Brasília, capital da experiência e destino turístico
[Numeralha titulo_grande=”R$ 41,6 milhões” texto=”Valor investido pela Secretaria de Turismo nos últimos três anos para impulsionar o setor no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília foi desenhada por grandes sonhadores para ser palco de realizações, sonhos e atrações. Com os traços da arquitetura de Oscar Niemeyer e do urbanismo de Lucio Costa, a capital do Brasil chama visitantes dos quatro cantos do país e do mundo para apreciar um verdadeiro museu a céu aberto, no centro da cidade. Além disso, oferece opções em meio à natureza que proporcionam um contato direto com o bioma natural do quadrilátero, o cerrado. Até alguns anos atrás, Brasília não era vista como um destino turístico e tampouco incluída na rota de principais capitais do Brasil. Inclusive os moradores do Plano Piloto e de outras regiões administrativas preferiam se aventurar pelo entorno ou cidades próximas para aproveitar as férias, folgas e feriados prolongados. Foto: Arquivo/Agência Brasília No entanto, a partir de 2019, essa realidade mudou. A Secretaria de Turismo (Setur) impulsionou o setor com R$ 41.645.609,29 nos últimos três anos e desenvolveu 12 rotas turísticas com os principais pontos da capital. Há opções para todos os gostos: atrações para a criançada, cívicas, culturais, gastronômicas, náuticas, religiosas e muito mais. Com isso, Brasília se consolidou, de fato, como a capital da experiência, mesmo diante da pandemia do coronavírus. [Olho texto=”“É uma situação muito interessante, porque os locais tombados, na verdade, costumam ter uma história pregressa muito grande, com dois mil anos de idade. E Brasília, não. As linhas, o modernismo da época, chamaram a atenção do mundo inteiro desde a inauguração”” assinatura=”Adalberto Scigliano, superintendente do Arquivo Público” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário-executivo de Turismo, William Almeida, afirma que o trabalho da pasta teve apoio fundamental do governador Ibaneis Rocha e ocorreu em etapas. “O pontapé inicial foi a reunião com o trade turístico para alinhar as necessidades e ações; em seguida, avaliar os equipamentos turísticos e as capacidades de operação, devolvendo à população para ocupação e utilização dos espaços. Também foram criadas rotas nos mais diversos segmentos com o objetivo de diversificar a oferta turística da capital na prateleira de produtos das agências de receptivo e dos guias de turismo”, explica. A capital federal foi o primeiro bem moderno inscrito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade, em dezembro de 1987. O título de reconhecimento é concedido a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais considerados especialmente valiosos para a humanidade. Para o superintendente do Arquivo Público, Adalberto Scigliano, o reconhecimento foi um marco para a cidade, que, à época, tinha apenas 27 anos. “É uma situação muito interessante, porque os locais tombados, na verdade, costumam ter uma história pregressa muito grande, com dois mil anos de idade. E Brasília, não. As linhas, o modernismo da época, chamaram a atenção do mundo inteiro desde a inauguração”, afirma ele. De acordo com o superintendente, há mais de 1 milhão de imagens que mostram o brilho no olhar dos construtores e visitantes que vinham conhecer a capital, erguida em tempo recorde. “Temos fotos no Arquivo Público de carroças com gaúchos que vieram conhecer a cidade, uma família que acampa em frente ao Palácio da Alvorada exatamente para ver as obras da nova capital. Então, Brasília sempre despertou, pelo seu gigantismo e ineditismo, o interesse da população do Brasil e do mundo”, completa Adalberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A cidade foi também tombada como Patrimônio Histórico Federal em 1990 e, pelo Governo do Distrito Federal, em 1991, evidenciando mais uma vez a importância de Brasília no cenário turístico brasileiro. Além disso, vários elementos que compõem a paisagem da cidade foram tombados individualmente como patrimônios, como a Catedral Metropolitana, o Congresso Nacional e o Conjunto Cultural da República, com o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional. Estes e outros monumentos estão listados no Guia Turístico. Pronta para os cliques Brasília também se consagra como uma capital instagramável, pronta para os cliques dos moradores que passam diariamente pelos painéis culturais e monumentos cívicos e que registram a rotina nas redes sociais, assim como de visitantes, que guardam cada momento na memória e na galeria do aparelho celular. Os painéis de grafite e pinturas tornam a cidade o cenário perfeito para fotografias e ensaios, além de oferecer um pôr do sol digno de cliques e uma rota turística específica. O charme arquitetônico e colorido da capital rendeu o reconhecimento como a oitava Cidade Patrimônio Mundial Cultural mais instagramável do mundo, com 13,27 milhões de fotos publicadas, de acordo com estudo realizado pela empresa britânica Design Bundles no ano passado. Com o Rio de Janeiro, que ficou em segundo lugar no ranking internacional, Brasília desbancou destinos como Barcelona, na Espanha; Paris, na França, e Bali, na Indonésia.
