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Casa de Chá

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Casa de Chá comemora um ano da reabertura com exibição de documentário sobre a construção da capital

Cravada no coração da Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá completou, nesta quinta-feira (26), um ano de sua reabertura, como café-escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Para marcar a data, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) exibiu no local, pela primeira vez, o documentário Brasília 65 anos — Do sonho ao concreto: heróis anônimos, feito a partir da recuperação e digitalização de películas cinematográficas, com imagens inéditas da construção da capital federal, e que exalta o trabalho dos candangos. "Brasília vem do traço de grandes gênios, ela nasce pela cabeça, pela genialidade de Oscar Niemeyer, de Lucio Costa, mas, acima de tudo, também de pessoas. Então Brasília é hoje esse palco do modernismo graças às pessoas que acreditaram nesse sonho. E o Arquivo Público tem um compromisso de resgatar principalmente o trabalho dessas pessoas que vieram pra cá e erigiram essa cidade maravilhosa", apontou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) exibiu no local, pela primeira vez, o documentário Brasília 65 anos — Do sonho ao concreto: heróis anônimos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O longa, que conta com direção de Walther Neto e narração do ator Jackson Antunes, será exibido novamente nesta sexta-feira (27) para alunos do Senac e no sábado, às 16h30 e às 18h, para o público geral. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla. Paralelamente, brasilienses e turistas também podem conferir no local, até 10 de julho, a exposição Entre o traço e o tempo, que reúne fotos e documentos inéditos de Oscar Niemeyer. "Nós conseguimos localizar as plantas originais [da Casa de Chá] com a assinatura de Niemeyer, conseguimos um memorial descritivo de como construir a espaço, quais eram os seus princípios. Isso nos deixa muito felizes, porque a gente se orgulha de saber que temos tudo aquilo que é importante para a manutenção, para a preservação, para a perpetuação da história de Brasília", completou Scigliano. Reabertura Depois de décadas fechada, a Casa de Chá reabriu suas portas no ano passado, por meio de parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Senac, com um cardápio que valoriza a gastronomia e os produtores locais. Desde então, o espaço recebeu — até esta quinta (26) — 155,5 mil visitantes. "A celebração do primeiro ano do café-escola Senac de gastronomia, na histórica Casa de Chá, simboliza a retomada de um dos espaços mais emblemáticos da Praça dos Três Poderes. Recebemos quase 156 mil visitantes em apenas um ano, reforçando Brasília como o terceiro maior polo gastronômico do país. Este projeto une formação profissional, valorização do patrimônio e incentivo ao turismo, oferecendo uma experiência acolhedora a brasilienses e turistas", destacou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. "Esse foi um projeto feito pelo Senac em parceria com o governo, mas construído com a sociedade de Brasília. Por isso que os números são tão expressivos, a sociedade abraçou esse espaço. Então, é um patrimônio da cidade, valorizado pelas pessoas, por amor a Brasília e para Brasília", acrescentou o diretor regional do Senac-DF, Vitor Correa. "Ficamos deslumbrados com o atendimento, com a qualidade dos chás e dos petiscos que tem aqui", comentou a carteira Lucília Oliveira de Paula E se a população de Brasília aprovou, os turistas também. A carteira Ângela Silvina, por exemplo, veio de Belo Horizonte (MG), visitou o local e gostou do que viu e provou. "A gente veio para um congresso e aproveitou para conhecer Brasília, ver o Palácio [do Planalto]. E aí vimos o movimento da Casa de Chá, viemos conhecer e foi uma sensação muito boa. Ficamos admirados com o local, com o ambiente, com a recepção, com o atendimento, foi muito bom", exaltou. "Ficamos deslumbrados com o atendimento, com a qualidade dos chás e dos petiscos que tem aqui", emendou a também carteira Lucília Oliveira de Paula. O café-escola da Casa de Chá funciona de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 19h30. É possível conferir o cardápio e fazer reservas pelo site oficial — mas também há atendimento por ordem de chegada. O local abriga ainda um Centro de Atendimento aos Turistas, onde são fornecidos materiais e informações sobre Brasília para quem visita a capital.

