GDF intensifica ações contra abandono escolar e para melhora no desempenho
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) está implementando uma série de medidas para aprimorar a aprendizagem e reduzir a defasagem no ensino médio. A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da pasta, Francis Ferreira, ressaltou que a qualidade da educação no DF tem sido prejudicada por altas taxas de abandono e reprovação, impactando diretamente as notas finais do estado nas avaliações. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação” Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação “Estamos enfrentando um desafio significativo com o fluxo escolar. As taxas de abandono e reprovação são preocupantes e afetam diretamente o desempenho geral nas avaliações,” afirmou Francis. Para contornar esses desafios, a SEEDF tem adotado diversas estratégias, como a intensificação da busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, a implementação de programas de recuperação e reintegração escolar e o fortalecimento de iniciativas voltadas para a permanência dos estudantes em sala de aula, como o programa Pé de Meia. A secretaria tem intensificado a busca ativa de alunos que abandonaram os estudos, por meio de programas específicos de recuperação e reintegração escolar. “É crucial que identifiquemos e resgatemos os estudantes que se afastaram da escola. Estamos trabalhando para trazê-los de volta e garantir que recebam o suporte necessário para concluir sua educação”, ressaltou a subsecretária. A subsecretária Francis Ferreira destaca a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido | Foto: André Amendoeira/SEEDF O fator socioeconômico também influencia diretamente o desempenho dos estudantes. Muitos jovens, preocupados com a inserção no mercado de trabalho, optam por escolas com carga horária reduzida, o que muitas vezes dificulta a conclusão do ensino médio, pois eles precisam trabalhar. Entre as principais ações, a secretaria reforça o programa Pé de Meia, que vincula a concessão de benefícios sociais à regularidade na frequência escolar. Este programa tem como objetivo proporcionar suporte financeiro para que os estudantes possam continuar frequentando a escola, mesmo enquanto auxiliam no sustento de suas famílias. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que “o programa Pé de Meia é uma forma de garantir que o estudante, apesar das dificuldades financeiras, possa manter-se na escola e, consequentemente, melhorar seu desempenho acadêmico”. A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa na quarta-feira (14), na divulgação dos resultados do Ideb 2023. Sistema Permanente de Avaliação Outra inovação importante é a implementação do Sistema Permanente de Avaliação, recentemente instituído por decreto, que permitirá a realização de avaliações contínuas. Segundo Francis Ferreira, a expectativa é criar uma cultura de avaliação mais robusta, semelhante à de outros estados, o que deve melhorar os resultados futuros. A subsecretária destacou ainda a importância de conscientizar os alunos sobre as avaliações, para que elas reflitam de forma mais precisa o aprendizado adquirido. Ferreira também mencionou que, apesar da leve queda no desempenho atual, a SEEDF está ajustando suas ações, com foco em alfabetização, formação de professores e outras áreas essenciais. “Acreditamos que até 2027, teremos um cenário mais positivo para a educação pública no DF”, concluiu. *Com informações da SEEDF
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Rede pública do DF melhora desempenho no Ideb
A rede pública do Distrito Federal apresentou crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019 para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, em comparação ao anterior, de 2017. O destaque foi para o Ensino Médio que passou de 3,4 para 4,0 no indicador que faz um diagnóstico da qualidade da educação pública e privada no país. Os estudantes desta etapa melhoraram o desempenho nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Em Língua Portuguesa, a proficiência saltou de 261,77 para 279,05. Em Matemática, a nota passou de 263,71 para 276,57. “Estamos avançando e o Ideb mostra isso. Houve crescimento em todas as etapas, principalmente no Ensino Médio, há anos estagnado. O resultado se deve às políticas públicas que estão sendo promovidas”, avalia o secretário de Educação do DF, Leandro Cruz. Ele lembra que, no caso desta etapa, houve um empenho muito grande da Secretaria de Educação e dos gestores escolares em aumentar a participação dos estudantes nas provas do Saeb. