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Burle Marx

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Portais de acesso ao Parque da Cidade homenageiam, com grafite, figuras importantes para a capital

Entre esboços e traços, a arte começa a delinear figuras marcantes de personagens da história da capital federal nos portais de acesso ao Parque da Cidade. Nesta segunda-feira (25), o cartão-postal de Brasília recebeu o primeiro artista plástico para iniciar um novo projeto que vai transformar muros vazios em obras de arte. Neew, artista do grafite: “A ideia é essa, pegar um espaço que está abandonado, sujo, e que é importante de Brasília, e deixar algo bonito para a cidade” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O destaque das personalidades que marcaram a cidade reforça a importância do local como um espaço cultural e inclusivo, representando com orgulho a história e identidade de Brasília” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Lucio Costa, Burle Marx, Darcy Ribeiro e Sarah Kubitschek são alguns dos nomes escolhidos. Ao todo, oito artistas foram convidados para grafitar os homenageados, trazendo elementos contemporâneos e artísticos durante a visitação de turistas e brasilienses ao parque. “Este projeto marca mais um avanço no que diz respeito às melhorias que vêm sendo realizadas no Parque da Cidade”, aponta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “O destaque das personalidades que marcaram a cidade reforça a importância do local como um espaço cultural e inclusivo, representando com orgulho a história e identidade de Brasília. Além disso, acredito que o resultado final deste trabalho vai conectar moradores e visitantes ao legado artístico, esportivo e cultural da capital, mantendo o parque como um símbolo vivo de Brasília.” Homenagens “Os grafites nas entradas e saídas do Parque da Cidade vão valorizar a arte urbana a céu aberto e representam um encontro da vida com a arte, enquanto o ser humano vive e se desloca pela cidade” Todi Moreno, administrador do Parque da Cidade Além das tradicionais figuras da capital, o projeto também busca homenagear brasilienses que se destacaram na sociedade, como a influenciadora digital Vitória Mesquita, que utiliza as redes sociais para desmistificar a síndrome de Down, e Joaquim Cruz, medalhista olímpico brasileiro no atletismo. “Nesse primeiro momento, houve uma comissão priorizando artistas e personagens que têm identidade com a cidade”, explica o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno. A partir de uma parceria da administração do parque com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) e com o Serviço Social do Comércio (Sesc), a previsão é que as artes sejam finalizadas até o Natal. A proposta é unir arte, história e conhecimento na composição do ambiente urbano, para maior interação com os indivíduos e diversidade cultural. “Os grafites nas entradas e saídas do Parque da Cidade vão valorizar a arte urbana a céu aberto e representam um encontro da vida com a arte, enquanto o ser humano vive e se desloca pela cidade”, valoriza Moreno. Segundo o gestor, a iniciativa vai se estender para outros pontos do Parque da Cidade. “Em um segundo momento, vamos contemplar outras figuras importantes do país, a exemplo do Ayrton Senna, em outras estruturas dentro do parque, como guaritas e banheiros”, anuncia. Artista contemplado Há 11 anos a produção materializada em muros e paredes por meio de tinta em spray é a realidade do artista Caio de Aguiar, 35, o Neew. Ele é um dos convidados a participar da iniciativa a ilustrar o arquiteto e urbanista Lucio Costa. “Na 507 Sul, há quatro anos, fui convidado para um projeto que fazia referência a Brasília e desenhei o Lucio Costa, então fiquei bem feliz de representá-lo novamente”, conta.  Desta vez, o artista vai apresentar mais elementos autorais. “[São detalhes] que fazem referência ao meu trabalho e que identificam minha identidade”, afirma. “É um trabalho muito livre, e estou bem à vontade para grafitar”.  A média da confecção é de até três dias, dependendo das condições climáticas. Neew gosta de ver seus trabalhos espalhados pela cidade: “Acho que é muito importante ter essa visibilidade do grafite. A ideia é essa, pegar um espaço que está abandonado, sujo, e que é importante de Brasília, e deixar algo bonito para a cidade. Eu sei que eu estou ali expondo minha arte, mas também estou contribuindo com a cidade”. O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek completou 46 anos em outubro.  O espaço tem uma área de 420 hectares e é classificado como o maior parque urbano da América Latina. Em média, recebe a visita de 790 mil pessoas por mês. O local reúne o trabalho do quarteto ícone da capital: projeto de Oscar Niemeyer, obra paisagística de Burle Marx e área urbanística desenvolvida por Lucio Costa, além dos azulejos de Athos Bulcão.