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O tempo em infusão: redescobrindo a Casa de Chá aos 65 anos de Brasília

Em meio às curvas de concreto que deram forma à utopia modernista de Brasília, há um cantinho onde o tempo parece descansar. A Casa de Chá, discreta e elegante como a própria cidade, guarda histórias de encontros, contemplação e silêncios embalados pelo aroma de infusões delicadas – além de um cardápio repleto de referências ao Cerrado, vegetação que cerca e compõe o Quadradinho. Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes. O “restaurante da Praça dos Três Poderes”, como o próprio arquiteto nomeou em seu livro Quase Memórias, reunia os trabalhadores da região que frequentavam o local após o dia de serviço, com rodas de violão e cantorias no lado de fora. O auge da movimentação foi nos anos 1970 e 1980. Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas. Agora sob gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), o espaço se dedica à gastronomia e à qualificação profissional com a promoção de cursos. A Casa também funciona como Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em uma cooperação técnica entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). Em tempos de cafés apressados e bebidas para viagem, a Casa de Chá resgata o ritual de saborear a bebida com calma em um refúgio especial, mantendo viva a tradição de servir, em xícaras de porcelana, memórias de uma cidade que completa 65 anos. “Há quase um ano anunciamos uma proposta robusta, por meio da Fecomércio, do Senac, que foi a reformulação do espaço. Em 70 dias, reinauguramos a Casa de Chá e entregamos um restaurante-escola de qualidade, um presente para a cidade. Já recebeu mais de 115 mil pessoas em menos de um ano e é exemplo para todo o país. Moradores e visitantes mereciam um espaço para alimentação, descanso e entretenimento no centro da Praça dos Três Poderes”, afirmou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes | Fotos: Divulgação/Setur-DF Essa não foi a primeira intervenção que este GDF fez no local. Em 2019, o espaço foi pintado, teve o mármore do piso polido e as paredes receberam limpeza específica para o mármore bruto. Além disso, o mapa localizado em frente ao CAT, que estava com a imagem apagada devido à ação do tempo, foi trocado. O mobiliário e decoração da unidade foram cedidos por designers da cidade, em parceria com a Associação dos Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro-DF). Reconhecimento internacional A Casa de Chá atingiu mais de 115 mil atendimentos desde a reabertura, em julho de 2024. Atualmente, o espaço recebe uma média de 12,5 mil visitantes por mês, firmando sua posição como um dos principais pontos turísticos de Brasília. O reconhecimento não vem só de quem mora ou visita a capital. No ano passado, o local foi citado na lista 150 Tea House You Need to Visit Before You Die (150 casas de chá que você precisa visitar antes de morrer, em tradução livre), da jornalista britânica Léa Teuscher. Para o diretor do Senac-DF, Vitor Corrêa, os números e o reconhecimento refletem o quanto o café-escola tem se consolidado como um espaço de formação, acolhimento e experiências gastronômicas no DF. “Ter esse espaço é um orgulho para o Senac, especialmente ao celebrar os 65 anos de Brasília com chá, café, cerveja, drinks ou vinho — tudo com o DNA de Brasília, respeitando o Cerrado e o saber local. É um ambiente que homenageia os modernistas, construtores e idealizadores da cidade, mas também valoriza as gerações atuais, com designers, artesãos e produtores locais. A Casa de Chá é uma síntese de Brasília — e Brasília, uma síntese do Brasil”, destacou. Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas Pelos olhos de um Niemeyer O fotógrafo carioca Kadu Niemeyer, 71, neto do símbolo da arquitetura brasileira com reconhecimento mundial, Oscar Niemeyer, tinha apenas 6 anos quando a família se mudou do Rio de Janeiro para viver na recém-capital do país, que completa 65 anos este ano. Acompanhando o trabalho do avô durante 54 anos, ele pôde registrar de perto cada nuance da fundação de Brasília e acumular memórias vivas em diferentes espaços. Entre eles, a Casa de Chá, que visitou em 2 de abril deste ano. À Agência Brasília, ele detalhou que estar no local foi como abrir um álbum de memórias que mistura arquitetura, cultura e convivência. “A relação da nossa família com a Casa de Chá e com todas as obras de meu avô é profundamente emocional e histórica. Meu avô sempre foi apaixonado por criar espaços que unissem beleza, simplicidade e funcionalidade, mas também que proporcionassem encontros e momentos de convivência. A Casa de Chá reflete isso: é um lugar onde arquitetura e vida se misturam de maneira única”, declarou. À frente da administração do escritório de Oscar Niemeyer, Kadu tem como objetivo preservar a imagem e o legado da família. Ele lembra das histórias sobre como o avô idealizou a Casa de Chá como um ponto de encontro e refúgio na Praça dos Três Poderes. “Ele queria que fosse um lugar onde as pessoas pudessem se conectar, refletir e apreciar a beleza de Brasília. Recentemente estive na Casa de Chá e a sensação de olhar pelas janelas, que oferecem uma vista livre do horizonte, é fantástica. É como se o espaço fosse uma extensão da própria cidade, com suas curvas ousadas e a integração harmoniosa com o Cerrado. Também me lembro das conversas sobre como a arquitetura pode transformar um espaço público em um lugar de pertencimento e identidade”, acrescentou. Durante a visita, um item que chamou a atenção de Kadu ao experimentar o cardápio, junto a esposa, foi o requeijão com sabor de pequi. “Os sabores do Cerrado são uma verdadeira celebração da biodiversidade brasileira. E conseguem realçar o sabor com delicadeza, vale a pena experimentar. Inclusive tem uma entrada com o nome de meu avô que é muito saborosa, mistura a simplicidade que ele tinha com a magnitude de ingredientes únicos”, recomendou. Funcionamento Para muitos que não conhecem Brasília – e até para os que muitas vezes passam por ali e não sabem onde fica – a Casa de Chá se situa no subsolo da Praça, com acesso por uma ampla escadaria, frontal ao Pavilhão Nacional. Funciona de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 19h30 e, para quem pretende fazer a visita no domingo, pode usufruir do programa Vai de Graça, que garante a gratuidade do transporte público para a população. É possível fazer reservas online, para as quais são separadas 40% das mesas, mas também há atendimento por ordem de chegada. Às segundas, não há atendimento no café, mas, para quem desejar, é possível visitar o espaço e obter informações no CAT.

