Praça da Bíblia ganha nova vida após reforma e se torna polo de convivência na Candangolândia
Entregue em dezembro de 2024 pelo governador Ibaneis Rocha, a reforma da Praça da Bíblia fez do espaço um dos principais pontos de convivência da Candangolândia. Com investimento de R$ 320 mil, a obra atendeu a uma antiga demanda da comunidade e incluiu serviços de pavimentação, com 1,7 km de calçadas, novo paisagismo e a ampliação do espaço para atividades culturais, religiosas e de lazer. Os serviços foram conduzidos pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) em parceria com a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a administração regional. A Praça da Bíblia foi instituída em 2008 e compreende o calçadão central da praça e o salão comunitário e, desde que foi construída, nunca havia recebido uma reforma desse porte. As obras incluem substituição do piso de pedras portuguesas por concreto usinado, instalação de novos bancos em áreas sombreadas e remoção de estruturas que limitavam o uso do espaço. De cara nova De acordo com o administrador da Candangolândia, Marcos Paulo Alves, a obra transformou o ambiente e devolveu vitalidade ao centro da cidade. “Era uma praça bem apagada, bem morta, muito sem vida. Fizemos todo o paisagismo, instalamos iluminação adequada e hoje o ambiente está maravilhoso para as famílias”, afirmou. Segundo ele, a comunidade passou a priorizar o espaço para atividades sociais. “A praça trouxe a cidade de volta para o reencontro. Hoje as pessoas não querem mais eventos em outros lugares, querem aqui, perto de casa, onde podem chegar a pé e aproveitar com tranquilidade.” A Praça da Bíblia foi instituída em 2008 e compreende o calçadão central da praça e o salão comunitário e, desde que foi construída, nunca havia recebido uma reforma desse porte | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A adequação também levou em conta a realização de eventos. Estruturas que ocupavam grande parte da área foram retiradas, ampliando o espaço e facilitando montagens de palcos e arquibancadas. “Antes, era escura, cheia de obstáculos e com piso irregular. Agora, sem perder a essência da Praça da Bíblia, conseguimos criar um local preparado para acolher manifestações culturais, esportivas e religiosas”, detalhou o administrador. Ponto de encontro Desde a inauguração da nova fase, o espaço já recebeu encontros de igrejas, rodas de samba, apresentações de teatro e cinema, além de aulas de capoeira — que agora migraram do estacionamento do salão comunitário para a praça. Também são realizados encontros do Conselho de Segurança e atividades de dança e esporte. As melhorias têm impacto direto na vida dos moradores. A vendedora Claudia da Silva de Souza, que está na região administrativa há mais de 30 anos, destaca o ganho em acessibilidade. “O piso antes era cheio de buracos, agora podemos dançar forró, zumba ou caminhar sem medo de cair. A praça ficou bem ampla, centralizada e pronta para qualquer tipo de evento”, avalia. A transformação também foi percebida por Paula Olivio, integrante do projeto Samba pras Moças, responsável pela primeira roda de samba realizada após a reforma. “Hoje a praça é decente para a comunidade. Aproveitamos o espaço novo para oferecer um samba gratuito, voltado principalmente às mulheres em situação de vulnerabilidade. Foi uma festa linda, com lazer para as famílias, feijoada e música, tudo sem perder o cuidado com a estrutura do lugar”, contou. Para ela, a localização central foi determinante para o sucesso do evento. “Aqui no meio da Candangolândia todo mundo se sente abraçado. O piso ficou nivelado, seguro, até para idosos e pessoas com deficiência. Antes muita gente tropeçava, agora ficou outro nível.” A reforma da Praça da Bíblia integra um conjunto de ações do GDF na Candangolândia. Nos últimos anos, a cidade recebeu a reforma da Feira Permanente, da Praça do Bosque, do salão comunitário, do primeiro ponto de táxi de Brasília e de equipamentos esportivos, como quadras poliesportivas, campo de grama sintética da QR1A e quadra de basquete.
