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DF sedia reunião extraordinária de secretários de segurança do país

O Distrito Federal sediou, nesta terça-feira (9), a Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), realizada no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O encontro reuniu titulares da área de segurança de todos os estados brasileiros. Os secretários foram recepcionados pelo governador Ibaneis Rocha, que destacou o papel da segurança pública e do aprimoramento das polícias de segurança no país. “A área de segurança é muito capacitada. A gente tem trabalhado muito pela evolução da legislação”, declarou. O governador falou, ainda, sobre o projeto de lei antifacção que foi apresentado: “Acredito que agora, com essa proposta que foi apresentada na Câmara, a gente tenha como sufocar o crime organizado, que tanto amedronta a população brasileira como um todo. Tomara que a lei seja aprovada o mais rápido possível no Senado Federal, para que a gente tenha instrumentos, realmente, no Brasil todo, de combater esse crime que se tornou uma das maiores preocupações de todos os governadores”. Ibaneis Rocha: “A área de segurança é muito capacitada. A gente tem trabalhado muito pela evolução da legislação” | Fotos: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do DF e presidente do colegiado pelos dois últimos anos, Sandro Avelar, destacou o protagonismo do Fórum de Governadores e do Consesp na construção de soluções efetivas para o país: “A segurança pública se tornou pauta central na agenda dos estados, independentemente de alinhamentos partidários. O Fórum de Governadores endossou, sob a coordenação do governador Ibaneis, uma proposta técnica fundamental para o país, abraçada por governadores de diferentes correntes ideológicas. Isso demonstra a força do Consesp e a maturidade do debate nacional”. O colegiado, criado em 2003, tem a finalidade de promover alinhamento técnico entre os estados, subsidiar diretrizes nacionais, propor melhorias legislativas e compartilhar modelos de gestão bem-sucedidos, com foco na redução da criminalidade e no fortalecimento das forças de segurança. Durante a reunião, foi apresentado também o modelo de gestão adotado em Santa Catarina, referência em integração tecnológica. Também foi realizada a eleição da nova presidência do Consesp. A reunião contou ainda com a presença de representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que apresentaram perspectivas de financiamento e iniciativas regionais voltadas ao fortalecimento institucional e tecnológico. Durante a fala, a representante da instituição no país, Annet Killmer, destacou o compromisso do banco com políticas de segurança baseadas em evidências e orientadas por resultados concretos. Os secretários foram recepcionados pelo governador Ibaneis Rocha, que destacou o papel da segurança pública e do aprimoramento das polícias de segurança no país “A liderança dos senhores é essencial para a construção de soluções para os desafios que o Brasil e outros países da região enfrentam. O BID é o único banco multilateral com uma divisão especializada em segurança cidadã, e isso reflete nosso compromisso técnico e institucional com o tema. Trabalhamos com conhecimento, financiamento e ferramentas capazes de apoiar projetos efetivos medidos e comprovados. Acreditamos que cooperação e diálogo são o coração desse esforço, e estamos honrados em colaborar com os estados brasileiros”, afirmou a representante do BID.[LEIA_TAMBEM] O encontro também abriu espaço para apresentação de projetos federativos, propostas de modernização da gestão de segurança pública e discussões estratégicas sobre financiamento, integração interinstitucional e políticas de enfrentamento ao crime organizado. Eleição Durante a reunião, foi realizada a eleição da nova presidência do Consesp. O vice-presidente e secretário de Segurança da Paraíba, Jean Francisco Bezerra, passa a ser o presidente, a partir de janeiro de 2026. O secretário de Segurança Pública do Acre, José Américo, passa a ser o vice-presidente. Avelar permanece no conselho como representante do Centro-Oeste.   *Com informações da SSP-DF

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Programas de Segurança Pública fortalecem a inteligência e a atuação integrada no DF

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Inteligência, concluiu mapeamento e análise de infraestruturas críticas no território do Distrito Federal. O projeto, desenvolvido ao longo de 14 meses, contou com a participação ativa de órgãos públicos e privados, nas esferas federal e distrital. O mapeamento adota metodologia alinhada ao Decreto Federal nº 9.573/2018, que institui a Política Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas. O relatório técnico produzido subsidiará ações de proteção e monitoramento, podendo complementar iniciativas já existentes. O trabalho envolveu 25 reuniões técnicas com representantes de setores estratégicos essenciais ao funcionamento da capital federal. A iniciativa ganhou relevância especial diante do cenário nacional em que há a intensificação das ações de organizações criminosas, que têm empregado táticas cada vez mais sofisticadas, incluindo o fenômeno conhecido como “domínio de cidades”. O trabalho envolveu 25 reuniões técnicas com representantes de setores estratégicos essenciais ao funcionamento da capital federal | Foto: Divulgação/SSP-DF A presença da Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA) na capital federal, que abriga lideranças de organizações criminosas de alcance nacional, tornou o Distrito Federal um ponto de atenção estratégica. Episódios recentes em outros estados demonstraram que infraestruturas críticas podem ser alvo de ações coordenadas, incluindo tentativas de arrebatamento de presos de alta periculosidade. As inteligências das principais forças de segurança do DF participaram ativamente: Polícia Civil (PCDF), Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), além da própria SSP. Órgãos federais e concessionárias de serviços públicos também contribuíram com informações técnicas essenciais. *Com informações da SSP-DF  

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Segurança Pública do DF é finalista do Prêmio Espírito Público 2025

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) é finalista do Prêmio Espírito Público 2025, uma das mais importantes iniciativas de valorização de servidores e projetos de impacto no país. Entre 854 propostas inscritas em todo o país, a pasta foi selecionada na categoria Segurança Pública com a 1ª Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp) e o Projeto de Atenção Humanizada ao Desaparecimento de Pessoas. O resultado final será divulgado em novembro deste ano. A Confedisp colocou a SSP-DF entre os quatro melhores projetos nacionais do setor, reafirmando a importância do Distrito Federal na construção de políticas públicas inovadoras, baseadas no diálogo, na integração e na proteção da vida. Já o projeto dos desaparecidos figurou entre os 10 primeiros do Brasil. Indicações reafirmam a importância do Distrito Federal na construção de políticas públicas | Foto: Divulgação/SSPDF O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressaltou a importância da classificação. “A indicação representa não apenas um reconhecimento institucional, mas também a validação de um trabalho coletivo que une sociedade civil, gestores e forças de segurança em torno de políticas públicas inovadoras e humanizadas. “Estar entre os finalistas do Prêmio Espírito Público é um reconhecimento que vai além da gestão. É o reflexo de um esforço coletivo de todas as forças de segurança, gestores e sociedade civil que acreditam em uma política pública mais humana, integrada e participativa. A Confedisp e o projeto de atenção aos desaparecimentos mostram que é possível inovar sem perder de vista a proteção da vida e os direitos fundamentais. Esse resultado reforça que estamos no caminho certo”. Pioneirismo  Realizada pela primeira vez em 2024, a Confedisp consolidou-se como espaço democrático de construção coletiva, reunindo representantes da sociedade civil, do poder público e de especialistas para debater estratégias de prevenção e integração em segurança cidadã. Para o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP-DF, Jasiel Fernandes, o reconhecimento nacional mostra a importância do evento. “A Confedisp é um marco histórico. Pela primeira vez no Brasil, conseguimos reunir milhares de pessoas para discutir de forma democrática as prioridades da segurança pública. O fato de estarmos entre os finalistas do Prêmio Espírito Público comprova que o caminho da participação social é o mais legítimo para construir políticas duradouras. Esse reconhecimento é também um convite para seguirmos ampliando o diálogo e fortalecendo a confiança da população nas instituições de segurança”. “A indicação representa não apenas um reconhecimento institucional, mas também a validação de um trabalho coletivo que une sociedade civil, gestores e forças de segurança em torno de políticas públicas inovadoras e humanizadas". Sandro Avelar, secretário de segurança pública Já o Projeto de Atenção Humanizada aos Desaparecimentos de Pessoas simboliza o pioneirismo do Distrito Federal, ao estruturar protocolos, capacitar profissionais e integrar uma rede de atendimento voltada para familiares e vítimas. Nessa terça-feira (2), foi publicada a Política Nacional de Desaparecidos. A iniciativa é pioneira no país. Para a chefe da Assessoria de Políticas Públicas e Segurança Cidadã, Daniele Alcântara, o prêmio valoriza um trabalho que nasceu da escuta ativa das famílias e do esforço coletivo das instituições. “Este projeto nasceu da dor das famílias que convivem com o desaparecimento de um ente querido e da necessidade de oferecer respostas rápidas, acolhedoras e eficazes. Ser finalista em uma premiação nacional mostra que o Distrito Federal não se limitou a tratar o desaparecimento como um dado estatístico, mas como um drama humano que exige empatia e integração entre órgãos públicos. Esse reconhecimento nos motiva a continuar ampliando a rede de atendimento, garantindo dignidade e esperança para milhares de pessoas”. Para o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos, Ivan Martins, este é um reconhecimento pelo trabalho realizado antes e durante a Conferência. "Fizemos um esforço muito grande. Organizamos mesas e salas para conciliar as origens institucionais dos debatedores com os temas, equilibrando demandas concorridas. Isso foi muito desafiador, mas garantiu que cada participante contribuísse onde tinha mais experiência e ser selecionado neste prêmio é um reconhecimento por esse trabalho".  Reconhecimento nacional O Prêmio Espírito Público é promovido pela República.org e instituições parceiras, e está em sua 7ª edição. A premiação destaca projetos que impactam positivamente a sociedade brasileira, reconhecendo servidores e equipes que inspiram, inovam e entregam resultados de excelência. Com duas iniciativas finalistas, a SSP-DF reafirma seu compromisso com a inovação e a humanização da segurança pública, evidenciando o papel do Distrito Federal como referência no cenário nacional.[LEIA_TAMBEM]    *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF  

