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Circuito da Agroindústria destaca regularização simplificada de queijarias artesanais na AgroBrasília

A produção de queijos artesanais e a regularização de pequenas agroindústrias rurais são algumas das novidades do Circuito da Agroindústria na AgroBrasília 2025. Com o objetivo de estimular a valorização e a regularização da produção local, o espaço apresenta a Portaria de Registro Provisório das Queijarias Artesanais e de Pequeno Porte — normatização da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), elaborada em parceria com a Emater-DF. Espaço da Emater-DF oferece orientações sobre estrutura, higiene, rotulagem e legislação sanitária, além de degustação de queijos locais | Foto: Divulgação/Emater-DF O circuito indica o passo a passo para acessar o registro provisório, mostra os benefícios da regularização e oferece orientações técnicas sobre estrutura, higiene, rotulagem e legislação sanitária. Há ainda espaço para degustação de queijos locais e troca de experiências entre produtores e especialistas. “O registro provisório representa um avanço importante para os produtores artesanais de queijo do DF porque eles têm a oportunidade de comercializar um produto regularizado, enquanto se capitalizam para concluir a aquisição dos equipamentos necessários ou para finalizar alguma obra”, explica o extensionista rural Paulo Alvares, da equipe especializada de Agroindústria da Emater-DF. Ele lembra que, nesse modelo de registro provisório, as exigências sanitárias permanecem as mesmas, mas é possível a aprovação de uma estrutura mínima que permita iniciar o negócio. Indústrias artesanais “O circuito da Agroindústria apresenta aos visitantes essa estrutura mínima e todos os detalhes da portaria que precisam ser observados pelo produtor ao longo dos 24 meses que são estabelecidos para a conclusão do processo”, resume. “Cumprindo as etapas acordadas, ele recebe o registro definitivo, mas, caso ele perca o prazo, terá de ingressar no processo de registro tradicional, pois não existe prorrogação do registro provisório.” [LEIA_TAMBEM]Existem 82 agroindústrias artesanais ou de pequeno porte regularizadas até o momento, considerando os mais diversos produtos processados. A expectativa é que a cadeia leiteira seja protagonista nesse processo de registro provisório, validando a modalidade para posteriormente ser levada para outras cadeias produtivas. “O registro provisório permite que esses agricultores processem e comercializem seus produtos de forma legal e regulamentada, contribuindo para a sustentabilidade econômica das famílias rurais”, enfatiza a gerente de Inspeção da Dipova/Seagri, Cristiane Cesar. “Ademais, com menos requisitos e procedimentos para o registro provisório, os custos iniciais para estabelecer uma agroindústria são reduzidos. Isso torna o empreendimento mais acessível para pequenos produtores e agricultores familiares, incentivando a diversificação e o crescimento do setor.” AgroBrasília 2025 Até sábado (24), das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci - BR-251, Km 5 – PAD-DF Entrada gratuita. *Com informações da Emater-DF

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Primeira edição de concurso distrital premia 40 queijos artesanais

