Seac-DF Em cada visita, a equipe da Seac-DF ouve atentamente as necessidades dos moradores, orienta sobre como acessar os serviços públicos e, quando necessário, faz a ponte direta com outros órgãos do GDF. A iniciativa não só facilita o acesso aos serviços públicos, como também promove a cidadania ativa, incentivando os moradores a serem protagonistas na busca por melhorias em suas regiões. Para a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, é importante ampliar o atendimento sempre que possível. “O Atendimento em Movimento é uma forma de estarmos presentes onde a comunidade mais precisa, promovendo um diálogo direto entre população e governo. É importante direcionar e esclarecer informações sobre os programas e ações de governo”, afirma Clara. Outro ponto de destaque é o caráter educativo da ação, que esclarece dúvidas e orienta a população sobre os direitos e deveres como cidadãos. Essa troca de informações é essencial para que a comunidade se sinta empoderada e capaz de reivindicar seus direitos de forma consciente e organizada. Com uma abordagem que valoriza a escuta ativa e o atendimento individualizado, o Atendimento em Movimento reforça a missão da Seac de inclusão do cidadão e, consequentemente, faz com que a população possa ter voz para exercer plenamente seus direitos. *Com informações da Seac-DF

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Troca de experiências no encontro entre ouvidorias do GDF, da Caesb e da União

Atender bem, incentivar a participação, ouvir as reivindicações e buscar soluções aos problemas do cidadão e da população. Para fortalecer estes conceitos, representantes das ouvidoria da União, do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Companhia de Saneamento Ambiental do DF se reuniram nesta terça-feira (30) na sede da Caesb. “O encontro de hoje nos mostra a importância de ouvirmos a sociedade, que tem um papel fundamental em apontar onde podemos promover melhorias e inovar nossas ações. Essa troca de experiência fortalece os nossos laços” Grazielle Borges, secretária-geral da Caesb “O encontro de hoje nos mostra a importância de ouvirmos a sociedade, que tem um papel fundamental em apontar onde podemos promover melhorias e inovar nossas ações. Essa troca de experiência fortalece os nossos laços”, afirmou a secretária-geral da Caesb, Grazielle Borges. Também estiveram presentes no encontro o diretor jurídico da Caesb, Eduardo Roriz, o diretor financeiro e comercial da companhia, Sérgio Lemos, e a ouvidora-adjunta, Claudia Melo. As ouvidorias funcionam como uma ponte entre a população e os órgãos do governo. Elas são um mecanismo para que os cidadãos possam acompanhar o serviço público, questionando, solicitando, influenciando nas decisões e fornecendo dados para a criação de políticas públicas. Encontro na sede da Caesb nesta terça-feira (30) resultou em uma troca de experiências entre representantes das ouvidorias do GDF, Caesb e União | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Segundo a ouvidora-geral da União (da Controladoria-Geral da União), Ariana Frances, “é muito importante essa aproximação para conhecer a realidade das ouvidorias que fazem os serviços públicos chegarem até a população. Com esse encontro, observei que tem uma preocupação muito grande de qualificar o trabalho que a ouvidoria faz. E por outro lado, ver que a gestão da empresa se utiliza desses dados e informações para melhorar os seus processos e a entrega que é feita para a população.” A ouvidora-geral interina da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), Fernanda Oliveira, ressaltou que o órgão funciona como um mecanismo de transformação. “A ouvidoria é uma ferramenta de transformação do Estado, onde a gente consegue captar de cada demanda individual, aquilo que a gente pode melhorar, inovar e transformar”, explicou a ouvidora. Para o ouvidor da Caesb, Eduardo Soares, “a OGU e a OGDF desempenham papel fundamental na mediação das demandas dos cidadãos, assegurando que suas vozes sejam ouvidas e que suas preocupações sejam tratadas de maneira adequada”. “A Caesb, por sua vez, é responsável por um serviço essencial: o fornecimento de água e o tratamento de esgoto à população do DF e, de certa forma, servindo a nação brasileira, por meio dos serviços prestados à toda estrutura administrativa federal sediada em Brasília”, complementou o ouvidor da Caesb. Além da troca de conhecimento, as ouvidoras conheceram as instalações da Caesb, como o Teatro da Empresa. *Com informações da Caesb

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Ampla rede de cuidados com a saúde mental do GDF atende de crianças a idosos

