Equipes iniciam concretagem e instalação de bloquetes nas novas calçadas da W3 Norte
A região das quadras 700, na Asa Norte, passa por uma ampla reforma das calçadas que dão acesso aos comércios locais, com foco em acessibilidade, reorganização dos estacionamentos e paisagismo. Atualmente, os trabalhos estão na fase final de concretagem das calçadas e na preparação do leito para o assentamento dos bloquetes de estacionamento. O serviço, de acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), integra a reforma da W3 Norte, no trecho das quadras 713 a 716, com investimento de R$ 4,25 milhões. A construção de 42 mil m² de calçadas acessíveis faz parte do pacote de obras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre as principais intervenções estão a construção de 42 mil m² de novas calçadas acessíveis e 17 mil m² de áreas verdes e paisagismo, além da criação de 1.368 vagas para veículos, 229 para motos e 135 para bicicletas. O projeto inclui ainda o plantio de 226 novas árvores, a instalação de travessias elevadas e rampas de acessibilidade, o uso de pavimento intertravado para melhorar a drenagem superficial e a reorganização dos estacionamentos, com o rebaixamento das calçadas comerciais. Segundo o engenheiro da SODF responsável pela obra, Adoney de Jesus, parte da intervenção abrange ajustes de acessibilidade e melhorias no acesso às lojas. “Readequamos todas as calçadas onde não havia passagem para cadeirantes, rebaixamos os anéis e adaptamos as rampas”, relata. “Também reorganizamos os acessos para facilitar o carregamento de mercadorias e o trânsito de veículos de manutenção, já que algumas lojas trabalham com serviços automotivos”. [LEIA_TAMBEM]Adoney explica que o trabalho de drenagem também foi reforçado, especialmente com a adoção de pavimento intertravado: “Antes, o asfalto comum fazia a água acumular e dificultava o escoamento. Agora, com o piso intertravado, a permeabilidade melhora, e a água infiltra com mais facilidade, reduzindo o risco de alagamentos”. Impacto A comerciante Rita da Silva acompanha os trabalhos: “Vai ficar bem melhor, esteticamente falando. As expectativas são boas, e a gente torce para que tudo fique pronto logo” Uma das reclamações mais frequentes de comerciantes e pedestres é a falta de iluminação pública. Segundo Adoney, o problema da escuridão na região já está sendo monitorado e acompanhado de perto. “À medida que a obra avançava e as valas foram abertas, houve muito furto de fiação, inclusive de semáforos, o que deixou alguns trechos sem luz”, lembra. “Entramos em contato com a CEB [Companhia Energética de Brasília], que fez os reparos, mas os furtos se repetiam. A 716 Norte foi a que mais sofreu com isso. Felizmente, nas últimas semanas, conseguimos resolver boa parte dessas ocorrências”. A comunicação com os lojistas tem sido constante. Dona de um brechó na 715 Norte, Rita Regina da Silva, 54 anos, conta que o movimento caiu desde o início das obras, mas acredita que o resultado final vai compensar o transtorno. “Vai ficar bem melhor, esteticamente falando”, afirma. “Não vai ser só a calçada, vai ter paisagismo e drenagem. Aqui, quando chove, vira uma piscina. Então, essas melhorias são necessárias. As expectativas são boas, e a gente torce para que tudo fique pronto logo”. Outro comerciante da quadra, Fernando Freitas, 48, encara com naturalidade a movimentação das equipes. “É barulhento, mas faz parte”, aponta. “Não existe construção sem isso. Com o paisagismo e as calçadas novas, vai atrair mais clientes, com certeza. Aqui alagava muito, ficava tudo cheio de água, as cadeiras boiando. Acho que agora isso vai mudar”.