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Explore o Quadrado: Confira roteiro para conhecer o legado artístico de Athos Bulcão e Burle Marx

Quando Lucio Costa e Oscar Niemeyer projetaram Brasília, a proposta era criar uma cidade modernista, que fugisse do tradicionalismo da época e experimentasse novos conceitos. Uma das inovações veio da convergência entre arquitetura e arte em meio ao projeto urbanístico da cidade. Isso tornou a capital um museu a céu aberto, onde o branco do concreto se mistura ao verde do paisagismo de Burle Marx e as formas geométricas e abstratas de Athos Bulcão – que completaria 106 anos nesta terça-feira (2). Muitas dessas obras estão ao alcance do brasiliense e do turista que visita o Distrito Federal. Algumas até foram retomadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) após anos engavetadas, como os jardins de Burle Marx no Complexo da Torre de TV e no Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Athos Bulcão e Burle Marx foram escolhidos para enfeitar a capital por apresentarem características que contrastam com o branco e o concreto predominantes na capital federal | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Eles foram convidados para a atuação na construção de Brasília exatamente porque oferecem um contraponto a dureza e a brancura da arquitetura modernista da época. Ambos trouxeram cor para os projetos iniciais e, apesar de já serem sumidades em seus campos na época, foi aqui que realizaram suas obras-primas”, analisa o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramón. Aproveitando a chegada das férias escolares, a Agência Brasília propõe no especial Explore o Quadrado um olhar diferenciado sobre os pontos turísticos e uma gama de opções de atividades para aproveitar o período. Entre as sugestões, um roteiro desenvolvido pela guia turística Samara Augusto, que atua nos Centros de Atendimento ao Turista (CATs) da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), pelo legado artístico de dois artistas plásticos que se tornaram marcas na capital: Athos Bulcão e Burle Marx. Arte: Fábio Nascimento/ Agência Brasília O passeio começa no Aeroporto Internacional de Brasília, onde estão dois painéis de Athos Bulcão em azulejo, que podem ser conferidos pelos viajantes nas salas de espera do embarque nacional e do internacional, e mais um em metal no terraço do aeroshopping – esse aberto para o público. A Quadra Modelo (308 Sul) é um dos pontos onde as obras dos dois artistas convergem Depois, o roteiro segue para a quadra modelo, a 308 Sul, que foi construída seguindo o plano urbanístico de Unidade de Vizinhança assinado por Lucio Costa. O endereço marca uma série de espaços na capital em que os artistas aparecem juntos revisitando o elo antigo. Antes de integrarem o grupo do projeto de Brasília, Athos Bulcão e Roberto Burle Marx fizeram parte do mesmo movimento artístico no Rio de Janeiro, onde tiveram contato com o modernismo e o abstracionismo geométrico. Na 308 Sul, Burle Marx é o autor do projeto do Laguinho de Carpas em frente ao Bloco F. Trata-se de um jardim de plantas aquáticas dividido em dois tanques com carpas coloridas e uma miniponte que liga o espaço ao bloco e a uma praça de convivência. “A ideia era criar um ponto de lazer e também para auxiliar na umidade do ar. Como aqui em Brasília é muito seco, a cidade tem vários espelhos d’água que têm a função visual e estética, mas também física, para a sobrevivência do brasiliense”, destaca a guia turística Samara Augusto. Na mesma quadra, Athos Bulcão aparece em dois locais diferentes. A principal delas fica na parede externa da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, com a única criação figurativa do artista em azulejo, composta por pombas e estrelas da natividade em meio ao fundo azul. “É a única obra de Athos em azulejo que conseguimos identificar o que está desenhado ali. Temos as pombas viradas para baixo, que representam o Espírito Santo descendo e chegando na Igrejinha, e temos as estrelas de natividade usadas para orientar os astrólogos até