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Patrimônio Cultural da Humanidade: os bastidores de um título
Foi uma surpresa. Para especialistas, um marco. Até então, nunca uma cidade tão jovem havia sido candidata a um dos títulos mais emblemáticos reverenciando projetos arquitetônicos e urbanísticos. Nem tão moderna. Pois em 1987, com seus parcos 27 anos, Brasília se inscreveu ao pleito de Patrimônio Cultural da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e levou. Chamou atenção pela singularidade do projeto que unia, em seus traços e contornos, simplicidade e ousadia. Divulgação Até então, a epígrafe imponente só era destinada a monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tinham um excepcional e universal valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico e antropológico. Ou seja, algo evidentemente muito antigo. Coisas de séculos e séculos passados. E coloca passado nisso. Quer ver? Entre as preciosidades da humanidade que foram agraciadas com tamanho privilégio, estão as pirâmides do Egito, a imponente Muralha da China, a Acrópole de Atenas (Grécia) e o Palácio de Versalhes (França) com seu suntuoso parque. Enfim, a história com “H” maiúsculo. “Foi algo incrível, excêntrico e até inexplicável. Depois do início da construção, em abril de 1957, e da inauguração, em 21 de abril de 1960, com certeza foi a data mais importante. Brasília Patrimônio Cultural da Humanidade foi um divisor de águas”, frisa o jornalista Silvestre Gorgulho. Ex-secretário de Cultura de DF nos anos 2007-2010 e então secretário de Comunicação de José Aparecido – o governador que teve a iniciativa de encampar a proposta do título nos anos 1980 -, Gorgulho acompanhou bem de perto todo o processo e conhece como poucos os bastidores dessa conquista. “Não foi fácil. A Unesco é extremamente conservadora ainda hoje. O representante dos Estados Unidos era contra este título para Brasília. Era uma decisão inédita”, recorda. A ideia de buscar a preservação e o tombamento nasceu quase com o surgimento da cidade. Em junho de 1960, com dois meses da capital federal inaugurada, talvez assim por um passe de mediunidade ou mágica, JK já começou a atuar nesse sentindo. Num bilhete ao seu conterrâneo Rodrigo de Melo Franco de Andrade, então presidente do Sphan (o antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, hoje Iphan), ele pediu medidas em relação à preservação do Plano Piloto. Visionário que um dia sonhou com a construção da cidade, JK já previa e temia a força da especulação imobiliária. Daí o zelo da iniciativa. “Juscelino e José Aparecido deixaram um legado histórico em relação a Brasília, mesmo sofrendo incompreensões, forte oposição e até intolerâncias descabidas: um construiu a nova capital e o outro conseguiu fazer de uma cidade de apenas 27 anos Patrimônio Cultural da Humanidade”, exalta Gorgulho. Jeitinho brasileiro Lucio Costa Só em 1981, com a criação de um grupo de trabalho sob a batuta do então secretário Nacional da Cultura, Aluísio Magalhães, o tema da conservação de Brasília como patrimônio viria à tona novamente de forma oficial. Coordenado pela arquiteta Briane Panitz Bicca, o GT Brasília, então formado por representantes dos ministérios da Cultura e Educação, juntamente com membros da Universidade de Brasília (UnB), abordaria, pela primeira vez, “de forma culturalmente sistematizada e politicamente institucionalizada, a questão da memória da cidade”, levando em consideração o estudo patrimonial de toda a área do DF. Dois anos depois, em 1983, esse mesmo grupo propôs uma série de medidas sobre o tema como a elaboração, no prazo de um ano, de um Plano de Preservação do Patrimônio Arquitetônico e Paisagístico com perímetros definidos. A área incluía o Plano Piloto, Brazlândia e Planaltina, além da criação de uma Comissão Consultiva do Patrimônio Arquitetônico e Paisagístico do DF. Foi baseado nesses estudos publicados num relatório-síntese em 1985, que o governador José Aparecido, mediante exigência da Unesco de que, para conseguir o título, a cidade precisava se amparar numa lei específica de abrangência nacional para proteger seu valor histórico, baixou um decreto em outubro de 1987, regulamentando a preservação da concepção urbanística da cidade. Assim, a Lei nº 10. 