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Mutirão de manutenção na W1 e W2 Norte repara danos causados por furtos de cabos e luminárias
A Companhia Energética de Brasília (CEB) está promovendo, ao longo desta semana, um mutirão de manutenção nas vias W1 e W2 Norte, regiões que vêm sendo alvo frequente de furtos de cabos e vandalismo em luminárias públicas. A ação tem como principal objetivo restabelecer a iluminação, garantindo mais segurança e conforto para pedestres, motoristas e moradores da área. As equipes da CEB trabalham de forma intensiva na reposição de cabos furtados, substituição de luminárias danificadas e execução de reparos emergenciais nos pontos afetados. A CEB tem atuado nas vias W1 e W2 Norte para repor furtados e substituir luminárias danificadas | Foto: Divulgação/CEB Segundo a companhia, essas vias estão entre as que mais sofrem com esse tipo de crime no Distrito Federal, o que compromete não apenas a qualidade da iluminação, mas também os investimentos e o cronograma de modernização do parque de iluminação pública. “Infelizmente, o furto de cabos tem se tornado um desafio constante. Cada vez que há um ato de vandalismo como esse, somos obrigados a redirecionar recursos que seriam aplicados na revitalização da rede. Isso impacta diretamente a população”, afirmou o presidente da CEB, Edison Garcia. [LEIA_TAMBEM]O diretor de manutenção da CEB, Paulo Afonso, explicou que a empresa tem adotado medidas técnicas e estruturais para reduzir as ocorrências. “Estamos reforçando a proteção das redes com a soldagem das caixinhas de acesso, substituindo cabos de cobre por alumínio, que têm menor valor de revenda, e, em alguns casos, trocando postes por estruturas com braços e luminárias fixadas diretamente no poste. São ações que visam dificultar o furto e preservar a integridade da rede de iluminação pública”, concluiu. A companhia lembra que o furto de cabos é crime e gera prejuízos financeiros e sociais. Além disso, ações como essas dificultam o avanço da modernização da rede com tecnologias mais eficientes, como luminárias de LED. A CEB reforça que qualquer falha na iluminação pública pode ser comunicada pelos canais de atendimento: aplicativo Ilumina DF, telefone 155 e WhatsApp da companhia, no número (61) 3774-1155. O mutirão seguirá pelos próximos dias e faz parte de um esforço contínuo para minimizar os impactos das ações criminosas e garantir iluminação de qualidade em todo o DF. *Com informações da Companhia Energética de Brasília (CEB)
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Iluminação pública do DF é apresentada como caso de sucesso em fórum nacional
O presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB IPes), Edison Garcia, foi um dos destaques do painel “Cenários Atuais e Perspectivas” durante o III Fórum de Iluminação Urbana, realizado nesta semana. O evento reuniu especialistas e representantes do setor de energia e iluminação pública de todo o país, e Garcia apresentou o modelo adotado no Distrito Federal como um case de transformação e inovação. Ao participar do III Fórum de Iluminação Urbana, o presidente da CEB IPes, Edison Garcia, abordou a trajetória recente da Companhia | Foto: Divulgação/CEB Durante sua fala, Garcia abordou a trajetória recente da CEB IPes e a reestruturação do setor de iluminação pública em Brasília. Um dos pontos centrais da apresentação foi a implementação de um projeto ousado: a modernização total da iluminação pública do DF em apenas um ano, com a substituição de mais de 320 mil pontos de luz por tecnologia LED. “Brasília chegará a dezembro com 100% de sua iluminação pública em LED. Estamos falando do terceiro maior parque de iluminação do Brasil. Foi um projeto ambicioso, que exigiu coragem do governo e mudança profunda no modelo de negócio”, afirmou. O presidente lembrou que, inicialmente, a CEB IPes era apenas prestadora de serviço para o Governo do Distrito Federal. “Com a mudança constitucional, os municípios passaram a ser gestores da iluminação pública. E o DF, por ser uma unidade híbrida — município e estado —, teve que assumir essa gestão diretamente. Pegamos um plano de negócios insustentável, com um PMSO estourado, indicadores ruins e uma distribuidora deficitária”, relatou. Garcia destacou a decisão estratégica do governo Ibaneis Rocha de manter a geração de energia sob controle estatal e privatizar apenas a distribuidora, o que abriu caminho para uma reestruturação completa da empresa: “Transformamos uma companhia que em 2018 tinha déficit de R$ 38 milhões em uma empresa lucrativa, com receita recorrente de R$ 240 milhões por ano e margem de EBITDA de 76%. E mais importante: fizemos isso com responsabilidade fiscal, sem abusar do controle societário”. Além da modernização do parque de iluminação, a CEB IPes promoveu uma ampla assepsia na rede, retirando do sistema público pontos de iluminação que serviam a atividades privadas, como condomínios fechados, o Aeroporto de Brasília e até outdoors O presidente detalhou ainda como o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) foi a solução para a limitação de recursos oriundos da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Segundo ele, a arrecadação de R$ 286 milhões da CIP era reduzida pela Desvinculação de Receitas dos Estados e Municípios (Drem), que automaticamente retirava 30% da arrecadação para o orçamento distrital. “Com R$ 182 milhões líquidos, não conseguíamos pagar nem a conta de energia, que era de R$ 210 milhões, além de mais de R$ 20 milhões em manutenção. Era impossível fazer