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DF entrega quatro novos viadutos em 18 meses e avança na construção do corredor exclusivo de ônibus da Epig

O Distrito Federal segue em ritmo acelerado na construção do corredor exclusivo de ônibus da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) — uma das obras de mobilidade mais importantes em andamento na capital. Em apenas 18 meses, o Governo do Distrito Federal (GDF) já liberou quatro novos viadutos para o trânsito: Trecho 1, Trecho 2, Sudoeste e, mais recentemente, Trecho 5, ampliando o acesso e garantindo mais segurança e fluidez para motoristas, ciclistas e pedestres. Projeto, que conta com investimento de R$ 160 milhões, mantém cronograma em dia | Fotos: Divulgação/SODF Com investimento de R$ 160 milhões, o projeto está transformando a região central de Brasília, com a construção de novas vias, corredores de ônibus, ciclovias, passarelas e passagens subterrâneas para pedestres. A parte viária no sentido Eixo Monumental está praticamente concluída, e o cronograma segue em dia. A previsão da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) é entregar todo o viário concluído nos primeiros meses de 2026, e a totalidade da obra até abril do mesmo ano. Trecho 1 – Ligação entre a EPTG e o Setor Policial Sul No Trecho 1, as obras viárias estão praticamente concluídas. Neste momento, máquinas e operários trabalham na conclusão da faixa exclusiva de ônibus que fará a ligação da EPTG ao Setor Policial Sul, passando por baixo do novo viaduto. Outra frente de serviço atua na ampliação da passarela de pedestres da Octogonal, que está em fase final de execução e vai oferecer mais segurança e acessibilidade para quem circula a pé pela região. “Esperamos, com isso, trazer mais fluidez ao trânsito, uma vez que os ônibus seguirão pelo corredor de ônibus desde a EPTG até o Terminal Asa Sul, passando pelo Setor Policial Sul”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Trecho 2 – Nova ligação entre Octogonal, Sudoeste e Epig O Trecho 2 também apresenta avanços significativos. As estruturas dos dois novos viadutos estão concluídas, e, neste momento, a empresa contratada trabalha na escavação do trecho que vai conectar a Octogonal e o Sudoeste à Epig, garantindo fluxo livre, sem semáforos ou interrupções. Além disso, segue em andamento a troca do pavimento asfáltico por concreto — material mais resistente e duradouro, ideal para vias de grande tráfego — no trecho em frente à Quadra 105 do Sudoeste, no sentido Taguatinga. Trecho 4 – A parte mais complexa da obra Trechos trabalhados refletem o objetivo central de melhorar as condições de circulação no DF  O Trecho 4 concentra os serviços mais desafiadores da obra. Ali serão erguidos dois novos viadutos e três passagens subterrâneas de pedestres. As fundações dessas estruturas já estão concluídas, e o trabalho atual se concentra na substituição do asfalto por concreto, etapa essencial para garantir maior durabilidade e resistência ao tráfego intenso de veículos e ônibus articulados. Trecho 5 – Pavimento renovado e novo viaduto concluído No Trecho 5, os serviços avançam em várias frentes. O pavimento asfáltico foi totalmente substituído nos dois sentidos da via, em frente ao Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Paralelamente, segue em andamento a construção do corredor exclusivo de ônibus no canteiro central, além da pavimentação da via que vai ligar o novo viaduto ao corredor de transporte público. A escavação do viaduto também já está concluída. “Cada entrega reforça o compromisso do GDF com a mobilidade e o bem-estar da população. Estamos transformando o presente e construindo o futuro da nossa cidade, com planejamento, trabalho e resultados concretos” Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura “Nos próximos dias, haverá uma nova mudança no trânsito no sentido Taguatinga: o início da faixa reversa atualmente em operação será antecipado, e os veículos que trafegam nessa direção passarão a ter duas faixas de rolamento por cima do novo viaduto, o que vai melhorar a fluidez e reduzir congestionamentos”, adianta Casimiro. Trecho 6 – Novas pistas, ciclovia e paisagismo O Trecho 6 também segue dentro do cronograma. As duas novas pistas em pavimento de concreto, localizadas na região que passa atrás do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), estão