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Brasília Agora: Capital redescobre passado e reinventa o futuro

Brasília chega aos 65 anos. Se fosse fazer uma análise, constataria que nunca antes deu tanto valor à própria história. Pode ter sido por causa da redescoberta do Marco Zero, o ponto de onde partiram todas as construções da nova capital, que despertou esse espírito de pertencimento nos brasilienses — nascidos ou de coração. Pode ter sido também pela chegada à cidade de acervos históricos de seus pais fundadores, como os rascunhos do projeto original do Plano Piloto, feitos por Lucio Costa. Antes em Portugal, agora eles estão à disposição também no Acervo Público do Distrito Federal. Ou, ainda, pela redescoberta de espaços clássicos que, por anos, estiveram fechados, longe da população. Caso do Cine Brasília, da Casa de Chá e do Teatro Nacional Claudio Santoro. O Teatro Nacional Claudio Santoro voltou a receber espetáculos culturais | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Mas, enquanto olha e celebra o passado, Brasília perceberia que também tem pensado muito no futuro. Sonhada para ser a capital perfeita, ela vem precisando se reinventar para adequar-se aos desafios do presente, e seguir boa para todos que vislumbraram no Planalto Central a esperança de uma vida melhor. A população cresceu acima do esperado — ora, quem vai julgar aqueles que desejam morar na cidade que é Patrimônio da Humanidade e que tem a maior qualidade de vida do país? — e foi necessário fazer ajustes para comportar esse aumento. Assim, Brasília reinventou a própria infraestrutura urbana, levando dignidade a regiões antes esquecidas. A reinvenção também veio para tentar resolver um problema crônico, o dos alagamentos. Foi perto de completar 65 anos que o DF viu nascer o maior programa de captação de águas pluviais, o Drenar-DF. Também foi preciso adequar-se aos novos tempos. Se lá em 1960 brincar nas ruas (boa parte delas ainda de barro) era uma opção para a criançada, em 2025 é preciso mais para vencer as telas e os jogos eletrônicos. Brasília, então, reinventou seu lazer, com reforma de equipamentos públicos, como a Torre de TV, e um dia totalmente gratuito para visitas ao Zoológico e ao Jardim Botânico. O programa Vai de Graça trouxe transporte público gratuito aos domingos e feriados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Por falar em gratuito, a mobilidade também se reinventou. O Vai de Graça surgiu, com viagens de graça nos ônibus e metrô aos domingos. Surgiram, ainda, novas rodoviárias, novas estações do metrô, novas ciclovias. Se o futuro aponta para a necessidade de se valorizar o transporte coletivo, é para lá que nós vamos. Os 65 são uma idade crucial: já temos uma história escrita, mas ainda há muito por fazer. Ao chegar neles, Brasília percebe, afinal, que seu melhor tempo é agora. Enquanto redescobre o passado, ela reinventa seu futuro para fazer um presente bom para todos. E são essas reflexões que você confere na série especial de reportagens que a Agência Brasília publica a partir desta quinta-feira (17). Boa leitura!

