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Esculturas

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Funcionário do setor de lanternagem e pintura do DER transforma resíduos em esculturas

Entre marteladas, faíscas de solda e o vai e vem de caminhões e carros em processo de restauração, Vanderson Ferreira da Silva trabalha no setor de lanternagem e pintura do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Ele é um lanterneiro que, entre um conserto e outro, transforma sua oficina em um verdadeiro ateliê, dando nova vida a resíduos e peças de carros velhos, especialmente na forma de esculturas de metal e aço. Vanderson Ferreira da Silva trabalha no setor de lanternagem e pintura do DER-DF e cria esculturas a partir de resíduos e peças de carros velhos | Fotos: Divulgação/DER-DF Natural de Planaltina de Goiás, Vanderson trabalha há cinco anos no Parque Rodoviário em Sobradinho, realizando consertos na frota do departamento. Desde criança, sempre foi fascinado por desmontar e montar objetos, buscando entender seu funcionamento. A habilidade de transformar e dar novos significados às coisas foi algo que o acompanhou por toda a vida, levando-o ao universo artístico. “Sempre estive envolvido com arte. Quando cheguei ao DER e vi esse material, pensei imediatamente em fazer algo com ele”, diz Vanderson, apontando para um tanque de combustível de moto que planeja transformar em uma águia. O trabalho de Vanderson é motivo de orgulho dos colegas. “Ele tem uma capacidade única de transformar o que seria lixo”, diz o supervisor José Barbosa de Souza Essas peças, muitas vezes tratadas como sucata, ganham novas formas e significados nas mãos do artista. Uma corrente de moto se transforma em parte de uma guitarra, um filtro de ar de carro vira a colmeia de uma abelha, e assim, a imaginação de Vanderson se reinventa. “Eu olho uma peça e logo vejo um formato nela. Depois, vou encaixando, soldando, cortando e dando vida. É uma forma de reaproveitar materiais que muitos acham que não têm mais uso. Aqui é uma verdadeira mina de ouro”, explica. O supervisor de Vanderson, José Barbosa de Souza, com 40 anos de serviço no DER, reconhece o impacto do trabalho dele não só no departamento, mas também entre os colegas de setor. “Ele tem uma capacidade única de transformar o que seria lixo. Além de trabalhar direitinho nos consertos dos carros, ele tem total liberdade para criar suas obras nas horas vagas. Os colegas, sempre que veem uma peça, já pensam nele”, destaca Barbosa. Durante a entrevista, os colegas de Vanderson apontam com orgulho as obras espalhadas pela oficina. “Mostra aquela que está na sala”, diz um deles. “Essa ele fez com fibra de vidro”, acrescenta outro, evidenciando o carinho e respeito pelo trabalho do artista. Vanderson pretende expor suas peças no próximo evento do DER, com o objetivo de mostrar que a arte pode surgir de lugares improváveis. *Com informações do DER-DF  

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Artista da Novacap prepara esculturas para o Capital Moto Week

