Resultados do Produto Interno Bruto da Ride-DF apontam crescimento da economia da região
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta, nesta sexta-feira (19), os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). A análise aponta que o PIB da Ride-DF passou de R$ 378,1 bilhões, em 2022, para R$ 416,6 bilhões em 2023. O Distrito Federal segue mantendo o maior PIB per capita entre as unidades da federação. PIB da Ride-DF passou de R$ 378,1 bilhões, em 2022, para R$ 416,6 bilhões em 2023 | Foto: Divulgação/IPEDF O cálculo do PIB deriva de um projeto conjunto entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e órgãos estaduais de estatística, inclusive o IPEDF, que representa o Distrito Federal. Atualmente, os órgãos trabalham na atualização do Sistema de Contas Nacionais, com a mudança do ano-base para 2021. Em função desse processo de transição metodológica, a divulgação do PIB municipal referente ao ano de 2022 não foi realizada. A Ride-DF é composta pelo Distrito Federal e por 33 municípios, dos quais 29 pertencem ao estado de Goiás e quatro a Minas Gerais. Em termos de composição do PIB da RIDE-DF, o Distrito Federal aumentou sua participação na região, passando de 87% para 87,8% do PIB total entre 2022 e 2023. Em contrapartida, a participação dos municípios goianos recuou de 11,2% para 10,4%, enquanto os municípios mineiros mantiveram participação de 1,9%. [LEIA_TAMBEM]No ranking das maiores economias da região, excluindo a capital federal, destacam-se os municípios de Luziânia (GO), Cristalina (GO), Unaí (MG), Formosa (GO), Valparaíso de Goiás (GO) e Águas Lindas de Goiás (GO). No extremo oposto, foram identificados os municípios de Mimoso de Goiás, Vila Boa, Alvorada do Norte, Simolândia e Flores de Goiás. O Distrito Federal mantém o maior PIB per capita entre as unidades da federação, atingindo a marca de R$ 129.790,44 em 2023. Quando o peso econômico de Brasília é incluído no cálculo regional, o PIB per capita da Ride-DF foi de R$ 84.333,06, em 2022, e de R$ 92.906,71, em 2023. Excluindo o Distrito Federal da análise, o PIB per capita da Ride subiu de R$ 29.578,56 para R$ 30.559,97 no mesmo período analisado. Considerando a variação real do PIB entre os anos de 2022 e 2023, os municípios que apresentaram maior crescimento foram Arinos (46,3%), Cabeceira Grande (37,0%) e Alexânia (26,7%). Em contrapartida, os municípios de Mimoso de Goiás, Barro Alto e Água Fria de Goiás registraram taxas de variação negativas no período. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Pesquisa vai traçar panorama da violência contra a mulher no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) inicia, nesta segunda-feira (3), a pesquisa inédita Panorama da Violência contra a Mulher no Distrito Federal, que vai mapear o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica na capital. O objetivo é subsidiar ações e políticas públicas voltadas à proteção da vida e à segurança das mulheres. A coleta de dados será realizada até 11 de novembro. O levantamento é conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com a Vice-Governadoria e com a Secretaria da Mulher (SMDF). A pesquisa vai ouvir cinco mil pessoas — homens e mulheres — presencialmente, em todas as 35 regiões administrativas do DF. Além de traçar o perfil das mulheres vítimas de violência doméstica, o estudo vai investigar o contexto em que essas situações ocorrem: a presença de testemunhas, a autonomia financeira, as vulnerabilidades relacionadas às condições de trabalho, à rede de apoio e à presença de filhos. Também será analisado o grau de concordância da população com políticas públicas voltadas à proteção das vítimas e à promoção da equidade de gênero de forma mais ampla. Levantamento vai traçar o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica no Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Essa pesquisa representa um avanço importante no enfrentamento à violência de gênero em nossa capital. Ao detalhar o perfil sociodemográfico das vítimas, estabelecemos um alicerce sólido para a formulação de políticas públicas mais eficazes, visando assegurar a vida e a segurança das mulheres no Distrito Federal. Nosso compromisso é transformar nossa cidade no melhor lugar para nascer menina e crescer mulher”, afirma a vice-governadora, Celina Leão. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que “compreender as múltiplas faces da violência é fundamental para enfrentá-la de forma eficaz. Esse estudo vai nos permitir enxergar a realidade das mulheres do Distrito Federal com mais profundidade, entender suas necessidades e fortalecer as políticas públicas que salvam vidas. A pesquisa é mais um passo do GDF no compromisso de proteger, acolher e garantir direitos às mulheres”. [LEIA_TAMBEM]O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, reforça o papel estratégico do instituto: “Ao colocar esta pesquisa em campo, o IPEDF reafirma seu compromisso em fornecer inteligência de dados para orientar decisões públicas estratégicas. Com um diagnóstico sólido da violência contra a mulher no DF, o governo fortalece sua capacidade de responder com agilidade e responsabilidade, transformando conhecimento em ação concreta para proteger vidas”. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF (Dipos), Marcela Machado, “ao ouvir mulheres e homens em todas as regiões do DF, buscamos compreender as múltiplas dimensões que atravessam a violência de gênero, desde a autonomia econômica até a rede de apoio disponível. Produzir dados de qualidade é garantir que nenhuma decisão sobre políticas para as mulheres seja baseada em suposições, mas em evidências concretas que respeitam a vida e a realidade de quem enfrenta a violência no cotidiano”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Boletim mostra panorama otimista da economia do DF no 1º semestre