concluídas. Atualmente, a empresa contratada atua na instalação de meios-fios, construção de estacionamentos em piso intertravado, execução de calçadas e ciclovia, além do paisagismo do canteiro central, que vai transformar a paisagem urbana e valorizar a região. [LEIA_TAMBEM]“Em 18 meses, quatro viadutos foram liberados para o trânsito, ampliando o acesso, melhorando a fluidez e garantindo mais segurança para quem circula todos os dias – Trecho 1, Trecho 2, Sudoeste e, mais recentemente, Trecho 5”, ressalta o secretário de Obras. “Cada entrega reforça o compromisso do GDF com a mobilidade e o bem-estar da população. Estamos transformando o presente e construindo o futuro da nossa cidade, com planejamento, trabalho e resultados concretos.” A obra da Epig é considerada estratégica para o sistema viário do DF, pois vai reduzir o tempo de deslocamento, melhorar o transporte público e integrar diferentes regiões de Brasília em um corredor moderno e sustentável. O projeto é mais um passo importante na consolidação de uma mobilidade urbana de qualidade, voltada para o futuro e para as pessoas. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura  

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Alterações no trânsito da Epig começam a valer; saiba o que muda e como estão as obras

Motoristas e passageiros que trafegaram pela Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) na manhã desta sexta-feira (29) já perceberam que o trânsito no local foi alterado, em razão das obras na via. A partir de agora, quem vem da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) sentido Plano Piloto deve, obrigatoriamente, passar por cima dos novos viadutos situados nas proximidades da passarela da Octogonal e da sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). “É mais uma fase da obra. A gente libera o viaduto para quem está no sentido Taguatinga-Eixo Monumental. Ainda estamos fazendo a ligação do BRT de quem vai passar por baixo desse viaduto. Então, é uma liberação que já mostra como será o funcionamento definitivo. Essa configuração mostra como o usuário vai se comportar quando a gente entregar a obra por completo”, destacou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. A partir desta sexta (29). quem vem da EPTG no sentido Plano Piloto deve passar por cima dos novos viadutos situados nas proximidades da passarela da Octogonal e da sede da Polícia Civil | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As obras na pista fazem parte do conjunto de serviços deste Governo do Distrito Federal (GDF) para implementar o Corredor Eixo Oeste, que prevê 38,7 km de pistas exclusivas para o deslocamento de ônibus, interligando vias de Sol Nascente, Ceilândia e Taguatinga à região central do DF, passando por pistas como a Hélio Prates, EPTG, Epig e ESPM, e chegando ao Terminal Rodoviário da Asa Sul. “O destaque é o corredor exclusivo de ônibus. A gente vem lá do Sol Nascente com duas opções: uma para chegar ao Eixo Monumental e uma para chegar ao Terminal da Asa Sul. Os corredores exclusivos trazem mais tranquilidade para quem usa o transporte público, porque você vai ter uma pista livre e desimpedida para que não tenha o conflito do veículo de passeio com o transporte coletivo. Então, é menos tempo no trânsito para quem usa o transporte coletivo”, enfatizou o secretário. Além da liberação no fluxo por cima dos viadutos, a novidade inclui a reabertura do novo acesso ao Parque da Cidade pela Epig e a liberação da ciclovia que liga a EPTG ao Terminal Asa Sul, passando pelo Setor Policial Sul, já para uso dos ciclistas. Para facilitar o tráfego dos pedestres, também haverá a instalação de semáforos e serão pintadas faixas provisórias em pontos estratégicos.   Os passageiros já sentiram a mudança no tráfego com a alteração iniciada nesta sexta. “Deu uma melhorada, fluindo mais, e vai melhorar mais ainda”, apontou a pedagoga Geovana Oliveira. Para ela, menos tempo no trânsito melhora “até a autoestima”: “A gente chega cansada não é nem só do trabalho, mas de ficar muito tempo no trânsito engarrafado, fica um estresse total, tanto de motorista quanto de passageiro”. Já o empacotador Cauã Luca Guimarães, que todos os dias sai de Brazlândia para trabalhar na Asa Sul, espera reduzir seu tempo de deslocamento em até 30 minutos quando as obras estiverem concluídas. “Com certeza vai ficar melhor não só para mim, mas