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Atendimento humanizado para comunidade LGBTQIAPN+ é tema de capacitação voltada a profissionais da assistência social

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promoveu, nessa quinta-feira (9), o 4º Ciclo de Diálogos com as equipes dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). O encontro teve como objetivo orientar os profissionais sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos. A programação incluiu apresentação artística, café da manhã para os participantes e debates sobre diversidade sexual e de gênero no contexto do atendimento humanizado realizado pelos Creas e pelos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop). O 4º Ciclo de Diálogos organizado pela Sedes-DF orientou profissionais do Creas e do Centro POP sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos | Foto: Divulgação/Sedes-DF “Esse encontro reafirma nosso compromisso em garantir que todos, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual, tenham seus direitos respeitados e protegidos. Por meio de encontros e reflexões dos nossos profissionais, buscamos promover um atendimento que valoriza cada vez mais a diversidade”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Entre os temas discutidos, destacou-se a diferença entre identidade e expressão de gênero, sexo biológico e orientação sexual. O evento também abriu espaço para diálogo com representantes do movimento LGBTQIAPN+, sigla que reúne pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexo, assexuais, pansexuais e não binárias, entre outras classificações. O Creas ajuda pessoas que tiveram seus direitos violados a superar os danos causados pela violência “Ao longo do ano, realizamos uma série de encontros voltados à discussão de temas relevantes para a realidade dos profissionais e usuários dos Creas. Nesse processo, identificamos que a pauta da diversidade ocupa um lugar central e ainda desperta muitas dúvidas. Então, nosso objetivo é capacitar os servidores para assegurar um atendimento cada vez mais humanizado e acolhedor ao público”, ressaltou Aline Pinho, coordenadora da Proteção Social de Média Complexidade da Sedes. O papel do Creas Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que trabalha com prevenção, o Creas atua quando pessoas ou famílias já tiveram seus direitos violados. Seu objetivo é auxiliá-las a superar os danos causados por situações como violências, maus-tratos ou negligência familiar contra adultos, crianças e idosos. A unidade oferece acompanhamento especializado por meio de escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. No espaço também são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, segurança, moradia, entre outros, além da inclusão de famílias em programas e benefícios socioassistenciais. O Distrito Federal possui 13 Creas espalhados por diferentes regiões administrativas, incluindo o Creas da Diversidade, no Plano Piloto, voltado especificamente ao atendimento de situações de discriminação relacionadas à orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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Centro Pop Brasília promove ação em homenagem ao Dia das Mulheres

O Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop) de Brasília realizou, nessa segunda-feira (10), um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A iniciativa teve como objetivo reconhecer o trabalho das profissionais que atuam na unidade e, principalmente, valorizar as mulheres em situação de rua ou em processo de saída dessa condição. A programação incluiu distribuição de brindes, apresentação musical de violino, recital de poemas e palestra sobre violência doméstica apresentada pela Rede Elas, grupo composto por instituições de segurança pública, justiça, saúde, assistência social e educação, que leva informações sobre o tema a órgãos de defesa e proteção do Distrito Federal. Com distribuição de brindes, apresentação musical de violino, recital de poemas e palestra sobre violência doméstica, o Centro Pop de Brasília realizou um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Antes de ser atendida pelo Centro Pop de Brasília, Jamile Silva de Queirós, 27 anos, já havia explorado parte da América Latina atuando como malabarista. Agora, em seu oitavo mês de gestação, ela acredita que a ação contribui para o empoderamento feminino. “É um momento único, repleto de mensagens de empoderamento e conscientização para nós, mulheres”, destaca a jovem, que superou a situação de rua há cerca de três meses. “Morei na Argentina por cinco anos e estive em regiões de fronteira como Paraguai, Uruguai e Chile, chegando a Brasília no final da pandemia”, conta Jamile. “Graças ao Centro Pop e ao apoio dos programas sociais, como Bolsa Família, Cartão Prato Cheio e outros benefícios eventuais, hoje consigo morar em um apartamento e me sentir mais segura. A equipe me ajudou muito, tanto com o encaminhamento para tratamento médico quanto com o enxoval do meu bebê.” Agora, a jovem artista tem planos para o futuro – quer se tornar chef de cozinha: “Esse é o meu grande objetivo”. “Graças ao Centro Pop e ao apoio dos programas sociais, como Bolsa Família, Cartão Prato Cheio e outros benefícios eventuais, hoje consigo morar em um apartamento e me sentir mais segura”, conta Jamile Silva de Queirós “Histórias como a da Jamile demonstram que o Centro Pop é muito mais do que um centro de referência. É, também, um espaço de escuta, apoio afetivo e até mesmo de lazer cultural para aqueles que se encontram nas ruas, incluindo as mulheres, que representam a maioria entre os beneficiários dos nossos programas sociais no DF”, destaca Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social. Funcionamento O Centro Pop é uma unidade pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) que atende a população em situação de rua ou em processo de saída dessa condição. O local funciona como ponto de apoio para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação. O atendimento ao público nos Centros Pop ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio A unidade conta com uma equipe multidisciplinar de assistentes sociais, psicólogos, educadores e agentes sociais, que orientam os usuários sobre os direitos e o acesso a benefícios socioassistenciais, além de realizar o encaminhamento para a rede de serviços de saúde, emprego, educação e renda. As pessoas atendidas nesses Centros são jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência. Crianças e adolescentes em situação de rua poderão ser atendidas somente acompanhados de familiares ou responsáveis. O Distrito Federal tem dois Centros Pop: um localizado em Brasília, na 903 sul, e outro em Taguatinga Norte, na QNF 24. O atendimento ao público ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio, porém, com limite de atendimentos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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Acolhidos se conhecem no Centro Pop e se casam, com direito a festa

