Festival Trilha da Inclusão ocupa Espaço Renato Russo com arte, cultura e acessibilidade
De 1º a 3 de agosto, o Espaço Cultural Renato Russo se transforma em palco de celebração da diversidade com a segunda edição do Trilha da Inclusão. O festival reúne teatro, dança, cinema, música e feira criativa ー tudo protagonizado por artistas com deficiência. Com entrada gratuita e recursos de acessibilidade, o evento promove encontros potentes e experiências sensoriais. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), o projeto além de apresentar as atividades culturais, oferece uma gama de recursos de acessibilidade como audiodescrição, texto curatorial em libras escrita e sinalizada, texto curatorial em áudio, monitoras bilíngues (português/libras) e objeto mediador tátil, além de ambiente próprio para receber crianças neurotípicas e neurodivergentes. O festival valoriza a diversidade e a arte acessível | Fotos: Divulgação/Secec-DF Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o Trilha da Inclusão é um exemplo do compromisso da pasta com a valorização da diversidade e da arte acessível. “Investir em projetos como esse, por meio do FAC, é garantir que todos os corpos e vozes tenham espaço de expressão e protagonismo na cena cultural do DF”, reforçou Abrantes. Mostra de Cinema Surdo Integrando a programação, a Mostra de Cinema Surdo exibirá filmes dirigidos por cineastas com deficiência auditiva. As obras convidam o público a explorar narrativas que abordam identidade, memória e escuta a partir de uma ótica sensorial única, revelando vivências muitas vezes invisibilizadas. Uma das obras é Entre Sinais e Marés. A mostra também exibe o filme A Busca do Eu e o Silêncio, do premiado diretor Giuliano Robert, cineasta e fotógrafo surdo com trajetória internacional. Teatro em Língua de Sinais A performance Corpo sobre a Tela foi apresentada em vários estados brasileiros e em outros países Na sexta-feira (1º/8), a atriz Renata Rezende apresenta o monólogo Sopro de Liberdade, um mergulho na jornada de uma surda em busca de identidade, expressão e autonomia. No domingo (3), o projeto Uma Sinfonia Diferente, do Instituto Steinkopf, leva ao palco crianças e adultos autistas em um espetáculo inspirado no mar, traduzindo em sons a riqueza da diversidade humana. Na dança, o coreógrafo Marcos Abranches, referência na cena inclusiva, apresenta Corpo sobre a Tela, performance que transforma movimentos em pintura viva. Com paralisia cerebral, Abranches já levou seu trabalho a festivais no Brasil e no exterior. FEIRA ARTeira [LEIA_TAMBEM]Durante o fim de semana do festival, a programação se expande com a Feira ARTeira, edição especial com curadoria de Beta Leonez reunindo artistas neurodivergentes e neurotípicos para celebrar o fazer manual, o empreendedorismo criativo e a convivência diversa. O festival vai oferecer um ambiente pensado para receber crianças neurotípicas e neurodivergentes, proporcionando momentos de bem-estar e conexão por meio de atividades sensoriais. A iniciativa foi criada em parceria com a Clínica Avivar, que vai promover atividades educativas, caixas sensoriais, brinquedos que promovem autorregulação, pareamento de sons e cheiros, além de uma oficina guiada de balão sensorial. Serviço Trilha da Inclusão Local: Espaço Cultural Renato Russo Datas: 1, 2 e 3 de agosto Evento gratuito e acessível Retirada de ingressos pelo sympla Mais informações: @trilha.dainclusao *Com informações da Secec-DF
