Ensino público do DF é destaque regional na Olimpíada de Matemática
Marcada pela emoção dos medalhistas e pelo orgulho estampado no rosto dos familiares, a cerimônia regional de premiação da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) reuniu estudantes, professores e representantes das escolas para a entrega de medalhas e prêmios nacionais. O evento ocorreu na quarta-feira (24), no Auditório da Academia de Bombeiros Militares, no Setor Policial Sul, em Brasília. Uma das gestoras da Subsecretaria de Educação Básica da Secretaria de Educação, Claudimary Pires, ressaltou que a participação na OBMEP amplia as possibilidades de aprendizagem. “As olimpíadas ajudam a trazer o conhecimento para a prática social, tornando o aprendizado mais significativo. Os estudantes percebem como podem aplicar a matemática no dia a dia”, afirmou Claudimary. Claudimary Pires ressaltou que a participação na competição amplia as possibilidades de aprendizagem | Fotos: Bruno Grossi/SEEDF Além dos estudantes, a OBMEP premia professores e escolas que se destacam no incentivo ao aprendizado da matemática. No DF, 18 professores e 17 escolas públicas foram homenageados. As conquistas reforçam o impacto do projeto na valorização da prática docente e no fortalecimento das unidades escolares. Participação dos estudantes e familiares Em 2024, o DF foi destaque nacional na OBMEP, com 22 medalhas de ouro, 80 de prata e 171 de bronze, além de 864 menções honrosas. A competição é destinada a alunos do ensino fundamental e médio, divididos em três níveis, e avalia os participantes em provas objetivas e discursivas. Ex-aluna do Centro de Ensino Fundamental Athos Bulcão (Cefab), do Cruzeiro Novo, Juliana Dantas, de 15 anos, contou que a trajetória dela na OBMEP foi marcada por desafios e superação. “Quando comecei, não sabia muita coisa de matemática. Hoje, ao receber a medalha de prata nacional, sinto que evoluí muito e que posso chegar ainda mais longe”, afirmou a adolescente, que planeja cursar engenharia no ensino superior. A trajetória da medalhista Juliana Dantas na OBMEP deixou a mãe dela, Tatiana Oliveira, orgulhosa A mãe de Juliana, Tatiana Oliveira, destacou a satisfação em acompanhar a trajetória da filha na matemática e nas olimpíadas. “É um orgulho muito grande ver uma adolescente se dedicar aos estudos, conquistar medalhas e seguir focada. É supergratificante. Tenho certeza de que tudo isso está pavimentando um futuro brilhante, um aprendizado que ela vai levar para a vida inteira”, afirmou Tatiana. Bolsas de estudo O coordenador do Programa de Iniciação Científica (PIC) e professor da Universidade de Brasília (UnB), Luis Lucinger, destacou que a OBMEP abre caminhos já na educação básica. “O medalhista nacional conquista o direito de participar do PIC na UnB, em que os estudantes aprofundam os temas. Os alunos de escolas públicas ainda recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 300, durante 12 meses”, explicou. Amanda Liride, entre o coordenador do PIC, Luis Lucinger, e o representante da SBM, Vinicius Rispoli: “O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas” Estudante do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 de Brasília, Amanda Líride, 15, destacou como o PIC da OBMEP transformou a relação dela com a matemática. “No PIC, a gente aprofunda conteúdos que nunca vimos na sala de aula, como geometria euclidiana, divisibilidade e probabilidade. O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas”, contou a medalhista. Encontros e viagens Luis Lucinger também ressaltou que os alunos de destaque no PIC podem participar do Encontro do Hotel de Hilbert, que reúne anualmente cerca de 150 a 200 medalhistas de todo o país. “É uma viagem para uma semana de atividades matemáticas intensas, a cada ano em uma cidade diferente do Brasil, com todos os custos de hospedagem, alimentação e transporte pagos”, afirmou Lucinger. Outro ponto de destaque é que a premiação na OBMEP pode abrir portas para o ensino superior. “Algumas instituições já oferecem ingresso facilitado para medalhistas de olimpíadas científicas, como a Unicamp, a USP, a Unesp e o Impa/RJ. Outras universidades federais já aderiram, e acredito que a UnB terá esse mesmo mecanismo em breve”, completou. [LEIA_TAMBEM]Parceria institucional Criada em 2005, a OBMEP é organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O projeto tem como objetivo identificar novos talentos, estimular o estudo da matemática e promover a inclusão social por meio do conhecimento. O coordenador da OBMEP no Distrito Federal e professor na UnB, Matheus Bernardini, contou que a cerimônia deste ano teve recorde de engajamento: “Foi uma das edições com a maior participação dos últimos anos”. Ele também destacou que o sucesso da olimpíada no DF só é possível graças à parceria com a Secretaria de Educação, que garante o bom andamento de todas as etapas. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa de saúde vocal para docentes soma mais de 3,2 mil atendimentos em dois anos
A voz é o principal instrumento de trabalho dos professores. No entanto, o uso contínuo dela em sala de aula pode levar ao desgaste vocal e ao surgimento de distúrbios que comprometem a saúde e o desempenho profissional. Com o objetivo de prevenir esses problemas e promover a qualidade de vida dos docentes, o Governo do Distrito Federal (GDF) desenvolve, por meio da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Economia (Subsaúde/Seec), o Programa de Saúde Vocal (PSV). Entre fevereiro e abril, 11 escolas públicas receberam oficinas para prevenção de problemas vocais | Foto: Divulgação/Seec-DF Desenvolvido há mais de 10 anos, o programa tem conquistado cada vez mais adeptos. Nos últimos dois anos, mais de 3,2 mil atendimentos foram realizados. Somente em 2023, foram 1.908 ações, incluindo palestras, triagens vocais, visitas às escolas, suporte individual e avaliações. Em 2024, levantamentos do Subsaúde apontam mais 1.354 atendimentos. “Nossa meta é alcançar 100% dos servidores que necessitam desse suporte vocal. Estamos, agora, concentrados nas escolas e nos professores porque observamos uma maior incidência de problemas vocais nessa categoria. Mas a ideia é estender para servidores de outras carreiras”, avalia a subsecretária do Subsaúde, dra Luiza Barreiros. Segundo ela, só nos primeiros meses do ano, entre fevereiro e abril, 11 escolas públicas já receberam oficinas vocais, voltadas à prevenção e ao controle de distúrbios vocais. “São palestras e orientações que se multiplicam entre os colegas. É importante para professores, mas chega também nos outros servidores envolvidos na comunidade escolar”, acrescenta. O secretário-executivo de Gestão Administrativa da Seec, Ângelo Roncalli, destaca a importância da iniciativa dentro da política de bem-estar profissional dos servidores, assim como na prestação de serviço à sociedade. "Entre os anos de 2023 e 2024, registramos o afastamento de 284 professores por distúrbios da voz. Esse programa é antes de tudo preventivo para que possamos evitar doenças, melhorando a qualidade de vida dos docentes. Mas também é uma forma de evitarmos prejuízos à comunidade escolar, que também sofre com o afastamento de um professor", avalia. Cuidado especializado Fonoaudióloga da Gerência de Promoção à Saúde do Servidor da Subsaúde, Quésia Santos Pires ressalta a importância da atuação preventiva. “O mau uso ou o abuso vocal pode causar alterações laríngeas que comprometem a qualidade da voz, afetando a inteligibilidade da fala e, consequentemente, a compreensão dos alunos”, explica. Quésia também oferece orientações práticas para o dia a dia dos docentes: “É fundamental manter a hidratação, ingerindo pequenos goles de água durante as aulas. Outra recomendação é a prática regular de aquecimento e desaquecimento vocal, além de manter uma alimentação equilibrada”, orienta. Servidores elogiam Os atendimentos do PSV chegam às escolas por meio do contato direto das fonoaudiólogas da Subsaúde com os gestores educacionais. Foi assim que a professora Daniela Tenório, do Centro de Ensino Fundamental 504 de Samambaia Sul, teve acesso ao programa em 2023. “Ao iniciar o tratamento, descobri um nódulo nas cordas vocais que desapareceu com os exercícios ensinados pela fonoaudióloga. Foi um alívio enorme”, relata. Antes de se aposentar, o ex-professor de ginástica olímpica Luis Roberto Gonzaga também recorreu ao programa. Ele lembra que o uso frequente da voz em ginásios resultou em desgaste vocal. “Sentia muita rouquidão. Me inscrevi no programa, fui muito bem-atendido e aprendi técnicas de respiração que uso até hoje. Consegui me recuperar de um calo nas cordas vocais”, conta. *Com informações da Seec-DF
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Servidores do Programa Carência Zero recebem homenagem
