Vendas crescem e inadimplência cai no DF no 2º trimestre de 2024
O Boletim de Conjuntura do Distrito Federal, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) trouxe boas notícias para a economia local no segundo trimestre de 2024. A 29ª edição do boletim oferece uma visão ampla dos principais indicadores econômicos locais, nacionais e internacionais, auxiliando na compreensão do comportamento da economia do DF. “O cenário positivo na produção nacional tem favorecido a atividade comercial local e a demanda mundial por commodities refletiu no bom desempenho da balança comercial do Distrito Federal” Adrielli Dias, coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais De acordo com o relatório, o volume de vendas do comércio varejista ampliado registrou um crescimento importante, impulsionado pela queda nas taxas de juros e pela ampliação do acesso ao crédito. Além disso, o setor de serviços também registrou crescimento, embora de maneira mais moderada. As áreas que mais se destacaram foram as de serviços profissionais, administrativos e complementares, além dos serviços de informação e comunicação, que juntos movimentaram a economia local. No mercado de crédito, as operações com pessoas físicas apresentaram um saldo positivo e a inadimplência das famílias caiu, refletindo uma melhora na capacidade de pagamento da população. No campo do comércio internacional, a capital federal teve um aumento no déficit da balança comercial, atribuído ao crescimento das importações, especialmente devido às compras públicas do governo federal. No entanto, as exportações, que haviam desacelerado no trimestre anterior, mostraram sinais de recuperação, contribuindo para um equilíbrio no setor externo. “O cenário positivo na produção nacional tem favorecido a atividade comercial local e a demanda mundial por commodities refletiu no bom desempenho da balança comercial do Distrito Federal”, explica a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do IPEDF, Adrielli Dias. Ainda assim, o boletim aponta para alguns desafios, como o aumento da inflação, que acelerou no período, posicionando o DF em quarto lugar entre as maiores taxas regionais de Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil. A alta foi motivada por reajustes nos preços de gasolina, tarifas de água e esgoto, planos de saúde e alimentos, impactando mais intensamente as famílias de baixa renda. “A economia do DF foi influenciada pela dinâmica internacional e nacional, com destaque para as enchentes no Rio Grande do Sul, que impactaram os preços dos alimentos e os índices de inflação”, comentou a coordenadora. No mercado de trabalho, apesar da taxa de desemprego estável em 15,7%, o setor formal criou mais de 11 mil postos de trabalho, especialmente em áreas como saúde, serviços sociais, administração e comércio. “Destacamos o aumento no rendimento médio do trabalho, em relação ao mesmo período de 2023, representando um resultado positivo para os trabalhadores, em função do maior aquecimento da economia”, explicou a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica, Francisca Lucena. *Com informações do IPEDF
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Boletim de Conjuntura do DF do segundo trimestre de 2024 será apresentado nesta terça-feira (5)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentará ao vivo, nesta terça-feira (5), às 15h, em seu canal no YouTube, o Boletim de Conjuntura do DF referente ao segundo trimestre de 2024. O boletim traz análise detalhada de indicadores econômicos, oferecendo uma visão contextualizada do desempenho das atividades econômicas locais a partir de dados agregados do DF, além dos cenários nacional e internacional. Serviço Boletim de Conjuntura do DF – 2º trimestre de 2024 – Data: 5/11 – Horário: 15h – Acompanhe pelo YouTube: https://bit.ly/Conjuntura2trimestre2024 – Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IpeDF
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DF tem recuperação econômica no primeiro trimestre do ano
O Distrito Federal demonstrou um gradual aquecimento econômico no primeiro trimestre deste ano, marcando uma trajetória de recuperação e crescimento, conforme aponta o Boletim de Conjuntura, apresentado nesta quarta-feira (3) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Itens de alimentação estão entre os que revelaram pressão inflacionária | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A combinação de uma inflação arrefecida e o aumento do rendimento médio em todas as posições ocupacionais sugerem um fortalecimento do poder de compra da população. Essa melhoria no cenário econômico é acompanhada por uma expansão significativa do crédito, o que tem impulsionado o consumo das famílias, refletindo no aumento das vendas tanto no comércio quanto nos serviços. Os dados também indicam um mercado de trabalho em expansão, com aumento na taxa de participação, enquanto a taxa de desemprego se manteve estável em comparação com o mesmo período de 2023. Esse crescimento é especialmente visível nos setores de serviços e comércio, onde foi observado um aumento no número de pessoas ocupadas. Além disso, registrou-se uma criação líquida de postos de trabalho em um patamar superior ao resultado do trimestre anterior, sugerindo um cenário positivo para o emprego na região. No contexto internacional, a economia global mostrou estabilidade no início de 2024. A desaceleração nos preços de commodities como grãos e fertilizantes apresenta a possibilidade de um impacto na balança comercial brasileira, pois as receitas de exportações de grãos podem diminuir. No entanto, a economia brasileira como um todo apresentou sinais de crescimento, com um Produto Interno Bruto (PIB) em recuperação, aquecimento do mercado de trabalho e expansão do consumo das famílias. Especificamente no Distrito Federal, a atividade econômica deu sinais claros de recuperação. A expansão do crédito foi um dos principais fatores que contribuíram para o aumento do volume de comércio varejista ampliado e de serviços. Apesar da queda nas exportações, principalmente devido à redução nas exportações de soja, o cenário interno se mostrou favorável. A análise de preços no DF revelou inflação desacelerada em comparação com o quarto trimestre de 2023. As principais pressões inflacionárias vieram dos itens de alimentação, bebidas e educação, com uma maior disseminação inflacionária na cesta de consumo. Em contrapartida, a queda nos preços das passagens aéreas ajudou a conter a inflação. No acumulado dos últimos 12 meses, os indicadores continuam a cair, embora o núcleo de inflação permaneça estável. Confira a 28ª edição do Boletim de Conjuntura do DF. *Com informações do IPEDF
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Boletim da Conjuntura será apresentado nesta quarta-feira (10)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta, nesta quarta-feira (10), às 14h30, ao vivo no canal do YouTube, o Boletim de Conjuntura da capital. Divulgado trimestralmente, o documento busca analisar um conjunto de indicadores econômicos, permitindo uma contextualização do desempenho das atividades econômicas locais com base em dados agregados tanto do Distrito Federal quanto do cenário nacional e internacional. Serviço Painel Análises Econômicas: Boletim de Conjuntura do DF – Data: 10/1 – Horário: 14h30 *Com informações do IPEDF
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