Após perder o pai, a pequena Nicole, de 7 anos, passou por momentos muito difíceis. Sem conseguir lidar com o luto, ela teve dificuldade para acompanhar os conteúdos ensinados em sala de aula, só queria ficar sozinha e adotou um tom agressivo com os colegas de escola. Sem saber como ajudar a filha, a empregada doméstica Beatriz Fernandes de Souza, 32, moradora de Águas Lindas (GO), decidiu procurar a coordenadora e a assistente social da Escola Classe 114 Sul, onde a filha estuda. O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que a população receba os cuidados com foco em saúde mental e bem-estar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Elas perguntaram se eu conseguiria pagar terapia para a Nicole, mas é muito caro. Pouco depois, me ligaram da Ciranda do Coração, para que ela fosse todas as terças-feiras participar do projeto no Cesas”, disse, ao se referir ao projeto desenvolvido pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF), no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas), localizado na 602 Sul. Nicole recebe acompanhamento há sete meses na Ciranda do Coração. O projeto é direcionado aos estudantes da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental e promove o acolhimento das crianças, além de estimulá-las para que possam desenvolver suas habilidades socioemocionais desde cedo. “É um trabalho que tem produzido resultados no campo da saúde mental. Uma série de situações podem ser manejadas no contexto escolar como violências, bullying a partir de projetos voltados à promoção de saúde mental para todos os estudantes” Larisse Cavalcante, gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante “Nicole estava muito agitada, não obedecia. Eu sofria muito, chorava, ficava perdida, achando que não daria conta de criar minha filha. Agora, melhorou 100%”, conta, aliviada, a mãe. Essa é apenas uma das frentes em que o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que a população receba os cuidados com foco em saúde mental e bem-estar. O projeto Ciranda do Coração, por exemplo, faz parte do Programa de Saúde Mental dos Estudantes, iniciativa da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), por meio da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease) da SEEDF. A gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Larisse Cavalcante, explica que o acompanhamento psicológico na rede pública de ensino é realizado por meio de projetos que buscam atender as diferentes demandas dos estudantes e de toda a comunidade escolar. Além da Ciranda do Coração, do qual participa Nicole, os estudantes também contam com os projetos Acolhendo Corações Jovens, voltado para alunos das séries finais do ensino fundamental e ensino médio; Prevenção aos Dispositivos Eletrônicos de Fumar, presente em 40 escolas que o solicitaram, e o Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver, que faz a intervenção em casos de crises ou situações extremas. Como parte da atenção secundária à saúde, os Caps são voltados para pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial | Foto: Divulgação/Agência Saúde “É um trabalho que tem produzido resultados no campo da saúde mental. Uma série de situações podem ser manejadas no contexto escolar como violências, bullying a partir de projetos voltados à promoção de saúde mental para todos os estudantes. O intuito é promover um ambiente saudável dentro das escolas, de confiança e diálogo”, observa a gerente. Portas abertas As portas de entrada para receber atendimento psicossocial são diversas e variam conforme as necessidades de cada pessoa. A rede pública de saúde segue como uma das principais, e o atendimento psicossocial é realizado em todos os níveis de atenção. A gerente de Psicologia da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Renata Kaiser, explica que, na Atenção Primária, o atendimento é feito a partir das unidades básicas de saúde (UBSs), e os psicólogos compõem as equipes multidisciplinares junto aos assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e farmacêuticos. O serviço também é ofertado pelas equipes do programa Consultórios na Rua, voltado para as pessoas em situação de rua, e dentro do sistema prisional, para os apenados. “Somos agentes de promoção de saúde e prevenção de doenças para a manutenção de uma vida saudável, em busca do bem-estar das pessoas e para facilitar o seu ajustamento diante dos desafios que se impõem”, ressalta a gerente. Rosangela Shirley Ferreira de Oliveira, moradora do Setor de Chácaras do Paranoá, conseguiu entender na atenção secundária da SES-DF o ciclo de violência que ela e sua filha viviam em casa | Foto: Arquivo Pessoal Rompendo ciclos Foi na Atenção Secundária da SES-DF que a chefe de cozinha Rosangela Shirley Ferreira de Oliveira, 53, moradora do Setor de Chácaras do Paranoá, conseguiu entender o ciclo de violência que ela e sua filha viviam em casa. Após 15 anos de casamento, em 2021 ela teve forças para dar um basta na relação cheia de abusos à qual era submetida pelo ex-marido. E conseguiu encontrar apoio no Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica da Região Leste, o Cepav Girassol. “No Cepav Girassol, além do acolhimento, você conversa com várias mulheres que passaram até por situações piores do que passei. Muitas falam coisas que ajudam as outras porque nesse tipo de relacionamento sempre colocam as mulheres como malucas”, relembra Rosangela. Há três anos ela tem acompanhamento terapêutico para tentar retomar a vida após sofrer violência física, psicológica e patrimonial por parte do ex-marido. A filha de Rosangela, que à época da separação tinha 12 anos, foi acolhida no Adolescentro, unidade de saúde de referência do Distrito Federal para o atendimento de adolescentes entre 12 e 17 anos, que fica na Asa Sul. Mãe e filha ainda têm um longo caminho a percorrer para deixar o passado de violência para trás. Rosangela, porém, está confiante. “Existe uma escala de abuso que vai aumentando. Começa com desrespeito, xingamentos, até chegar uma hora em que passa para a violência física. Mas eu e minha filha estamos nos fortalecendo. Aos poucos estamos começando a conseguir sair e nos divertir”, conta. Acolhimento Um dos mais conhecidos serviços de acolhimento é realizado pelas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Como parte da atenção secundária à saúde, são voltados para pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação psicossocial. Maria do Socorro Rodrigues, moradora do Riacho Fundo, conseguiu apoio para lidar com a depressão no Caps | Foto: Arquivo Pessoal Foi lá que a aposentada Maria do Socorro Rodrigues, 61, moradora do Riacho Fundo, conseguiu apoio para lidar com a depressão. Um tempo depois de sofrer grandes perdas, com a morte da mãe e dois de seus irmãos, além de uma separação, veio uma forte crise, em 2018. Após Socorro passar três dias trancada sozinha em casa sem dar notícias a ninguém, a irmã dela chamou os bombeiros para conseguir tirá-la de lá. A única coisa que ficou na lembrança dela foi abrir a porta e desmaiar. O Corpo de Bombeiros a levou para o Hospital de Base, onde ficou internada por dez dias. A depressão somada à medicação por conta própria resultou em uma perda de memória. Do Hospital de Base, Socorro foi encaminhada para o Caps II do Riacho Fundo, aonde vai todas as semanas, desde então. Ela conta que faz terapia e recebe acompanhamento psiquiátrico, além de participar das atividades realizadas no local, como rodas de mulheres e de criatividade. “O que eu mais gosto é o acolhimento. Quando uma pessoa não está bem, a outra se importa. Para o pessoal [que frequenta o Caps II], é a segunda casa deles”, afirma. Para Socorro, o cuidado recebido na instituição faz toda a diferença, inclusive, para o autocuidado de cada um dos usuários, que têm aulas como automassagem, yoga e tai chi chuan, e contribui para as relações que vão se construindo ao longo do tempo. “A mente da gente é uma coisa muito séria. Quando você está com a pessoa de que você gosta, você fica boa”, resume, ao se referir aos demais usuários do espaço, aos profissionais que atuam no Caps e à sua própria família. “É um trabalho muito importante porque essa abordagem qualificada é sigilosa. Muitas pessoas têm receio de socializar a fragilidade com medo de represálias do agressor. O ambiente institucional traz segurança para as vítimas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Rede de cuidados O atendimento psicossocial é muito amplo e está presente também em programas da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Secretaria da Mulher (SMDF) e Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Em toda a rede pública, o atendimento é prestado por equipes multidisciplinares. Na Sejus, o atendimento é oferecido por meio de programas como o Direito Delas e GDF Mais Perto do Cidadão. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, explica que o acolhimento institucional é voltado para o enfrentamento de situações de violência e vulnerabilidade. “É um trabalho muito importante porque essa abordagem qualificada é sigilosa. Muitas pessoas têm receio de socializar a fragilidade com medo de represálias do agressor. O ambiente institucional traz segurança para as vítimas”, ressalta. Na SMDF, o serviço é oferecido nas unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e na Casa da Mulher Brasileira. O foco são as mulheres, especialmente, vítimas de violência. Mas também há todo um trabalho desenvolvido com os homens. “O trabalho com os homens é no sentido de fazê-los entender que a violência é muito maior que a violência física. Quando a gente fala da violência doméstica, estamos falando de um problema social, do machismo”, afirma Paloma Fernandes, psicóloga e especialista em assistência social da SMDF. Na Sedes, o atendimento psicossocial é oferecido nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), como parte do Serviço de Proteção Integral à Família, que de âmbito nacional. “O atendimento envolve os aspectos de acesso da família aos serviços e benefícios, além da acolhida. Nesse acompanhamento, a gente identifica situações para a pessoa desenvolver sua autonomia. O psicólogo vai sugerir formas de proporcionar esse desenvolvimento, quais intervenções favorecem e trabalhar o conhecimento sobre os próprios direitos. Às vezes, as pessoas tratam como algo natural viver em situação de pobreza ou violência”, explica Yuri de Albuquerque Ferreira Gomes, especialista em desenvolvimento e assistência social da Sedes.

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Aberta temporada de participação popular na elaboração do orçamento 2025

A Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec) realizou nesta terça-feira (16) audiência pública online para debater com a população a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2025. A audiência pública marcou o início do período em que os cidadãos podem enviar reclamações, sugestões, elogios e informações para o orçamento público do Distrito Federal. “O envolvimento da sociedade na elaboração do orçamento é muito importante para a promoção da transparência e da prestação de contas. É uma oportunidade vital para oferecer a todas as camadas da população a possibilidade de sugerir alocações de recursos para promover a implementação de políticas públicas” Thiago Rogério Conde, secretário executivo de finanças O Ploa é um documento elaborado pelo Poder Executivo que estima as receitas e fixa as despesas do Estado para o próximo exercício financeiro, com base nas metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e nas diretrizes, objetivos e metas definidos no Plano Plurianual (PPA). Durante o evento, os técnicos da Seec detalharam as principais previsões a partir das diretrizes orçamentárias para 2025 e discutiram sobre a importância da participação da população no processo de elaboração orçamentária. “O envolvimento da sociedade na elaboração do orçamento é muito importante para a promoção da transparência e da prestação de contas. É uma oportunidade vital para oferecer a todas as camadas da população a possibilidade de sugerir alocações de recursos para promover a implementação de políticas públicas”, explicou o secretário executivo de finanças da Seec, Thiago Rogério Conde. A audiência pública marcou o início do período em que os cidadãos podem enviar reclamações, sugestões, elogios e informações para o orçamento público do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Seec O subsecretário de orçamento público da Seec, André Moreira Oliveira, afirmou que os instrumentos para a colaboração da população permitem uma participação institucionalizada da comunidade, com uma resposta individualizada para cada necessidade local. “É fundamental que os cidadãos se sintam participantes desse processo e que tenham suas demandas ouvidas pelo poder público”, disse. Além de Thiago Conde e André Oliveira, também estiveram presentes na audiência pública o chefe da unidade de processo e monitoramento orçamentários, Luiz Paulo de Carvalho Moraes; e a coordenadora geral da proposta orçamentária anual, Thaís Regis Costa, que detalharam a estrutura do orçamento para 2025 e explicaram de maneira prática como a população pode participar com suas sugestões. Os cidadãos podem enviar reclamações, sugestões, elogios e informações entre os dias 16 e 28 de julho, por meio da Ouvidoria no telefone 162 ou pelo link https://www.participa.df.gov.br/. A audiência pública pode ser acessada pelo canal da Seec no YouTube, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n5bN35a5Etg. O Ploa 2025 A previsão é que o Ploa2025 seja finalizado e enviado para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) até o dia 15 de setembro. Naquela casa legislativa, a proposta será apresentada e discutida pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) e debatida em nova audiência pública prevista para o dia 6 de novembro. A votação da proposta no plenário deve acontecer em meados de dezembro, antes do recesso legislativo do fim do ano. *Com informações da Seec

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Planaltina ficará sem energia nesta segunda (27) para manutenção da rede

Nesta segunda-feira (27), haverá desligamento programado para serviços de manutenção da rede elétrica pela Neoenergia em endereços de Planaltina. A interrupção dos serviços é necessária para garantir a segurança dos profissionais que realizam os trabalhos e da população. A interrupção está prevista para ocorrer das 10h às 16h, no Núcleo Rural Taquara, chácaras 131, 132, 133, 133 A e 134; e no Setor de Oficinas de Planaltina, chácaras 64, 65 A e 65B. Além dos desligamentos programados, pode acabar a energia em outra região do Distrito Federal. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo telefone 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.

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Justiça suspende greve dos rodoviários do DF

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) informou, na noite deste domingo (5), que o DF obteve decisão liminar favorável, junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), que determinou a imediata suspensão do movimento grevista deflagrado pela categoria dos rodoviários de transporte público coletivo do Distrito Federal. Por determinação do TRT-10, ônibus devem voltar a circular no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com a PGDF, o Tribunal considerou a greve abusiva e suspendeu o movimento grevista sob pena de multa de R$ 10 mil por hora de paralisação. A mobilização havia sido marcada pelos rodoviários para começar à zero hora desta segunda (6). Negociação [Olho texto=”Primeira reunião para as negociações entre operadoras e rodoviários, via Tribunal Regional do Trabalho, está marcada para as 14h desta segunda-feira (6)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A PGDF foi acionada para mover a ação judicial logo após o anúncio da greve na assembleia dos rodoviários, neste domingo. Desde o início da campanha salarial da categoria, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) acompanhou toda a negociação entre as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) e o Sindicato dos Rodoviários do DF, partes entre as quais chegou a haver um acordo. Porém, reunidos em assembleia pela manhã, os rodoviários não aceitaram a proposta e decidiram entrar em greve. “A Semob considerou a greve abusiva, uma vez que houve proposta das operadoras e houve acordo entre as empresas e o Sindicato dos Rodoviários”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates. Ele lembrou que, a deflagração da greve contrariou a negociação entre operadoras e sindicato. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por sua vez, o TRT-10 suspendeu a greve por considerar também que a categoria não avisou a população sobre o movimento que deixaria o DF sem o serviço essencial de transporte público coletivo. Além disso, os rodoviários não informaram sobre o percentual de serviços que seriam mantidos durante a greve – conforme determina a lei. As negociações entre operadoras e os rodoviários agora serão encaminhadas no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). A primeira reunião está marcada para as 14h desta segunda-feira (6). *Com informações da Semob

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Mais da metade da população brasiliense nasceu no Distrito Federal

Quando a jornalista brasiliense Marcela Franco, 31 anos, era criança, ela estranhava o fato de o pai Antônio Cândido Osório Neto ter nascido em Brasília. Isso porque o advogado é alguns dias mais velho que a cidade. O homem completou 63 anos no último 8 de março, enquanto a cidade idealizada por Juscelino Kubitschek chega à idade em 21 de abril. “Era difícil imaginar onde ele vivia, porque na minha cabeça não existia nada aqui. Era bem estranho, porque na minha convivência eu era a única pessoa que tinha um pai nascido em Brasília”, lembra. “Hoje eu acho muito massa e entendo que minha família é pioneira. Acho que isso nos tornou muito apaixonados pela cidade”, completa Marcela, que tem dois filhos, também nascidos no quadradinho, Antônio, 4, e Bernardo, 1. Marcela Franco (de vestido) ao lado do pai Antônio Cândido Osório Neto e família: “Hoje eu acho muito massa e entendo que minha família é pioneira. Acho que isso nos tornou muito apaixonados pela cidade” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O que era estranheza naquele período, agora é realidade em Brasília. Segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 55,5% da população brasiliense correspondem a pessoas nascidas no DF. [Olho texto=”“Não são só as estatísticas que mostram esse crescimento expressivo da população em mais de 60 anos. Quando Brasília começou, haviam registradas oito cidades satélites e hoje são contabilizadas 35 regiões administrativas. Essas mudanças podem ser consideradas muito rápidas”” assinatura=”Jusçanio de Souza, coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A ascensão dos brasilienses de origem entre os moradores da cidade começou em 2013, quando o número de nascidos aqui começou a se aproximar ao de provenientes de outros estados do Brasil. A quantidade passou em 2018, com os naturais do DF superando os demais, se tornando 55,3%. “As duas últimas PDADs já apontam uma diferença próxima de 5% entre essa população [nascidos e migrantes]. Em 2018, o número era de 1,5 milhão, enquanto em 2021, já somavam mais de 1,6 milhão no universo de uma população de três milhões. Vemos um crescimento. Já somos maioria… posso dizer assim porque também me incluo nesse contingente”, destaca o coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Jusçanio de Souza, que também é brasiliense e completa 63 anos no mesmo mês que Brasília. “Não são só as estatísticas que mostram esse crescimento expressivo da população em mais de 60 anos. Quando Brasília começou, haviam registradas oito cidades satélites e hoje são contabilizadas 35 regiões administrativas. Essas mudanças podem ser consideradas muito rápidas”, afirma o coordenador. Novas gerações O coordenador Jusçanio e o advogado Antônio Cândido fazem parte do seleto grupo de 0,6% da população habitante que nasceu em Brasília e que vai assoprar 63 velinhas em 2023. “Na minha faixa de idade, eu tive poucos amigos brasilienses. Mas depois, aos poucos, fui tendo amigos mais jovens que já eram nascidos aqui. Todos os meus irmãos também são nascidos em Brasília, assim como meus quatro filhos”, relata o advogado, que é filho de casal pioneiro: o gaúcho Antônio Carlos Elizalde Osório, o primeiro advogado de Brasília, e a goiana Natanry Osório, que vieram para Brasília em 1957. Já a família de Melissa Maia, 22 anos, retrata a história desse aumento da população genuinamente candanga que aconteceu com o passar dos anos. A estudante e os filhos Alice, 5, e Ícaro, 1, integram a parte dos moradores da cidade que elevam o índice de nascidos no DF. Em suas faixas etárias, eles correspondem a 10,2%, 10,2% e 11,3% da população natural de Brasília, respectivamente. Os filhos de Melissa já são de uma terceira geração brasiliense. A avó deles, Karla, 48, também nasceu no quadradinho – e hoje faz parte da faixa etária que equivale a 4,5% desta população –, num período em que os nascidos começaram a ser mais comuns. “Como eu nasci nos anos 2000, eu sou de uma geração em que as crianças já tinham pais de Brasília. Para mim, era comum. Eu achava estranho quem tinha pai e mãe de fora”, comenta a jovem. Mais do que ser uma família de origem no DF, os Maias gostam de manter as tradições da cidade vivas por gerações. Melissa lembra que gostava de ir ao Parque da Cidade brincar no foguetinho e nos brinquedos do Nicolândia e também de ir ao shopping. “São muitas lembranças que com certeza eu quero levar para os meus filhos. Já virou tradição, por exemplo, levar minha filha ao bloco de carnaval Baratinha. E eu quero continuar os levando aos locais que remetem a Brasília, como a Torre de TV, com a qual Alice ficou encantada”, revela. A família de Melissa Maia, toda natural de Brasília, gosta dos passeios que são os cartões-postais da capital, como a Torre de TV | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Perfil dos brasilienses [Olho texto=”Entre os migrantes, no topo das origens dos moradores está Minas Gerais (15,5%), seguida de Bahia (11,9%), Goiás (11,9%), Maranhão (11,6%) e Piauí (11,4%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos 55,5% dos habitantes de Brasília que são nascidos no Distrito Federal, a maior parcela da população está entre as pessoas de 0 a 24 anos. “Na medida em que vai se distanciando, com idade mais avançada, vai reduzindo o percentual dos naturais de Brasília e vice-versa”, revela Jusçanio de Souza. Há equilíbrio entre homens e mulheres. Mas há distinção quando se trata de cor. A maior parcela desse grupo é composta por pardos (47,1%) e brancos (41,6%), em menor quantidade estão os pretos (9,7%), amarelos (1,35%) e indígenas (1,35%). Em relação aos migrantes, se percebe uma diferença no índice de escolaridade. “Temos um contingente expressivo de nascidos com nível superior ou superior incompleto. Temos um perfil elevado que se distancia da média do país”, revela o coordenador do IPEDF. Entre os naturais do DF, 42,1% têm ensino superior completo e 9,1% superior incompleto, contra 32,6% com superior completo e 4,1% com superior incompleto entre os não nascidos. Já entre os migrantes uma característica marcante são as origens dos moradores. No topo está Minas Gerais, com 15,5%, seguida de Bahia (11,9%), Goiás (11,9%), Maranhão (11,6%) e Piauí (11,4%).

