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Central de Transplantes

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GDF sedia o primeiro Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes

O Governo do Distrito Federal (GDF) sediou, nesta sexta-feira (24), o I Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes, iniciativa da Central de Transplantes (CET) junto à Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). O evento teve como propósito ampliar o debate sobre a gestão da doação e do transplantes de órgãos, reunindo profissionais, gestores e executores do serviço. O DF se destaca como a unidade de federação com a maior média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes. Para o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, o resultado é fruto do empenho conjunto da gestão e dos profissionais envolvidos. “Quando falamos de transplantes, falamos de transferência de vida e de esperança. Vamos trabalhar no fortalecimento da política, na capacitação, na formação de lideranças, porque os profissionais que trabalham com doação de órgãos atuam com o propósito de levar novas vidas para as pessoas”, afirmou. O evento teve como objetivo ampliar o debate sobre a gestão da doação e do transplantes de órgãos, reunindo profissionais, gestores e executores do serviço | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O evento contou com painéis sobre a inserção do sistema de transplantes no ensino; gestão da política pública e gestão de serviços dos subsistemas. De acordo com o presidente do simpósio, Anderson Galante, a iniciativa busca aproximar o tema da comunidade acadêmica e civil. “Nosso objetivo é reunir a comunidade gestora de serviços públicos e privados em torno dessa pauta e apresentar para a comunidade do Distrito Federal, principalmente acadêmica. Queremos mostrar aos estudantes que essa é uma área de especialização que eles podem escolher e trabalhar assim que se formarem”, explicou. [LEIA_TAMBEM]A diretora da Central de Transplantes (CET), Daniela Salomão, ressaltou que a doação e o transplante de órgãos são atos de esperança aos pacientes, apesar de o processo enfrentar desafios. “A realização deste simpósio é extremamente significativa, porque coloca em evidência o assunto, mas também levanta grandes responsabilidades, como a de transformar o tempo que os pacientes aguardam em esperança”, destacou. “Hoje, o maior desafio é fortalecer a cultura de doação no Distrito Federal, que começa na consciência coletiva, na empatia, no cuidar”. Capacitação Também presente na abertura do simpósio, a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, destacou a importância de formar gestores capacitados para a política de transplantes. “Atualmente, temos uma especialização sobre gestão de transplante, porque é fundamental que esse profissional saiba o que precisa fazer, como organizar e gerenciar o transplante para que ocorra com sucesso”, declarou. “Quando falamos de transplantes, falamos de transferência de vida e de esperança", afirmou Juracy Lacerda, secretário de Saúde do Distrito Federal Reforçando o papel estratégico da gestão, a gerente-geral adjunta de assistência do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), Maria de Lourdes Worisch, destacou a importância de uma boa gestão: “Trabalhar com gestão é trabalhar com resultados e perseguir resultados satisfatórios. Para ter esses resultados, precisamos trabalhar com sintonia”. A diretora da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Inocência Fernandes, demonstrou gratidão pelo fato de a instituição sediar o evento. "É uma missão, responsabilidade e vontade da Fepecs contribuir para a doação de órgãos. É um evento de muito orgulho para nós, e temos certeza que será um evento de grande relevância", elogiou. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Complexo Regulador, Samu e Central de Transplantes recebem mais de 170 computadores

Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) receberam, nesta quinta-feira (13), 177 novos computadores. Foram contemplados nessa fase o Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Central de Transplantes e a Diretoria Administrativa. As máquinas fazem parte da renovação do parque tecnológico da pasta, que já adquiriu cerca de 2,5 mil desses equipamentos. “Nosso objetivo é ter um parque tecnológico moderno no órgão, refletindo em uma assistência de qualidade ao paciente, que, às vezes, pode até ser o nosso próprio familiar ou amigo. Somos a capital federal, não podemos ter menos que o melhor”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Com os novos equipamentos, o atendimento na rede pública de Saúde poderá ser mais rápido e eficiente | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O intuito é auxiliar os profissionais e dar celeridade a atendimentos e encaminhamentos dentro da rede pública. O CRDF, por exemplo, é responsável, entre outras atribuições, por regular o acesso referente à Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES-DF, como consultas e cirurgias. Já o Samu cuida de toda a assistência móvel de urgência no DF. É na Central Estadual de Transplantes que é feita toda a coordenação dos transplantes realizados na capital federal, abrangendo o gerenciamento dos cadastros de receptores e a organização logística das doações e captações, bem como a distribuição dos órgãos ou tecidos removidos do DF. A intenção da Samu é ter um serviço “sem papel” em 2025 Diretora-geral do CRDF, Maria Aurilene Pedroza acredita que um bom suporte tecnológico é diferencial para a atuação dos servidores: “O volume de trabalho que temos na diretoria é grande e depende da agilidade do computador e dos sistemas para podermos dar respostas à população.” Além da agilidade, os equipamentos modernizam os serviços ofertados pela SES-DF. “Queremos um Samu em 2025 sem papel. Um parque tecnológico onde todos os servidores de todas as bases terão computadores, otimizando as respostas a quem precisa”, afirma o diretor do Samu, Victor Arimatea. Parte da verba da aquisição dos computadores recebidos pelas unidades é proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. O total foi complementado pelo recurso do programa de trabalho da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação (Ctinf) da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública duplica número de transplantes de córnea

[Olho texto=”“Ver que os pacientes que precisam do transplante de córnea estão sendo atendidos é muito gratificante” ” assinatura=”Camila Vieira Hirata, diretora da Central de Transplantes” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal bateu a marca dos  transplantes de córnea realizados. Somente neste ano, de 1º de janeiro a 28 de julho, foram feitos 200 desses procedimentos. O número é 61% maior que o apurado no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 124 transplantes de córnea – que, durante todo o ano de 2020, somam 222. Atualmente, a lista de espera está com 398 pessoas. “Os transplantes de córnea eletivos ficaram suspensos entre abril e setembro por conta da pandemia, então somente casos de urgência eram realizados”, lembra a diretora da Central de Transplantes, Camila Vieira Hirata. “Tudo isso por conta de protocolos de segurança adotados bem no início da pandemia. Com o decorrer do tempo, alguns critérios foram revisados e foi verificado que era possível manter os transplantes de córnea eletivos.” Número de operações desse tipo aumentou, no comparativo com o mesmo período de 2020 | Artes: Divulgação/Agência Saúde A retomada desse procedimento explica o aumento no número de cirurgias realizadas somente neste ano. Segundo Camila, no ano passado, o transplante de córnea foi o que sofreu maior impacto da pandemia. “Houve uma queda de 46% na comparação com 2019 e, consequentemente, aumento da lista de espera”, enumera. “Ver que os pacientes que precisam do transplante de córnea estão sendo atendidos é muito gratificante.” [Olho texto=”Critérios para a cirurgia são definidos em regulamento técnico elaborado pelo Ministério da Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Consulta e avaliação Hoje, no DF, são realizados transplantes de córnea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Instituto de Cardiologia (ICDF). A doação de córnea somente é possível após o falecimento, ou seja, a córnea não pode ser doada em vida, e deve ser captada de seis a 12 horas após a parada cardíaca. De acordo com a diretora da Central de Transplantes, os cadastros de potenciais receptores são feitos pelas próprias equipes habilitadas a executar o procedimento nas unidades públicas ou privadas de saúde do