Equipes do GDF recuperam gramado do Teatro Nacional danificado após invasão de ônibus
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) iniciou, nesta terça-feira (25), a avaliação técnica para recuperar o gramado público danificado por diversos ônibus de caravanas que estacionaram irregularmente próximo ao Teatro Nacional Cláudio Santoro, na área central de Brasília, durante a 2ª Marcha das Mulheres Negras. Um técnico da Novacap esteve no local logo pela manhã para dimensionar o estrago e definir as primeiras ações de recuperação. Segundo o laudo preliminar, o tráfego e o peso dos veículos provocaram danos significativos ao gramado, afetando uma área estimada em 1.000 metros quadrados. A companhia informou que o serviço de replantio da grama começa com mão de obra própria após o encerramento do evento. O plano de recomposição inclui o nivelamento do solo, a correção da compactação gerada pelos ônibus e o replantio completo da vegetação. A área atingida faz parte de um espaço público de uso coletivo, situado ao lado do teatro, e costuma receber grande fluxo de pedestres, turistas e servidores que circulam pela Esplanada dos Ministérios. O dano ocorreu durante a 2ª Marcha das Mulheres Negras, que reúne caravanas de diversas regiões do país. O evento, considerado um dos mais importantes movimentos de mobilização social do ano, com expectativa de reunir cerca de 300 mil pessoas, é organizado por coletivos nacionais do movimento de mulheres negras e tem como tema Por Reparação e Bem Viver. Apesar da relevância social da marcha, a chegada massiva de ônibus resultou no uso inadequado do espaço público, com veículos estacionados diretamente sobre o gramado. Um técnico da Novacap esteve no local logo pela manhã para dimensionar o estrago e definir as primeiras ações de recuperação | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, estacionar em canteiros, gramados ou sobre calçadas é infração grave, sujeita a multa e remoção do veículo. A Novacap destacou que vai informar o órgão responsável pela fiscalização e o organizador da marcha sobre a necessidade de responsabilização pelo dano ambiental causado. O diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva, reforçou que a área vai ser integralmente recuperada com o objetivo de restabelecer o espaço o mais rápido possível. “Nosso trabalho é garantir que Brasília permaneça bem cuidada e acolhedora para todos”, reforça o gestor. Ao final, o presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou o compromisso da companhia com a preservação dos espaços públicos. “A Novacap atua com rapidez sempre que o patrimônio da cidade é afetado. Porém, pedimos que os condutores tenham consciência e evitem a utilização irregular de qualquer espaço público”, ressalta. *Com informações da Novacap
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GDF investe R$ 4 milhões na construção de calçadas em Ceilândia
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), está implantando calçadas na EQNP 8/12 do Setor P Sul, em Ceilândia. O trecho faz parte da rota acessível na Via P5, que liga o Setor P Sul à Via N2 Sul. Com um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões, as obras visam aumentar a mobilidade e a acessibilidade da população. O projeto Rota de Acessibilidade cria e adapta as calçadas, prevendo acessibilidade por meio de rampas e travessias de pedestres, além de ajuste dos estacionamentos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh-DF), o projeto Rota de Acessibilidade cria e adapta as calçadas, prevendo acessibilidade por meio de rampas e travessias de pedestres, além de ajuste dos estacionamentos. As calçadas acessíveis reduzem o risco de acidentes e proporcionam mais segurança para pedestres, especialmente crianças, idosos e pessoas com deficiência (PcDs). A coordenadora de elaboração de projetos da Seduh, Juliana Manganelli, destaca que, desde 2016, foram elaborados pela pasta 147 projetos que possuem rotas acessíveis. Ela reforça que as obras também contribuem para a melhoria de vida proporcionando um ambiente urbano mais agradável e convidativo para caminhadas e atividades ao ar livre. O administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, afirma que cerca de 30 km de calçadas já foram entregues na região desde 2023 “O projeto em execução em Ceilândia tem como principal objetivo assegurar e promover