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Cidadão conta com canais exclusivos para registrar problemas de iluminação pública no DF
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB Ipes) conta com uma série de canais exclusivos para facilitar o registro de problemas na iluminação pública do Distrito Federal. Um deles é o aplicativo Ilumina DF, que, com uma interface simples e intuitiva, permite aos usuários reportarem falhas como lâmpadas apagadas ou postes danificados de maneira rápida e eficiente. A interface também possibilita o acompanhamento em tempo real do andamento das solicitações, reforçando o compromisso da CEB Ipes em melhorar a iluminação da capital. Desde que foi lançado, em agosto de 2021, o aplicativo já recebeu 59.074 solicitações. Em todo o ano passado, foram 17.307 registros. Já neste ano, de janeiro a setembro, foram 27.060 notificações. Desde que foi lançado, em agosto de 2021, o aplicativo Ilumina DF já recebeu 59.074 solicitações | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O aplicativo foi pensado justamente para a população ter essa ferramenta de acesso na palma da mão e fazer a abertura de solicitação no sistema da CEB”, explica Fabrício Abraham Ferreira Lima, coordenador de atendimento externo da companhia. Uma das grandes vantagens da plataforma, disponível nos sistemas iOS e Android, é a possibilidade de marcar o ponto exato do problema no mapa do aplicativo. Os outros canais disponíveis são o call center 155 e o site. “Pelo aplicativo, como é a própria pessoa que está no local do problema quem abre o registro, a possibilidade de ser algo mais preciso é essencial para uma maior efetividade no atendimento. Pelo call center e pelo site da CEB Ipes essa informação passa por três fases: a entrega da informação pelo cidadão; a absorção da informação pelo operador; e a inserção da informação no sistema. Então, em algum momento, essa informação pode não ter a precisão desejada que, por outro lado, é oferecida no aplicativo”, pontua Fabrício Lima. Ao identificar uma falha, o usuário pode, por meio do aplicativo e em poucos cliques, informar a localização exata do problema e adicionar fotos para ilustrar a situação. Caso o cidadão tenha um cadastro atualizado na plataforma, o aplicativo permite o acompanhamento em tempo real do andamento da solicitação, desde o registro até a conclusão do serviço. Uma das grandes vantagens da plataforma, disponível nos sistemas iOS e Android, é a possibilidade de marcar o ponto exato do problema no mapa do aplicativo “Após serem registrados no sistema da CEB, os pedidos entram numa lista de atendimento. Alguns deles têm o tempo de execução reduzido por conta da urgência, como risco de choque elétrico, poste caído ou fiação exposta. Os outros entram numa programação de atendimentos que serão realizados até 72h, como luminárias apagadas durante a noite ou acesas durante o dia, por exemplo”, explica o coordenador de atendimento. É importante lembrar que os canais de atendimento disponíveis são voltados apenas para a manutenção pública do DF já existente, sem a possibilidade de solicitar novos pontos de iluminação. Caso esse seja o caso, o cidadão deve procurar a administração regional da localidade onde deseja que o serviço seja ampliado.
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Comitê de Energia Legal se reúne com foco em regularização
Nesta segunda-feira (3), o Comitê de Energia Legal se reuniu para tomar decisões relacionadas à regularização da distribuição de energia pelo Distrito Federal. O encontro instalou a segunda edição do comitê, montado para fornecer um diálogo entre as interfaces da Secretaria de Governo. O comitê passou por uma troca nas frentes de coordenação devido à mudança na organização dentro da área energética, relacionadas à Companhia Energética de Brasília (CEB) e à Neoenergia. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, frisa a importância da organização do sistema de fornecimento de energia. “Vai beneficiar todo mundo. À medida que você diminui a quantidade de energia que sai de maneira irregular, você está melhorando a energia daqueles que estão de maneira regular”. O Comitê de Energia Legal se reuniu para tomar decisões relacionadas à regularização da distribuição de energia pelo Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Além disso, o gestor ressalta o perigo dos populares “gatos” de energia, que vêm com as ocupações em níveis acelerados sem estrutura elétrica necessária, os quais resultam em uma desestabilização que pode gerar quedas de energia e até incêndios. Ele ressalta que o principal objetivo do comitê é levar uma energia de qualidade, além de trazer dignidade ao cidadão. “Vai chegar uma conta para ele pagar no nome dele, então ele está ali já identificado como um ocupante daquela área que está em processo de regularização”. Após a abertura do comitê, outros assuntos específicos foram discutidos, como a aquisição dos postes para a implementação de estrutura de distribuição de energia elétrica, que ficará a cargo do Governo do Distrito Federal. A instalação dos postes, por sua vez, será responsabilidade da companhia Neoenergia. Já os braços e luminárias serão colocados pela CEB. O recurso investido pelo GDF na compra dos postes de energia será de aproximadamente R$ 150 milhões. “Vai beneficiar todo mundo. À medida que você diminui a quantidade de energia que sai de maneira irregular, você está melhorando a energia daqueles que estão de maneira regular” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Priorização de áreas Outro assunto abordado durante a reunião foi a priorização das áreas de interesse social que receberão o serviço, que devem ser locais passíveis de regularização – ou seja, sem impedimentos ambientais e com características urbanas. Nas mais de dez áreas do DF atendidas, serão aproximadamente 40 mil casas alcançadas, o que aponta para mais de 160 mil pessoas beneficiadas em um período de quatro anos. Desde 2019, cerca de 37 mil famílias já foram atendidas pelo programa Energia Legal. As reuniões do comitê serão quinzenais, podendo ser presenciais ou virtuais. De acordo com o coordenador do comitê, Jairo Lopes, o grupo foi criado para acelerar e adotar medidas que visem a melhor implementação de energia elétrica, principalmente nas áreas de regularização de interesse social. “Nós contamos com todos os órgãos cujas competências estão relacionadas ao tema energia elétrica e infraestrutura. Nós vamos nos falando diariamente para que possamos, o mais rápido possível, conseguir essa implementação. No mais, são questões ordinárias que precisamos vencer, como documentações e pareceres de outras pastas, para que a gente possa caminhar todo mundo na mesma página e resolver o mais rápido possível as demandas de energia elétrica”, ressalta.