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Monitoramento de segurança no DF é reforçado com drones de alta tecnologia

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) tem investido continuamente em inovação tecnológica para ampliar a eficiência das operações integradas. Além do monitoramento feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 31 instituições, organizações e agências (IOAs), além de órgãos convidados em situações específicas, a pasta tem recorrido cada vez mais ao uso de drones. Esses equipamentos se consolidaram como ferramentas estratégicas para vigilância, prevenção e resposta em grandes eventos, operações especiais e ocorrências emergenciais. Neste ano, foram adquiridos nove novos drones, equipados com câmeras de alta resolução, zoom de até 200 vezes, sensores térmicos e inteligência artificial embarcada. Com autonomia de 45 minutos de voo e capacidade de transmissão em tempo real, eles permitem identificar pessoas, veículos e até embarcações em locais de difícil acesso ou com baixa iluminação. A Secretaria de Segurança Pública adquiriu nove novos drones, equipados com câmeras de alta resolução, zoom, sensores térmicos e inteligência artificial | Fotos: Breno Fortes/SSP-DF Além de reforçar a consciência situacional, os drones podem ser utilizados em resgates e no acompanhamento de incêndios estruturais e florestais, bem como em missões de patrulhamento preventivo. O monitoramento aéreo complementa o trabalho das equipes em solo, oferecendo informações estratégicas que tornam o direcionamento do efetivo mais ágil e preciso. As imagens captadas são enviadas ao vivo ao Ciob e aos centros de comando e controle das corporações em grandes eventos, como o Carnaval e o Réveillon. “A segurança da população é nossa prioridade e, para isso, precisamos utilizar o que há de melhor em tecnologia disponível. Os drones ampliam nossa capacidade de vigilância e resposta, garantindo um trabalho mais integrado e eficiente das forças de segurança. Trata-se de um recurso que fortalece nossa capacidade operacional. Com os drones, conseguimos cobrir áreas extensas, identificar riscos de maneira antecipada e dar suporte às equipes em solo de forma imediata e estratégica”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. [LEIA_TAMBEM]O monitoramento aéreo com drones está previsto no Protocolo de Operações Integradas (POI), elaborado em reuniões de alinhamento. A ferramenta permite visualizar toda a operação em uma única tela, favorecendo a interação entre as equipes. “Ampliamos a capacidade de monitoramento de multidões e áreas de difícil acesso, o que nos permite identificar comportamentos suspeitos e dar resposta rápida em situações de emergência. Essa tecnologia reforça a integração das forças e garante mais segurança para a população”, completa o chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos da SSP-DF, Marcio Lobo. Além de grandes eventos, as aeronaves não tripuladas já são empregadas pela SSP-DF em operações especiais, missões de salvamento, ocorrências de incêndio e manifestações públicas, consolidando-se como recurso essencial para a segurança do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Agosto Lilás reforça prevenção à violência doméstica