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nesta sexta-feira (11), uma homenagem ao trabalho dos servidores atuantes no Programa Carência Zero, que visa alocar professores em todas as salas de aula das mais de 700 escolas da rede pública no início do ano letivo. A pasta supre assim a necessidade de profissionais em regência de classe, atendendo a demanda em novas turmas com vagas remanescentes. O evento contou com a presença de representantes de todas as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) do DF, além de servidores do corpo técnico da Secretaria envolvidos no programa. Os homenageados receberam certificados reconhecendo a excelência dos serviços prestados. O clima do evento foi descontraído e destacou a atuação integrada entre diversas áreas da Pasta | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância do Carência Zero para o ensino na rede. “Antigamente, chegava junho e havia escolas sem professores de ciências, física, matemática. Com o Carência Zero, a nossa principal preocupação é que o aluno tenha aula de artes, história, todas as disciplinas”, completou a gestora. Segundo Ana Paula Aguiar, subsecretária de Gestão de Pessoas da SEEDF, foram alocados os 23 mil professores efetivos da casa e mais uma média de 14 mil professores substitutos em regime de contratação temporária. Os servidores atuantes no Programa Carência Zero receberam certificados reconhecendo a excelência dos serviços prestados Trabalho colaborativo “Esse patamar só foi possível devido ao trabalho conjunto de várias áreas da Secretaria, como a Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), Diretoria de Servidores Efetivos e Temporários (Diset), Unidades Regionais de Gestão de Pessoas (Unigeps), a Subsecretaria de Operações em Tecnologia da Informação e Comunicação (Subtic) e as 14 Regionais de Ensino”, enfatizou Ana Paula Aguiar. O coordenador do Carência Zero, Isaac Aguiar Castro, falou sobre a importância do reconhecimento dos profissionais que possibilitaram o sucesso do programa: “O trabalho é fazer com que este professor esteja na escola. A família conta com isso, a sociedade conta com isso”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Professores do Centro Educacional 4 do Guará receberão capacitação sobre igualdade racial
Na última sexta-feira (28), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), visitou o Centro Educacional 4 do Guará para fortalecer ações contra o racismo no ambiente escolar. O diretor Rogério Nunes recebeu equipe da Sejus-DF na sexta-feira | Foto: Divulgação/Sejus-DF A equipe foi recebida pelo diretor da unidade, Rogério Nunes, para discutir medidas preventivas e educativas voltadas à promoção da igualdade racial. Durante a reunião, ficou acordado que o programa de Letramento Racial da Sejus será implementado na escola nos próximos dias, com foco na capacitação dos professores. O subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo, destacou que a formação ajudará os docentes a reconhecer e a valorizar a diversidade, além de adotar práticas inclusivas para combater o racismo estrutural. “A Sejus reforça que o combate ao racismo deve ser permanente e envolver toda a sociedade. Além da capacitação dos professores, a Secretaria incentiva a denúncia de casos de discriminação racial e trabalha na construção de políticas públicas para promover a igualdade racial no DF”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “O letramento racial dentro das escolas públicas é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e democrática. Cabe a nós, enquanto educadores, garantir que nossos alunos cresçam em um ambiente onde a diversidade seja respeitada e valorizada. Isso começa com a formação dos professores, pois eles têm o papel de desconstruir estereótipos, promover a representatividade e incentivar o diálogo sobre questões raciais. A educação tem um papel transformador, e é por meio dela que contribuiremos para a formação de cidadãos críticos e conscientes”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Letramento racial O programa de letramento racial da Sejus busca fornecer subsídios teóricos e metodológicos para que os educadores compreendam as dinâmicas do racismo e promovam um ensino antirracista. A formação estimula reflexões críticas sobre a história e a cultura afro-brasileira e incentiva políticas educacionais mais inclusivas. No Distrito Federal, denúncias de racismo podem ser feitas pelos seguintes canais: → Disque 100: Atendimento 24h, anônimo e gratuito. → Decrin (Delegacia Especializada): Telefone: (61) 3207-4242 *Com informações da Sejus-DF
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Prêmio Inspira Brasília abre inscrições para estudantes e professores da rede pública do DF
Que tal mostrar seu talento artístico e expressar o amor e admiração por Brasília? Estudantes, professores, profissionais da educação e diretores das escolas da rede pública do Distrito Federal, já podem se inscrever no Prêmio Inspira Brasília 2025. As inscrições estão abertas até 9 de abril. Promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com o setor produtivo, a iniciativa busca valorizar a cidade, resgatar a memória e reconhecer a importância para os brasilienses e para o Brasil. Os trabalhos selecionados e premiados, em formatos como textos, desenhos, fotografias e vídeos, serão apresentados nos eventos do Movimento Inspira Brasília. Até o dia 9 de abril, estão abertas as inscrições para o Prêmio Inspira Brasília 2025, com premiações que somam mais de R$ 60 mil; podem se inscrever estudantes, professores, profissionais da educação e diretores das escolas da rede pública do Distrito Federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No âmbito pedagógico, o Prêmio evidencia o protagonismo estudantil e promove a integração entre o currículo escolar e as vivências dos participantes, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Esses são desafiados a resgatar, analisar e contextualizar a história de Brasília e valorizá-la enquanto patrimônio cultural material e imaterial. Além disso, a iniciativa contribui significativamente para a formação cidadã, ao conscientizar os estudantes sobre sua história e seu papel ativo na preservação do ambiente onde vivem”, destaca. A primeira edição do prêmio distribuirá mais de R$ 60 mil em premiação, divididos em 12 categorias. Oito delas são destinadas aos estudantes, e cada vencedor receberá R$ 3 mil Segundo o gerente do Sebrae, Jorge da Silva, a expectativa é mobilizar pelo menos 10 mil pessoas, entre professores, estudantes e pais. “Queremos envolvê-los na discussão sobre a importância de Brasília, com destaque do reconhecimento como Patrimônio Mundial, do título de Cidade Criativa do Design pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a posição como a maior cidade tombada do planeta. Queremos despertar esse orgulho e fortalecer o sentimento de pertencimento à capital”, explica. O concurso tem uma fase de elaboração e apresentação dos projetos, que podem ser inscritos em quatro classes: desenho, com criações visuais inspiradoras; texto, com mensagens impactantes em verso, poema, texto ou frase; fotografia, com registros únicos; e vídeo, com produções de até um minuto. Depois dessa etapa, haverá uma votação popular na página do Sebrae DF, na qual familiares, amigos e cidadãos poderão conhecer os trabalhos e votar nos favoritos. Em seguida, uma banca técnica fará a avaliação final, considerando o mérito dos projetos apresentados. As inscrições devem ser feitas na Plataforma do Prêmio Inspira Brasília 2025 e estão abertas a toda a rede pública de ensino do Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O edital inclui uma proposta pedagógica para cada uma das oito categorias, desenvolvida em parceria com a Secretaria de Educação do GDF para garantir que os conteúdos sejam adequados ao nível de cada grupo de estudantes. Para os anos iniciais do ensino fundamental, por exemplo, a categoria de desenho foi escolhida por ser maia acessível a essa faixa etária. Já para o ensino médio, educação de jovens e adultos (EJA), altas habilidades e ensino especial, foram definidas categorias mais adequadas. O concurso foi estruturado para ser o mais inclusivo possível, com o intuito de assegurar que cada estudante tenha uma forma apropriada de participar. Jorge reforça que a Secretaria de Educação já enviou uma circular para todas as coordenações regionais de ensino (CREs), para garantir que a informação chegue às escolas. “Além disso, os agentes locais de inovação do Sebrae estão trabalhando com mais de 200 escolas. Também contratamos uma consultoria específica para visitar as escolas e estimular os estudantes a participarem. Até agora, temos 35 escolas participantes”, afirma. A primeira edição do prêmio distribuirá mais de R$ 60 mil em premiação, divididos em 12 categorias. Oito delas são destinadas aos estudantes, e cada vencedor receberá R$ 3 mil. O maior prêmio, no valor de R$ 10 mil, será concedido na categoria “Eméritos Inspiradores”, voltada para a escola que se destacar, com a finalidade de deixar um legado para a comunidade escolar. O evento de premiação está previsto para acontecer em agosto deste ano. Inscrições As inscrições devem ser feitas na Plataforma do Prêmio Inspira Brasília 2025 e estão abertas a toda a rede pública de ensino do Distrito Federal. O número total de trabalhos inscritos será limitado a 10 mil. O diretor da escola deve cadastrar a instituição na premiação, etapa obrigatória para que estudantes e professores possam participar. Movimento Inspira Brasília O Movimento Inspira Brasília foi concebido com o propósito de estimular negócios locais por meio da divulgação de produtos, serviços, eventos e atrações que representam a diversidade cultural e econômica do Distrito Federal, além da criação de uma plataforma de conexões com o intuito de impulsionar a economia criativa. Participam deste projeto do GDF a Câmara Legislativa do Distrito Federal, a Federação de Agricultura e Pecuária do DF (Fape/DF), a Fecomércio-DF, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e o Sebrae.
