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Estratégia Saúde da Família (ESF)

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Nova UBS da Ponte Alta, no Gama, vai reforçar a saúde pública para 5 mil moradores da região

Com 65 anos recém-completados em 12 de outubro, o Gama vive um momento de transformações. Entre os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na região está a construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) da Colônia Agrícola Ponte Alta, em fase de acabamento. Com investimento de mais de R$ 6,1 milhões e executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a unidade vai ampliar o acesso à atenção primária e beneficiar cerca de 5 mil moradores. Em fase de acabamento, a nova UBS da Colônia Agrícola Ponte Alta, no Gama, vai beneficiar aproximadamente 5 mil moradores | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto contempla duas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e duas de saúde bucal. O espaço conta com recepção, sala de espera, consultórios médicos e odontológicos, banheiros adaptados, fraldário e farmácia, além de salas de vacinação, medicação, curativos e coleta. Também fazem parte da estrutura escovário, sala de acolhimento, sala de procedimentos, copa, rouparia e almoxarifado, entre outros ambientes. A unidade terá capacidade para atender cerca de 300 pacientes por dia. Segundo a gerente de Acesso e Qualidade da Atenção Primária da Região Sul, Gracimone Vasconcelos, a nova UBS vai facilitar o acesso dos moradores aos serviços básicos de saúde, uma vez que as unidades do Gama ficam distantes e nem sempre a população tem condições ou tempo para o deslocamento. “Essa unidade vem para favorecer essa comunidade, levando a assistência mais perto das pessoas e ajudando a desafogar outras unidades da região, que hoje estão sobrecarregadas”, destacou. Morador da Colônia Agrícola Ponte Alta há mais de 50 anos, o agricultor familiar Domingos Ferreira, 68, considera a construção da UBS a realização de uma antiga reivindicação da comunidade. Ele conta que a nova unidade está a cerca de um quilômetro de sua casa, o que facilita bastante o acesso aos atendimentos. “Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe. Lá onde a gente era atendido era uma casinha simples, sem muita estrutura. Aqui vai ser bem melhor, com mais espaço e condições de conversar com o médico com mais privacidade”, observa Domingos. A obra está a cargo da Construtora Queiroz Oliveira (C.Q.O). Entre os serviços em andamento estão pintura interna e externa, limpeza e acabamento do piso. A nova unidade contará ainda com estacionamento para carros e motocicletas, com vagas reservadas para ambulâncias, pessoas com deficiência (PCDs) e idosos. O espaço terá acessibilidade, iluminação externa, sistema de câmeras de segurança, área verde, reservatórios superior e inferior e fechamento em gradil metálico. O agricultor familiar Domingos Ferreira comemora a proximidade da nova UBS: "Da minha casa até aqui gasto cinco minutos. Antes, quando alguém passava mal, a gente tinha que correr para o centro do Gama, porque o posto mais próximo era muito longe" Impacto O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma significativa para fortalecer a rede pública de saúde. As intervenções fazem parte do conjunto de ações voltadas à ampliação e modernização dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária, que somam R$ 524.170.071,70 em todo o DF. O médico Fernando Ibiapina, que atua na região há cinco anos, destaca que a nova unidade representa um avanço importante no atendimento à população local. “Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado. Além disso, poderão receber as medicações aqui mesmo na região, sem precisar se deslocar até o Gama”, ressalta. Fernando Ibiapina, médico: "Com a construção dessa nova unidade, nossos pacientes serão acolhidos de forma mais adequada, em um ambiente novo e bem estruturado" Fernando enfatiza que a proposta de trabalho da equipe é voltada principalmente para a medicina preventiva, sem deixar de lado os cuidados curativos. “Atendemos desde crianças até idosos, fazendo prevenção e acompanhamento contínuo. A ideia é que o paciente precise cada vez menos recorrer ao hospital, porque resolvemos a maior parte das demandas na atenção primária.” O médico também reforça a importância de ter uma UBS próxima às residências, especialmente em uma área rural. “Estar perto dos pacientes facilita o acesso e reduz as dificuldades de locomoção, que ainda são grandes por aqui. A proximidade estimula o cuidado contínuo e faz com que as pessoas procurem atendimento mais cedo, o que é essencial para a saúde da comunidade”, conclui.