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Corpo de Bombeiros está pronto para atuar no Carnaval da Paz

Equipes de saúde do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) estarão a postos para atender a população no Carnaval do Distrito Federal, que começa no próximo sábado (18) e vai até o dia 21. A expectativa é de que 1,5 milhão de pessoas brinquem na folia brasiliense, que este ano celebra a paz, a inclusão, a tolerância e a diversidade. Para atendê-los, os bombeiros militares estarão nas ruas da cidade com ambulâncias da corporação, que podem prestar socorro desde um simples caso de desconforto, por excesso de bebida, até paradas cardiorrespiratórias. Cada ambulância dos Bombeiros conta com três profissionais e dispõe de equipamentos e insumos como oxigênio, suporte para soro e até desfibriladores | Foto: Arquivo Agência Brasília De acordo com o agente de informações públicas da força, tenente José Roberto Medeiros, cada ambulância conta com três profissionais e dispõe de equipamentos e insumos como oxigênio, suporte para soro e até desfibriladores. “Temos condições de atender desde casos mais simples até paradas cardiorrespiratórias”, explicou o tenente. Segundo o militar, as unidades do Corpo de Bombeiros estarão a postos tanto no Carnaval do Plano Piloto, quanto nas regiões administrativas. “As regiões administrativas têm unidades do Corpo de Bombeiros e todas estarão de prontidão”, explicou. O tenente lembrou que, para não ter problemas de saúde, o folião deve evitar o exagero na ingestão de bebidas, se alimentar bem e comer alimentos leves, cuidar da hidratação e, como medida de segurança, não aceitar bebidas oferecidas por estranhos. “Com relação à segurança, é importante ter cuidado com o celular, identificar as crianças, marcar pontos de encontro para o caso de se perderem e, se preciso, acionar a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros”, explicou o tenente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, disse que a mobilização da estrutura do GDF é total para que a festa seja bem-sucedida. “O Governo do Distrito Federal está todo envolvido e preocupado em fornecer condições para que este seja realmente um Carnaval de Paz. Esperamos que seja muito tranquilo, que as pessoas vão com alegria para as ruas. Por isso estamos aqui, trabalhando 24 horas por dia, para que isso aconteça de verdade”, frisou o secretário. A expectativa é de que mais de 100 blocos de rua participem do Carnaval oficial do DF. O governo investiu cerca de R$ 10 milhões na realização do Carnaval 2023, com quase R$ 5 milhões de recursos do Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, repassados para 34 blocos locais. A projeção é de geração de quatro mil empregos diretos e outros 12 mil indiretos.

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Temperaturas elevadas dos últimos dias exigem cuidados especiais

O Distrito Federal registrou nesta terça-feira (14) a temperatura mais elevada desde o início do ano. No período mais quente, os termômetros chegaram a registrar 32.6º, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Este cenário deve permanecer até esta quinta-feira (16). Desta forma, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), alerta a população a adotar alguns cuidados neste período. Adultos devem aumentar cuidados nos horários mais críticos, usar chapéus e protetor solar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O cuidado com idosos e crianças é a primeira orientação da pasta. “Eles sentem mais rapidamente os efeitos do calor, por isso a atenção com esses públicos deve ser ainda maior, mas é importante que todos estejam atentos”, ressalta o coordenador de Operações da Defesa Civil, Gabriel Motta. Crianças devem evitar exposição excessiva ao sol, adultos – como saem mais às ruas – devem aumentar os cuidados, com uso de chapéus e protetor solar. Já os idosos devem evitar esforço no período entre 10h e 15h. “Uma dica vale para todos: mantenham-se hidratados”, alerta o coordenador. Umidade A Defesa Civil não fez nenhum alerta em relação à umidade, que mesmo diante das temperaturas elevadas, permanecem satisfatórias. “A umidade chegou a 25%. Os alertas são emitidos caso a umidade fique abaixo de 20% por três dias consecutivos”, completa. Os alertas são enviados após cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Orientações importantes – Manter uma boa hidratação (água, sucos naturais, água de coco etc). Sugerimos portar sempre que possível uma garrafa para reposição de líquidos – Umedecer periodicamente as narinas e os olhos com soro fisiológico – Utilizar hidratantes labiais e cremes corporais para evitar ressecamento – Utilizar umidificador, baldes ou bacias com água ou panos molhados para elevar a umidade do ar em casa – Manter a adequada limpeza dos ambientes, evitando acúmulo de pó e favorecimento de ácaros e fungos, a fim de reduzir crises alérgicas – Dar especial atenção às crianças e idosos, monitorando principalmente a questão de hidratação e doenças respiratórias – Reduzir ou suspender, se possível, as atividades físicas nos períodos mais quente do dia – Dar preferência a refeições leves – Usar roupas leves, chapéu ou boné – Ficar atento a previsão do tempo e, em caso de *alerta de baixa umidade*, intensificar os cuidados *Com informações da SSP-DF