Jerusalém conforme o Evangelho de Mateus”, revela Samara. O outro trabalho é a fachada do Jardim de Infância 308 Sul. Área central Na Esplanada dos Ministérios, há tanto espaços de convergência, como pontos mais marcados pela presença apenas de Athos Bulcão, que conta com cerca de 500 painéis tombados como Patrimônio Cultural por todo o Distrito Federal. A primeira parada, a Catedral Metropolitana de Brasília, abriga uma das obras mais raras do carioca. Além do painel de azulejo no Batistério, logo na entrada da igreja um painel de mármore está revestido por um conjunto de dez pinturas em tinta acrílica com episódios da vida de Maria e de Jesus Cristo. “Poucos sabem, mas essa é uma obra rara de Athos Bulcão em meio a dos monumentos mais icônicos de Brasília”, acrescenta a guia turística. A médica Elaine Barbosa vem a Brasília desde os tempos de faculdade: “É uma cidade limpa, planejada e que tem uma estética internacional” Moradora de Fortaleza, a médica Elaine Barbosa, 38 anos, está na cidade para participar de um congresso de endocrinologia pediátrica, mas no tempo livre foi fazer turismo na Catedral e se encantou com as obras de Athos que compõem o espaço. “Desde a faculdade eu venho a Brasília para participar de congressos. Acho tudo maravilhoso. É uma cidade limpa, planejada e que tem uma estética internacional, com obras de arte dividindo espaço com a arquitetura de Niemeyer”, afirma. Seguindo pela Esplanada estão mais localidades em que a dupla de artistas aparece: os palácios do Itamaraty e da Justiça, o Teatro Nacional Claudio Santoro – atualmente fechado para visitação – e o Congresso Nacional. Os palácios têm os jardins aquáticos idealizados por Burle Marx criando uma atmosfera tropical e contam, na parte interna, com obras de Athos. No Ministério das Relações Exteriores, são muitos os trabalhos do artista plástico, como o painel de mármore branco em relevo no térreo. Já na sede do Ministério da Justiça, está o grandioso painel metálico com 2.090 lâminas de aço inoxidável importadas da Alemanha. No Teatro Nacional, Athos Bulcão fez os painéis em relevo nas empenas da construção, além das placas retangulares verticais de mármore e dos painéis de azulejos amarelo e branco, no foyer, e amarelo e laranja no Espaço Dercy Gonçalves. Burle Marx idealizou o projeto paisagístico do foyer. No Congresso Nacional, os painéis de Athos Bulcão dividem espaço com os jardins de Burle Marx, também responsável por telas e obras de tapeçaria expostas no local. Um painel vermelho com 24 formas geográficas chamam a atenção no Panteão da Pátria e da Liberdade Na Praça dos Três Poderes, Athos Bulcão pode ser encontrado, ainda, no Panteão da Pátria e da Liberdade. A obra encontra-se na parede que separa o ambiente dos espaços de exposições. É um grande painel vermelho composto por 24 formas geométricas dispostas em vários sentidos, com um triângulo dentro em referência a bandeira de Minas Gerais, estado natal de Tancredo Neves, que é a grande figura homenageada pelo espaço. Convergência artística Outra localidade em que os artistas compartilham o espaço é o Setor Militar Urbano. Lá fica um dos maiores jardins de Burle Marx em Brasília. Batizado de Praça dos Cristais, o jardim tem um formato de um triângulo gigantesco, onde há vários minijardins com plantas nativas e aquáticas, além de um exemplar do Pau Brasil. “Essa é uma das maiores áreas de Burle Marx. Como as outras, tem a função da umidade com muita água e plantas aquáticas” Samara Augusto, gerente de Núcleo do CAT “Essa é uma das maiores áreas de Burle Marx. Como as outras, tem a função da umidade com muita água e plantas aquáticas. Nesse jardim, ele ainda juntou a questão paisagística com o estudo geológico. Os cristais que são de concreto são uma representação da riqueza mineral do Planalto Central”, acrescenta a gerente de núcleo do CAT, Samara Augusto. Da própria praça também é possível ver um dos maiores painéis de Athos Bulcão em Brasília. Localizado no Quartel General do Exército, trata-se de um painel na cor azul com estampas em fundo branco na cobertura