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Fundação de Apoio à Pesquisa

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Nanossatélite desenvolvido em Brasília e lançado ao espaço ganha mostra no Planetário do DF

Já imaginou um satélite que se desintegra em vários pedacinhos, montando uma rede de informação para captar informações climáticas e outros dados importantes? Parece um filme futurístico, mas é o resultado real do primeiro nanossatélite totalmente desenvolvido por órgãos públicos locais e lançado com sucesso, marcando um avanço histórico na tecnologia espacial do Distrito Federal. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Universidade de Brasília (UnB), colocando a capital da República na vanguarda da inovação científica no Brasil e reforçando o potencial do país no cenário global. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para comemorar o sucesso da missão, o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebeu uma réplica em tamanho real do Alfa Crux. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista. Nos três primeiros dias de evento, estão programadas também atividades educativas para crianças e jovens e entrega de brindes. A iniciativa integra as comemorações de aniversário do espaço, que completou 50 anos em 2024. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”    Alexandre Villain, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação O projeto teve um investimento de mais de R$ 2 milhões do FAPDF e, em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”. O secretário-executivo também comentou sobre o programa Retina Space, realizado em uma parceria entre o Planetário de Brasília e a startup Ideia Space, onde 30 alunos do ensino médio vão construir um nanossatélite real que será lançado em conjunto com a Agência Espacial da Índia. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o GDF, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e a UnB | Foto: Divulgação “Isso vai ser muito importante para o Brasil e para o desenvolvimento econômico, científico e acadêmico dos nossos jovens. A gente já tem uma tecnologia desenvolvida aqui e algumas startups trabalhando no setor aeroespacial. Então, começamos a construir uma ampliação desse setor econômico tão importante para além das cidades onde ele já é tradicional. Agora, o Brasil de fato está dentro desse roteiro”, completou Villain. Também participando da cerimônia de abertura, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país. “Esta iniciativa só foi possível com a perfeita integração da tríplice hélice entre governo, academia e setor produtivo. É muito importante, porque coroa o resultado desse fomento que a fundação fez em uma área tão estratégica para o Brasil e que está na vanguarda do mundo, que é a tecnologia espacial. Além de ser uma mostra que busca inspirar novas gerações de cientistas em Brasília, é também uma prestação de contas à sociedade no Planetário, um espaço interativo que destaca os avanços científicos da capital para que as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre a ciência que estamos produzindo aqui”. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Inovação tecnológica O Alfa Crux foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de testar tecnologias de pesquisa, monitoramento climático, comunicações e outras áreas do setor espacial. Ele foi lançado ao espaço em 1º de abril de 2022, a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, em Cabo Canaveral (EUA) – o mesmo lugar de onde foi lançada a Apollo 11, a principal missão que levou o homem à Lua. O nanossatélite comunicou-se perfeitamente com a Terra até abril de 2024, quando foi desintegrado após a reentrada na atmosfera terrestre, cumprindo sua missão após dois anos de operação. O equipamento possui um formato de cubo, medindo 10 cm e pesando cerca de 1 kg, feito com materiais especiais como liga de alumínio e substratos de fibra de carbono. Mesmo sem câmeras, ele possui capacidade de coletar dados sobre o que ocorre em lugares distantes, como o Cerrado e a Amazônia. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O vice-reitor da Universidade de Brasília, Márcio Farias, ressaltou que o projeto gerado no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília foi premiado entre os melhores da FAPDF e é motivo de muito orgulho. Ele explicou que o nome Alfa Crux faz referência a estrela Alfa, que é a principal da constelação do Cruzeiro do Sul – por não ser um satélite único e formar uma constelação com os nanossatélites. “A ideia é, ao invés de lançar um satélite grande, que é uma carga pesada e tem um custo muito elevado, lançar uma série de pequenos satélites com dimensão de alguns centímetros, os quais se comunicam entre si formando uma rede no espaço e transmitindo a informação de volta”, detalhou. Entre os principais objetivos do equipamento está também o treinamento e formação de recursos humanos no projeto, além da operação de missão espacial para estudar a viabilidade de conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas. “É o primeiro passo de um projeto ousado, para que outros nanossatélites semelhantes possam ser lançados e auxiliem o Brasil e o mundo em pesquisas espaciais e terrestres. Esses pequenos satélites podem realizar missões em benefício de toda a sociedade. Gostaria de ver esse modelo replicado no Brasil inteiro”, reforçou o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon. Para o marítimo Lorran Aragão, que mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Popularização da ciência O Planetário de Brasília é um dos espaços públicos mais visitados do Distrito Federal, recebendo em torno de 100 mil visitantes por ano. O diretor de difusão científica e cidades inteligentes no Planetário, Junior Berbet, acentuou que trazer um satélite para perto da população é uma questão totalmente inovadora, despertando novos interesses com a exposição permanente no Planetário. “Tem essa questão da população poder tocar e ver como é o tamanho, porque tem muita gente que pensa que é enorme, mas aí começa a entender as dimensões e se torna algo muito mais acessível, instigando a curiosidade. E o Planetário é um excelente ponto, porque além da exposição, nós também temos aulas e oficinas relacionadas ao tema. O espaço aqui é para todos”, observou. O marítimo Lorran Aragão, 24, mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição. Para ele, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração. “Acho que é um espaço fundamental que pode abrir zonas de interesse para pessoas que nem fazem ideia do que é isso aqui, desenvolvendo mais talentos. Trazer uma tecnologia que seja nossa nos torna cada vez mais independentes, além desse monitoramento ser necessário para manter riquezas como a Amazônia. É muito interessante descobrir que o Brasil está tendo uma oportunidade tão grande que pode mudar a gente de patamar e nos colocar em primeiro plano”. Programação Esta quinta-feira (24) foi marcada pela solenidade de abertura oficial da mostra, seguida da exibição do filme Alfa Crux e um painel de debate. O Planetário seguiu aberto a visitações, incluindo horários de oficinas para as crianças e adolescentes. Já nos dias 25 e 26 de outubro, o espaço promoverá visitações de grupos escolares com a temática Educação e Ciência para Jovens Estudantes, com as visitas programadas das 9h às 12h e também das 14h às 17h. Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais do Planetário.