Neste mês de agosto, em que é realizada a campanha Agosto Lilás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) evidencia a importância das denúncias nos casos de violência doméstica para interromper o ciclo da violência e garantir a atuação do Estado. O movimento marca o enfrentamento da violência doméstica e familiar no mês de criação da Lei Maria da Penha, que na próxima quinta-feira (7) completa 19 anos. A campanha nacional chama atenção para todos os tipos de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral – e para a responsabilidade coletiva no combate a esse crime. A SSP-DF reafirma que, mesmo quando a vítima não tem condições de denunciar, amigos, vizinhos e familiares podem e devem acionar os canais de atendimento. Levantamentos feitos pela pasta mostram que em 68,7% dos crimes de feminicídio consumados no Distrito Federal desde a criação da lei, as mulheres não tinham feito denúncia anteriormente. Monitoramento e trabalho integrado de vários órgãos aumentam a segurança de mulheres em situação de violência | Foto: Divulgação/SSP-DF “O enfrentamento à violência contra a mulher é uma pauta prioritária da Secretaria de Segurança Pública e do Governo do Distrito Federal. Um feminicídio não acontece do dia para a noite. Na maior parte das vezes, ele é precedido por outros tipos de agressão. Por isso, é fundamental que toda a sociedade esteja atenta e denuncie”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “As políticas de proteção à mulher que desenvolvemos no Distrito Federal são resultado da integração entre os diversos órgãos de segurança, Justiça, sociedade civil e imprensa. Cada ação só é efetiva porque existe uma rede articulada, que compartilha informações e atua de forma coordenada”, completa o secretário. A atuação conjunta entre os órgãos do GDF é ressaltada pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A articulação entre as secretarias de Segurança Pública e da Mulher é um exemplo de como o poder público pode e deve atuar de forma coordenada para salvar vidas. No Agosto Lilás, intensificamos essa união com ações de prevenção, escuta qualificada e garantia de direitos”. Eixo de proteção O Viva Flor oferece a mulheres em situação de risco um dispositivo de alerta que aciona imediatamente as forças de segurança em caso de emergência No âmbito da política de segurança do DF, o programa Segurança Integral, foi criado o eixo Mulher Mais Segura, que concentra ações preventivas, tecnológicas e de apoio direto às vítimas. A pasta dispõe de duas formas de acompanhamento e proteção para as mulheres: o Viva Flor, em que a vítima recebe um dispositivo ou instala um aplicativo em seu telefone celular, e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), em que a vítima é acompanhada e o agressor, monitorado. O Viva Flor representa a união entre tecnologia e acolhimento humanizado. A iniciativa oferece às mulheres em situação de risco um dispositivo de alerta que aciona imediatamente as forças de segurança em caso de emergência, fortalecendo a rede de proteção. Atualmente, 1.222 mulheres fazem parte do programa e 10 agressores foram presos somente neste ano por descumprirem medidas protetivas. Desde o início do projeto, em 2018, nenhuma das 2.044 mulheres monitoradas foi vítima de feminicídio, demonstrando a eficácia do modelo. “O Viva Flor salva vidas todos os dias, ao garantir resposta rápida e confiança, numa parceria fundamental com a Polícia Militar do DF”, ressalta a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. Tornozeleiras eletrônicas em agressores permitem o monitoramento 24 horas por dia A Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) operacionaliza os dois serviços - DPP e Viva Flor. Por meio de tornozeleiras eletrônicas instaladas nos agressores e dispositivos de alerta fornecidos às vítimas, o sistema realiza o monitoramento simultâneo e em tempo real, 24 horas por dia, com tecnologia de georreferenciamento. Atualmente, 208 pessoas - entre vítimas e agressores - fazem parte do programa. “O monitoramento contínuo nos permite agir de forma preventiva e impedir que o agressor se aproxime da vítima, preservando vidas e interrompendo ciclos de violência”, destaca a diretora de Monitoramento de Proteção de Pessoas, Andrea Boanova. As duas iniciativas já receberam premiações em âmbito nacional devido à eficácia dos resultados. Política baseada em evidência O Painel Interativo de Feminicídios tornou-se uma ferramenta essencial para o planejamento e a implementação de políticas públicas no Distrito Federal. Ao reunir e disponibilizar dados detalhados e atualizados sobre todos os feminicídios registrados desde 2015, o painel permite que gestores públicos, sistema de justiça, pesquisadores e sociedade civil desenvolvam ações de enfrentamento mais eficazes e fundamentadas. Com tecnologia de Business Intelligence (BI), a ferramenta oferece análises dinâmicas e interativas que subsidiam estratégias preventivas e de combate à violência de gênero. “Políticas públicas só são eficazes quando construídas com base em dados confiáveis. O painel possibilita uma compreensão profunda do cenário da violência contra a mulher e orienta decisões que salvam vidas”, destaca o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios da SSP-DF, Marcelo Zago. Atuação integrada Por meio do Provid, a PMDF acompanha a vítima e, caso haja necessidade, faz os encaminhamentos para as áreas judiciária ou de assistência social | Foto: Vinícius de Melo/Arquivo SMDF A rede de enfrentamento à violência do DF conta com iniciativas das forças de segurança, como o Programa Provid, da Polícia Militar, que contabilizou, em 2025, a abertura de 708 processos e acompanhou 1.388 mulheres em situação de vulnerabilidade, das quais 240 são idosas com mais de 60 anos. Os dados apontam que a maioria das vítimas de violência atendidas está na faixa etária de 30 a 59 anos (56,7%), seguida por mulheres de 18 a 29 anos (29,8%). Mulheres idosas representam 3,1% dos casos, enquanto menores de 18 anos correspondem a 0,6%. Em 77,5% das situações, as vítimas não registraram ocorrência formal, o que reforça a importância de abordagens preventivas e ações proativas de identificação de casos. [LEIA_TAMBEM]“Neste Agosto Lilás, reafirmamos o compromisso da Polícia Militar do DF com a proteção das mulheres. Com o Provid atuando no acompanhamento e monitoramento das mulheres em situação de risco extremo de novas violências e feminicídio, e o Copom Mulher na linha de frente do 190, mostramos que é possível integrar prevenção, acolhimento e resposta qualificada. Nossa missão é salvar vidas e fortalecer o direito das mulheres a viverem sem violência”, ressalta a chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública, a tenente-coronel Renata Cardoso. Delegacias especializadas O Distrito Federal dispõe de duas delegacias específicas para a temática, as delegacias especiais de Atendimento à Mulher I e II, com sede na Asa Sul e Ceilândia, respectivamente. A corporação também conta com Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiam), da Polícia Civil, que ampliam o apoio às vítimas em parceria com outras instituições. No primeiro semestre deste ano foram contabilizados um total de 988 atendimentos nas seis unidades dos Nuiams, que funcionam na Deam I, II e na 6ª, 11ª, 29ª, 38ª DPs. “O número de atendimentos quase igual ao de todo o ano anterior, só no primeiro semestre, não deixa dúvidas: quando somamos forças com instituições sérias e comprometidas, quem ganha é a vítima. Esse crescimento reflete o impacto direto de parcerias que ampliam nossa capacidade de oferecer acolhimento jurídico, psicológico e agora também social. É a prova de que a escuta qualificada e o atendimento humanizado têm sido fortalecidos por mãos que realmente querem ajudar", explica a diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher, Karen Langkammer. Denuncie As denúncias podem ser feitas de forma presencial ou digital, pelo Maria da Penha Online, e também pelos canais abaixo: • 197 (opção 0): Polícia Civil; • WhatsApp: (61) 98626-1197; • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br; • 190: Emergência da Polícia Militar. “Denunciar salva vidas. A denúncia permite que o Estado atue de forma preventiva e proteja mulheres em situação de risco, oferecendo mecanismos concretos de proteção e apoio”, reforça Sandro Avelar. *Com informações da SSP-DF

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Saiba como proceder em casos de desaparecimento de pessoas

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reforça à população a importância de agir corretamente e com rapidez diante do desaparecimento de uma pessoa. A adoção imediata de medidas e o fornecimento de informações completas às autoridades são fatores fundamentais e decisivos nas primeiras horas, que são essenciais para o sucesso das buscas. Não é necessário esperar 24 horas para comunicar um desaparecimento. A orientação correta é que, ao perceber a quebra repentina da rotina de uma pessoa — independentemente da idade —, o familiar ou responsável acione a Polícia Militar pelo número 190 ou procure a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência (BO). “A forma como a família age nas primeiras horas pode definir o desfecho do caso. Por isso, reforçamos que o registro seja feito imediatamente e da maneira mais completa possível”, orienta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. As ações coordenadas da SSP-DF têm colocado o Distrito Federal em posição de destaque no enfrentamento a casos de desaparecimento de pessoas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília No registro, é fundamental apresentar o máximo de informações possível: foto recente, características físicas, sinais particulares, roupas usadas, condições médicas ou emocionais, último local onde a pessoa foi vista, além de dados sobre celular, redes sociais e contexto do desaparecimento. Quanto mais detalhado for o relato, maiores as chances de localização rápida. “O registro pode ser feito em qualquer delegacia e também pela Delegacia Eletrônica”, informa o porta-voz da Polícia Civil do DF, Lúcio Valente. A Secretaria também alerta sobre os riscos da exposição indevida de informações nas redes sociais. A divulgação de fotos da pessoa desaparecida pode ser útil, desde que feita com responsabilidade. Dessa forma, as fotos divulgadas no perfil são aquelas enviadas pelas delegacias em que os registros foram feitos. Acesse aqui o canal oficial de desaparecidos no Distrito Federal. Alerta Não se deve compartilhar números de telefone da vítima ou de familiares, para evitar golpes e preservar a segurança. O ideal é sempre orientar que qualquer informação seja levada diretamente à delegacia responsável. “É fundamental que a família e amigos divulguem informações em conformidade com as autoridades policiais, para que eles não acabem sendo vítimas de golpes, chantagens e extorsões”, completa Avelar. [LEIA_TAMBEM]Reencontro Outro ponto importante é a comunicação do reencontro. Quando a pessoa é localizada — seja por contato direto com a família ou por ação das forças de segurança — é necessário informar à autoridade policial para que o boletim seja atualizado. Isso evita duplicidade de esforços, encerra formalmente a ocorrência e contribui para a produção de dados precisos sobre os casos de desaparecimento. “Estamos promovendo uma política pública humanizada e integrada, que inclui desde ações preventivas até o apoio jurídico e psicológico às famílias. Mas essa atuação só é efetiva quando a população compreende a importância do registro imediato e da colaboração com os órgãos oficiais”, destaca o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes. DF tem alto índice de 98% de localização de pessoas desaparecidas As ações coordenadas da SSP-DF têm colocado o Distrito Federal em posição de destaque no enfrentamento a esse tipo de ocorrência. De acordo com o primeiro Anuário de Segurança Pública do DF, lançado pelo GDF em julho, o DF atingiu a marca de 98% de localização de pessoas desaparecidas — um dos índices mais altos do país. Além disso, o tempo médio para registro da ocorrência caiu de 148 horas, em 2023, para 122 horas em 2024, o que representa uma redução de 18% e reforça a eficiência do modelo adotado. Entre os principais avanços, estão a criação da Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas, o protocolo Sinal de Busca Imediata — que compartilha a imagem da pessoa com mais de 30 órgãos assim que o BO é registrado — e o cadastro distrital de desaparecidos no Instagram, fruto de parceria com a empresa Meta, que amplia o alcance da divulgação em um raio de até 160 km. *Com informações da SSP-DF