DF. Após avaliação com consulta e exames especializados, o médico comprova a necessidade de transplante e o paciente é inserido na lista única. “Atualmente, o tempo médio de espera para realização do transplante de córnea no DF é de um ano”, informa a gestora. “Em caso de urgência, como uma perfuração do globo ocular, o paciente é priorizado na lista e o transplante é realizado em poucos dias”. Todos esses critérios são definidos em regulamento técnico elaborado pelo Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Operação bem-sucedida A servidora da Secretaria de Saúde (SES) Ana Silvia Pires fez o transplante de córnea em 2012. Ela tinha ceratocone e aguardou na fila por cinco meses. “Tive um bom atendimento”, conta ela, que passou pelo procedimento no Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB). “As córneas são coletadas pela Secretaria de Saúde e distribuídas para as equipes transplantadoras, sejam elas públicas ou particulares.  A minha cirurgia foi no hospital particular”, afirma. Veja os casos em que a cirurgia de córnea é recomendada Somente depois que foi trabalhar na Central de Captação de Órgãos e Tecidos, ao lado do Banco de Olhos da SES, Ana passou a entender o processo de doação de órgãos. “Consegui ver o quanto é difícil fazer a abordagem de uma família que acabou de perder um ente querido e pedir para que ela pense em outra pessoa que ela nem conhece, e nunca vai conhecer, e doe para ela voltar a ver”, relata. A servidora explica que a equipe se desloca para onde a doação será feita e faz a enucleação; após isso, a córnea é preservada no Banco de Olhos até ser disponibilizada para alguém que estava na fila de transplante, caso de Ana. “Tudo foi feito com dedicação e total altruísmo dessa equipe maravilhosa”, lembra. “Tive oportunidade de agradecer ao técnico de enfermagem que fez a enucleação e à enfermeira que cuidou [da nova córnea] até ela chegar ao meu médico transplantador.” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Doação de órgãos. Pense nisso

Celebrado neste domingo (27), o Dia Nacional da Doação de Órgãos tem como objetivo incentivar o debate sobre a doação e o transplante de órgãos. Apesar dos percalços causados pela pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Saúde, por meio da Central Estadual de Transplantes (CET), promoveu ações pontuais para comemorar a campanha do Setembro Verde, mês destinado à conscientização sobre o assunto. “Devido à pandemia, foi preciso adaptar a programação de atividades que fazemos anualmente. A preocupação era manter a segurança que o momento exige sem deixar a data passar em branco” explica a chefe do Núcleo de Distribuição de Órgãos e Tecidos da CET, Camila Hirata. As ações, realizadas desde o dia 23 de setembro, incluíram todas as medidas de segurança para evitar a disseminação do novo coronavírus. Foram realizados eventos no Hemocentro e no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) com palestras para os servidores e reconhecimento pelo trabalho fundamental que exercem. Em outro projeto chamado “Te agradeço de coração”, a equipe da Central de Transplantes foi até a residência de famílias de doadores como um gesto de gratidão pela doação. “A doação de órgãos é um ato de amor ao próximo e um gesto de empatia por pessoas cuja única chance de viver é um transplante, sendo também uma oportunidade de recomeço. Nós da Central de Transplantes agradecemos todas as famílias que disseram sim a doação. Que disseram sim à vida. A todos os doadores e famílias doadoras, nosso muito obrigado”, agradeceu Camila Hirata. Agradecimentos “Eu estou aqui hoje porque uma família, mesmo em um momento muito difícil, disse sim para a doação de órgãos. E eu tenho uma gratidão muito grande por essa família e o meu doador. Eu carrego uma parte dele com muito amor e carinho”, afirma Robério Melo, receptor. “Eu sou receptora hoje de um rim da minha irmã. Minhas cinco irmãs fizeram os exames, todas elas deram compatíveis, duas delas 100%, e uma delas me fez a doação. Elas não pensaram duas vezes em falar o sim. Eu tenho três anos de transplante renal e vivo tranquilamente”, relata Mariléia Rodrigues Martins, receptora de 42 anos. Ela conta, ainda, que participou de uma meia maratona no ano passado e se tornou corredora de rua. “As vezes, eu acho que a gente passa a ver a