Edmilson Ferreira Vasconcelos, de 48 anos, descobriu durante a pandemia de covid-19, em 2020, que tinha um talento especial na marcenaria. Supervisor de setor na Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o artesão prepara algumas das obras que vão compor cenários do maior festival de motos e rock da América Latina, o Capital Moto Week (CMW) 2024, que começa no próximo dia 18, na Granja do Torto. Trabalhos artísticos de Edmilson Vasconcelos são feitos com madeira de reaproveitamento | Foto: Divulgação/ Novacap “Com mais dois colegas, estamos produzindo quatro esculturas, uma delas com mais de duas toneladas, tudo em madeira e no melhor estilo rock’n’roll”, disse o artista, sem querer mostrar muito do que está sendo feito, para garantir a surpresa dos visitantes. “Essas peças ficarão em pontos estratégicos. As pessoas vão poder interagir com elas, e garantimos que vão se surpreender.” “A própria natureza dá a forma. A gente apenas molda” Edmilson Ferreira Vasconcelos, servidor da Novacap As obras são feitas com madeira de reaproveitamento, provenientes de árvores mortas ou condenadas, como eucalipto e tamboril. De acordo com Edmilson, a previsão é que tudo fique pronto dentro de 10 dias, para que seja instalado no local. O primeiro passo para a produção das esculturas foi escolher as árvores maiores. Na sequência, os troncos foram transportados para a oficina da Novacap, onde foram serrados. Só então começou o processo de esculpi-los. “A própria natureza dá a forma. A gente apenas molda”, observou Edmilson. O último passo será envernizar as obras. Esse é o primeiro trabalho de grande porte do artista para um festival. Ele começou a fazer peças em madeira quando recebeu uma mesa errada de um marceneiro. Ele mesmo pesquisou na internet como consertar o erro e, com as sobras, ainda produziu mais três objetos ornamentais. Festival O Capital Moto Week é o maior festival de motos e rock da América Latina e ocorre entre os dias 18 e 27 deste mês, no Parque Granja do Torto. A expectativa é que a Cidade da Moto receba até 800 mil pessoas, 350 mil motocicletas e mais de 1,8 mil motoclubes de todo o mundo. Serão mais de 100 shows, com atrações como Raimundos, CPM 22, Humberto Gessinger, Sepultura, Detonautas, Call The Police, Blitz e Fernanda Abreu. *Com informações da Novacap

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#TBT: As duas emas do Recanto

No balão do Recanto das Emas, moram os dois símbolos da cidade: as esculturas das aves que dão nome ao local. Cartão-postal da região, elas enfeitam a rotatória da entrada há anos. A primeira ema surgiu em 1992 e, durante o transporte entre o local de produção e o destino final, acabou perdendo as pernas. Por isso, foi criado um ninho ao redor da escultura, que tem dois metros de altura e pesa duas toneladas. As esculturas que enfeitam a rotatória do Recanto das Emas são consideradas o cartão-postal da cidade | Fotos: Divulgação/Arquivo Público Já a segunda ema foi instalada em 1993, com quatro metros de altura e 650 quilos, sendo posicionada de pé. As esculturas foram criadas pelo artista plástico Carlos Alberto Mendes, mais conhecido como Roberto da Ema. O escultor foi o responsável por criar o símbolo da cidade. Ele foi o segundo morador da região e recebeu o convite para criar as obras assim que chegou ao local, em 1992. Em entrevistas, Roberto disse que fazia várias peças de artesanato para a filha, como corujas e outros bichinhos. Quando lhe perguntaram se poderia fazer uma ema de quatro metros, ele aceitou. No ano seguinte, o artesão fez a outra escultura para acompanhar a primeira, justificando que o nome da cidade é no plural. Todo o material para a confecção das esculturas foi cedido pelo comércio local da época, e o sucesso das obras atravessou fronteiras, chegando a se tornar uma referência internacional. Cadê as emas que estavam aqui? Durante as obras do viaduto do Recanto das Emas, iniciadas em 2021, as duas esculturas foram retiradas do local, tendo sido recolocadas em fevereiro deste ano, próximo à conclusão das construções. O Recanto das Emas surgiu em 28 de julho de 1993, como resultado da distribuição de 15.619 lotes dentro do Programa Habitacional do GDF Durante esses dois anos, as emas ficaram guardadas na administração da região. “Houve uma mobilização das pessoas preocupadas se as emas iam voltar. A população as adotou e abraçou; é o nosso principal cartão-postal. E elas já voltaram ao local de protagonismo”, declarou o administrador da região, Carlos Dalvan. Ednamar de Jesus Rezende, de 63 anos, reclamou quando elas foram retiradas do balão. “Quando tiraram para fazer o viaduto, eu exigi que voltasse para o lugar. Elas são o símbolo da nossa cidade”, afirmou. A aposentada lembra de levar os filhos para brincar com as emas e até tirar fotos em cima delas. Uma das moradoras mais antigas do Recanto das Emas, a mineira de Araxá viu a cidade crescer. Ela chegou com o marido e quatro filhos no fim de 1992. Durante as obras do viaduto do Recanto das Emas, em 2021, as duas esculturas foram retiradas do local e foram recolocadas em fevereiro deste ano Por que emas? A Região Administrativa do Recanto das Emas surgiu em 28 de julho de 1993, como resultado da distribuição de 15.619 lotes dentro do Programa Habitacional do GDF. Antes, a área era formada por chácaras que pertenciam à Fundação Zoobotânica. Na época, a previsão era que a região tivesse 86 mil habitantes. O nome Recanto das Emas é uma referência a um arbusto muito comum na cidade, conhecido como canela-de-ema. Com o crescimento da cidade, diversas obras, além do viaduto, foram feitas. O artista plástico Alexandre Silva, responsável por ter restaurado as emas para serem recolocadas no novo balão, recorda dos espaços reformados e do convite para restaurar o cartão-postal do Recanto. O artista plástico Alexandre Silva foi o responsável por ter restaurado as emas para serem recolocadas no novo balão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade fez parte do projeto Criança Feliz, que, entre 2018 e 2019, trouxe de volta as brincadeiras infantis, como a pintura, nas unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs), administração e escolas. “Fiz essa parte de desenhos no chão no grafite. A restauração das emas foi muito gratificante, porque, enquanto nós estávamos fazendo, os moradores ficam animados”, comenta o artista. Alexandre destaca a dedicação para deixar as emas novamente bonitas. Foram dois dias para completar a restauração, um de preparação e outro de pintura. “O trabalho foi voluntário, em amor à arte. E tenho um vínculo forte com elas, porque, para o artista, cada trabalho realizado é uma conquista”, ressalta.