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‘Brasília Mais TI’ debate impacto da tecnologia na sociedade

Representantes do governo, empresários, sindicatos, associações e acadêmicos do ramo de tecnologia da informação (TI) participaram da 5ª edição da Mostra de Tecnologia Brasília Mais TI nesta quarta-feira (25). Patrocinado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), o evento promove um espaço de diálogo e criação de contatos profissionais, tendo em vista o aprimoramento de novos projetos e ferramentas. A imersão, nesta quinta-feira (26), começa às 8h, no Clube da Engenharia, no Setor de Clubes Esportivos Sul. Para participar, basta doar 1 kg de alimento não perecível e retirar o ingresso no Sympla. [Olho texto=”“A gestão toda tem que acompanhar a modernidade. Uma gestão sem tecnologia realmente fica aquém da expectativa da população. E quando investimos em tecnologia, investimos no bem-estar da população. O governo acredita nessa área, é sempre parceiro, estamos melhorando os nossos processos cada dia a mais”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora” esquerda_direita_centro=”direita”] “Em eventos como esse conseguimos desenvolver parcerias que podem dar frutos no sentido de capacitação de mão de obra e surgimento de novos negócios aqui no Distrito Federal, resultando em renda para a nossa população”, afirma o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. O primeiro dia de evento teve como foco a implementação da Inteligência Artificial (IA) nos serviços públicos e como a TI pode contribuir com a saúde, segurança e educação do DF. “A gestão toda tem que acompanhar a modernidade. Uma gestão sem tecnologia realmente fica aquém da expectativa da população. E quando investimos em tecnologia, investimos no bem-estar da população. O governo acredita nessa área, é sempre parceiro, estamos melhorando os nossos processos cada dia a mais”, disse a vice-governadora Celina Leão, presente na abertura da mostra. O primeiro dia da 5ª edição da Mostra de Tecnologia Brasília Mais TI teve como foco a implementação da Inteligência Artificial (IA) nos serviços públicos e como a TI pode contribuir com a saúde, segurança e educação do DF | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília ?A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou do painel Cidade Conectada – Transformando a Educação com Tecnologia. Segundo ela, não há desenvolvimento educacional sem inovação. “A gente não concebe mais uma escola do século 19, com professores do século 20 e alunos do século 21, sem um foco na inovação, na tecnologia e na inteligência artificial. Não dá para simplesmente dizer não quero, porque o mundo caminha para isso e a Secretaria de Educação também”, afirma. O evento reúne duas entidades patronais do ramo, os sindicatos das Indústrias da Informação (Sinfor-DF) e o das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei), além das associações que formam o grupo GForTI – Instituto Iluminante, Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-DF), Centro de Tecnologia de Software de Brasília (Tecsoft) e Brasil Startups. [Olho texto=”“A entidade permite que a tripla hélice funcione em tempo real: academia, universidades e professores, empresas e governo falando uma mesma língua, em um canal único de informação, em que os atores dividem entre si os principais avanços, percalços e demandas do setor”” assinatura=”Leonardo Reisman, secretário executivo de Ciência e Tecnologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um momento para que as empresas mostrem o seu trabalho, para que o governo conheça as soluções e apresente as suas dores, e para que, a partir desse match, possamos construir uma cidade melhor”, salientou o novo presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino. “Acreditamos que a inteligência artificial pode endereçar serviços ao cidadão como nunca antes na história do nosso país e do mundo.” O GForTI é uma novidade no mercado de tecnologia no DF. Segundo Leonardo Reisman, secretário executivo da pasta de Ciência e Tecnologia, “a entidade permite que a tripla hélice funcione em tempo real: academia, universidades e professores, empresas e governo falando uma mesma língua, em um canal único de informação, em que os atores dividem entre si os principais avanços, percalços e demandas do setor”, pontua. Programação Assim como o primeiro, o segundo e último dia de evento terá podcasts, painéis, workshop de recursos humanos, palestra magna e pitchs, que são momentos exclusivos para exposição de soluções inovadoras. Confira: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília Mais TI – 26 de outubro – 8h: Recepção e credenciamento – 8h às 8h55: Café com RH de TI – 9h às 9h30: Podcast Líder Moderno e Humano – 9h35 às 10h30: Painel Compliance e Gestão de Pessoas – 10h35 às 11h35: Painel Políticas para capacitação, atração e retenção de capital intelectual para o Setor de TI – 14h às 14h30: Palestra Magna IA, desafios e oportunidades – 14h35 às 15h05: Painel IA e Governo Eletrônico: potencializando a experiência do cidadão – 15h10 às 15h45: Painel Melhoramento dos serviços públicos por meio das tecnologias emergentes, blockchain e web 3.0 – 16h05 às 16h40: Painel O Importante Papel da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) – 16h45 às 17h20: Painel Alternativas de financiamento para as empresas do Setor de TI do DF – 17h25 às 18h00: Painel Internacionalização das Empresas – 19h30: Posse da nova diretoria do Sinfor-DF – 20h15: Prêmio Sinfor de TI – 21h: Coquetel de Encerramento da Mostra de Tecnologia Brasília Mais TI Para mais informações, acesse o site do Brasília Mais TI.

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GDF negocia parcerias em educação e sustentabilidade com Bruxelas