Do Centro Pop ao acolhimento institucional. Das ruas ao casamento e ao sonho da casa própria. Conheça a história de Lourrane Xavier dos Santos, 30 anos, e Welter Moreira Santos, 49. Foram sete meses da paixão que começou durante os atendimentos no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na 903 Sul, e terminou com uma festa de casamento realizada em 29 de novembro, organizada em conjunto pelos assistidos e pelos servidores do Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saiafa), no Areal, onde o casal vive desde agosto. As duas unidades socioassistenciais são gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O espaço de convivência do Centro Pop Brasília foi decorado para receber a festa de casamento de Welter e Lourrane | Fotos: Divulgação/Sedes-DF A festa foi idealizada pelos acolhidos que acompanharam de perto o carinho e o cuidado que os dois têm um pelo outro. Cerca de dez dias antes, um dos usuários mais antigos do Saiafa perguntou à gerência da unidade se havia possibilidade de fazer um lanche para comemorar a união de Lourrane e Welter, que seria oficializada em um cartório de Taguatinga Norte naquela sexta-feira. Os servidores se mobilizaram para promover uma festa ali mesmo na unidade, na volta do cartório, como conta a técnica em desenvolvimento e assistência social do Saiafa, Andréia Batista, uma das organizadoras. “O Saiafa providenciou o lanche especial com a empresa terceirizada que fornece a alimentação, o vigilante emprestou um terno para Welter, uma servidora aposentada doou o vestido de noiva, outra fez a maquiagem, o motorista que estava de abono naquele dia trocou o plantão e aguardou o casal sair do cartório para levar até a unidade, sem atrasos. Nós fizemos a decoração com os materiais que já tínhamos. Foi a união de todos para viabilizar essa celebração”, revela a servidora. O espaço de convivência da unidade foi enfeitado para a festa, os acolhidos colaboraram com a organização e se arrumaram para receber o casal. “Quando chegamos aqui, ficamos muito felizes. Sou uma pessoa muito tímida, não costumo sorrir em foto, mas pode perceber que estou sorrindo em todas as fotografias do meu casamento”, detalha Welter. “O que mais me chamou atenção na Lourrane foi a simplicidade dela. Isso me encantou” Welter Moreira Santos, noivo A noiva Lourrane conta como foi: “Nós ficamos surpresos quando chegamos aqui e estava tudo organizado. Estamos muito felizes de eles terem tido essa consideração. Foi um grande presente, era um sonho que eu queria realizar. Ficou visível como todo mundo abraçou essa causa. Estava tudo simples, mas muito sofisticado”, enfatiza. “Eu amei o vestido de noiva, serviu direitinho, a maquiagem profissional, o buquê. Fico me olhando no espelho e pensando: ‘nossa, essa sou eu mesma’. Não queria nem me mexer direito”. Como começou Welter se casou com Lourrane depois de sete meses de namoro. Os dois viviam em situação de rua – Welter há cinco anos, e Lourrane, quatro. Os dois se conheceram no Centro Pop Brasília e se aproximaram pelas experiências de vida em comum, como tratamento para transtorno bipolar e problemas familiares. “Um dia puxei assunto, pedi para que ela me contasse a história dela e achei semelhante à minha. Contei para ela que tenho problema de saúde e ela confirmou que tem o mesmo. O que mais me chamou atenção na Lourrane foi a simplicidade dela. Isso me encantou. Eu fiquei muito admirado quando ela me disse que era professora”, explica Welter. “Eu, lá no Centro Pop, vendo passagem para ir embora, querendo documentação, querendo um lugar para dormir – e o Welter, sereno, sorridente. Aí começamos a conversar. Ele me pediu para contar minha história para ele e já chegou mostrando o laudo médico. Aí eu pensei: ‘opa, esse cara deve estar de brincadeira comigo, porque eu estou aqui, quase surtando, e a pessoa vem me mostrar laudo médico?’ Eu também tenho meus problemas psicológicos, também tenho meus transtornos e faço acompanhamento no Caps [Centro de Atenção Psicossocial]. Aí juntamos as meias”, brinca Lourrane. Lourrane realizou o sonho de se casar com Welter depois de sete meses de namoro O casal logo se apaixonou. Com o passar do tempo, eles sentiram necessidade de procurar uma vaga de acolhimento institucional. Lourrane fez questão de ficar ao lado de Welter para que ele se mantivesse livre do uso de drogas. “Dormimos três meses embaixo de uma árvore no Parque da Cidade até que eu fiquei muito doente, então, ela resolveu pedir no Centro Pop uma oportunidade de acolhimento, de abrigo para casais, e chegamos aqui no Saiafa”, disse Welter. ‌Futuro Após o casamento, o casal conseguiu receber o auxílio para pagar aluguel, e deve sair do Saiafa nos próximos dias. A expectativa: ter a casa própria. “Estamos inscritos no programa de habitação da Codhab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal]. Já entregamos os documentos necessários. Temos acompanhamento médico aqui no Saiafa, no Caps, por causa, infelizmente, do nosso transtorno. Mas estamos com pensamento positivo de que sairemos daqui preparados para seguir uma vida de casados e construir uma família”, finaliza Welter. Lourrane complementa: “Aqui no Saiafa fomos muito bem-acolhidos e recebemos todo o aparato necessário para que pudéssemos planejar a saída da unidade, já com uma nova vida, se reinserir no mercado de trabalho, e ter uma vida melhor”. Ao conhecer a história do casal, a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, ressalta: “Como é gratificante saber e ver como os nossos serviços são a base para proporcionar autonomia e uma vida digna para essas pessoas em extrema vulnerabilidade, como é o caso da população de rua. Olha como é, eles se conheceram no Centro Pop, foram para o acolhimento, recebem auxílios socioassistenciais e apoio da Saúde, por meio dos Caps e Consultório na Rua, estão inscritos no programa de habitação do GDF. É a rede de proteção social cumprindo o seu papel”. *Com informações da Sedes

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GDF fará ação de acolhimento da população em situação de rua no Plano Piloto nesta quarta (11)

O Governo do Distrito Federal (GDF) fará um reforço na oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas nas proximidades do Centro Pop da Asa Sul. A iniciativa integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do GDF. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante | Foto: Divulgação/DF Legal A ação está programada para começar às 9h desta quarta-feira (11) e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes e demais pastas, como Saúde e de Trabalho, se optarem. No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios no local, mapeando o público que será atendido e suas demandas. *Com informações da DF Legal

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