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Comitê Permanente de Políticas para Mulheres é criado com foco em servidoras da área de segurança pública

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) deu mais um passo importante no fortalecimento das políticas internas de igualdade de gênero, com a publicação, nesta quarta-feira (16), da Portaria nº 59/2025, que institui o Comitê Permanente de Políticas para Mulheres (CPPM/SSP). A nova instância será responsável pelo planejamento e desenvolvimento de ações voltadas às servidoras da pasta, com foco na promoção da igualdade, valorização profissional e enfrentamento a todas as formas de discriminação no ambiente institucional. A criação do Comitê Permanente de Políticas para Mulheres (CPPM/SSP) está alinhada à estrutura prevista no decreto que instituiu a Política das Mulheres na área de segurança pública do Distrito Federal e o Conselho das Mulheres da Segurança Pública | Foto: Divulgação/SSP-DF Vinculado diretamente ao secretário de Segurança Pública, o comitê será composto por representantes mulheres da ativa da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Departamento de Trânsito (Detran-DF) que estejam atuando no âmbito da SSP-DF e uma servidora sem vínculo efetivo com o GDF. A coordenação será eleita entre as integrantes, com mandato de dois anos e possibilidade de recondução. “O comitê é mais um instrumento para que a pauta da igualdade de gênero avance dentro das estruturas de segurança pública. A proposta é olhar para dentro das corporações e garantir espaços de escuta e de atuação efetiva no enfrentamento de desigualdades que ainda persistem no ambiente institucional”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Integração A criação do CPPM/SSP está alinhada à estrutura prevista no Decreto nº 45.414/2024, que instituiu a Política das Mulheres na área de segurança pública do Distrito Federal e o Conselho das Mulheres da Segurança Pública. O Conselho é coordenado pela SSP-DF e formado por representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Detran e Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). O comitê incluirá representantes mulheres da ativa da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Departamento de Trânsito (Detran-DF) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O Conselho, considerado o órgão colegiado central, atua de forma integrada com os comitês internos criados em cada força de segurança – como é o caso agora do comitê da própria SSP-DF. A articulação entre essas instâncias permite que demandas internas sejam encaminhadas de forma estruturada e coordenada, promovendo um ambiente mais justo e inclusivo para todas as servidoras. A primeira reunião oficial do Conselho está prevista para o próximo mês e será fundamental para consolidação das políticas internas voltadas às mulheres na segurança pública. [LEIA_TAMBEM]“O Conselho das Mulheres da Segurança é o grande articulador dessas políticas. Ele reúne representantes de todas as forças, mas para que haja efetividade nas ações, cada instituição conta também com seu próprio comitê, que funciona como ponto focal para identificar desafios, construir propostas e dar encaminhamento às pautas internas. Essa é uma política para dentro da estrutura, voltada a quem atua nas forças de segurança”, explicou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira.   A SSP-DF, por meio do CPPM, publicará anualmente um relatório de metas e ações em conformidade com o decreto de 2024. A participação no comitê é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerado. Compromisso institucional A criação do Comitê Permanente reforça o compromisso da SSP-DF com uma política de segurança pública que valoriza seus quadros femininos e busca constantemente o aperfeiçoamento das condições de trabalho, garantindo um ambiente mais igualitário e respeitoso. A iniciativa acompanha movimentos semelhantes já adotados por outras instituições do sistema de Justiça, como o Ministério Público e o Poder Judiciário, que vêm desenvolvendo ações internas para fortalecer a igualdade de gênero e combater práticas discriminatórias em suas estruturas. Para o secretário executivo da SSP-DF, Thiago Costa, a medida representa um avanço necessário e estratégico para o ambiente institucional. “A construção de um ambiente mais igualitário passa pela escuta qualificada e pela valorização da diversidade dentro das instituições. A criação do comitê é um marco que nos permite avançar em ações estruturadas, alinhadas com as melhores práticas e com o que já vem sendo desenvolvido por outros órgãos do sistema de Justiça. É um compromisso com o presente e com o futuro da segurança pública do DF”, afirma. *Com informações da SSP-DF

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Licitação para construção do novo 6º Batalhão da PMDF, no Plano Piloto, é concluída

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo importante para o fortalecimento da segurança pública na capital. Foi concluído o processo licitatório para a construção do novo 6º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (6º BPM), que será implantado no Setor de Administração Federal Norte (SAFN), Quadra 4, no Plano Piloto. A confirmação ocorreu durante reunião entre o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite, nesta quinta-feira (16). A obra será realizada sob regime de contratação integrada, modelo em que compete à empresa vencedora da licitação não apenas executar a construção, mas também elaborar os projetos de arquitetura e engenharia, obter todas as licenças necessárias, realizar testes, instalar equipamentos e mobiliário e entregar o complexo em pleno funcionamento. O valor total contratado é de R$ 62.849.527,03 e o cronograma de execução é estimado em 24 meses. Sandro Avelar (centro): "Estamos falando de uma estrutura moderna, multifuncional e estrategicamente posicionada, que vai permitir uma atuação ainda mais eficiente das forças policiais no coração político e administrativo do país" | Foto: Divulgação/SSP-DF Composto por quatro edifícios, o novo complexo será um marco na infraestrutura da segurança pública do Distrito Federal. O edifício principal abrigará o Comando de Policiamento da Esplanada dos Ministérios, o próprio 6º Batalhão da PMDF e as estruturas do Departamento Operacional da corporação, voltadas ao gerenciamento de crises. A estrutura contará, ainda, com salas de reunião, videomonitoramento, sala de imprensa, sala de situação, além de um segundo gabinete para o comando-geral e o subcomando-geral da PMDF. O espaço também foi planejado com foco no bem-estar e na eficiência operacional dos profissionais que atuam na unidade. A sede terá pátio coberto com capacidade para até 2 mil homens em formatura, área para treinamento físico, refeitório e ambientes de descompressão e convivência. [LEIA_TAMBEM]“Essa obra tem um caráter simbólico e operacional. Estamos falando de uma estrutura moderna, multifuncional e estrategicamente posicionada, que vai permitir uma atuação ainda mais eficiente das forças policiais no coração político e administrativo do país. É uma entrega que reforça o compromisso do GDF com a segurança pública e com a valorização da Polícia Militar do DF”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Já o presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou que o novo batalhão foi pensado para atender plenamente às necessidades operacionais da corporação. “Essa unidade vai garantir ainda mais segurança para os trabalhadores e visitantes dessa região. Trata-se de uma estrutura moderna e que atende a todos os requisitos de uma instalação funcional e adequada à sua finalidade”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública  

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Chatbot representa 20% dos registros de denúncias anônimas à Polícia Civil

