Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF
A beleza, a riqueza natural e a relevância ecológica da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) inspiraram o projeto “Águas Para Emendar Vidas. Águas Emendadas: A Nascente que Une Milhões de Brasileiros Precisa Ser Protegida. Estudo sobre a situação do fenômeno natural único no Brasil, denominado Águas Emendadas”. A proposta foi desenvolvida por alunos do Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal Centro Educacional (CED) 3 de Sobradinho, sob a orientação da professora Celeni Miranda. A iniciativa foi selecionada para representar a escola na etapa distrital do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, que ocorre desta terça (21) até sexta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o impacto positivo da integração entre educação e meio ambiente. “Projetos como esse reforçam o papel transformador da educação ambiental. Quando nossos jovens conhecem e vivenciam a importância de uma unidade como Águas Emendadas, eles se tornam defensores do Cerrado e multiplicadores da sustentabilidade. É um orgulho ver o comprometimento das nossas escolas com o futuro do DF”, afirmou. Projeto sobre a Estação Ecológica de Águas Emendadas vai representar o CED 3 de Sobradinho do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O projeto nasceu de um trabalho pedagógico sobre o tema Água, proposto pela Secretaria de Educação (SEEDF). Ao apresentar a Esecae aos alunos, a professora percebeu o impacto positivo da experiência. “Ninguém na escola conhecia a Estação Ecológica. Quando levei os alunos para conhecer a área, eles ficaram encantados. O contato com a natureza despertou neles o interesse pela ciência, pela pesquisa e, principalmente, pela preservação ambiental”, contou Celeni Miranda, professora de Geografia e doutora em Ciências Ambientais. A visita técnica à unidade foi autorizada pelo Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão da Esecae. Durante a atividade, os estudantes participaram de palestras e trilhas interpretativas, observaram a fauna e a flora locais e discutiram os impactos ambientais que ameaçam a região, como o avanço do monocultivo, o uso de agrotóxicos e a expansão urbana irregular. De volta à escola, os alunos produziram maquetes, banners e materiais explicativos sobre o ecossistema da unidade e o fenômeno natural das águas que correm em direções opostas — para as bacias do Tocantins e do São Francisco. "Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente" Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental “A Esecae é um patrimônio natural de valor incalculável. Ela abastece mais de 300 mil pessoas e representa o berço das águas do Cerrado. Nosso objetivo com o projeto é mostrar que preservar essa área é preservar a vida. Sou muito grata ao Brasília Ambiental pelo acolhimento e apoio em todo o processo”, destacou Celeni Miranda. O atendimento à professora e aos alunos foi realizado pela equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, que apoia escolas, pesquisadores e visitantes interessados em conhecer as unidades de conservação do DF. A educadora ambiental Cleibiane Lemos, que conduziu a visita junto à servidora Mariana dos Anjos, ressaltou a importância dessas ações de integração. “Esse tipo de atendimento reforça a importância do Projeto Parque Educador para as escolas públicas. Oferecemos apoio ecopedagógico especialmente às escolas públicas, que podem se inscrever no programa no site do Brasília Ambiental no início de cada semestre letivo, conforme o calendário escolar. O CED 3 participa do programa e a turma selecionada para o projeto de ciência contou com nosso apoio desde o início até as visitas de campo. Foi um processo contínuo de aprendizado e troca de experiências”, destacou Cleibiane Lemos. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a professora e os alunos pela iniciativa e ressaltou o papel educativo das unidades de conservação. “Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente”, afirmou. Além de conquistar o primeiro lugar na etapa regional do Circuito de Ciências do DF, o projeto foi indicado ao Prêmio Paulo Freire de Educação, reconhecimento nacional que valoriza práticas pedagógicas inovadoras. Para a professora Celeni, o maior resultado é ver a mudança de atitude dos estudantes: “Eles passaram a entender que a água é um bem finito e que o Cerrado é essencial para a sobrevivência de todos nós. É essa consciência que queremos multiplicar”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Pesquisadores defendem indicação da Estação Ecológica de Águas Emendadas a Patrimônio Mundial Natural da Unesco