o exercício dos direitos de acessibilidade às edificações, como escolas e terminal rodoviário, além da mobilidade urbana das pessoas com deficiência com a eliminação de todos os obstáculos e barreiras existentes no espaço urbano”, observa a gestora. Espaços Na Região Administrativa de Ceilândia, a rota de acessibilidade passará por locais onde mais de mil pessoas circulam diariamente, como o Centro de Atenção Integral à Criança (Caic), Bernardo Sayão e pela rodoviária do P Sul. Os locais contarão com rampas, áreas de estacionamento e trechos com piso tátil e outras acessibilidades para pessoas com deficiências visuais ou limitações de locomoção. Morador de Ceilândia há 45 anos, o aposentado Manuel Modesto de Lima afirma que começou a ver mais obras nos últimos anos As construções iniciaram em julho deste ano e 2,6 km já começaram a ser concretados. O ponto está incluído nos 19,6 quilômetros de extensão de calçadas previstas para a cidade em 2024. O administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, afirma que cerca de 30 km de calçadas já foram entregues na região desde 2023 e que nas reformas também é feita uma reordenação do espaço, onde há uma preocupação com bocas de lobo e outros detalhes. “Ceilândia hoje tem cerca de 400 mil habitantes e, a pedido do governador, resolvemos definir prioridades de acessibilidade. Como temos áreas com invasões e também locais mais deteriorados, às vezes demora um pouco mais até reconstituir ou entrar com o DF Legal para trabalharmos. No passado, as calçadas eram feitas com um conceito que se preocupava pouco com as pessoas com deficiência. Hoje, o foco é a acessibilidade para todos, então temos que pensar em sinais sonoros nos semáforos e calçadas mais acessíveis para a comunidade”, detalha. Morador de Ceilândia há 45 anos, o aposentado Manuel Modesto de Lima, 69, pontua que começou a ver mais obras nos últimos anos. “Eu acho ótimo, com toda a sinceridade. Eu ando aqui de bicicleta, é tudo muito limpinho, muito bacana. As pessoas até falam que agora está tudo cimentadinho e melhor para andar”, acentua. Já o aposentado Flávio Oliveira, 42, é dono de um quiosque no P Sul e frisa que as novas calçadas são um benefício para toda a comunidade de Ceilândia. “A reforma é muito bem-vinda, especialmente para o pessoal com mobilidade reduzida, como os cadeirantes. Por aqui também tem um colégio com crianças que necessitam dessa obra, além da quadra de esportes que fica do lado. E é isso aí, tem que fazer obra para a população”, declara.
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Marco Zero: População aproveita novo ponto ‘instagramável’ durante o Eixão do Lazer
“Toda história começa por algum lugar, né?”, diz o empresário Paulo Melo, de 62 anos, ao admirar o mais novo ponto turístico de Brasília: a Estaca do Marco Zero, ponto a partir do qual toda a capital foi construída. Ele foi um dos moradores do Quadradinho que, neste domingo (4), aproveitaram o Eixão do Lazer para conhecer o marco inicial de onde Brasília foi erguida. O Marco Zero, mais novo ponto ‘instagramável’ no roteiro turístico de Brasília, foi parada para poses de moradores e turistas que aproveitaram o Eixão do Lazer neste domingo, o primeiro aberto a visitação desde a conclusão das obras do Buraco do Tatu | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Para Paulo, porém, esse resgate da história foi ainda mais especial. Nascido em Minas Gerais e morador da Asa Sul desde 1961, ele viu a capital do país ser construída bem de perto. Para o empresário Paulo Melo, o resgate da história de Brasília foi ainda mais especial. Nascido em Minas Gerais e morador da Asa Sul desde 1961, ele viu a capital do país ser construída bem de perto “Meu pai veio para a construção de Brasília como engenheiro em 1959. Eu sempre acompanhei muito a história de Brasília, mas eu não sabia dessa estaca zero. Contei para o meu pai sobre isso, ele me confirmou a história e eu fiquei chocado”, relatou o empresário que, na sequência, tirou uma foto para mandar para o seu genitor. Outra pessoa que visitou o local foi a funcionária pública Maria de Fátima Ribeiro, de 70 anos. Há 49 anos em Brasília, ela passa pelo Buraco do Tatu diariamente e jamais imaginou o que o concreto da via escondia. A funcionária pública Maria de Fátima Ribeiro passa pelo Buraco do Tatu diariamente e jamais imaginou o que o