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Educação ressaltou que o esforço neste sentido aumentou muito o engajamento e, portanto, com um número maior de jovens realizando as provas, houve um quadro mais fidedigno sobre o desempenho. “A expectativa é que o Novo Ensino Médio, em fase de implementação, melhore ainda mais os níveis dos resultados nas próximas edições”, completou. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o Ideb passou de 6,0 para 6,1. Nos anos finais, pulou de 4,3 para 4,6. Quanto às proficiências, houve melhoria no desempenho em Língua Portuguesa para os anos iniciais e estabilidade para os anos finais. Em Matemática, a nota aumentou para ambos. Para o secretário-executivo, professor Fábio Sousa, o resultado obtido pela rede pública de ensino do DF no Ideb 2019 comprova o profissionalismo e a competência dos professores da SEEDF. “As notas alcançadas pelos nossos estudantes são o retrato do trabalho desempenhado pelos profissionais da Educação”, afirma. “A Educação Pública de qualidade é realidade pela dedicação e comprometimento de cada um deles”, complementa Fábio Souza. Diagnóstico O Ideb é composto pelos resultados das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pelos dados de aprovação, reprovação e abandono aferidos no Censo Escolar. São divulgados apenas os resultados das escolas que registraram, no mínimo, dez estudantes presentes às provas do Saeb por ano/série e que, concomitantemente, tenham participação de pelo menos 80% dos matriculados realizando os exames. Fizeram as provas de Língua Portuguesa e de Matemática de forma censitária estudantes do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede pública. A rede privada é avaliada por amostragem. * Com informações da Secretaria de Educação
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GDF entrega mais de 200 mil livros complementares
Materiais servem a alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Mais de 200 mil livros complementares de português e matemática são distribuídos em escolas públicas da capital. Este é o resultado de R$ 21,445 milhões investidos pelo Governo do Distrito Federal em um contrato com a editora Moderna. Todas as coordenações regionais de ensino foram contempladas e os materiais são direcionados a 170 unidades que integram o programa Escola que Queremos (saiba mais no vídeo e na tabela abaixo). Os materiais servem a alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Os livros têm o selo do projeto Aprova Brasil, com conteúdos complementares voltados a exames nacionais, estaduais e municipais. Naqueles de Língua Portuguesa, o conteúdo foca em desenvolvimento e fluência de leitura, com objetivo na melhoria da capacidade de compreensão de texto. Já a disciplina Matemática concentra cálculos e resoluções de situações-problema. Assista ao vídeo: “Esses livros foram adquiridos por licitação, conforme suas especificidades. Estamos estabelecendo um conteúdo formativo diferenciado para as unidades que integram o Escolas que Queremos, que têm desempenho abaixo do esperado, com altos índices de reprovação e abandono escolar”, explica o secretário de Educação, João Pedro Ferraz. De acordo com ele, trata-se de investimento no futuro dos meninos e meninas da capital, como estratégia para superar os problemas identificados. O contrato com a editora tem vigência de um ano e prevê obras atualizadas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e alinhadas ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O contrato foi assinado na quinta-feira (5) e publicado no Diário Oficial do DF desta terça-feira (10). Subsecretário de Educação Básica, Helber Vieira conta que os livros vêm para aprimorar aprendizagens. “Livros regulares didáticos são fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Temos enfrentado problemas com isso e continuamos tentando atender a todos, então essa remessa é complementar. A aquisição do material complementar refletirá na ampliação da garantia ao