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou, nesta quinta-feira (30), o Boletim de Conjuntura Econômica do DF, que traz uma síntese dos principais indicadores do primeiro semestre de 2025. O estudo aponta para um cenário otimista, marcado pela retomada do crescimento nos setores de comércio e serviços. De acordo com o boletim, o volume de vendas do comércio varejista aumentou 1,5%, enquanto o setor de serviços registrou expansão de 6,3% entre o segundo e o primeiro trimestre do ano. No comércio exterior, as exportações e importações do Distrito Federal cresceram 10,6% e 2,4%, respectivamente, no mesmo período. A inflação acumulada no segundo trimestre foi de 0,98%, influenciada principalmente pelos reajustes nas tarifas de água, esgoto, energia elétrica e nos planos de saúde. A taxa básica de juros (Selic) encerrou o trimestre em 15% ao ano, refletindo a preocupação com as incertezas externas e com a inflação nacional ainda acima do centro da meta. O Boletim de Conjuntura Econômica do DF apresentou uma síntese dos principais indicadores do primeiro semestre de 2025 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Apesar do aumento da inadimplência das famílias, houve recuo na taxa de desemprego e elevação da participação no mercado de trabalho, indicando melhora nas condições de emprego no Distrito Federal. No cenário internacional, os índices de preços das commodities apresentaram queda, a moeda nacional teve leve valorização frente ao dólar americano e as projeções de crescimento global foram revistas para 3,0%, em um contexto de políticas econômicas influenciadas por fatores geopolíticos e pelas dinâmicas do comércio internacional. "Mesmo com o cenário inflacionário e a elevação dos juros, os setores econômicos estão apresentando resultados positivos, alinhados com o cenário nacional, com destaque para os setores de serviços e de exportações" Adrielli Dias, coordenadora de Análise Econômica do IPEDF No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) acumulou crescimento de 3,2% nos últimos quatro trimestres, impulsionado pelos setores de agropecuária, indústria e serviços. O mercado de trabalho também apresentou avanços: a taxa de participação na força de trabalho atingiu 62,4%, e o desemprego caiu para 5,8%, uma redução de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. No setor formal, houve criação líquida de postos de trabalho, reforçando o cenário de recuperação. De forma geral, o primeiro semestre de 2025 evidencia a retomada do crescimento de setores-chave da economia distrital, especialmente pela reversão das quedas anteriormente observadas no comércio e nos serviços. A boa safra de grãos também contribuiu para o otimismo do cenário econômico, com forte presença na pauta de exportações do trimestre. [LEIA_TAMBEM]Para a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica do IPEDF, Francisca Lucena, o estudo ajuda a entender os desafios econômicos da capital: “O Boletim de Conjuntura Econômica faz parte dos objetivos do IPEDF de fornecer informações claras e objetivas para a tomada de decisões. Esse estudo permite analisar as tendências da economia, contribuindo para entender e responder aos desafios econômicos com agilidade”. Já a coordenadora de Análise Econômica do Instituto, Adrielli Dias, destacou que, apesar do contexto desafiador no DF, os principais setores da economia local tiveram bons resultados. “Os indicadores econômicos do DF no primeiro semestre do ano apontam para uma economia resiliente. Mesmo com o cenário inflacionário e a elevação dos juros, os setores econômicos estão apresentando resultados positivos, alinhados com o cenário nacional, com destaque para os setores de serviços e de exportações”, afirmou. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Pesquisa busca conhecer perfil dos protetores de animais no Distrito Federal
A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), lança nesta quarta-feira (1º) o Formulário de Protetores de Animais. A ferramenta online tem o objetivo de identificar voluntários e entidades que acolhem cães e gatos no DF e no Entorno, subsidiando a pasta na implementação de ações mais eficientes de proteção animal. Questionário online vai identificar voluntários e entidades que acolhem cães e gatos no DF e no Entorno | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O questionário reúne informações como número de animais acolhidos, local de acolhimento, recursos utilizados e principais desafios enfrentados pelos protetores. Os dados coletados vão auxiliar a secretaria no planejamento de políticas públicas voltadas ao cuidado, à assistência e à proteção dos animais. “Conhecer quem cuida de cães e gatos na nossa capital, como cuida e, principalmente, quais as principais dificuldades que enfrenta, é essencial para que possamos direcionar nossas ações e fazer com que o Estado seja mais efetivo. Esse cadastro vai nos dar base para apoiar protetores, aprimorar nossas políticas públicas e conceder benefícios”, explica o secretário de Proteção Animal, Cristiano Cunha. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, frisou que “o papel do Instituto é auxiliar as ações da Sepan para que esse cadastro inédito seja acessado, criando um novo mecanismo que visa mapear quem são as pessoas e entidades que defendem e cuidam dos animais”. [LEIA_TAMBEM]A participação expressiva dos protetores é fundamental para que os dados coletados permitam mapear os problemas enfrentados, além de dimensionar quem são e onde estão os voluntários e as entidades que acolhem e cuidam de cães e gatos no Distrito Federal e Entorno. O formulário pode ser preenchido de 1º a 31 de outubro e estará disponível no site da Sepan a partir desta quarta. *Com informações da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF)
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