829, regulamentada sob medida para tal propósito, estabelecia “uma sistemática diferenciada, por meio do controle das quatro escalas que seriam apanágio do Plano Piloto” – monumental (a do poder), gregária (dos setores de serviços e diversão), residencial (das superquadras) e bucólica (das áreas verdes). Isso, na prática, configura a famosa imagem do avião numa área que começa a leste pela orla do lago Paranoá, indo a oeste pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), passando pelo sul através do córrego Vicente Pires até o córrego Bananal. Ou seja, tudo que diz respeito apenas ao projeto urbanístico, à escala urbanística criada por Lucio Costa – e não os prédios e edifícios -, era reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade. As obras arquitetônicas de Niemeyer receberiam tombamento individuais anos depois. Ou seja, tudo que dizia respeito apenas ao projeto urbanístico, à escala urbanística criada por Lucio Costa – e não os prédios e edifícios -, era reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade. As obras arquitetônicas de Niemeyer receberiam tombamento individuais anos depois. Arquivo pessoal/Silvestre Gorgulho Legado O tombamento de Brasília pelo Iphan – então denominado Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (IBPC) -, viria em março de 1990, coroando todo esse processo de reconhecimento da cidade como Patrimônio Cultural da Humanidade. Para a arquiteta e urbanista Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa, isso só aconteceu, graças à habilidade de gestor do governador José Aparecido, o homem que se empenhou de corpo e alma para que Brasília conquistasse o título concedido pela Unesco. “O tombamento pelo Iphan, a meu ver, só aconteceu porque o governador (José Aparecido) teve a mineira sabedoria de propor primeiro à Unesco que Brasília fosse considerada Patrimônio da Humanidade. E a Unesco respondeu que ela só protegia bens que fossem protegidos pelo próprio país. Aí o Iphan tombou!”, avalia Maria Elisa. Entre os legados conquistados por essa honraria internacional, na opinião da herdeira daquele que esboçou traços do gesto primário “de quem assinala um lugar ou dele toma posse”, Maria Elisa Costa, destaca, primeiro, o resgate da figura do pai. Depois, a “descoberta” da existência de um Brasil interior. “Isso aconteceu no tempo do governo José Aparecido, que trouxe Lucio de volta a Brasília. Com esse reconhecimento, também se ‘descobriu’ o ‘Brasil’ longe do litoral, se teve acesso ao seu interior”, destaca a arquiteta e urbanista, que defende o ensino da história de Brasília nas escolas. “O reconhecimento internacional é óbvio, nunca aconteceu nada sequer parecido em outro lugar. O mais importante é o reconhecimento ‘doméstico’. A história de Brasília tem que ser contada no ensino básico”, defende. Em dezembro de 1987, quando soube que a Unesco anunciou oficialmente a decisão de conceder o título de Patrimônio Cultural da Humanidade à cidade, o antropólogo e escritor Darcy Ribeiro, com a verve lírica que lhe era tão peculiar, elogiou assim, por meio de um bilhete, o feito tão almejado pelo amigo e conterrâneo mineiro José Aparecido. “Você cravou hoje uma lança na Lua!”. Nunca Brasília esteve tão nas alturas, tão perto das estrelas… * Bilhete de JK a Rodrigo do Melo Franco “Rodrigo, a única defesa para Brasília é a preservação do Plano Piloto. Pensei que o tombamento do mesmo pode constituir elemento seguro, superior à lei que está no Congresso e sobre cuja aprovação tenho dúvidas. Peço-lhe a fineza de estudar esta possibilidade ainda que focando um pouco a interpretação do Patrimônio. Considero indispensável uma barreira às arremetidas demolidoras que já se anunciam vigorosas. Grato pela atenção. Abraço, Juscelino. Brasília 15.6.1960.”