concreto da via escondia “É histórico”, afirma, extasiada ao contemplar o Marco Zero. “Foi uma grata surpresa. Eu acho que foi uma descoberta incrível para os brasilienses e para todo o Brasil, afinal, nós somos a capital da República. Eu adorei! Está maravilhoso”, completa. E de história, Elias Manoel da Silva sabe bem. Historiador do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), ele explica que o espaço da Estaca Zero ajudou a erguer a Esplanada dos Ministérios. “Durante a construção de Brasília, aqui na Estaca Zero, havia um muro enorme de arrimo na região que hoje é o Buraco do Tatu. Milhares de toneladas de terra foram tiradas daqui e levadas para criar a planura artificial do que hoje nós chamamos de Esplanada dos Ministérios. Ou seja, a Estaca Zero gerou a Esplanada dos Ministérios”, relata. O símbolo da Estaca Zero, mais conhecido como Marco Zero, ponto que serviu de referência para a ordenação numérica da quilometragem da área central da cidade, está fixado entre as pistas do Buraco do Tatu, um das vias mais movimentadas de Brasília, onde cerca de 150 mil motoristas passam diariamente Curiosidades como essa sequer passavam pela cabeça do casal André Amaral Almeida, de 50 anos, e Luciane de Almeida, 49 anos. Ele, nascido em Brasília e ela, quase uma brasiliense, acreditam que o passado da capital segue vivo até hoje. O administrador André Amaral Almeida, com a mulher Luciane, considera que o novo ponto trouxe “o passado para o presente. Ninguém acreditava no sonho de Juscelino e que todo o projeto de Lúcio Costa sairia do papel, mas hoje a gente vê que tudo deu muito certo. Eles deram conta e hoje vivemos história” “Trouxeram o passado para o presente”, diz Luciane, que é corretora de imóveis. O marido complementa: “É bom para valorizar a história da cidade. Eu sou fã de Brasília e de todo o plano de construção da capital. Ninguém acreditava no sonho de Juscelino e que todo o projeto de Lúcio Costa sairia do papel, mas hoje a gente vê que tudo deu muito certo. Eles deram conta e hoje vivemos história”, ressalta o administrador. Por trás do Marco Zero O Marco Zero foi descoberto durante a reforma no Buraco do Tatu, que liga os eixos Sul e Norte da capital. A surpresa, porém, foi só para os funcionários que realizavam as obras no local e para boa parte dos brasilienses. “Para o Arquivo Público já era um fato conhecido”, lembra o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. “A partir de agora, quando as pessoas simplesmente passarem pelo Buraco Tatu, vão saber que foi aqui que Brasília foi concebida. Exatamente aqui, a estaca fecundou o solo do Cerrado para ser o ponto inicial da capital”, narra. O historiador Elias Manoel da Silva, do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), explica que o espaço da Estaca Zero ajudou a erguer a Esplanada dos Ministérios O ponto central entre o cruzamento dos eixos rodoviário e monumental foi fincado pelo engenheiro e topógrafo Joffre Mozart Parada, então chefe da equipe de topografia da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), em 20 de abril de 1957. “A cidade foi construída, na sua urbanidade, por Joffre Mozart Parada. Ele é um anônimo na história de Brasília. No papel, o mérito é de Lucio Costa, mas no chão, foi Joffre Mozart Parada que começou o projeto. Com a redescoberta do Marco Zero, a gente pretende honrá-lo e eternizá-lo, de forma concreta, na história do DF”, afirma Elias. Buraco do Tatu As obras de restauração do pavimento asfáltico em concreto do Buraco do Tatu – passagem de 700 metros que liga os eixos rodoviários Norte e Sul, no Plano Piloto – foram iniciadas em 1º de julho e concluídas na quarta-feira (31). O trânsito foi liberado na quinta-feira (1º), beneficiando, assim, os 150 mil motoristas, que passam todos os dias pelo local. O pavimento original da passagem, da época da construção de Brasília, estava degradado após 60 anos de uso e sua vida útil estava ultrapassada. Foram investidos cerca de R$ 2 milhões nas obras de recuperação do pavimento. As placas de concreto danificadas foram trocadas por novas e o material antigo das juntas de dilatação – que unem essas placas – foi substituído por um selante com durabilidade prevista de dez anos. Os serviços incluíram a lavagem das paredes azulejadas e do teto do Buraco, além de limpeza e desobstrução de todas as caixas de drenagem da passagem.