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Praça dos Orixás vai ganhar segurança 24 horas

Atendendo a uma demanda dos frequentadores da Praça dos Orixás, a Administração Regional do Plano Piloto solicitou à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), nesta quinta-feira (2), segurança 24 horas para o local. O pedido surgiu de autoridades das religiões de matriz africana que se reuniram às margens do Lago Paranoá para celebrar Iemanjá, na Festa das Águas. Durante a Festa das Águas, representantes de religiões de matriz africana formalizaram o pedido de mais segurança ao GDF | Foto: Emanuelle Sena/Ascom Plano Piloto Durante visita à abertura do evento, o administrador regional do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, ouviu dos religiosos as demandas para a praça, tombada como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal.  “O pedido por segurança é legítimo, além das demais demandas ouvidas aqui”, disse. Um ofício foi encaminhado à Seplad, imediatamente, solicitando quatro vigilantes para revezamento 24 horas na Praça dos Orixás. Recuperação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, o administrador propôs a união de esforços dos governos e legislativos local e federal para que o espaço possa ser recuperado, conforme outro pedido feito durante o encontro. Presentes ao evento, a deputada federal Érika Kokay e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reforçaram o compromisso de buscar melhorias para a praça. “Quero dar minha palavra: contem conosco para que criemos esse grupo de trabalho para partirmos para a parte concreta”, afirmou a ministra Anielle. A deputada Érika Kokay, por sua vez, ressaltou: “É preciso uma ação imediata. A recuperação da estrutura pode ter ajuda do governo federal, porque essa revitalização é muito simbólica”. Também participaram representantes do Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).  A festa No DF, a celebração da Rainha do Mar ocorre sempre em 2 de fevereiro na Praça dos Orixás, com entrada gratuita. Na festa, promovida pelo Instituto Rosa dos Ventos, estavam representantes de diversos terreiros locais, grupos musicais e rodas de capoeira.  *Com informações da Ascom Plano Piloto

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Na Hora do Gama será reinaugurado segunda (16) com agência do INSS

O Na Hora do Gama será devolvido à população, nesta segunda-feira (16), totalmente reformado e com mais serviços disponíveis. Agora, moradores da região administrativa terão acesso a atendimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) diretamente nos guichês da unidade, localizada no Gama Shopping (EQ 55/56, AE Leste, St. Central). Antes, o suporte ocorria em um posto da Previdência Social, no Setor Leste da cidade. Com a reabertura na próxima segunda-feira, o Na Hora do Gama passa a oferecer serviços de 12 órgãos públicos e 13 serviços agendáveis do INSS | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília [Olho texto=”“É mais uma conquista da população do Distrito Federal, que ganha um espaço revitalizado e modernizado e com mais possibilidade de atendimento”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mudança ocorre para ampliar a cobertura de assistência, a partir de uma cooperação técnica entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o órgão federal. “É mais uma conquista da população do Distrito Federal, que ganha um espaço revitalizado e modernizado e com mais possibilidade de atendimento”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Na Hora do Gama passou por reforma geral no ano passado, com manutenções hidráulicas e elétricas, pinturas, modernização dos parques tecnológicos, ampliação dos guichês, entre outras melhorias. Com o início das atividades do INSS, a unidade passa a oferecer serviços de 12 órgãos públicos. Os serviços de Previdência Social também estão disponíveis no Na Hora Ceilândia, desde junho de 2021. Para o subsecretário de Modernização do Atendimento Imediato ao Cidadão da Sejus, Raimundo João Marinho, a novidade traz mais comodidade a quem precisa do serviço. “As pessoas poderão ser atendidas em um espaço adaptado para a demanda, com acessibilidade e segurança”, afirma. Funcionamento Das 7h30 às 19h, durante a semana, o usuário poderá utilizar 13 serviços agendáveis do INSS no Na Hora do Gama, como entrega de documentos por convocação ou comprovação de exigência, retirada de extrato previdenciário, de empréstimo consignado, de pagamento de benefício e para imposto de renda, solicitação de cópias de laudos médicos, realização de prova de vida nas situações excepcionais previstas na legislação, entre outros. Na primeira semana de atendimento, serão disponibilizadas 14 vagas por dia para os serviços agendáveis do INSS. A partir do dia 23 deste mês, o número subirá para 30 assistências diárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os agendamentos devem ser feitos pelo site do INSS, aplicativo Meu INSS ou telefone 135. Não haverá perícias médicas no local, tendo em vista que o tipo de serviço é concentrado na unidade do Na Hora do Setor de Autarquias Sul, na Perícia Médica Federal. Cobertura No total, o Distrito Federal reúne unidades do Na Hora em Brazlândia, Riacho Fundo, Rodoviária do Plano Piloto, Sobradinho, Taguatinga, Ceilândia e Gama. Há ainda a unidade especializada em perícia do INSS no Setor de Autarquias Sul, e uma unidade móvel. Acesse aqui os endereços, telefones e serviços disponíveis em cada Na Hora. Serviço Reinauguração Na Hora do Gama e início da oferta de serviços do INSS – Dia: 16 de janeiro de 2023 – Local: Gama Shopping – Endereço: EQ 55/56, AE Leste, St. Central – Gama, Brasília

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Governo reformou e construiu mais de 200 praças no Distrito Federal