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Professores participam de oficinas para a promoção de cultura de paz nas escolas
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho recebeu, nesta quarta-feira (12), a primeira oficina “Gestão de Incidentes na Perspectiva da Cultura de Paz”, que passará por todas as 14 CREs no primeiro semestre deste ano. Esse foi o primeiro dos sete encontros que serão realizados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Polícia Militar, que abordarão a cultura de paz e a comunicação não-violenta nas escolas. A iniciativa visa a capacitar professores, gestores e orientadores para reconhecer situações de risco na unidade escolar, identificar possíveis ataques à escola e aos alunos, além de ensinar como trabalhar a não-violência e o combate ao bullying em sala de aula. Cerca de 500 profissionais da Educação se inscreveram na primeira oficina, realizada nesta quarta (12) | Fotos: Mary Leal/SEEDF A abertura do evento contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do deputado distrital João Cardoso, autor da emenda parlamentar que possibilitou a realização das oficinas, e da comandante do Batalhão Escolar, tenente-coronel Renata Braz das Neves Cardoso. “Nós estamos trabalhando com nossos professores e gestores para instruí-los como agir em situações de um ataque ativo, para perceber quando um aluno está passando por algum tipo de sofrimento gerado pelo bullying”, ressaltou Hélvia. Para a gestora, “a prevenção é o melhor caminho para combater a violência e estabelecer uma cultura de paz dentro da escola”. Em 2024, as oficinas capacitaram 5 mil professores e profissionais da educação. Esse ano os encontros trabalharão a comunicação não-violenta e a paz nas unidades escolares, com o objetivo de promover o diálogo respeitoso entre estudantes, professores e comunidade. A comandante do Batalhão Escolar, tenente-coronel Renata Braz das Neves Cardoso, participou do encontro Lilian Monteiro, professora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 Planaltina, avalia que é necessário trabalhar a cultura de paz em sala de aula, com o apoio de toda a comunidade escolar. “São necessárias políticas que nos ajudem a combater a violência, não só na sala de aula, não só na perspectiva de interação, mas que o aluno possa reproduzir em casa e ajudar a reeducar seus pais, sua comunidade”, disse. O coronel Hamilton Santos Júnior, ex-comandante do Corpo de Bombeiros do DF e um dos palestrantes da oficina, frisa a importância do conhecimento como forma de prevenção de ataques nas escolas. “Nós queremos que isso nunca aconteça, mas temos que trabalhar com a prevenção”, disse, destacando que o treinamento dos profissionais escolares em tais situações pode salvar vidas. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Novas aquisições da biblioteca da Fepecs são apresentadas em exposição
A Biblioteca Central (BCE), da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) renovou o seu acervo com mais 215 exemplares impressos, sendo 104 novos títulos na área da saúde. A seleção das obras foi realizada por meio de sugestões de estudantes, docentes e dos servidores que atuam na BCE e analisam cotidianamente as demandas dos usuários. Em exposição até o próximo dia 18, os novos livros já estão disponíveis para empréstimo dos usuários da biblioteca | Foto: Divulgação/Fepecs Os novos exemplares foram apresentados à comunidade acadêmica nesta segunda-feira (10), em uma exposição realizada na própria biblioteca. Segundo o coordenador da BCE, Maurício Marques, a renovação no acervo representa um auxílio relevante para os estudantes. “O processo de compra é feito com a participação e sugestão das escolas mantidas pela Fepecs. Ao observar o dia a dia da biblioteca, percebemos que os estudantes ainda fazem um uso importante de livros impressos, muitas vezes em associação com um acervo eletrônico, quando possível”, afirma. O coordenador lembra que a exposição com as novas compras tem a intenção de mostrar a importância da atualização na pesquisa e leitura dos usuários da BCE. “No caso da Escs, a própria metodologia da escola exige muito tempo de estudo por parte dos estudantes. Eles estudam por módulos e fazem muitas anotações a partir das leituras. Assim, o aporte com os novos exemplares é fundamental”, destaca. A exposição fica disponível até o dia 18. Os novos livros apresentados também já estão disponíveis para empréstimo dos usuários da biblioteca. Sobre a BCE Fundada em 2005, a BCE faz parte da Rede de Bibliotecas de Saúde (Rebis), que é composta por dez bibliotecas, divididas entre hospitais e outras unidades da estrutura da Secretaria de Saúde (SES-DF). Especializado em ciências da saúde, o acervo atualmente conta com 6.994 títulos e 20.565 exemplares. Além de consulta e empréstimos de obras, a BCE oferece acesso às bases de dados e ao portal de periódicos da Capes, bem como wi-fi gratuito e utilização dos espaços de estudo. Desde setembro de 2024, a BCE funciona no horário das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, de forma ininterrupta. *Com informações da Fepecs
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Aberta seleção para servidores que querem atuar no Cetefe
A Secretaria de Educação (SEEDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (4), o edital para o processo seletivo de servidores das carreiras de magistério público e de políticas públicas e gestão educacional, com o objetivo preencher vagas para o cargo de analista de gestão educacional – psicologia e professor de Educação Física da Associação Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe). São 15 vagas para os cargos do Cetefe, destinadas a servidores que trabalham na Secretaria de Educação há pelo menos três anos | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O processo selecionará até 15 servidores efetivos e estáveis, pertencentes ao quadro da SEEDF. Veja abaixo a relação. ⇒ 11 professores de Educação Física para atender às diversas modalidades, conforme especificado no anexo I do edital ⇒ Um professor de Educação Física com capacitação em formação de professores, gestão esportiva e profissionalização da pessoa com deficiência ⇒ Um professor de Educação Física com experiência em avaliação funcional ⇒ Um professor de Atividades com experiência em atendimento e avaliação de pessoas com deficiência ⇒ Um psicólogo com experiência em atendimento e avaliação de pessoas com deficiência. A participação no processo seletivo é voluntária, e os candidatos devem ser servidores efetivos da SEEDF, com, no mínimo, três anos de exercício nas respectivas carreiras. A seleção será composta por duas etapas: análise curricular e entrevista, ambas com caráter classificatório e eliminatório. Todos os detalhes relacionados ao processo seletivo, incluindo os anexos e documentos necessários, podem ser acessados no site oficial da SEEDF. Acesse o edital. Veja abaixo as fases do processo seletivo. Etapa Data Lançamento do edital 5/2 Envio dos documentos comprobatórios (títulos e experiência profissional) 5 a 21/2 Resultado preliminar – primeira etapa 25/2 Interposição de recurso para primeira etapa 26 e 27/2 Resultado final da primeira etapa e convocação para segunda etapa 28/2 Segunda etapa: defesa oral 10 a 12/3 A secretaria recomenda ao candidato manter o acesso à internet e à verificação de seu e-mail pessoal, bem como indicar telefone válido no momento da inscrição e durante o processo seletivo. A não observância das normas do edital resultará na desclassificação do candidato. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa Carência Zero assegura professores em sala de aula no início do ano letivo