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Agentes comunitários participam de capacitação em saúde mental

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou nesta semana capacitação na área de saúde mental para 280 agentes comunitários de saúde (ACS). Esses profissionais atuam diretamente no atendimento à população como parte das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), tanto no trabalho casa a casa quanto no acolhimento inicial nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Agentes comunitários de saúde têm contato próximo com a população em áreas urbanas e rurais do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde De acordo com a psicóloga Beatriz Montenegro, da Gerência de Apoio à Saúde da Família, capacitar os agentes é fundamental para reforçar o trabalho realizado pelas equipes multiprofissionais. “É importante que eles conheçam mais sobre saúde mental. Às vezes, a identificação de uma situação emocionalmente mais difícil ajuda a criar possibilidades de ação para uma família”, explica. A agente comunitária de saúde Valdineia Silva de Freitas, servidora há 18 anos e atualmente lotada na UBS 1 da Estrutural, concorda com Beatriz. “É muito importante. A demanda é grande na parte de saúde mental”, conta. Ela elogia, ainda, a inclusão de aspectos sobre a proteção da saúde mental dos próprios servidores na capacitação. Já o agente comunitário de saúde Cleiton da Silva Carvalho, que tomou posse semana passada e atua na UBS 9 de Samambaia, diz que a capacitação está alinhada às necessidades de quem está em contato com os pacientes. “Vai me ajudar a promover uma saúde melhor da população”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Estratégia Saúde da Família aproxima relação com comunidade do Recanto das Emas

“A gente pode confiar no senhor?” Essa foi a pergunta que fizeram ao clínico geral do Programa Mais Médicos, Marcio Serrano, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Recanto das Emas. Dispostos a criar vínculo com cada paciente, médico e equipe apostam na essência da Estratégia Saúde da Família (ESF), por meio da proximidade com a população, para acolher demandas e tirar dúvidas além das paredes dos consultórios. “É na construção dessa relação que conseguimos ouvir as queixas, acolher e entender as demandas, falar sobre o que devem fazer, onde devem ir, como funcionam os fluxos e assim otimizar todo o serviço de saúde” Marcio Serrano, clínico geral do Programa Mais Médicos Para isso, a Equipe de Saúde da Família (eSF) da UBS concilia atendimentos e encontros com a comunidade como estratégia para alcançar ainda mais pessoas. Toda semana, às terças-feiras, são realizadas reuniões com os pacientes locais. Por meio desse processo, a equipe faz prevenção, diagnóstico, acompanhamento e cria vínculo. “É na construção dessa relação que conseguimos ouvir as queixas, acolher e entender as demandas, falar sobre o que devem fazer, onde devem ir, como funcionam os fluxos e assim otimizar todo o serviço de saúde”, explica o médico, que faz especialização em Medicina da Família e Comunidade. Na reunião de terça (16), no Salão Paroquial São Miguel, no Recanto, a professora aposentada Agna Xavier, 60 anos, sentiu algo que há tempos não sentia. “Consegui ver algo, percebi uma atenção, a forma de falar, parece que enxergam a gente de verdade”, afirma. Agna foi uma das mais de 50 pessoas que foram ao encontro destinado aos moradores da Quadra 106. Ela foi diagnosticada com um câncer de pele há cinco anos. Do diagnóstico ao acompanhamento, tudo foi feito na UBS. “Agradeço imensamente por isso.” Agna Xavier foi uma das mais de 50 pessoas que foram ao encontro destinado aos moradores da Quadra 106. Ela foi diagnosticada com um câncer de pele há cinco anos. Do diagnóstico ao acompanhamento, tudo foi feito na UBS | Foto: Sandro Araújo/Novacap Celi Fernandes Corrêa, 59 anos, também acredita que tem motivos para comemorar. Ela e as duas filhas fizeram todo o pré-natal na UBS e as consultas dos netos são todas na unidade. Hoje, para cuidar do corpo e da mente, Celi também faz atividade física por meio de serviços oferecidos no local. “Tudo que procurei sempre consegui, mas agora, com essas reuniões, com o médico aqui perto, é uma coisa que nunca tinha visto. Muito mais organizado”, comenta. Segundo Ana Cláudia Rodrigues, presidente do Conselho de Saúde da região, a proximidade entre especialistas e comunidade é um passo à frente para melhorar o serviço de saúde. “É assim que vamos conseguir estar perto da população, ouvir o que eles precisam e fazer alguma coisa, porque muitas vezes, sem esse vínculo, os tratamentos ficam pelo meio do caminho. Nesse formato, a população tem mais segurança”, pondera. A partir dessa proximidade, é possível orientar de forma mais precisa, transmitir informações adequadas de acordo com a escuta qualificada e com garantia da oferta de tratamento do início ao fim. “Estamos em um momento de abrir uma nova página, começar uma nova história, em que a gente possa fazer melhor”, completa o médico da ESF. Estratégia Saúde da Família Há sete anos, o Distrito Federal aderiu à ESF, que completou 30 anos no Sistema Único de Saúde (SUS) em abril de 2024. A taxa de cobertura no DF passou de 33,74%, em 2017, para 76,79%, em 2023. Somente em 2024, foram realizados mais de 1,1 milhão de atendimentos individualizados. Atualmente, 632 equipes fazem o atendimento de 2.177.510 de pessoas vinculadas. Quem ainda não estiver cadastrado para receber os cuidados das equipes, pode procurar a UBS mais próxima de casa. Como parte da constante melhoria do trabalho realizado no atendimento à população, o Programa de Qualificação da Atenção Primária do Distrito Federal (Qualis-APS) já certificou 116 especialistas e 1.011 concluintes do curso de aperfeiçoamento em ESF. A iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem também participação da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). *Com informações da SES-DF