Na manhã deste sábado (28), o Teta Cheese Bar, na Asa Sul, foi o cenário do aguardado I Concurso Distrital de Queijos Artesanais, promovido pela Emater-DF em parceria com o Teta Cheese Bar, o Banco de Brasília (BRB) e a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite). O evento reuniu 20 queijarias do Distrito Federal e Entorno, com a participação de 66 queijos inscritos, que concorreram em diversas categorias. Ao final, 40 queijos foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, celebrando a qualidade e a riqueza da produção artesanal local. Os 15 jurados do concurso avaliaram quatro categorias de queijos: queijo fresco de leite de vaca; queijo maturado de leite de vaca; queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala; e queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala | Fotos: Divulgação/Emater-DF Confira aqui o resultado final do I Concurso Distrital de Queijos Artesanais. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, reforçou o impacto positivo do evento. “Com esse concurso, ficou claro que o futuro dos queijos artesanais no Distrito Federal é promissor. Nosso objetivo é que os produtores reconheçam a qualidade de seus produtos e que esse concurso sirva de incentivo para buscarem o registro e expandirem suas vendas, alcançando novos clientes. O que presenciamos aqui é a prova de que a produção artesanal do DF possui qualidade de nível nacional.” O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ao lado de Andrea Attanasio, proprietário da Apulia Queijos e Mozzarellas, que ganhou uma medalha de ouro e duas de prata A queijaria Apulia Queijos e Mozzarellas, situada em Ceilândia, tem oito anos de atividade e ganhou uma medalha de ouro e duas de prata. A medalha de ouro foi com o queijo burrata. “Trazer um queijo típico do sul da Itália para o coração do Brasil e ser premiado é uma alegria imensa. A burrata ganhou ouro e é uma burrata feita com leite de vaca. Os clientes são acostumados com leite de búfala que tem outro sabor. Mas a gente trouxe a nossa tradição para Brasília e tá tendo uma aceitação muito boa”, celebrou Andrea Attanasio, proprietário da queijaria. O evento teve a participação de 20 queijarias do Distrito Federal e Entorno e contou com 66 queijos inscritos O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, elogiou a iniciativa e reforçou a importância do concurso como incentivo para regularização e adequação às normas sanitárias. “Nós temos um mercado muito bom e podem contar com a Secretaria de Agricultura, desde as ações da portaria em que nós facilitamos o registro provisório a outras ações de fomento. O importante é estarmos sempre juntos.” O presidente do BRB, Paulo Henrique Bezerra, esteve no evento, reforçando o compromisso da instituição com o fortalecimento do setor agropecuário, assim como o presidente da Abraleite, Geraldo Borges, ambos parceiros da Emater-DF e do Teta Cheese Bar no concurso. “É a primeira premiação que a gente ganha. Minha mãe, que não pôde vir hoje, começou há pouco tempo e está muito emocionada. É muito bom ter esse reconhecimento”, diz a produtora Marina Almeida No concurso, que teve o julgamento na manhã deste sábado (28), os 15 jurados avaliaram quatro categorias de queijo: queijo fresco de leite de vaca; queijo maturado de leite de vaca; queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala e queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala. A produtora Marina Almeida, 30 anos, da Queijaria Dona Aroeira, que fica em Abadiânia (GO), conquistou uma medalha de prata e duas de bronze. De acordo com ela, um dos queijos premiados, o Dona Aroeira, é uma homenagem à sua avó. “É a primeira premiação que a gente ganha. Minha mãe, que não pôde vir hoje, começou há pouco tempo e está muito emocionada. É muito bom ter esse reconhecimento. Queremos produzir mais queijos na região e também que as pessoas conheçam. Esse é um incentivo muito grande”, diz Marina. Outro produtor emocionado foi Celso Lúcio Ferreira, de Cocalzinho, que levou três medalhas de bronze e uma de prata. “São dez anos de luta, e ver todos os meus queijos premiados, mesmo que não seja com ouro, é uma alegria imensa. Agora, o objetivo é conquistar o ouro na próxima edição”, afirmou, com entusiasmo. Além das medalhas, o produtor vai poder colocar no queijo o selo da premiação e também receberá um certificado. O evento também contou com a presença da deputada federal Bia Kicis e do deputado distrital Tiago Manzoni. Os parlamentares ressaltaram a importância da iniciativa como forma de levar visibilidade e desenvolvimento aos produtores. *Com informações da Emater-DF  

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Mãe de Todas as Artes: 17º Salão do Artesanato começa na quarta-feira (8)

Símbolo da diversidade cultural brasileira, a produção artesanal estará em destaque no Distrito Federal entre quarta-feira (8) e o domingo (12), durante o 17º Salão do Artesanato. O evento abre o calendário nacional de feiras do setor este ano, e reunirá obras de mais de 500 artistas manuais, na varanda do shopping Pátio Brasil. “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O salão conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio da Secretaria de Turismo (Setur). Nesta edição, ele coincide com a semana do Dia das Mães, data que ilustra o tema “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes”. Também apoiam o evento o Sebrae-DF e o Ministério do Empreendedorismo. A expectativa é que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de evento. Os visitantes poderão acompanhar de perto trabalhos manuais singulares a partir de tipologias como cerâmica, madeira, fios, capim, palha, metal, rendas, bordados e outras. Ao todo, serão cerca de 80 mil peças. De acordo com o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a mostra é uma ocasião importante para troca de experiências e contato com expressões artísticas de todas as regiões do país. Artesãos de 23 estados e do DF estarão representados. “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes” será o tema desta edição do evento, que tem a expectativa de que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de mostra | Foto: Divulgação “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital”, afirma Araújo. Além disso, o evento impulsiona os setores de economia criativa e de turismo do DF, a partir da participação dos artistas manuais de outros estados, das rodadas de negócios e de possibilidades comerciais singulares para o segmento. A organização estima uma movimentação de R$ 4 milhões em vendas locais e negócios futuros, além da geração de mil empregos diretos e três mil indiretos. Para a mestre Cleziania Ribeiro, uma das cerca de 100 artesãs do DF, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF | Foto: Arquivo Pessoal Arte em traços, ritmos e texturas “O evento é relevante para o Distrito Federal porque traz para a cidade o que temos de melhor na produção artesanal de todos os estados”, avalia a diretora executiva da Rome Eventos, Leda Simone, organizadora da mostra este ano. “Para os artesãos, promove uma troca de experiências, a partir de produtos e técnicas de outros artistas, e, para a comunidade, é um momento ímpar de encontrar produtos de todas as regiões em um só lugar”, frisa. O salão também dá visibilidade ao artesanato produzido no DF. Dos 500 expositores de todo o país, cerca de 100 são da capital federal. Entre eles, a mestre artesã Cleziania Ribeiro, de 45 anos, que produz esculturas em cerâmica. A moradora de Ceilândia participa da iniciativa há pelo menos três edições, graças ao apoio da Secretaria de Turismo. “Participar desses eventos é de uma importância muito grande porque permite que a gente tenha uma vitrine para vender os nossos produtos em um local de grande visibilidade”, conta a artesã. Durante o evento, a pasta terá um estande com capacidade para 20 artesãos apresentarem seus produtos, gratuitamente, e outro para abrigar mais 10 artistas, que serão recebidos pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Na visão de Cleziania, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF. “A secretaria cede os espaços para nós, o que nos dá visibilidade e acesso a locais que para a gente, enquanto artesãos, muitas vezes não temos condição de fazer o investimento. Então, com a Setur, a gente consegue ter acesso a locais que seriam inacessíveis para nós”, relata. O evento é aberto ao público e tem entrada gratuita. Além da compra de peças exclusivas produzidas artesanalmente pelos artistas, os visitantes também poderão aproveitar oficinas gratuitas de práticas como tapeçaria, bordado e cerâmica, mediante inscrição no dia.