Com funcionamento iniciado em novembro de 2024, o chatbot da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já se destaca como ferramenta eficaz no recebimento de denúncias anônimas. Desenvolvido pela Divisão de Controle de Denúncias (Dicoe), o canal digital, acessível por computador e por celular, garante agilidade, segurança e sigilo ao cidadão. Entre novembro de 2024 e março deste ano, o serviço respondeu por 2.033 denúncias, o equivalente a cerca de 20% do total de 10.923 registros feitos por todos os canais da corporação. Canal digital da Polícia Civil permite o envio de denúncias anônimas por computador ou pelo celular | Foto: Divulgação/PCDF Atualmente, a Dicoe opera com cinco canais de denúncia anônima: telefone, WhatsApp, e-mail, página da Polícia Civil na internet e o chatbot. Integrado ao site da corporação, o chatbot permite que o cidadão faça denúncias de forma totalmente anônima. Ao acessar a plataforma, o usuário pode optar por preencher um formulário específico para o tipo de crime ou interagir diretamente com o assistente virtual. Esse robô conduz uma sequência de perguntas com base na experiência acumulada pela Dicoe ao longo de quase 20 anos de atuação no recebimento de denúncias anônimas. “Dentro de cada crime, desenvolvemos um rol de interações para captar as informações necessárias”, detalha o diretor da Dicoe, Josafá Ribeiro. Ao final da conversa com o robô, o cidadão pode, se desejar, continuar a interação com um policial. [LEIA_TAMBEM]Essa funcionalidade híbrida, que combina inteligência artificial com atendimento humano, permite maior completude nas informações encaminhadas às unidades responsáveis pela investigação. O anonimato é garantido em todo o processo. Além disso, o canal digital permite o envio de arquivos, como fotos, vídeos, áudios e até a localização geográfica, recurso especialmente útil em regiões onde os endereços são imprecisos ou difíceis de descrever. “Hoje, quase todo mundo tem um smartphone. A possibilidade de enviar coordenadas exatas facilita a chegada da equipe policial e a efetivação da investigação”, aponta. Entre os crimes mais denunciados, o tráfico de drogas lidera, seguido por maus-tratos contra animais, violência doméstica contra a mulher, foragidos/procurados, homicídios e maus-tratos contra crianças (em fevereiro de 2025). A análise da PCDF também identificou que o intervalo entre as 12h e as 18h concentra o maior volume de denúncias feitas via chatbot, sendo a segunda-feira o dia da semana com mais registros. As regiões administrativas com maior número de denúncias são Ceilândia, Samambaia e Taguatinga, o que está relacionado tanto à alta densidade populacional dessas áreas quanto à proximidade com delegacias. “Só nessas três regiões temos nove delegacias, o que contribui para que a população confie e participe mais ativamente. O cidadão sabe que a informação repassada tem impacto real no trabalho da polícia”, reforça. Por fim, o diretor destaca que todas as denúncias recebidas são encaminhadas às delegacias competentes: “O cidadão é os olhos e ouvidos da polícia. Não podemos estar em todos os lugares, mas, com a colaboração da sociedade, conseguimos agir de forma mais eficiente. A população do Distrito Federal confia na Polícia Civil, e nós daremos a resposta condizente com essa confiança”.

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Restrição ao funcionamento de distribuidoras contribui para queda de homicídios no DF

Noventa dias após a entrada em vigor da Portaria Conjunta nº 4/2025, que restringe o horário de funcionamento de distribuidoras de bebidas no Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública do DF divulga levantamento dos primeiros resultados da medida, que apontam para uma tendência consistente de redução nos índices de criminalidade, especialmente nos crimes contra a vida. Publicada em 31 de março pela SSP-DF e pela Secretaria de Governo (Segov), a norma limita o funcionamento desses estabelecimentos entre 6h e 0h. A medida tem caráter preventivo e foi adotada com base em levantamentos da SSP-DF que apontavam o crescimento da violência em bares e distribuidoras, sobretudo durante as madrugadas. “As políticas e estratégias de segurança no Distrito Federal são baseadas em evidências para garantir a efetividade de nossas ações, sempre dialogando com as demais áreas de governo e com a sociedade civil”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. De acordo com os dados consolidados pela Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF, o número de vítimas de homicídio consumado caiu de 64 para 49 entre o primeiro e o segundo trimestres de 2025 — uma redução de 23%. No mês de junho, foi registrado o menor número de homicídios da série histórica, ou seja, desde 1977: nove casos. O número representa uma queda de 40% em relação ao mesmo mês de 2024, que contabilizou 15 ocorrências. A medida tem caráter preventivo e foi adotada com base em levantamentos da SSP-DF que apontavam o crescimento da violência em bares e distribuidoras, sobretudo durante as madrugadas | Fotos: Divulgação/SSP-DF O Distrito Federal registrou um aumento de 14% na comparação dos primeiros semestres de 2024 e 2025, decorrente da elevação de casos ocorrida no primeiro trimestre deste ano. Mas os indicadores passaram a recuar de forma consistente após a implementação da portaria. “Assim que foi diagnosticado esse fenômeno, adotamos as medidas previstas na portaria conjunta firmada com a Secretaria de Governo e aperfeiçoamos os protocolos de atuação integrada das forças de segurança e dos órgãos de fiscalização. Após o período de implementação, os resultados começam a surtir efeito”, completa Avelar. A medida foi colocada em prática em parceria com a Segov. “Com base nos dados coletados e apresentados pela SSP-DF, concluímos que a medida foi efetiva e que os benefícios já estão chegando à sociedade, que é o que mais importa: a preservação da vida e, principalmente, a tranquilidade para as pessoas viverem em conjunto. Esta medida que adotamos visa trazer um pouco mais de segurança para a população, a paz e a boa convivência para que nós possamos ter uma Brasília cada vez melhor”, afirma José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo. "Esse resultado pode ser atribuído, entre outros fatores, às medidas de restrição de horário de funcionamento das distribuidoras de bebidas, que têm contribuído significativamente para a redução dos índices de criminalidade. Seguiremos acompanhando esses indicadores com responsabilidade e rigor técnico ao longo do ano, para avaliar de forma precisa o impacto dessas ações na segurança pública e aprimorar, sempre que necessário, nossas estratégias de proteção à vida", afirma a comandante-geral da PMDF, Ana Paula Barros Habka. Queda de homicídios O impacto da portaria foi mais perceptível nos locais diretamente relacionados à medida. No primeiro trimestre de 2025, foram registradas 19 ocorrências de homicídios tentados ou consumados em distribuidoras de bebidas. No segundo trimestre, o número caiu para 14, representando uma redução de 26%. Além da diminuição dos casos de homicídios em bares e distribuidoras, o monitoramento permanente promovido pela SSP-DF também aponta para uma tendência de redução das mortes por conflitos interpessoais Os crimes registrados durante a madrugada também recuaram de forma significativa. A queda foi de 66% após a entrada em vigor da norma. Ainda assim, quatro homicídios foram registrados entre 0h e 6h, em estabelecimentos que operavam fora do horário permitido. Esses casos estão sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e os proprietários das distribuidoras foram intimados a prestar esclarecimentos. “Os proprietários destes estabelecimentos estão sendo intimados nas investigações desses graves crimes para prestar esclarecimentos”, explica Saulo Lopes, delegado-geral adjunto da PCDF. "A DF Legal tem atuado em parceria com a segurança pública do DF. Criamos um aplicativo e disponibilizamos à PMDF, para que todas as ocorrências de fechamento de estabelecimentos sejam encaminhadas a nós em tempo real. Isso possibilita que a nossa secretaria lavre os autos de interdição a qualquer momento", explica o chefe da Unidade de Fiscalização e Operações Especiais, Flávio Monteiro. Desde o lançamento do aplicativo, em 13 de maio, foram 95 fechamentos comunicados pelo aplicativo.  Redução nos casos de conflitos interpessoais Além da diminuição dos casos de homicídios em bares e distribuidoras, o monitoramento permanente promovido pela SSP-DF, por meio de sua Subsecretaria de Gestão da Informação, também aponta para uma tendência de redução das mortes por conflitos interpessoais em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Segundo George Couto, subsecretário de Gestão da Informação, o uso excessivo de álcool e drogas em áreas públicas ou comerciais favorece a prática de crimes de ocasião, como brigas e agressões físicas, que muitas vezes resultam na morte de uma pessoa. “Monitoramos o crescimento dos conflitos interpessoais ao longo de 2024 e auxiliamos as forças de segurança no desenvolvimento de estratégias de prevenção criminal voltadas especialmente para intervenções no território, já que esses crimes ocorrem de forma inopinada e impulsiva”, explica o subsecretário. Perturbação do sossego Outro reflexo positivo da medida foi a redução de ocorrências de perturbação do sossego, frequentemente relatadas pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). No segundo trimestre de 2025, houve uma queda de 13% em relação ao mesmo período de 2024. Em junho, a redução foi ainda maior: 24%. “A desorganização do território favorece conflitos e reduz a sensação de segurança. Ao limitar o funcionamento desses estabelecimentos, prevenimos desde o excesso de ruídos até crimes graves, como o homicídio”, reforça Avelar. A redução dessas ocorrências reflete, em parte, os resultados de uma atuação mais estratégica da segurança pública sobre os espaços urbanos. “A perturbação do sossego é uma das reclamações mais recorrentes nas reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança. Essa escuta ativa da população tem sido fundamental para orientarmos ações mais direcionadas, como a regulamentação do horário de funcionamento das distribuidoras, que visa justamente reduzir conflitos, desordens e melhorar a qualidade de vida nas regiões administrativas”, explica o subsecretário dos Conselhos Comunitários, Paulo André. Operações integradas Com a implementação de ações de fiscalização em distribuidoras de bebidas no Distrito Federal, foi criada a Operação Noite Legal, com participação das forças de segurança e da DF Legal. As equipes atuam de forma integrada, diariamente de meia noite às 6h, para garantir o cumprimento da portaria que regulamenta o horário de abertura e fechamento desses estabelecimentos. A operação soma-se à Quinto Mandamento, operação que ocorre aos finais de semana, com atuação das forças de segurança e foco na redução de homicídios. Em média, são realizadas 24 operações mensalmente. “O realinhamento operacional foi fundamentado nas análises criminais produzidas pela SSP-DF. Focamos nos horários e nos locais de maior risco, com abordagens mais assertivas”, explica o subsecretário de Operações Integradas, coronel Carlos Melo. Segurança pública baseada em evidências A restrição ao funcionamento das distribuidoras integra um conjunto de ações orientadas por dados e diagnósticos permanentes, coordenados pela recém-criada Secretaria Executiva Institucional e de Políticas de Segurança Pública, vinculada à SSP-DF. “Estamos cada vez mais comprometidos com uma segurança pública baseada em evidências, sustentada por dados concretos. A criação dessa estrutura foi essencial para aumentar a assertividade das políticas implementadas e qualificar nossas decisões estratégicas”, finaliza o secretário-executivo Institucional e de Políticas de Segurança Pública, Thiago Costa. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Segundo dia do iLab‑Segurança 2025 fortalece debate técnico sobre o futuro da segurança pública