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Atuação de equipes de Saúde da Família garante atendimento médico domiciliar a quem mais precisa

As lágrimas que escorriam pelo rosto de João Antônio Rodrigues, de 71 anos, não eram de tristeza, mas de profunda gratidão. Morador do Guará, o aposentado se emocionou com a visita de profissionais de saúde que integram uma das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3. A enfermeira Ana Maria Padue faz visita domiciliar aposentado João Antônio Rodrigues, que se emociona: “Como que não chora? A gente fica muito feliz com esse cuidado” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Devido a limitações físicas, o idoso não pode se deslocar até o equipamento público atrás de atendimento. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), através do Sistema Único de Saúde (SUS), demonstra que cuidar da saúde de todos, sem exceção, é uma missão levada a sério pelos profissionais da rede pública. Como João Antônio não pode ir à UBS, uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, se deslocou até a sua residência. A visita incluiu uma checagem completa da saúde de João, orientações sobre cuidados diários e a entrega de medicamentos necessários. Foi o esforço e a dedicação dos servidores da Secretaria de Saúde que emocionaram o idoso: “Como que não chora? É especial para mim. A gente fica muito feliz com esse cuidado”, diz o aposentado. Além da atenção e cuidado, a comodidade de ser atendido em casa também faz a diferença. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila. Geralmente, na UBS, está mais cheio e poder ser atendido no conforto de casa é melhor”, acrescenta a esposa de João Antônio, Silvia Rodrigues, 70. Os equipamentos públicos de saúde da capital contam atualmente com 634 equipes de saúde da família, sendo cada uma delas responsável pelo atendimento de pelo menos quatro mil usuários por área de abrangência Atenção básica Atualmente, os equipamentos públicos de saúde da capital contam com 634 equipes de saúde da família distribuídas entre 176 UBSs. Os números representam uma cobertura de 70,7% em todo território do DF, sendo cada equipe responsável pelo atendimento de, pelo menos, quatro mil usuários por área de abrangência. Um dos integrantes dessa importante rede de assistência básica é Octávio Gomes de Jesus. O agente de saúde atuou no atendimento a João Antônio e Silvia e é dele a responsabilidade de realizar uma busca ativa entre os pacientes do SUS para garantir assistência médica àqueles que mais precisam. “Eu faço o primeiro contato da equipe com a família. Tenho uma população descrita a mim e sou responsável por essa intermediação, por cadastrar as pessoas da minha área, identificá-las durante as visitas e entender suas necessidades”, detalha. “É a primeira vez que somos atendidos em casa e foi uma experiência muito mais tranquila”, diz Silvia Rodrigues A enfermeira Ana Maria Padue é a coordenadora da equipe na qual Octávio faz parte. Segundo ela, há 4,2 mil pacientes cadastrados na área de atendimento sob responsabilidade dos profissionais. “Uma vez feito o cadastro, a equipe já agenda uma consulta e, nessa primeira avaliação, o incluímos nas nossas planilhas, onde conseguimos um olhar mais detalhado das necessidades de atendimento”, explica. “Muitas vezes, o paciente não consegue vir até a UBS para fazer esse cadastro. Então, familiares nos procuram e indicam que há um membro da família com mais dificuldade de acessar os serviços do SUS. No próprio domicílio, fazemos de tudo para facilitar e agilizar o atendimento a esse paciente”, prossegue a servidora.

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