Reforma do centro cirúrgico do HRSam vai possibilitar aumento de 50% no número de procedimentos eletivos
O centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passa, atualmente, por uma reforma, cujo objetivo é aprimorar o atendimento. A previsão é de que, após a conclusão, o local aumente em cerca de 50% o número de cirurgias eletivas — de janeiro a junho deste ano, foram mil procedimentos. “Essa medida da Secretaria de Saúde trará avanços estruturais importantes, que irão permitir oferecer uma assistência de mais qualidade e ampliar a realização de procedimentos eletivos”, aponta a diretora do HRSam, Elielma Almeida. As adequações contemplam a reativação de duas salas operatórias que estavam fechadas. Com isso, o centro cirúrgico, que funcionava com três salas, passará a contar com cinco no total. A sala de recuperação também será expandida, passando de quatro para seis leitos. Hospital Regional de Samambaia (HRSam): de janeiro a junho deste ano, foram feitas mil cirurgias eletivas no centro cirúrgico da unidade | Foto: Alexandre Álvares/SES-DF Nesse rol está ainda a instalação de um equipamento para exames de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE), que combina endoscopia e radiologia para diagnosticar e tratar problemas no fígado, vesícula biliar, ductos biliares e pâncreas. Além disso, haverá a troca do piso e a pintura de todo o ambiente. Atendimento Enquanto durarem os serviços, a enfermaria da clínica cirúrgica, destinada ao atendimento pós-operatório, ficará desativada. Hoje, há sete pacientes internados no setor. Todos continuarão sob acompanhamento da equipe do hospital e receberão alta de forma gradativa. Os casos cirúrgicos de internação prolongada serão transferidos para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). As cirurgias eletivas também passarão a ser feitas no HRT, sem comprometer o fluxo de atendimentos no pronto-socorro, que já recebe os casos enviados pelo HRSam. Nesse intervalo, parte da equipe de enfermagem do HRSam será direcionada para outros setores internos, como centro obstétrico, clínica médica e unidade de tratamento intensivo (UTI), enquanto médicos cirurgiões e anestesistas prestarão atendimento temporário no HRT. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Modelo de implementação da enfermagem obstétrica no HRSam ganha prêmio nacional
Uma iniciativa da equipe do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) foi premiada na 19ª Mostra Brasil, aqui tem SUS, organizada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Intitulado “Modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras em um hospital do Distrito Federal”, o projeto foi laureado na modalidade de gestão e planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Iniciativa premiada da equipe do Centro Obstétrico do HRSam teve como tema o modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF O projeto relatou a implementação da enfermagem obstétrica no HRSam a partir de 2021, que resultou em um novo modelo de assistência compartilhada entre as equipes médica e de enfermagem. A maior autonomia dos enfermeiros obstetras no acompanhamento aos partos fortaleceu a humanização do cuidado conferido às mães, impactando a qualidade do atendimento e o tempo de recuperação das puérperas. A nova gestão de funções atribuiu os casos de maior complexidade aos médicos e os partos de risco habitual aos enfermeiros obstetras. Um dos principais resultados dessa iniciativa foi a redução das ocorrências de episiotomia nas parturientes (corte cirúrgico na região do períneo para ampliar o canal de parto). O procedimento é considerado invasivo e não deve ter uso rotineiro. O HRSam é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A chefe do Centro Obstétrico do HRSam, Gisella Souza, ressalta o cuidado prestado tanto às mães quanto aos familiares pela equipe do hospital. “A enfermagem obstétrica veio contribuir com a humanização do serviço, enfatizando as medidas não farmacológicas de intervenção na dor da paciente – como o uso de bolas, compressas quentes e massagem. Também há o incentivo a caminhadas para evolução do trabalho de parto, assim como o acolhimento do acompanhante durante todo o processo”, diz. Referência na humanização dos partos O HRSam, localizado na Região de Saúde Sudoeste do DF, é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas. A equipe no centro obstétrico inclui médicos obstetras, neonatologistas, anestesistas, enfermeiros obstétricos, enfermeiros generalistas, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas. Em 2023, o HRSam foi o hospital líder em partos assistidos por enfermeiros obstetras no DF, somando 1.261 partos. Isso destaca a eficácia do modelo de assistência compartilhada em comparação com um cuidado individualizado por categoria profissional. *Com informações da SES-DF
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Hospital modular de Samambaia recebe primeiros pacientes
O hospital modular de Samambaia, inaugurado na última sexta-feira (28/5), recebeu de segunda-feira (31/5) até esta terça (1º) seis pacientes, sendo duas oriundas do Hospital Regional do Guará (HRGu). Localizado na área externa do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), a estrutura foi projetada para 102 leitos exclusivos para pacientes com covid-19, sendo quatro de isolamento e o restante de enfermaria. Os leitos do hospital modular têm pontos para oxigênio e são para pacientes que não estão em estado grave | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Segundo o diretor do HRSam, Ruiter Arantes, o local vai receber, nesta terça-feira (1º) outros pacientes, um dos quais já direcionado pela regulação vindo do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). “No momento, são 15 leitos disponíveis para regulação. Vamos ampliando a oferta conforme a demanda e a organização interna da equipe”, explica. Além disso, Ruiter esclarece que os leitos do modular possuem pontos de oxigênio e são para pacientes que não estão graves, mas que precisam de oxigênio sob cateter nasal para respirar. O transporte dos pacientes entre as unidades é realizado pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) ou pelo Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes (Narp). Estrutura pré-moldada do hospital foi construída em 35 dias Reforço Na ocasião da inauguração do espaço, o governador