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Piscicultores do DF e Entorno se reúnem para debater redução de custos e estratégias de mercado

A Emater-DF promoveu, na quinta-feira (27), o 19º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno. A atividade, que reuniu aproximadamente 45 produtores e empreendedores, ocorreu na propriedade Terra Maré Pescados, localizada no núcleo rural Ponte Alta, no Gama, onde o produtor Eber Maia desenvolve a atividade de piscicultura. Na abertura do encontro, a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, ressaltou os avanços alcançados na tecnificação e na qualificação da produção de pescado no DF. “O desafio é vender o peixe, ou seja, fechar a cadeia produtiva de forma que o piscicultor consiga acesso ao mercado e ter rentabilidade”, destacou. Para alcançar esse objetivo, Loiselene reafirmou a importância da organização rural. “É fundamental que os produtores estejam juntos em cooperativas ou associações. Na Emater-DF, temos um grupo de trabalho engajado e pronto para ajudar os piscicultores no que for preciso para fortalecer essa cadeia”, observou a diretora. O responsável pelo Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, reforçou a ideia de organização. “Com grupos trabalhando juntos, os produtores de pescado conseguem reduzir custos em compras de ração”, exemplificou. A atividade reuniu aproximadamente 45 produtores e empreendedores | Foto: Divulgação/Emater-DF O secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, também bateu na tecla da organização. “Sozinho, o produtor não vai a lugar nenhum. Além de estar em cooperativas ou associações, é importante participar da Câmara Setorial da Aquicultura, por exemplo, que é o fórum onde o governo escuta as demandas do setor”, apontou. Durante o encontro, o empreendedor da Terra Maré Pescados, Eber Maia, fez um resumo do trabalho realizado na propriedade. “Temos 42 tanques lonados com geomembrana (uma lona mais resistente), onde são criados os peixes. O controle da água, da ração e da saúde dos animais é feito de forma muito rígida, com o objetivo de manter a qualidade do produto”, afirmou. O cuidado é tanto que os alevinos são vacinados um por um. “Com uma equipe de quatro pessoas, conseguimos imunizar entre 15 mil e 20 mil peixes por dia”, atestou Eber Maia. Em seguida, Adalmyr Borges falou sobre o mercado do pescado em Brasília e o pesquisador Luiz Freitas, da Embrapa Cerrados, discorreu sobre Boas Práticas de Manejo para reduzir os custos de produção. De acordo com dados de 2024 da Emater-DF, o Distrito Federal possui 651 piscicultores, numa área de 62 hectares de lâmina de água. A produção total foi de 2,2 mil toneladas. *Com informações da Emater-DF

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Força feminina no campo marca o 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais

Mais de 500 mulheres de diversas comunidades rurais do Distrito Federal participaram, nesta quarta-feira (19), do 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais, promovido pela Emater-DF no auditório da Novacap. O evento reuniu agricultoras, trabalhadoras e lideranças femininas e ofereceu serviços como corte de cabelo, maquiagem, exame de vista, além de orientações sobre nutrição, plantas aromáticas e crédito rural. Pela manhã, as participantes entregaram à vice-governadora Celina Leão uma carta com propostas e demandas voltadas às mulheres e suas comunidades. A vice-governadora destacou o papel das mulheres rurais na construção de comunidades mais fortes e reforçou que políticas públicas eficazes começam pela educação e pelo cuidado com as famílias, áreas em que o governo tem ampliado investimentos, e que ouvir quem vive e produz no campo é essencial para garantir dignidade e inclusão. “É pensando nas famílias, especialmente nas mulheres, que estamos ampliando políticas públicas essenciais. Para mim, como mulher e mãe, esse compromisso tem um significado especial. Ver vocês aqui, unidas e fortalecidas, mostra a força das mulheres rurais do DF. Nosso trabalho é garantir que vocês tenham mais oportunidades, segurança e condições dignas para viver e produzir”, afirmou a vice-governadora. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou que o encontro é resultado de um trabalho de muita mobilização, formações e atividades em 20 comunidades rurais. Ele ressaltou o papel das extensionistas e economistas domésticas da empresa, que atuam diretamente com as mulheres do campo, promovendo autonomia, protagonismo e desenvolvimento produtivo. Pela manhã, as participantes entregaram à vice-governadora Celina Leão uma carta com propostas e demandas voltadas às mulheres e suas comunidades | Fotos: Divulgação/Emater-DF “Todo esse movimento segue alinhado ao planejamento estratégico do GDF, às metas de combate à fome, geração de renda e qualidade de vida no campo. A Emater-DF não arreda o pé: estamos aqui para apoiar, fortalecer e acreditar no protagonismo das mulheres rurais”, afirmou o presidente. Para o secretário de Agricultura Rafael Bueno, o encontro demonstra a força da mulher rural e a união. Ele destacou que foi por meio de demandas apresentadas pelas mulheres durante esses eventos que surgiram as primeiras creches rurais, asfaltamento em algumas regiões e a implantação de unidades de saúde. “Este encontro é o espaço onde elas apresentam suas demandas reais, e isso gera resultados concretos. São necessidades que nos direcionam a oferecer dignidade e qualidade de vida às mulheres rurais. Parabenizo a Emater-DF pelo trabalho belíssimo”, enfatizou o secretário. A secretária da Mulher Giselle Ferreira reforçou a importância da presença ativa das políticas públicas nos territórios rurais. “As nossas políticas públicas precisam chegar até onde as mulheres estão. Estar perto, ouvir e agir é o que transforma a realidade de quem vive e produz no campo. Este encontro mostra que a pauta das mulheres é de todo o GDF, que tem atuado de forma conjunta para garantir segurança, qualidade de vida e assistência às mulheres do Cerrado”, afirmou. O evento contou ainda com a presença do presidente da Novacap, Fernando Leite; da deputada federal Bia Kicis; e do deputado distrital Tiago Manzoni, entre outros parceiros institucionais. Durante todo o dia as mulheres participaram de diversas atividades, mas a mais animada e esperada por elas foi a gincana Gincana e criatividade Durante todo o dia, as mulheres participaram de diversas atividades, mas a mais animada e esperada por elas foi a gincana. Divididas em grupos, as mulheres participaram de quatro atividades: concurso de receitas, apresentação musical, grito de torcida e exposição de artefatos produzidos pelas equipes. Os grupos foram organizados por escritório local da Emater-DF e, ao longo dos pré-encontros, receberam incentivo para criar as peças e preparações que concorreram na disputa. De acordo com a produtora Eliana Fontenele, de São Sebastião, as atividades e a convivência fortaleceram as trocas entre diferentes regiões do DF. “É muito bom conhecer cada mulher de cada região diferente. É muito importante para a gente aprender e se manter unida”, destacou. Durante o evento, ela ganhou uma atividade da gincana e conquistou pontos para a sua equipe, o que, para ela, reforçou o espírito de diversão e cooperação entre as mulheres. Laís Cristina Silva de Melo, do Núcleo Rural Rajadinha (Paranoá), disse que a experiência vai além da competição da gincana. “A gente não ganha em premiação, ganha em convivência”, resumiu. Já a produtora Noilde de Jesus, de Brazlândia, que participa desde a primeira edição, lembrou como esses encontros transformaram sua trajetória. “Acho que participo desde o primeiro encontro e cheguei sem nenhum conhecimento. Ao longo dos anos aprendi a me valorizar e a passar o que eu sei para outras mulheres. Hoje eu lidero mulheres." A economista doméstica da Emater-DF Selma Tavares, responsável pela organização do encontro na empresa, destacou o alto nível das produções culinárias apresentadas na gincana. “Frutos típicos do Cerrado, como pequi, baru e cagaita, foram incorporados a bolos, brigadeiros, licores e outros pratos tradicionais. Isso mostra o potencial das mulheres do campo na gestão do negócio rural e na elevação da renda das famílias”, observou. Na gincana, Brazlândia, Planaltina, Taquara, Paranoá e Ceilândia foram as regiões ganhadoras das primeiras colocações. *Com informações da Emater-DF

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Curso de capacitação em cafeicultura atende extensionistas e produtores

