Ação nos restaurantes comunitários orienta frequentadores sobre prevenção do diabetes
Conscientizar a população sobre escolhas alimentares saudáveis e hábitos para prevenir o diabetes é o foco da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) nos restaurantes comunitários do Distrito Federal, nesta quarta-feira (19). A iniciativa é realizada em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, e ocorre durante o almoço em todos os restaurantes comunitários, com murais informativos e entrega de folderes que orientam a população sobre como adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença. As recomendações falam, por exemplo, sobre a importância de praticar atividade física, de consumir mais alimentos in natura, evitar consumir produtos industrializados e ricos em açúcares, beber bastante água e optar por alimentos integrais e ricos em fibras. Para marcar o dia de EAN, os frequentadores têm direito a uma degustação de bolo de banana com aveia, feito sem açúcar. Nutricionistas dos restaurantes também orientam e conversam com as famílias sobre alimentação correta e controle do peso e medidas de prevenção contra o diabetes. A iniciativa é realizada em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, e ocorre durante o almoço em todos os restaurantes comunitários, com murais informativos e entrega de folderes que orientam a população sobre como adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença | Foto: Divulgação/Sedes-DF “Não é possível falar em segurança alimentar e nutricional, em combate à fome, sem falar de uma educação alimentar em torno disso. Levando em conta que a prevenção contra a diabetes, como muitas outras doenças, passa por uma boa educação alimentar e nutricional. Idealizamos a ação para mostrar à população que dá, sim, para ter uma alimentação mais saudável e equilibrada com gestos simples e baratos”, pontuou a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini. As ações de EAN são realizadas mensalmente e reforçam que o papel dos restaurantes vai além de oferecer refeições acessíveis, eles funcionam como espaços de promoção da saúde, garantindo o acesso à alimentação saudável e nutritiva para a população vulnerável. “As ações de Educação Alimentar e Nutricional tem o objetivo de viabilizar que as famílias vulneráveis tenham autonomia para fazer escolhas adequadas na hora de comprar alimentos e ter uma alimentação saudável em casa. A ação tem temas diversos que fazem parte do dia a dia das famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Dia Mundial do Diabetes: DF tem 12% da população convivendo com a doença
Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta: a doença é crônica e, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa, podendo permanecer sem diagnóstico por anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a condição. Desses, cerca de 46% desconhecem o diagnóstico, o que representa milhões de pessoas vivendo sem tratamento adequado. Pessoa faz aferição do nível de glicose com caneta específica: quanto mais cedo foi feito o diagnóstico, melhor | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF No Distrito Federal, estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 12% da população tem diabetes — cerca de 200 mil pessoas. Parte desse grupo pode ainda não ter sido diagnosticada, especialmente nos casos do tipo 2, que costuma apresentar sintomas sutis ou inexistentes nas fases iniciais. Esse cenário preocupa especialistas, já que o diagnóstico tardio aumenta os riscos de complicações graves, como doenças cardiovasculares, perda da visão, problemas renais e até amputações. Níveis de açúcar A endocrinologista do Hospital de Base (HBDF), Tatiana Wanderley, explica que o corpo pode se acostumar gradualmente aos níveis elevados de açúcar no sangue, o que dificulta a identificação da doença no início. “O diabetes é, basicamente, um excesso de açúcar circulando no sangue”, explica. “Isso pode ocorrer porque o corpo produz pouca insulina ou porque não consegue usar bem a insulina que produz. O problema é que, no tipo 2, esse processo se desenvolve de forma lenta. A pessoa pode seguir a rotina normalmente, sem perceber que algo está errado”. Tatiana Wanderley, endocrinologista do Hospital de Base, alerta: “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo” A médica acrescenta que os sintomas claros geralmente só aparecem quando o quadro já está mais avançado, o que torna o acompanhamento regular fundamental. “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo”, aponta. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para detectar o diabetes antes que cause danos maiores”. Tipos mais comuns A especialista explica que existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune em que o organismo deixa de produzir insulina, hormônio essencial para controlar a glicose no sangue. Por isso, quem recebe o diagnóstico precisa fazer uso diário da substância. Embora seja mais comum na infância e adolescência, pode surgir em qualquer fase da vida. O diabetes também pode se manifestar durante a gravidez, condição que exige monitoramento constante Já o tipo 2 está associado à resistência à insulina, quando o corpo não utiliza adequadamente o hormônio produzido pelo pâncreas. Essa forma da doença é mais frequente em adultos, especialmente após os 40 anos, e está fortemente ligada a fatores como alimentação inadequada, histórico familiar, predisposição genética, sedentarismo e excesso de peso. “No tipo 1, o organismo não produz insulina; no tipo 2, ele produz, mas não consegue utilizá-la corretamente”, detalha a médica. “Por isso, o tipo 2 pode passar despercebido por muito tempo, enquanto o tipo 1 costuma se manifestar de forma mais intensa e rápida.” O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue, entre eles a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica. Esses exames ajudam a identificar alterações nos níveis de açúcar no sangue e são fundamentais para detectar precocemente a doença. “Esses exames são simples e estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde”, lembra a endocrinologista. A doença também pode se manifestar durante a gravidez. Tatiana alerta que o diabetes gestacional exige monitoramento constante, pois pode trazer riscos para a mãe e o bebê. “Uma boa alimentação e o pré-natal adequado fazem toda a diferença”, orienta. Prevenção começa nos hábitos diários [LEIA_TAMBEM]Embora o diabetes tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Tatiana Wanderley ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados e realizar exames de rotina são atitudes que fazem toda a diferença para reduzir o risco de desenvolver a doença. A endocrinologista reforça que o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida. “O mais importante é lembrar que o diagnóstico precoce salva”, diz. “Com acompanhamento adequado, é possível controlar o diabetes e viver bem”. Aprenda a reconhecer No Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o alerta é para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Fique atento aos sinais e adote hábitos saudáveis para manter a doença sob controle. Procure atendimento médico se apresentar sede excessiva, fome constante, necessidade de urinar com frequência, cansaço persistente e emagrecimento sem causa aparente. A prevenção começa nos hábitos diários. Assim, a orientação é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ultraprocessados e fazer exames preventivos de rotina. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial do Diabetes: Especialistas dão dicas para prevenir a doença
Nesta quinta (14), quando é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, especialistas reforçam: adotar hábitos e alimentação saudáveis é essencial para prevenir e controlar a doença. Associada principalmente ao sedentarismo e à obesidade, o diabetes acomete indivíduos cujo estilo de vida não inclui exercícios e alimentação balanceada. Rede pública de saúde do DF se destaca em atendimento e acompanhamento de pacientes diabéticos | Foto: Thais Cavalcante/Agência Saúde “É importante evitar produtos ultraprocessados, substituindo-os por uma dieta rica em alimentos naturais”, aconselha a gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alexandra Rubim. “Tudo isso, agregado à atividade física regular, pode manter a doença longe ou bem controlada.” O controle da doença vai além de apenas cortar açúcares da dieta. “Alimentos muito gordurosos e cheios de aditivos também merecem atenção, pois toda refeição pode afetar os níveis de glicose no sangue”, lembra a nutricionista Alicia Gomes, também da secretaria. Ela destaca, contudo, que alimentos que contêm açúcar, como a sacarose, não precisam ser completamente eliminados da dieta, mas consumidos com moderação. As frutas, por sua vez, embora sejam ricas em fibras, vitaminas e minerais, também precisam ser ingeridas de forma controlada – sem, no entanto, serem excluídas. Já os alimentos adoçados com frutose devem ser ainda mais restritos. “Nenhuma hortaliça precisa ser retirada da dieta”, aponta Alícia. “Muitos acreditam que pessoas com diabetes não podem comer beterraba, por