Ibaneis Rocha assinou a nomeação de 122 novos servidores da saúde, sendo a maioria composta por médicos, e a ampliação de carga horária para 242 servidores, que trabalharão na nova unidade. Das ampliações de carga horária, 119 são para técnicos de enfermagem e 31 para enfermeiros. No evento, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, agradeceu o esforço da equipe. “Quero aproveitar a ocasião para agradecer aos profissionais da saúde pelo trabalho incansável no dia a dia”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Legado O hospital modular foi erguido com doações das redes hospitalares D’Or São Luiz e Ímpar (cada uma, R$ 2 milhões), do Comitê Todos Contra a Covid-19 (R$ 2 milhões) e do Instituto BRB (R$ 3 milhões), totalizando R$ 9 milhões. Após a pandemia, a estrutura será alterada e o local atenderá outras demandas no HRSam. A estrutura do hospital modular é pré-moldada e foi feita, em tempo recorde, no estado de Santa Catarina. São mil metros quadrados, erguidos em área adjacente ao Hospital Regional de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. Um corredor interliga os dois prédios. A obra é de responsabilidade do Instituto BRB e foi toda construída em 35 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Avançam as obras do hospital acoplado em Samambaia
Em menos de uma semana, a obra já está na fase de montagem da armadura raider, ou seja, a base que receberá os módulos do acoplado. A partir desta quinta-feira (15), terá início a concretagem | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília As obras do hospital acoplado de Samambaia, que está sendo erguido ao lado do hospital regional da cidade (HRSam), estão aceleradas. Nesta quarta-feira (14), máquinas e mais de 20 operários trabalharam na conclusão da fundação que vai receber a estrutura pré-moldada que está sendo feita em Santa Catarina. A expansão terá 100 leitos e, assim que for inaugurada, passa a fazer parte da rede de saúde pública de forma definitiva. Estão sendo gerados 150 empregos diretos na construção de uma estrutura de mil metros quadrados, erguida em área adjacente ao hospital de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. Um corredor vai interligar os dois prédios e, nesta extensão, os leitos poderão ser de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) ou enfermaria, dependendo da necessidade do momento. [Olho texto=”“Ter a ajuda de empresários é muito importante e mostra que todos estão enxergando as dificuldades e a necessidade de união neste momento”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Inicialmente, a expansão vai abrigar leitos para atender exclusivamente pacientes vítimas da covid-19, mas, assim que encerrada a crise da pandemia, ela será incorporada à estrutura do Hospital Regional de Samambaia. “A ampliação do hospital é um ganho para a população. Neste momento de dificuldade, por conta da pandemia da covid-19, ampliar a oferta de atendimento e, posteriormente, como é uma estrutura permanente, é muito importante”, afirmou o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa. O Instituto BRB é responsável pela doação de R$ 3 milhões para a construção do acoplado na cidade. Doações Sem uso de recursos do Governo do Distrito federal (GDF), a obra está sendo erguida apenas com dinheiro vindo de doações. A maior parte saiu do Comitê Todos Contra o Covid, coordenado pelo vice-governador Paco Britto, que garantiu, com empresários locais e nacionais, R$ 7 milhões para a construção do novo hospital. “Ter a ajuda de empresários é muito importante e mostra que todos estão enxergando as dificuldades e a necessidade de união neste momento”, enfatizou Paco. De acordo com o vice-governador, poder oferecer leitos para a população quando o mais importante é salvar vidas deixa o GDF confortável, mesmo diante da grave crise sanitária que o mundo atravessa”, afirmou. A estratégia visou dar agilidade ao processo de construção, já que não envolve dinheiro público. Com isso, os prazos podem ser reduzidos e o novo hospital fica pronto em, no máximo, 35 dias. “O Governo Ibaneis nunca se furtou de suas responsabilidades e temos trabalhado, diuturnamente, para garantir a vida da população e, também, a dos empresários, que fazem a economia girar. Não está sendo fácil, mas a cada conquista, como esta do acoplado em Samambaia, nos fortalecemos”, completou. Obra rápida Na última sexta-feira (9), dois dias após o lançamento da obra, os operários já trabalhavam para fechar a área onde seria construído o acoplado e fazer o canteiro de obras. Este, aliás, é bem simplificado, uma vez que a estrutura é pré-moldada. Ao mesmo tempo, máquinas já trabalhavam no serviço de terraplanagem do terreno, para iniciar, então, a concretagem do espaço para que possa receber os módulos. Em menos de uma semana, a obra já está na fase de montagem da armadura raider, ou seja, a base que receberá os módulos do acoplado. A partir desta quinta-feira (15), terá início a concretagem da área. Com o raider concretado, começará o nivelamento do piso para fixação dos módulos, que devem começar já na próxima segunda-feira (19), quando chegam os primeiros caminhões trazendo as estruturas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Isso permite uma construção muito mais rápida e com a mesma qualidade de uma obra erguida tijolo a tijolo. Se fosse feito de forma tradicional, a expansão só ficaria pronta em seis meses. “Este é o grande diferencial deste tipo de construção. Não adiantaria construir um hospital nos moldes antigos da engenharia, pois quando ficasse pronto, não atenderia de imediato a população. O sistema modular garante isso, a agilidade em momentos como este, em que o maior foco é salvar vidas e garantir atendimento à população”, explicou Bruno Bertan, engenheiro responsável pela obra – tocada pela empresa Brasil ao Cubo. “Este hospital será muito importante para a cidade porque não será mais necessário que saiamos de Samambaia para ir a outros locais procurar atendimento médico. Neste momento de pandemia, em que precisamos tanto garantir atendimento a todos, agradeço muito ao GDF e ao comitê, por terem tido a sensibilidade de expandir o HrSam”, destacou Eni Carvalho, líder comunitária e moradora de Samambaia, desde 1988. Ela preside a Associação de Moradores e Equilíbrio de Samambaia (Amis).
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