A partir desta terça (11) até quinta-feira (13), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Embrapa Café realizam o Curso de Capacitação em Cafeicultura, voltado a extensionistas rurais e produtores. A iniciativa integra o convênio firmado entre as duas entidades, com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento da cafeicultura no DF, disseminando tecnologias e boas práticas geradas pelo Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O curso ocorre na Casa do Cerrado e na sede da Emater-DF, no Parque Estação Biológica, e foi estruturado para atender às principais demandas identificadas em diagnóstico socioeconômico realizado com produtores locais. Entre os desafios apontados estão a escassez de mão de obra, o controle de pragas e doenças, o manejo da irrigação e a gestão das propriedades. De acordo com o diagnóstico da Embrapa, atualmente o Distrito Federal conta com cerca de 134 propriedades especializadas na produção de café arábica, totalizando 438 hectares cultivados. A produtividade média — 50 sacas por hectare — supera a média nacional, estimada em 30 sacas. O Curso de Capacitação em Cafeicultura busca atender às principais demandas identificadas em diagnóstico socioeconômico realizado com produtores locais | Foto: Divulgação/Emater-DF Formação técnica e troca de experiências A programação será dividida em três módulos temáticos, ministrados por especialistas da Embrapa Café, Epamig, IDR-Paraná e Senar-DF. O primeiro módulo aborda a implantação de lavouras cafeeiras, com temas como escolha de cultivares, preparo do solo, nutrição, tratos culturais, irrigação e controle de pragas e doenças — com destaque para o bicho-mineiro, a broca e a ferrugem. "Essa capacitação é essencial para impulsionar a retomada da cadeia produtiva local. O Distrito Federal tem todas as condições de produzir cafés diferenciados e de alta qualidade, voltados a cafeterias e consumidores que valorizam origem e sabor" Rafael Bueno, secretário de Agricultura O segundo módulo trata da colheita e do pós-colheita, abordando desde a colheita manual e mecanizada até o processamento do café (via natural e via úmida), secagem, beneficiamento, armazenamento e torrefação. Já o terceiro módulo foca na administração da propriedade cafeeira, com ênfase no planejamento da produção, gestão de custos, comercialização e estudo de caso sobre práticas de gestão em pequenas propriedades. Segundo o plano de trabalho do convênio, esta capacitação faz parte de um ciclo de cinco etapas: diagnóstico da cadeia produtiva, capacitação técnica, qualificação em beneficiamento e torrefação, implantação de unidades demonstrativas e realização de dias de campo. As próximas fases, previstas para 2026, devem incluir o treinamento de produtores em parceria com a Embrapa Cerrados, com atividades práticas nas principais regiões cafeeiras do DF. Para o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o Distrito Federal tem grande potencial para desenvolver cafés de qualidade, voltados ao segmento de cafés especiais, um nicho de mercado que vem crescendo e valorizando o trabalho de produtores familiares. “A transferência de conhecimento é fundamental para consolidar uma cadeia produtiva sustentável, competitiva e alinhada às exigências do mercado. Com apoio técnico e gestão eficiente, podemos posicionar o DF como referência em cafés de excelência”, destacou. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, também ressaltou a importância da formação contínua dos extensionistas. “Essa capacitação é essencial para impulsionar a retomada da cadeia produtiva local. O Distrito Federal tem todas as condições de produzir cafés diferenciados e de alta qualidade, voltados a cafeterias e consumidores que valorizam origem e sabor. Esse é um passo estratégico para fortalecer a economia rural e agregar valor ao que é produzido em nossas propriedades”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Para o chefe-geral da Embrapa Café, Antônio Fernando Guerra, o convênio entre as instituições representa um avanço concreto para o fortalecimento da cafeicultura no DF. “O diagnóstico da cafeicultura local mostra que há grande potencial, mesmo em pequenas propriedades de até dois hectares, para produzir café de qualidade e incrementar a renda das famílias. Esse projeto consolida a parceria entre pesquisa e extensão, levando ao campo o conhecimento necessário para transformar oportunidades em resultados reais”, enfatizou. A abertura do curso contou com a participação de representantes da senadora Damares Alves, que disponibilizou emenda parlamentar para a realização da atividade. Curso de Capacitação em Cafeicultura · Local: Sede da Emater-DF — Parque Estação Biológica, Asa Norte / Casa do Cerrado · Data: De 11 a 13 de novembro · Horário: Das 8h30 às 17h *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

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Confederação de agricultores familiares recebe certificado que permite representação comercial de cooperativas

A Emater-DF entregou, nessa quarta-feira (29), o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) para a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes Brasil). A entidade congrega mais de 1,5 mil cooperativas e associações de agricultores familiares de todo o país. Com o documento, a instituição se credencia a representar comercialmente as organizações agrícolas tanto no Brasil quanto no exterior. A Unicafes Brasil recebeu, nessa quarta (29), o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar, concedido pela Emater-DF | Foto: Rinaldo Costa/Emater-DF A presidente da Unicafes, Fátima Torres, comemorou a entrega da CAF. “Nosso desafio é inserir produtos de agricultores familiares do interior nos mercados das grandes cidades. Com o documento, podemos facilitar o acesso das organizações a políticas públicas, como as compras institucionais”, afirmou. Fátima Torres acrescenta que o primeiro efeito prático da CAF será a participação da Unicafes na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (COP-30), em Belém (PA). “Levaremos dez toneladas de produtos da agricultura familiar para serem comercializados nos estandes da conferência, além de participarmos de eventos onde vamos apresentar produtos de todos os biomas brasileiros”, informou. [LEIA_TAMBEM]O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou o trabalho conjunto entre as duas instituições. “Essa parceria reforça a importância da extensão rural pública, que não mede esforços para incluir o agricultor familiar no mercado e garantir alimento de qualidade na mesa dos brasileiros”, observou. O que é o CAF O Cadastro Nacional da Agricultura Familiar identifica os produtores familiares. Instituído pela Lei nº 11.326/2006, o documento garante o acesso dos agricultores e demais beneficiários às políticas públicas de apoio e incentivo à produção agrícola familiar, como linhas de crédito e programas de comercialização, por exemplo. *Com informações da Emater-DF

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