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Após três dias, combatentes controlam incêndio no Parque Nacional de Brasília

A operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama conseguiu controlar, na madrugada desta terça-feira (17), as chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília. Desde domingo (15), os combatentes atuavam em terra e pelo ar para impedir o avanço do fogo. As chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília foram controladas na madrugada desta terça-feira (17) por meio da operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Neste momento, mais de 500 bombeiros, agentes e brigadistas ambientais trabalham no resfriamento das áreas queimadas. O objetivo é evitar novos focos de incêndio. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância. A nossa preocupação é ao longo do dia, com o aumento da temperatura e queda da umidade, que esses focos possam se propagar novamente”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal. A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime De acordo com o CBMDF, o fogo está confinado, mas há focos quentes dentro da mata de galeria do Córrego Bananal. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 2,4 mil hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime. “Isso está sendo conduzido pelo nosso secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Há uma colaboração entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do DF, inclusive na possibilidade de uso de equipamentos, de troca de informações, para que a gente chegue à materialidade e autoria desse crime”, explica. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio. “Essa é a nossa obrigação. Uma vez que for constatado que de fato houve crime, com a investigação da polícia, nós vamos encaminhar ao Ministério Público da União, por meio da AGU, para que seja um ato judicializado. O nosso objetivo é conscientizar e chamar atenção para a população evitar esse tipo de situação, principalmente nessa época do ano”, declara Mauro Pires. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes Para reforçar o trabalho das equipes em solo, o Corpo de Bombeiros escalou um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate a incêndio – para sobrevoarem a área e auxiliarem no combate à queimada. Quatro militares foram deslocados para o lançamento de água na linha de fogo. Cada aeronave tem capacidade para lançar três mil litros por viagem. Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. Conhecido popularmente como Água Mineral, o espaço conta com uma área de 42 mil hectares que abrange a DF-003 (Epia), a DF- 001 (EPCT), a DF-097 (Epac), o Setor de Oficinas Norte (SOFN) e a Granja do Torto. Força-tarefa Uma força-tarefa foi criada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas ao episódio. A decisão foi tomada após reunião, na segunda, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de órgãos de segurança e meio ambiente. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio Na ocasião, também foi decidido que os bombeiros do DF que estão deslocados para outras unidades da Federação retornarão imediatamente para reforçar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ao todo, o contingente do GDF empenhado para combater as chamas é de 1,5 mil pessoas, entre Brasília Ambiental, Sema e demais pastas. Cadê a chuva? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta terça-feira (17), o DF bateu a marca de 147 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e o clima seco. GDF em ação No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. A preocupação com os incêndios florestais — e suas consequências à população —, é anterior à criação do grupo de trabalho. Em abril, o governador decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. A prevenção às queimadas teve início nos primeiros meses do ano, bem antes do período da seca, por meio da Operação Verde Vivo — coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) desde 1999. Em um primeiro momento, as equipes fazem um trabalho de orientação. Depois, em uma fase iniciada em junho, há a intensificação dos trabalhos de combate, com apoio de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. Também houve a convocação de 150 brigadistas pelo Brasília Ambiental. O principal apoio, contudo, precisa vir dos moradores. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp.

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Blitz promove educação contra incêndios florestais

Ano após ano, o número de queimadas dispara no Distrito Federal a partir de junho, época em que começa a estiagem. O tempo frio e a baixa umidade do ar favorecem os incêndios florestais. Maus hábitos da população também ajudam no aumento das queimadas. A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) promoveu uma blitz educativa de prevenção aos incêndios nesta quinta-feira (6). O alerta era dado aos motoristas que trafegavam na BR-020, próximo à Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. A ação contou com a participação de diversos órgãos que lidam com o fogo no dia a dia, como Corpo de Bombeiros, Brasília Ambiental, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ICMBio. Vinte alunos da Escola Classe I da cidade atuaram como multiplicadores da ação. Motoristas que passavam pela BR-020 foram orientados na prevenção a incêndios florestais | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “É um período de seca, o mato está alto e uma ponta de cigarro jogada pela janela é capaz de fazer um estrago significativo. Então temos que ter esse cuidado para minimizar os incêndios florestais”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Juntamos todos esses órgãos, numa ação de governo não só distrital, mas federal para um trabalho de conscientização”, explicou. Dezenas de carros foram parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os motoristas receberam informações sobre a proibição e os perigos da queima de lixo e resto de poda, apontados pelos órgãos como as principais causas de incêndio na capital. A revista Almanaque do Fogo, que trata da prevenção e combate às queimadas, também foi entregue aos condutores. A enfermeira Nayane Thais chama a atenção para problemas respiratórios em crianças que costumam aumentar nesta época do ano Moradora de Planaltina, a enfermeira Nayane Thais, 36, foi parada e recebeu explicações sobre o tema. “A gente vê as pessoas juntando lixo e folhas secas para queimar. E isso prejudica a gente mesmo. Por exemplo, a respiração das crianças fica muito ruim nessa época”, apontou. Vestidos de lobo-guará [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Umas das idealizadoras da proposta, a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF), Carolina Schubart, frisou que a ideia vem sendo bem recebida pela população. “Estamos já na quinta blitz realizada este ano, levando sempre os estudantes para falar com os motoristas. Além da participação dos agentes ambientais que são os que lidam diretamente no combate ao fogo” , citou. Para os alunos de Planaltina, que usavam máscaras de lobo-guará, a satisfação era grande em poder passar adiante a aula de cidadania aprendida, ao lado dos técnicos ambientais. “Nos sentimos importantes por estar fazendo algo pelo nosso mundo. Com esse tanto de incêndios, como vamos viver sem as nossas árvores?”, perguntou Maria Eduarda Santos, 11. Lara Rodrigues e Maria Eduarda Santos elogiaram a iniciativa de conscientizar a população “O incêndio prejudica bastante não só as pessoas, como os animais e as florestas. É legal poder ajudar a sociedade a proteger a natureza” , concluiu Lara Rodrigues, 10.  