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Lei de Uso e Ocupação do Solo é aprovada na Câmara Legislativa
O projeto de lei complementar (PLC) que trata da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi aprovado na noite desta terça-feira (11) pela Câmara Legislativa por unanimidade dos 22 deputados distritais presentes no plenário da Casa. Na votação, houve duas ausências. O projeto de lei complementar (PLC) que trata da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi aprovado na noite desta terça-feira (11) pela Câmara Legislativa. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília. “É um legado que a cidade recebe. Foi um trabalho muito sério, que contou com a construção coletiva, com participação e controle social”, comemorou o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade. Enviado pelo governo do Distrito Federal, o texto tem como objetivo definir normas e promover o controle urbanístico em Brasília e segue agora para sanção do governador. A lei incide sobre aproximadamente 365 mil lotes urbanos registrados em cartório e espalhados por 24 regiões administrativas. Atualmente, eles seguem cerca de 420 regulamentos urbanos e seis planos diretores locais vigentes. De acordo com a Secretaria de Gestão do Território e Habitação, a nova legislação tem a incumbência de unificar e sistematizar as regras para esses terrenos. Ela traz detalhes como: altura e área máxima de construção taxa mínima de permeabilidade do solo afastamentos de lotes vizinhos Assim, reflete o reconhecimento da cidade real, com as dinâmicas próprias de uso e ocupação, com os objetivos de planejamento e ordenamento. O que não está incluído na Luos O conjunto urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não está incluído na Luos. Dessa forma, estão fora da legislação: Candangolândia Cruzeiro Plano Piloto Sudoeste Essas áreas seguem as diretrizes do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub). Como foi a tramitação da Luos Antes de ser levado a plenário, o PLC tramitou nas Comissões de Assuntos Fundiários; de Meio Ambiente; de Constituição e Justiça; e de Economia, Orçamento e Finanças. Ao longo do processo de análise, mais de 140 emendas foram apresentadas e analisadas pelo Legislativo. Foram destacadas e aprovadas as emendas de nº 5 e nº 125 que tratam, respectivamente, da instalação de consulados, embaixadas, escritórios de advocacia e representações de estados e de municípios nos Lagos Sul e Norte; e da regularização de templos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as alterações no texto original, foi aceita ainda a subemenda que trata das atividades econômicas permitidas nas áreas residenciais, estabelecendo que elas estarão sujeitas à anuência prévia e escrita da vizinhança e que o licenciamento será concedido em caráter precário. Nesse contexto, será considerada vizinhança o conjunto dos moradores cujas residências possam ser afetadas pelo incômodo das atividades a serem desempenhadas. Participação da sociedade na elaboração da Luos O projeto de lei da Luos foi construído pelo governo de Brasília com a participação da sociedade, por meio de: 46 reuniões da câmara técnica 24 consultas públicas presenciais nas regiões administrativas 4 consultas públicas on-line 3 audiências públicas mais de 20 reuniões específicas A atual proposta é fruto de trabalho iniciado em 2009, que culminou na primeira versão encaminhada ao Legislativo em 2013. Porém, no início de 2015, foi retirada de pauta para que a Secretaria de Gestão do Território e Habitação atualizasse os estudos e padronizasse a metodologia. Edição: Raquel Flores
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Promoção turística de Brasília avança com o Plano Criativo