vida com outros olhos, a gente passa a ter mais vontade de viver. E eu só posso dar graças a Deus. A palavra é gratidão à minha irmã, que foi doadora”, agradece. Felipe Costa conta como foi a decisão da família de doar os órgãos da mãe que faleceu aos 56 anos em janeiro deste ano. “Quando aconteceu, o baque é muito grande e a gente, a família, não tinha passado esse ponto, conversado com ela. E quando a gente recebeu a ligação, no momento a gente até… não é uma coisa que a gente acha ruim, mas a gente não está esperando a ligação de fazer uma doação de órgãos”. Dados do Distrito Federal Até o dia 22 de setembro, foram realizados neste ano, no Distrito Federal, 17 transplantes de coração, 74 de fígado, 34 de rim, 135 de córnea e 71 de medula óssea. A lista de espera para transplantes está com 937 pessoas, sendo 21 para coração, 15 para fígado, 548 de rim e 353 para córnea. Aproximadamente 50% dos transplantes de fígado e de coração feitos no DF são de órgãos vindos de outros Estados. O sistema gerenciado pelo Ministério da Saúde faz um ranking em todo o país e quanto mais compatível, e com mais urgência para o transplante, mais no topo da lista o paciente fica para receber o órgão. O transporte desses órgãos é feito por aviões de Companhias Aéreas, através de voos comerciais, ou pela Força Aérea Brasileira, numa parceria entre o Ministério da Saúde e Ministério da Defesa. Quando o transporte é entre cidades próximas ao DF, como Goiânia, também é utilizado o transporte o aéreo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Doação O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O país é o segundo maior transplantador mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública de saúde. Os órgãos e tecidos que podem ser doados após a morte são: rim, pulmão, coração, válvulas cardíacas, fígado, córnea, ossos, pele, pâncreas e intestino. No Distrito Federal, são realizados transplantes de coração, fígado, rins e córneas de doadores falecidos. Também são feitos transplantes de medula óssea. Os procedimentos, pela rede pública, ocorrem no Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília (HUB) e Instituto de Cardiologia do DF (ICDF). No Base e no HUB são realizados transplantes de rins e córneas. O ICDF faz transplantes de coração, fígado, rins, córneas e medula óssea. Pandemia Contudo, devido à pandemia, o Ministério da Saúde lançou em abril uma nota técnica em que somente doadores de múltiplos órgãos, como coração e rins, poderiam ter as córneas captadas, que são considerados tecidos. Vale ressaltar que essa mesma nota técnica recomendou a realização do teste RT-PCR para detecção do coronavírus para todos os doadores. Somente em 18 de setembro o Ministério publicou uma nova nota autorizando a retomada da retirada de tecidos em doadores após a parada cardiorrespiratória. Atualmente, a Secretaria de Saúde está em um processo de reajustes para ampliar novamente a captação de órgãos. “Mesmo com todas as dificuldades da pandemia, o sistema nacional de transplantes não parou. O transplante de córnea foi o que sofreu um maior impacto em todo o Brasil. Aqui no DF já estamos com um plano de retomada para restabelecer essas doações e transplantes”, ressaltou a chefe do Núcleo de Distribuição de Órgãos e Tecidos da CET, Camila Hirata. Como doar órgãos? Há dois tipos de doadores. O primeiro é o doador vivo, uma pessoa que concorde com a doação de um dos seus rins ou parte do fígado, da medula óssea e parte do pulmão. Nesses casos, geralmente, os doadores são parentes ou familiares que têm órgãos compatíveis com a pessoa que precisa receber. Tratando-se especificamente da medula óssea, interessados podem se cadastrar na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para ser um candidato à doação. O segundo tipo é o doador falecido, um paciente com diagnóstico de morte encefálica ou morte por parada cardíaca, com doação autorizada pela família. Para ser doador, nos casos em que há o falecimento, basta informar a família da vontade de doar, pois somente ela pode autorizar a doação dos órgãos após o diagnóstico de morte encefálica ou falecimento causado por parada cardíaca. No caso de morte encefálica, cada doador pode salvar até oito vidas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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