A quarta-feira (2) foi marcada por uma intensa programação no segundo dia da I Conferência Nacional iLab‑Segurança 2025, no Centro de Eventos Brasil XXI. O evento consolidou-se como um espaço estratégico de articulação entre os estados e de aprofundamento dos debates sobre os rumos da segurança pública no Brasil. Com painéis técnicos, oficinas especializadas, reuniões temáticas e a Expo iLab – feira de inovações tecnológicas voltadas ao setor –, a conferência segue até quinta-feira (3), reunindo autoridades, gestores e profissionais de segurança de todo o país. A I Conferência Nacional iLab‑Segurança 2025 reúne autoridades nacionais e especialistas da área para discutir temas como integração das forças de segurança | Foto: Divulgação/SSP-DF Um dos pontos centrais do encontro foi a proposta de alteração na composição do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, tema considerado prioritário pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) e secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “O iLab reforça que não podemos desperdiçar a oportunidade de buscar uma composição mais justa e funcional para o Conselho Nacional de Segurança Pública. É preciso garantir voz ativa aos profissionais da área, com representatividade técnica e capacidade de decisão. O atual modelo, com mais de 50 integrantes indicados por diversos critérios, dificulta avanços concretos. A apresentação da PEC é uma sinalização clara de que há vontade política para mudar esse cenário”, afirmou Avelar. A plenária da manhã reuniu autoridades nacionais e especialistas do setor para debater temas estruturantes, como a integração das forças de segurança, a PEC da Segurança, o fortalecimento da inteligência processual, a valorização da Polícia Científica e a gestão dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. [LEIA_TAMBEM]Durante a exposição sobre o Fundo, a diretora de Gestão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Camila Pintarelli, destacou a importância da capacitação local. “É fundamental qualificar as equipes para que saibam trabalhar com orçamento. A boa gestão dos recursos é o que sustenta a implementação efetiva das políticas públicas”, frisou a diretora. Tecnologia e inovação A Expo iLab esteve aberta à visitação ao longo do dia, reunindo soluções inovadoras em tecnologia aplicadas à segurança pública. Entre os destaques, sistemas de inteligência artificial para reconhecimento facial e análise comportamental, drones táticos, videomonitoramento inteligente e plataformas de georreferenciamento em tempo real, com aplicações práticas voltadas à prevenção e à investigação. Consesp Em paralelo à conferência, o Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) realizou reunião para tratar de pautas estratégicas, como repasses orçamentários, planejamento integrado e posicionamento conjunto em torno da PEC da Segurança. Criado em 2003 como Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública e formalizado como conselho por meio do Decreto nº 11.009/2022, o Consesp está vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e atua como interlocutor das secretarias estaduais junto ao Governo Federal. “O Consesp tem como objetivo promover a cooperação entre os órgãos de segurança pública, facilitando a análise integrada de dados, o compartilhamento de boas práticas e a construção de políticas articuladas entre estados e União”, ressaltou Sandro Avelar. O colegiado é formado pelos secretários de segurança dos 26 estados e do Distrito Federal, e realiza reuniões trimestrais em diferentes unidades da federação, promovendo o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e o aprimoramento das ações integradas em todo o território nacional. *Com informações da SSP-DF

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Ciclo discute estratégias preventivas para políticas de segurança pública

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), promove, entre 30 de junho a 2 de julho, o I Ciclo de Instruções de Políticas de Segurança Pública: Estratégias Preventivas e Construção de Indicadores. O primeiro dia de evento reuniu cerca de 150 policiais militares atuantes em programas preventivos e policiamento comunitário, com foco na formação continuada e na qualificação profissional.  A iniciativa fortalece as políticas públicas de segurança por meio da aplicação de indicadores, da integração entre instituições e da cooperação intersetorial, com atenção especial a territórios e grupos em situação de vulnerabilidade social. A programação será composta por palestras técnicas, oficinas práticas e debates | Foto: Divulgação/PMDF A  tenente-coronel Renata Braz das Neves Cardoso, chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP), abordou a importância dos aspectos normativos institucionais na construção de políticas públicas. A programação ao longo dos três dias será composta por uma trilha de aprendizado com palestras técnicas, oficinas práticas e debates sobre temas estratégicos e legislações de destaque, como: a Lei Henry Borel (Lei nº 14.344/2022), que trata da proteção de crianças vítimas de violência; e a Lei da Escuta Protegida (Lei nº 13.431/2017), voltada ao atendimento humanizado de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. O encerramento do ciclo será marcado por uma oficina sobre a construção de indicadores de políticas de segurança pública, permitindo a aplicação direta dos conhecimentos adquiridos em contextos reais de atuação.  *Com informações da PMDF

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PMDF inicia ciclo de instruções com foco em prevenção e indicadores

A Polícia Militar do Distrito Federal deu início, nesta segunda-feira (30), ao 1º Ciclo de Instruções de Políticas de Segurança Pública: Estratégias Preventivas e Construção de Indicadores. A iniciativa visa qualificar profissionais da segurança pública, especialmente para atuar na prevenção da violência em territórios e grupos em vulnerabilidade social. Com palestras e oficinas até 2 de julho, a programação aborda temas como a Lei Henry Borel, protocolos de atendimento e o uso de dados para apoiar decisões policiais | Foto: Divulgação/PMDF O evento, promovido pelo Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP), reúne cerca de 150 policiais no auditório do UniCEUB, em Águas Claras. A abertura contou com a participação do subcomandante-geral, coronel Fabrício Boechat, e da tenente-coronel Renata, chefe do CPSP, que ministrou a palestra inaugural sobre aspectos normativos para a formulação de políticas públicas de segurança. Também participaram representantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Em sua fala, o coronel Fabrício Boechat destacou: "Declaro aberto este ciclo de instruções, que nos convida a refletir sobre a importância da prevenção e da construção de indicadores para melhorar nossa atuação. Cumprimento todos os oficiais presentes, em especial os que estão cedidos a instituições parceiras do Governo do Distrito Federal. Agradeço ao UniCEUB pela parceria, que simboliza a união entre conhecimento, segurança pública e responsabilidade social”. Com palestras e oficinas até 2 de julho, a programação aborda temas como a Lei Henry Borel, protocolos de atendimento e o uso de dados para apoiar decisões policiais. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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DF inicia pesquisa distrital estratégica sobre a segurança pública da capital