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Casa de Chá lança cardápio especial para celebrar a Páscoa

Nova queridinha dos brasilienses, a Casa de Chá, localizada na Praça dos Três Poderes, tem novidades no cardápio em sua primeira Páscoa após a reabertura. O menu especial, disponível desde o último sábado (5), tem pratos feitos com ingredientes tradicionais da época. Casa de Chá oferece cardápio especial de Páscoa | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a entrada, as novidades são o ceviche e o bolinho de pescada amarela. Como prato principal, quem chega é o bacalhau confit com molho provençal e legumes assados. Já a sobremesa traz o queridinho da Páscoa: o chocolate. Os clientes poderão se deliciar com uma harmonia de chocolate LaBarr, com mousse, tuile, terra e bolo esponja de chocolate. “Esse cardápio especial de Páscoa representa não apenas a excelência gastronômica que buscamos oferecer, mas também o talento e a dedicação dos nossos alunos, que aplicam na prática o conhecimento adquirido em sala de aula. Esta é uma oportunidade para o público vivenciar uma experiência única, com pratos que combinam técnica, sabor e criatividade”, destacou o diretor-regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), Vitor Corrêa. Clientes poderão harmonizar os pratos escolhidos com rótulos da Vinícola Brasília, com destaque para o tempranillo criado em homenagem ao aniversário da capital federal O cardápio de Páscoa ficará disponível por tempo limitado. O menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa sai por R$ 119,90. É possível conferir todas as opções disponíveis no site da Casa de Chá. Vinhos Além da Páscoa, a Casa de Chá também se preparou para celebrar os 65 anos de Brasília. Os clientes poderão harmonizar os pratos escolhidos com rótulos da Vinícola Brasília, com destaque para o tempranillo criado em homenagem ao aniversário da capital federal. “Incluir os vinhos da Vinícola Brasília no cardápio de Páscoa reforça o compromisso em valorizar os produtos locais. Ao agregar bebidas produzidas na cidade, proporcionamos ao turista uma experiência gastronômica ainda mais autêntica, conectando sabores à identidade de Brasília, e os moradores e visitantes criam uma união ainda mais forte com a cidade”, enfatizou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Reconhecimento Instalada no coração da Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá foi reaberta em julho do ano passado, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Turismo e o Senac-DF. O local funciona como um café-escola, onde alunos de cursos do Senac aplicam seus conhecimentos. Em pouquíssimo tempo, o espaço conquistou brasilienses e turistas: ao longo desses nove meses, foram mais de 100 mil atendimentos. A Casa de Chá da Praça dos Três Poderes já conquistou prêmios e destaque internacional O café também vem acumulando prêmios: venceu o Prêmio Encontro Gastrô 2024 do Jornal Correio Braziliense na categoria “Novidade do ano – lanches e guloseimas” e o Prêmio Top of Mind 2024 do Jornal de Brasília na categoria “Curso técnico profissionalizante”. Além disso, acaba de ganhar destaque no cenário internacional, sendo selecionado para integrar o livro 150 Tea House You Need to Visit Before You Die, da jornalista britânica Léa Teuscher.

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