A Secretaria de Educação (SEEDF) desenvolve o programa Carência Zero, que tem como principal objetivo garantir que todas as turmas da rede pública iniciem o ano letivo de 2025 com professores em sala de aula. Desde dezembro de 2024, equipes de diversos setores estão mobilizadas para atender às necessidades das escolas e assegurar a continuidade do ensino com qualidade e eficiência. Os professores temporários devem comparecer às regionais de ensino para atualizar seus documentos e garantir participação na escolha de carências, a partir do dia 28 | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A ação envolve um levantamento detalhado das carências definitivas e provisórias, fruto de exonerações, aposentadorias ou afastamentos temporários, como licenças médicas e férias. Essa etapa, conduzida pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), em parceria com as regionais de ensino e as unidades escolares, permite uma visão clara e precisa das demandas. “Estamos determinados a ampliar o número de profissionais efetivos na rede, com novos concursos previstos para este ano. Investir em servidores concursados é fundamental para consolidar a qualidade da educação oferecida” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância desse esforço conjunto: “Nosso foco é garantir que cada aluno da rede pública tenha um professor na sala de aula desde o primeiro dia. Essa iniciativa demonstra nosso zelo com a organização e a qualidade do ensino oferecido às famílias do Distrito Federal”. Parte fundamental do Carência Zero é a mobilização para a contratação de professores temporários aprovados no Processo Seletivo Simplificado de 2024. A partir desta segunda-feira (20), esses profissionais deverão comparecer às regionais de ensino para apresentar ou atualizar documentos, etapa crucial para que estejam aptos a escolher suas carências a partir do dia 28 deste mês. De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, o trabalho é realizado com rigor e agilidade para garantir que o cronograma seja cumprido. “Estamos organizados para atender todas as etapas com eficiência. É importante que os professores convocados estejam atentos às orientações e atualizem seus dados no sistema Khronos, assegurando uma comunicação precisa entre as Regionais e os profissionais”, alertou. Nomeações de efetivos e novos concursos Além da atuação dos professores temporários, a secretaria fortalece seu quadro de servidores efetivos. Em 2024, foram nomeados 4.427 profissionais da educação, incluindo 3.844 professores, 146 orientadores e 437 gestores. As posses já começaram, e os novos servidores escolherão suas lotações nos próximos dias, até o início do ano letivo. A secretária destacou ainda que os esforços para ampliar a força de trabalho na educação pública continuam: “Estamos determinados a ampliar o número de profissionais efetivos na rede, com novos concursos previstos para este ano. Investir em servidores concursados é fundamental para consolidar a qualidade da educação oferecida”. Com o programa Carência Zero e a gestão cuidadosa das necessidades da rede, a Secretaria de Educação mostra que planejamento e ação estratégica são as chaves para começar 2025 com um sistema educacional estruturado e preparado para atender os mais de 450 mil alunos da rede pública. *Com informações da SEEDF
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Curso Internacional de Verão movimenta a Escola de Música de Brasília
Com programação até o dia 25 deste mês, o Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra) conta, este ano, com recursos de R$ 1,6 milhão de apoio da Secretaria de Educação Federal (SEEDF). É a 46ª edição do curso. Escola de Música tem atrações programadas até o dia 25, com acesso gratuito ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Civebra celebra a diversidade musical, promovendo a troca de conhecimentos entre estudantes e músicos de altíssimo nível”, resume o diretor da Escola de Música de Brasília, Davson de Souza. “É um espaço democrático, que reforça o evento como um dos mais importantes do país, contribuindo para o desenvolvimento cultural e artístico da nossa cidade e do Brasil.” Com mais de 3 mil inscritos, Civebra oferece 50 cursos nesta edição A edição deste ano conta com a participação de músicos de renome internacional. Entre os brasileiros, destacam-se a pianista Maria Teresa Madeira, o guitarrista Lula Galvão, o gaitista Pablo Fagundes e o cravista Alessandro Santoro. Marcam presença ainda o fagotista bielorrusso Serguei Kuushynchykau, a flautista italiana Lívia Lanfranchi, a harpista venezuelana Marisela González, o trombonista japonês Yu Tamaki Hoso e a violoncelista americana Carrie Pierce. Com 50 cursos e mais de 3 mil pessoas inscritos, o festival transforma Brasília em um polo de educação musical. Durante o evento, são oferecidas aulas, oficinas e apresentações diárias, que atraem tanto estudantes quanto professores de diferentes partes do mundo. Homenagens Esta edição do festival presta homenagens a dois ícones da música: Joaquim Antônio Callado da Silva, flautista e compositor carioca, considerado o pai do choro, e Maurice Ravel, compositor francês cuja obra completa 150 anos neste ano. A homenagem a Callado ganha ainda mais relevância, pois o choro foi declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2024. Além dos músicos convidados, participam ex-alunos da Escola de Música de Brasília. Artistas como o violonista Pedro Aguiar, o pianista Arthur Mardem, o percussionista Bruno Lucini e o maestro Leandro Gazineu retornam para compartilhar suas experiências e conduzir oficinas e masterclasses, contribuindo para a formação de novos talentos e para a democratização do acesso à música. Concertos e recitais gratuitos A programação do Civebra inclui concertos e recitais gratuitos, de segunda a sábado, sempre a partir das 18h. As apresentações são fruto da interação entre os artistas convidados e os estudantes durante os cursos. A agenda será atualizada diariamente no site da Escola de Música de Brasília, permitindo ao público acompanhar as novidades e desfrutar das apresentações ao vivo. Confira a programação completa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Atuação da DPDF garante professores para atendimento em hospitais públicos
A atuação da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) garantiu professores para atendimento em hospitais públicos. A medida, tomada com a necessária adequação curricular e tecnologias assistivas a fim de assegurar o acesso integral à crianças e adolescentes internados, deverá ser adotada em 30 dias. A ação civil pública ajuizada pela DPDF foi julgada procedente pela 1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal no dia 8 deste mês. O intuito é assegurar que crianças e adolescentes em idade escolar que se encontram internadas para tratamento de saúde por período prolongado não sejam afetados pela interrupção de seus estudos | Foto: Divulgação/DPDF O intuito é assegurar que crianças e adolescentes em idade escolar que se encontram internadas para tratamento de saúde por período prolongado não sejam afetados pela interrupção de seus estudos, viabilizando a manutenção dos estudantes no processo educativo, com a adoção de currículos adaptados e flexíveis às suas realidades, favorecendo o retorno ou ingresso ao ensino regular após a alta hospitalar. De abril a junho de 2019, 1.278 crianças internadas no Hospital da Criança de Brasília (HCB) não receberam atendimento escolar hospitalar. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa confirma que o direito à educação deve ser acessível a todos, inclusive àqueles em situação de tratamento de saúde prolongado, evitando que a interrupção dos estudos devido a uma hospitalização comprometa o desenvolvimento e o futuro desses estudantes. “O atendimento educacional especializado, com a atualização de currículos adaptados às necessidades específicas dos alunos, permite que crianças e adolescentes não sofram a interrupção de seus estudos durante o período de tratamento, o que é essencial para seu desenvolvimento”, defendeu. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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Gestores se reúnem na XVIII Conferência do Conselho de Educação do DF