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) dá início, em 7 de julho, a uma das mais amplas e estratégicas pesquisas distritais já lançadas no DF sobre segurança pública. A iniciativa, que seguirá até o final deste ano, prevê a aplicação de 19.537 entrevistas domiciliares presenciais, distribuídas pelas microrregiões das 35 regiões administrativas do DF, abrangendo toda a área urbana. Esta será a quinta edição da pesquisa; a última foi em 2018. Estudo vai contribuir para o aprimoramento de políticas públicas na área de segurança pública | Foto: Divulgação/SSP-DF A ação tem como principal objetivo ampliar e qualificar o sistema de informações em segurança pública, possibilitando uma visão mais abrangente da realidade vivenciada pela população. Além dos dados oficiais sobre registros criminais, a pesquisa busca captar informações sobre crimes não reportados, sensação de segurança, confiança nas instituições e grau de satisfação com os serviços prestados pelas forças de segurança. “Queremos compreender não apenas os números, mas também a percepção das pessoas”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Cada cidadão entrevistado contribuirá diretamente para o aprimoramento de políticas públicas e estratégias mais eficazes e voltadas à proteção da vida. Apesar de ano a ano, desde 2013, constatarmos a redução constante dos índices criminais, agora queremos entender a sensação de segurança para construir políticas públicas ainda mais eficazes e eficientes. Somos a segunda capital mais segura do país, mas queremos entender a percepção da população diante dessa constatação, para melhorar ainda mais nossos serviços.” Formato transparente A pesquisa será feita por empresa especializada contratada, e todos os entrevistadores estarão devidamente identificados e uniformizados, garantindo segurança aos moradores. “Cada profissional terá crachá de identificação com QR Code de verificação e número de telefone oficial para confirmação da autenticidade junto à Secretaria de Segurança Pública”, detalha o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto. “Além disso, todas as entrevistas serão gravadas em áudio, reforçando a confiabilidade do processo e a integridade das informações coletadas”. As visitas ocorrerão diariamente, das 7h às 22h, inclusive aos fins de semana e feriados, garantindo maior alcance e comodidade para a população. Em cada residência, apenas uma pessoa será entrevistada, desde que tenha 16 anos ou mais. Base para decisões  Com metodologia baseada em amostragem estratificada por domicílios, o levantamento assegura representatividade por sexo, faixa etária e território, o que permitirá a construção de uma série histórica contínua e comparável de dados sobre vitimização e percepção da segurança pública no Distrito Federal Além de orientar o planejamento das ações de segurança, os dados obtidos fortalecerão a avaliação de políticas públicas e o diálogo com a sociedade civil. “Ao participar da pesquisa, o cidadão contribui diretamente para uma segurança pública mais inteligente, dinâmica e alinhada às reais necessidades da população”, conclui Sandro Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Curso de Altos Estudos para Praças forma 238 policiais militares

Na manhã desta sexta-feira (27), a Polícia Militar realizou a solenidade de encerramento do 1º Curso de Altos Estudos para Praças (Caep1/25). O evento ocorreu no pátio de formaturas do Departamento de Educação e Cultura e contou com a presença de autoridades civis e militares, além de familiares e convidados dos formandos.  Iniciado em 7 de abril, o curso formou 238 policiais. Formatura de 238 policiais no Curso de Altos Estudos para Praças, da Polícia Militar | Foto: Divulgação/PMDF A cerimônia teve início com uma homenagem aos policiais militares veteranos. O diretor de Especialização e Aperfeiçoamento, coronel Cristiano Curado Guedes, destacou a relevância da constante atualização profissional diante dos desafios enfrentados na área da segurança pública. “O aprimoramento contínuo não é apenas um diferencial, mas uma exigência essencial para todos que abraçam a nobre missão de proteger a sociedade. Na atuação policial militar, onde é necessário tomar decisões rápidas, fundamentadas e alinhadas aos mais elevados padrões éticos e técnicos, investir em formação e capacitação é fundamental para assegurar a qualidade do serviço prestado e o reconhecimento da carreira”, enfatizou o coronel. [LEIA_TAMBEM]Com carga horária de 251 horas/aula, o Curso de Altos Estudos para Praças aprimora competências técnicas, operacionais, éticas e de liderança, visando à formação de uma tropa mais preparada e motivada para atender à sociedade. Os primeiros colocados foram o primeiro-sargento Michael Soares de Melo, a segundo-sargento Renata da Silva Dias e a primeiro-sargento Leila Nepomuceno Moura, que alcançaram, respectivamente, o primeiro, o segundo e o terceiro lugares. Pelo desempenho, o primeiro-sargento Michael Soares de Melo recebeu a medalha Mérito Intelectual Tiradentes. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Rabka, destacou a relevância do curso, ressaltando que ele vai além de uma etapa obrigatória na carreira militar: “Estamos investindo, cada vez mais cedo, no aperfeiçoamento do nosso efetivo, potencializando lideranças e conhecimento. Os senhores e senhoras representam essa nova Polícia Militar: proativa, estudiosa, capaz de se reinventar diante dos desafios diários e cada vez mais preparada para liderar, orientar e proteger”. *Com informações da PMDF

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Câmaras de inteligência de segurança pública promovem encontro nacional

Como parte da programação da I Conferência de Segurança Pública – iLab-Segurança 2025, Brasília sediará, entre 1º e 3 de julho, o I Encontro Nacional das Agências de Inteligência de Segurança Pública. A atividade é organizada pela Câmara Técnica de Inteligência de Segurança Pública (Ctisp), órgão vinculado ao Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), e reunirá os principais representantes da área em nível nacional. Inscrições estarão abertas até segunda-feira (30) Mais de 130 chefes e coordenadores de inteligência das forças de segurança de todos os estados brasileiros participarão do encontro, que tem como foco o fortalecimento da integração e a modernização das práticas de inteligência pública no país. “O iLab é um espaço de convergência nacional para o futuro da segurança pública, e a atividade de inteligência é um pilar central dessa construção”, lembra o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, que também é presidente do Consesp. “Esse encontro é uma oportunidade histórica para alinhar estratégias, promover inovação e fortalecer a atuação integrada em todo o país.” Entre os temas estratégicos em pauta, destacam-se “Comunicação Operativa (Comop) e o combate à propaganda do crime organizado”; “Inteligência preditiva, prescritiva e prospectiva como instrumentos para decisões mais eficientes” e “Inovação tecnológica aplicada à segurança pública”, com apresentação de experiências e soluções práticas. Programação A programação inclui painéis temáticos, apresentações de boas práticas, visitas técnicas e mesas de articulação institucional, com o objetivo de alinhar estratégias e fomentar a cooperação entre as agências. Ainda há tempo de participar. As inscrições seguem abertas até esta segunda-feira (30) para os profissionais de segurança pública interessados em acompanhar os debates e contribuir com o futuro das políticas integradas no setor. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Nova comandante assume o 12º BPM da PMDF