para todo mundo que vem trabalhar neste horário.” A pedagoga Geovana Oliveira já sentiu a mudança no trânsito: “Deu uma melhorada, fluindo mais, e vai melhorar mais ainda” Confira as mudanças ponto a ponto: Liberação de tráfego sobre três novos viadutos ⇒ Veículos que seguem em direção ao Eixo Monumental devem passar obrigatoriamente por cima dos novos viadutos situados nas proximidades da passarela da Octogonal e da sede da Polícia Civil do Distrito Federal. Acesso ao Setor Policial ⇒ Para entrar no Setor Policial, os motoristas devem utilizar a nova alça de acesso. Interrupção do trânsito sob o viaduto [LEIA_TAMBEM]⇒ O tráfego por baixo do viaduto está interrompido para execução do encaixe das faixas de rolamento. Mudanças na faixa reversa ⇒ O início e o término da faixa reversa atualmente em operação foram alterados. Apenas um pequeno trecho, na entrada do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), continua funcionando como faixa reversa no sentido Eixo Monumental. Essa rota deve ser adotada pelos motoristas que desejam acessar a Câmara Legislativa. Acesso ao Parque da Cidade ⇒ O acesso ao Parque da Cidade pela via Epig, interditado desde junho, já está liberado para o trânsito. Acesso ao Setor de Indústrias Gráficas ⇒ Novo acesso às vias que passam por trás do SIG está liberado até o Eixo Monumental. Essa rota deve ser utilizada pelos motoristas que querem acessar os edifícios comerciais, os estacionamentos e a sede do MPDFT Sentido Taguatinga ⇒ Os motoristas que seguem em direção à EPTG devem utilizar novo desvio à esquerda, na altura do Sudoeste. Já o acesso para o Terraço Shopping e a Octogonal não terá alteração. Ciclovia liberada ⇒ A ciclovia que liga a EPTG ao Terminal Asa Sul, passando pelo Setor Policial Sul, está liberada para uso pelos ciclistas. O empacotador Cauã Luca Guimarães espera reduzir seu tempo de deslocamento em até 30 minutos quando as obras estiverem prontas: “Com certeza vai ficar melhor não só para mim, mas para todo mundo que vem trabalhar neste horário” Entenda as obras As obras na Epig são divididas em seis trechos (confira a visão geral da obra aqui). O trecho 3, que é o viaduto do Sudoeste, foi o primeiro a ficar pronto. Os trechos 1 (que vai para o Setor Policial) e 2 (que passa em frente à sede da PCDF) também estão próximos da conclusão. “No trecho 6, que é o que chega no Eixo Monumental, passando por trás do Setor de Indústrias Gráficas, a gente está criando estacionamentos, algumas vagas e o [fazendo o] pavimento com duas faixas de rolamento em cada sentido. O trecho 5, que é o trecho em frente ao Setor de Indústrias Gráficas, a gente também já está com ele bem adiantado: já estamos com a faixa de rolamento do pavimento rígido praticamente pronta, chegando já no Eixo, restando a faixa de rolamento do pavimento flexível, por onde vão passar os carros”, detalhou Bruno Almeida, engenheiro da Secretaria de Obras. “O trecho 4 é o que a gente tem mais intervenções do ponto de vista de engenharia. A gente tem um retorno grande, que é um retorno que vai passar por baixo da rodovia, e também temos as passagens de pedestre inferiores. A gente vai fazer a escavação invertida, ou seja, o trânsito vai passar por cima. Ele vai continuar passando enquanto a gente vai estar fazendo a escavação por baixo da obra”, arrematou Almeida.

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Trechos 3 e 4 da nova Epig ampliam mobilidade no Sudoeste com viadutos e passagens subterrâneas

Com investimento de R$ 160 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), a obra de reconstrução da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) avança em seis frentes para transformar a via em um moderno corredor viário, com pistas exclusivas para ônibus e veículos de passeio. O trecho 3, já concluído e entregue à população, corresponde à entrada do Parque da Cidade e ao acesso ao Sudoeste, por meio do Viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira. Já o trecho 4, em andamento, marca o início das intervenções com passagens subterrâneas para pedestres e ciclistas, além de dois grandes viadutos que vão organizar o tráfego em direção a Brasília e Taguatinga. Segundo o administrador regional do Sudoeste, Reginaldo Sardinha, o viaduto do Complexo Viário da Epig era aguardado há mais de 20 anos até finalmente sair do papel na gestão do governador Ibaneis