Abertas inscrições para ação especial de prevenção ao câncer do colo do útero
Até esta quarta-feira (10), mulheres interessadas em fazer exame de HPV podem ser inscrever junto à Secretaria da Mulher (SMDF) — que, em parceria com o Projeto Marco e Hospital Universitário de Brasília (HUB), estará oferecendo diagnóstico rápido, triagem e tratamento oncológico para 50 mulheres no Ambulatório de Ginecologia do HUB. Atendimento estará disponível na sexta-feira (13); recrutamento vai começar às 8h | Foto: Divulgação/SMDF “Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio” Celina Leão, governadora em exercício Os atendimentos da ação de saúde dedicada à prevenção do câncer do colo do útero serão prestados no sábado (13), no HUB, das 8h às 11h para o recrutamento e até às 17h para o atendimento médico. A atividade integra o Projeto Marco, pesquisa coordenada pela Fiocruz Brasília em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e outras instituições para testar estratégias inovadoras para o rastreamento da infecção pelo papilomavírus humano (HPV), principal causador da doença. “Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio”, enfatiza a governadora em exercício Celina Leão. “Essa ação reforça o quanto é importante que cada mulher dedique um tempo para si, para prevenir doenças e preservar a própria vida. Às vezes, uma atitude simples faz toda a diferença.” Cobertura [LEIA_TAMBEM]As mulheres selecionadas devem ter entre 30 e 49 anos para o exame de HPV — um método que permite a coleta do material necessário para análise de forma prática e segura. As participantes que obtiverem resultado positivo no teste receberão atendimento médico no mesmo dia, com triagem e início do tratamento, reduzindo o tempo entre diagnóstico e cuidado efetivo. “Muitas vezes a mulher cuida de todos, mas esquece de olhar para si”, avalia a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Essa ação é uma oportunidade de colocar a própria saúde em primeiro lugar, com acolhimento e atenção. Prevenir é um ato de coragem e cuidado.” A autocoleta tem se mostrado eficaz para ampliar a cobertura do exame preventivo, especialmente entre mulheres com dificuldades de acesso ao sistema de saúde. O Projeto Marco também utiliza tecnologias portáteis para diagnóstico imediato, garantindo agilidade e conforto no atendimento. As inscrições devem ser feitas por meio do formulário online disponível neste link. As vagas são limitadas. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Aumento no número de transplantes de órgãos leva esperança a pacientes do DF
Quando o telefone tocou pela oitava vez, Ingrid do Carmo, 32 anos, ainda não tinha certeza, mas a sua vida mudaria a partir dali. Um novo fígado chegava. Era o órgão que diminuiria o mal-estar e as limitações, permitindo que o mundo voltasse a ser grande. “Foi um misto de alívio, medo e gratidão”, conta. “Hoje, vivo uma outra fase. Consigo pensar em fazer uma viagem, voltar a estudar, trabalhar”. Ingrid do Carmo (D) fez um transplante em dezembro do ano passado: “Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada” | Foto: Acervo pessoal Em 2021, Ingrid foi diagnosticada com hepatite autoimune e iniciou o tratamento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Depois de dois anos, a terapia deixou de ser eficaz. “Passei a me sentir muito mal, não conseguia mais trabalhar, então fui encaminhada ao ICTDF [Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal]”, lembra. “Logo na primeira consulta, os médicos confirmaram que eu precisava de um transplante com urgência. Foi um choque”. O transplante veio no final de dezembro de 2024, e o passado foi virando o que deveria ser: memória e não presença. “Todos os dias eu vomitava”, relata Ingrid. “Vivia enjoada, sempre amarela, sempre mal. Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada. São pessoas iluminadas”. Transplantes no DF [LEIA_TAMBEM]De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 424 transplantes, um aumento de quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os procedimentos envolvem órgãos e tecidos - rim, fígado, coração, córneas, pele e medula óssea -, sendo executados em unidades como o Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o ICTDF - este por meio de contrato com a pasta. A rede pública de saúde da capital vem se destacando - e com exclusividades no DF. O transplante de pele, por exemplo, é feito apenas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já o de medula óssea pediátrico autólogo - no qual são utilizadas células-tronco do próprio paciente - é disponibilizado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Doação No âmbito do DF, a coordenação dessas atividades é feita pela Central Estadual de Transplantes (CET-DF). Sua atuação abrange tanto a rede pública quanto a particular. Entre as responsabilidades do setor, estão gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, recebimento das notificações de morte encefálica, promoção da organização logística da doação e captação estadual e/ou interestadual, bem como a distribuição dos órgãos e/ou tecidos removidos na capital federal. “Falta cultura de doação. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida” Isabela Rodrigues, chefe do Banco de Órgãos do DF Nesse lado do processo, há um intenso e sensível trabalho, principalmente das equipes responsáveis pela captação dos órgãos. “O momento mais difícil é a entrevista com a família que perdeu alguém”, explica a chefe do Banco de Órgãos do DF, Isabela Rodrigues. “É um instante de luto, de dor profunda. É preciso equilibrar o que deve ser feito, que é esclarecer a importância da doação, e a sensibilidade para não desrespeitar quem está sofrendo”. Apesar da distância ética que impede o contato direto com os receptores, alguns pacientes transplantados procuram a equipe para agradecer. “De vez em quando aparece alguém dizendo que só teve uma chance de viver melhor por causa daquela doação - é emocionante”, conta Isabela. Especialistas e pacientes, contudo, defendem que o sistema de transplantes precisa de consciência coletiva. “Falta cultura de doação”, lembra a gestora. “Às vezes, a pessoa queria doar, mas a família não autoriza porque nunca conversou a respeito. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Residentes dos programas em área profissional da saúde participam de acolhimento