Entrada na Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), guias práticos para turistas em trânsito, mapa com 58 lugares onde o design se destaca na capital federal e vários encontros nacionais e internacionais. Guias práticos para turistas em trânsito e mapa com 58 lugares onde o design se destaca na capital foram alguns dos avanços do Plano de Turismo Criativo do DF. Foto: Jorge Cardoso/Agência Brasília Esses são alguns resultados do Plano de Turismo Criativo, lançado em 2016, que coloca o Distrito Federal como importante polo nacional e internacional do roteiro cultural, gastronômico, cívico, rural, ecológico, místico, religioso, esportivo, rural e de eventos. De acordo com a secretária-adjunta de Turismo do DF, Caetana Franarin Alves, a promoção turística (ações de marketing) foi o que mais avançou dentro do proposto no plano. Caetana destaca a inclusão na Rede de Cidades Criativas, em outubro de 2017, que promove o desenvolvimento urbano sustentável com base no compromisso com a criatividade e a cultura. [Olho texto='”Concorremos com 80 candidaturas e fomos escolhidos para integrar a lista de 180 cidades de 72 países da Unesco na categoria design”‘ assinatura=”Caetana Alves, secretária-adjunta de Turismo do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Concorremos com 80 candidaturas e fomos escolhidos para integrar a lista de 180 cidades de 72 países da Unesco na categoria design”. Do Brasil, só havia Curitiba no programa. O primeiro evento após ingressar na rede foi o Colecionar 2017, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o maior do gênero no mundo. Durante seis dias, o público pôde apreciar coleções de selos, cédulas e moedas, carros antigos, orquídeas e artesanato. Em 2018, o design brasiliense marcou presença em uma das maiores feiras mundiais do segmento: a Wanted Design, que funciona dentro da Design Week de Nova York. Em maio deste ano, a mostra reuniu grandes profissionais da área e mais de 1,5 milhão de visitantes. Doze profissionais de Brasília expuseram trabalhos e promoveram internacionalmente o potencial criativo local. Em junho, a Secretaria-Adjunta de Turismo, da pasta do Esporte, Turismo e Lazer, representou a cidade no 12º Annual Meeting of the Unesco Creative Cities Network Krakow & Katowice. É o Fórum de Prefeitos, parte do encontro anual da Rede de Cidades Criativas, em Cracóvia, na Polônia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram do encontro representantes institucionais de destinos criativos para um painel sobre desenvolvimento sustentável e criatividade. Brasília destacou o aspecto arquitetônico da capital, Patrimônio Cultural da Humanidade, de museu a céu aberto. No mesmo mês, o Seminário de Internacional de Economia Criativa e o 3º Encontro de Turismo Criativo do DF promoveram intercâmbio de experiências com outros destinos criativos da área. Havia convidados foram de Buenos Aires (Argentina), de Saint-Étienne (França), de Detroit (EUA) e de Curitiba (PR). Caetana ressalta ainda o lançamento da marca de Brasília, que fortalece a imagem da cidade para o mundo. Escolhida após concurso em 2017, foi batizada de skyline. O design na cor azul mostra em traços simples as principais obras criadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer na capital. Novos mapas e guia para os turistas Para contextualizar a relação entre capital e design, foi lançado o mapa Brasília Cidade Criativa do Design. São 58 endereços onde o design se destaca, como nas lojas, cafés, galerias, restaurantes, bares e cervejarias. Há ainda 18 atrativos para os fãs da arquitetura modernista. Os roteiros autoguiados são para imersão turística do visitante em trânsito com conexões superiores a 4 horas. As rotas feitas a pé e de bicicleta, denominadas de walking tour e bike tour, compreendem o trecho da Praça dos Três Poderes à Catedral Militar Rainha da Paz, passando por vários pontos turísticos. “Ao contrário de outras capitais que vendem esse roteiro, nós o oferecemos gratuitamente”, ressalta a secretaria-adjunta de Turismo. Tanto o mapa como o roteiro podem ser retirados no Centro de Atendimento ao Turista (CAT), que funciona em três endereços: Aeroporto Internacional de Brasília Casa de Chá na Praça dos Três Poderes Torre de TV Digital (aberta somente aos sábados e domingos) Edição: Raquel Flores
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