Rocha. “Virou uma realidade que trouxe uma comodidade imensa aos moradores do Cruzeiro, do Sudoeste e das quadras mais novas, como a 300 e a 500, principalmente no deslocamento de entrada e saída do Sudoeste”, afirmou. Obras tiveram um investimento de R$ 160 milhões | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ele destaca que a interligação entre o Parque da Cidade e a rotatória, onde passa o maior fluxo de veículos da região, garantiu mais agilidade à população, em especial para pais e mães que levam os filhos às escolas ao centro de Brasília. “Antes, nos horários de pico, os engarrafamentos eram enormes. Hoje, os moradores estão mais satisfeitos. Só recebemos elogios”, comentou. Morador local há 25 anos, José Antônio de Souza, 67, lembra bem de como era a região antes da construção do viaduto do Complexo Viário da Epig. Segundo ele, facilitou o acesso à Asa Sul. “Essa obra veio justamente para isso. E eu acredito que, com a conclusão das obras da Epig, a situação vai melhorar ainda mais, porque hoje ainda temos algumas retenções na primeira avenida do Sudoeste, principalmente nos horários de pico”, explicou. Ítalo Araújo, 39, outro morador da região, destaca que o impacto no dia a dia dos moradores foi direto. “Antes, o morador precisava acordar mais cedo para conseguir chegar no horário. Agora, tá mais tranquilo, dá até para dormir um pouquinho mais.” Ele explica que a entrega do viaduto também trouxe novas rotas de acesso. “Antes, eu usava um caminho diferente. Agora, temos duas opções para acessar o Sudoeste: pela saída 910 Sul ou pelo Setor Policial Sul. Ambas facilitam muito a chegada, principalmente para quem precisa sair rápido.” Intervenções  Atualmente, as equipes trabalham na finalização da concretagem da via no sentido Eixo Monumental. “O trecho 4 terá quatro novas intervenções, sendo dois viadutos para veículos e duas passagens subterrâneas para pedestres. Lá, o pavimento rígido no sentido Eixo Monumental já está quase todo concluído. Esse será o próximo trecho a ser liberado, permitindo a transferência do fluxo de veículos para o novo pavimento e possibilitando o início das obras na pista oposta”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Segundo o morador José Antônio de Souza, 67, a construção do viaduto do Complexo Viário da EPIG facilitou o acesso à Asa Sul | Fotos: Joel Rodrigues Ainda a serem construídos, os dois grandes retornos em nível serão semelhantes aos que existem na região do Riacho Fundo. “Os veículos seguirão pela pista principal e, para fazer o retorno, passarão por baixo da via, com opções de seguir no sentido Brasília ou em direção a Taguatinga”, afirma o secretário. Também é no quarto trecho que começam as intervenções com passagens inferiores. Nessa região, estão sendo construídas duas passagens subterrâneas para pedestres e ciclistas, que garantem a ligação contínua entre o Parque da Cidade e o Sudoeste. Esses acessos foram amplamente discutidos com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh), para assegurar segurança e acessibilidade. As novas estruturas serão diferentes das passagens do Plano Piloto, com uma maior preocupação com a iluminação natural, com acessibilidade por rampas, escadas, e projetadas para oferecer maior visibilidade, para enxergar de um lado ao outro. Além disso, a proposta é que sejam “humanizadas”, com a presença de pequenos comércios, para aumentar a sensação de segurança. Ítalo Araújo, 39, morador da região, destaca que o impacto no dia a dia dos moradores foi direto O fiscal da obra, Bruno Almeida, explicou que, por estarem em uma área tombada, a legislação exige que se respeite a chamada “escala bucólica” de Brasília, um conceito urbanístico que limita a altura das estruturas. Assim, construções elevadas, como passarelas aéreas, não são permitidas. “Além disso, uma passagem elevada prejudicaria a vista dos prédios do Sudoeste para o Parque da Cidade. Por isso, optou-se pelas passagens inferiores, que respeitam o tombamento, garantem acessibilidade e são projetadas para oferecer mais conforto e segurança à população”, explica. Atualmente, a obra conta com cerca de 290 a 350 profissionais atuando diretamente no canteiro, de forma flutuante. Além disso, estima-se que entre 100 e 150 pessoas estejam envolvidas de maneira indireta. No total, aproximadamente 500 trabalhadores participam da execução do empreendimento.