Na manhã desta quinta-feira (24), foi dado o primeiro passo para o início do processo de tornar a Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, Patrimônio Mundial Natural da Humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A proposta foi apresentada na própria Esecae, durante reunião do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do Comitê de Bacias Hidrográficas Maranhão-Distrito Federal (GTEA CBH Maranhão-DF). A iniciativa envolve um grupo amplo de pessoas e entidades interessadas na preservação da unidade de conservação, como pesquisadores do coletivo Guardiões do Mestre D’Armas, da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB). A Unesco tem 10 critérios para avaliar concerder o título a uma área e a Esecae cumpre três deles | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O pesquisador e professor do IFB, Adailton Oliveira, explica que o encontro desta quinta-feira, além de apresentar a proposta, mostrou in loco para os membros do Comitê de Bacias Hidrográficas todo o potencial da Unidade que justificaria a candidatura ao título. A Unesco tem dez critérios de seleção para considerar a possibilidade de que algo se torne patrimônio mundial, mas exige atendimento de apenas um deles para avaliar essa possibilidade. “A Esecae atende a pelo menos três desses critérios: área de interesse científico (é espaço de pesquisa), fenômeno único no mundo (o das águas emendadas), e uma grande beleza cênica inegável. Então, isso é o que nos motivou a pensar nessa proposta: preservar esse espaço científico, o fenômeno e a beleza deste lugar”, justificou. A unidade de conservação tem o evento natural das águas emendadas como um dos trunfos para conseguir o título O agente de Unidade de Conservação do Brasília Ambiental, Gesileu D`Arc, enfatizou que a Estação Ecológica tem uma importância gigantesca na formação de duas grandes bacias hidrográficas: Tocantins/Araguaia e Platina ou bacia do Rio da Prata, “o que representa distribuição de água para o Brasil inteiro”. O gestor lembrou, ainda, que a Esecae é uma porção dentro de um grande aquífero, que precisa ser cuidado. “Estando inserida nesse cenário, teremos maiores possibilidades de traçar políticas públicas, de coordenar ações a nível distrital, nacional e internacional, voltadas à preservação da Estação”, avaliou, referindo-se à possível conquista do título de Patrimônio Mundial Natural. Gesileu recordou que a Estação já tem uma “ponte” com a Unesco: o Escudo de Água e Patrimônio, láurea concedida para uma reserva natural latino-americana de forma inédita em 2018, devido à significativa proteção de sua paisagem hídrica. "A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das nossas mais importantes reservas naturais. Torná-la patrimônio mundial natural é reconhecer sua excepcionalidade para a humanidade, é garanti-la para as futuras próximas gerações" Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou a importância da iniciativa. “Cuidar do meio ambiente é garantir um presente e um futuro melhor para todos. A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das nossas mais importantes reservas naturais. Torná-la patrimônio mundial natural é reconhecer sua excepcionalidade para a humanidade, é garanti-la para as futuras próximas gerações”, disse. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância ecológica da Esecae. “Além da contribuição para a formação das bacias hidrográficas que lhe rendeu o nome, a Estação guarda grande biodiversidade da fauna e flora do Cerrado, o que lhe atribui absoluta importância e justifica a iniciativa dos pesquisadores, totalmente apoiada pelo Brasília Ambiental. A inclusão na lista da Unesco confere reconhecimento global à área, atrai atenção internacional para sua importância e incentiva sua conservação”, lembrou. [LEIA_TAMBEM]Comitê de Bacias A analista de planejamento urbano e infraestrutura do Brasília Ambiental e secretária geral do CBH Maranhão-DF, Patrícia Valls e Silva, destacou a importância dos Comitês de Bacias. “Os comitês são locais de integração, tanto do poder público como de usuários, e a sociedade civil no âmbito de recursos hídricos. Dentro dos comitês temos a função de articular a conversa entre os entes, dirimindo conflitos no que se refere a recursos hídricos”, esclareceu. “A iniciativa de tornar a Estação patrimônio da humanidade vem complementar as ações dos Comitês, superconscientes da importância ambiental. O último debate que tivemos mais a fundo nos Comitês, por exemplo, foi a proposta da criação da APM (Área de Proteção de Manancial) Águas Emendadas. É que temos outras APMs no entorno, mas a parte norte da Estação está descoberta. Então, essa iniciativa se soma às nossas ações visando a proteção dessa unidade”, explicou. *Com informações do Brasília Ambiental
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Blitz educativa alerta motoristas para prevenção de incêndios florestais em Planaltina