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Equipes do GDF iniciam fresagem de vias em comunidades de São Sebastião
Para alguns, a simples recuperação de uma via pode parecer pouco, mas, para os moradores das comunidades de Morro da Cruz e Zumbi dos Palmares, em São Sebastião, é a realização de um pleito que já durava 12 anos até a intervenção do Governo do Distrito Federal (GDF). Desde o início da semana, equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) trabalham para trazer mais conforto e segurança aos 1,5 mil usuários diários das vias da região. A expectativa da Novacap é empregar 1,2 mil toneladas de fresado ao longo dos quase 4 km de extensão das vias e seus acessos. Os serviços são executados pela Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da companhia com o uso de patrol e rolos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Onde antes o deslocamento ocorria por estradas de terra e sobre resíduos de construção civil (RCC), em breve haverá uma pista inteiramente fresada com imprimação, garantindo uma superfície uniforme e aumentando a durabilidade do pavimento. A técnica consiste na remoção da camada superficial de solo existente para eliminar irregularidades e na aplicação de material ligante (geralmente emulsão asfáltica) na superfície fresada. “Trata-se de uma área comercial com intenso fluxo de pessoas e veículos. Esse serviço colabora muito, também, para dissipar a poeira do local, que incomodava demais comerciantes e consumidores” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap A expectativa da Novacap é empregar 1,2 mil toneladas de fresado ao longo dos quase 4 km de extensão das vias e seus acessos. “Trata-se de uma área comercial com intenso fluxo de pessoas e veículos. Esse serviço colabora muito, também, para dissipar a poeira do local, que incomodava demais comerciantes e consumidores”, completa o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. Os serviços são executados pela Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da companhia com o uso de patrol e rolos. “As equipes estão diariamente nas ruas. Nossos especialistas fazem visitas prévias para que possam verificar o procedimento mais adequado a ser adotado e ordenar as prioridades”, explica a engenheira Juliane Fortes, chefe do departamento. O aposentado José Luiz Vieira fala emocionado: “Foram anos de sofrimento e, por isso, a gente agradece a este GDF pela benfeitoria” O trabalho ainda está no começo, mas os resultados são imediatos e emocionam quem aguardava há mais de uma década pela chegada das melhorias. “Foram anos de sofrimento e, por isso, a gente agradece a este GDF pela benfeitoria”, enfatiza José Luís Vieira, de 53 anos. “A gente se sentia abandonado e isso estava nos esgotando. Moramos aqui porque foi o único lugar que encontramos, mas aos poucos fomos aprendendo a amar aqui”, completa o aposentado. Morador do local Francisco Izabel reforça: “Nenhuma gestão teve coragem de mexer aqui, com exceção do atual governo” O estofador Francisco Izabel da Silva, 55, lembra das dificuldades que a falta de uma pavimentação adequada impõe aos moradores no dia a dia. “Ninguém aguenta: é uma buraqueira, um poeirão; era ônibus escolar quebrando direto e deixando os meninos sem ter como ir para a aula”, conta. “Nenhuma gestão teve coragem de mexer aqui, com exceção do atual governo”, destaca. Por que não asfaltar? O administrador regional de São Sebastião, Roberto Medeiros Santos, explica que a aplicação de massa asfáltica nas vias da comunidade não é possível ainda, uma vez que a região ainda está em processo de regularização. “O Morro da Cruz e Zumbi dos Palmares ainda estão em processo de regulamentação, mas mesmo assim fazemos questão de trazer o máximo de conforto para a comunidade, até que saia toda essa regulamentação e a gente possa fazer todo o trabalho definitivo”, detalha. Segundo o gestor, além da implementação da fresagem com imprimação, o GDF irá instalar abrigos para os usuários de transporte público. “Vai trazer mais segurança no transporte, especialmente o escolar. As crianças, hoje, infelizmente precisam ficar às margens da via e em meio à poeira. Para solucionar isso, mapeamos a área e iremos instalar as paradas de ônibus para atender a comunidade”.
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