investimento sem buscar alternativas. A PPP foi a saída: transferimos ao setor privado a responsabilidade do investimento, com uma contraprestação garantida, menor custo de energia e iluminação pública de qualidade”, disse. Além da modernização do parque de iluminação, a CEB IPes promoveu uma ampla assepsia na rede, retirando do sistema público pontos de iluminação que serviam a atividades privadas, como condomínios fechados, o Aeroporto de Brasília e até outdoors. A ação reduziu cerca de 50 mil pontos de iluminação, gerando economia imediata. “Era inconcebível o Estado pagar a energia de áreas privadas. Fizemos essa limpeza e reduzimos significativamente os custos. Também regularizamos mais de 50 mil unidades que antes estavam com ligações clandestinas, dando acesso legal e justo à população de baixa renda”, detalhou. Garcia também criticou os descontos agressivos em licitações de concessões públicas, que chegam a 50% ou mais, levantando dúvidas sobre a sustentabilidade desses contratos. “Qual o futuro desses contratos com descontos de 50%? Como o concessionário vai operar com viabilidade? Muita gente apostou na receita acessória, mas ela ainda é um grande desafio. Precisamos rever essas modelagens com mais responsabilidade”, ressaltou. Ao final, o presidente da CEB IPes defendeu maior engajamento dos gestores públicos municipais nas discussões sobre iluminação pública e PPPs. Para ele, é necessário ampliar a compreensão sobre modelos sustentáveis de concessão em todo o país: “O Brasil tem mais de 5.500 municípios e apenas 150 contratos ativos na área. Precisamos trazer prefeitos e gestores para esse debate. Só assim conseguiremos democratizar o acesso a uma iluminação pública moderna, eficiente e segura”. Desafios da gestão pública e restrições patrimoniais [LEIA_TAMBEM]Em outro momento do debate, foi lembrado que, apesar dos avanços, a CEB IPes, enquanto empresa pública, enfrenta desafios típicos da administração, como licitações e regras restritivas. Também foi citado o impacto das características únicas de Brasília, que concentra 85% de sua iluminação pública no Plano Piloto, área tombada como patrimônio histórico. Foram apresentadas imagens que ilustram essas dificuldades, como a Praça dos Três Poderes, projetada por Lúcio Costa, onde as normas de tombamento impedem a instalação de iluminação em algumas áreas, criando espaços propositalmente escuros para preservar o projeto original. A Esplanada dos Ministérios também apresenta restrições semelhantes, que proíbem a instalação de postes ou lâmpadas em determinados gramados. Essas limitações impostas pelo tombamento dificultam a adoção de soluções técnicas para iluminação adequada na região, somando-se aos entraves legais e administrativos típicos da gestão pública. Além de Edison Garcia, o painel “Cenários Atuais e Perspectivas” contou com a participação de Giovani Oliveira, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Pezco Consultoria; Pedro Iacovino, diretor-presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública (ABCIP); e Leonardo Gaspar Barreto, coordenador do Programa Nacional de Conservação de Energia. A moderação foi conduzida por Miguel Noronha, presidente do Conselho da BHIP. O III Fórum de Iluminação Urbana, realizado pela ABCIP, Abilux e Abrasi, reuniu especialistas, gestores públicos e empresários para discutir tendências, avanços tecnológicos e regulamentações que impactam a infraestrutura urbana. *Com informações da CEB
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Ceilândia recebe mais 814 luminárias de LED
Ceilândia acaba de ganhar um reforço na iluminação pública: 814 novas luminárias de LED serão instaladas nos próximos dias como parte do projeto de modernização da iluminação urbana do Distrito Federal. A iniciativa visa aumentar a eficiência energética, garantir mais segurança para os moradores e melhorar a qualidade de vida na região. Desde o início do ano, Ceilândia já recebeu mais de 15 mil luminárias de LED | Foto: Gilberto Alves/CEB Nesta etapa, o Setor O receberá o maior número de luminárias, com 410 novas unidades. Já no Setor P Sul, serão implantadas 298, beneficiando centenas de moradores e frequentadores com iluminação mais potente e econômica. O projeto contemplou ainda a BR-070, importante via de acesso à cidade, que recebeu 106 luminárias de LED. As novas instalações fazem parte do esforço do Governo do Distrito Federal, em parceria com a Companhia Energética de Brasília (CEB), para substituir o antigo sistema de lâmpadas de vapor de sódio por tecnologia LED, que oferece maior durabilidade, menor consumo de energia e mais luminosidade. “A modernização é um investimento direto na qualidade de vida dos moradores. Ceilândia é uma das regiões mais populosas do DF e merece essa atenção especial”, afirmou o presidente da CEB, Edison Garcia. [LEIA_TAMBEM]O diretor de Modernização da CEB, Mauro Landim, destacou o impacto técnico do projeto. “A modernização da iluminação pública reduz custos de manutenção e o consumo de energia. É uma tecnologia que permite também mais controle e monitoramento do sistema. Ceilândia agora está mais iluminada e preparada para o futuro”, disse. Com a entrega das 814 luminárias, Ceilândia avança no plano de modernização da infraestrutura urbana e segue como prioridade no cronograma de expansão da iluminação pública do Distrito Federal. A região administrativa recebeu, em 2025, mais de 15 mil luminárias de LED. *Com informações da Companhia Energética de Brasília (CEB)
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