Uma operação conjunta de conscientização sobre a prevenção de incêndios florestais será realizada nesta sexta-feira (30), das 8h às 12h, no Posto Itiquira, em Planaltina. A blitz educativa, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e outros sete órgãos, visa alertar motoristas e passageiros sobre os riscos e a proibição da queima de lixo e restos de poda, que são os principais causadores de incêndios florestais no Distrito Federal. A ação contará com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), além de representantes do Instituto Brasília Ambiental, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ação busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com foco na proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas — uma das principais unidades de conservação do DF —, a blitz busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas na região. Durante a operação, os veículos serão abordados pela PRF, e os ocupantes receberão orientações sobre como evitar práticas que podem gerar queimadas. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, ações educativas como essa são fundamentais para prevenir os incêndios, que trazem impactos graves ao meio ambiente, à fauna e à saúde da população. “Nosso objetivo é despertar a consciência ambiental. A maioria dos incêndios é causada por atividades humanas, como a queima de lixo e restos de poda. Precisamos mostrar que esses atos, além de ilegais, colocam em risco nossas unidades de conservação e a qualidade de vida de todos”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa envolverá 30 alunos do 4º ano da Escola Nossa Senhora de Fátima, localizada em Planaltina. A participação dos estudantes tem papel estratégico: além de sensibilizar quem passa pelo local, a atividade busca formar jovens multiplicadores da cultura de preservação ambiental, especialmente nas comunidades rurais onde muitos deles vivem. A blitz faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema, que reúne mais de 20 instituições, entre elas Defesa Civil, Marinha, Aeronáutica, DER, Novacap, Emater, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Jardim Botânico, IBGE, SLU, Fazenda Água Limpa da UnB e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). *Com informações da Sema
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Servidores participam de visita técnica à estação ecológica
Como parte do calendário de capacitações da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), servidores do Instituto Brasília Ambiental participaram, na última semana, de uma visita técnica à Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina. A atividade reuniu cerca de 30 participantes, entre membros da comissão da A3P e servidores de diferentes áreas, com destaque para os novos auditores fiscais do Instituto. A iniciativa integra uma série de visitas promovidas pela comissão da A3P, com foco na formação continuada dos servidores e no fortalecimento de diretrizes sustentáveis no serviço público. A visita compõe o eixo "Qualidade de Vida no Serviço Público" da A3P e teve como objetivo promover momentos de integração e bem-estar, além do ambiente digital e da rotina administrativa. A atividade reuniu cerca de 30 participantes, entre membros da comissão da A3P e servidores de diferentes áreas, com destaque para os novos auditores fiscais do Instituto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão destaca a importância do instituto e da adesão à A3P. "Cuidar do meio ambiente é garantir um presente e um futuro melhor para todos. A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das nossas mais importantes reservas naturais, o que torna a atividade ainda mais especial", pontuou. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância da prática para a formação dos servidores. "A melhor forma de aprender é ver na prática o que estamos protegendo, licenciando e fiscalizando. Quando assumi a presidência, realizei um ‘treinamento intensivo’, visitando as nossas unidades de conservação para mapear necessidades e desafios. Momentos como este são extremamente necessários", afirmou. [LEIA_TAMBEM]O agente de unidade de conservação responsável pela área, Gesisleu D’Arc, destacou a importância do encontro. “A visita foi uma oportunidade de apresentar a muitos servidores que ainda não conheciam essa importante unidade de conservação. Foi também um momento para demonstrar que o trabalho de cada servidor dentro da autarquia reflete diretamente na gestão das unidades de conservação do Distrito Federal", disse. Segundo ele, essa foi uma das visitas mais significativas já recebidas na Esecae. Além da imersão no ambiente natural da unidade, o encontro serviu para apresentar a proposta da A3P aos servidores recém-chegados, muitos dos quais ainda não conheciam o programa nem a Estação Ecológica. "Essa troca fora do escritório permite um olhar mais amplo sobre o que é feito dentro e fora do Instituto. Estar em contato direto com um território, como a Esecae, ajuda a entender, na prática, a importância da sustentabilidade", afirmou Maria Fernanda, membro da comissão. A próxima visita técnica promovida pela A3P está marcada para o dia 6 de maio, no Sítio Geranium. A expectativa é ampliar o engajamento dos servidores e consolidar uma cultura institucional voltada a práticas sustentáveis e integrativas. O que é a A3P Lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é uma iniciativa que incentiva órgãos públicos a adotarem práticas sustentáveis em sua rotina. O Brasília Ambiental foi o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a aderir formalmente ao programa, em 2010, mantendo desde então parceria ativa com o Ministério. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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