Desde a década de 1960, a Conferência dos Educadores do Distrito Federal aborda temáticas relevantes e presentes na rede pública e particular de ensino. Na 18ª edição, realizada nesta terça-feira (8), na sede da Secretaria de Educação (SEEDF), o tema foi “Gestão Escolar – da Regulação às Práticas”. O evento reuniu conselheiros, professores e gestores de escolas públicas e privadas do DF. O presidente do Conselho de Educação, Álvaro Moreira, ressaltou: “É importante criar um momento de reflexão para a comunidade escolar, mais especificamente para os gestores educacionais e professores” | Foto: Andressa Rios/SEEDF “O tema central desta conferência nos convida a uma profunda reflexão sobre o papel de cada um de nós nesse processo”, afirmou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Barbosa. “Uma gestão educacional precisa sim ter uma gestão técnica e ao mesmo tempo humanizada, porque nós lidamos com seres humanos que carecem muito do nosso olhar cuidadoso e da nossa atuação – ainda mais lidando com um público muito vulnerável pós-pandemia.” Luta contra o preconceito Além de debater sobre como colocar em prática a regulação, o evento promoveu uma mesa-redonda sobre o enfrentamento ao preconceito, ao racismo, à violência e à discriminação nas escolas. A discussão contou com a apresentação de Wilson Barboza, integrante do Conselho Distrital de Promoção de Igualdade Racial; do professor Erasto Fortes, coordenador-geral de Políticas Educacionais em Direitos Humanos do Ministério da Educação, e da vice-presidente do Conselho de Educação do DF, Solange Foizer. Solange salientou a importância da representatividade de negros nas equipes de gestores, professores e estudantes das escolas, além de apresentar propostas para uma educação antirracista, como currículo inclusivo, formação continuada dos profissionais de educação e a criação de espaços seguros. Wilson Barboza abordou a cultura de paz nas escolas e ressaltou o diálogo e mediação em vez do uso da força. Já Erasto Fortes falou sobre a educação em Direitos Humanos nas escolas e na orientação para a construção de projetos pedagógicos. Relevância O encontro ainda contou com a palestra “Inteligência Artificial na Educação: Benefícios e Desafios”, proferida pelo professor Marcos Ramon Ferreira, do Instituto Federal de Brasília (IFB). Também foram apresentadas as notas técnicas do Conselho de Educação publicadas no segundo semestre deste ano. “É importante criar um momento de reflexão para a comunidade escolar, mais especificamente para os gestores educacionais e professores”, pontuou o presidente do Conselho de Educação, Álvaro Moreira. “Mais do que um documento formal para o credenciamento da escola, o projeto pedagógico deve nortear as ações concretas da escola no seu dia a dia.” *Com informações da SEEDF
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Professores de Samambaia participam de formação sobre matemática
Professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental das escolas da rede pública de Samambaia vão inverter os papéis normalmente exercidos no dia a dia e serão alunos durante a formação Descomplicando a Matemática. A iniciativa, promovida pela Coordenação de Ensino da Regional de Samambaia, tem o intuito de fornecer novas possibilidades de materiais e dinâmicas que potencializem a aprendizagem da matemática pelos estudantes. Na aula inaugural, nesta quarta-feira (18), a coordenadora da Unidade de Educação Básica (Unieb) de Samambaia, Michele Camargo, apresentou o cronograma do curso. Serão quatro encontros para 200 professores, com oficinas práticas com os temas: Agrupamento e Desagrupamento; Divisão e Fração; Números Decimais; e Sistemas de Medidas. Oficina discutirá temas como agrupamento e desagrupamento, e sistemas de medida | Fotos: Mary Leal/ SEEDF A formação será finalizada ainda em setembro com um momento de compartilhamento de práticas e técnicas de aprendizagem exitosas já implantadas na rede, somando 30h de capacitação, em parceria com a Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape). Michele apresentou um panorama geral do rendimento dos estudantes de Samambaia em matemática, segundo o Saeb, avaliação que usa questionários e provas para avaliar a qualidade da educação básica no Brasil. “Diante do histórico de baixo rendimento dos estudantes em avaliações de matemática, planejamos uma formação para os professores visando trazer novas técnicas e dinâmicas para tornarmos o aprendizado mais interessante e eficiente”, explica Michele. Motivação Uma das estratégias para desmitificar a ideia de que matemática é difícil é aproximar a disciplina do dia a dia dos alunos Segundo Dulcemara Marçal, palestrante do evento e professora da rede, a relação dos professores com a matemática reflete na aprendizagem dos alunos. Portanto, é de grande importância que eles estejam motivados e capacitados a usarem técnicas novas que atendam o contexto das crianças. Por exemplo, atualmente cédulas de dinheiro são pouco usadas, então as dinâmicas de aprendizagem precisam ser atualizadas. “Eu estudo a matemática há mais de 15 anos e vejo que quanto mais conseguimos trazer exemplos reais do cotidiano do estudante, maior a chance de envolvimento dele no processo de aprendizagem. É preciso trazer dinâmicas e materiais interessantes aos olhos deles”, explicou Dulcemara. Laura Correa Silva, professora do 4º ano da Escola Classe 108 de Samambaia, participou da primeira aula e elogiou a iniciativa. Para ela, a formação deveria se estender para todas as áreas do conhecimento. “Achei muito importante a temática da primeira aula vir para quebrar esse medo que gira em torno da matemática, tanto para alunos quanto para nós, professores. O primeiro passo para uma aprendizagem efetiva é realmente quebrar esses preconceitos que temos e indiretamente passamos para nossos estudantes. Agora é levar para a prática da sala de aula e descomplicar ao máximo para os pequenos também”, avaliou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Fórum Permanente de Educação Ambiental marca o Dia Nacional do Cerrado
No Dia Nacional do Cerrado, celebrado nesta quarta-feira (11), e em consonância com as recentes discussões promovidas sobre as mudanças climáticas enfrentadas no mundo, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), realizou o 6º Fórum Permanente de Educação Ambiental. O evento, que teve como tema principal Tecnologias e Inteligência Artificial para a Sustentabilidade, reuniu especialistas e professores para discutir novas abordagens pedagógicas e práticas sustentáveis. O 6º Fórum Permanente de Educação Ambiental incentivou professores a incorporar tecnologias e práticas ambientais às aulas | Fotos: Mary Leal/ SEEDF A programação do fórum incluiu palestras e oficinas sobre agroecologia e metodologias pedagógicas voltadas para a sustentabilidade, com o objetivo de capacitar professores para incorporar tecnologias e práticas ambientais em suas aulas. Além disso, foi apresentado o programa Ibama de Portas Abertas, que visa ampliar a interação entre instituições de ensino e práticas de preservação ambiental. O fórum foi realizado no auditório PrevFogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na Asa Norte. A solenidade de abertura contou com a participação da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do coordenador geral do Centro Nacional de Educação Ambiental do Ibama, Vladimir Andrade Nóbrega, e do palestrante e engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), Athaualpa Nazareth. “Esperamos que a colaboração e as discussões de hoje inspirem práticas inovadoras nas escolas” Vladimir Andrade Nóbrega, coordenador geral do Centro Nacional de Educação Ambiental do Ibama A secretária de Educação ressaltou a importância do uso das tecnologias para o fortalecimento das políticas públicas e aprendizagem nas escolas. “Este fórum é uma oportunidade valiosa para discutir práticas e projetos de educação ambiental, além de explorar como as tecnologias e a inteligência artificial podem ser aliadas na proteção ambiental, especialmente do bioma Cerrado”, afirmou Hélvia Paranaguá. Representando o Ibama, Vladimir destacou o papel das tecnologias no enfrentamento dos desafios ambientais. “A parceria com a Secretaria de Educação e a realização deste fórum são cruciais para integrar novas tecnologias ao ensino ambiental. Esperamos que a colaboração e as discussões de hoje inspirem práticas inovadoras nas escolas”, pontuou. “Este fórum é uma oportunidade valiosa para discutir práticas e projetos de educação ambiental”, ressaltou a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá Palestras e oficinas O fórum proporcionou um espaço para o desenvolvimento e a implementação de estratégias educacionais de proteção e valorização do bioma Cerrado. O engenheiro agrônomo Athaualpa Nazareth, ministrou uma palestra sobre agroecologia e a revolução dos sistemas agroalimentares. “A agroecologia é um conceito que muitas vezes parece restrito ao meio rural, mas tem um impacto direto na vida urbana. Quando falamos de agroecologia, não estamos apenas pensando nos produtores que trabalham no campo, mas também em como isso influencia a nossa alimentação nas cidades”, explicou Nazareth. O professor do Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê do Riacho Fundo II, Leonardo Hatano, participou do fórum e explicou que aplica os conceitos de agroecologia em sala de aula, envolvendo os alunos em práticas como o uso de bolas de semente para recuperar áreas degradadas. “Realizamos um evento há alguns anos onde testamos a germinação das sementes lançadas em uma área degradada, promovendo a recuperação do solo. Tudo isso faz parte do nosso dia a dia no agrourbano”, explicou o professor. O professor Leonardo Hatano participou do fórum e explicou que aplica os conceitos de agroecologia em sala de aula, envolvendo os alunos em práticas como o uso de bolas de semente para recuperar áreas degradadas O evento contou ainda com quatro oficinas: • Espaço verde em sala de aula é possível – Ministrada pela professora Iris Almeida, que ensinou a transformar materiais recicláveis em ferramentas educacionais para a criação de hortas e minhocários dentro da sala de aula. • Bombas de Sementes – Ministrada pelo professor do CED Agrourbano Ipê do Riacho Fundo II, Leonardo Hatano, que ensinou os educadores a confeccionar bombas de sementes de argila e húmus, usadas para reverter a degradação ambiental em áreas afetadas. • Geotecnologias como ferramenta pedagógica para prevenção de incêndio florestais – Ministrada pelos servidores do Ibama Elisa Sette e Leonardo Bruno, a oficina teve como base o uso de tecnologias de monitoramento ambiental em sala de aula. • Uso de aeronaves tripuladas e não tripuladas nas atividades do Ibama – Ministrada por servidores do órgão, que destacaram o uso de drones e outras tecnologias no monitoramento e gestão ambiental. *Com informações da Secretaria de Educação
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Festival que arrecadou fundos para curso de japonês do CIL do Gama recebeu 700 pessoas
Durante o feriado de 7 setembro, moradores de todo o DF e entorno dirigiram-se ao Centro Interescolar de Línguas (CIL) do Gama para prestigiarem o 9º Nihon Matsuri, o festival japonês da instituição. Promovida pelo trabalho voluntário de professores, estudantes e ex-alunos, esta edição chegou a receber mais de 700 pessoas, entre organizadores e visitantes. Artigos coloridos e típicos do Japão ajudaram a arrecadar fundos para o curso do idioma no CIL do Gama | Foto: Mateus Lincoln/Divulgação A festa beneficente, que teve como tema deste ano o “Outono Japonês” e a lenda do Coelho na Lua, é realizada desde 2013 com o objetivo de arrecadar fundos para o curso do idioma. A programação é diversificada com a apresentação de grupos locais, concursos de cosplay, shows tradicionais da cultura nipônica e ainda tem a presença de restaurantes e lojas que oferecem pratos tradicionais e produtos famosos do leste asiático. “Todo o trabalho aqui é voluntário. Quem está aprendendo o idioma, quem já se formou e até universitários da UnB ajudam. Assim, promovemos o evento que já está se tornando um dos mais esperados de Brasília” Veryanne Souto, professora Segundo Veryanne Couto, 35, a sensei que leciona as aulas de japonês e principal responsável pelo Nihon Matsuri, o festival já é tido como um dos 10 principais do tipo no DF. “Todo o trabalho aqui é voluntário. Quem está aprendendo o idioma, quem já se formou e até universitários da UnB ajudam. Assim, promovemos o evento que já está se tornando um dos mais esperados de Brasília”, disse. Para ela, não se trata apenas de uma atividade do curso, mas também uma oportunidade de mostrar a rica cultura trazida por produções audiovisuais e imigrantes japoneses. Um momento em que os brasileiros entusiastas com as crenças e hábitos vindos, principalmente do Japão, se unem àqueles que fizeram do Brasil o seu lar. “A comunidade nipônica abraça o festival de tal modo que, dentre os grupos que se apresentam aqui, há imigrantes que ainda falam apenas o japonês. Eles vêm mostrar aos visitantes um pouco de sua terra natal e aproveitam também para reviver estes costumes”, afirmou a professora. O encerramento ficou por conta dos grupos Kishouraku Daiko e Matsuri Daiko (RKMD), que encantaram o público com uma eletrizante performance de Taikô, misturando música e dança ao som dos tradicionais tambores japoneses Ao longo do evento, foram disputadas competições de cosplayers, dadas aulas de krav magá, apresentada exposição de action figures, feitas demonstrações de danças de J-pop e K-pop e também a apresentação do coral do Cil Gama, que é formado por alunos e professores da instituição. A importância das festas na periferia de Brasília Robert Charlton, 22, é morador do Gama e cosplayer há 1 ano. Ele, que foi ao festival caracterizado como o personagem Ryomen Sukuna do anime Jujutsu Kaisen, contou que sempre teve de ir ao Plano Piloto ou à Taguatinga para participar dos eventos de anime. “Além de não precisar arcar com os custos e todas as dificuldades que envolvem o deslocamento, me sinto mais tranquilo por estar perto de casa”, expressou Robert. “Não tenho que me preocupar tanto com o horário de voltar e, sendo aqui, ainda posso ver mais amigos que não podiam comparecer quando o rolê era longe”. A atriz e dubladora Roxxy Sant’Anna, 31, foi uma das atrações do Nihon Matsuri e conversou com o público sobre a importância da valorização da cultura local. Ela, que tem um currículo de relevância nacional e já dublou de filmes e séries a jogos e propagandas, compartilhou um pouco de sua experiência pessoal. “As pessoas não falam, mas Brasília é uma cidade extremamente cultural. Todo mundo conhece uma amiga pintora ou tem uma vizinha que é musicista, por exemplo. O que falta, para muitas de nós, é a oportunidade. Na dublagem, nossa cidade tem se destacado, mas ainda não é reconhecida dessa forma pelos próprios brasilienses”, explicou ela. Tradições japonesas continuam vivas no Brasil O Nihon Matsuri proporcionou uma verdadeira imersão na cultura japonesa, com apresentações que encantaram o público e salas temáticas desenvolvidas pelos alunos. Entre os destaques, estiveram os lutadores da academia Budokan, Kazokukai e da Federação de Karatê, que demonstraram o Kobudô e o Karatê, artes marciais que combinam o uso do corpo e de armas tradicionais. A equipe, formada por atletas de diversas idades, mostrou habilidade e disciplina, impressionando os espectadores. O leão, que de acordo com a lenda okinawana, protege os anfitriões e visitantes, interagiu com o público, “sequestrando” crianças em uma encenação divertida que garantiu risos e alegria a todos Mas foi a dança Bon Odori, apresentada pelo grupo Koharu Shigure, que emocionou o público ao celebrar a conexão entre tradição e amizade. A integrante Suely Haruko explicou que o Bon Odori é mais do que uma homenagem aos antepassados. “Nós preservamos esse costume vivo com muito amor. O nosso grupo já está na segunda geração, com mães e filhos participando”, contou. Ela destacou que o grupo se reúne há mais de 20 anos e que a dança é uma forma de manter laços. “Eu comecei este ano, nunca tinha dançado antes, e me sinto acolhida”, revelou. O Bon Odori tem um papel importante na vida dessas mulheres, muitas delas já na terceira idade. Suely comentou que algumas integrantes, mesmo em cadeiras de rodas, continuam participando, sendo levadas pelas filhas. “É uma forma de praticar algo prazeroso e recordar a cultura, ao mesmo tempo que cultivamos nossa amizade”, concluiu. O evento contou também com apresentações da banda Maverick Hunters, do grupo de Matsuri Dance Chiuaua e sob o comando da sensei Jéssica Lorena; o grupo de Kungfu (wushu) fez uma inesquecível representação do anime e filme homônimo “Avatar”. O encerramento ficou por conta dos grupos Kishouraku Daiko e Matsuri Daiko (RKMD), que encantaram o público com uma eletrizante performance de Taikô, misturando música e dança ao som dos tradicionais tambores japoneses. A potente percussão milenar prendeu a atenção do público, mas foi o último ato, com a entrada de um leão japonês, que realmente marcou a apresentação. O leão, que de acordo com a lenda okinawana, protege os anfitriões e visitantes, interagiu com o público, “sequestrando” crianças em uma encenação divertida que garantiu risos e alegria a todos. “Foi um evento incrível! Aqueles que participaram, puderam conhecer um pouco mais do trabalho desenvolvido no Centro Interescolar de Línguas do Gama e da cultura japonesa. Já estamos ansiosos para a 10ª edição, no ano que vem!”, afirmou a professora e principal organizadora do festival, Veryanne Couto.