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Trechos 1 e 2 da Epig facilitarão acesso da EPTG ao centro de Brasília

Com foco na priorização do transporte coletivo, a obra de reconstrução da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) avança em seis frentes para transformar a via em um moderno corredor viário, com pistas exclusivas para ônibus e veículos de passeio. Com investimento de R$ 160 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), a intervenção promete beneficiar cerca de 30 mil motoristas por dia e reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de viagem dos usuários do transporte público. Todas as frentes da obra na Epig estão em andamento. Nos próximos dias, será liberado um dos viadutos do trecho 1, que liga a EPTG à Epig, um dos principais acessos do corredor. Com a liberação do primeiro viaduto, será possível integrar o corredor exclusivo de ônibus para quem vem da Estrada Setor Policial Militar (ESPM). O trecho 2 também está adiantado: o viaduto foi finalizado e, neste momento, as equipes realizam os encaixes com o pavimento de concreto. Na sequência, começa a escavação para viabilizar a conexão entre a Octogonal, o Sudoeste e a Epig. Parte dos viadutos, ambos fundamentais para a mobilidade da região, está praticamente concluída | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A divisão por trechos facilita o controle e a execução das obras de mobilidade na Epig. O trecho 1 tem início na intersecção da EPTG com a Epig, entre a DF-085 e a DF-011, nas imediações da Octogonal. Ele passa por baixo da passarela da Octogonal e termina próximo à entrada do Sudoeste. Já o trecho 2 começa na mesma região, entre a Octogonal e o Sudoeste, e segue até a altura do Parque da Cidade, passando pela Polícia Civil. Parte dos viadutos, ambos fundamentais para a mobilidade da região, está praticamente concluída. Essas estruturas são essenciais para conectar a região oeste de Brasília ao centro da cidade. Atualmente, cerca de 110 mil veículos circulam diariamente pela Epig, em um trecho que ainda possui perfil rodoviário, mas que está sendo transformado em um corredor com características urbanas. Na prática, segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, o grande benefício da obra será percebido pelos motoristas e, principalmente, por quem utiliza o transporte coletivo. “O corredor exclusivo de ônibus terá início no Sol Nascente e Hélio Prates, passando pela EPTG, onde o sistema já está em funcionamento, e seguirá até o Terminal da Asa Sul e o Eixo Monumental. O objetivo é reduzir significativamente o tempo de deslocamento dos usuários do transporte público”, afirma. “A via, que antes contava com muitas interseções e semáforos, será totalmente transformada. A proposta é eliminar os semáforos, substituindo as travessias por passagens inferiores para pedestres, além de viadutos que farão a conexão entre o Sudoeste, a Epig, a EPTG e o Parque da Cidade. Tudo isso trará mais fluidez ao trânsito e maior eficiência ao sistema de transporte coletivo”, completa. No primeiro viaduto, o fluxo de veículos se divide: parte segue em direção ao Setor Policial Sul e parte ao Plano Piloto. A estrutura contará com quatro faixas de rolamento, com três destinadas a veículos leves e uma exclusiva para o BRT. Sob o viaduto, haverá ainda duas faixas, uma em cada sentido, também reservadas ao BRT, que seguirá em direção ao Setor Policial. O tráfego do BRT será contínuo: vindo da EPTG, os ônibus permanecerão à esquerda, na faixa exclusiva, e passarão por uma nova estação próxima à passarela da Octogonal, ponto de integração com ciclistas e pedestres. Depois, seguirão por baixo do viaduto em direção ao Setor Policial. No sentido contrário, para quem vem da ESPM em direção a Taguatinga, o BRT utilizará inicialmente a faixa da direita, passará sob o viaduto e, em seguida, se deslocará para a faixa da esquerda até acessar novamente a EPTG. Por solicitação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi construída uma grande rotatória no trecho entre o Sudoeste e a Octogonal. A medida buscou preservar a integração entre os modais, pedestres, ciclistas e usuários da ciclovia, para evitar uma separação física por meio de passagem subterrânea. Para o motorista de ônibus Fernando Fialho, 53 anos, que atua na área há três décadas, as obras de mobilidade na Epig podem causar transtornos temporários, mas os resultados serão positivos Além da rotatória, a obra inclui dois novos viadutos que trarão mais fluidez ao tráfego. Com eles, motoristas poderão acessar diretamente Octogonal e Sudoeste ou sair do bairro em direção ao Plano Piloto por meio de alças viárias. Impacto [LEIA_TAMBEM]As mudanças promovidas pelo GDF trazem benefícios para toda a população, desde quem mora perto das obras ou dirige o próprio carro, até, principalmente, quem sai das regiões administrativas por meio do transporte público. É o que acontece com a estudante Kailane Souza, 21 anos, moradora de Samambaia. Ela anda de ônibus todos os dias e vê com bons olhos a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo. “Acho uma boa ideia, principalmente na hora de ir embora, porque tem muito trânsito. Isso faz muita diferença pra quem pega ônibus”, avaliou. Para o motorista de ônibus Fernando Fialho, 53 anos, que atua na área há três décadas, as obras de mobilidade na Epig podem causar transtornos temporários, mas os resultados serão positivos no futuro. “A população cresce a cada dia, a demanda aumenta, então essas obras são necessárias, mesmo sendo desconfortáveis agora”, destaca. Segundo ele, os passageiros reconhecem os benefícios dos corredores exclusivos. “Eles comentam que o tempo de viagem diminui. Quem inventou esse corredor está de parabéns, é uma verdadeira chave na mão. A mobilidade evolui muito. Ajuda bastante, é benéfico para todo mundo.” Como motorista, Fernando também confirma que os corredores realmente reduzem o tempo de deslocamento entre os pontos da cidade.

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