Nesta sexta-feira (28), o auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs) recebeu mais de 400 residentes das áreas uni e multiprofissional para acolhimento. O evento contou com representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, (SESDF), da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESPDF), do Hospital Universitário de Brasília (HUB), além de coordenadores, preceptores e egressos do programa. A última seleção ofertou 435 vagas, divididas em 20 programas de residência que contemplam 12 categorias profissionais diferentes. Todos os programas funcionam em diferentes cenários de prática do SUS, englobando hospitais e toda a atenção primária do DF. Atualmente, são mais de 600 residentes, em 21 programas. No evento, os novos residentes receberam orientações e dicas para enfrentar os desafios da nova jornada | Foto: Divulgação/Fepecs Durante a solenidade de abertura, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, destacou os desafios que os novos residentes vão enfrentar. “Vocês vão percorrer todos esses cenários e em cada um deles vão se deparar com um novo desafio, seja uma demanda espontânea de porta, sejam demandas programadas. Mas o que a gente espera é que vocês aproveitem ao máximo os ensinamentos, as informações e o convívio com os preceptores”, destacou. A coordenadora de pós-graduação lato sensu e extensão da ESPDF, Vanessa Dalva Guimarães Campos, ressaltou o processo seletivo disputado pelo qual eles foram submetidos para ingressar nos programas. “Durante esse processo, vocês vão ter que se entregar e desenvolver habilidades e competências para lidar com todas as situações difíceis do nosso sistema de saúde. Mas ao terminar, vocês serão profissionais diferenciados, com o padrão ouro de formação para o profissional de saúde”, afirmou. A egressa do programa Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde, Beatriz Vieira do Nascimento, definiu a jornada como “desafiadora”. Ela destacou a intensidade dos momentos vividos e incentivou os novos residentes a aproveitar a oportunidade como um momento para crescimento pessoal e profissional. Durante o encontro, os residentes também foram orientados sobre os locais onde vão atuar e acompanharam a mesa redonda “Funcionamentos das Residências e Suporte aos Residentes”. Além disso, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) realizou apresentação com a temática “Acolher para cuidar”, visando promover atividades direcionadas à saúde mental dos residentes. Sobre os programas Com carga horária de 60h semanais, sendo 48h de prática e 12h de teoria, a especialização visa capacitar os profissionais e é reconhecida como uma formação de padrão ouro. Os residentes atuam nos cenários da rede da SESDF, incluindo hospitais e atenção primária, e contemplam cenários de práticas relevantes, que incluem a vivência diversificada com vários pontos de atenção da rede e desenvolvimento das atividades em cenários que integrem as ações de ensino-serviço-comunidade. *Com informações da Fepecs
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Secretaria de Saúde e HUB firmam novo convênio para ampliar atendimento à população
Assegurando a continuidade e a expansão dos serviços oferecidos à população, a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) da Universidade de Brasília (UnB), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), firmaram um novo convênio para integrar o HUB à Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Distrito Federal. Para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF, o acordo representa a ampliação dos serviços, com a definição de metas quantitativas e qualitativas relacionadas à assistência à saúde, gestão, ensino, pesquisa e avaliação. A parceria, formalizada no final de 2024, tem um orçamento previsto de R$ 9,4 milhões e prazo de vigência de cinco anos. Após contrato firmado com a SES-DF, o HUB passa a integrar a Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Nesta segunda-feira (6), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, recebeu a nova superintendente do HUB, Maria de Fátima Sousa, e destacou a importância do hospital universitário dentro da rede de saúde do DF. “Essa parceria é fundamental para a SES-DF e para a população, pois materializa a integração entre os hospitais universitários e o SUS, além de ampliar o acesso dos usuários”, afirmou. De acordo com a gestora, as metas e os indicadores foram revisados para fortalecer a capacidade de atendimento do SUS, que registra demanda crescente, e para reduzir o tempo de espera em diversas áreas. “O novo convênio amplia os serviços oncológicos de quimioterapia, radioterapia e cirurgias; aumenta o número de leitos de UTI coronariana; e expande o acesso a ginecologia, obstetrícia e outras especialidades de saúde já disponibilizadas pelo hospital universitário para pacientes do DF”, detalhou. A composição orçamentária do contrato considerou as despesas relacionadas ao Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS), uma ferramenta criada pelo Ministério da Saúde para padronizar e estruturar o processo de apuração e gestão de custos no âmbito do SUS. Parceria O último contrato entre o HUB e a SES-DF tinha o valor de R$ 8,3 milhões e era baseado na média de faturamento dos serviços de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC), além de incentivos estabelecidos por portarias do Ministério da Saúde. A inclusão do ApuraSUS no novo convênio, assinado em novembro do ano passado, é considerada um avanço. O HUB é uma unidade hospitalar de alta complexidade e integra a rede de 45 hospitais universitários administrados pela Ebserh. Reconhecido como um centro de excelência em formação de recursos humanos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, o hospital conta com um parque tecnológico de ponta. A unidade hospitalar faz parte da RAS do DF e atende pacientes da rede pública em diversas especialidades. O Complexo Regulador do Distrito Federal é o responsável por organizar o acesso dos pacientes aos atendimentos realizados no HUB. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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