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Investimentos em infraestrutura e formação continuada valorizam profissionais da educação
O Dia Nacional dos Profissionais da Educação é uma data significativa para a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), cuja missão é promover uma educação de qualidade para todos os alunos do DF. A data comemorativa, celebrada no dia 6 de agosto, ressalta a importância dos diversos profissionais que atuam na área educacional, incluindo professores, gestores, auxiliares de educação, coordenadores pedagógicos e outros que contribuem para o ambiente escolar e educativo. A Secretaria de Educação do DF tem investido em formação continuada, políticas de incentivo e melhorias na infraestrutura escolar | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A SEEDF reconhece que os profissionais da educação são indispensáveis para o sucesso do sistema educacional. Eles são responsáveis por ensinar, orientar e formar cidadãos conscientes e capacitados para enfrentar os desafios da sociedade. Valorizar esses profissionais é fundamental para manter a motivação e a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas do Distrito Federal. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância dos profissionais da educação pelo compromisso e dedicação aos estudantes da rede pública de ensino. “Esses profissionais são agentes transformadores, que contribuem significativamente para o crescimento dos nossos alunos,” afirmou. “Queremos celebrar e reconhecer o trabalho de todos que atuam na educação e honrar com o nosso compromisso em continuar trabalhando para criar um ambiente educativo mais justo, inclusivo, igualitário e de qualidade para todos”, completou a gestora. Nos últimos anos, houve avanços significativos no reconhecimento e na valorização dos profissionais da educação. A secretaria tem investido em formação continuada, políticas de incentivo e melhorias na infraestrutura escolar. Exemplos dessas ações incluem o programa de capacitação Formação para Todos, que oferece cursos e workshops sobre novas metodologias de ensino, e o Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF), um espaço equipado com tecnologias que promovem a produção de Recursos Educacionais Digitais (REDs). Os profissionais da educação enfrentam desafios constantes, como a necessidade de atualização, a gestão de turmas numerosas e a adaptação a novas tecnologias e metodologias de ensino. A Secretaria de Educação está comprometida em desenvolver políticas públicas que fortaleçam o papel dos educadores e melhorem a qualidade do ensino, incluindo programas de capacitação, incentivo à inovação pedagógica e valorização salarial. *Com informações da SEE
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UnDF oferece capacitação gratuita para criação de material didático
Professores da educação básica e estudantes de licenciatura já podem se inscrever no curso de extensão Criação de Material Didático para Projetos de Vida, oferecido pela Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). O objetivo da atividade é capacitar educadores para desenvolver materiais didáticos que auxiliem na construção de projetos de vida dos estudantes, com foco na realidade do Distrito Federal e na formação humana integral. As inscrições estão abertas e devem ser feitas por meio do preenchimento do formulário online. Há 20 vagas disponíveis. Curso oferecido na UnDF tem como um dos objetivos a elaboração de materiais didáticos críticos e bem referenciados | Foto: Divulgação/UnDF O curso é gratuito e ocorrerá no período de 8 de agosto a 28 de novembro, com encontros virtuais e presenciais no Campus Norte da UnDF. A carga horária total é de 90 horas. De acordo com o coordenador da atividade de extensão, Klever Corrente Silva, além de capacitar professores e estudantes para a criação de materiais didáticos inovadores, o curso pretende fomentar uma perspectiva pedagógica crítica e socialmente referenciada, bem como contribuir para a formação integral dos alunos, preparando-os para os desafios do futuro. Curso de extensão Criação de Material Didático para Projetos de Vida Período: De 8/8 a 28/11, às quintas-feiras, das 14h às 17h Encontros presenciais: 8/8, 22/8, 12/9, 19/9, 10/10, 31/10, 14/11 e 21/11 Encontros online: 15/8, 29/8, 5/9, 26/9, 3/10, 17/10, 24/10, 7/11 e 28/11 Local: UnDF – Campus Norte (SHIN CA 2, Lago Norte) *Com informações da UnDF
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Professores da rede pública podem se inscrever para o curso Mobilidade e Trânsito
Professores efetivos e temporários da rede pública de ensino e das instituições de educação infantil conveniadas já podem se inscrever para participar do 14º Ciclo de Formação de Professores do Programa Detran nas Escolas — Curso Mobilidade e Trânsito, que será realizado nos meses de setembro, outubro e novembro. Oferecido pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), o curso tem carga horária de 120h/a na modalidade híbrida, com três encontros síncronos virtuais e outros três encontros presenciais. Os cursistas são acompanhados por tutores no ambiente virtual de aprendizagem da plataforma de educação a distância do Detran-DF e recebem certificação emitida pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Curso Mobilidade e Trânsito tem inscrições abertas para professores da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos (EJA) | Fotos: Divulgação/ Detran-DF Podem se inscrever professores da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos (EJA). O Detran-DF oferece material didático de apoio aos estudantes dos professores cursistas, sendo um kit de jogos para educação infantil e materiais de apoio para as demais etapas. “O Detran-DF trabalha para que a vivência de uma cultura de paz no trânsito seja democratizada a todos e, para isso, conta com a participação dos professores dos diversos níveis de ensino do DF. Estamos certos de que juntos possamos fortalecer a prática social responsável que contribua para a preservação de vidas no trânsito da nossa capital”, explica a diretora de Educação, Ana Moreira. As inscrições devem ser realizadas neste link, até dia 25 de agosto. Vale destacar que a inscrição no curso Mobilidade e Trânsito não bloqueia a participação do professor em outras capacitações da Eape. *Com informações do Detran-DF
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Resolução reforça proteção de dados pessoais de estudantes, professores e servidores da Educação
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) deu mais um passo significativo à proteção da privacidade de seus estudantes, professores e servidores. Com a publicação da Resolução nº 1, de 23 de julho de 2024, a SEEDF estabeleceu o padrão para a anonimização do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) a ser utilizado no âmbito da pasta. A implementação da nova resolução de anonimização de dados, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), visa assegurar que os dados pessoais tratados pela secretaria sejam devidamente protegidos e utilizados de maneira segura e responsável. A SEEDF é responsável por gerenciar uma vasta quantidade de dados pessoais, incluindo informações sensíveis de estudantes e profissionais da educação, e destaca a importância da anonimização na proteção de suas operações | Foto: Felipe Noronha/SEEDF A anonimização de dados é um processo que torna as informações pessoais não identificáveis, garantindo que não possam ser associadas a indivíduos específicos. “Esta resolução reflete o compromisso da SEEDF com a segurança e privacidade dos dados pessoais, promovendo um ambiente educacional mais seguro e