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Reunião debate estratégias de prevenção e combate a incêndios florestais

Nove órgãos que integram o Plano de Prevenção e de Combate aos Incêndios Florestais no DF (Ppcif) estiveram reunidos nesta sexta-feira (3) para consolidar as ações que serão executadas pelo programa em 2023. Estiveram presentes representantes do Brasília Ambiental, ICMbio, Jardim Botânico de Brasília, Jardim Zoológico, Aeronáutica, IBGE, Corpo Militar de Bombeiros do DF e Ibama. Entre as metas estabelecidas no encontro, serão reforçados treinamentos como o de resgate da fauna nos incêndios florestais | Foto: Divulgação / Sema-DF De acordo com a coordenadora técnica do Ppcif na Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Carolina Schubart, este ano serão reforçados os treinamentos, como o de resgate da fauna nos incêndios florestais, que será promovido pelo Zoológico de Brasília. Na ocasião, foi aprovado um protocolo específico para esse trabalho. “Outra meta será a realização de visitas às propriedades rurais em áreas de influência de unidades de conservação, para passar informações de prevenção ao fogo. Para isso, vamos articular as ações com a Secretaria de Agricultura e a Emater”, adiantou Carolina Schubart. De acordo com o calendário anual do Ppcif, nos próximos dias o governo assinará o decreto que estabelece Estado de Emergência Ambiental no DF. Isso permite agilizar as ações de prevenção e combate aos incêndios. A medida é válida até novembro e possibilita, entre outras iniciativas, a contratação de brigadistas, além de facilitar a compra de equipamentos pelo Ibram. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ficou acertado na reunião a realização de blitzes educativas entre os meses de abril e julho. A iniciativa envolve os órgãos do Ppcif e ocorre próximo a unidades de conservação mais vulneráveis aos incêndios, como a Estação Ecológica de Águas Emendadas e o Jardim Botânico. Este ano, o Ppcif também programou rondas integradas nos locais mais críticos. Outra iniciativa será o aprimoramento do trabalho de perícia em áreas afetadas pelo fogo, com o apoio do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Ibama e do Instituto Chico Mendes (ICMbio). *Com informações da Sema

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Zoo treina especialistas em resgate de animais em incêndios florestais

Profissionais que atuam na identificação, contenção e manejo de mamíferos, aves e répteis, além dos cuidados e primeiros socorros a animais feridos, participam do Curso de Resgate de Fauna em Incêndio Florestal, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente, no âmbito do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF). O evento, que teve início terça-feira (8), ocorre até quinta-feira (10), das 8h30 às 17h, na Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), com 20 horas de duração, entre aulas teóricas e práticas. O Curso de Resgate de Fauna em Incêndio Florestal, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente, ocorre até quinta (10) | Fotos: Arquivo/Sema [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os temas abordados no curso estão Identificação, contenção e manejo de aves e de mamíferos do Cerrado; Resgate, contenção e manejo de repteis e de artrópodes; Manejo e cuidados com animais feridos; Primeiros socorros, e Veterinária. A formação é voltada a brigadistas e servidores do Instituto Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jardim Botânico de Brasília (JBB), Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Entre os temas abordados no curso estão ‘Identificação, contenção e manejo de aves e de mamíferos do Cerrado’ e ‘Primeiros socorros’ A coordenadora técnica do PPCIF, Carolina Schubart, explica que a ação é de grande importância para a capacitação e integração das instituições. “Principalmente dos brigadistas florestais que trabalham em campo, que, assim que forem bem treinados, podem ajudar a salvar a vida dos animais feridos durante os incêndios, com um resgate realizado de forma mais segura, tanto para eles como para os animais”, ressalta. A brigadista florestal Amanda Victoria Marques Rodrigues, do Brasília Ambiental, avalia que o curso está sendo bastante útil no dia a dia da profissão. “Acredito que o brigadista florestal é o primeiro que tem contato com o animal que que está machucado. Então, é importante aprender a como proceder com o resgate”, afirma. A cabo do CBMDF Naiara Rayane de Sá de Oliveira também destacou a importância do curso: “Todas as informações que a gente recebe aqui são essenciais, já que muitas vezes, nos incêndios florestais, encontramos animais feridos que podem ser resgatados e melhor atendidos.” A médica veterinária e diretora de Aves do Zoológico de Brasília, Ana Cristina de Castro, explica que é importante saber como manejar os animais feridos com mais segurança no momento do resgate. “Tanto para ele, quanto para os profissionais que atuam na ocorrência. A dica é estar atento à individualidade e à fragilidade da espécie e ao modo correto de fazer as contenções”, alerta. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF

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