[Olho texto=”“Nosso papel é contribuir ainda mais para a internacionalização de Brasília. A apresentação das ações do GDF para a representação de Bruxelas-Capital é mais um meio pelo qual visamos estreitar os laços e as parcerias com a Bélgica. A troca de experiências e cooperação internacional é benéfica para todos os envolvidos”” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do EAI” esquerda_direita_centro=”direita”] O Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF) organizou um encontro no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) que reuniu representantes de diversos setores do GDF, Biotic e da Hub.Brussels — o escritório de representação da região belga de Bruxelas-Capital. O intuito foi a apresentação de ações e projetos que possam integrar futuras parcerias entre Bruxelas e o DF. A reunião foi conduzida pela chefe do EAI, Renata Zuquim. “Nosso papel é contribuir ainda mais para a internacionalização de Brasília. A apresentação das ações do GDF para a representação de Bruxelas-Capital é mais um meio pelo qual visamos estreitar os laços e as parcerias com a Bélgica. A troca de experiências e cooperação internacional é benéfica para todos os envolvidos”, garante Zuquim. O encontro promovido pelo Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF) no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) permitiu a apresentação de ações e projetos que possam integrar futuras parcerias entre Bruxelas e o DF | Fotos: Divulgação Eia-GDF Na ocasião, o GDF apresentou iniciativas nas áreas de educação, sustentabilidade, cultura, empreendedorismo, políticas de gênero, entre outras. Estiveram presentes representantes das secretarias de Cultura e Economia Criativa do DF, da Mulher, de Projetos Especiais, do Meio Ambiente, Universidade do Distrito Federal, Fundação de Apoio à Pesquisa e Biotic. Representando a Hub.Brussels estiveram a vice-CEO global do escritório, Annelore Isaac; o diretor das Américas, Laurent Lamberts; e o comissário para Comércio e Investimento, Dieter Poleyn. Também acompanhou o encontro, nesta terça-feira (14),  a conselheira da Embaixada da Bélgica no Brasil, Delphine Charles. “Estou impressionada com as políticas do Distrito Federal para promover inovação, startups, economia sustentável, inclusão pela educação, mulheres e o meio-ambiente”, diz Annelore. “O painel de palestrantes de alta qualidade trouxe a Bruxelas uma boa percepção do escopo de atividades que Brasília conduz. Em Bruxelas, a mudança da cidade e da economia para um modelo verde e inclusivo é um desafio que também abraçamos”, ressalta a vice-CEO. Sobre a Hub.Brussels A Hub.Brussels é a agência da região de Bruxelas-Capital para a promoção internacional da região, com ênfase em atividades econômicas e comerciais. Foi lançada em 1º de janeiro de 2018, como resultado da fusão entre a Atrium.Brussels, Brussels Invest & Export e Impulse.Brussels. Seu escritório no Brasil foi aberto em outubro de 2021, em São Paulo, com o objetivo de promover a exportação e aconselhamento a empresas sediadas em Bruxelas no seu desenvolvimento de negócios no Brasil; apoiar o investimento de empresas brasileiras na região de Bruxelas-Capital; e promover a região de Bruxelas-Capital no Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Convergência Assim como Brasília, Bruxelas é uma cidade administrativa. Considerada como “capital” da União Europeia, a região Bruxelas-Capital abriga diversas instituições e organizações internacionais, assim como o Distrito Federal. Outro ponto em comum entre Bruxelas e Brasília é o fato de ambas buscarem a implementação da Agenda 2030 por meio de inúmeras iniciativas. Além disso, as duas cidades concentram suas atividades econômicas nos setores de serviços e comércio. *Com informações do Escritório  de Assuntos Internacionais do GDF

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Plataforma on-line para escolas públicas e classes hospitalares