protegido” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Para isso, a resolução prevê que o número do CPF mencionado em documentação elaborada pela SEEDF que necessite ser divulgada ou publicizada deverá ser previamente anonimizado mediante a substituição dos três primeiros e dos dois últimos dígitos do CPF pelo símbolo do asterisco. Este procedimento é essencial para minimizar os riscos de violações de privacidade e garantir a conformidade com os princípios da LGPD, que restringe a divulgação de dados pessoais de usuários e servidores de acordo com critérios de necessidade, segurança e prevenção. “Esta resolução reflete o compromisso da SEEDF com a segurança e privacidade dos dados pessoais, promovendo um ambiente educacional mais seguro e protegido. Com esse passo, a Secretaria reafirma seu compromisso em continuar aprimorando suas práticas de gestão de dados para garantir o mais alto nível de segurança e conformidade com as normas vigentes”, garante a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Importância da anonimização “A anonimização desses dados garante que, mesmo em casos de acessos indevidos, a identidade dos indivíduos permaneça protegida” Christiano Sasaki, chefe da Assessoria de Governança e Gestão Estratégica substituto da SEEDF A SEEDF, que é responsável por gerenciar uma vasta quantidade de dados pessoais, incluindo informações sensíveis de estudantes e profissionais da educação, reconhece a importância da anonimização na proteção de suas operações. Programas como o DF Alfabetização (DF Alfa) e a Rede de Inovação para Educação Híbrida (RIEH) exigem o compartilhamento de dados para identificar beneficiários e participantes. “A anonimização desses dados garante que, mesmo em casos de acessos indevidos, a identidade dos indivíduos permaneça protegida”, explica Christiano Sasaki, chefe da Assessoria de Governança e Gestão Estratégica substituto da SEEDF. Para isso, a SEEDF continua a desenvolver e implementar práticas de proteção de dados pessoais em colaboração com órgãos competentes e especialistas em proteção de dados. Benefícios A adoção da anonimização de dados traz diversos benefícios para a SEEDF e para a comunidade educacional do Distrito Federal. → Proteção da privacidade: a anonimização impede que dados pessoais sejam usados de maneira a identificar indivíduos, mesmo que acessados por terceiros não autorizados. → Conformidade legal: a medida garante que a SEEDF esteja em conformidade com a LGPD, evitando possíveis sanções e fortalecendo a governança de dados. → Redução de riscos: ao limitar o tratamento de dados ao mínimo necessário e anonimizar informações, a SEEDF minimiza os riscos de violações de privacidade e incidentes de segurança. → Transparência e confiança: a prática de anonimização promove a transparência nas operações da SEEDF e aumenta a confiança dos titulares de dados nas medidas de proteção adotadas. Para mais informações sobre a nova resolução de anonimização e outras iniciativas de proteção de dados da SEEDF, acesse aqui. *Com informações da SEEDF
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Em maior nomeação da história, Educação ganha o reforço de 3,4 mil servidores
O ensino público do Distrito Federal ganhou o reforço de 3,4 mil servidores nesta sexta-feira (14). Em evento na praça em frente ao Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha assinou o decreto de nomeação desses profissionais que vão reforçar a estrutura educacional do Distrito Federal. A nomeação foi feita para os seguintes cargos: 3.104 professores da educação básica, 80 pedagogos e orientadores educacionais e 258 gestores de política pública e gestão. Com a posse desses servidores, a gestão do governador Ibaneis Rocha em menos de cinco anos e meio chegou a 11.989 concursados nomeados na Educação, superando os 11.430 convocados entre 2011 e 2018. O evento marcou também a maior nomeação de professores da história feita em um único chamamento. Em seu discurso, o governador Ibaneis Rocha ressaltou os investimentos da gestão dele em Educação | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Em menos de um ano, todas as vagas previstas no concurso, incluindo as de cadastro reserva, foram preenchidas. Os nomeados têm até 30 dias para tomar posse e mais 5 dias para entrar em exercício. No caso dos professores, eles serão distribuídos entre as mais de 800 unidades escolares da rede pública de ensino e nas 14 coordenações regionais de ensino. A prioridade será para as áreas com maior necessidade de docentes, especialmente nos anos iniciais. Ao falar para os novos servidores da Secretaria de Educação, o governador Ibaneis Rocha destacou o robusto chamamento de servidores e o que isso representa para a população. “Só na Educação foram quase 12 mil nomeações desde 1º de janeiro de 2019. Isso não é pouco. É o maior número de nomeações da história do DF para uma categoria. Nós teremos uma melhoria na qualidade do ensino. São professores que passaram por um concurso muito difícil, todos muito bem preparados. As nossas crianças, os nossos adolescentes merecem”, disse Ibaneis Rocha. O chefe do Executivo também listou outras melhorias na pasta. “Temos feito um grande investimento, desde na primeira infância, com a abertura de vagas, criação do Cartão Creche, do Cartão Material Escolar. Quase todas as escolas foram reformadas e teremos mais de 50 escolas entregues à sociedade. Nós temos aí a construção de vários Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis), o que fez diminuir também a quantidade de vagas que faltavam. O investimento tem sido constante”, finalizou. Hélvia Paranaguá: “Uma educação pública gratuita e de qualidade precisa perpassar pela boa formação e qualificação dos seus professores” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o chamamento terá um grande impacto para todo o sistema da área de ensino. “Uma educação pública gratuita e de qualidade precisa perpassar pela boa formação e qualificação dos seus professores e demais profissionais da educação, que por sua vez serve como alicerce para construir escolas, cidadãos e profissionais mais competentes, éticos e humanos. Com essa nomeação, o governador Ibaneis Rocha entra para a história do DF como o governador que mais nomeou, totalizando 11.989 entre magistério público e assistência à educação”, destacou. “Essas nomeações, até 2026, vão representar um investimento de mais de R$ 1 bilhão na folha de pagamento da Educação. Isso demonstra o compromisso do governo. Cada real gasto é um investimento no futuro do Distrito Federal”, acrescentou o secretário de Economia, Ney Ferraz. Além dos mais de 3 mil professores e pedagogos, a secretaria vai ganhar o reforço de gestores de política pública e gestão educacional nas mais diversas áreas, entre elas direito e legislação, psicologia, nutrição, tecnologia da informação e contabilidade. Valéria Rosa Alves comemora a realização da efetivação como professora da rede pública de ensino | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Uma das aprovadas é a professora Valéria Rosa Alves, 48 anos. Após passar 15 anos trabalhando na secretaria com contratos temporários, ela comemora ser uma servidora efetiva da pasta. “Abri mão dos sonhos externos por um sonho interno. Ele é único. Abri mão de comemorações e eventos sociais, de muita coisa, mas a gente idealiza e tem que saber que o sonho é único e quando você busca você consegue. Foram 15 anos no temporário e durante um tempo achei que não seria possível. Agora, é uma sensação boa porque acaba a sensação de instabilidade. Troquei isso pela estabilidade, segurança e certeza de um emprego”, afirmou.
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