Praticamente todas as regiões administrativas do Distrito Federal contam com praças dedicadas à convivência, ao lazer e ao bem-estar da população. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na reforma e na construção desses espaços públicos, com o objetivo de intensificar e estimular seu uso. Segundo levantamento da Secretaria de Governo, pelo menos 240 praças foram criadas ou melhoradas de 2019 até setembro deste ano. A dona de casa Elza Henrique da Silva comemora: “Só acreditamos depois que colocaram os tapumes da obra. Depois foi uma festa. Ficou muito boa essa praça” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=” “É um espaço de convivência que a gente está buscando resgatar para que a população possa ter mais opções”” assinatura=”Valmir Lemos, secretário-executivo de Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras das praças são executadas, na maioria, pelas administrações regionais e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Também se destacam os trabalhos que envolvem o programa RenovaDF, da Secretaria de Trabalho (Setrab), que capacita os inscritos ao mesmo tempo em que recupera equipamentos públicos; o projeto Adote uma Praça, fruto de parceria entre os poderes público e privado para benfeitorias em espaços públicos, e a Secretaria de Obras. “O que o governo busca é harmonizar os projetos urbanísticos [das praças] com a população que reside nessas localidades, de forma que os espaços estejam abertos para que possam ser usufruídos por todos”, define o secretário-executivo de Cidades, Valmir Lemos. “É um espaço de convivência que a gente está buscando resgatar para que a população possa ter mais opções.” Quadras poliesportivas, bem como parques infantis e pontos de encontro comunitário, fazem parte das novas estruturas É dessa forma que o vigilante Florêncio Gonçalves dos Santos, 60 anos, vê a reforma da Praça Bela Vista: “Representa uma melhoria, trazendo mais saúde e mais lazer”. O espaço ganhou nova pavimentação, bancos de concreto, pergolado, quadra poliesportiva coberta, duas quadras de areia, alambrado, ponto de encontro comunitário (PEC) e iluminação. Com projeto da administração, a praça teve um investimento de R$ 656.176,90. Santos conta que costuma ir ao local para fazer caminhadas e correr, além de acompanhar os jogos da garotada. “Passo aqui fazendo minha corridinha e muitas vezes venho dar uma torcida também”, completa. Para ele, a praça se tornou o cartão-postal do bairro, além de trazer mais segurança ao local. “Tem uma quadra linda para esses jovens aproveitarem. À noite, está sempre cheia. É iluminado e tudo direitinho, é uma coisa boa”, pontua. Novos espaços [Olho texto=” “A gente traz, além do caráter higiênico e estético, uma melhor qualidade de vida para a população”” assinatura=”Ataliba Rodrigues, administrador de São Sebastião” esquerda_direita_centro=”direita”] Após reformar com recursos próprios  as praças Bela Vista e Vila Nova, a Administração de São Sebastião está com três projetos prontos para localidades nas quadras 201, 202 e 203 do Bairro Residencial Vitória. Com ajuda do RenovaDF, também foram reformados 28 equipamentos públicos nas praças. O administrador da cidade, Ataliba Rodrigues, ressalta: “A gente traz, além do caráter higiênico e estético, uma melhor qualidade de vida para a população. A criação das praças faz com que a pessoa tenha próximo de casa um mecanismo de atividade física e lazer sem precisar se deslocar tanto.” A dona de casa Elza Henrique da Silva, 62, só precisa descer as escadas de casa e atravessar a rua para fazer exercício físico em um local que, antes das obras, era “bagunçado e cheio de mato” – a Praça Vila Nova. “A gente pediu a pracinha”, conta. “Fomos lá na administração. A gente não estava nem acreditando. Só acreditamos depois que colocaram os tapumes da obra. Depois foi uma festa. Ficou muito boa essa praça.” Com investimento de R$ 208 mil, a praça tem um ponto de encontro comunitário (PEC), um parque infantil e áreas de convivência. “Essa aqui é uma pracinha que estava havia aproximadamente 25 anos na cidade de São Sebastião”, lembra Ataliba Rodrigues. “Era um ponto de usuários de drogas, se fazia de depósito de carros velhos e materiais de lixo e de construção civil”. A renovação do local foi responsável por coibir essas ações na região. Praças antigas de cara nova Dois pontos tradicionais de Taguatinga foram reformados em uma ação conjunta da administração com a Novacap: as praças do DI e do Bicalho. Cada uma recebeu investimentos de R$ 366.926,03 e R$ 199.490,88, respectivamente. No caso da Praça do DI, foram feitas novas calçadas com piso rígido, os bancos foram trocados, houve poda de árvores e está sendo finalizada a construção de um half (estrutura em forma de U) de skate. “Por ser [esta praça] a mais antiga e mais tradicional, era uma reivindicação de muitos anos da comunidade”, relata o administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira. “Estavam pedindo em muitas ouvidorias, e nós conseguimos fazer um investimento aqui.” Já na Praça do Bicalho foram reformadas três quadras poliesportivas e substituída a iluminação pública por lâmpadas de LED. As praças Vila Mathias e Vila Dimas também tiveram melhorias nos últimos anos. “O nosso maior desafio quando a praça é entregue para a comunidade reformada é fazer com que a comunidade tome posse da praça”, pontua o administrador. Por isso, a administração tem mantido contato com grupos culturais, esportivos e de lazer da cidade que queiram promover nos espaços eventos e iniciativas de ocupação. A manutenção e a ocupação das praças após as reformas é outra preocupação do governo, que pretende continuar a ação de melhoria dos espaços públicos de convivência. “A gente pede muito e tem tido uma boa aceitação para que a população contribua com esse trabalho, porque muitas vezes você vem, faz um trabalho de revitalização e no momento seguinte há um dano”, aponta o secretário Valmir Lemos. “Essa conscientização coletiva é fundamental para que os espaços fiquem preservados e a manutenção se torne mais constante e menos cara”. Arte: Agência Brasília

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Investimento de R$ 194 milhões garante hospital e creche de Samambaia

O governador Ibaneis Rocha visitou Samambaia nesta quarta-feira (22), recebeu elogios e ouviu sugestões da população da cidade | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Criada na década de 1980, Samambaia é atualmente uma das cidades mais pulsantes do Distrito Federal. Fruto do suor e do trabalho dos seus 254 mil moradores, que trabalharam na expansão da cidade, e do Governo do Distrito Federal (GDF), que, desde 2019, está investindo mais de R$ 194 milhões em obras e melhorias na região administrativa. Nesta quarta-feira (22), o governador Ibaneis Rocha foi até a cidade para ouvir a população nas ruas. “Samambaia é uma cidade que tem recebido muitos investimentos na parte da iluminação, fizemos um grande programa de reformas por meio do RenovaDF; é uma das cidades mais bonitas do Distrito Federal, também fizemos UBS, hospital, cobertura nas quadras poliesportivas das escolas e continuaremos trabalhando por essa população que merece nosso esforço”, enumerou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ibaneis Rocha ouviu sugestões de melhorias da população e elogios por iniciativas como a construção do hospital modular de Samambaia e a UBS 11. A reforma das escolas e a iluminação em LED nas principais avenidas e quadras da cidade também foram lembradas pela população. Ações do governo em Samambaia – UBS 11 de Samambaia – Hospital modular anexo ao Hospital Regional de Samambaia – 640 unidades habitacionais concluídas ou em construção para 2,5 mil pessoas – Mais de 5,6 mil luminárias em LED, com investimento de R$ 8 milhões – Entrega dos centros de educação da primeira infância (CEPI) Bem-te-vi, Periquito, Bambu e Azulão – Escolas reformadas com recursos do Pdaf – Primeira unidade do Na Hora na cidade, a ser instalada na QS 402 – Reforma da feira permanente da QN 202 – Posto-base do Samu na Quadra 302 – Investimento de R$ 59,8 milhões na educação – Cobertura de quadras esportivas – Infraestrutura do Centro Urbano de Samambaia (quadras 101, 102, 301 e 302) – Remoção de 70 famílias do Morro do Sabão, transferidas para o Sol Nascente/Pôr do Sol – 70 novos abrigos de ônibus – Construção da Escola Classe 425  

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Limpeza de caixas de gordura ajuda a preservar o meio ambiente