do prédio. Estar em meio às obras dos artistas é um dos benefícios de quem vive na cidade. “É muito bom. Brasília tem várias obras monumentais para a cultura mundial. É um privilégio termos isso na cidade”, defende o médico Daniel Salomão, 43 anos, que, ao lado da família e de um grupo de amigos, fez um piquenique na Praça dos Cristais, aproveitando o paisagismo de Burle Marx. Daniel Salomão e a família fizeram um piquenique na Praça dos Cristais “Passava todos os dias por aqui, mas nunca tinha vindo. Até que meus colegas fizeram a proposta de fazermos um piquenique aqui. E adoramos. É um espaço muito bom para as crianças, além de ser a cara de Brasília”, complementa. Polígonos O Parque da Cidade Sarah Kubitschek é outro exemplo de localidade em que as obras dos artistas foram projetadas conjuntamente. Os painéis do azulejista são visíveis das pistas internas 16 paradas de descanso. Já o projeto do paisagista será retomado após muitos anos. Com a retirada dos pinheiros, a área do bosque retomará o projeto original com algumas adaptações. Serão 29 polígonos de plantio arbóreo em três bosques com plantio de três mil mudas. Azulejos de Athos Bulcão marcam a paisagem no Parque da Cidade No ano passado, outro projeto de Burle Marx foi retirado do papel. Em setembro, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o Jardim Burle Marx, no Complexo da Torre de TV, entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Torre de TV. A obra foi idealizada em 1975, mas realizada apenas 40 anos depois. O espaço é composto por dois grandes espelhos d’água, pontes, cascatas, caminhos arborizados e passeios. O Complexo da Torre de TV também tem Athos Bulcão: um painel localizado no mezanino da torre. Como chegar No site ou pelo aplicativo DF no Ponto é possível ver quais as linhas do transporte público passam próximas aos pontos turísticos – tanto para ir direto ou por integração entre ônibus e metrô. A integração no transporte público por meio do Cartão Mobilidade permite até três acessos no período de três horas, em um mesmo sentido, podendo ser utilizado em ônibus, BRT ou metrô. Já para quem curte um passeio de bike, há ciclovias que passam próximas dos pontos turísticos. Por meio deste guia, é possível checar as rotas existentes – lembrando que alguns parques possuem ciclovias internas ou ciclorrotas.  

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Replantio resgata projeto de Burle Marx no Parque da Cidade

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#TBT: Brasília, há 36 anos Patrimônio Mundial pela Unesco

Tesouro urbanístico e símbolo de um dos mais importantes fatos históricos do país, Brasília é, há 36 anos, Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A honraria foi concedida à capital federal em 7 dezembro de 1987, apenas 27 anos após a sua inauguração. Desde então, Brasília compõe o seleto grupo de monumentos agraciados com o título, a exemplo da Muralha da China e das pirâmides do Egito. O título de patrimônio mundial da humanidade se refere ao conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília — o Plano Piloto —, assinado pelo urbanista Lucio Costa. A concepção, projeção e construção do sonho de Juscelino Kubitschek transcorreram entre 1957 e 21 de abril de 1960, quando a cidade foi inaugurada. A Agência Brasília revisita a história da capital e dos títulos que a preservam em mais uma matéria da série especial #TBTdoDF, que aproveita a sigla em inglês de Throwback Thursday para reviver fatos marcantes para o Quadradinho. [Olho texto=”“Esse título também é uma forma de preservar e proteger essa herança para as gerações futuras e torna nossa cidade uma fonte de inspiração para o mundo”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] A área tombada da cidade tem 112,25 km², sendo o maior perímetro urbano sob proteção histórica do mundo, e coleciona atributos dignos de tombamento. Quem ousa passear pela cidade tem a oportunidade de prestigiar as quatro escalas de Lucio Costa — monumental (a do poder), residencial (das superquadras), gregária (dos setores de serviços