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Cinema e homenagem a Cazuza encerram o HIVida no Espaço Renato Russo
Os brasilienses têm até este domingo (10) para conferir o projeto HIVida – Celebrar a Vida para Eliminar a Epidemia de Aids, com atividades culturais, debates e workshops que estão ocorrendo no Espaço Cultural Renato Russo, na Quadra 508 Sul. Neste fim de semana, o espaço abrigará uma mostra de cinema com a exibição de filmes premiados sobre HIV e Aids e uma homenagem aos 65 anos do cantor Cazuza. “A mostra de cinema será com longas premiados que abordam a temática. Teremos também o lançamento de um curta de um jovem cineasta. O escritor de São Paulo Ramon Nunes Mello, que está escrevendo um livro sobre o tema, participa da homenagem a Cazuza e apresentará um material inédito que será lançado no próximo ano. O público que vier no sábado terá programação para o dia inteiro”, explica o oficial de Comunicação da Unaids, Renato Guimarães. Lançamento do projeto HIVida, com atividades culturais, debates e workshops | Foto: Divulgação/Beatriz Braga A programação gratuita deste fim de semana inclui também a mostra A potência em imagens, do fotógrafo americano Sean Black. O HIVida começou no dia 30 de novembro e tem a Aids como centro das discussões sociais, culturais e políticas. Além disso, faz alusão ao Dezembro Vermelho, uma grande mobilização nacional de luta contra o vírus HIV e a doença. Integra a programação a mostra ‘A potência em imagens’, do fotógrafo americano Sean Black | Foto: Divulgação Confira a programação: ? Sábado (9) ? 9h às 12h Workshop Terapia Comunitária Sistêmica – Sala Multiuso ? 15h às 16h Lançamento do curta-metragem Poder Falar – uma autoficção, de Evandro Manchini ? 16h às 18h Homenagem Cazuza, 65 anos – Leitura de poemas/canções de Cazuza, com o poeta, escritor e jornalista Ramon Nunes Mello ? 18h às 23h Cinema Mostra Aids com os filmes: – Carta para além dos muros – Prazer em conhecer – HIV 40 anos: Aids e suas histórias – Uma carta insone ? Domingo (10) 18h às 22h: Encerramento do Projeto HIVida Pátio do Museu Nacional da República Participação do GDF O evento é organizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e em parceria com os órgãos federais, ONGs e empresas. O Governo do Distrito Federal (GDF) participa da iniciativa por meio das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec). “O Espaço Renato Russo é uma referência em Brasília, e a cultura é uma forma de atrair as pessoas para dentro das discussões tão importantes como HIV e Aids. Tivemos atividades culturais como mostra de fotografia, recebemos adolescentes do ensino médio para falar sobre o assunto. Tudo isso para chamar a atenção das pessoas para a temática, já que não se tem falado muito. Os jovens acham que o vírus não é mais um problema. A nossa ideia é conscientizar e informar”, destaca Guimarães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com dados do HIVida, cerca de 730 mil pessoas estão em tratamento no Brasil, sendo que 654 mil têm o vírus indetectável no corpo. Em 2023, ocorreram 50 mil novas infecções e quase 11 mil mortes relacionadas à Aids. Já no DF, de acordo com o Informativo de Situação Epidemiológica do HIV e da Aids, entre 2018 e 2022, o coeficiente de mortalidade pela doença diminuiu 21,6% na capital. O documento aponta que o índice de óbitos por 100 mil habitantes na região caiu de 3,3 para 2,7 no período. Houve ainda redução nos casos de Aids e de infecção pelo HIV de 9,8 para 7,3 por 100 mil habitantes.