direito à educação e para aperfeiçoar os índices do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] dessas escolas”, aponta. Melhorar leitura, escrita e aprendizado No Caic Professor Walter José de Moura de Taguatinga, 1.888 livros foram recebidos nesta terça-feira (10). Eles devem ser utilizados no principal projeto da escola, que tem 85 turmas e cerca de 1,5 mil alunos até o 5º ano do Ensino Fundamental. Supervisora pedagógica, Mariana Bastos de Aguiar conta que as 39 caixas entregues vão fazer parte da rotina dos alunos. “Temos buscado valorizar a questão da leitura na escola. Esse ano, nosso carro-chefe é incentivar o prazer de ler e aprender. Com acesso a esses livros, a criança vai poder ler, ouvir, encantar-se com a história, resolver problemas e conseguir melhorar seu nível de leitura, escrita e aprendizado”, diz. As obras vão ser agregadas às caixas de leitura que cada turma tem. O caminhão carregado de livros também estacionou no pátio da Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia nesta terça. Das 14 do DF, ela foi a maior contemplada. A previsão é que 31 mil obras sejam distribuídas a 30 escolas até o fim desta semana. “Qualquer recurso didático a mais recebido é oportunidade a mais que o estudante tem de ter visão diferente de um mesmo conteúdo”, valoriza o coordenador Marcos Antônio de Sousa. Ele aproveita para citar a máxima sobre a prática que leva à perfeição. “A gente tenta, cada vez mais, trabalhar de forma integrada. Aula discursiva do professor associada ao livro didático e complementada pelo livro paradidático para levar a uma formação integral, visão abrangente e maior possibilidade de aprendizado”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Escolas que Queremos Programa estratégico da Secretaria de Educação, o Escolas que Queremos visa alcançar educação de excelência nas escolas públicas do DF. Ao todo, contempla 190 escolas pela melhorando os índices de aprendizagem, redução as taxas de abandono e reprovação escolar, e valorização dos profissionais da educação. Até 2022, a previsão é que sejam investidos R$ 40 milhões em recursos articulados junto à Secretaria de Economia.
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Escolas do Itapoã, Taguatinga e Núcleo Bandeirante aprovam Gestão Compartilhada
As comunidades escolares do CEF 01 do Núcleo Bandeirante; CED 01, do Itapoã; e do CEF 19 de Taguatinga disseram sim à Gestão Compartilhada, em votação neste sábado (17). No CED 01, de Itapoã, cerca de sete em cada 10 estudantes, professores e pais se mostraram favoráveis ao modelo de gestão: o placar foi de 67% pelo sim e 33% pelo não. A comunidade escolar vinculada ao CEF 19, de Taguatinga, também demonstrou entusiasmo com o novo tipo de administração: 70,79% dos votantes disseram sim, enquanto 29,21% se manifestaram de forma contrária. No Centro de Ensino de Samambaia, o placar foi 58,49% para a não adoção, enquanto 41,38% dos pais, professores, funcionários e alunos optaram para sim. No Gisno, os votos pelo não somaram 57,66%; o sim, 42,33%. Na segunda-feira, ainda haverá conferência do quórum de votantes do segmento pais, responsáveis e estudantes. É necessário que 10% deles tenham participado. No entanto, a lista de pessoas desse segmento aptas a votar não foi feita no modelo para pleito. Se os pais têm mais de um filho na escola, por exemplo, podem ter figurado mais de uma vez na lista, enquanto o correto para aferição do quorum é constar apenas uma vez. Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A votação começou às 8h e terminou às 21h deste sábado (17) e foi tranquila em todos os locais. Em 10/8, a Gestão Compartilhada foi adotada pelo CED Estância III de Planaltina. Ao todo, essas escolas atendem mais de 6 mil estudantes, que irão se unir agora a outros 7 mil, que entraram no programa no primeiro semestre, totalizando mais de 13 mil beneficiados. As votações, que contaram com pais, estudantes, professores e servidores das respectivas unidades escolares, ocorreram de forma tranquila. Boa adesão A Gestão Compartilhada é uma parceria entre as Secretarias de Educação e de Segurança, que busca uma educação de excelência para os estudantes da rede distrital, o enfrentamento à violência no ambiente escolar, a promoção da cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. A parte pedagógica permanece a cargo dos professores, dos diretores e dos orientadores. A segurança, incluindo a entrada e a saída dos estudantes, fica com a Polícia Militar, que também trabalha no dia a dia dos estudantes conceitos de ética e de cidadania, além de promoverem atividades esportivas e musicais no contraturno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e ao ensino médio. No primeiro semestre de 2019, aderiram ao programa o CED 03, de Sobradinho; o CED 308, do Recanto das Emas; o CED 01, da Estrutural; e o CED 07, de Ceilândia, beneficiando 7 mil estudantes. Neste segundo semestre, o CED Estância III, de Planaltina, foi a quinta escola a adotar o modelo. A escolha pelo “sim” aconteceu em 10 de agosto. [Numeralha titulo_grande=”1,5 mil estudantes” texto=”é a quantidade atendida pelo CED Condomínio Estância, criado em 1998″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a escola recebe alunos de 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, que farão parte da Gestão Compartilhada, além de ministrar a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que não integrará o programa. O critério de escolha das escolas tem como parâmetro o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assim como ocorrências criminais nas regiões onde as instituições de ensino estão localizadas. CED 01 do Itapoã Era o antigo Centro de Ensino Fundamental 05 do Paranoá – que, este ano, ganhou um prédio novo e pôde receber mais estudantes. Hoje, a escola conta com 568 alunos dos anos finais do Fundamental e outros 552 do Médio. Após as mudanças na unidade, realizadas em 2019, a direção agora trabalha para construir a nova identidade da unidade, sempre envolvendo estudantes e comunidade escolar, para que haja o sentimento de pertencimento à escola. Votação no CED 01, de Itapoã – Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília CEF 407 de Samambaia Tem a missão de desenvolver um trabalho colaborativo com escuta constante dos envolvidos no processo ensino aprendizagem. Além disso, a unidade busca uma educação que prepare os 961 alunos de anos finais do ensino fundamental para conviver na sociedade de forma harmoniosa. O CEF 407 funciona desde 1989 e foi criado para atender à comunidade de Samambaia que, à época, encontrava-se em ampla expansão populacional. Votação no CEF 407, em Samambaia – Foto: Carlos Oliveira/Secretaria de Educação-DF CEF 19 de Taguatinga Com 658 estudantes do 6º ao 9º ano, o Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ganhou a tipologia em 2013, após a transformação da Escola Classe 40, a fim de atender a demanda da comunidade local. A unidade foi criada para os moradores do setor QNL. O CEF 19 tem uma área de 6 mil m², sendo quase 4 mil m² de área construída. São 15 salas de aula, além de sala de leitura, laboratório de informática, cantina, entre outros espaços comuns. Votação no CEF 19, de Taguatinga – Foto: Luiz Tavares/Ascom/Secretaria de Educação CEF 01 do Núcleo Bandeirante Localizado na Avenida Contorno, no Núcleo Bandeirante, o Centro de Ensino Fundamental 01 atende 931 estudantes dos anos finais desta etapa educacional. A unidade foi criada em 1977. A comunidade escolar conhece a escola pelo apelido de Sapão, pois o prédio foi construído em um terreno bastante úmido, considerado como um brejo, em que havia muitos sapos. O CEF 01 é caracterizado por ser uma escola de qualidade na região, que prima pela organização do ambiente, pela qualidade das aulas e pela preocupação constante em demonstrar a importância dos valores humanos no cotidiano do aluno. Votação no CEF 01, do Núcleo Bandeirante – Foto: Ascom/Secretaria de Educação-DF CED Gisno Criado em 1971, o CED Gisno atende estudantes do Fundamental (anos finais) e Médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno (que não é abrangida pelo Gestão Compartilhada). Localizada na 907 Norte, a unidade, nos últimos anos, passou a receber estudantes de áreas distantes do Plano Piloto. Por isso, não possui uma comunidade escolar definida. A escola conta atualmente com 270 alunos de anos finais do Fundamental e 614 do Médio. Votação no Gisno – Foto: Ascom/Secretaria de Educação-DF * Com informações da Secretaria de Educação
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