e diversão) e bucólica (das áreas verdes entremeadas nas demais) — e conversar com os traços de Oscar Niemeyer. Em diversos pontos da capital, é possível ainda prestigiar as obras de Athos Bulcão e vislumbrar o paisagismo de Burle Marx. O título permite que o conceito inovador e vanguardista da cidade seja mantido, além de incentivar o movimento turístico na região. “Nossa capital é um lugar especial, não apenas para os brasileiros, mas para toda a humanidade. Temos aqui sítios naturais e culturais, com uma arquitetura modernista, planejamento urbano inovador e funcional”, avalia o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Esse título também é uma forma de preservar e proteger essa herança para as gerações futuras e torna nossa cidade uma fonte de inspiração para o mundo”. O título de Patrimônio Mundial da Humanidade se refere ao conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília — o Plano Piloto —, assinado pelo urbanista Lúcio Costa | Foto: Divulgação/Adriano Teixeira O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón, afirma que “o tombamento é o reconhecimento mundial da importância do Plano Piloto para a civilização”. Segundo ele, a preservação de Brasília exige a avaliação do plano urbano e a adoção de uma visão voltada para o futuro, em que as próximas gerações também entenderão a importância da capital, processo que ocorre com a educação patrimonial. “Nós temos atribuição direta sobre tombamentos e registros, sendo que o primeiro diz respeito aos bens materiais, e o segundo, aos imateriais. Nós zelamos pela preservação desses espaços, além de fomentarmos a educação patrimonial, que é o que faz com que os jovens adultos e crianças conheçam a importância do patrimônio cultural e do tombamento e assim passem a preservá-los”, explica o subsecretário. Preservação A capital federal também é tombada pelo GDF e pelo Iphan | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A capital também é reconhecida como patrimônio cultural em outras duas instâncias diferentes: é tombada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O primeiro ato de preservação da cidade ocorreu em 14 de outubro de 1987, com a publicação do decreto n° 10.829/1987, que regulamenta a lei n° 3.751/1960. A medida, que propõe a preservação da concepção urbanística de Brasília, permitiu que a cidade fosse tombada mundialmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já em 14 de março de 1990, a cidade foi inscrita no Livro de Tombo Histórico pelo Iphan. O feito é referente à mudança da capital do país do Rio de Janeiro para o Planalto Central, considerado um dos mais importantes acontecimentos históricos do país no século 20. “Representa uma radical mudança na geografia do país, promovendo a ocupação das áreas centrais do território nacional que, majoritariamente, concentra as maiores cidades no litoral”, pontua o instituto em nota enviada à Agência Brasília. “Brasília representa um marco muito significativo para o debate internacional referente ao reconhecimento de sítios enquanto patrimônio da humanidade”, continua o órgão. “Foi o primeiro conjunto urbanístico moderno a ser declarado. Esse reconhecimento confirma não apenas a genialidade do urbanismo de Lucio Costa e a arquitetura de Oscar Niemeyer, mas a capacidade de realização brasileira de criar uma capital em um território pouquíssimo ocupado, em tempo exíguo. Coroa também o esforço de milhares de trabalhadores que empreenderam a epopeia da construção, os candangos”, finaliza o Iphan. Visite A Catedral Metropolitana é um dos 12 pontos turísticos da rota arquitetônica | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O GDF criou rotas turísticas para que o Quadradinho seja desbravado por completo. Destaque para a Rota Arquitetônica, que leva o visitante a um tour nas obras e monumentos que fazem de Brasília um marco da arquitetura mundial. Há também a Rota Cívica, composta por monumentos e espaços importantes para a democracia do país, entre outros miniguias. Veja todas aqui.  

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