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Museus abertos quebram a rotina da população no DF
A norte-americana Carmen Clark mora em Brasília com a família e descobriu, pelas redes sociais, que o Museu Nacional da República amanheceria aberto na última sexta-feira (28). A felicidade foi tamanha que quebrou a rotina de isolamento social. Foi a primeira vez que ela visitou o equipamento de arquitetura arrojada de Oscar Niemeyer. Veio atraída pelo fascínio pela arte brasileira. “Fiquei confortável porque podemos apreciar as obras de arte com segurança sanitária”, comemorou. Carmen passeou por quatro potentes exposições que fazem a volta do Museu Nacional da República um banquete aos olhos. Ao entrar na galeria principal, deparou-se com andaimes que convidam o público a pensar a transitoriedade da vida por meio da arte. “Fiquei confortável porque podemos apreciar as obras de arte com segurança sanitária”, comemorou a norte-americana Carmen Clark, que mora em Brasília | Fotos: Divulgação/Secec Afixados às estruturas típicas de canteiros de obras estão os quadros do artista Alex Vallauri (1949-1987), etíope que chegou ao Brasil em 1965 e aqui desenvolveu uma potente trajetória no grafite. Os quadros têm influências dos norte-americanos Basquiat e Keith Haring e compõem um estilo único de Vallauri. “Essa exposição traz questões importantes ao espaço museológico. Quebra tradições e ambientes, como a presença dessa iluminação difusa”, observou a gerente do espaço, Sara Seilert, que, nesta reabertura, devolveu ao espectador uma visão original do Museu Nacional que estava perdida. “Recuperamos essa imagem do mezanino, que abriga a mostra Poço, suspenso apenas por tirantes e sem nenhuma coluna de sustentação embaixo”, conta. Para trazer de volta o desenho original, Sara Seilert desmontou a Galeria Acervo, montagem provisória que foi se incorporando como um espaço expositivo ao longo do tempo. Essa estrutura tirava a visão ousada e espetacular da arquitetura de Niemeyer. Quem se emocionou com a intervenção foi o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Esse museu é espetacular, único, uma obra de arte em si. Trazer um detalhe desse de volta à nossa visão é provocador. É para isso que serve um museu: para trazer essa emoção estética e reformular nossos pensamentos e visão de mundo”, disse. A mostra O Poço, em cartaz no mezanino do Museu da República, é uma das atrações Além das mostras Alex Vallauri (na galeria principal) e O Poço (no mezanino), ambas abertas até 22 de agosto, o Museu da República exibe a arte de Marçal Athayde, em Decifra-me ou te Devoro – O Enigma da Cidade (galeria do térreo, até 8 de agosto) e de Suyan de Mattos, em A Mulher Forte Arrancou a Dor e a Aprisionou Numa Caixa (Sala 2, até 8 de agosto). Renato Russo abre as portas Fechado desde março de 2020, o Espaço Cultural Renato Russo voltou com duas galerias abertas: Rubem Valentim e Parangolé. A escritora Fernanda Franco, que frequentava o centro cultural nos velhos tempos, veio visitá-lo com um ar nostálgico. De imediato, envolveu-se com o ambiente poético das pinturas feitas por mulheres. “Uma das pinturas fala da infância. O quadro remete à menina parada no canto do quarto. É uma coisa muito única para todas as mulheres. Uma imagem que carrega a solidão, o peso, intrínseco a essa condição”, observou, emocionada. Um dos espaços mais simbólicos de Brasília, o Renato Russo ficou fechado com as exposições montadas. O gerente do local, Renato de Oliveira, conta que durante esse tempo artistas e expositores visitavam as mostras para fazer limpeza, observar a iluminação e até ajudar a dar uma manutenção nas obras. “Temos uma demanda enorme de exposições desde 2020, com agenda para o ano inteiro”, comemorou. Fechado desde março de 2020, o Espaço Cultural Renato Russo voltou com duas galerias abertas: Rubem Valentim e Parangolé As exposições * Galeria Parangolé Anônimos – Fotografias de Armando Salmito A mostra tem como cenário a cidade de Nova York (EUA). Os registros são capturas dos milhares de imigrantes desconhecidos que habitam a metrópole do mundo. Está documentado, ainda, o movimento ininterrupto da cidade e a construção dessas novas vivências entre as pessoas e o espaço. * Galeria Rubem Valentim Mulheres à Margem Exposição com obras exclusivamente produzidas por mulheres que estiveram distantes do academicismo artístico contemporâneo: Ana Oliver, Christiane S., Maria Marra, Mônica Palhares, Rosana Cruz e Vera Seciliano. As pinturas são produzidas em tecido e madeira e têm como temas liberdade, traumas, construção social, emoções, protagonismo feminino, memória e preconceito. Museu Nacional da República Regras de visitação: Período: sexta a domingo, das 10h às 16h. Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e passagem pelo tapete sanitizante. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Telefone para dúvidas: (61) 3325-5220. Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF. Entrada gratuita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Regras de visitação: Período: sexta a domingo, das 10h às 16h. Lotação: Galeria Rubem Valentim: 14 visitantes. Galeria Parangolé: sete visitantes. Dentro das galerias, o distanciamento é de 9m² de distância entre visitantes. Completada a capacidade, será formada fila de espera Observação: Obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Telefone para dúvidas: (61) 98503-9728 (WhatsApp). * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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O Rolê Cultural vai ao Espaço Cultural Renato Russo
Nesta quarta-feira (03), o nosso Rolê Cultural desembarca em uma das avenidas mais populares de Brasília, a W3 Sul, onde está situado o Espaço Cultural Renato Russo. Referência em oficinas de diversas artes, o espaço é considerado um dos mais importantes centros de formação da identidade artística do Distrito Federal. O passeio desta semana vai mostrar de perto todos os ambientes que compõem o equipamento cultural gerenciado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), contando todas as suas curiosidades, desde a homenagem ao líder da banda Legião Urbana, até os espaços que consolidaram o local como parte essencial na formação artística e cultural da juventude do Distrito Federal. Espaço Cultural Renato Russo Localizado em uma das quadras que – junto com as 107/108, 507 e 707/708 Sul – formam o quadrilátero da primeira Unidade de Vizinhança, prevista no Plano Piloto do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, a história do espaço começou em 1974, quando havia apenas galpões que abrigavam a sede da extinta Fundação Cultural do Distrito Federal. Nosso passeio também vai explicar a relação com seu nome, que em janeiro de 1999 passou de Espaço Cultural 508 Sul para Espaço Cultural Renato Russo, fazendo menção a uma das maiores personalidades do nicho artístico e cultural da juventude do Distrito Federal. Além dos diversos ambientes que estrelam espetáculos, oficinas, saraus, workshops, exposições artísticas e muito mais, outro detalhe que o público poderá conferir é a diversidade do acervo bibliográfico em sua Biblioteca de Artes Ethel Dornas, a Musiteca e o epicentro do universo de literatura infantil da cidade, a Gibiteca, com um acervo de 20 mil exemplares do gênero. Nosso Rolê vai percorrer ambientes consagrados como os espaços mais legais da cidade: o Teatro Galpão, o Teatro de Bolso, o Galpão das Artes, o Cineteatro, a Sala Marco Antônio Guimarães, o Mezanino e a Praça Central. Além disso, vamos mostrar as paredes grafitadas da área externa, que garantem todo o charme e alegria para o espaço, além das galerias Parangolé e Rubem Valentim e o ateliê de pintura. Venha conosco neste Rolê, apreciar e prestigiar um dos grandes expoentes do entretenimento e dos palcos do Distrito Cultural! O que é o Rolê Cultural? A série de vídeos que percorre os equipamentos, mostrando detalhes e curiosidades sobre cada um deles, é parte do programa “Conecta Cultura”, que oferece produções culturais on-line durante o período de isolamento social. A ideia do Rolê Cultural é que os vídeos funcionem como espécie de visita guiada virtual, mostrando de maneira objetiva os museus. O trabalho em formato virtual é parte do esforço da Secec em trazer soluções criativas durante o período de isolamento social necessário para conter o avanço da pandemia da Covid-19. O projeto é fruto de iniciativa coletiva de servidores da Secec, gerentes dos equipamentos e tem apoio da Rádio Cultura. * Com informações Secretaria de Cultura
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