Descarte adequado de resíduos evita problemas para a rede de esgoto e a contaminação de rios e do solo | Foto: PH Carvalho / Agência Brasília O uso correto da caixa de gordura e o descarte adequado de resíduos faz bem à natureza e evita multas pesadas para o cidadão. Dentro desses recipientes, se acumulam óleo e outros detritos que são um problema para a rede de esgoto, rios, o solo, entre outros. Órgãos de governo como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Secretaria DF Legal fazem um trabalho conjunto para educar a população sobre o uso dessas caixas. Instalada na área interna de residências, e presente em prédios e estabelecimentos como restaurantes e bares, o recipiente recebe a água e gordura vindos da cozinha, máquinas de lavar, e serve como um filtro. Deve ser lavada regularmente, conforme orientações da Caesb. [Olho texto=”“Eventualmente os auditores flagram caminhões eliminando esse tipo de lixo em área pública, ou o morador que joga na grama em frente de casa. Pedimos ao cidadão que faça o descarte em locais corretos e, se souber de irregularidades, informe à nossa fiscalização” ” assinatura=”José Ribamar de Oliveira, subsecretário de Fiscalização de Resíduos Sólidos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fazemos um trabalho orientativo com nossas equipes, com panfletos informativos e pelo canal 115 sobre como lavar a caixa, onde despejar o conteúdo e outros”, explica uma das coordenadoras de fiscalização e orientação hidrossanitária da companhia, Daniele Gama. “É ainda comum esses resíduos irem parar na rede de esgotamento e em áreas verdes. Infelizmente, vemos pessoas abrir um bueiro de esgoto e despejar sua caixa de gordura ali dentro”, acrescenta a coordenadora. A Caesb, por sinal, possui uma cartilha sobre as dimensões das caixas e onde devem ser instaladas (veja aqui), de acordo com normas da ABNT, e encaminha um técnico ao local em caso de dúvidas. Vale lembrar que as impurezas devem ser acondicionadas em sacos resistentes e seguem para o lixo comum. Grandes geradores, como restaurantes, bares e lanchonetes, devem contratar empresas especializadas para fazer essa coleta, segundo a lei. SLU passa na porta dos prédios Caminhão do SLU faz o serviço de coleta da gordura. Resíduos são colocados em tambores e encaminhados a aterro sanitário O SLU, por sua vez, oferece o serviço de coleta da gordura retirada dessas caixas. Um caminhão passa diariamente nas superquadras do Plano Piloto e recolhe os sacos dentro de um limite de 60 litros por quadra. “O zelador é quem, normalmente, faz a limpeza, coloca a gordura em sacos e deixa numa área determinada. O caminhão passa ali e esses resíduos são colocados em tambores do SLU. O destino final é o aterro sanitário, em Samambaia”, lembra o subcoordenador de limpeza da Regional Centro Norte, José Lúcio Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ‘recolhimento da caixa de gordura’, como é chamado o serviço, já é conhecido nas asas Sul e Norte. Em outras regiões administrativas, a ação é realizada sob demanda. Zelador de um edifício da 414 Sul, Edmar Eufrásio, 62, separa os sacos a cada 20 dias e elogia a iniciativa. “Já vi gente tirar a gordura da caixa e despejar direto no bueiro do esgoto que fica próximo. Esse negócio de colocar o caminhão para esse tipo de lixo foi muito bom. Todo mundo aqui já conhece”, frisa. Punição para quem desrespeita O descarte irregular de resíduos como o óleo, a gordura de caixas e outros semissólidos em área pública é fiscalizado pelo DF Legal. E está sujeito a multas de R$ 25 mil a até R$ 254 mil ao infrator, de acordo com a gravidade. “Eventualmente os auditores flagram caminhões eliminando esse tipo de lixo em área pública, ou o morador que joga na grama em frente de casa. Pedimos ao cidadão que faça o descarte em locais corretos e, se souber de irregularidades, informe à nossa fiscalização”, finaliza o subsecretário de Fiscalização de Resíduos Sólidos, José Ribamar de Oliveira.

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Itapoã terá maior crescimento populacional no DF até 2030

Na próxima década, a população do Distrito Federal chegará a 3,4 milhões, um aumento de 13%. Durante esse período, algumas regiões administrativas (RAs) terão um crescimento acelerado da população. Itapoã, Recanto das Emas, Samambaia e Planaltina estão entre as RAs que passarão a ter mais participação na taxa de crescimento populacional do DF. Os dados são do estudo Projeções Populacionais para as Regiões Administrativas do Distrito Federal 2020-2030, promovido pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). “A população está se redistribuindo no território para onde há novas oportunidades de habitação e novos empreendimentos. Vamos ver o Itapoã crescer, graças ao Itapoã Parque. Também teremos crescimento em locais como Recanto das Emas [onde foi autorizada a construção do Residencial Tamanduá]”, destaca a gerente de Pesquisas e Estudos Quantitativos de Políticas Sociais da Codeplan, Julia Pereira. O estudo tem como base as projeções populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso do Itapoã, a cidade passará de 64.747 habitantes (Censo de 2020) para 114.956 em 2030, um aumento de 77,5%. É o maior índice entre todas as 33 regiões administrativas. A estimativa impulsiona o crescimento da Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Leste – que conta também com Paranoá, São Sebastião e Jardim Botânico – junto à UPT Norte – Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina. Residencial Itapoã Parque terá mais de 12 mil unidades e capacidade para cerca de 50 mil moradores | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Região em crescimento Alguns fatores contribuem para o resultado do estudo. Um deles é o aumento da poligonal da região administrativa, que passou a abarcar uma área rural, trechos do Lago Norte, Córrego do Bálsamo e Sobradinho, além dos condomínios Entre Lagos e Novo Horizonte. O outro é a construção do residencial Itapoã Parque, com um total de mais de 12 mil unidades e capacidade para cerca de 50 mil moradores. [Olho texto=”Itapoã vai ganhar um viaduto que substituirá o balão de entroncamento das rodovias DF-001 e DF-015, sentido Barragem do Paranoá, com investimento de R$ 33 milhões. Também está sendo feita a duplicação da DF-250, orçada em R$ 12 milhões. Quatro novas escolas e dois centros de assistência social estão em construção no residencial Itapoã Parque” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tudo isso estimulou o investimento em infraestrutura na região. “A construção do Itapoã Parque impulsionou diversas modificações aqui. Já havíamos iniciado várias obras e estamos com mais, porque essa nova população vai modificar a fluidez do trânsito”, comenta o administrador do Itapoã, Marcus Cotrim. A região vai ganhar um viaduto que substituirá o balão de entroncamento das rodovias DF-001 e DF-015, sentido Barragem do Paranoá, com investimento de R$ 33 milhões. Também está sendo feita a duplicação da DF-250, orçada em R$ 12 milhões. Quatro novas escolas e dois centros de assistência social estão em construção no Itapoã Parque. Itapoã vai ganhar viaduto que substituirá o balão de entroncamento das rodovias DF-001 e DF-015, sentido Barragem do Paranoá, com investimento de R$ 33 milhões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para o administrador, a expectativa é de que a cidade também tenha uma melhoria econômica. “O Itapoã Parque também vai mudar a característica socioeconômica da cidade. Hoje é uma região de baixa renda. Com a inclusão da nova população, passará a ser de classe média baixa”, acrescenta. A comerciante Marta Maria de Lucena, 42 anos, se mostra animada com a evolução da cidade. Dona do quiosque Ivan Lanches, ela deixou um negócio no Plano Piloto para investir no Itapoã. O comércio tem dado resultado positivo. “Estou conseguindo vender bem e me sustentar”, conta. A comerciante Marta Maria de Lucena deixou um negócio no Plano Piloto para investir no Itapoã | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Marta avalia que as boas vendas se devem também em função das melhorias na região. “Tem melhorado bastante, tem mais segurança. Os comércios andam lotados”, comenta, citando a chegada de atacados e mercados à área comercial do Itapoã. Sobre o Itapoã Parque, ela diz acreditar que vai ajudar em seus negócios. “Com certeza, porque vai ter mais gente nas ruas para consumir”, completa.