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Produtora fabrica papel a partir do tronco de bananeira

[Olho texto=”“Eu tive um sonho no qual ensinava crianças a fazer papel reciclado, mas não sabia nada sobre isso e comecei a pesquisar” ” assinatura=”Gizelma Fernandes, artesã e produtora” esquerda_direita_centro=”direita”] Produtora rural e artesã no Núcleo Rural do Caub I, Gizelma Fernandes, 46 anos, decidiu mudar de vida partindo da convicção de que é necessário buscar um sentido mais profundo no que faz. Foi então que, há 16 anos, deixou o emprego em um escritório para apostar na produção de papel a partir do tronco de bananeira. Atualmente, ela produz por mês cerca 500 folhas de 0,70 m X 1 m, comercializadas na internet e em uma loja própria no Shopping Popular. A matéria-prima é extraída de um sistema agroflorestal de aproximadamente 1 hectare cultivado na chácara onde Gizelma vive. “Chega um dia na vida em que a gente se pergunta se aquilo que está fazendo é realmente o que a gente tem que fazer, porque acredito que todas as pessoas têm uma semente para realizar [desenvolver]”, conta. “Eu achava que aquele trabalho no escritório não era a minha. Como a flor se torna flor, qual era a semente que eu tinha para o mundo?” Todo o processo de produção do papel é feito pelos moldes da agroecologia | Foto: Divulgação/Emater A ideia de que essa semente estava no papel de tronco de bananeira surgiu de forma imprevista. “Eu tive um sonho no qual ensinava crianças a fazer papel reciclado, mas não sabia nada sobre isso e comecei a pesquisar”, conta Gizelma. “Isso foi em 2004. Consegui um curso no Museu Vivo da Memória Candanga naquele mesmo ano; e, a partir daí, trabalho com isso”. Em 2005, ela montou a empresa Flor de Bananeira. Assistência técnica [Olho texto=”Trabalho é desenvolvido em parcerias que incluem a participação da Secretaria de Agricultura” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A artesã desenvolveu a estrutura da empresa com o pai e apoio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), do Instituto Brasília Ambiental, da Universidade Internacional da Paz (Unipaz) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). “A Emater é uma das principais apoiadoras do trabalho que faço, em todas as etapas de cada um dos meus projetos”, destaca. “Quando conhecemos a Gizelma, ela já fazia o papel com o tronco da bananeira”, lembra a gerente do escritório da Emater em Vargem Bonita – que atende a região do Caub –, Claudia Coelho. “A nossa técnica Janaína Dias fez um curso de tingimento natural para o papel reciclado. Ela ensinou como tirar o tingimento das plantas, e disso surgiu a ideia de fazer um jardim tintorial, que seria utilizado na propriedade da Gizelma para os papéis e também em outros projetos em andamento. Tudo para agregar valor aos produtos.” No sistema agroflorestal, o papel dos técnicos de Vargem Bonita foi redesenhar o projeto para melhorar seu aproveitamento e ir em busca de parcerias que tornassem possível sua execução: “A gente conseguiu um kit de irrigação em parceria com a Seagri [Secretaria de Agricultura]. Foram feitos pedidos à Novacap para resolver um problema de poda, para melhorar a adubação e a qualidade do solo. Então, a gente auxiliou com assistência técnica na agrofloresta.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Produção agroecológica Para produzir o papel, a artesã faz o manejo da bananeira, respeitando seu ciclo natural: espera a planta dar o fruto e só depois corta o tronco, processo necessário para que o pé continue produzindo. O que não usa como papel, destina para adubo. Todo o processo é conduzido pela produção agroecológica. Ela cuida de tudo sem usar nenhum tipo de agrotóxico, mesmo tratamento destinado às outras plantas da sua propriedade. São frutas, hortaliças e ervas medicinais produzidas em sistema agroecológico e depois vendidas na região. “Esses dias mesmo, vendi seis caixas de mandioca”, relata, orgulhosa. Projeto Revivare Do sonho de ensinar crianças a fazer papel reciclado, Gizelma criou o projeto Revivare, que começou a colocar em prática em 2015. O nome acabou batizando a chácara onde vive. Ela ensina gratuitamente crianças de escolas da região a plantar, colher e usar com sabedoria os recursos naturais. “Primeiro, eu levo os estudantes ao sistema agroflorestal, explico como funciona e ensino a plantar e a cuidar”, explica. “Depois, incentivo a recolher do chão flores e folhas para a produção de seus papéis – mas sempre do chão, nunca do que ainda está no pé.” *Com informações da Emater