exemplo. No entanto, 100 g desse vegetal bem cozido contêm apenas 9 g de carboidratos. Precisamos deixar de acreditar em informações equivocadas divulgadas por alguns meios de comunicação e buscar orientação profissional e especializada.” Cuidados na gestação Aline Nunes foi diagnosticada com diabetes gestacional: “Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A publicitária Aline Nunes, grávida de quatro meses, descobriu a diabetes gestacional durante a sexta semana. A condição metabólica se deve ao aumento de resistência insulínica causada pelos hormônios da gestação. O controle evita complicações graves para a mãe e o bebê, como pré-eclâmpsia e hipoglicemia neonatal. “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “A recomendação foi cuidar da dieta”, relata. “Estou evitando carboidratos e o pãozinho francês, que adoro. Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez.” Tratamento começa na UBS A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) é a porta de entrada para atendimento de pacientes com diabetes na SES-DF. As ações incluem desde campanhas para promoção de alimentação saudável até o acompanhamento regular dos pacientes. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o investimento realizado para reforçar o atendimento e o acompanhamento de pacientes com diabetes: “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua. E, desde 2020, passamos a distribuir também bomba de insulina àqueles que precisam do suporte”. Em caso de necessidade, há o encaminhamento a locais destinados a esse tratamento específico, como o Cedoh, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e o Centro de Atenção a Diabetes e Hipertensão (Cadh). Clique aqui e saiba mais sobre o atendimento a pessoas com diabetes no DF. [https://www.saude.df.gov.br/diabetes] *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação de prevenção contra o diabetes nos restaurantes comunitários
Os 16 restaurantes comunitários do Distrito Federal promoveram uma ação para reforçar a prevenção contra o diabetes. As equipes produziram murais, cartazes, veicularam vídeo explicativo e distribuíram fôlderes para alertar as famílias vulneráveis que frequentam as unidades sobre os riscos do diabetes e a importância de ter um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada. A iniciativa ocorreu nesta terça-feira (14), data em que é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. [Olho texto=”“Muitas pessoas circulam nos restaurantes comunitários. São famílias em vulnerabilidade social que, muitas vezes, não têm acesso a essas informações. Que bom poder utilizar esse espaço dos restaurantes comunitários para reforçar a prevenção contra o diabetes e auxiliar pessoas que já têm a doença a viverem melhor!”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Os frequentadores também contaram com a tradicional degustação das ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). Neste mês, a atração foi bolo de banana com aveia. “Escolhemos essa receita para mostrar a importância de consumir fruta em outras preparações que não seja ela in natura. A banana também é boa para adoçar o bolo sem adicionar o açúcar, o que, para o diabético, é fundamental. E a aveia vai trazer mais fibra para essa preparação, reduzindo a glicemia no sangue. Para quem tem diabetes, aumentar o consumo de fibras é interessante”, explica a nutricionista da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) Glenia Pereira Moreira Cordeiro, que atua no Restaurante Comunitário de Brazlândia. Ação de EAN alerta sobre os riscos do diabetes e a importância de ter um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada | Foto: Divulgação/Sedes Glenia preparou o material de divulgação da ação de EAN deste mês, em parceria com a nutricionista Mayra de Lima Granjeiro, do Restaurante Comunitário do Paranoá. “O diabético, muitas vezes, acaba excluindo o bolo da dieta por causa do açúcar. E o bolo traz memórias afetivas. Então, é uma forma de incluir uma preparação que tem memória na alimentação de uma pessoa que tem restrição alimentar”, complementa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Muitas pessoas circulam nos restaurantes comunitários. São famílias em vulnerabilidade social que, muitas vezes, não têm acesso a essas informações. Que bom poder utilizar esse espaço dos restaurantes comunitários para reforçar a prevenção contra o diabetes e auxiliar pessoas que já têm a doença a viverem melhor”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF
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