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Mulheres são a maioria dos vacinados contra a covid-19 

[Olho texto=”28,21%” assinatura=”Da população adulta do DF está imunizada com as duas doses ou com a única” esquerda_direita_centro=”direita”] Em sete meses de campanha de vacinação contra a covid-19, a Secretaria de Saúde já vacinou 1.493.387 pessoas com a primeira dose, o que representa 64,64% do público adulto do Distrito Federal. Considerando somente as pessoas que iniciaram o esquema vacinal, 56% desse público são mulheres. Com o esquema vacinal completo, elas também são a maioria, representando 59,5% de quem recebeu a segunda dose e 55,6% daqueles que receberam a dose única. Durante o mês de agosto, 266.916 pessoas devem ser vacinadas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Do público geral, a imunização completa já atingiu 28,21% da população adulta, considerando quem recebeu a segunda dose ou a dose única até a última segunda-feira (9). Do dia 1º até o dia 31 de agosto, 266.916 pessoas devem receber a segunda dose no DF. Grupos elegíveis No decorrer da campanha, a Secretaria de Saúde priorizou grupos com maior exposição ao novo coronavírus Sars-CoV-2 e com maior risco de desenvolver as formas mais graves da covid-19. De início, os trabalhadores da rede pública de saúde e de hospitais privados foram contemplados ainda em janeiro, começando por aqueles que atuam diretamente na assistência aos pacientes com covid-19. Em seguida, os profissionais de todos os níveis de atenção foram sendo contemplados gradativamente. Profissionais da saúde Até o momento, a cobertura vacinal no grupo de profissionais da saúde chegou a 100% com a primeira dose – considerando o público elegível previsto -, e 86% completaram o esquema vacinal. Dos indivíduos com comorbidades, 89,63% do grupo previsto iniciou o ciclo vacinal e 20,6% completaram. Neste caso, muitos dos vacinados estão dentro do prazo para receber a segunda dose. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Idosos Do grupo de idosos, as faixas etárias com 70 anos ou mais já estão com a imunização completa na casa dos 100%. Daqueles com 65 a 69 anos, o recebimento da primeira dose atingiu 96,9% do público previsto, que é de 87.757 pessoas. Com a imunização completa, 94,92% dessa faixa foram vacinados. Dos idosos entre 60 e 64 anos, a cobertura é de 94,6% com a primeira dose e 81,59% com a segunda. Das pessoas com 55 a 59 anos, o percentual de vacinados chega a 87,6% com a primeira dose e 21,8% com a segunda. Vale ressaltar que o público dessa idade começou a ser vacinado em junho e, portanto, está dentro do prazo para recebimento do segundo imunizante – considerando quem recebeu AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech. Quarenta ou mais Ainda com a primeira dose, 78,3% do grupo com 45 a 49 anos já receberam o imunizante e também 68,8% daqueles que têm entre 40 e 44 anos. O ciclo vacinal foi completado por 16,3% das pessoas com 45 a 49 anos e por 11,6% de quem tem entre 40 e 44 anos. Veja a arte a seguir: Outros grupos Considerando gestantes e puérperas, a cobertura vacinal é a seguinte: – Gestantes – 30,9% receberam a primeira dose e 2,7% a segunda dose; – Puérperas – 49,2% receberam a primeira dose e 8% a segunda dose.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Centros olímpicos e paralímpicos a caminho da reabertura

Com previsão de retomada em breve, as atividades desenvolvidas nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) estão no foco das ações da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). A partir dos dados que registram a redução na curva de contaminados e mortos pela Covid-19, a pasta vai reavaliar o protocolo elaborado em parceria com as instituições responsáveis pela gestão pedagógica das unidades do COP, para garantir que a reabertura respeite todas as normas de segurança estabelecidas pelo GDF e comtemplem um número maior de alunos. “Desde o princípio, quando foram retomadas as atividades esportivas em Brasília, nossa intenção era reabrir os COPs, garantindo saúde e qualidade de vida para quem mais precisa”, destaca a secretária de Esporte, Celina Leão. “Estamos em contato constante com os órgãos do governo que autorizam essa liberação, que deve sair o quanto antes. Como a nossa realidade mudou bastante, com a curva de contaminação caindo, nosso documento também precisou ser atualizado, mas nos próximos dias estará pronto.” Protocolo e manutenção Há cerca de três meses, a SEL preparou o documento, que foi encaminhado à área do GDF responsável pela análise. Assim como a retomada do calendário da rede pública de ensino, as aulas nas unidades esportivas precisaram ser postergadas devido aos dados da pandemia no período. Os professores e a equipe pedagógica das unidades, inclusive, já passaram por treinamento virtual, com a abordagem de conteúdos que envolvem informações gerais sobre a Covid-19. “Ao mesmo tempo em que trabalhamos para a reabertura, os COPs foram preparados no contexto de manutenção, pequenas reformas e também com a sofisticação da parte tecnológica da área administrativa, com a inserção da internet”, explica o subsecretário dos COPs, Ziel Ferreira dos Santos. “Quando as unidades forem autorizadas a voltar a funcionar, eles estarão em melhores condições para o uso da população.” * Com informações da SEL

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Jovens são 25% da população total do DF há dez anos

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) disponibiliza nesta quarta-feira (12), Dia Internacional da Juventude, dois estudos com foco nos jovens do Distrito Federal: um traça o perfil demográfico e o outro aborda a questão do jovem no mercado de trabalho. Ambos são baseados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2018 e podem ser acessados no site da companhia. Um dos recortes do trabalho revela, por exemplo, que 717.377 jovens residem no Distrito Federal – 25% da população total, proporção que se mantém estável nos últimos dez anos. O estudo Retratos Sociais do DF 2018 – Perfil da população jovem do Distrito Federal também mostra que este jovem pode ser descrito como negro (61,8%), solteiro (85,4%), residente em domicílio composto por casal com filhos (55,2%), com 59,6% dos jovens ocupando a posição de filhos. Destaca-se ainda que 24% das jovens são mães e que as jovens trabalham com atividades domésticas, em média, 8,4 horas por semana a mais que os jovens do sexo masculino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o estudo, esse é apenas o “perfil médio” dos jovens no Distrito Federal, pois há grande diversidade nos perfis de acordo com a renda média das regiões administrativas em que residem. O trabalho integra o conjunto de análises temáticas realizadas a partir dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2018 e utiliza o conceito de juventude, de acordo com o do Estatuto da Juventude brasileiro, que define juventude como o período compreendido entre 15 e 29 anos. Outros trabalhos da série Retratos Sociais também estão disponíveis no site da companhia e abordam temas como crianças, idosos, mulher e deficientes. “Entender os aspectos sociodemográficos da juventude do Distrito Federal é importante para conhecer seus desafios e potencialidades. A estrutura etária da população jovem e sua proporção em relação ao restante da população afetam o crescimento da força de trabalho do território e a pressão pela criação de postos de trabalho. Por outro lado, a população jovem pode ser um grande ativo, injetando inovação, produtividade e empreendedorismo na economia”, destaca os autores. Mercado de trabalho O estudo Jovens no Mercado de Trabalho: um olhar a partir da Pdad 2018 teve por objetivo analisar a situação laboral dos jovens (15-29 anos) do Distrito Federal, comparando o perfil dos desocupados com o dos ocupados, além de estudar a inserção destes últimos ao mercado de trabalho. Os resultados revelaram, por exemplo, que a taxa de desocupação dos jovens era 12,1 pontos percentuais superior àquela observada para a população geral (26,2% contra 14,1%), com o contingente de desempregados concentrado nas regiões de Samambaia, Recanto das Emas e Ceilândia. Os dados mostraram, ainda, que cerca de 60% dos desocupados não estudavam. Entretanto, esses jovens desocupados dedicaram mais tempo aos afazeres domésticos que os ocupados, sinalizando uma importante contribuição não pecuniária para a manutenção do domicílio. Segundo os autores do estudo, com base nos resultados encontrados, “políticas públicas que fomentem a criação de empregos em regiões mais populosas e compatíveis com a qualificação destes jovens (menos experientes e com escolarização de nível médio) e o oferecimento de qualificação técnica alinhada com a demanda do setor produtivo podem ser promissoras para aliviar o desemprego desse público”. Reforçam, ainda, a importância da oferta de vagas em creches e escolas em tempo integral como forma de auxiliar a disponibilidade desses jovens para o mercado de trabalho. O dia 12 de agosto foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1999, como Dia Internacional da Juventude em resposta à recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude. O evento internacional foi realizado em Lisboa (Portugal) no ano anterior.   * Com informações da Codeplan

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