A tenente-coronel Fabiana Braga Silva assumiu oficialmente a liderança do 12º Batalhão de Polícia Militar nesta quarta-feira (25). A cerimônia foi marcada pelo respeito à tradição e à hierarquia militar. Fabiana Braga Silva (à direita): "Reafirmo meu compromisso de liderar com respeito, responsabilidade, espírito coletivo e foco no bem-estar da sociedade brasiliense" | Foto: Divulgação/PMDF “É com grande honra e senso de responsabilidade que assumo o comando do 12º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal. Após mais de 25 anos de dedicação à segurança pública, este é o meu primeiro comando. Reafirmo meu compromisso de liderar com respeito, responsabilidade, espírito coletivo e foco no bem-estar da sociedade brasiliense.” [LEIA_TAMBEM]A comandante também afirmou que pretende seguir promovendo uma gestão pautada na valorização do efetivo, capacitação contínua e cooperação com todos os segmentos comprometidos com a segurança da população. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, destacou a importância da missão confiada à oficial: “Essa é uma data de renovação, de grande simbolismo para a nossa corporação. Tenente-coronel Fabiana, sua trajetória é marcada por dedicação, responsabilidade e competência. Agora você lidera uma unidade estratégica para a segurança da nossa Justiça. Leve segurança para que decisões judiciais sejam tomadas com tranquilidade. Puxe sua tropa para perto, escute, inove quando necessário. ” *Com informações da PMDF

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Batalhão Ambiental da PMDF faz cooperação técnica com equipe de segurança do ParkShopping

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) fez uma ação de cooperação técnica com a brigada e a equipe de segurança do ParkShopping, nesta quarta-feira (25). Ao todo, 20 profissionais participaram da instrução de ofidismo para o reconhecimento de serpentes, técnicas de manejo seguro e procedimentos de primeiros socorros em casos de acidentes ofídicos. Batalhão Ambiental da PMDF orientou brigadistas do ParkShopping sobre situações envolvendo animais peçonhentos | Foto: Divulgação/PMDF A capacitação teve como objetivo preparar os colaboradores para atuar com segurança em situações envolvendo animais peçonhentos, reforçando a importância da atuação rápida e correta em ambientes com grande circulação de pessoas. Essa ação reforça a parceria entre a Polícia Militar Ambiental e a iniciativa privada, promovendo a prevenção, a proteção da fauna silvestre e a segurança da comunidade. *Com informações da PMDF

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Inscrições para iLab-Segurança são prorrogadas até 30 de junho

O prazo para inscrições na I Conferência de Segurança Pública iLab-Segurança 2025, que será realizada em Brasília entre os dias 1º e 3 de julho, foi prorrogado até a próxima segunda-feira (30). Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e das forças vinculadas ainda podem garantir presença no evento focado em inovação, integração e fortalecimento das políticas de segurança pública. As inscrições devem ser feitas por meio deste link. Arte: SSP-DF A conferência reunirá representantes de 26 estados e do Distrito Federal, de órgãos federais e instituições da sociedade civil. O evento ocorre em um momento estratégico para o setor, em meio aos debates sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/25, que trata da governança da segurança pública no Brasil. A solenidade de abertura, inicialmente prevista para o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, será realizada no auditório Master do Centro de Eventos e Convenções Brasil XXI. A data e o horário estão mantidos: 1º de julho, às 19h. Nos dias seguintes, a programação técnica e os painéis temáticos seguem no Brasil XXI. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), Sandro Avelar, destaca a importância do evento para a construção de soluções concretas e integradas para o setor: “O iLab-Segurança nasce da necessidade de pensarmos, juntos, uma política de segurança pública mais eficiente, moderna e cooperativa. A troca de experiências, o diálogo entre estados e o uso inteligente da tecnologia são caminhos indispensáveis para enfrentar os desafios da atualidade”. Ao longo dos três dias, serão discutidos temas como inteligência policial, combate ao crime organizado, uso de tecnologias, políticas de prevenção, gestão baseada em dados e valorização dos profissionais de segurança. O iLab-Segurança também será um espaço estratégico para articulação entre gestores públicos, operadores do sistema, pesquisadores e representantes da sociedade civil. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Primeiro Anuário de Segurança Pública do DF reforça compromisso com transparência e políticas baseadas em evidências

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), lançou nesta quarta-feira (18) o primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal. A publicação é inédita e consolida dados e análises sobre a criminalidade e as ações institucionais realizadas nos últimos dez anos. O documento apresenta um panorama completo de indicadores como os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) — homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte — além de dados sobre mortes por intervenção legal e registros de desaparecimento de pessoas, cuja taxa de localização alcançou 98% em 2024. O primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal foi lançado pelo GDF nesta quarta-feira (18), reunindo dados que mostram a evolução da segurança pública com base em evidências | Foto: Divulgação/SSP-DF Um dos destaques do anuário é a redução histórica da criminalidade, com o menor índice de CVLIs já registrado no Distrito Federal. A publicação também evidencia os resultados do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem promovido maior integração entre as forças de segurança e contribuído para o avanço dos indicadores. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destacou o ineditismo e a importância da publicação como marco de uma política pública pautada na transparência e na participação institucional: “O lançamento do primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal representa um marco para a gestão pública local. Pela primeira vez, o DF consolida, de forma técnica e acessível, uma década de dados que traduzem a evolução da segurança pública com base em evidências. Essa publicação inédita fortalece a transparência, orienta decisões estratégicas e contribui para o aperfeiçoamento contínuo das políticas públicas”. Avelar ressaltou a importância da atuação integrada. “Em 2024, registramos a menor taxa de crimes violentos letais intencionais da série histórica, reflexo direto de uma atuação cada vez mais integrada, planejada e guiada por informações concretas. O nosso compromisso é seguir aprimorando essa ferramenta, ampliando indicadores e aprofundando a análise qualitativa dos fenômenos criminais, para que possamos não apenas reagir, mas antecipar e prevenir com inteligência, responsabilidade e diálogo com a sociedade”, acrescentou o secretário. Um dos destaques do anuário é a redução histórica da criminalidade, com o menor índice de CVLIs já registrado no Distrito Federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante o lançamento, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Saburro, elogiou a iniciativa e ressaltou a importância da análise técnica no fortalecimento das políticas públicas: “Importante destacar que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem trabalhado e procurado fomentar em todo o país uma política de segurança pública que seja eficiente, que respeite os direitos humanos e que seja baseada nas evidências. E o lançamento deste anuário é a mais pura demonstração de que uma política de segurança que se baseia nas evidências, que investe nos direitos humanos e na eficiência, que olha para os números e que se apoia na tecnologia. É isso que queremos para o nosso Brasil. É isso que nos levará a uma maior eficiência”. O secretário de Governo, José  Humberto Pires de Araújo, destacou o impacto positivo da gestão orientada por dados na percepção da população. “Todas as políticas públicas de governo em cada região administrativa refletem exatamente o pensamento da população. E mais do que a segurança em si, é notável a melhoria da sensação de segurança. Nossos dados e pesquisas demonstram uma evolução nesse sentimento, o que é muito positivo”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A importância da integração entre os entes federativos foi enfatizada pelo presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Manoel de Andrade: “A palavra integração é uma simbiose estatal. O Estado que está conectado favorece a operação, porque participa do princípio da racionalidade e da economia da cidade. As ações, quando são integradas, facilitam muito. A redução do número de homicídios, assaltos e outros delitos é uma prova dessa integração”. O anuário também lança as bases para um debate mais qualificado sobre os fenômenos que envolvem a violência letal. De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação da SSP-DF, George Couto, a decisão de focar inicialmente os crimes violentos letais intencionais — além das intervenções legais e dos desaparecimentos de pessoas — foi metodológica, com base em uma década de dados. “A maior agenda da segurança pública são os crimes violentos letais intencionais, mas é importante deixar claro que violência não se resume a esses casos. Existem outras modalidades criminosas relevantes que precisam entrar no debate público. Neste primeiro anuário, fizemos um recorte estratégico, com base na criação de uma metodologia robusta e na análise de dez anos de dados. Estamos inaugurando também a análise qualitativa dos homicídios — como o uso de armas de fogo, as motivações e os locais onde ocorrem. Nosso desafio é seguir ampliando esse debate, fortalecer a interação entre Estado e sociedade e manter a tendência de queda nos indicadores que observamos desde 2012”, explica George. *Com informações da SSP-DF

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