Jogos apresentam a aprendizagem de conceitos matemáticos básicos | Foto: FAP-DF Hércules e Jiló no mundo da matemática: concepção e desenvolvimento de um software, de apoio à educação matemática em uma perspectiva inclusiva. Esse é o título de um projeto da Faculdade de Educação (FE) da Universidade de Brasília (UnB), desenvolvido com o fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) e o apoio logístico da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), que resultou em um jogo para apoiar o ensino lúdico e inclusivo de matemática. Em 26 de outubro ficaram prontas as mil cópias da ferramenta em CD que serão entregues às escolas públicas com turmas de alfabetização e às classes hospitalares do DF. O jogo já está disponível para uso e download gratuitos no site http://herculesejilo.com.br/index.php. A história de Hércules, uma criança em busca de conhecimento, e seu fiel amigo, o cão Jiló, nasce no ano de 2000. É quando os professores da FE-UnB Amaralina Miranda de Souza – coordenadora do atual projeto, por ocasião dos seus estudos de doutorado – e Gilberto Lacerda dos Santos perceberam a necessidade de formular uma proposta que pudesse viabilizar práticas didático-pedagógicas mais inclusivas, dinâmicas e colaborativas. O intuito seria possibilitar que o professor enxergasse a capacidade de aprendizado em todas as crianças e favorecesse todas as formas e estilos de aprendizagem, considerando-se necessidades e especificidades de cada estudante. [Olho texto=”“Diante dos avanços da tecnologia, o grupo precisou aprimorar a iniciativa de diversas formas para potencializar as suas dimensões lúdicas e pedagógicas, com vistas a favorecer a aprendizagem matemática de forma colaborativa e inclusiva”” assinatura=”Amaralina Miranda, pesquisadora da UnB e coordenadora do projeto” esquerda_direita_centro=”centro”] À época, os docentes propuseram e obtiveram o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e construíram o software Hercules e Jiló, voltado para o apoio ao ensino de Ciências Naturais para todas as crianças em fase de alfabetização. Distribuído às escolas públicas, esse software teve uma grande receptividade junto às escolas e foi premiado pelo Ministério da Educação, em 2000, como “Objeto de Aprendizagem”. Nessa mesma perspectiva, e para a concepção de Hércules e Jiló no mundo da matemática, integrou-se à equipe o professor Cristiano Alberto Muniz, também da FE-UnB, e o apoio da FAPDF. A pesquisadora Amaralina explica que, além de todo o processo de planejamento e concepção dos jogos, a construção do software inclusivo integrou avaliações de professores especialistas da área de educação especial e inclusiva. O processo também incluiu a aplicação do Hércules e Jiló em turma de alfabetização com estudantes com necessidades educacionais específicas, cujos resultados foram analisados pela equipe do projeto e indicaram a necessidade de diversas mudanças. Programa possui interface intuitiva e visual, o que permite fácil exploração por parte das crianças | Foto: FAP-DF “Diante dos avanços da tecnologia, o grupo precisou aprimorar a iniciativa de diversas formas para potencializar as suas dimensões lúdicas e pedagógicas, com vistas a favorecer a aprendizagem matemática de forma colaborativa e inclusiva”, destaca Amaralina. Assim, com base na estrutura seguida de dez jogos para exploração lúdico-pedagógica, foram planejados e construídos cinco novos jogos virtuais: o Jogo dos Pratinhos, o Jogo Resta Mais, o Monta Buquê, o Passa Passa e o Jogo dos Porquinhos. Também foram construídos os cinco Jogos Concretos, utilizados em abordagens pedagógicas inclusivas: Jogo do Dominó, Jogo do Bingo, Jogo do Boliche, Jogo da Memória e o Jogo da Vendinha. Os jogos virtuais (programados para computador) e os jogos concretos (programados para serem montados no computador e jogados fora dele) foram construídos com o objetivo de promover situações de aprendizagens no contexto da educação matemática, de forma dinâmica, criativa e colaborativa. Para tanto foram elaborados e integrados ao software textos orientadores para apoiar o professor no uso do software. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em um processo interativo e intuitivo, os jogos apresentam a aprendizagem de conceitos matemáticos básicos, como as operações matemáticas e noções de espaço e ordem. Também abordam questões como compreensão do agrupamento, quantificação discreta, correspondência entre quantidade e símbolo numérico e regras e estruturas do sistema decimal, bem como o valor do numeral de acordo com seu posicionamento. “Para além do jogo em si, com o software o professor tem a liberdade de criar e conduzir ações pedagógicas variadas que atendam às demandas dos alunos, porque o princípio mais importante a se considerar nesse processo é que: cada aluno aprende do seu jeito e no seu tempo, que é importante que o professor o explore de forma diversificada e lúdica para que o aluno realize o seu  processo de aprendizagem. Entendemos que esse seja o diferencial dos jogos”, acrescenta a coordenadora. O programa possui uma interface muito intuitiva e visual, o que permite fácil exploração por parte das crianças, além de um recurso de voz que orienta cada passo do jogador e se apresenta também como um interessante recurso lúdico pedagógico para funcionar como apoio ao professor. Assim, planejado com intencionalidade, o método funcionará como facilitador da construção de aprendizagens fundamentais da matemática. O projeto foi apoiado pela FAP-DF no âmbito do Edital da FAP-DF 13/2016 de Educação Inclusiva. * Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF)

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