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Casal no DF produz kombucha. Conheça essa bebida

A kombucha é conhecida pelos benefícios que promove no sistema digestivo | Foto: Tomás Faquini Uma bebida com vários benefícios nutricionais está conquistando o paladar brasiliense: a kombucha — um chá fermentado e produzido artesanalmente que já pode ser encontrado em feiras e mercados da capital federal. Seus principais benefícios estão relacionados ao bom funcionamento do aparelho digestivo. No Núcleo Rural Cachoeirinha, em São Sebastião, o casal Tomás Faquini e Nanda Picorelli, tem se dedicado à produção da bebida desde o ano passado e, com apoio da Emater, vislumbra o crescimento da atividade. “Por enquanto, fazemos tudo na propriedade, seguindo as normas de higiene e segurança, mas o projeto é construir uma agroindústria, pois planejamos aumentar a produção”, conta Tomás, que até o ano passado trabalhava como fotógrafo. Todos os insumos usados na fabricação da kombucha são orgânicos e cultivados na própria chácara do casal. Tomás e Nanda: meta é expandir a produção e investir na agroindústria  | Foto: Divulgação/Emater Fermentação e sabores “A bebida é feita com chá e açúcar”, explica Tomás. “O produto permanece em repouso por alguns dias [pouco mais de uma semana, dependendo da temperatura ambiente] até que as bactérias consumam todo o açúcar, resultando numa bebida naturalmente gaseificada”. A seguir, acrescentam-se sabores, como morango, hibisco, jabuticaba, entre outros. “Nosso carro-chefe é a [kombucha] que batizamos de Ouro da Terra, feita com mel, cúrcuma e gengibre”, conta. Nanda observa que a kombucha — originária da China, onde é utilizada há cerca de dois mil anos — envolve uma cultura de doar e receber. “As bactérias devem ser mantidas em um recipiente onde guardamos o que é chamado de scoby”, ensina. “É tradição entre os produtores trocarem essa estrutura para que os interessados iniciem a fabricação”. Incentivo ao projeto Segundo a gerente do escritório da Emater em São Sebastião, a engenheira agrônoma Maíra Teixeira de Andrade, a empresa agora vai ajudar o casal a desenvolver o projeto da agroindústria. “Com as instalações, eles poderão obter autorização para entregar o produto em estabelecimentos comerciais, aumentando as possibilidades de elevação da renda”, afirma. Além disso, os produtores terão acesso a recursos de crédito rural, podendo investir no negócio. Atualmente, eles vendem a kombucha na feira da 215 Norte, aos sábados. “A princípio, prevemos a produção de 600 litros por mês”, antevê Tomás. Melhoria de vida Grávida, Nanda Picorelli conta que, até o ano passado, tinha uma rotina estressante. “Morava na área urbana, trabalhava todos os dias em horário comercial e, nos finais de semana, precisava acompanhar os eventos, cuidando de todos os detalhes. Com a pandemia, festas e shows foram cancelados, e tive que rever tudo”. Tomás também teve sua atividade afetada pela crise sanitária. “A pandemia trouxe uma reflexão sobre saúde”, aponta. “Nossa produção está conectada com a nova situação: o foco é o bem-estar, não só o nosso, mas também do nosso cliente”. A gerente local da Emater lembra que, ao prestar a assistência de qualidade aos produtores, a empresa cumpre seu papel. “Nossa missão é contribuir para o crescimento do produtor rural em todos os aspectos — econômico, social e ambiental — e garantir, dessa forma, a segurança alimentar da população”, destaca. A Emater E Emater é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e do Entorno. Anualmente, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

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