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DF terá investimento de R$ 1,4 bilhão na distribuição de energia
O serviço de distribuição de energia no Distrito Federal vai receber um investimento de R$ 1,4 bilhão nos próximos cinco anos. O aporte será feito pela Neoenergia, empresa responsável por levar energia elétrica a residências e comércios da capital. O anúncio do investimento no serviço de distribuição de energia no Distrito Federal foi feito pelo presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, durante almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), nesta terça-feira (16), evento que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A afirmação foi feita pelo presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, durante almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), nesta terça-feira (16). Presente no evento, o governador Ibaneis Rocha ilustrou uma linha do tempo ao falar das dificuldades que a Companhia Energética de Brasília (CEB) enfrentava quando assumiu o governo, em 2019, e resultou na concessão da prestação de serviço à iniciativa privada. “As melhorias estão acontecendo a todo momento e para todas as categorias, inclusive o pessoal mais carente, com muitas ligações de redes elétricas. Continuamos cobrando enquanto governo, presentes ali no dia a dia para que a gente possa chegar, dentro de poucos anos, a um nível de eficiência que a cidade merece. Estamos na capital da República e merecemos um produto de qualidade” Governador Ibaneis Rocha O chefe do Executivo lembrou da dívida de quase R$ 1 bilhão da companhia, o que poderia custar a perda da concessão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ibaneis Rocha também comemorou a evolução do serviço ao longo dos anos e reforçou que o GDF está vigilante à atuação da Neoenergia. “A Neoenergia vem fazendo um investimento que já chega hoje perto de R$ 1 bilhão. As melhorias estão acontecendo a todo momento e para todas as categorias, inclusive o pessoal mais carente, com muitas ligações de redes elétricas. Continuamos cobrando enquanto governo, presentes ali no dia a dia para que a gente possa chegar, dentro de poucos anos, a um nível de eficiência que a cidade merece. Estamos na capital da República e merecemos um produto de qualidade”, afirmou Ibaneis Rocha. Desde março de 2021, quando a Neoenergia assumiu a operação no DF, foram aplicados R$ 810 milhões. A empresa atende 1,1 milhão de residências e cerca de 3,1 milhões de pessoas atendidas. Nesse período, a empresa regularizou o serviço para 37 mil famílias, o que deve atingir mais 40 mil famílias até 2028. “Esse investimento está diretamente ligado à ampliação do fornecimento de energia elétrica, na modernização para a melhoria da qualidade do serviço para a população, para a infraestrutura do sistema elétrico e também direcionado para a regularização de energia. Nós regularizamos 37 mil famílias, então a gente levou cidadania, desenvolvimento socioeconômico e uma rede mais segura e com qualidade para essas famílias. E o nosso plano para os próximos cinco anos é regularizar mais 40 mil famílias no DF” Frederico Candian, presidente da Neoenergia Brasília Em sua fala, o presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, listou a aplicação de recursos na capital e projetou ações para os próximos anos. “Esse investimento está diretamente ligado à ampliação do fornecimento de energia elétrica, na modernização para a melhoria da qualidade do serviço para a população, para a infraestrutura do sistema elétrico e também direcionado para a regularização de energia. Nós regularizamos 37 mil famílias, então a gente levou cidadania, desenvolvimento socioeconômico e uma rede mais segura e com qualidade para essas famílias. E o nosso plano para os próximos cinco anos é regularizar mais 40 mil famílias no DF”, disse. Fundado no Brasil em 2003 e presidido pelo empresário Paulo Octávio, o Lide é uma organização que reúne diversos setores com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social. Ao comentar o cenário do segmento no DF, Paulo Octávio elogiou os atores envolvidos. “A CEB, que cuida da iluminação pública, vai muito bem. Conseguiu um lucro superior a R$ 200 milhões no ano passado. E a Neoenergia está investindo. Então, hoje, nós temos duas empresas saudáveis. A Neoenergia, que é uma empresa mundial, que tem muita capacidade de investimento e quer investir em Brasília. E temos a CEB, responsável pela iluminação pública da cidade e que está prestando um belíssimo trabalho e sendo lucrativa”, destacou. Neoenergia no DF A empresa iniciou a operação no Distrito Federal com a concessão da distribuição de energia. Concretizado em dezembro de 2020, o leilão da CEB Distribuição gerou um lance final de R$ 2,515 bilhões, o que representa um ágio – diferença entre o valor pago e o valor de avaliação – de 76,63%, uma vez que o valor previsto era de R$ 1,423 bilhão. A companhia foi arrematada pela Neoenergia e a privatização ocorreu para socorrer a CEB, ameaçada de perder a concessão para o fornecimento do serviço outorgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), provocado por uma dívida de R$ 1 bilhão. Todo o processo de concessão da CEB foi conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) após a assinatura de um acordo de cooperação em agosto de 2019. A Neoenergia é controlada pelo grupo espanhol Iberdrola e atua há quase 30 anos no Brasil. O início desta atuação ocorreu em 1997, com investimentos em distribuição de energia elétrica na Bahia e no Rio Grande do Norte. A empresa é um dos maiores atores do setor no Brasil e possui ativos de distribuição, geração, transmissão e comercialização em diferentes estados.
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