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Bacia do Drenar DF será instalada dentro de parque urbano

Maior projeto de captação e escoamento de água pluvial do Distrito Federal, a primeira etapa do Drenar DF acabará com alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. Mas, para além disso, também entregará um novo ponto de lazer e desporto para os brasilienses. O Parque Internacional da Paz abrigará a bacia de detenção do sistema de drenagem, esculturas, árvores e ciclovia, além de uma praça homônima. [Olho texto=”“O parque foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. Foi projetado para ser um local agradável e já está dentro dos nossos contratos, será executado dentro da obra”” assinatura=”Izidio Santos Júnior, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) – executora do Drenar DF – e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “O parque foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. Foi projetado para ser um local agradável e já está dentro dos nossos contratos, será executado dentro da obra”, explica o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior. “A Seduh criou o parque para colocar a bacia dentro e o Iphan exigiu a criação de paisagismo, integração com o entorno, estrutura para a população. É um parque mais bucólico, sem equipamentos desportivos além da ciclovia”, pontua o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Imagem: Projeção Terracap Localizado no Setor de Embaixadas Norte, o parque fica em frente ao Iate Clube, próximo à via L4. Serão 5 mil m² de área livre, ocupados por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias do brejo, aroeiras vermelhas e copaíbas; e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. Haverá ainda ciclovia com 1,1 km de extensão. A Praça Internacional da Paz será construída ao lado do parque e terá área de 8 mil m², em que serão distribuídas esculturas e árvores sombreiras. O chão será cimentado em relevo, de forma com que seja possível sentar e desfrutar do espaço ao ar livre. Concluída, a praça será um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais e das Fontes, poderá ser cenário de ensaios fotográficos. É o que acredita o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros: “É um benefício para a população, um novo ponto de encontro que, com certeza, aumentará a qualidade de vida dos moradores e dos visitantes”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dentro do parque, está sendo construída a bacia de detenção do Drenar DF, atualmente na fase de escavação. O objetivo da estrutura é reduzir a velocidade e melhorar a qualidade do volume pluvial captado pelo sistema de drenagem, antes que chegue ao Lago Paranoá. O tanque será totalmente cercado por alambrados de aço galvanizado e haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. A manutenção da bacia, do parque e da praça, bem como do sistema de drenagem, será executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Todos os procedimentos serão listados em manuais produzidos pela Terracap. O Drenar DF é o projeto criado para resolver, de forma definitiva, antigos problemas de alagamento em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga. Com investimento de R$ 174 milhões, a primeira etapa do Drenar DF parte da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 502, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.

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